Equinos - Prática e Teoria
Equinos - Prática e Teoria
1 – IDENTIFICAÇÃO => Nome do animal e do responsável, raça, idade, sexo, pelagem (preto, zaino, castanho, colorado,
tordilho ...), marcas na face e membros, lesões se houverem.
2 – INSPEÇÃO => comportamento (linfático “calmos”, sanguíneo “estourados”, misto), presença de lesões e secreções, cascos e
aprumos, pele, pelo, IEC (1-9, sendo 6 o animal que apresenta a escápula e costelas cobertas e o 7 o animal que já tem algum
acúmulo de gordura) que indica: tipo de alimento ingerido, frequência, qualidade, digestibilidade através da análise das excretas.
3- ANAMNESE E HISTÓRICO CLÍNICO=> Quando começou? Já foi tratado e com o que? Respondeu ao tratamento?
4 – EXAME FÍSICO GERAL =>
CABEÇA=
Mucosas: bucal é rósea pálida, as outras são róseas (as vezes a ocular pode estar mais avermelhada por irritação).
tpc: 1-3 segundos é fisiológico.
Pulso digital da artéria facial: Bordo ventral na mandíbula.
Linfonodos: submandibular “redondinho”, retro faríngeo e parotídeo “mais comprido” (SOMENTE osretrofaríngeos são palpados
quando aumentados de volume). Avalia-se tamanho, consistência, mobilidade, temperatura.
*2-3 descargas/2min.
Reflexo tussígeno: feito no primeiro anel cartilaginoso da traqueia, o fisiológico é não tossir, se for positivo pode indicar alguma
alteração de TRS (adenite/garrotiho, influenza, garrotilho, alergia)
FR=Avaliação na região da traqueia ou só “sentir" a respiração com as mãos, aproximando-as das narinas do animal, ou até
apenas observando os movimentos respiratórios na região do flanco ou das narinas. Se há suspeita é feita auscultação pulmonar.
• Adultos: 18 a 20 mpm • Potros: 60 a 80 mpm – até uma hora após o parto 20 a 40 mpm na primeira semana de vida.
Tipos de Secreções:
Fluido- líquido, aquoso, transparente.
Seroso- Mais denso mas ainda transparente.
Catarral- Mais viscoso, pegajoso, esbranquiçado.
Sanguinolento- Vermelho (traumas, hemorragias)
Purulento- Amarelo esbranquiçado ou amarelo esverdeado, mais denso; rico em neutrófilos).
FC= auscultar no LE, na região atrás do olecrano ou do 6º espaço intercostal, introduzindo o estetoscópio atrás da escápula.
• Adultos: 30 a 40 bpm – os valores podem variar muito
• Potros: Ao nascimento – 40 a 80 bpm, primeira hora – durante as tentativas de levantar – 130 a 150 bpm, primeiros dias –
70 a 100 bpm.
PULMÃO
A traqueia une a laringe aos pulmões,no ponto em que se bifurca (carinas) em nível do 5-6o EIC.
PULSO DIGITAL MEMBROS= pela artéria digital palmar (tanto ramo lateral, quanto medial), Locais: quartela e palmar do
boleto. O ideal é que não se identifique, pois, a intensidade é muito baixa. Se positivo: aumento de perfusão sanguínea, avaliar os
quatro membros. Se pulso for identificado em mais de um membro – provavelmente há um processo de alteração hemodinâmica
sistêmico. Se apenas em um membro pode ser processo inflamatório local.
DIGESTÓRIO=Se divide o cavalo sentido caudo-cranial em 4 quadrantes, divididos por uma “cruz” e se faz a descrição dos sons
nas regiões. Na linha da TUBEROSIDADE COXAL até a 16º máx. 14º EI.
Obs: quando há alteração se palpa reto pra observar a consistência das fezes. Posição do estômago: 9º EI até o 13º EI.
LD dorsal- CECO • Válvulas ileocecal e ceco-cólica 2-3 mov/2min-> descarga de vaso
Mais ventral está oCorpo do ceco: o ápice vai até o apêndice xifoide do esterno e o corpo percorre o arco costal. Mas só se
ausculta a BASE.
ventral: COLON MAIOR: som de líquido quando tiver colite!
LE Região dorsal - COLON MENOR/DESCENDENTE(conteúdo desidratado formando bolo fecal, som bem baixo).
Região mais ventral – ID (conteúdo mais líquidos “sons de burburinhos”)
+= deprimido ++ = normal +++ = acelerado
Percussão: som timpânico “gás”, submaciço, maciço.
AULA PRÁTICA 2 – PELE E ANEXOS
DOENÇAS
ESCABIOSE: sarna, Sarcoptesscabiei, sc: pele seca, escamosa c crostas e pústulas, prurido e alopecia. Fazer raspado e clarificar
com hidróxido de potássio. Tratamento tópico com permetrina 5% ou ivermectina se generalizado.
Sarcóide/fibropapiloma: neoplasma benigno, localmenteinvasivo, não metastático, possível causa papilomavírus bovino tipo 1 e 2.
Lesões em áreas normalmente traumatizadas.
CCE: neoplasma maligno dos queratinócitos que geralmente afeta áreas despigmentadas. Placas, erosões, áreas ulceras com ou
sem tecido de granulação (couve-flor). Metastático.
Melanoma:neoplasma maligno de melatinócitos que pode apresentar metástases
Pênfigo foliáceo:doença autoimune,lesões erosadas oucrostosas, anulares com ou sem presença de “colarinho” epidérmico,
alopecia evariado grau de exsudação e descamação.
ANAMNESE/HISTÓRICO: tosse? Espirro? Disfagia? Alterou FC FR e gasometria? Amplitude do tórax? Vacinado? Quantos
afetados? (doença viral) Passou por estresse? Postura? (Ortopneica – pescoço estendido, boca e mãos abertas, dilatação das
narinas - (casos graves, ou em pleurite e pneumonia), de onde vem a secreção? (nasal-uni geralmente, bolsa gutural -bi,
nasofaringe, traqueia, bi) há assimetria? Qual aspecto da secreção? (serosa, mucosa, sanguinolenta, placas necróticas-> + crônico).
DOENÇAS VIRAIS:
RINOPNEUMONIA EQUINA= Herpesvirus Equino tipo I e IV. Transmissão direta e indireta por fomites agua e alimento
contaminado, potros são latentes. Tem vacina
INFLUENZA EQUINA= Subtipo A Equi 2 (H3N8 + comum)Equi 1 (H7N7). Tem vacina obri, 21 dias antes do transporte.
transmissão direta e indireta.
DOENÇAS BACTERIANAS:
ADENITE EQUINA (GARROTILHO)= Streptococcus Equi subsp. Equi (G+)ou subs. Epidemicus (É menos comum, mais
oportunista e leva à pneumonia, broncopneumonia, uma pleurite bacteriana nas regiões mais inferiores do pulmão). jovens - até 5
anos -> estresse, transporte, imunossuprimidos, infectados com o agente. Principal SC: Linfadenite/ abcessos (submandibulares e
retrofaríngeos)->COMPRIMEM A NASOFARINGE POR ISSO GARROTILHO, depressão, tosse, secreção nasal, febre,
anorexia, conjuntivite.Se os abscessos fistularem para o interior podem causar empiema de bolsa gutural = uma
consequencia.transmissão direta e indireta. Tem vacina (soroconversão é baixa). Complicações:adenite metastática, púrpura
hemorágica (vasculite pela formação dos imunocomplexos ->edema de membros, petéquias na mucosa), septecemia, hemiplegia
laringeana – linfonodo aumentado presciona o nervo, endocardite, miocardite, broncopneumonia.
