Legislação em COS
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outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o
transgressor às penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
230201064270
PRISCILLA PEIXOTO
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Comunicação Social
Legislação em Comunicação Social
Priscilla Peixoto
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Legislação em Comunicação Social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Código de Ética do Jornalista. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. Código de Ética da Radiodifusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3. Código Brasileiro de Telecomunicações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4. Marco Civil da Internet (Lei n. 12.965/2014) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
5. Lei 8.389/1991 (Conselho de Comunicação Social). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
6. Lei 9.610/1998 (Direitos Autorais). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
7. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (artigos relativos à
Comunicação) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
8. Regulamentação da Profissão de Jornalista. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
9. Lei de Acesso à Informação (Lei n. 12.527/2011) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
Gabarito comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
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Priscilla Peixoto
APRESENTAÇÃO
Olá, meus queridos e queridas! Espero que estejam bem, focados e determinados! 🎉
Na aula de hoje, vou destrinchar leis e códigos de ética relacionados à Comunicação
Social, com foco no Jornalismo, além dos aspectos gerais que cabem a qualquer formação
na nossa área. Mais a frente, em uma próxima aula, trarei também os conceitos legislativos
relativos às relações públicas.
Neste material, você verá a literalidade das leis, porém farei comentários específicos e
destaques importantes do que geralmente é cobrado na prova. Dessa forma, você saberá
o aspecto total da legislação, mas foca no que é importante, certo?
Abaixo teremos os principais códigos de ética cobrados nos concursos públicos, além
de artigos importantes da Constituição Federal de 1988 que versam sobre a Comunicação
Social, o Código Brasileiro de Telecomunicações, as lei de acesso à informação, dos direitos
autorais, lei geral de proteção de dados e a regulamentação da profissão de jornalista.
Espero que vocês gostem da aula que foi preparada com muito carinho e atenção! Se
tiverem dúvidas, basta me procurar no fórum de dúvidas do GRAN ou no Instagram (@
pripeixotocomunica).
Bons estudos, fiquem com Deus e até a próxima;)
Beijos,
Profa. Priscilla Peixoto
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O artigo 5º versa sobre a liberdade de imprensa e o direito à informação que dão norte a
todo o Código.
Art. 7º – O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade dos fatos, e seu trabalho
se pauta pela precisa apuração dos acontecimentos e sua correta divulgação.
Art. 8º – Sempre que considerar correto e necessário, o jornalista resguardará a origem e
identidade das suas fontes de informação. (FENAJ, 2017, p. 1-2)
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As bancas cobram bastante o teor deste artigo! É preciso saber que assessor de imprensa
não deve realizar cobertura jornalística do órgão em que trabalha, caso possua uma jornada
dupla, comum à profissão. Sigamos:
O artigo 11 traz um detalhe importante: o jornalista é responsável pela informação que produz.
Caso esse trabalho tenha sido alterado por terceiros, já foge à sua responsabilidade, ok?
Art. 12 – Em todos os seus direitos e responsabilidades o jornalista terá apoio e respaldo das
entidades representativas da categoria.
Art. 13 – O jornalista deve evitar a divulgação de fatos:
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Agora, veremos como as bancas costumam aplicar esse Código em suas questões.
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II – Falso. O uso de câmeras escondidas ou identidade falsa não é previsto pelo código de
ética, tampouco é considerado legítimo.
III – Falso. Nas penalidades previstas pelo Código não há cassação de diploma, mas suspensão
e exclusão do quadro social. O procedimento para ser penalizado também não é automático,
depende de uma avaliação da Comissão de Ética
IV – Verdadeiro. O artigo 10 do Código que prevê o que o jornalista não pode fazer afirma
que é vedado “frustrar a manifestação de opiniões divergentes ou impedir o livre debate.”
Letra a.
CAPÍTULO I
Princípios Gerais
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CAPÍTULO II
Da Programação
No artigo 5º é importante que você saiba que a responsabilidade das emissoras recai também
sobre o que os produtos adquiridos de terceiros estão veiculando!
Art. 6º - A responsabilidade das emissoras que transmitem os programas não exclui a dos pais
ou responsáveis, aos quais cabe o dever de impedir, a seu juízo, que os menores tenham acesso a
programas inadequados, tendo em vista os limites etários prévia e obrigatoriamente anunciados
para orientação do público.
Art. 7º - Os programas transmitidos não advogarão discriminação de raças, credos e religiões,
assim como o de qualquer grupo humano sobre o outro.
Art. 8º - Os programas transmitidos não terão cunho obsceno e não advogarão a promiscuidade
ou qualquer forma de perversão sexual, admitindo-se as sugestões de relações sexuais dentro
do quadro da normalidade e revestidas de sua dignidade específica, dentro das disposições
deste Código.
Art. 9º - Os programas transmitidos não explorarão o curandeirismo e o charlatanismo, iludindo
a boa fé do público.
Art. 10 - A violência física ou psicológica só será apresentada dentro do contexto necessário ao
desenvolvimento racional de uma trama consistente e de relevância artística e social, acompanhada
de demonstração das conseqüências funestas ou desagradáveis para aqueles que a praticam,
com as restrições estabelecidas neste Código.
Art. 11 - A violência e o crime jamais serão apresentados inconseqüentemente.
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Art. 12 - O uso de tóxicos, o alcoolismo e o vício de jogo de azar só serão apresentados como
práticas condenáveis, social e moralmente, provocadoras de degradação e da ruína do ser humano.
Art. 13 - Nos programas infantis, produzidos sob rigorosa supervisão das emissoras, serão
preservadas a integridade da família e sua hierarquia, bem como exaltados os bons sentimentos
e propósitos, o respeito à Lei e às autoridades legalmente constituídas, o amor à pátria, ao
próximo, à natureza e os animais.
Art. 14 - A programação observará fidelidade ao ser humano como titular dos valores universais,
partícipe de uma comunidade nacional e sujeito de uma cultura regional que deve ser preservada.
(ABERT, 1963)
Este próximo artigo versa sobre a classificação indicativa da programação. Não tenho visto,
recentemente, as bancas cobrarem esse tipo de conteúdo, mas já caiu muito em anos
anteriores. Caso voltem a cobrar, basta ir pelo bom senso e o que funciona na prática, ok?
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b) que versem sobre qualquer tema ou problema individual ou social, desde que os temas
sensíveis ou adultos não sejam tratados de forma crua ou explícita nem apresentem favorável
ou apologeticamente, qualquer forma de desvio sexual humano, o uso de drogas, a prostituição
ou qualquer forma de criminalidade ou comportamento anti-social;
c) que não contenham apologia ou apresentem favoravelmente o uso e ingestão do fumo ou
do álcool.
3) Poderão ser exibidos, a partir das 21h, os programas ou filmes:
a) que versem sobre temas adultos ou sensíveis observadas as restrições ao uso da linguagem
dos itens interiores e as restrições quanto à apologia do homossexualismo, da prostituição e do
comportamento criminoso ou anti-social. Poderão ser empregadas palavras vulgares mas de
uso corrente, vedada as de baixo calão;
b) que apresentem cenas de violência, sem perversidade, mas que não as deixem impunes ou
que lhe façam apologia;
c) que apresentem nu lateral ou dorsal, desde que focalizado à distância, ou desfocados, ou
com tratamento de imagens que roube a definição exata dos corpos, sem mostrar os órgãos e
partes sexuais humanos. O ato sexual será apresentado com as restrições do número “2” acima;
d) que não contenham apologia ou apresentem favoravelmente o uso e a ingestão do fumo e
do álcool.
4) Poderão ser exibidos após as 23h os programas e filmes:
a) que apresentem violência, desde que respeitadas as restrições do horário anterior;
b) que não apresentem sexo explícito nem exibam, em “close”, as partes e órgãos sexuais exteriores
humanos;
c) que utilizem palavras chulas ou vulgares desde que necessárias e inseridas no contexto da
dramaturgia;
d) que abordem seus temas sem apologia da droga, da prostituição e de comportamentos
criminosos.
CAPÍTULO III
Da Publicidade
Art. 16 - Reconhecendo a publicidade como condição básica para a existência de uma Radiodifusão
livre e independente, as emissoras diligenciarão no sentido de que os comerciais sejam colocados
no ar em sua integridade e nos horários constantes das autorizações.
Art. 17 - Ainda que a responsabilidade primária caiba aos anunciantes, produtores e agências
de publicidade, as emissoras não serão obrigadas a divulgar os comerciais em desacordo
com o Código de Autorregulamentação Publicitária, submetendo ao CONAR qualquer peça
que lhes pareça imprópria, respeitando-lhe as decisões.
CAPÍTULO IV
Dos Noticiários
Art. 18 - Os programas jornalísticos, gravados ou diretos estão livres de qualquer restrição, ficando
a critério da emissora a exibição, ou não, de imagens ou sons que possam ferir a sensibilidade do
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CAPÍTULO V
Do Relacionamento das Emissoras
Art. 20 - As emissoras manterão elevado padrão de relacionamento entre si, não combatendo
uma às outras, senão pelo aprimoramento das respectivas programações.
Art. 21 - É considerada antiética a prática de:
1) Aliciamento de artistas e pessoal contratados, entendendo-se como tal o oferecimento
de propostas a pessoal pertencente aos quadros de concorrentes, em plena vigência dos
contratos por prazo determinado ou tarefa. (ABERT, 1963)
Obs.: O artigo 21 deixa claro que oferecer propostas a funcionários, artistas e afins de
emissoras concorrentes é uma prática antiética. Apesar de ocorrer na prática, fere
o Código, ok?
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utilizados nos programas em que atuam, bem como interpretando tipos caracterizados
como personagens que representam nesse programas.
Art. 22 - As emissoras sujeitarão suas desinteligências ao arbítrio da Associação Brasileira
de Emissoras de Rádio e Televisão, acatando-lhe as decisões, quando não solucionadas pelas
entidades estaduais ou regionais.
CAPÍTULO VI
Do Processo e das Disposições Disciplinares
Art. 23 - A ABERT terá uma Comissão de Ética formada por 8 membros escolhidos e
pertencentes à diretoria, cujo mandato será coincidente com seus mandatos na diretoria,
com as seguintes funções:
I – Julgar todas as reclamações apresentadas contra procedimentos atentatórios ao Código de
Ética previstos no Capítulo V do presente Código.
II – Eleger por unanimidade, os membros do Conselho de Ética nos termos prescritos neste Código.
III – Os membros da diretoria da ABERT são inelegíveis para o Conselho de Ética. (ABERT, 1963)
Já vi muitas questões a respeito deste item do artigo 23. É importante frisar que quem
faz parte da diretoria da ABERT não pode ser eleito ou pertencer ao Conselho de Ética que
analisa a aplicação deste Código.
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para julgamento na próxima sessão, desde que haja tempo hábil para notificar a Reclamada para
que possa estar presente e intervir no julgamento.
