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Legislação em COS

O documento aborda a legislação em Comunicação Social, com foco no Jornalismo, incluindo códigos de ética e leis relevantes como o Código de Ética dos Jornalistas e o Marco Civil da Internet. A autora, Priscilla Peixoto, destaca a importância da ética na prática jornalística e fornece um guia sobre os principais artigos e normas que regem a profissão. O material é destinado a estudantes e profissionais da área, enfatizando a necessidade de compreensão das legislações aplicáveis.

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O documento aborda a legislação em Comunicação Social, com foco no Jornalismo, incluindo códigos de ética e leis relevantes como o Código de Ética dos Jornalistas e o Marco Civil da Internet. A autora, Priscilla Peixoto, destaca a importância da ética na prática jornalística e fornece um guia sobre os principais artigos e normas que regem a profissão. O material é destinado a estudantes e profissionais da área, enfatizando a necessidade de compreensão das legislações aplicáveis.

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COMUNICAÇÃO SOCIAL

Legislação em Comunicação Social

Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes

Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran Cursos Online. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer
outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o
transgressor às penalidades previstas civil e criminalmente.

CÓDIGO:
230201064270

PRISCILLA PEIXOTO

Professora. Jornalista com mais de 10 anos de experiência no setor público e


privado. Formada pela UNIEURO e pós-graduada pelo IESB em jornalismo digital e
produção multimídia. Habilitada em gerenciamento de crise, assessoria de imprensa
e media training, além de diversas especializações na área de comunicação. Já
atuou como repórter local e nacional da Rádio CBN, foi apresentadora do programa
“Trabalho e Justiça” no Tribunal Superior do Trabalho, com materiais veiculados na
Rádio e TV Justiça, além da Voz do Brasil. Exerceu a função de roteirista, editora e
chefe de reportagem na TV Justiça. Atualmente, é coordenadora de comunicação
na Associação dos Juízes Federais do Brasil, respondendo por todas as ações de
comunicação interna e administrativa da instituição.

conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RAQUEL CORREIA DE SOUZA LEON BORDEST - 08905547818, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Comunicação Social
Legislação em Comunicação Social
Priscilla Peixoto

SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Legislação em Comunicação Social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Código de Ética do Jornalista. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. Código de Ética da Radiodifusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3. Código Brasileiro de Telecomunicações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4. Marco Civil da Internet (Lei n. 12.965/2014) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
5. Lei 8.389/1991 (Conselho de Comunicação Social). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
6. Lei 9.610/1998 (Direitos Autorais). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
7. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (artigos relativos à
Comunicação) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
8. Regulamentação da Profissão de Jornalista. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
9. Lei de Acesso à Informação (Lei n. 12.527/2011) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
Gabarito comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120

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APRESENTAÇÃO
Olá, meus queridos e queridas! Espero que estejam bem, focados e determinados! 🎉
Na aula de hoje, vou destrinchar leis e códigos de ética relacionados à Comunicação
Social, com foco no Jornalismo, além dos aspectos gerais que cabem a qualquer formação
na nossa área. Mais a frente, em uma próxima aula, trarei também os conceitos legislativos
relativos às relações públicas.
Neste material, você verá a literalidade das leis, porém farei comentários específicos e
destaques importantes do que geralmente é cobrado na prova. Dessa forma, você saberá
o aspecto total da legislação, mas foca no que é importante, certo?
Abaixo teremos os principais códigos de ética cobrados nos concursos públicos, além
de artigos importantes da Constituição Federal de 1988 que versam sobre a Comunicação
Social, o Código Brasileiro de Telecomunicações, as lei de acesso à informação, dos direitos
autorais, lei geral de proteção de dados e a regulamentação da profissão de jornalista.
Espero que vocês gostem da aula que foi preparada com muito carinho e atenção! Se
tiverem dúvidas, basta me procurar no fórum de dúvidas do GRAN ou no Instagram (@
pripeixotocomunica).
Bons estudos, fiquem com Deus e até a próxima;)
Beijos,
Profa. Priscilla Peixoto

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LEGISLAÇÃO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL

