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Analise Institucional Completo

O relatório apresenta uma análise institucional do estágio supervisionado em Serviço Social na Universidade Estácio de Sá, destacando a importância da indissociabilidade entre teoria e prática. O CRAS é identificado como a principal porta de entrada para serviços de assistência social, com foco na prevenção de vulnerabilidades e fortalecimento de vínculos familiares. O trabalho do assistente social no CRAS envolve a articulação com programas sociais e a promoção dos direitos dos usuários em situação de vulnerabilidade.

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Pedro Augusto
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Analise Institucional Completo

O relatório apresenta uma análise institucional do estágio supervisionado em Serviço Social na Universidade Estácio de Sá, destacando a importância da indissociabilidade entre teoria e prática. O CRAS é identificado como a principal porta de entrada para serviços de assistência social, com foco na prevenção de vulnerabilidades e fortalecimento de vínculos familiares. O trabalho do assistente social no CRAS envolve a articulação com programas sociais e a promoção dos direitos dos usuários em situação de vulnerabilidade.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL


POLO PRADO/ BELO – HORIZONTE MG

ADRIANA ROSA FONSECA COSTA

RELATÓRIO COM ANÁLISE INSTITUCIONAL

Estágio supervisionado I
BELO HORIZONTE
2022
ADRIANA ROSA FONSECA COSTA

RELATÓRIO COM ANÁLISE INSTITUCIONAL


Estágio supervisionado I

Relatório de análise do curso de


Serviço Social da universidade
Estácio de Sá como requisito
Obrigatório para o cumprimento de
Disciplina Estágio Supervisionado 1 do
Serviço Social.

BELO HORIZONTE

2022
SUMÁRIO

1 – APRESENTAÇÃO

2 - ANÁLISE INSTITUCIONAL - Historico da instituicao.

3 – O SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO


3.1Atuacao do Assistente social no cras
3.1.2 Nome do assistente social e número de CRESS
3.2 tecnicas e instrumentos do trabalho do Assistente Social

4- PERFIL E DIREITOS DA POPULACAO USUARIA

5– DESAFIOS DA INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NO CAMPO DE


ESTÁGIO

6– CONSIDERAÇÕES FINAIS

7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
I-APRESENTAÇÃO

A concepção de estágio proposta pelas DC (ABEPSS, 1996) serve de referência ao


debate na formação profissional e deve fundamentá-lo, sendo um dos princípios desse
processo a necessária indissociabilidade entre supervisão acadêmica e profissional e a
garantia da supervisão sistemática e acadêmica (CRESS, 2008). É recomendado que a
supervisão seja feita por um professor supervisor e pelo profissional de campo, através
da reflexão, do acompanhamento e da sistematização, com base em planos de estágio
elaborados em conjunto entre Unidade de Ensino e Unidade de Campo de Estágio, tendo
como referência a Lei 8662/93 (Lei de Regulamentação da Profissão) e o Código de Ética
do profissional (1993) (ABEPSS, 1997, p. 71)

Essa proposta de estágio tem uma lógica curricular: a superação da fragmentação do


processo de ensino e aprendizagem, de forma a permitir intensa convivência acadêmica
entre professores, alunos e sociedade. Isso constitui, ao mesmo tempo, um desafio
político e uma exigência ética: construir um espaço por excelência para o pensar crítico,
a dúvida, a investigação e a busca de soluções. Para esse ponto, precisa convergir a
análise da indissociabilidade entre supervisão e estágio, formação e exercício
profissional, princípios que norteiam as Diretrizes Curriculares. Dessa forma, no âmbito
técnico-instrumental, os pressupostos teóricos que informam a construção de um dado
projeto de formação profissional não estão dissociados.