Diagnóstico:
• sinais clínicos
Hemograma (leucocitose por neutrofilia -devido ao tipo de agente etiológico, fibrinogênio e proteínas plasmáticas
aumentados - desidratação).
• centese percutânea (retirada de pus com agulha do linfonodo com abcesso).
• endoscopia pra identificar o local de secreção nasal (se esta na bolsa gutural ou apenas no linfonodo regional).
• US verificar sehá condições de fistular o abcesso para drenagem.
• cultura das secreções .
• lavado da bolsa gurutal e da região nasofaringeana (através de endoscópio).
Tratamento: aine (flunexim meglumine), mucolítico (n-acestilcisteína),aplicação de calor no local (linfadenite) para aumentar a
vascularização e estimular a quimiotaxia das células de defesa para tal local, atb se quadro sistêmico (penicilina G), corticoide
(dexametasona ou predinisolona) quando tiver púrpura hemorrágica, isolamento.
SINUSITE=Primária: infecções bacterianas. bem comum. Secundaria: Vinculo com doença dentária. SC: Fistulação, Corrimento
nasal muco purulento –casos crônicos, Odor pútrido, Deformação facial – nem sempre ocorrre, Assimetria do fluxo de ar quando
há estreitamento do septo ou das conchas nasais, levando a diminuição da saida de ar, e quando se coloca a mão se nota
diminuição da expiração, Percussão: som maciço ou submaciço. Quando há aumento de volume bilateral, é preciso diferenciar de
osteodistrofia fibrosa.
Doenças que podem levar ao desvio: neoplasias, carcinoma das células escamosas, adenocarcinomas, fibrossarcomas,
linfossarcoma, hemangiossarcomas e osteomas/osteossarcomas.
Tratamento principal = TREPANAÇÃO DO SEIO ACOMETIDO e lavagem local com anestesia geral ou sedação, usar atb.
HEMATOMA ETIMOIDAL PROGRESSIVO (HEP)=é o sangramento da região etmoidal, que é altamente vascularizada, devido
alguma lesão ou neoplasia, por exemplo. SC:sangramento nasal (que pode ser intermitente) e anemia, consequentemente. Para
diagnosticar, pode-se utilizar o endoscópio, pois auxiliará a observar de qual local o sangramento é oriundo.Massa angiomatosa
não neoplásica. Se expande a partir de hemorragias sucessivas da camada submucosa do labirinto etmoidal ou dos seios
paranasais. Pode ser uni ou bilateral – 30-50% das massas são bilaterais.Tratamento: Ablação cirúrgica e infusão de formalina a
10% com intuito de formar coágulo e morte do tumor através de necrose, quando grandes = remoção ciru.
EMPIEMA DE BOLSA GUTURAL= as vezes confunde empiema com casos mais graves de adenite/garrotilho. Pode ser
por:Micose da bolsa; Timpanismo da bolsa - comum em potros (Redundância da prega salpíngeo-faríngea = comunicação da
bolsa com a cavidade nasal e permite a entrada mas não a saida de ar; ou pode ser decorrente a linfadenite por
adenite/garrotilho (fistulação de abcessos, que vai contaminar a bolsa gutural).Evita-se punção da bolsa pois é muito inervada e
vascularizada. SC: secreção pela narina, quando se palpa a região retrofaringea o animal apresenta dor e quando baixa a cabeça há
aumento da secreção nasal, a formação de condroides (petrificações da secreção interna da bolsa gutural). Diagnóstico: us, raio x,
endoscopia. Tratamento: lavagem através de endoscópio (incisões tem risco de romper vasos e nervos importantes), mucolíticos se
tiver formação de condroides (n-acetilcisteína) e atb local e sistemico (se necessário, sempre avaliar leucograma).
MICOSE DE BOLSA GUTURAL= Fungo: Aspergillus spp. (comum no trato respiratório). Também tem sangramento nasal –
espirros com muito sangue, cuidado porque pode estar vindo da cavidade nasal ou da bolsa gutural causando hematoma etimoidal,
OU pode vir do pulmão = hemorragia pulmonar induzida pelo exercício. Avaliar a origem com o endoscópio!A hemorragia pode
ser letal devido a “corrosão” que o fungo faz na parede dos vasos que estão dentro da bolsa gutural (carótida interna e externa).
melhor tratamento é oclusão/ligadura arterial temporária (com balão e catéter)que promove cura dessa condição, cicatrização +
antifúngico local.
HEMORRAGIA *NASAL* INDUZIDA POR EXERCÍCIO= Não há tratamento. Utilizar furosemida para diminuir volemia.
PNEUMONIA=Quadro infeccioso do parênquima pulmonar. Pode ser ocasionada por diversos fatores, como: aspiração de leite,
mecônio, infecção viral, bacteriana, etc., sendo que a causa mais comum é a bacteriana. Casos mais graves de pneumonia e/ou que
não foram adequadamente tratadas podem levar a pleurite e septecemia(bact g+), endotoxemia/enterotoxemia (bact g-)-> fluido
terapia urgente e flunexim na dose antiendotóxica, anticoagulantes (heparina) se tiver hipovolemia;HALO CIANÓTICO (linha
branca em cima dos dentes incisivos) - indicativo de gravidade -> choque (nesses casos se faz fluido hipertônica e 2h depois uma
isotônica). Principal forma de diagnosticar pneumonia = auscultação de crepitação na expiração (muito comum) e na inspiração
(menos comum).Casos de pneumonia devido à dificuldade na troca gasosa = acidose respiratória.Pneumonia: leucocitose por
neutrofilia, hiperfibrinogenemia (proteina de fase aguda), aumento das proteinas plasmáticas (hemoconcentração e desidratação).
TORACOCENTESE= Se faz em caso de pleurite para drenagem de edema. Entre o 7 EI e o 8 EIna altura do olecrano -> posição
ótima para drenagem. Inserir a agulha na parte cranial da costela que estou trabalhando pois os vasos sanguíneos passam na sua
face caudal. Sc de edema: roçar de pleura, dispneia, posição de cavalete, no us se observa as pleuras separadas por líquido na
parte ventral. O liquido pleural é claro, transparente, de coloração palha a amarelo e inodoro.
PLEUROPNEUMONIA=Também conhecida como febre de embarque equina, pleuropneumonia pós cirúrgica, pleuropneumonia
contagiosa.Ocorre quando os animais são transportados de um lado pra outro. Inflamação do tecido pulmonar, com acumulo de
exsudato no espaço pleural. Etiologia: bactérias aeróbicas oportunistas, sendo a participação de vírus ou fungos rara.Auscultação
pulmonar – silêncio ou roce pleural.Percussão torácica – abafamento do som na porção crânio ventral do pulmão.
PNEUMONIA POR Rhodococcusequi= Acomete principalmente potros de 1 a 5 meses, Microorganismo intracelular facultativo,
oportunista. Relacionado a diferentes manifestações clinicas:Enterite, linfadenite, mastite, aborto, artrite, piometra e
dermatite.Formação de processos piogranulomatosos – abcessos pulmonares. Mais informações na parte de neonatos.
ASMA EQUINA (DPOC/ ORVA):Inflamação das vias aéreas, atinge principalmente atletas.Fungo: presente em qualquer feno, por
melhor que seja.Condições ambientais desfavoráveis: feno com pó, ar saturado de amoníaco (urina), ar empoeirado dos estábulos,
pavilhões de treinamento, poluição atmosférica também são indicativos.Leva a broncoespasmos, edema, secreção.Diagnóstico:
Citologia: células gigantes, macrófagos, células polimorfonucleares e linfócitos, secreção.Lavado troncoalveolar (intracat),
broncoalveolar (sonda ou endoscópio; é mais fidedigno) - muito importante pra diagnóstico de asma.QUEDA DE
PERFORMANCE DURANTE OU APÓS EXERCÍCIOS é o principal sinal clinico.