IV – Na ausência do Presidente, presidirá a sessão o Vice-Presidente e, na ausência deste, os
presentes escolherão, por maioria, um de seus membros para presidi-la.
V – Depois de lido o relatório e ouvidas as partes presentes, votará o relator, seguindo-se os
demais membros na ordem de antigüidade, quando houver, a alfabeticamente não havendo
diferença de antigüidade.
VI – O Conselho reunir-se-á na medida das necessidades, convocado pelo Secretário-Geral ou
por seu Presidente, sendo irrecorríveis suas decisões.
VII – Quando a reclamação ou denúncia versar sobre o fato grave que exija urgência por sua
possibilidade de repetição ou continuidade, o Secretário-Geral convocará imediatamente o
Conselho, relatando o processo pessoalmente, sem direito a voto, para decisão imediata.
VIII – O Secretário-Geral preparará mensalmente, sempre que tiver havido decisões, resumos
dos julgamentos e das decisões para distribuição aos membros da Diretoria da ABERT.
Art. 25 - As reclamações serão sempre apresentadas por escrito, com perfeita individualização
dos fatos e referências exatas quanto ao horário, dia e emissora que efetuou a transmissão
ou praticou o ato impugnado, acompanhadas de fita de vídeo ou fita de áudio nos casos de
transmissões radiofônicas. As reclamações anônimas não serão distribuídas. As reclamações
que não estiverem acompanhadas das fitas de gravação só serão distribuídas quando versarem
sobre fatos públicos e notórios. Quando houver dúvida razoável quanto à notoriedade do fato,
o Secretário-Geral requisitará a fita à emissora, desde que, dentro do prazo legal em que a
emissora está obrigada a guardar a fita.
Art. 26 - As queixas poderão ser formuladas e encaminhadas à ABERT, por órgãos da Administração
Federal, pelas emissoras associadas à ABERT, por órgãos ou associações de classe ou por
telespectadores e ouvintes, respeitadas as determinações dos artigos anteriores.
Art. 27 - As penas serão de advertência sigilosa, ou de determinação da suspensão das
transmissões impugnadas ou atos impugnados, sempre acompanhadas da obrigação de
divulgar campanha nos termos deste artigo. O não atendimento das determinações da
Comissão acarretará a expulsão dos quadros da ABERT.
I – Julgadas culpadas, as emissoras, além das penas mencionadas no caput deste artigo, serão
condenadas a divulgar, no mínimo seis e no máximo vinte mensagens de 30 segundos rotativa
e diariamente, durante uma semana, no mínimo, e um mês no máximo, para divulgação de
campanhas educativas. Nas reincidências a pena será acrescida, de acordo com a gravidade,
de 25% até 100% quanto ao número e duração do tempo das inserções.
II – Extingue-se a reincidência em cada período de dois anos contados da data da primeira infração.
III – As condenações serão comunicadas à Diretoria da ABERT que contatará os órgãos públicos,
notadamente os Ministérios da Justiça, Saúde, Educação e Bem Estar Social, sobre a existência
de campanhas de seu interesse e que tenham alguma relação com a natureza da infração,
para que sejam colocadas no ar pela empresa condenada. Não havendo resposta ou campanha
disponível a Diretoria designará o tema e aprovará as mensagens que serão feitas pela empresa
condenada, estabelecendo-lhe o prazo para seu início. A Diretoria decidirá, caso a caso, se as
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mensagens deverão ou não ter referência ao Código de Ética. As penas serão adstritas às áreas
de cobertura em que deu-se a infração.
Art. 28 - A empresa acusada da prática do ato ou de transmissão de programas condenados por
este Código tomará conhecimento da decisão através de comunicação que o Presidente enviará.
Art. 29 - A empresa apresentará ao relator suas razões de defesa, escritas, dentro de 7 dias
do recebimento da comunicação. A empresa poderá estar presente e defender-se verbalmente
durante o julgamento, assim como poderá enviar cópia de sua defesa, individuando a acusação,
a todos os Conselheiros. Nos casos de urgência previstos no item VII do Artigo 24 o Secretário
ou o Presidente comunicará diretamente à empresa acusada que terá 48 (quarenta e oito) horas
para apresentar sua defesa.
Art. 30 - As decisões do Conselho serão tomadas por maioria de votos e o quorum será o de 8
(oito) conselheiros.
Art. 31 - A fonte de recursos para a manutenção do Conselho será estabelecida pela Diretoria da
ABERT, ad referendum dos contribuintes e constituirão recursos diretamente postos à disposição
da Comissão, não podendo ser utilizados para outros fins.
Art. 32 - A Comissão de Ética de Programas da ABERT assim como o conselho elaborará um
regimento interno para o seu perfeito funcionamento.
Art. 33 - No caso de programa transmitido regularmente, a suspensão voluntária pela empresa
reclamada do quadro do programa impugnado sustará o prosseguimento do processo.
Art. 34 - Os casos que não envolverem programação, decididos pela Comissão de Ética da
Diretoria da ABERT nos termos do artigo 23 por maioria absoluta de votos, terão como
penalidades a advertência sigilosa ou pública. (ABERT, 1963)
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Por ser muito extenso, colocarei aqui apenas os artigos que considero mais importantes
para você fixar e levar para a prova. Você pode acessar a íntegra do Código em: https://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4117compilada.htm
Este artigo é muito importante! As bancas costumam cobrar especificidades das características
dos serviços.
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A competência privativa da União é um ponto bastante explorado nas provas. Para fixar,
basta lembrar que a União deve manter e explorar os serviços nacionais e internacionais e
fiscalizar os serviços de telecomunicação que são concedidos, autorizados ou permitidos.
CAPÍTULO III
Da competência da União
Obs.: IMPORTANTE!
O Conselho Nacional de Telecomunicações ou CONTEL é responsável por elaborar e
revisar, de cinco em cinco anos, o plano nacional de telecomunicações, fiscalizar o
cumprimento das obrigações decorrentes das concessões, autorizações e permissões
e assegurar a continuidade dos serviços.
CAPÍTULO IV
Do Conselho Nacional de Telecomunicações
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Art. 23. Nenhum membro do Conselho ou servidor, que, no mesmo tenha exercício, poderá
fazer parte de qualquer empresa, companhia, sociedade ou firma, que tenha por objetivo
comercial a telecomunicação como diretor, técnico, consultor, advogado, perito, acionista,
cotista, debenturista, sócio ou assalariado, nem tão pouco ter qualquer interesse direto ou
indireto na manufatura ou venda de matéria aplicável a telecomunicação.
Art. 29. Compete ao Conselho Nacional de Telecomunicações:
c) elaborar o plano nacional de telecomunicações e proceder à sua revisão, pelo menos, de cinco
em cinco anos, para a devida aprovação pelo Congresso Nacional;
d) adotar medidas que assegurem a continuidade dos serviços de telecomunicações, quando
as concessões, autorizações ou permissões não forem renovadas ou tenham sido cassadas, e
houver interêsse público na continuação desses serviços;
h) fiscalizar o cumprimento das obrigações decorrentes das concessões, autorizações e permissões
de serviços de telecomunicações e aplicar as sanções que estiverem na sua alçada;
CAPÍTULO V
Dos Serviços de Telecomunicações
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Este artigo 38 é muito importante, já vi muitas questões envolvendo esse tema. Entenda
que para explorar os serviços de radiodifusão, pelo menos 70% do capital deve pertencer
a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos!
Art. 38. Nas concessões, permissões ou autorizações para explorar serviços de radiodifusão,
serão observados, além de outros requisitos, os seguintes preceitos e cláusulas:
a) pelo menos 70% (setenta por cento) do capital total e do capital votante deverá pertencer,
direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, que exercerão
obrigatoriamente a gestão das atividades e estabelecerão o conteúdo da programação;
c) a transferência da concessão ou permissão de uma pessoa jurídica para outra depende, para
sua validade, de prévia anuência do órgão competente do Poder Executivo;
g) a mesma pessoa não poderá participar da administração ou da gerência de mais de uma
concessionária, permissionária ou autorizada do mesmo tipo de serviço de radiodifusão, na
mesma localidade
Parágrafo único. Não poderá exercer a função de diretor ou gerente de concessionária,
permissionária ou autorizada de serviço de radiodifusão quem esteja no gozo de imunidade
parlamentar ou de foro especial.
Art. 39. As estações de radiodifusão, nos 90 (noventa) dias anteriores às eleições gerais do
País ou da circunscrição eleitoral, onde tiverem sede, reservarão diariamente 2 (duas) horas
à propaganda partidária gratuita, sendo uma delas durante o dia e outra entre 20 (vinte) e 23
(vinte e três) horas e destinadas, sob critério de rigorosa rotatividade, aos diferentes partidos e
com proporcionalidade no tempo de acôrdo com as respectivas legendas no Congresso Nacional
e Assembléias Legislativas.
Art. 44. É vedada a concessão ou autorização do serviço de radiodifusão a sociedades por
ações ao portador, ou a empresas que não sejam constituídas exclusivamente dos brasileiros
a que se referem as alíneas I e II do art. 129 da Constituição Federal.
CAPÍTULO VII
Dispõe sobre as infrações e penalidades (vale a leitura, embora eu não tenha visto as
bancas explorarem essa parte.)
CAPÍTULO VIII
Das Taxas e Tarifas
Art. 100. A execução de qualquer serviço de telecomunicações, por meio de concessão, autorização
ou permissão, está sujeita ao pagamento de taxas cujo valor será fixado em lei.
Art. 101. Os critérios para determinação da tarifa dos serviços de telecomunicações, excluídas
as referentes à Radiodifusão, serão fixados pelo Conselho Nacional de Telecomunicações de
modo a permitirem:
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O Marco Civil da Internet, além desses direitos considerados como princípios da Internet
no Brasil, ainda prevê outras 13 garantias. A inviolabilidade da intimidade e da vida privada
e indenização em caso de violação; a não suspensão da conexão à internet, salvo por débito
diretamente decorrente de sua utilização; e a manutenção da qualidade contratada da
conexão à internet são alguns dos direitos dos usuários.
Vamos à íntegra da norma, com destaques em negrito do que considero mais importante
e comentários à parte:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no
Brasil e determina as diretrizes para atuação da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios em relação à matéria.
Art. 2º A disciplina do uso da internet no Brasil tem como fundamento o respeito à liberdade
de expressão, bem como:
I – o reconhecimento da escala mundial da rede;
II – os direitos humanos, o desenvolvimento da personalidade e o exercício da cidadania em
meios digitais;
III – a pluralidade e a diversidade;
IV – a abertura e a colaboração;
V – a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor; e
VI – a finalidade social da rede. (BRASIL, 2014)
No artigo 3º a Lei descreve os princípios que regem o uso da internet no Brasil que são,
basicamente: a liberdade de expressão; direito à privacidade e proteção dos dados pessoais;
a neutralidade de rede; estabilidade e segurança da rede; responsabilização dos agentes;
preservação da natureza participativa; e liberdade dos modelos de negócio promovidos
na internet.