As Diretrizes Curriculares da área de Serviço Social (1996) – DC, desenhadas


coletivamente pela categoria profissional no período entre 1994 e 1997, foram
promulgadas pelo MEC em 2002. Na publicação do MEC, partes fundamentais das
informações encaminhadas pela Comissão de Especialista (ABEPSS) foram suprimidas5
pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), dentre elas as que se referem ao estágio
supervisionado. No texto, o estágio supervisionado não aparece como atividade
indispensável e integradora do currículo. São suprimidos também os instrumentos
normativos de referência da profissão para elaboração do plano de estágio entre a
Unidade de Ensino e o campo de estágio.
As atribuições dos supervisores, acadêmico e de campo, e do estudante estão
vinculadas às orientações presentes na PNE (ABEPSS, 2009), a qual define
atribuições para cada um dos sujeitos (inclusive para o coordenador de estágio).
Determina ainda a carga horária diferenciada na disciplina de estágio
supervisionado, garantindo aos docentes responsáveis as condições
compatíveis com as tarefas de supervisão de bem como estabelecendo o
conteúdo das disciplinas, na perspectiva de assegurar a indissociabilidade entre
teoria e prática em cada nível do estágio supervisionado curricular. Assim, os
planos de atividades dos campos de estágio devem expressar claramente seus
objetivos, seus aspectos jurídico-normativos, a organização do Serviço Social e
as atividades a serem desenvolvidas no campo.

Este relatorio apresenta resultados parciais de pesquisa sobre o SUAS.Busca contribuir


com a análise sobre o significado social do trabalho do assistente social no espaço
CRAS, a partir da identificação de novas demandas, bem como das as respostas
técnicas e políticas no contexto da proteção social básica. Aponta para a emergência
de significativos dilemas e desafios, tendo como horizonte a reafirmação do projeto
ético-político e defesa intransigente da assistência social como política pública de
direito.se fosse fazer uma pesquisa relacionada ao meu campo de trabalho?,seria o
trabalho com idosos,e pesquisar quais sao as suas vulnerabilidades e dificuldades,e
objetivo da pesquisa seria fortalecer e apoiar os idosos no enfrentamento das
vulnerabilidaes,e proporcionar a integracao dos membros familiares e sociedade.
1-1-Identificação do Campo: Serviço Social

Nome da organização:Prefeitura Municipal de Ibirite


Endereço completo: Rua: Arthur Campos,
906.Alvorada Ibirite Mg
Telefone: (31)2010-3651
E-mail: [email protected]

1.2-Identificação do Supervisor de Campo

Nome da Supervisora: Marta Regina Reis Araújo


CRESS:29501 6° região
2 -ANÁLISE INSTITUCIONAL - Histórico da Instituição
Cras _Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) é uma
unidade pública estatal descentralizada da política de assistência social,
responsável pela organização e oferta de serviços da proteção social
básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nas áreas de
vulnerabilidade e risco social dos municípios .
Dada sua capilaridade nos territórios, se caracteriza como a principal
porta de entrada do SUAS, ou seja, é uma unidade que possibilita o
acesso de um grande número de famílias à rede de proteção social de
assistência social.
CRAS é uma unidade de proteção social básica do SUAS, que tem por
objeti vo prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidades e riscos
sociais nos territórios, por meio do desenvolvimento de potencialidades
e aquisições, do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, e
da ampliação do acesso aos direitos de cidadania.

Esta unidade pública do SUAS é referência para o desenvolvimento de


todos os serviços socioassistenciais de proteção básica do Sistema
Único de Assistência Social – SUAS, no seu território de UAS, ou seja, é
uma unidade que possibilita o acesso de um grande número de famílias
à rede de proteção social de assistência social,chegando a 7.500
atendimentos familiar .

Estes serviços sao de caráter preventi vo, proteti vo e proati vo,e podem
ser ofertados diretamente no CRAS, e disponha de espaço fí sico e
equipe compatí vel. e desenvolvidos no território do CRAS, por outra
unidade pública ou enti dade de assistência social privada sem fi ns
lucrati vos, e sao obrigatoriamente a ele referenciados. A oferta dos
serviços no CRAS deve ser planejada e depende de um bom
conhecimento do território e das famílias que nele vivem, suas
necessidades, potencialidades, bem como do mapeamento da
ocorrência das situações de risco e de vulnerabilidade social e das
ofertas já existentes.

O CRAS é uma unidade da rede socioassistencial de proteção social


básica que se diferencia das demais, pois além da oferta de serviços e
ações, possui as funções exclusivas de oferta pública do trabalho social
com famílias do PAIF e de gestão territorial da rede socioassistencial de
proteção social básica.