HEMORRAGIA PULMONAR INDUZIDA PELO EXERCÍCIO (HPIE)=Uma das maiores causa de queda na performance no
cavalo atleta.Extravasamento de sangue no pulmão e pouca epistaxe (sangue nas narinas). PATOFISIOLOGIA: conseqüência
fisiológica de exercícios extenuantes: hipertensão pulmonar, gerada pelo aumento da pressão transmural dos capilares e vascular
dos pulmões, aumento do débito cardíaco para suprir o grande aumento do consumo de oxigênio, aumento da viscosidade causada
pelo aumento do volume das células sanguíneas. a hipertensão pulmonar e lesões inflamatórias e obstrutivas das viasaéreas se
destacam como causas e mecanismos fisiopatológicos sugeridos para aruptura dos capilares pulmonares na HPIE. Sinais clínicos:
Presença de sangramento nasal é baixa;diagnostico:endoscopia 30 a 90 minutos após o exercício,Hemosiderófagos no lavado
broncoalveolar.TRATAMENTO: Furosemida previa ao exercício.
DOENÇAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO SUPERIOR
HEMIPLEGIA/ NEUROPATIA LARINGEANA:Muito comum em psi, quarto de milha, de corrida e outras raças. Acontece pq há
um colapso laringeano(hemiplegia – paralisia). Mais de 90 % dos cavalos quando tem a neuropatia é laríngea esquerda. Como na
segunda imagem. É classificada em diferentes graus, de 1 a 4 (há atrofia do musculo cricoaritenoideo dorsal levando a
incapacidade de abdução completa da cartilagem aritenoideesquerda -> hemiplegia laringeana). Pode ser consequência de
processos como adenite ou empiema de bolsa gutural ->pq pressionam o nervo cranial laringeano. SC: emitir estridores,roncos
devido à dificuldade de passagem de ar, em consequência ele apresenta queda de desempenho (menor passagem de oxigênio).
Diagnóstico: endoscopia. Tratamento: Caso se confirme a paralisia em grau 4, a conduta é seguir pelo tratamento cirúrgico, pois
nos outros graus ainda não há paralisia total.
DEGENERAÇÃO PRIMÁRIA DO NERVO LARINGO RECORRENTE= acomete o nervo esquerdo, alterações de abdução
e adução completa da cartilagem aritenoide, dificultando a passagem de ar: ruído INSPIRATÓRIOe intolerância ao exercício. É
classificada em diferentes graus, de 1 a 4. se Bilateral=Comprometimento das sinapses que inervam os músculos cricoaritenoideos
dorsais levando a hemiplegia. Causas:trauma por injeções mal adm(mt próxima da carótida), infecções, empiema e micose de
bolsa gutural (O nervo vago que esta próximo a bolsa gutural da origem ao nervo laríngeo recorrente), Quando há cirurgia
(fenestração, abertura) na bolsa gutural pela redundância da prega salpingofaringea, levando ao timpanismo=entra o ar mas não
sai,após anestesia os animais apresentam diminuição do movimento das cartilagens aritenoides,é normal;Após encefalopatia
hepática, Organofosforados. DIAGNÓSTICO: endoscopia, hemogasometria, palpação: atrofia do musculo cricoaritenoideo dorsal
direito, slap test. TRATAMENTO:Animais jovens até 3 anos apresentam imaturidade muscular da região nasofaringea, então se
não tem casos de hereditariedade é bom esperar atingir a maturidade. Se é um animal de passeio não há necessidade de submete-lo
a um processo cirúrgico. A não serem casos graves de paralisia bilateral. Em animais de esporte se faz a laringoplastia:
deslocamento pra trás em direção a parede da laringe essa aritenoide. Ventriculocordectomia (ressecção da mucosa do
ventrículolaringeo e da corda vocal pra eliminação do ruído, quando só ele incomoda). Quando se quer melhorar o desempenho e
tirar o ruído, faz as 2 abordagens cirúrgicas.Aritenoidectomia=cicatrização de até 3 meses, risco de falsa via e
subconsequentemente infecções respiratórias.
APRISIONAMENTO DE EPIGLOTE: pelo ligamento aritenoepiglótico– é comum no cavalo. Se suspeita q a epiglote possa ser
curta, hipoplásica, aí o ligamento acaba passando por cima dela. Outra hipótese é a flacidez da prega epiglótica. Na inspiração o ar
passa livre, na expiração ele bate na membrana causando turbulência. SONS EXPIRATÓRIOS. Intolerância ao exercício. E
quando o cavalo tosse acaba ocorrendo o deslocamento dorsal do palato mole. Prognóstico: 82% resultados positivos. 5-10%
recorrência. 10-15% desenvolvem deslocamento dorsal do palato. Possibilidade de condritehepiglótica. *por isso se usa spray
antiinflamatório no local. Tratamento:spray ai local, ressecção do ligamento.
DESVIO/COLAPSO AXIAL DA PREGA ARITENOEPIGLÓTICA= fadiga das estruturas associadas, ruído inspiratório,
intolerância ao exercício, normalmente bilateral quando em exercício máximo. Grau leve, moderado e severo. O tratamento é
cirúrgico com a ressecção da prega e recuperação em 2 semanas.
CISTO SUBEPIGLÓTICO=Etiologia congênita, inflamatória, anamnese: animal jovem, ruídos ins e exp anormais, disfagia,
intolerância ao exercício. TRATAMENTO: ressecção cirúrgica.
DESLOCAMENTO DORSAL DE PALATO MOLE= Pode ser intermitente –obs em movimento, ou permanente- q pode ser obs
em repouso e esta normalmente associado a outras patologias. Sua posição normal é subepiglótica. Quando o animal expira causa
turbulência do ar e geração de ruídos EXPIRATÓRIOS, há retenção de ar, animal respira pela boca. Causas mecânicas ou
neuromusculares. TRATAMENTO: spray laríngeo ou cirúrgico: miotenectomiaesternotireoideo.
COLAPSO FARINGEO= dorsal, lateral ou circunferencial da nasofaringe. Etiologia desconhecida. SC: obstrução das vias
aéreas superiores com compromisso inspiratório. Diagnostico: endoscopia dinâmica.
HIPERPLASIA FOLICULAR LINFOIDE=Processo inflamatório que faz com que aumente as deglutições levando ao colapso
de nasofaringe, porque ela se atrapalha, já que seu movimento respiratório está ligado ao movimento de passada. CAUSAS:Cisto,
Alteração na forma, Lesão no nervo vago. TRATAMENTO: Spray faríngeo.
Cavalo come 18h por dia, 3% do seu pv (1-1,5% deve ser concentrado e 1,5% volumoso). Equino não eructa e não vomita. Se
acumular gás o estômago, ou se o estômago ficar repleto de conteúdo, pode romper.O mesentério (dobra dupla do peritônio que
liga um órgão à outro) é muito longo, o que pode gerar torções, encarceramento de alças e lesões.O cólon possui 3 grandes
curvaturas/flexuras – tende a reter conteúdo que precisaria subir, quando este é seco ou por corpo estranho/enterólito. Curvatura
diafragmática e esternal (mais longas) e a pélvica (mais curta).
DENTES:
Caninos=maturidade (+5 anos), algumas femeas não tem.
Até 8 anos os dentes são na vertical, 8-16 = mais inclinado, 16-25 totalmente inclinado
Primeiro o dente tem Formato trapezoidal com infundíbulo grande, depoisFormato triangular com infundíbulo pequeno, redondo e
com estrela dentária e no cavalo velho é totalmente Triangular achatado.