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VII – aplicações de internet: o conjunto de funcionalidades que podem ser acessadas por
meio de um terminal conectado à internet; e
Art. 6º Na interpretação desta Lei serão levados em conta, além dos fundamentos, princípios e
objetivos previstos, a natureza da internet, seus usos e costumes particulares e sua importância
para a promoção do desenvolvimento humano, econômico, social e cultural. (BRASIL, 2014)
O capítulo II da referida Lei aborda os direitos dos usuários que deverão, conforme a norma,
ter informações claras e completas sobre os contratos de prestação de serviços e coleta,
uso, armazenamento, tratamento e proteção de dados pessoais, bem como ter garantida a
acessibilidade, levando em conta as características físico-motoras, perceptivas, sensoriais,
intelectuais e mentais do usuário.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS DOS USUÁRIOS
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CAPÍTULO III
DA PROVISÃO DE CONEXÃO E DE APLICAÇÕES DE INTERNET
Seção I
Da Neutralidade de Rede
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Seção II
Da Proteção aos Registros, aos Dados Pessoais e às Comunicações Privadas
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§ 2º O disposto no caput aplica-se mesmo que as atividades sejam realizadas por pessoa jurídica
sediada no exterior, desde que oferte serviço ao público brasileiro ou pelo menos uma integrante
do mesmo grupo econômico possua estabelecimento no Brasil.
§ 3º Os provedores de conexão e de aplicações de internet deverão prestar, na forma da
regulamentação, informações que permitam a verificação quanto ao cumprimento da
legislação brasileira referente à coleta, à guarda, ao armazenamento ou ao tratamento de
dados, bem como quanto ao respeito à privacidade e ao sigilo de comunicações.
§ 4º Decreto regulamentará o procedimento para apuração de infrações ao disposto neste artigo.
Art. 12. Sem prejuízo das demais sanções cíveis, criminais ou administrativas, as infrações às
normas previstas nos arts. 10 e 11 ficam sujeitas, conforme o caso, às seguintes sanções,
aplicadas de forma isolada ou cumulativa:
I – advertência, com indicação de prazo para adoção de medidas corretivas;
II – multa de até 10% (dez por cento) do faturamento do grupo econômico no Brasil no seu
último exercício, excluídos os tributos, considerados a condição econômica do infrator e o
princípio da proporcionalidade entre a gravidade da falta e a intensidade da sanção;
III – suspensão temporária das atividades que envolvam os atos previstos no art. 11; ou
IV – proibição de exercício das atividades que envolvam os atos previstos no art. 11.
Parágrafo único. Tratando-se de empresa estrangeira, responde solidariamente pelo pagamento
da multa de que trata o caput sua filial, sucursal, escritório ou estabelecimento situado no País.
Subseção I
Da Guarda de Registros de Conexão
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Subseção II
Da Guarda de Registros de Acesso a Aplicações de Internet na Provisão de Conexão
Art. 14. Na provisão de conexão, onerosa ou gratuita, é vedado guardar os registros de acesso
a aplicações de internet.
Subseção III
Da Guarda de Registros de Acesso a Aplicações de Internet na Provisão de Aplicações
Art. 15. O provedor de aplicações de internet constituído na forma de pessoa jurídica e que
exerça essa atividade de forma organizada, profissionalmente e com fins econômicos deverá
manter os respectivos registros de acesso a aplicações de internet, sob sigilo, em ambiente
controlado e de segurança, pelo prazo de 6 (seis) meses, nos termos do regulamento.
§ 1º Ordem judicial poderá obrigar, por tempo certo, os provedores de aplicações de internet
que não estão sujeitos ao disposto no caput a guardarem registros de acesso a aplicações de
internet, desde que se trate de registros relativos a fatos específicos em período determinado.
§ 2º A autoridade policial ou administrativa ou o Ministério Público poderão requerer cautelarmente
a qualquer provedor de aplicações de internet que os registros de acesso a aplicações de internet
sejam guardados, inclusive por prazo superior ao previsto no caput, observado o disposto nos
§§ 3º e 4º do art. 13.
§ 3º Em qualquer hipótese, a disponibilização ao requerente dos registros de que trata este artigo
deverá ser precedida de autorização judicial, conforme disposto na Seção IV deste Capítulo.
§ 4º Na aplicação de sanções pelo descumprimento ao disposto neste artigo, serão considerados
a natureza e a gravidade da infração, os danos dela resultantes, eventual vantagem auferida pelo
infrator, as circunstâncias agravantes, os antecedentes do infrator e a reincidência.
Art. 16. Na provisão de aplicações de internet, onerosa ou gratuita, é vedada a guarda:
I – dos registros de acesso a outras aplicações de internet sem que o titular dos dados tenha
consentido previamente, respeitado o disposto no art. 7º; ou
II – de dados pessoais que sejam excessivos em relação à finalidade para a qual foi dado
consentimento pelo seu titular, exceto nas hipóteses previstas na Lei que dispõe sobre a proteção
de dados pessoais. (Redação dada pela Lei n. 13.709, de 2018) (Vigência)
Art. 17. Ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei, a opção por não guardar os registros de
acesso a aplicações de internet não implica responsabilidade sobre danos decorrentes do uso
desses serviços por terceiros.
Seção III
Da Responsabilidade por Danos Decorrentes de Conteúdo Gerado por Terceiros
Art. 18. O provedor de conexão à internet não será responsabilizado civilmente por danos
decorrentes de conteúdo gerado por terceiros.
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Art. 19. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, o provedor
de aplicações de internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos
decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar
as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo
assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as
disposições legais em contrário.
§ 1º A ordem judicial de que trata o caput deverá conter, sob pena de nulidade, identificação
clara e específica do conteúdo apontado como infringente, que permita a localização inequívoca
do material.
§ 2º A aplicação do disposto neste artigo para infrações a direitos de autor ou a direitos conexos
depende de previsão legal específica, que deverá respeitar a liberdade de expressão e demais
garantias previstas no art. 5º da Constituição Federal.
§ 3º As causas que versem sobre ressarcimento por danos decorrentes de conteúdos disponibilizados
na internet relacionados à honra, à reputação ou a direitos de personalidade, bem como sobre
a indisponibilização desses conteúdos por provedores de aplicações de internet, poderão ser
apresentadas perante os juizados especiais.
§ 4º O juiz, inclusive no procedimento previsto no § 3º, poderá antecipar, total ou parcialmente, os
efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, existindo prova inequívoca do fato e considerado
o interesse da coletividade na disponibilização do conteúdo na internet, desde que presentes
os requisitos de verossimilhança da alegação do autor e de fundado receio de dano irreparável
ou de difícil reparação.
Art. 20. Sempre que tiver informações de contato do usuário diretamente responsável pelo
conteúdo a que se refere o art. 19, caberá ao provedor de aplicações de internet comunicar-
lhe os motivos e informações relativos à indisponibilização de conteúdo, com informações que
permitam o contraditório e a ampla defesa em juízo, salvo expressa previsão legal ou expressa
determinação judicial fundamentada em contrário.
Parágrafo único. Quando solicitado pelo usuário que disponibilizou o conteúdo tornado
indisponível, o provedor de aplicações de internet que exerce essa atividade de forma organizada,
profissionalmente e com fins econômicos substituirá o conteúdo tornado indisponível pela
motivação ou pela ordem judicial que deu fundamento à indisponibilização.
Art. 21. O provedor de aplicações de internet que disponibilize conteúdo gerado por terceiros
será responsabilizado subsidiariamente pela violação da intimidade decorrente da divulgação,
sem autorização de seus participantes, de imagens, de vídeos ou de outros materiais
contendo cenas de nudez ou de atos sexuais de caráter privado quando, após o recebimento
de notificação pelo participante ou seu representante legal, deixar de promover, de forma
diligente, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço, a indisponibilização desse conteúdo.
Parágrafo único. A notificação prevista no caput deverá conter, sob pena de nulidade, elementos
que permitam a identificação específica do material apontado como violador da intimidade do
participante e a verificação da legitimidade para apresentação do pedido.
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Seção IV
Da Requisição Judicial de Registros
Art. 22. A parte interessada poderá, com o propósito de formar conjunto probatório em processo
judicial cível ou penal, em caráter incidental ou autônomo, requerer ao juiz que ordene ao
responsável pela guarda o fornecimento de registros de conexão ou de registros de acesso a
aplicações de internet.
Parágrafo único. Sem prejuízo dos demais requisitos legais, o requerimento deverá conter, sob
pena de inadmissibilidade:
I – fundados indícios da ocorrência do ilícito;
II – justificativa motivada da utilidade dos registros solicitados para fins de investigação ou
instrução probatória; e
III – período ao qual se referem os registros.
Art. 23. Cabe ao juiz tomar as providências necessárias à garantia do sigilo das informações
recebidas e à preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem do usuário,
podendo determinar segredo de justiça, inclusive quanto aos pedidos de guarda de registro.
CAPÍTULO IV
DA ATUAÇÃO DO PODER PÚBLICO
Art. 24. Constituem diretrizes para a atuação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios no desenvolvimento da internet no Brasil:
I – estabelecimento de mecanismos de governança multiparticipativa, transparente, colaborativa
e democrática, com a participação do governo, do setor empresarial, da sociedade civil e da
comunidade acadêmica;
II – promoção da racionalização da gestão, expansão e uso da internet, com participação do
Comitê Gestor da internet no Brasil;
III – promoção da racionalização e da interoperabilidade tecnológica dos serviços de governo
eletrônico, entre os diferentes Poderes e âmbitos da Federação, para permitir o intercâmbio de
informações e a celeridade de procedimentos;
IV – promoção da interoperabilidade entre sistemas e terminais diversos, inclusive entre os
diferentes âmbitos federativos e diversos setores da sociedade;
V – adoção preferencial de tecnologias, padrões e formatos abertos e livres;
VI – publicidade e disseminação de dados e informações públicos, de forma aberta e estruturada;
VII – otimização da infraestrutura das redes e estímulo à implantação de centros de armazenamento,
gerenciamento e disseminação de dados no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação
e a difusão das aplicações de internet, sem prejuízo à abertura, à neutralidade e à natureza
participativa;
VIII – desenvolvimento de ações e programas de capacitação para uso da internet;
IX – promoção da cultura e da cidadania; e
X – prestação de serviços públicos de atendimento ao cidadão de forma integrada, eficiente,
simplificada e por múltiplos canais de acesso, inclusive remotos.