Esta última função demanda do CRAS um adequado conhecimento do


território, a organização e articulação das unidades da rede
socioassistencial a ele referenciadas e o gerenciamento do acolhimento,
inserção, do encaminhamento e acompanhamento dos usuários no
SUAS. O trabalho social com famílias do PAIF é desenvolvido pela
equipe de referência do CRAS e a gestão territorial pelo coordenador do
CRAS, auxiliado pela equipe técnica, sendo, portanto, funções
exclusivas do poder público e não de entidades privadas de assistência
social.

2.1 Estrutura e funcionamento: número de assistentes sociais


presentes na instituição e estrutura física .
A instituição possui várias unidades do cras,e todas são compostas por;.
01 sala (entrada) da recepcao.
01 Sala para o coordenador,
02 Salas para a entrevistadora social.
03 Salas para atendimentos para o técnicos da assistência social,
01 sala para atendimento psicológico.

02 psicologos.

01 Cozinha,

03 Banheiros
1 sala para o crianca feliz
01 Sala para as tecnicas da assistencia social com ambiente amplo.

01 Sala para reunir as famílias inseridas no Paif com ambiente amplo.

Quantidade de funcionario e horario de funcionamento:


1 coordenador
3 assistentes sociais
1 auxiliar de servicos gerais
1 auxiliar administrativo
2 entrevistadores sociais
2 psicologos
1 motorista cnh b
3 profissional do crianca feliz(1 coordenador,2 educadora social)

A Unidade CRAS funciona de 08:00 as 17:00, de segunda a sexta .

I - O SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO

Os CRAS são as portas de entrada para os programas sociais do governo. Ele é um


equipamento destinado à população de vulnerabilidade, trabalha em conjunto com outros
pares, ou seja, outras redes. Serviços sócio assistenciais de proteção social básica e
proteção social especial; Serviços públicos locais de educação, saúde, trabalho, cultura,
esporte, segurança pública e outros conforme necessidades; Conselhos de políticas
públicas e de defesa de direitos de segmentos específicos; Instituições de ensino e
pesquisa; Serviços de enfrentamento à pobreza; Programas e projetos de preparação
para o trabalho e de inclusão produtiva; Redes sociais locais: associações de moradores,
ONG’s, entre outras. (Tipificação Nacional de Serviços Sócio assistenciais, 2009).

O CRAS desempenha as funções de gestão da proteção básica no seu território


e de oferta do Programa de Atenção Integral à Família - PAIF. Além do PAIF, oferta
obrigatória e exclusiva do CRAS, outros serviços socioassistenciais de proteção social
básica podem ser implementados nessa unidade,

A articulação da rede socioassistencial de proteção social básica viabiliza o


acesso efetivo da população aos serviços, benefícios e projetos de assistência social;
contribui para a definição de atribuições das unidades, para a adoção de fluxos entre o
Programa de Atenção Integral à Família (PAIF) e os serviços de convivência; e promove
a gestão integrada de serviços e benefícios, permitindo o acesso dos beneficiários de
transferência de renda aos serviços socioassistenciais locais, com prioridade para os
mais vulneráveis.

A promoção da articulação intersetorial propicia o diálogo da política pública de


assistência social com as demais políticas e setores e o acesso das famílias aos
serviços setoriais. Potencializa os objetivos das Agendas Sociais6 do governo federal
(quando for o caso) e de agendas estaduais ou municipais intersetoriais; contribui para
a definição da prioridade de acesso, aos serviços públicos, pelas famílias em situação
de maior vulnerabilidade social.

Seu conjunto de equipes trabalha para identificar as pessoas que ainda estão
fora desses acessos, fazer visitas e diagnosticar suas demandas e
necessidades, fazer encaminhamentos para as diversas áreas, a inclusão no
cadastro único, identificação, inscrição, elegíveis ou não no Programa Auxilio
Brasil ou outros Programas de transferência de renda ou benefícios.

Trabalha-se principalmente toda a orientação ás famílias e o repasse de


seus direitos, identificação dos que precisam de acompanhamento sistemático
e continuado, por equipes técnicas e qualificadas para tal, para que possam
fazer a retomada de seus projetos de vida e de resgate de autoestima,
descoberta de suas potencialidades, possibilitando assim a reconquista de um
protagonismo e participação cidadã.