Cauda de andorinha = só no cavalo de 6 anos
Sulco de galvayne= 10-14, volta aos 16 anos
SINDROME CÓLICA=
MOTIVOS:por erro de manejo alimentar, ou idiopáticas. Por impactação (clássica), por mudança abrupta de alimentação, retenção
de mecônio nos potrinhos, problemas na cavidade oral, dentária (ponta de dente, má coaptação da arcarda dentária : o alimento
entra sem ser devidamente mastigado, fibroso e obstrui por ex), enterólito (mt alfafa que é proteica e altera o ph, mais corpo
estranho-nucleo).
SC: desconforto abdominal e mudança de comportamento. Cólica verdadeira -dor vinda do tgix cólica falsa – dor vinda de outros
órgãos.
Tratamento: sondagem nasogástrica (descomprimir, avaliar conteúdo: odor, cor, aparência, ph). Se for conteúdo estomacal –
distensão primária (pH estomacal = 3 a 5, conteúdo esverdeado, odor azedo), se for conteúdo intestinal – distensão secundária (pH
intestinal = 6 ou um pouco mais elevado, conteúdo amarelado, odor pútrido).
Palpação retal:
• Lado direito: reto e mesocólon. Ceco, colon ventral direito e colon dorsal direito.
Região da valvula íleo-cecal – “descargas” - normal na auscultação é ouvir 2 a 3 movimentos em 2min
o O que se ausculta: Íleo despejando contéudo e depois abertura da ceco-cólica
• Lado esquerdo: baço e colon menor na porção dorsal (e o intestino delgado por dentro, que quando dilatado sobe e fica na
região dorsal)
o intestino delgado – som de burburigmos na auscultação, é bem notável. Na auscultação do colon menor tem o som do
alimento mas sem os burburinhos tão evidentes como no ID.
é onde fica a maior quantidade água e gás – e quando está cheio, é comum o intestino “subir”/se
movimentar pra cima, mudando de posição.
o intestino grosso (cólon menor) – som de movimento de conteúdo e NÃO tem os burburigmos.
o Na palpação se tiver sensibilidade e treinamento da pra palpar as tênias do IG que não há no ID, da pra ver que as fezes
estão em formação (forma de síbala), diferente do intestino delgado.
o Essa porção do colon ventral esquerda é grande
o Presença das curvaturas – a curvatura pélvica dá pra palpar com facilidade (através de palpação retal, entra com o braço
na cavidade pélvica e quando “desaparece o assoalho” e cai na cavidade abdominal, se trazer a mão em sentido caudal, da pra
pegar a curvatura e tê-la como base topográfica para avaliar abdomen, obstrução, ou deslocamento ) e é fundamental
principalmente para avaliar obstruções ou até o posicionamento do trato.
o Palpando até o máximo de distância do antebraço que conseguir, se chega no rim esquerdo (referencia mais cranial do
cavalo), que fica atrás do baço. E se chegar até ele sem encontrar obstrução, significa que não tem encarceramento na região
nefroesplênica (entre o rim e o baço, que deve ter um espaço).
Capacidade do Estomago( em litros): 15-18l
Id: 40-60 l
Ig: 120-360 l
A: pode estar o ID, quando distendido ele pode estar mais alto, e anatomicamente essa é a região do CÓLON MENOR, comparar
na palpação retal ou na percussão dígito-digital ou digital.
B: cólon ventral esquerdo.
Obs: em um intermédio de a e b pode se auscutar o ID, com som de peristaltismo.
C: Válvula ileocecal e cecocólica, sons de abertura e fechamento das válvulas. Sons do CECO (1/3: timpânico, porção média:
semi-maciço, porção inferior: maciço, sons similares ao rumen.
D: cólon ventral direito
• A sondagem: é exame clínico e parte do tratamento=colocar volumes de 2-4L/momento (lembrar que o volume total do
estômago é de 7-15L) e puxar de volta (lavagem ou observar se tem refluxo – neste caso, o líquido vai voltar em seguida). Avaliar
o liquido retirado, odor, ph. Se for dilatação primária o problema é resolvido. É necessário manter o cavalo sondado até que o
estômago esteja vazio, que pode demorar (pelo conteudo que pode ser enterogástrico.
OBSERVAÇÃO: lactato = marcador sérico e peritoneal (é marcador local, fidedigno da hora, quando aumenta, só depois que vai
ter o aumento do sérico) para avaliar nível de dano visceral. Na maioria das raças, animais com lactato a 15 ou 16, é considerado
terminal, o limite é 8. No crioulo, se o lactato estiver a 20 ainda é considerado caso brando.possui relação com lesõesintestinais
isquêmicas, de dano visceral, já que ele é um produto originado da glicólise anaeróbica, em ambiente de hipóxia.
EXAMES COMPLEMENTATES:
Abdominocentese/paracentese(inserir agulha pra coleta de líquido) – fundamental para entender o dano visceral!!
Avaliar:Característica do líquido, Padrão celular, Proteínas existentes, Fibrinogênio, Lactato. Com agulha (40/12) – logo atrás do
esterno – geralmente a parte mais abaulada da cavidade abdominal.Importante buscar a linha alba para não acabar acessando
algum vaso importante.Com lâmina – fazer botão anestésico (para animais mais distendidos. Vai coletar= Liquido peritoneal:
amarelo palha límpido – fisiológico, se vermelho – presença de hemácias, marrom – rompimento de alças, preto- necrose das
alças.
Hemograma – avaliação da série vermelha é importante para entender condição hemodinâmica + PPT e fibrinogênio são rotina
no hemograma de equinos.Se o cavalo não tiver febre, geralmente a avaliação de série branca é desnecessária quando se fala em
avaliação de cólica.Se tiver febre + dor continuada + diarreia = PRECISA FAZER DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL PARA
COLITE – nesse caso fazer avaliação de série branca. Também atentar à série vermelha, pois cavalo com colite apresenta
desidratação – alta concentração no hematócrito (geralmente 65 até 80%).
Us e RX: Ultrassom é bastante comum. Raio-x é mais comum somente em potros – por conta do tamanho – mas é fundamental no
diagnóstico de enterólito.
Endoscopia – mais comum em gastrite-úlcera.
Gasometria (pra saber o grau de perfusão do paciente).
Laparotomia exploratória (muito invasiva) /laparoscopia (muito menos invasiva),(são:exame clínico e complementar).Na
cólica a laparoscopia não é tão importante, porque nesses casos, é preciso distender a cavidade do animal e muitos cavalos não
suportam isso devido a alteração hemodinâmica.
TIPOS DE CÓLICA
CÓLICA ESPASMÓDICA = relacionadas com irregularidade do peristaltismo,contração continuada e irregular- diminui/altera
peristaltismo.No primeiro momento pode ter aumento de peristaltismo e até diarreia, depois, cessam os mediadores e a energia da
fibra muscular acaba e para o peristaltismo, parando o transito.Desconforto no momento da contração. Pode ser cíclica, como na
lógica da contração.EtiopatogeniA: Alterações bruscas de alimentação, Alimentação irritante, Parasitismo, Situações de estímulo
excessivo na mucosa entérica, ESTRESSE: não existe comprovação plena, mas o estresse é relacionado com a mudança de hábito
que pode estar relacionada com a cólica.