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CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 29. O usuário terá a opção de livre escolha na utilização de programa de computador em
seu terminal para exercício do controle parental de conteúdo entendido por ele como impróprio
a seus filhos menores, desde que respeitados os princípios desta Lei e da Lei n. 8.069, de 13 de
julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
Parágrafo único. Cabe ao poder público, em conjunto com os provedores de conexão e de
aplicações de internet e a sociedade civil, promover a educação e fornecer informações sobre
o uso dos programas de computador previstos no caput, bem como para a definição de boas
práticas para a inclusão digital de crianças e adolescentes.
Art. 30. A defesa dos interesses e dos direitos estabelecidos nesta Lei poderá ser exercida em
juízo, individual ou coletivamente, na forma da lei.
Art. 31. Até a entrada em vigor da lei específica prevista no § 2º do art. 19, a responsabilidade
do provedor de aplicações de internet por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros,
quando se tratar de infração a direitos de autor ou a direitos conexos, continuará a ser
disciplinada pela legislação autoral vigente aplicável na data da entrada em vigor desta Lei.
Art. 32. Esta Lei entra em vigor após decorridos 60 (sessenta) dias de sua publicação oficial.
(BRASIL, 2014)
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Vejamos como a banca pode aplicar os conhecimentos acerca do Marco Civil da Internet. 😀
O inciso IX do artigo 7º do Marco Civil da Internet afirma que é direito do usuário consentir
sobre a coleta, uso, armazenamento e tratamento de dados pessoais.
Errado.
Art. 1º É instituído o Conselho de Comunicação Social, como órgão auxiliar do Congresso Nacional,
na forma do art. 224 da Constituição Federal.
Art. 2º O Conselho de Comunicação Social terá como atribuição a realização de estudos, pareceres,
recomendações e outras solicitações que lhe forem encaminhadas pelo Congresso Nacional a
respeito do Título VIII, Capítulo V, da Constituição Federal, em especial sobre:
a) liberdade de manifestação do pensamento, da criação, da expressão e da informação;
b) propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias
nos meios de comunicação social;
c) diversões e espetáculos públicos;
d) produção e programação das emissoras de rádio e televisão;
e) monopólio ou oligopólio dos meios de comunicação social;
f) finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas da programação das emissoras de
rádio e televisão;
g) promoção da cultura nacional e regional, e estímulo à produção independente e à regionalização
da produção cultural, artística e jornalística;
h) complementariedade dos sistemas privado, público e estatal de radiodifusão;
i) defesa da pessoa e da família de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem
o disposto na Constituição Federal;
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Por ser uma lei bem curtinha, a tendência da banca é cobrar os mínimos detalhes. Para
isso, vamos focar em saber três pontos principais:
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Art. 7º São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio
ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro,
tais como:
I – os textos de obras literárias, artísticas ou científicas;
II – as conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza;
III – as obras dramáticas e dramático-musicais;
IV – as obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixe por escrito ou por outra
qualquer forma;
V – as composições musicais, tenham ou não letra;
VI – as obras audiovisuais, sonorizadas ou não, inclusive as cinematográficas;
VII – as obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotografia;
VIII – as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cinética;
IX – as ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza;
X – os projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, engenharia, topografia,
arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência;
XI – as adaptações, traduções e outras transformações de obras originais, apresentadas como
criação intelectual nova;
XII – os programas de computador;
XIII – as coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários, bases de dados e
outras obras, que, por sua seleção, organização ou disposição de seu conteúdo, constituam uma
criação intelectual.
§ 1º Os programas de computador são objeto de legislação específica, observadas as disposições
desta Lei que lhes sejam aplicáveis.
§ 2º A proteção concedida no inciso XIII não abarca os dados ou materiais em si mesmos e se
entende sem prejuízo de quaisquer direitos autorais que subsistam a respeito dos dados ou
materiais contidos nas obras.
§ 3º No domínio das ciências, a proteção recairá sobre a forma literária ou artística, não abrangendo
o seu conteúdo científico ou técnico, sem prejuízo dos direitos que protegem os demais campos
da propriedade imaterial.
A Lei dos direitos autorais especifica, em seu artigo 8º, o que não é objeto de proteção:
Art. 8º Não são objeto de proteção como direitos autorais de que trata esta Lei:
I – as idéias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos matemáticos
como tais;
II – os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios;
III – os formulários em branco para serem preenchidos por qualquer tipo de informação, científica
ou não, e suas instruções;
IV – os textos de tratados ou convenções, leis, decretos, regulamentos, decisões judiciais e
demais atos oficiais;
V – as informações de uso comum tais como calendários, agendas, cadastros ou legendas;
VI – os nomes e títulos isolados;
VII – o aproveitamento industrial ou comercial das idéias contidas nas obras. (BRASIL, 1998)
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Art. 11. Autor é a pessoa física criadora de obra literária, artística ou científica.
Parágrafo único. A proteção concedida ao autor poderá aplicar-se às pessoas jurídicas nos casos
previstos nesta Lei.
Art. 12. Para se identificar como autor, poderá o criador da obra literária, artística ou científica
usar de seu nome civil, completo ou abreviado até por suas iniciais, de pseudônimo ou qualquer
outro sinal convencional.
Art. 13. Considera-se autor da obra intelectual, não havendo prova em contrário, aquele que,
por uma das modalidades de identificação referidas no artigo anterior, tiver, em conformidade
com o uso, indicada ou anunciada essa qualidade na sua utilização.
Art. 14. É titular de direitos de autor quem adapta, traduz, arranja ou orquestra obra caída no
domínio público, não podendo opor-se a outra adaptação, arranjo, orquestração ou tradução,
salvo se for cópia da sua.
Art. 15. A co-autoria da obra é atribuída àqueles em cujo nome, pseudônimo ou sinal convencional
for utilizada.
§ 1º Não se considera co-autor quem simplesmente auxiliou o autor na produção da obra literária,
artística ou científica, revendo-a, atualizando-a, bem como fiscalizando ou dirigindo sua edição
ou apresentação por qualquer meio.
§ 2º Ao co-autor, cuja contribuição possa ser utilizada separadamente, são asseguradas todas as
faculdades inerentes à sua criação como obra individual, vedada, porém, a utilização que possa
acarretar prejuízo à exploração da obra comum. (BRASIL, 1998)
Outro ponto importante da Lei dos direitos autorais diz respeito ao registro das obras.
Apesar de a norma não exigir o registro em órgãos oficiais para garantir o direito autoral,
é um procedimento de suma importância para que o autor consiga comprovar a autoria
quando necessário. A Lei 9610/1998 presume como autor o primeiro a registrar a obra,
ainda que o ato tenha um caráter meramente declaratório.
Art. 18. A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.
Art. 19. É facultado ao autor registrar a sua obra no órgão público definido no caput e no § 1º
do art. 17 da Lei n. 5.988, de 14 de dezembro de 1973.
Art. 20. Para os serviços de registro previstos nesta Lei será cobrada retribuição, cujo valor e
processo de recolhimento serão estabelecidos por ato do titular do órgão da administração
pública federal a que estiver vinculado o registro das obras intelectuais.
Art. 21. Os serviços de registro de que trata esta Lei serão organizados conforme preceitua o §
2º do art. 17 da Lei n. 5.988, de 14 de dezembro de 1973. (BRASIL, 1998)
Se o registro for de uma obra intelectual, isso deve ser feito na Biblioteca Nacional. Já
o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é responsável pelo registro de marcas,
patentes, programas de computador (incluindo jogos), indicação geográfica, entre outros.
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O ato do registro varia para cada tipo de bem e é preciso pagar uma taxa, que é diferente
a depender do interesse: se pessoa física ou jurídica.
Na sequência da norma, temos a diferenciação do direito autoral, que se divide em duas
classificações: direitos morais e patrimoniais. Os direitos morais têm natureza pessoal e
asseguram a autoria e aspectos originais da criação. O capítulo II da norma exemplifica
quais são os direitos morais do autor:
Os direitos morais são exclusivos do autor e não podem ser renunciados, conforme
prevê o artigo 27 da lei (BRASIL, 1998) “Art. 27. Os direitos morais do autor são inalienáveis
e irrenunciáveis”.
Os direitos morais ainda garantem o direito à indicação de autoria; circulação ou não
da obra; e modificações na obra.
Já os direitos patrimoniais dizem respeito à utilização e exploração econômica. O direito
patrimonial pode ser renunciado ou transferido, além de ser transmitido aos herdeiros após
falecimento do autor da obra.
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Art. 28. Cabe ao autor o direito exclusivo de utilizar, fruir e dispor da obra literária, artística ou
científica.
Art. 29. Depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer
modalidades, tais como:
I – a reprodução parcial ou integral;
II – a edição;
III – a adaptação, o arranjo musical e quaisquer outras transformações;
IV – a tradução para qualquer idioma;
V – a inclusão em fonograma ou produção audiovisual;
VI – a distribuição, quando não intrínseca ao contrato firmado pelo autor com terceiros para
uso ou exploração da obra;
VII – a distribuição para oferta de obras ou produções mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas
ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para
percebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, e
nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe
em pagamento pelo usuário;
VIII – a utilização, direta ou indireta, da obra literária, artística ou científica, mediante:
a) representação, recitação ou declamação;
b) execução musical;
c) emprego de alto-falante ou de sistemas análogos;
d) radiodifusão sonora ou televisiva;
e) captação de transmissão de radiodifusão em locais de freqüência coletiva;
f) sonorização ambiental;
g) a exibição audiovisual, cinematográfica ou por processo assemelhado;
h) emprego de satélites artificiais;
i) emprego de sistemas óticos, fios telefônicos ou não, cabos de qualquer tipo e meios de
comunicação similares que venham a ser adotados;
j) exposição de obras de artes plásticas e figurativas;
IX – a inclusão em base de dados, o armazenamento em computador, a microfilmagem e as
demais formas de arquivamento do gênero;
X – quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas.
(BRASIL, 1998)
A respeito do prazo em que perduram os direitos patrimoniais, a Lei prevê setenta anos:
Art. 41. Os direitos patrimoniais do autor perduram por setenta anos contados de 1º de janeiro
do ano subseqüente ao de seu falecimento, obedecida a ordem sucessória da lei civil.
Parágrafo único. Aplica-se às obras póstumas o prazo de proteção a que alude o caput deste artigo.
Art. 42. Quando a obra literária, artística ou científica realizada em co-autoria for indivisível, o
prazo previsto no artigo anterior será contado da morte do último dos co-autores sobreviventes.
Parágrafo único. Acrescer-se-ão aos dos sobreviventes os direitos do co-autor que falecer sem
sucessores.
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Art. 43. Será de setenta anos o prazo de proteção aos direitos patrimoniais sobre as obras
anônimas ou pseudônimas, contado de 1º de janeiro do ano imediatamente posterior ao da
primeira publicação.
Parágrafo único. Aplicar-se-á o disposto no art. 41 e seu parágrafo único, sempre que o autor
se der a conhecer antes do termo do prazo previsto no caput deste artigo.