O Centro de Referência de Assistência Social é uma unidade pública


estatal descentralizada da Política Nacional de Assistência Social criados no
ano de 2004 com o objetivo de prevenir a ocorrência de situações de
fragilidades e riscos sociais nos territórios de sua abrangência, por meio do
desenvolvimento de potencialidades, do fortalecimento dos vínculos familiares
e comunitários, e por meio da ampliação do acesso aos direitos de cidadania
(ORIENTAÇÕES TECNICAS DO CRAS, 2009)
3.1 Atuacao do Assistente social no cras
Atuacao do Assistente social no CRAS,articula os encaminhamentos para a
inclusão dos usuários nos programas do cadunico.
Viabilizando a realização de atividades em grupo para os usuários da
entidade. Acolhendo e ouvindo o usuário.
Entrevistas com os usuarios para requerimentos de aposentadorias junto
à Previdência Social,cadastro e encaminhamento para o beneficio do (BPC).
idoso e deficiente. Reuniões com os usuários com explicações sobre diversos
assuntos
Visita domiciliar para averiguar a situcao que o usuario se encontra,quais
condicoes e o que esta sendo necessario recorrer.

Em situações complexas, a assistente social sempre leva a debate com


o coordenador
e outros parceiros os casos, sempre visando a melhoria de vida da
população à qual atende.

3.1.2 Nome do assistente social e número de CRESS

MARTA REGINA REIS ARAÚJO CRESS – 29501 6° região


3.1.3 tecnicas e instrumentos do trabalho do Assistente Social

Podemos elencar, dentre os instrumentais utilizados pelos assistentes sociais no


trabalho no CRAS, o atendimento individual, acolhida, escuta, visita domiciliar,
abordagem de rua, trabalho sócio-educativo, grupo, planejamento familiar,
atendimento familiar emergencial, liberação de documentos , orientação, , reunião,
A percepção dos instrumentos não são problematizadas por parte dos profissionais
em uma perspectiva de meio, eles em sua maioria são relacionados como
sinônimos de competência.Logo enfatiza mais uma vez o caráter técnico-operativo
do trabalho em detrimento das demais dimensões

O estudo evidencia que o trabalho do assistente social, embora tenha no discurso


o compromisso com a efetivação de direitos, ainda não superou uma psicologização
dos problemas sociais, atribuindo aos sujeitos a responsabilidade por estes. Logo
percebe-se ainda, uma forte tendência ao neoconservadorismo, pautado em ações
disciplinadoras, normatizadoras, ficalizadoras, moralizantes, que se efetivam, numa
lógica de julgamento, culpabilização dos usuários.Percebe-se ainda uma visão
reducionista das famílias, analisadas a partir do próprio grupo, deslocada do
movimento mais amplo da sociedade, traduzida nas intervenções individualizantes
e focalizadas do atendimento

Entre as condições objetivas, destacam-se as condições e meios de trabalho,


caracterizadas pela inadequação na estrutura física, recursos materiais
insuficientes e inadequados, que viabilize tanto uma aproximação maior com as
famílias, quanto articulação com a rede. Portanto esses fatores são referenciados
como limitadores exercício profissional, contribuindo para a realização de ações
pontuais e emergenciais. Logo, descaracteriza a proposta de ampliação do alcance,
de socialização das informações, de articulação comunitária, levado o profissional
à realização de ações emergenciais e pontuais.
4 PERFIL E DIREITOS DA POPULACAO USUARIA

O Publico do CRAS sao Famílias, idosos, deficientes e indivíduos em situação de


vulnerabilidade social e riscos pessoais , cadastrados no CAD-ÚNICO. Tendo o
mesmo a validade de dois anos,sendo necessário atualizar de dois em dois anos
para ter seus direitos garantidos.