CÓLICA GASOSA=distensão pela presença de gás- fermentação do alimento. É mais típica de intestino do que
estômago.Presença de gás faz com que a alça distenda e os nociceptores são ativados.Diminui peristaltismo.Fibra muito distendida
não tem força de contração: para o trânsito também.A PRESENÇA DO GÁS Também É Um OBSTÁCULO PARA O
ALImENTO.Sinais clínicos: Distensão, Muito desconforto, Alteração hemodinâmica importante porque a distensão faz
compressão de grandes vasos e alteração hemodinâmica.Etiopatogenia: mudança de alimentação, Fatores que facilitem a
fermentação, Alimentos fermentados, estragados, ou de fácil fermentação (grãos- milho (+amido, que fermenta rápido)). Primária:
quando a distensão é o motivo da cólica. Secundária: cólica obstrutiva ou espasmódica quando tem redução brusca de
peristaltismo- conteúdo fica parado no trato e fermenta- produção de gás e distensão.
CÓLICA OBSTRUTIVA= obstrução se faz, na grande maioria das vezes, por desidratação do bolo fecal. Animal que come mal e
não ingere água, presença de enterólitos. Sinais clínicos= CÓLICAS INTERMITENTES: animal tem dor quando o enterólito
obstrui, mas ai ele toma água ou é tratado e acaba cessando, passa uns dias assim e daqui a pouco obstrui de novo, até a parada
plena do trato.US: não dá uma boa imagem porque está junto com o bolo fecal - difícil de diferenciar.RAIO X: daria o
diagnóstico, mas não tem equipamento potente o suficiente pra isso no BR.Geralmente se encontra os enterólitos na laparotomia
exploratória.As únicas estruturas palpaveis, onde pode se identificar o enterólito são: flexura pélvica e colon menor . SABLOSE:
come areia junto com o alimento. Areia vai ficando e formando uma base no cólon- peristaltismo fica
prejudicado.DIAGNÓSTICO: colhe as fezes e deixa em decantação com água, depois de algumas horas observa areia na base do
frasco.Dificilmente vai se sentir areia na palpação. Cirúrgico - laxante não adianta.
ALTERAÇÕES DE INTESTINO DELGADO
acumulo de conteúdo, de gás no delgado, ai ele se tornapalpável, pq normalmente ele não é palpável. Ele se desloca pra trás, ai
consegue palpar porvia retal. Como diferencia delgado das outras porções? Alças mais finas e não tem tenias, ocolon tem tenias e
se sente conteúdo de fezes. Pela consistência diferencia delgado do grosso.
Ceco timpânico: fácil identificar; por via retal se palpa o ceco, ai se tem gas ele fica mais
caudal, fica perto do assoalho da pelve. Ai sente ceco e a presença das tenias.
*Diferenciação entre ceco e colon ... colon maior D normalmente não é palpável, e o ceco q é
palpável não tem tenia, ele parece um balão inflado, mas se ele tiver timpânico e aumentado
consegue palpar porção do ceco q tem tenias. Só o corpo e o ápice do ceco têmtenias. Trocaterização do ceco: pra tirar gás,
conteúdo acumulado. Não é terapia
definitiva, não é q nem no ruminante; no equino deve ter origem obstrutiva q necessita de
cirurgia, então isso é medida paliativa apenas.
IMPACTAÇÃO DO ÍLEO= Ocorre um misto de cólica espasmódica obstrutiva e gasosa (pelo excesso de gás pela sua não
passagem). Há formação de aderências (pós-cirúrgica ou por peritonite asséptica ->cavidade muito grande e perfusão muito
grande-> parada de trânsito->alteração inflamatória da alça->perfusão de pró- inflamatórios para fora da alça ->fibrina na
cavidade vai causar peritonite asséptica e vai causar aderência.
INTUSSUSCEPÇÕES=Comum em intestino delgado, mas na região ceco-cólica tbm acontece. comum em Potros - situação de
peristaltismo não constante (muito irregular), Parasitismo, US: Olho de boi ou alvo.
em geral quando tem intuscepção o ceco vai estar mais deslocadocranialmente, porção do íleo entra no ceco. Vai estar
edemaciado, aumentado, ai pode fazerteste do edema, q é com a impressão do dedo. Mais difícil palpar. Se o ceco tiver mais
cranial qo normal, pensa na intussepção. Intussepçao pode também ser de colon.
VÓLVULO= Presentes no intestino delgado, mas são mais comuns no grosso.TORÇÕES: quanto maior o grau mais importante
porque a isquemia mesentérica é mais intensa.menor que 90º não tem tanta importância.NÃO TEM O QUE FAZER, A NÃO SER
QUE SEJA MUITO INICIAL
LIPOMA PEDUNCULADO=Faz uma laçada na alça. Lipoma: não se sabe muito bem como se forma, tem mais incidência em
animais mais velhos e é de constituição gordurosa.Parece estar relacionado com obesidade. Alça fica estrangulada
ENCARCERAMENTOS= O que ocorre com a alça:Rupturas mesentéricas: podem ocorrer por sequela de verminose.Forame
epiplóico: estrutura anatômica do trato abdominal do cavalo, a alça pode ficar encarcerada nesse forame.Peri-parto: uma alça entra
na cavidade pélvica junto com o potro - pode acontecer laceração ou esmagamento alça causando muita dor e desconforto.Hérnia
inguinal com encarceramento de ID: clássica cólica pós cobertura.
ENTERITE ANTERIOR (DUODENO-JEJUNITE PROXIMAL)= Diferencial de cólica!!!As vezes pode cursar com diarreia
em outros momentos somente com dor. Na sequência tem redução de peristaltismo - parada do fluxo e refluxo enterogástrico.US:
espessamento da parede intestinal. Sinais clínicos: CAUSA MUITO REFLUXO ENTERO-GÁSTRICO: porque é uma região que
faz muita reabsorção de eletrólitos e líquido, fazendo com que esse conteudo drene para o estômago. na sondagem naso-gástrica
conteúdo tendendo a básico (pq o pH do conteúdo estomacal é menor que 5, vai se “misturar” com o conteúdo do intestino que é
alcalino).Febre + leucocitose importante (não é comum nas outras cólicas).
Se fibrinogênio 1000, ppt é falso pois na verdade tem menos! Se fosse fibrinogênio 200, indicaria que com pp7 de 6,6 que igs e
albumina estão realmente baixas, normal. Fibrinogênio não altera em 48 h, pq o metabolismo hepático é lento.
Fibrinogênio alto e leucócitos dentro do padrão: indica apenas um proc. Inflam. AGUDO, se isso virar uma leucocitose -> procuro
por infecção.
Na colite o hematócrito estaria em 65-80% -> fica super concentrado, porque todo líquido fica na cavidade digestória.
Hemoglobina baixa quando há lesão/lise de hemácias, então número de hemácias baixa e ppt aumenta.
O leucograma não altera em 24h, a não ser que se tenha cirurgia nesse meio tempo (porque já sequestro pro trato e o corticoide
diminui o número de linfócitos.
Leucopenia indica um processo inflamatório e infecção.
A resposta celular (leucócitos) age mais rápido que a humoral (linfócitos) e isso se percebe no leucograma.
Processo agudo: há mais neutrófilos segmentados do que linfócitos, e se o processo for mais crônico é ao contrário, porque houve
resposta.
Aumento de bastonetes no cavalo é raro, mas confirma que é um processo infeccioso agudo.
Aumento de eosinófilos: reação alérgica e parasitose.
Monócitos indicam dano intracelular, grande destruição tecidual -> essas células vão fazer fagocitose.
Neutrófilos segmentados e linfócitos devem obedecer a essa ordem inversa, quando um está alto,o outro está baixo e depois
inverso -> indicando que há uma resposta do sistema imune.