Art. 44. O prazo de proteção aos direitos patrimoniais sobre obras audiovisuais e fotográficas
será de setenta anos, a contar de 1º de janeiro do ano subseqüente ao de sua divulgação.
(BRASIL, 1998)
Sobre os materiais didáticos, a legislação brasileira não é tão clara como nos Estados
Unidos, por exemplo, que limita os direitos do autor em casos especiais e permite o uso
de materiais protegidos para usos didáticos e sem fins lucrativos. Sobre esse tema, a Lei
9610/1998 afirma que obras podem ser reproduzidas sem violar os direitos autorais nas
seguintes situações:
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VII – a utilização de obras literárias, artísticas ou científicas para produzir prova judiciária ou
administrativa;
VIII – a reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de qualquer
natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que a reprodução em si não seja
o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a exploração normal da obra reproduzida
nem cause um prejuízo injustificado aos legítimos interesses dos autores. (BRASIL, 1998)
Sobre a utilização de obras teatrais, a legislação afirma que elas não podem ser
apresentadas sem expressa autorização do autor:
Art. 68. Sem prévia e expressa autorização do autor ou titular, não poderão ser utilizadas obras
teatrais, composições musicais ou lítero-musicais e fonogramas, em representações e execuções
públicas. (BRASIL, 1998)
Já com relação às obras de arte plástica, a Lei dos direitos autorais prevê que o direito de
exposição é transmitido após alienação do objeto, porém não garante o direito de reprodução:
Art. 77. Salvo convenção em contrário, o autor de obra de arte plástica, ao alienar o objeto em
que ela se materializa, transmite o direito de expô-la, mas não transmite ao adquirente o direito
de reproduzi-la.
Art. 78. A autorização para reproduzir obra de arte plástica, por qualquer processo, deve se fazer
por escrito e se presume onerosa. (BRASIL, 1998)
A obra fotográfica, conforme a legislação, pode ser reproduzida e até colocada à venda,
sem prejuízo dos direitos do autor sobre o produto.
Art. 79. O autor de obra fotográfica tem direito a reproduzi-la e colocá-la à venda, observadas
as restrições à exposição, reprodução e venda de retratos, e sem prejuízo dos direitos de autor
sobre a obra fotografada, se de artes plásticas protegidas. (BRASIL, 1998)
Capítulo VI
Da Utilização da Obra Audiovisual
Art. 81. A autorização do autor e do intérprete de obra literária, artística ou científica para
produção audiovisual implica, salvo disposição em contrário, consentimento para sua utilização
econômica.
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Quanto às sanções civis relativas às violações dos direitos autorais, a Lei 9.610/1998
prevê apreensão de exemplares, caso a obra seja fraudulenta, suspensão pela autoridade
judicial competente e até multa diária por descumprimento. Vejamos:
Art. 102. O titular cuja obra seja fraudulentamente reproduzida, divulgada ou de qualquer
forma utilizada, poderá requerer a apreensão dos exemplares reproduzidos ou a suspensão da
divulgação, sem prejuízo da indenização cabível.
Art. 103. Quem editar obra literária, artística ou científica, sem autorização do titular, perderá
para este os exemplares que se apreenderem e pagar-lhe-á o preço dos que tiver vendido.
Parágrafo único. Não se conhecendo o número de exemplares que constituem a edição fraudulenta,
pagará o transgressor o valor de três mil exemplares, além dos apreendidos.
Art. 104. Quem vender, expuser a venda, ocultar, adquirir, distribuir, tiver em depósito ou utilizar
obra ou fonograma reproduzidos com fraude, com a finalidade de vender, obter ganho, vantagem,
proveito, lucro direto ou indireto, para si ou para outrem, será solidariamente responsável com o
contrafator, nos termos dos artigos precedentes, respondendo como contrafatores o importador
e o distribuidor em caso de reprodução no exterior.
Art. 105. A transmissão e a retransmissão, por qualquer meio ou processo, e a comunicação
ao público de obras artísticas, literárias e científicas, de interpretações e de fonogramas,
realizadas mediante violação aos direitos de seus titulares, deverão ser imediatamente suspensas
ou interrompidas pela autoridade judicial competente, sem prejuízo da multa diária pelo
descumprimento e das demais indenizações cabíveis, independentemente das sanções penais
aplicáveis; caso se comprove que o infrator é reincidente na violação aos direitos dos titulares
de direitos de autor e conexos, o valor da multa poderá ser aumentado até o dobro.
Art. 106. A sentença condenatória poderá determinar a destruição de todos os exemplares
ilícitos, bem como as matrizes, moldes, negativos e demais elementos utilizados para praticar
o ilícito civil, assim como a perda de máquinas, equipamentos e insumos destinados a tal fim
ou, servindo eles unicamente para o fim ilícito, sua destruição. (BRASIL, 1998)
Quanto à sanção para quem deixar de anunciar o nome do autor de uma obra intelectual,
além de responder por danos morais está obrigado a divulgar a identidade em meio
correspondente, como prevê a lei:
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Art. 108. Quem, na utilização, por qualquer modalidade, de obra intelectual, deixar de indicar ou
de anunciar, como tal, o nome, pseudônimo ou sinal convencional do autor e do intérprete, além
de responder por danos morais, está obrigado a divulgar-lhes a identidade da seguinte forma:
I – tratando-se de empresa de radiodifusão, no mesmo horário em que tiver ocorrido a infração,
por três dias consecutivos;
II – tratando-se de publicação gráfica ou fonográfica, mediante inclusão de errata nos exemplares
ainda não distribuídos, sem prejuízo de comunicação, com destaque, por três vezes consecutivas
em jornal de grande circulação, dos domicílios do autor, do intérprete e do editor ou produtor;
III – tratando-se de outra forma de utilização, por intermédio da imprensa, na forma a que se
refere o inciso anterior. (BRASIL, 1998)
E o último artigo que julgo ser importante fixarmos diz respeito à expiração do prazo
de obra que caiu no domínio público, única exceção do prazo de setenta anos:
Art. 112. Se uma obra, em conseqüência de ter expirado o prazo de proteção que lhe era
anteriormente reconhecido pelo § 2º do art. 42 da Lei n. 5.988, de 14 de dezembro de 1973, caiu
no domínio público, não terá o prazo de proteção dos direitos patrimoniais ampliado por força
do art. 41 desta Lei. (BRASIL, 1998)
Eu sei, parece muita coisa para lembrar, apesar de resumido, né? Mas prometo que,
praticando, você vai levar no papo essa norma. Dito isso, vamos praticar?! 😛
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O parágrafo 3º costuma ser bastante cobrado, em termos de competência da lei que deve
regular as diversões e espetáculos, estabelecer meios legais, como a classificação indicativa,
por exemplo, para garantir proteção à pessoa e à família.
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O artigo 222 é o queridinho das bancas de concurso. Ele trata da propriedade de uma
empresa jornalística e de radiodifusão e prevê que somente pode ser dono dessas empresas
o brasileiro nato ou naturalizado há mais de dez anos. E, ainda, que setenta por cento do
capital total dessas empresas deverá pertencer a um brasileiro nato ou naturalizado há
mais de dez anos.
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Super tranquilo, né gente? Percebam que alguns pontos você já percebe na prática,
como a propaganda de tabaco ou bebidas alcoólicas, que devem advertir sobre seus efeitos
nocivos. Os demais destaques, basta praticar para fixar, ok?
Vamos nessa!
A banca tenta pregar uma peça ao classificar que qualquer brasileiro naturalizado não
pode gerenciar uma empresa de comunicação. No entanto, o artigo 222 da CF afirma que
a prática é permitida ao brasileiro naturalizado há mais de dez anos. Portanto, item errado!
Errado.
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Art. 1º É livre, em todo território nacional, o exercício da profissão de Jornalista, aos que
satisfizerem as condições estabelecidas neste Decreto.
Art. 2º A profissão de Jornalista compreende, privativamente, o exercício habitual e remunerado
de qualquer das seguintes atividades:
I – redação, condensação, titulação, interpretação, correção ou coordenação de matéria a ser
divulgada, contenha ou não comentário;
II – comentário ou crônica, por meio de quaisquer veículos de comunicação;
III – entrevista, inquérito ou reportagem, escrita ou falada;
IV – planejamento, organização, direção e eventual execução de serviços técnicos de Jornalismo,
como os de arquivo, ilustração ou distribuição gráfica de matéria a ser divulgada;
V – planejamento, organização e administração técnica dos serviços de que trata o item I;
VI – ensino de técnicas de Jornalismo;
VII – coleta de notícias ou informações e seu preparo para divulgação;
VIII – revisão de originais de matéria jornalística, com vistas à correção redacional e à adequação
da linguagem;
IX – organização e conservação de arquivo jornaLístico e pesquisa dos respectivos dados para
elaboração de notícias;
X – execução da distribuição gráfica de texto, fotografia ou ilustração de caráter jornalístico,
para fins de divulgação;
XI – execução de desenhos artísticos ou técnicos de caráter jornalístico, para fins de divulgação.
(BRASIL, 1979)
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jornalístico. Lembre-se, inclusive, que a assessoria de imprensa NÃO está descrita como
atividade jornalística, ok?
Art. 3º Considera-se empresa jornalística, para os efeitos deste decreto, aquela que tenha
como atividade a edição de jornal ou revista, ou a distribuição de noticiário, com funcionamento
efetivo, idoneidade financeira e registro legal.
§ 1º Equipara-se à empresa jornalística a seção ou serviço de empresa de radiodifusão, televisão
ou divulgação cinematográfica, ou de agências de publicidade ou de notícias, onde sejam exercidas
as atividades previstas no artigo 2º.
§ 2º A entidade pública ou privada não jornalística sob cuja responsabilidade se editar publicação
destinada a circulação externa está obrigada ao cumprimento deste decreto, relativamente aos
jornalistas que contratar.
Art. 4º O exercício da profissão de jornalista requer prévio registro no órgão regional do Ministério
do Trabalho, que se fará mediante a apresentação de:
I – prova de nacionalidade brasileira;
II – prova de que não está denunciado ou condenado pela prática de ilícito penal;
III – diploma de curso de nível superior de Jornalismo ou de Comunicação Social, habilitação
Jornalismo, fornecido por estabelecimento de ensino reconhecido na forma da lei, para as
funções relacionadas nos itens I a VII do artigo 11;
IV – Carteira de Trabalho e Previdência Social. (BRASIL, 1979)
As bancas cobram bastante o que prevê o artigo 4º para desempenho da profissão: ser
brasileiro, não ser condenado ou denunciado por crime, ter diploma de nível superior de
Jornalismo, reconhecido, e carteira de trabalho.
Parágrafo único. Aos profissionais registrados exclusivamente para o exercício das funções
relacionadas nos itens VIII a XI do artigo 2º, é vedado o exercício das funções constantes dos
itens I a VII do mesmo artigo.