O CRAS , é o ponto focal de acesso e promoção dos direitos


socioassistenciais por se caracterizar como a unidade do SUAS mais capilarizada
e que se localiza próximo aos seus usuários. Para cumprir com efetividade tal
prerrogativa, o CRAS deve assegurar as famílias usuárias de seus serviços os
seguintes direitos:

• de conhecer o nome e a credencial de quem o atende (profissional técnico,


estagiário ou administrativo do CRAS);
• à escuta, à informação, à defesa, à provisão direta ou indireta ou ao
encaminhamento de suas demandas de proteção social asseguradas pela Política
Nacional de Assistência Social;

• a dispor de locais adequados para seu atendimento, tendo o sigilo e sua


integridade preservados;

• de receber explicações sobre os serviços e seu atendimento de forma clara,


simples e compreensível;

• de receber informações sobre como e onde manifestar seus direitos e


requisições sobre o atendimento socioassistencial;

• a ter seus encaminhamentos por escrito, identificados com o nome do


profissional e seu registro no Conselho ou Ordem Profissional, de forma clara e
legível;

• a ter protegida sua privacidade, dentro dos princípios e diretrizes da ética


profissional, desde que não acarrete riscos a outras pessoas;

• a ter sua identidade e singularidade preservadas e sua história de vida


respeitada;

• de poder avaliar o serviço recebido, contando com espaço de escuta para


expressar sua opinião;

• a ter acesso ao registro dos seus dados, se assim o desejar.

A democratização do acesso aos direitos socioassistenciais e o aprimoramento


permanente dos serviços ofertados no CRAS ainda devem ser garantidos por
meio do estímulo à participação dos usuários nos processos de planejamento e
avaliação dos serviços da Unidade, seja mediante realização de reuniões com os
usuários ou com representantes das famílias referenciadas e da rede
socioasssitencial local .

.
5- DESAFIOS DA INTERVENÇÃO DO SERVIÇO

SOCIAL NO CAMPO DE ESTÁGIO

A intervencao do serviço social dentro da instituição busca um


serviço de qualidade aos usuários sempre buscando intervir nos seus
direitos, sempre colocando em pratica as diretrizes básicas do SISTEMA
ÚNICO DE ASSISTENCIA SOCIAL (SUAS).e intervindo nas acoes que
preconiza os deveres do assistente social.

E ainda assim prevalecem limitações como: Falta de privacidade


para o usuário e para o tecnico, falta de autonomia da assistente social, a
visão assistencialista por parte de alguns funcionários.falta de comunicoes
entre os profissionais do sevico social,falta de organicao dentro da
unidade ,ocorrendo a ausencia dos registros e cadastros dos usuarios.pois
foram perdidos. Situações como estas provam que há muitos desafios a
serem enfrentados e que o serviço social precisa trabalhar diariamente para
demonstrar seu trabalho ético, político e metodológico.pois os desafios
como a falta de profissionalismo acarreta no servico de qualidade. E como
estagiario foi possivelr observar essas falhas no atendimento,nos direitos
que muitas vezes foram violados por falta de conhecimento do caso.ou por
falha do sistema.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Podemos concluir que um dos desafios no processo de estágio supervisionado


é dar visibilidade aos processos sociais contemporâneos, que se apresentam
cotidianamente de forma difusa e com sentido ambíguo, pois os fenômenos
aparecem de forma parcial, superficial, dando a falsa ideia de serem verdadeiros.
Uma das respostas a esse desafio é, justamente, decifrar em que condições se
estabelecem as relações entre os processos de formação e de supervisão,
articulados e conectados à concepção de sociedade, educação e formação. Devem
ser condições nas quais a formação não seja subordinada às leis do mercado, à
sua adequabilidade e funcionalidade, tanto sob a forma de “adestramento e
treinamento estreito da imagem do mono domesticável dos esquemas tayloristas,
como na forma da polivalência e formação abstrata, formação geral ou policognição”
(FRIGOTTO, 1999, p. 31).

E sobre os assuntos das atribuições do profissional vão além das


possibilidades apresentadas, pois cada profissional tem a autonomia para
realizar suas estratégias de atuação sendo que o mais importante é garantir o
direito do usuario que está sendo atendidopelo tecnico do servico social.
Tendo que ter criatividade, envolvimento e muita disposição. Podendo
entender que somente o conhecimento das leis que garantem o direito dos
usuários não se mostra suficiente para amparar e garantir o direito das pessoas
que mais necessitam. Podemos afirmar que o trabalho do assistente social no cras
é importante , pois na maioria das vezes, são pessoas sem o domínio da leitura e
da escrita, levando à necessidade de uma abordagem mais sensível e
humanizada para instigar o processo
de reconhecimento do direito, para depois partir para a garantia deste.