ACHADO:
Série vermelha: hemácias, hemoglobina e hematócrito mostram se o animal está com anemia,ou não. Qualquer desses parâmetros
se baixos, são indicativos de anemia (mesmo estando 2normais e 1 baixo).Para identificar se a anemia é regenerativa, ou
arregenerativa, se observa através dovolume corpuscular médio (VCM) e pelas observações em baixo do hemograma. O
volumecorpuscular médio é o resultado do tamanho das hemácias. Quando estão aumentadas, indicahemáciasgrandes e jovens na
circulação, anemia regenerativa. Deve-se observar mais 3parâmetros: anisocitose (RDW alto, tamanho diferente das hemácias),
metarrubrócitos (hemácias que não estãoprontas) e corpúsculo de Howell Jolly(resquícios de núcleo). Qualquer um destes fatores
+VCM aumentado é indicativo de anemia regenerativa.
Anemia arregenerativa o VCM estará normal, ou abaixo. Da mesma forma aconcentração de hemoglobina na hemácia (CHCM)
também estará baixa. Hemácias com poucahemoglobina, é sinal de que a anemia não está se regenerando.
Proteína plasmática total (PPT), mostra a hidratação do animal. Quando aumentada, ésinal de desidratação onde há uma
retenção de muito proteína e perda de líquido. Quandobaixa, indica deficiência, perda de proteína por deficiência nutricional (ou
diarreia).
Plaquetasestão ligadas com a coagulação sanguínea, quando aumentada é sinal de sangramento,hematoma,hemorragia (perda de
sangue).
Fibrinogênio é uma proteína de fase aguda dainflamação, quando aumentada, a inflamação é aguda. Já quando baixa, não indica
nada.
Série branca: leucócitos são células brancas da imunidade e defesa do organismo. Sempre que
houver leucocitose, é indicativo de infecção. Desta forma, leucócitos e linfócitos estão
relacionados a infecção, isso porque muitas vezes há leucopenia ou os leucócitos estarão
normais. Entretanto haverá um linfocitose, e esta mostra que está havendo infeção. Então,
leucócitos normais (ou leucopenia) + linfocitose é sinal de infecção. Se o animal estiver com
linfopenia, é sinal de virose.
Segmentados, bastonetes, metamielócitos e mielócitos são neutrófilos segmentados
(normais) e devem estar na corrente sanguínea. Em caso de bastonetes, metamielócitos, ou
mielócitos, mostra que o animal está com desvio a esquerda (infecção aguda, células jovens
que estão tentando combater a infecção e estão indo para o sangue. Quanto mais jovens essas
células, mais grave é a infecção. Ordem: bastonetes, matemielócitos, mielócitos (muito grave).Desvio a direita=neutrófilos
hipersegmentados (velhos).
Regenerativo (mais segmentados do que bastonetes) ou degenerativo (mais bastonetes que segmentados, ou seja, “mais bebês
que adultos”, processo inflamatório intenso!!)
Pleurite: inflamação da pleura, onde há líquido para lubrificar. Então pode haver exacerbação daprodução de liquido e
abafamento do som, muitas vezes com fibrina. É uma estrutura cavitária, entãono hemograma pode haver leucopenia, pico de
leucocitose, ou leucopenia secundária. Sequestrocavitário.
-Teste de flexão do boleto: é a art. Metacarpofalangeana, quando saudável dobra 90º, se não, pode ser alteração dorsal ou na
região de recesso sinovial; estressar (rotando) a art. Por 1 mim e depois -> se aumentar a claudicação fazer o bloqueio da
região.Submeter o cavalo a flexões forçadas – o animal é submetido de 30 a 60 segundos a uma flexão forçada e observa como o
animal se movimenta depois – isso porque muitas vezes a flexão exacerba a claudicação e inconsistências
biomecânicas.ATENÇÃO: Flexão do boleto (+) -> não considerar somente lesão no boleto. O resultado positivo pode ser de
casco, quartela, metacarpo ou carpo – NÃO É SINAL PATOGNOMÔNICO.
Teste da rampa ou extensor(?) do casco: força o flexor profundo, osso navicular e art. Interfalangica distal -> aumentando a
claudicação.
-Bloqueios(serve pra achar o ponto da dor ao invés de ir enchendo o animal de raio x)
imagem (raio x e us).
CASO CLÍNICO: cavalo com adenite/garrotilho fez abcesso no membro torácico esquerdo e ficou com aumento de volume na
escápula, atrofiou o deltoide, tríceps e infraespinhoso, claudicação de elevação (levanta o pescoço e cabeça na elevação do
membro, quando tira a mão) e encurtamento da fase cranial do passo.
COMO DIFERENCIAR DE PROBLEMA NEUROLÓGICO? Primeiro que o problema NÃO é bilateral, o animal não tem
distúrbios de comportamento e incoordenação, e segundo porque o local tem calor e dor -> indicando processo inflamatório local.
Poderia ser uma lesão nervosa unilateral por comprometimento de nervo periférico por exemplo, mas não teria esse processo
inflamatório local de dor e aumento de temperatura, e não teria sensibilidade no membro e esse tem!!
70% das claudicações são de mãos e patas. E 40% do peso do animal está sobre o membro pélvico e 60% nos torácicos.
Claudicação:
• De apoio – membro que tá no chão + elevação da cabeça, pescoço (principalmente membros torácicos) e garupa
(principalmente membros pélvicos)
• De elevação – membro em elevação + elevação da cabeça, pescoço (principalmente membros torácicos) e garupa
(principalmente membros pélvicos)
Graus de claudicação: 1- diminui a função, 2- se observa ao trote, 3 – se observa no andar, 4 – evita apoiar, 5 – não apoia.
-desmites (Inflamação de ligamentos) e desmopatias (doença dos ligamentos).
-Posição antiálgica – posição adotada para minimizar ou evitar o desencadeamento de dor.
-efusões (saída de líquido).
Flexões forçadas: começar pela flexão mais proximal do membro e depois vai pras mais distais, porque no momento em que se
ergue o membro do chão já está fazendo uma flexão e, nesse caso, o exame vai ser falho.
• Flexão do digito - casco, quartela e boleto
• Flexão do carpo
• Flexão do cotovelo
• Flexão do ombro
• Flexão cervical – Principalmente quando há suspeita de atrofia na região da escápula.
o Teste de mobilidade cervical
DEFORMIDADE FLEXURAL (CONTRATURA):do 1º dia até 2 anos. Não consegue estender a articulação, formação de um
ângulo positivo, ligamento flexor digital superficial (envolvimento da art metacarpofalangeana) e profundo (quando parte do
membro não toca no chão) envolvidos. Pode ser congenita (feto grande) ou adquirida (lesões, Envolvem com maior frequência a
AID, a articulação metacarpo-falangeana e rádio-cárpica-metacárpica).Tratamento: medicação (oxitetraciclina iv, é um quelante
de calcio = relaxamento muscular), fisio (exercicio controlado, limita movimento, massagem, tala, prolongador de pinça) ou
cirurgia (desmotomia – corte ou dissecação e tenotomia – corte, de ligamento acessório – que freia o mov desses ligamentos).
RELAXAMENTO DOS TENDÕES FLEXORES= se do profundo(pinça virada pra cima, se o superficial (pinça no chão), O
potro caminha com a face palmar ou plantar do pé, causas: fraqueza musculo-tendinea (se estiver mamando rapidamente
melhora), imaturidade, doença sistêmica, quartela muito longa. Ocorre subluxação interfalangiana distal pelo relaxamento do
flexor profundo. A flacidez pode ocorrer: na articulação interfalangeana distal, metacarpo, metatarso-falangeana. Tratamento:
exercício controlado, extensor de calcanhar.
DESVIOS ANGULARES (são congênitos – imaturidade óssea, falha no desenvolvimento dasfises, ossificação incompleta,
frouxidão de musculatura e ligamentos, ou adquiridos – dieta excessiva em energia,trauma, fratura).