Art. 5º O Ministério do Trabalho concederá, desde que satisfeitas as exigências constantes deste
decreto, registro especial ao:
I – colaborador, assim entendido aquele que, mediante remuneração e sem relação de emprego,
produz trabalho de natureza técnica, científica ou cultural, relacionado com a sua especialização,
para ser divulgado com o nome e qualificação do autor;
II – funcionário público titular de cargo cujas atribuições legais coincidam com as mencionadas
no artigo 2º;
III – provisionado.
Parágrafo único. O registro de que tratam os itens I e II deste artigo não implica o reconhecimento
de quaisquer direitos que decorram da condição de empregado, nem, no caso do item II, os
resultantes do exercício privado e autônomo da profissão. (BRASIL, 1979)
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Art. 9º Será efetuado, no Ministério do Trabalho, registro dos diretores de empresas jornalísticas
que, não sendo Jornalista, respondem pelas respectivas publicações, para o que é necessário
a apresentação de:
I – prova de nacionalidade brasileira;
II – prova de que não está denunciado ou condenado pela prática de ilícito penal;
III – prova de registro civil ou comercial da empresa jornalística, com o inteiro teor do seu ato
constitutivo;
IV – prova de depósito do título da publicação ou da agência de notícias no órgão competente
do Ministério.da Indústria e do Comércio;
V – 30 exemplares do jornal; ou 12 exemplares da revista; ou 30 recortes ou cópias de noticiário,
com datas diferentes de sua divulgação.
§ 1º Tratando-se de empresa nova, o Ministério do Trabalho efetuará registro provisório, com
validade por 2 anos, tornando-se definitivo após a comprovação constante do item V deste artigo.
§ 2º Não será admitida renovação ou prorrogação do prazo de validade do registro provisório
previsto no parágrafo anterior.
Art. 10. Será efetuado no Ministério do Trabalho registro especial do diretor de empresa não
jornalística sob cuja responsabilidade se editar publicação destinada à circulação externa ou
interna, para o que se exigirá a apresentação de:
I – prova de nacionalidade brasileira;
II – prova de que não está denunciado ou condenado pela prática de ilícito penal;
III – prova de depósito do título da publicação no órgão competente do Ministério da Indústria
e do Comércio. (BRASIL, 1979)
Art. 11. As funções desempenhadas pelos jornalistas, como empregados, serão assim
classificadas:
I – Redator: aquele que, além das incumbências de redação comum, tem o encargo de redigir
editoriais, crônicas ou comentários;
II – Noticiarista: aquele que tem o encargo de redigir matérias de caráter informativo,
desprovidas de apreciações ou comentários, preparando-as ou redigindo-as para divulgação;
III – Repórter: aquele que cumpre a determinação de colher notícias ou informações,
preparando ou redigindo matéria para divulgação;
IV – Repórter de Setor: aquele que tem o encargo de colher notícias ou informações sobre
assuntos predeterminados, preparando-as ou redigindo-as para divulgação;
V – Rádio Repórter: aquele a quem cabe a difusão oral de acontecimento ou entrevista pelo
rádio ou pela televisão, no instante ou no local em que ocorram, assim como o comentário
ou crônica, pelos mesmos veículos;
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Letra e.
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Além disso, é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será
franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em
linguagem de fácil compreensão.
No artigo 4º, a legislação traz descrições importantes de termos que são utilizados como
a informação e seus tipos, documento e disponibilidade, por exemplo. Vejamos:
O segundo capítulo da LAI trata do acesso a informações e sua divulgação. Nele, podemos
destacar as responsabilidades dos órgãos e entidades do poder público, previstas no artigo 6º:
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Art. 6º Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos
específicos aplicáveis, assegurar a:
I – gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação;
II – proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e
III – proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade,
autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso.
Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:
I – orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local
onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;
II – informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos
ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;
III – informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de
qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado;
IV – informação primária, íntegra, autêntica e atualizada;
V – informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua
política, organização e serviços;
VI – informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos,
licitação, contratos administrativos; e
VII – informação relativa:
a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos
e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos;
b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos
de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores.
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§ 3º Os sítios de que trata o § 2º deverão, na forma de regulamento, atender, entre outros, aos
seguintes requisitos:
I – conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação de forma
objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão;
II – possibilitar a gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e
não proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações;
III – possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados
e legíveis por máquina;
IV – divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da informação;
V – garantir a autenticidade e a integridade das informações disponíveis para acesso;
VI – manter atualizadas as informações disponíveis para acesso;
VII – indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicar-se, por via eletrônica ou
telefônica, com o órgão ou entidade detentora do sítio; e
VIII – adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de conteúdo para pessoas
com deficiência, nos termos do art. 17 da Lei n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e do art. 9º
da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto Legislativo
n. 186, de 9 de julho de 2008.
§ 4º Os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) habitantes ficam dispensados
da divulgação obrigatória na internet a que se refere o § 2º, mantida a obrigatoriedade de
divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira,
nos critérios e prazos previstos no art. 73-B da Lei Complementar n. 101, de 4 de maio de
2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). (BRASIL, 2011)
Sobre o pedido de acesso à informação, a Lei afirma que qualquer interessado poderá
apresentar pedido de acesso por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a
identificação do requerente e a especificação da informação requerida. Ainda nesse sentido,
são vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de
informações de interesse público.
Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato
à informação disponível.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o
órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
I – comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou
obter a certidão;
II – indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso
pretendido; ou
III – comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão
ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade,
cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação. (BRASIL, 2011)
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Caso não seja possível a concessão imediata do acesso à informação, o órgão ou entidade
deverá comunicar, no prazo de até 20 dias, podendo ser prorrogado por mais dez dias, a
data, local e modo para que a consulta seja feita, com indicação das razões pela recusa,
além de deixar claro que não possui a informação ou indicar o órgão que a detém. Isso é o
que prevê o artigo 14.
Se houver um indeferimento de acesso à informação, o interessado poderá interpor
recurso contra a decisão, no prazo de dez dias, conforme prevê o artigo 15. Caso seja negado,
o requerente pode recorrer à CGU:
Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal,
o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5
(cinco) dias se:
I – o acesso à informação não classificada como sigilosa for negado;
II – a decisão de negativa de acesso à informação total ou parcialmente classificada como sigilosa
não indicar a autoridade classificadora ou a hierarquicamente superior a quem possa ser dirigido
pedido de acesso ou desclassificação;
III – os procedimentos de classificação de informação sigilosa estabelecidos nesta Lei não tiverem
sido observados; e
IV – estiverem sendo descumpridos prazos ou outros procedimentos previstos nesta Lei.
§ 1º O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria-Geral da União
depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior
àquela que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias. (BRASIL, 2011)
O artigo 21 é de fundamental importância porque deixa claro que informações que digam
respeito à violação de direitos humanos praticados por agentes públicos ou autoridades
públicas não poderão ser restringidas.
Art. 21. Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa
de direitos fundamentais.
Parágrafo único. As informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem
violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas
não poderão ser objeto de restrição de acesso. (BRASIL, 2011)
Outro ponto importante que devemos levar para nossa prova é quanto à classificação
da informação quanto ao grau e prazos de sigilo. A LAI prevê que a informação em poder
dos órgãos e entidades públicas poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou
reservada.
E os prazos máximos de restrição de acesso à informação passam a valer a partir da
data de sua produção:
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Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em
razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada
como ultrassecreta, secreta ou reservada.
§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista
no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I – ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II – secreta: 15 (quinze) anos; e
III – reservada: 5 (cinco) anos.
§ 2º As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente
da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão
sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.
§ 3º Alternativamente aos prazos previstos no § 1º, poderá ser estabelecida como termo final
de restrição de acesso a ocorrência de determinado evento, desde que este ocorra antes do
transcurso do prazo máximo de classificação.
§ 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final,
a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público. (BRASIL, 2011)
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§ 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada,
honra e imagem:
I – terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo
de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados
e à pessoa a que elas se referirem; e
II – poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou
consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.
O artigo 33 da LAI diz respeito às sanções previstas à pessoa física ou entidade privada
que deixar de observar o disposto na lei. No artigo seguinte, a legislação afirma que os
danos que forem causados em decorrência da divulgação não autorizada ou indevida serão
respondidos diretamente pelos órgãos e entidades públicas.
Art. 33. A pessoa física ou entidade privada que detiver informações em virtude de vínculo de
qualquer natureza com o poder público e deixar de observar o disposto nesta Lei estará sujeita
às seguintes sanções:
I – advertência;
II – multa;
III – rescisão do vínculo com o poder público;
IV – suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com a
administração pública por prazo não superior a 2 (dois) anos; e
V – declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública, até
que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.
Art. 34. Os órgãos e entidades públicas respondem diretamente pelos danos causados em
decorrência da divulgação não autorizada ou utilização indevida de informações sigilosas
ou informações pessoais, cabendo a apuração de responsabilidade funcional nos casos de dolo
ou culpa, assegurado o respectivo direito de regresso.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se à pessoa física ou entidade privada que, em
virtude de vínculo de qualquer natureza com órgãos ou entidades, tenha acesso a informação
sigilosa ou pessoal e a submeta a tratamento indevido. (BRASIL, 2011)
Esses são os pontos que considero fundamentais e que podem ser cobrados nas provas
de comunicação social que abordarem a LAI em suas questões.
Agora, vamos praticar?! 😉
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que cria obrigações ao poder público, que deve considerar a publicidade como regra, e o
sigilo, como exceção.
De acordo com a LAI,
a) o ocupante do maior cargo de uma instituição pública é a autoridade que deve assegurar
o cumprimento das normas de acesso.
b) a CGU deve informar, quinzenalmente, o Presidente da República e o Supremo Tribunal
Federal sobre a implementação da Lei.
c) estão sujeitas à legislação as entidades privadas sem fins lucrativos, que recebem recursos
públicos.
d) as informações sobre licitações, procedimentos licitatórios, contratos e aditivos serão
fornecidas por demanda.
e) os documentos e informações sobre condutas que impliquem a violação de direitos
humanos praticada por agentes públicos são objeto de restrição de acesso.
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RESUMO
Nesta aula abordei as principais e mais cobradas leis, normas, decretos e códigos de
ética nas provas de Comunicação Social voltadas ao ingresso no serviço público.
Inicialmente, vimos o Código de Ética do Jornalista Brasileiro que surgiu em 1949,
sendo revisado em 1968. Em 1986, por sua vez, foi elaborado o documento que “serviu de
base para a atuação dos jornalistas no período da redemocratização brasileira”, estando em
vigor desde o ano de 1987. Ele foi votado pelo Congresso Nacional da categoria, portanto,
contou com o apoio de todos os sindicatos filiados e teve, como relator, o jornalista Ronaldo
Buarque de Holanda.