Toda ação de um profissional dentro do CRAS ou em qualquer outro


espaço, quando feita com conhecimento da ética profissional, conhecimento das
leis de garantia de direitos, conhecimento das leis que determinam as regências
da profissão, pois afirma diante da sociedade o papel social da empresa ou
instituição. São ações importantíssimas para o usuário que terá a garantia de
seus direitos. E diante de cada realidade, montar estratégias diferenciadas de
enfrentamento, uma vez que, sendo o indivíduo um ser único e sua garantia de
direitos tem finalidades específicas.

segundo Faleiros, os espaços institucionais têm se configurado “como


mecanismos reguladores das crises do desenvolvimento capitalista em todos os
níveis” (p.32), onde o desaparecimento do problema é confundido com o
desaparecimento da pessoa do seu meio social. A ação social torna – se
subsidiada à ação política, é controlada de cima para baixo, visando diminuir os
conflitos sociais e reivindicações da classe dominada, desarticulando os
movimentos sociais e promovendo o esvaziamento de suas pressões.
Sendo amplo a atuação do profissional assistente social inserido no CRAS,
gerando uma série de demandas, as quais muitas vezes assistente social do CRAS
sozinho não consegue da conta das variadas demandas advindas ao seu encontro,
fazendo com que acabe “resolvendo” situações de maneira sistêmica. Para tentar
amenizar isso é necessário que o profissional seja dinâmico, criativo, propositivo e
crítico e busque romper com o paternalismo ainda bastante presente.
O Profissional do servico social deve-se estar constantemente se aprimorando e
em busca de mais conhecimento, fazendo uso das dimensões ético políticas,
técnico operativas e teórico metodológica estejam presentes em seu cotidiano,
sendo seu norte, mesmo diante da precarização, a fim de buscar a efetivação de
direitos dos usuários.
Um dos papeis primordiais do profissional assistente social é garantir direitos para
isso é necessário desvelar a realidade social no qual está inseria o usuário,
respeitando sempre a liberdade como valor ético central, mas sem se deixar cair no
messianismo ou fatalismo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO DE SERVIÇO SOCIAL. Centro de


Documentação e Pesquisa em Políticas Sociais e Serviço Social. Diretrizes gerais
para o Curso de Serviço Social. Cadernos ABESS: Formação profissional: trajetos
e desafios, São Paulo, Cortez, n. 7, 1997.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL –


ABEPSS. Política Nacional de Estágio da Associação Brasileira de Ensino e
Pesquisa em Serviço Social – Abepss. Temporalis, Brasília, ano 1, n. 17, jan./jul.
2009.

BRASÍLIA, O Serviço de Proteção e Atendimento Integral á Família. – PAIF,


Segundo a Tipificação Nacional de Serviços Socioassitenciais, Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate á Fome – Secretaria Nacional Sistema Ùnico
de Assistência Social, 1ª ed. 2012.

As Diretrizes curriculares e a Política Nacional de Estágio: Fundamentos, polêmicas


e desafios. Temporalis, Brasília, ano IX, n. 17, 2009.

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. 4ª ed. São Paulo:


Cortez Editora, 2002.

________, Vicente de Paula. O saber profissional e o poder institucional. São


Paulo: Cortez Editora, 1985.

FRIGOTTO, Gaudêncio. A produtividade da escola improdutiva: um (re)exame


das relações entre educação e estrutura econômico-social capitalista. 5. ed. São
Paulo: Cortez, 1999.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de


Assistência Social (SNAS). Proteção Básica do Sistema Único de Assistência Social.
Orientações técnicas para o Centro de Referência de Assistência Social (Cras).
Brasília, 2006.

Orientações Técnicas: Centro de Referência de Assistência Social – CRAS/


Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. – 1. ed. – Brasília:
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2009. 72 p
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes,
2002.

ORIENTAÇÕES TECNICAS CRAS, 2009.


https://www.nucleodoconhecimento.com.br/ciencias-sociais/atuacao-do-assistente,
DOI: 10.32749nucleodoconhecimento.com.br/ciencias-sociais/atuacao-do-
assistente.acessado em 29/11/2022.

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