VALGUS (mãe): membro inferior voltado pra dentro
VARUS: membro inferior voltado pra fora.
ESQUERDO: Patas pra fora.
ESTEVADO: Patas pra dentro.
Tratamento: limitação de movimento e pode usar gesso – pra não ter esmagamento dos ossos cuboides e uma osteoartrite
adquirida; natação pra enrijecimento; manipulação (como extensor no lado menor e casqueamento do maior); cirurgia pra atrasar o
lado convexo e estimular o crescimento do lado côncavo; estimulação fisealno lado de menor crescimento com agulhas
hipodérmicas.
cálculo do desvio=linha reta no meio do rádio e outra no meio do metacarpo. Mede o ângulo e diminui 180º que seria o ângulo
normal, o resultado é o grau de desvio.
FISITES= Pode ter desvio angular ou não; potros de até dois anos, acomete ossos longos (radio e tíbia distal, metatarso/carpo
distal; há assimetria e aumento de volume envolvendo as fisescalor e dor, raio x: esclerose (linhas brancas indicando reabsorção
óssea) da fise e calo-ósseo. Tratamento: se por questões metabólicas fazer manejo nutricional, aine e omeprazol, manipulação e
casqueamento se há desvio angular, ponte transfisária em casos graves.
OSTEOCONDROSE= há distúrbios na maturação e mineralização da cartilagem = degeneração -> OCD
(ostiocondritedissecante- desprendimento de um segmento da cartilagem e osso subcondral - logo abaixo dela) e cistos ósseos;
trauma e estresse biomecânico; dieta: rica em fósforo e energia, obesidade, crescimento rápido, insuficiência vascular -> isquemia.
SC: efusão articular e claudicação TRATAMENTO:ciru só depois de 1,5 anos pq pode haver resolução espontânea em potros,
limitação de exercício e condroprotetores.
OUTRAS
ARTRITE INFECCIOSA= via hematógena (sistêmica ou lesão), há grande aumento na quantidade de liquido sinovial.
Tratamento: análise do liq sinovial e antibiograma e lavagem articular com atb 1 vez, artrotomia e debridamento, perfusão
regional com micacina e DMSO (anti-inflamatório e analgésico), atb sistêmico, aine (corticoide não pois é imunossupressor e
diminui a chegada de células locais) plasma rico em plaquetas e células tronco (posteriormente).
SINOVITE PROLIFERATIVA CRÔNICA= Região dorsal no boleto (articulação metacarpo falangeana) ocorrendo erosão
cortical distal do 3º metacarpo havendo remodelamento e crescimento ósseo), massa nodular intracapsular por diversos meses. É
traumática; por estresse de repetitivo de treinamento,
muito comum em membros torácicos.
RUPTURA DO TERCEIRO FIBULAR=Arrasta o membro(não consegue flexionar direito - principal diferença pra Harpejo), é
traumática (por tentar desprender a perna, hiperextensão do jarrete), envolve o ligamento flexor digital superficial e 3º fibular (faz
a flexão do tarso), ocorre enrugamento do tendão do calcâneo, relacionado tbm há ruptura dorsal de tarso e de tíbia.
LAMINITE=inflamação das lâminas do casco; na laminite aguda podese observar um aumento milimétrico da distância entre a
parede do casco e a falange distal; diminuição na perfusão capilar no interior do membro;necrose isquêmica das lâminas e dor,
podendo levar a um grau de rotação da falange distal; diminuição da concentração de glicose nos tecidos do casco, ocasionando a
falência das células, e separação lamelar;pode ser consequência de outro processo patológico que ocorre sistemicamente no
organismo. Tratamento usual = fenilbutazona porque é um aines + analgésico, caso seja por endotoxemia a laminite, pode usar
fluniximmeglimine ou cetoprofeno;48h no gelo=Crioterapia tem efeito hipometabolico, é o mecanismo mais importante para
limitar a gravidade da lesão porque o consumo de o2 é inversamente proporcional a temperatura, ou seja, menos necessidade de
o2, glicose e outros metabolitos diminuem as lesões celulares resultantes do processo de isquemia causado pela laminite. Assim há
uma proteção dos tecidos, e a redução enzimática cai 50% quando está em 10°C a temperatura dos tecidos.
NEONATOS: é considerado neonato até a 1º semana de vida, mas devido ao balanço hidroeletrolítico e ao metabolismo
energético, os cuidados neonatais são mantidos até os 27, 28 dias. Sendo que nas primeiras 72h de vida se faz um
acompanhamento intensivo.
Tempo de gestação fisiológico é 320 dias, 15 dias pra + ou pra -.
A égua da aula teve desencadeamento de placentite (SC= secreção vulvar purulenta asanguinolenta, desenvolvimento precocedo
úbere e lactação precoce, abortamento ou parto prematuro) no final da gestação, houve acidificação precoce do PH da secreção da
glândula mamária e pariu com PH 5.8.
Durante a gestação o PH da glândula tem que ser ALCALINO e próximo ao parto ACIDIFICA.
PH 6,6 ->parto nas próximas 24 h (ou quando baixou 0,5 nas ultimas 24h), onde chegaa 5,8. Mas com 6,6 já pode parir também.
3 FATORES PARA AVALIAR O MOMENTO DO PARTO= tempo de gestação, sinais externos próximos do parto e diminuição
do PH da glândula mamária.
É importante acompanhar o neonato durante o parto e as primeiras 24 h de vida, além de fazer a observação diária das éguas
gestantes.
Sinais clássicos de problemas agudos:Desenvolvimento precoce de úbere(mas pode não ter a lactação precoce), e presença de
secreção na região do períneo, Hernias na musculatura abdominal ou ruptura de tendão pré-púbico, abaulamento de abdômen
(pode ser uma hidropsia das estruturas aminióticas).
Fazer avaliação US transretal mensal no terço final da gestação pra observar o descolamento alantocóreo e presença de secreção, e
a espessura da junção útero-placentária (JUP), pois as placentites são 80% da causa de morte de neonatos.Nos casos de placentite
há um aumento na progesterona e baixa no estrógeno-> semelhante ao pré-parto, por isso enche a gl. mamária. O tratamento com
estradiol na placentiteémt positivo, pois prolonga a gestação. Próximo ao parto se faz a avaliação do ph do colostro, que baixa p
6,5; carbonato de cálcio.
ACOMPANHAMENTO DO PARTO (3 ESTÁGIOS):O parto deve ser rápido pq o tipo de placentação não mantém a viabilidade
do feto -> placenta microcotiledonária, descola fácil -> se parto demorado -> hipóxia fetal.
1º - FASE PRODROMICA: contrações uterinase dilatação da via fetal mole, desconforto – deita lateralmente (onde tem máx força
de contração e ajuda o feto a ficar na posição correta -> dorso posterior) e levanta, na palpação pode se sentir os membros
posteriores insinuados no corno uterino; liberação de ocitocina (1-4horas antes do parto).
2º - EXPULSÃO DO POTRO:20-30min, se ultrapassar pode haver hipóxia; tem-se o envoltório âmnion a
mostra (aqui é o momento da manipulação em caso de distocia ou em caso departo cesáreo, “rompeu a bolsa – alantocorion e
bolsa amniótica fica a mostra, marca 30 min no relógio e se não nasceu, faz a interferência, durante esse tempo faz a higienização
do períneo, ata a cola e faz a palpação transvaginal”).