Em 2007 o Código foi reformulado e revisado, durante o Congresso Extraordinário dos
Jornalistas, em Vitória (ES), no qual delegações de 23 estados do país participaram da
votação, o que segundo Reinholz (2007): “[...] colaborou para a formatação de um código
que irá auxiliar o dia-a-dia de todos os jornalistas”.
O Código vigente tem 27 artigos e está dividido em cinco capítulos que versam sobre: o
direito à informação; a conduta profissional do jornalista; a responsabilidade profissional
do jornalista; as relações profissionais; e a aplicação do Código de Ética.
Dentre os pontos principais da norma destaco que:
• O exercício da profissão de jornalista é uma atividade de natureza social e de finalidade
pública;
• É direito do jornalista, previsto no artigo 8º, resguardar a origem e identidade das
suas fontes de informação;
• É dever do jornalista defender os princípios expressos na Declaração Universal dos
Direitos do Homem;
• O jornalista não pode aceitar oferta de trabalho remunerado em desacordo com o
piso salarial da categoria ou com a tabela fixada por sua entidade de classe. E ainda
exercer cobertura jornalística pelo órgão em que trabalha, em instituições públicas
e privadas, onde seja funcionário, assessor ou empregado;
• Qualquer transgressão ao Código será apurada e apreciada pela Comissão de Ética que
terá cinco membros eleitos com mandato coincidente com o da diretoria do Sindicato.
Na sequência da aula, apresentei o Código de Ética da Radiodifusão, publicado em 1993.
Ele é resultado do esforço e um compromisso dos empresários da Radiodifusão Brasileira,
congregados na Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT). O Código é
composto de 34 artigos distribuídos em seis capítulos sobre: princípios gerais; programação;
publicidade; noticiários; relacionamento das emissoras; e processo e disposições disciplinares.
Vamos aos destaques:
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• É importante saber que a responsabilidade das emissoras recai também sobre o que
os produtos adquiridos de terceiros estão veiculando;
• O artigo 17 afirma que ainda que a responsabilidade primária caiba aos anunciantes,
produtores e agências de publicidade, as emissoras não serão obrigadas a divulgar
os comerciais em desacordo com o Código de Autorregulamentação Publicitária,
submetendo ao CONAR qualquer peça que lhes pareça imprópria, respeitando-lhe
as decisões;
• As emissoras só transmitirão notícias provenientes de fontes fidedignas, não sendo,
entretanto, por elas responsáveis;
• As emissoras manterão em sigilo, quando julgarem conveniente e for pedido por lei,
a fonte de suas notícias.
• O artigo 21 deixa claro que oferecer propostas a funcionários, artistas e afins de
emissoras concorrentes é uma prática antiética.
• A ABERT terá uma Comissão de Ética formada por 8 membros escolhidos e pertencentes
à diretoria, cujo mandato será coincidente com seus mandatos na diretoria.
• Os membros da diretoria da ABERT são inelegíveis para o Conselho de Ética.
Ainda vimos, nesta aula, o Código Brasileiro de Telecomunicações, que foi instituído
pela Lei n. 4.117, de 27 de agosto de 1962 e possui 129 artigos. A lei define os serviços de
telecomunicações, como a transmissão, emissão ou recepção de símbolos, caracteres, sinais,
escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza, por fio, rádio, eletricidade,
meios óticos ou qualquer outro processo eletromagnético.
O texto da Lei aborda contratos de concessão, de autorização e permissões concedidas
às entidades beneficiadas. E ainda detalha a competência da União, do Conselho Nacional
de Telecomunicações, do Fundo Nacional de Telecomunicações, as infrações e penalidades.
Dentre os destaques, temos:
• Diferenciação de telegrafia e telefonia. Telegrafia é o processo de telecomunicação
destinado à transmissão de escritos, pelo uso de um código de sinais. Telefonia é o
processo de telecomunicação destinado à transmissão da palavra falada ou de sons.
• A competência privativa da União é de manter e explorar os serviços nacionais
e internacionais e fiscalizar os serviços de telecomunicação que são concedidos,
autorizados ou permitidos.
• O Conselho Nacional de Telecomunicações ou CONTEL é responsável por elaborar e
revisar, de cinco em cinco anos, o plano nacional de telecomunicações, fiscalizar o
cumprimento das obrigações decorrentes das concessões, autorizações e permissões
e assegurar a continuidade dos serviços.
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• Apesar de a norma não exigir o registro em órgãos oficiais para garantir o direito
autoral, é um procedimento de suma importância para que o autor consiga comprovar
a autoria quando necessário. A Lei 9610/1998 presume como autor o primeiro a
registrar a obra, ainda que o ato tenha um caráter meramente declaratório;
• O direito autoral se subdivide em duas classificações: direitos morais e patrimoniais.
Os direitos morais têm natureza pessoal e asseguram a autoria e aspectos originais
da criação. Ou seja, são exclusivos do autor e não podem ser renunciados. Já os
direitos patrimoniais dizem respeito à utilização e exploração econômica. O direito
patrimonial pode ser renunciado ou transferido, além de ser transmitido aos herdeiros
após falecimento do autor da obra;
• A respeito do prazo em que perduram os direitos patrimoniais, a Lei prevê setenta
anos;
• Quanto às sanções civis relativas às violações dos direitos autorais, a Lei 9.610/1998
prevê apreensão de exemplares, caso a obra seja fraudulenta, suspensão pela autoridade
judicial competente e até multa diária por descumprimento.
O sétimo assunto a ser abordado na aula foram os artigos de 220 a 224 da Constituição
Federal de 1988 que estão relacionados à Comunicação Social. Destacarei abaixo os
principais pontos:
• Importante frisar que o é vedada toda e qualquer censura de natureza política,
ideológica e artística;
• O parágrafo 3º costuma ser bastante cobrado, em termos de competência da lei que
deve regular as diversões e espetáculos, estabelecer meios legais, como a classificação
indicativa, por exemplo, para garantir proteção à pessoa e à família.
• O artigo 222 é o queridinho das bancas de concurso. Ele trata da propriedade de uma
empresa jornalística e de radiodifusão e prevê que somente pode ser dono dessas
empresas o brasileiro nato ou naturalizado há mais de dez anos. E, ainda, que setenta
por cento do capital total dessas empresas deverá pertencer a um brasileiro nato ou
naturalizado há mais de dez anos.
• O artigo 223 afirma que compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão,
permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens,
observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.
A regulamentação da profissão de jornalista foi o oitavo ponto a ser destrinchado
na aula. A primeira proposta aprovada sobre o tema ocorreu em 1918. Mas apenas em
1938 o Decreto-Lei n. 910/1938 vai dispor sobre a duração e as condições de trabalho em
empresas jornalísticas.
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• Sobre o pedido de acesso à informação, a Lei afirma que qualquer interessado poderá
apresentar pedido de acesso por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a
identificação do requerente e a especificação da informação requerida;
• O artigo 21 é de fundamental importância porque deixa claro que informações que
digam respeito à violação de direitos humanos praticados por agentes públicos ou
autoridades públicas não poderão ser restringidas.
• Outro ponto importante que devemos levar para nossa prova é quanto à classificação
da informação quanto ao grau e prazos de sigilo. A LAI prevê que a informação em
poder dos órgãos e entidades públicas poderá ser classificada como ultrassecreta,
secreta ou reservada.
• O artigo 33 da LAI diz respeito às sanções previstas à pessoa física ou entidade privada
que deixar de observar o disposto na lei. No artigo seguinte, a legislação afirma que os
danos que forem causados em decorrência da divulgação não autorizada ou indevida
serão respondidos diretamente pelos órgãos e entidades públicas.
Um longo resumo, mas dividido em tópicos para facilitar a sua vida quando quiser dar
uma olhada rápida no material, certo?
Espero que você tenha gostado da aula e ative o modo turbo agora para PRATICAR! 😛
Bons estudos, fique com Deus e até a próxima!
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QUESTÕES DE CONCURSO
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a) redator.
b) repórter.
c) repórter de setor.
d) noticiarista.
e) rádio repórter
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b) Pelo menos 70% (setenta por cento) do capital das empresas que exploram os serviços
de rádio e teledifusão, deve pertencer a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez
anos.
c) Os serviços de informação, divertimento, propaganda e publicidade das empresas
de radiodifusão estão subordinados às finalidades educativas e culturais inerentes à
radiodifusão, visando aos superiores interesses do País.
d) Qualquer pessoa, mesmo que esteja gozando de imunidade parlamentar ou foro especial,
poderá exercer a função de diretor ou gerente de concessionária, permissionária ou autorizada
de serviço de radiodifusão. Esse é um direito garantido pela Constituição Federal do Brasil.
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GABARITO
1. d 18. e 35. c
2. b 19. e 36. b
3. d 20. E 37. c
4. a 21. b 38. c
5. c 22. C 39. E
6. d 23. a 40. d
7. c 24. c 41. E
8. d 25. c 42. a
9. a 26. d 43. d
10. a 27. a 44. E
11. C 28. C 45. e
12. c 29. E 46. a
13. e 30. C 47. d
14. c 31. d 48. e
15. a 32. E 49. a
16. c 33. a 50. c
17. a 34. d 51. d
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GABARITO COMENTADO
Analisemos os itens:
a) Errada. A afirmativa é o que prevê o artigo 4º do Código de Ética.
b) Errada. O direito a resguardar o sigilo da fonte é previsto no artigo 5º do Código.
c) Errada. O item cita o inciso VIII do artigo 6º, dos deveres do jornalista, que estão no
Código de Ética.
d) Certa. Não há essa previsão no Código. Além disso, o jornalista, em determinadas situações,
pode emitir uma opinião. É o caso, por exemplo, dos colunistas.
e) Errada. Este é o primeiro inciso do artigo 7º quanto às atitudes que o jornalista NÃO
deve ter.
Letra d.
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Esta questão é bem simples e fácil de ser respondida. Os cinco itens dispostos pelo artigo
2º estão descritos na questão. Pela lógica, o único que relaciona a atividade de assessoria
de imprensa é a prestação de informações ou o trabalho de assessoria de organizações
públicas e privadas, trazido na letra d).
Letra d.
A atitude do jornalista fere o artigo 7º, inciso VI do Código de Ética do Jornalista Brasileiro,
que prevê que o jornalista não pode
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realizar cobertura jornalística para o meio de comunicação em que trabalha sobre organizações
públicas, privadas ou não-governamentais, da qual seja assessor, empregado, prestador de serviço
ou proprietário, nem utilizar o referido veículo para defender os interesses dessas instituições
ou de autoridades a elas relacionadas.
A letra A diz respeito ao inciso II do artigo 2º do Código. Já a letra B retrata o inciso III do
referido artigo. A letra D está no inciso I do artigo 2º e a letra E representa o inciso V do
mesmo artigo. O erro da letra C está na exclusão das organizações não-governamentais. O
inciso IV do artigo 2º do Código afirma que
Letra c.