3º - ELIMINAÇÃO DA PLACENTA E MEMBRANAS FETAIS:até 3 horas. Se houver retenção total ou parcial de placenta pode
ocorrer tbmlaminite, prolapso uterino e retal. Fazer a análise da placenta = colocar em forma de F (corpo, corno gravídico e não
gravídico), colocar ar ou água pra ver se esta integra e se não ficou nada dentro do útero. Se tiver “pesada”-> edema, cursou com
placentite. Aspecto, integridade e peso devem ser avaliados sempre.
ACOMPANHAMENTO NEONATO
a. ruptura do cordão umbilical 5min após parto (ocorre quando a égua levanta), fazer limpeza das vias aéreas.
b. potro deve ficar em decúbito esternal, auxiliar a levantar se necessário.
c. reflexo de sucção -> colocar a língua pra fora da boca, deve ser em 30-45min após nascimento.
d. ficar em estação e mamar -> entre 20min - 1 hora (fornecimento do colostro na mamadeira ou por sonda - 1l nas
primeiras 3 horas de vida, depois de 6 h não tem mais absorção de IG),
e. eliminação de mecônio (escuro e duro, depois de mamar vai ficando mais amarelado e mole) ->até 2h após parto,
alguns quando não manipulados eliminam em 30 mim.
b. FC: 40-80 logo após o nascimento e depois se estabiliza em 80-120bpm
c. FR: 20-40 vpm
d. TEMPERATURA: 37,2-38,8ºC
AVALIAÇÃO CLÍNICA:
Hidratação: através da prega palpebral superior; mucosa oral e ocular; auscultação da traqueia e pulmão se necessário;
trato digestório (o ceco ainda não é bem desenvolvido, tem poucas descargas e o intestino se parece com a ausculta de
pequenos, porque só ingere leite);
EXAMES COMPLEMENTARES:
- Ureia e creatinina quando aumentadas no momento do parto ->houve insuficiência placentária.
- Triglicerídeos e colesterol quando aumentados ->prognóstico de sobrevivência ruim.
- Proteína amiloide A e fibrinogênio altos no nascimento -> desafio intrauterino.
Potros imaturos e com sepse apresentam LEUCOPENIA persistente.
-Leucograma normal: 60% são leucócitos e 20-25% são linfócitos = 3:1.
O potro nasce com a proporção abaixo do normal:2:1 e até mesmo 1:1 e em 24 horas devido ao cortisol há um aumento nessa
proporção de 3:1 ou 4: 1, porque tem muito neutrófilo segmentado, depois deve normalizar pra 3:1. O potro com sepse e o imaturo
não faz isso, se mantém em leucopenia.
-hematócrito (ht) -> é hemoconcentrado ao nascimento, depois de 24 h, que já teve amamentação, ele se hidrata e diminui e
estabiliza.
Características físicas dos potros imaturos (pré ou dis): atraso nos reflexos neuromusculares e de comportamento, flacidez dos
tendões (encosta o boleto no chão), perdem o tônus muscular, não consegue ficar em decúbito esternal (fica de lado), ossificação
incompleta dos ossos cuboides do tarso e carpo que levamà alterações angulares,escore corporal baixo, entra em hipoglicemia
rápido, pelo fino e crina rala, crânio abaulado,permanência da proteção do casco (camada cartilaginosa), pernas longas e corpo
pequeno,pouca interação com o meio, pode ter icterícia oucongestão, “potredame” = abobado, além disso tem dificuldade de
absorver IG (falha na passagem de imunidade passiva) ->susceptível a sepse.
SEPSE NEONATAL: principal causa de morte em potros neonatos na primeira semana de vida. Muitas vezes relacionada com
imaturidade (dismaturosou prematuros), fatores de risco: problemas maternos (placentite ascendente ou hematógena), falha na
transferência de imunidade passiva (absorção de IG), outras rotas de infecção (sendo a principal a digestória devido ao reflexo
fisiológico de sucção).
A E.coli é o agente número 1, presença de g- e g+, sendo os anaeróbicos pouco isolados. Leva a manifestação de outras doenças
como: poliartrite e uveíte (pela deposição de imunocomplexos), osteomielite e meningite.
Há uma resposta sistêmica, a SIRS – síndrome da resposta inflamatória sistêmica, CAUSADO PELA SEPSE (quadro
generalizado) -> DEBILIDADE -> AGRAVAMENTO DA SEPSE -> CHOQUE SÉPTICO E MORTE.
A identificação do agente é importante o o padrão ouro é a hemocultura, o que é difícil mesmo em meio hospitalar, dá mt falso-
negativo e demora: 1 semana. Então pra avaliação de sepse se utiliza uma tabela baseada em fatores maternos, tempo de gestação,
SC e dados laboratoriais que são rápidos de executar, como hemograma e bioquímicos básicos e então se faz o ES, sendo ES>11 =
SEPSE.
Apresentação clínica:Pode apresentar hipertermia ou hipotermia (dificultando o diagnóstico), congestão de mucosa e
ressecamento evidentes são evidentes nos vasos episclerais (ficam ingurgitados) dos olhos e abanda coronária do casco apresenta-
se congesta, há taquicardia e taquipneia, letargia, se movimenta pouco e tem dificuldade pra mamar.
HEMOGRAMA:Aumento de fibrinogênio (aumentado quando nasce de éguaque teve placentite – em 12 h já da p avaliar),
leucócitos= ou aumento exacerbado ou leucopenia. Redução inicial de ppt e ht é normal, pois ele mama, absorve ig MAS SE
hidrata. Se faz a avaliação de proteínas de fase aguda como fibrinogênio e amiloide sérica.
PREDITORES DE SEPSE= Glicose: ta mamando tem q aumentar, é normal (mas se alta no parto -> indicador de sepse). O
lactato sérico é o inverso, nasce alto (até 3,5) e depois baixa (avalia a cada 12 h, em 24 h tem que ter baixado a metade, se
permanecer alto depois do parto -> indicador de sepse).
PREDITORES DE SOBREVIVENCIA: Triglicerídeos e colesterol pra entender o PROGNÓSTICO, se altos ao nascimentoo
prognóstico ruim.
TRATAMENTO: associação de aminoglicosídeos com beta-lactâmicos. Fluidoterapia de manutenção=10% do peso. Ex: animal de
70 kg -> 7l de fluido por dia.
CASOS CLÍNICOS:
RHODOCOCOS:
Agente ->O R. equi->causadores de pneumonia fatal em eqüinos jovens deseis semanas a quatro meses de idade quando estes
sofrem de total a parcial perda de transferência passiva de anticorpos via colostro.
disseminado ->fezes dos eqüinos, contaminando o ambiente.
porta de entrada ->trato respiratório, pela inalação dos aerossóis contaminados; infecção no trato digestivo por causa da natureza
coprofágica dos potros; transplacentária e umbilical. habita o trato digestório de forma saprófita.
diagnóstico ->sc e epidemiologia principalmente,radiografias do pulmão, hemograma, cultura do lavado traqueal e testes
sorológicos.
sinais clínicos ->anorexia, apatia, fraqueza, anemia,desidratação, animais caquéticos com abdômen penduloso, fezes pastosas que
grudam na região perineal e com odor fétido, intolerância ao exercício, tosse seca, freqüência respiratória aumentada e superficial,
crepitação, sibilo, temperatura corporal podendo atingir de 40 a 41ºC e polisinovites principalmente tíbiotársicas.
ROTAVÍRUS: causa diarreia,é observada nos potros com menos de seis meses de idade, quase 100% dos eqüinos adultos
apresentam algum título para rotavírus -> portadores, potros clinicamente afetados demonstram anorexia, depressão, febre,
timpanismo abdominal e desidratação,diarréia em 12 a 24 horas, dor abdominal leve e hipomotilidade intestinal. Preventivamente,
os potros com diarréia devem ser isolados de outros potros e eqüinos adultos.