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Legislação em Comunicação Social
Priscilla Peixoto
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Frisei durante a aula que a profissão de jornalista é uma atividade de natureza SOCIAL e
finalidade PÚBLICA) (Art. 3º da norma).
Letra c.
A resposta deve levar em conta o artigo 17 do Código de Ética que diz que
As letras B, C e D dizem respeito aos deveres do jornalista. A letra A traz o inciso III do artigo
7º da norma, quanto ao que o jornalista não deve fazer.
Letra a.
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O erro da letra A está na afirmativa “exceto em casos de corrupção”. Isso porque o inciso
VII do artigo 6º afirma que é dever do jornalista combater e denunciar todas as formas de
corrupção.
Letra a.
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Questão com bastante enunciado para te levar à perda de tempo. Os itens trazem as
possíveis previsões do artigo 19 do Código, com os seguintes erros nas letras:
a) Errada. As emissoras podem manter sigilo a fonte de suas notícias.
b) Errada. Toda ilustração que acompanha uma notícia, quando não for contemporânea,
TEM o dever de indicar essa circunstância.
c) Errada. As imagens reais que traumatizam a sensibilidade do público do horário não
devem ser exibidas.
d) Errada. Os programas ao vivo são de responsabilidade dos seus diretores.
e) Certa. Inciso IV do artigo 19.
Letra e.
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o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros tem como base o direito fundamental do cidadão à
informação, que abrange seu o direito de informar, de ser informado e de ter acesso à informação.
O inciso VII do artigo 6º afirma que é dever do jornalista combater e denunciar todas as
formas de corrupção.
Letra c.
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a) Errada. Não há exceção quanto aos programas não gravados. O artigo 18 do Código de
Ética da Radiodifusão prevê que “os programas jornalísticos, gravados ou diretos estão
livres de qualquer restrição, ficando a critério da emissora a exibição, ou não, de imagens
ou sons que possam ferir a sensibilidade do público.”
b) Certa. Inciso III do artigo 19.
c) Certa. Previsão do artigo 19.
d) Certa. Inciso II do artigo 19.
Letra a.
A letra E traz a previsão do inciso III do artigo 19. Os demais não estão previstos no Código
de Ética da Radiodifusão.
Letra e.
d) o sigilo das fontes só é permitido à emissora se for solicitado com base legal, garantido
por autoridade judicial.
e) os veículos deverão ter seus próprios critérios para não veicular imagens que possam
traumatizar a sensibilidade do público do horário.
Mais uma questão sobre o artigo 19 do Código de Ética da Radiodifusão (dúvidas de que
ele é importantíssimo? rs). Vamos analisar os itens:
a) Errada. As emissoras não são responsáveis pelas notícias que divulga. Previsão do artigo 19.
b) Errada. As notícias que provoquem pânico podem ser divulgadas, porém o código pede
que sejam dadas de maneira a evitar o pânico. (inciso IV, art. 19)
c) Errada. Toda ilustração que acompanhe uma notícia, que não lhe seja contemporânea,
deve trazer a indicação da circunstância. (inciso II, art. 19)
d) Errada. O sigilo das fontes é permitido às emissoras também se o julgarem conveniente.
(inciso I, art. 19)
e) Certa. Inciso III do artigo 19 do Código.
Letra e.
O artigo 10 do Código prevê que o relato da violência física ou psicológica seja acompanhado
de demonstração das consequências funestas ou desagradáveis.
Errado.
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Analisemos as assertivas:
I – Errada. O artigo 1º do Código estabelece que “os serviços de telecomunicações em todo o
território do País, inclusive águas territoriais e espaço aéreo, assim como nos lugares em que
princípios e convenções internacionais lhes reconheçam extraterritorialidade obedecerão
aos preceitos da presente lei e aos regulamentos baixados para a sua execução.” Portanto
inclui as áreas internacionais em desacordo com o que propõe a afirmativa.
II – Certa. Previsão do artigo 7º do Código.
III – Certa. Previsão do artigo 37 da referida norma.
IV – Certa. Previsão do artigo 39.
V – Errada. As tarifas serão fixadas pelo Conselho Nacional de Telecomunicações. (art. 43)
VI – Errada. A cada modalidade, e não duas. (art. 45)
Letra b.
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Questão facinha, pra dar aquele gás! 😛 Lei 4.117/1962 é a que estabelece o Código Brasileiro
de Telecomunicações.
Certo.
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I – A proteção dos dados pessoais e a privacidade dos usuários devem ser garantidas pelas
empresas que atuam na Internet.
II – Os provedores de acesso devem tratar todos os dados que circulam na Internet da
mesma forma, garantindo a neutralidade da rede.
IIII – Os dados de conexão devem ser mantidos, sob sigilo, pelo prazo de 90 (noventa dias)
pelos provedores.
IV – Os poderes públicos devem adotar preferencialmente tecnologias, padrões e formatos
abertos e livres.
V – O desenvolvimento de ações e programas de capacitação para o uso da Internet é uma
diretriz para a atuação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Sobre os itens acima, qual a alternativa correta:
a) Só são verdadeiros os itens I, II, IV e V.
b) Os itens IV e V são falsos.
c) Só são verdadeiros os itens I, II, III e V
d) Os itens II e III são falsos.
Itens I, II, IV e V estão previstos nos incisos do artigo 3º do Marco Civil da Internet. Já o III
contém um erro visto que o artigo 13 afirma que os registros devem ser mantidos, sob
sigilo, pelo prazo de 1 ano.
Letra a.
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O Art. 2º da referida Lei institui o Conselho de Comunicação Social afirma que sua atribuição
diz respeito a realização de estudos, pareceres, recomendações e outras solicitações que
lhe forem encaminhadas pelo Congresso Nacional.
Errado.
O artigo 1º da Lei 8.389/1991 afirma que o Conselho foi instituído com base no artigo 224
da Constituição Federal.
Certo.
A banca faz um jogo de misturas das alíneas do artigo 2º da Lei. A única que se refere, de
fato, ao que está na legislação é a letra D, prevista na alínea m.
Letra d.
A instalação do Conselho de Comunicação Social se deu em 1991, quando a Lei 8.389 foi
promulgada.
Errado.
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A banca traz um enunciado enorme para você perder tempo, mas foque no que ela pergunta:
os direitos patrimoniais do autor perduram por quanto tempo?
O artigo 41 da Lei dos direitos autorais prevê em setenta anos o prazo de proteção aos
direitos patrimoniais. Portanto, letra A é a opção correta.
Letra a.
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A banca quer a exceção das atividades descritas no artigo 2º. Basta pensar quais dos itens
não estão diretamente ligados à profissão de jornalista: execução de eventos. Bingo! Letra
D é a opção correta.
Letra d.
Lembram-se do que frisei com relação aos artigos supracitados? O jornalista deve ser
brasileiro, não ser denunciado ou condenado por crime e ter diploma reconhecido. O
provisionado recebe um registro especial, com duração de três anos e nada tem a ver com
o piso salarial. Portanto itens I, II e III corretos.
Letra c.
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A questão aborda o artigo 2º do Decreto que traz todas as atividades descritas nos itens,
com exceção da assessoria de imprensa. Portanto a afirmativa III é a única errada.
Letra b.
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c) fraude.
d) delito.
e) contravenção.
Para esta questão é necessário saber o que prevê o artigo 19: “ Constitui fraude a prestação
de serviços profissionais gratuitos, ou com pagamentos simbólicos, sob pretexto de estágio,
bolsa de estudo, bolsa de complementação, convênio ou qualquer outra modalidade, em
desrespeito à legislação trabalhista e a este regulamento.”
Letra c.
Conforme está previsto no artigo 1º da LAI, ela dispõe sobre os procedimentos a serem
observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, além dos incisos I e II:
Errado.
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A questão vai trazer detalhes do artigo 2º da Lei 8.389/1991 a respeito das atribuições do
Conselho de Comunicação Social. Dentre as alíneas que descrevem as atribuições apenas
a letra A não está citada na norma, visto que essa distribuição de verbas cabe ao governo.
Letra a.
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Aqui uma questão fácil fácil, basta utilizar o bom senso. O capital das empresas de comunicação
pode ser misto, desde que 70% pertençam a brasileiro nato ou naturalizado há mais de dez
anos. Não é permitido omitir informações sobre conteúdos sensíveis, veja o exemplo da
classificação indicativa. Não há previsão na norma de respeito aos valores conservadores.
Portanto, nos sobra a letra D como opção correta.
Letra d.
A Constituição Federal é clara em seu artigo 22 ao definir, no inciso XXIX, que compete
privativamente à União legislar sobre propaganda comercial.
Errado.
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d) Errada. O artigo 222 ainda inclui pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e
que tenham sede no País.
e) Certa.
Letra e.
a) Errada. Material obtido de forma criminosa obviamente não deve ser divulgado e jamais
estaria previsto na CF.
b) Errada. O jornalista deve divulgar as notícias, ainda que coloquem a economia do país
em risco.
c) Certa. É o que prevê o Código de Ética no inciso VI, artigo 7º.
d) Errada. Aqui basta lembrar do artigo 222 que diz que
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d) somente título da obra e nome do organizador na mesma lista de nome dos colaboradores,
não seguindo nenhum critério de ordem.
e) título da obra, ano de publicação, nome ou marca do organizador e lista de colaboradores,
em ordem alfabética, se não houver outra convenção.
O artigo 88 da Lei dos direitos autorais afirma que será obrigatório informar em obras
coletivas: o título da obra, ano de publicação, nome ou marca do organizador e lista de
colaboradores, em ordem alfabética.
Letra e.
O direito de imagem é protegido pelo artigo 5º, inciso X da Constituição Federal, que o
inseriu no rol dos direitos e garantias fundamentais, prevendo indenização para o caso de
sua violação.
Letra a.
O artigo 7º da Lei dos Direitos Autorais não prevê como obra intelectual o aproveitamento
industrial ou comercial de ideias contidas nas obras.
Letra c.
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As letras A, B e C estão corretas. Vale destacar que a letra B está prevista no artigo 5º e
a C no artigo 2º. Já a letra D está incorreta quanto ao número de habitantes que estão
dispensados da divulgação obrigatória na internet. O artigo 8º, parágrafo quarto prevê que
são municípios com população de até dez mil habitantes.
Letra d.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Diário Oficial
da União, 1988.
BRASIL. Lei N. 13.709, de 14 de agosto de 2018. Dispõe sobre a Lei Geral de Proteção de
Dados Pessoais (LGPD). Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2018.
Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros (FENAJ, 2007). Disponível em: <http://www.
fenaj.org.br/>. Acesso em 20 mar. 2023.
CHRISTOFOLETTI, R. Por um novo código, por uma nova ética. 2006. Disponível em: <http://
observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=388CID002>. Acesso em: 22 de
mar. de 2023.
GOMES, M.R. Ética e jornalismo: uma cartografia dos valores. SP: Escrituras, 2002.
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