1. CÓDIGO DE ÉTICA DO JORNALISTA


A partir dos anos 1990, a importância do debate acerca da ética jornalística tornou-se
uma constante entre as pautas dos meios de comunicação. Passados mais de 30 anos, a
discussão se faz cada vez mais atual e necessária, visto que é demasiado exaustiva a tarefa
de traduzir em ações os conceitos depreendidos de tais reflexões.
Para falarmos do Código de Ética dos Jornalistas, é preciso, primeiramente, diferenciarmos
a moral da ética. Marilena Chauí (2000), afirma que as culturas e sociedades instituem
uma moral, cada qual com os valores relacionados ao bem e ao mal. Assim, tudo o que é
permitido, proibido, correto ou errado está na cultura e na moral de uma sociedade. Muitas
vezes, moral e ética são utilizadas no mesmo sentido, até por terem origem em palavras
que partilham a mesma significação e remetem à ideia de costume.
Gomes (2002) demonstra, no entanto, que a expressão “ética do jornalismo” ao ser
utilizada acaba relacionando o entendimento da ética diretamente ao código profissional.
Assim, chega-se ao Código de Ética dos Jornalistas. No entanto, a autora ainda lembra que
nenhum código profissional está longe de um conjunto de valores mais amplo, de toda a
sociedade.
O primeiro código dos jornalistas, segundo Christofoletti (2007), surgiu em 1949, mas foi
revisado em 1968. Em 1986, foi elaborado o documento que “serviu de base para a atuação
dos jornalistas no período da redemocratização brasileira”, estando em vigor desde o ano de
1987. Ele foi votado pelo Congresso Nacional da categoria, portanto, contou com o apoio de
todos os sindicatos filiados e teve, como relator, o jornalista Ronaldo Buarque de Holanda.
Desde sua criação, o Código de Ética dos Jornalistas teve por objetivo fixar normas nas
quais a atuação do profissional dos jornalistas deve subordinar-se, seja nas suas relações
com a sociedade, com as fontes de informação, bem como entre os próprios jornalistas.
Em 2007 o Código foi reformulado e revisado, durante o Congresso Extraordinário dos
Jornalistas, em Vitória (ES), no qual delegações de 23 estados do país participaram da
votação, o que segundo Reinholz (2007): “[...] colaborou para a formatação de um código
que irá auxiliar o dia-a-dia de todos os jornalistas”.
O Código vigente tem 27 artigos e está dividido em cinco capítulos que versam sobre: o
direito à informação; a conduta profissional do jornalista; a responsabilidade profissional
do jornalista; as relações profissionais; e a aplicação do Código de Ética.
Abaixo, vou destacar, em negrito, os artigos que acho fundamental você saber, de todo
jeito, ok? Os demais você pode ir pela lógica profissional e não vi item com frequência sobre
esses assuntos nas últimas provas que analisei. Vamos lá:

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CÓDIGO DE ÉTICA DOS JORNALISTAS BRASILEIROS


I – Do direito à informação
Art. 1º – O acesso à informação pública é um direito inerente à condição de vida em sociedade,
que não pode ser impedido por nenhum tipo de interesse.
Art. 2º – A divulgação de informação, precisa e correta, é dever dos meios de comunicação
pública, independente da natureza de sua propriedade.
Art. 3º – A informação divulgada pelos meios de comunicação pública se pautará pela real
ocorrência dos fatos e terá por finalidade o interesse social e coletivo.
Art. 4º – A prestação de informações pelas instituições públicas, privadas e particulares, cujas
atividades produzam efeito na vida em sociedade, é uma obrigação social.
Art. 5º – A obstrução direta ou indireta à livre divulgação da informação e a aplicação de
censura ou autocensura são um delito contra a sociedade. (FENAJ, 2017, p. 1)

O artigo 5º versa sobre a liberdade de imprensa e o direito à informação que dão norte a
todo o Código.

II – Da conduta profissional do jornalista


Art. 6º – O exercício da profissão de jornalista é uma atividade de natureza social e de finalidade
pública, subordinado ao presente Código de Ética. (FENAJ, 2017, p. 1)

As bancas adoram brincar com a descrição da atividade da profissão do jornalista. Lembre-


se sempre que a natureza é SOCIAL e a finalidade é PÚBLICA, tendo em vista o direito à
informação a qualquer cidadão.

Art. 7º – O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade dos fatos, e seu trabalho
se pauta pela precisa apuração dos acontecimentos e sua correta divulgação.
Art. 8º – Sempre que considerar correto e necessário, o jornalista resguardará a origem e
identidade das suas fontes de informação. (FENAJ, 2017, p. 1-2)

É um direito do jornalista resguardar a identidade das fontes ou a famosa informação em off!

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Art. 9º – É dever do jornalista:


a) Divulgar todos os fatos que sejam de interesse público.
b) Lutar pela liberdade de pensamento e expressão.
c) Defender o livre exercício da profissão.
d) Valorizar, honrar e dignificar a profissão.
e) Opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos
na Declaração Universal dos Direitos do Homem.
f) Combater e denunciar todas as formas de corrupção, em especial quando exercida com o
objetivo de controlar a informação.
g) Respeitar o direito à privacidade do cidadão.
h) Prestigiar as entidades representativas e democráticas da categoria.
Art. 10. O jornalista não pode:
a) Aceitar oferta de trabalho remunerado em desacordo com o piso salarial da categoria ou
com a tabela fixada por sua entidade de classe.
b) Submeter-se a diretrizes contrárias à divulgação correta da informação.
c) Frustrar a manifestação de opiniões divergentes ou impedir o livre debate.
d) Concordar com a prática de perseguição ou discriminação por motivos sociais, políticos,
religiosos, raciais, de sexo e de orientação sexual.
e) Exercer cobertura jornalística pelo órgão em que trabalha, em instituições públicas e
privadas, onde seja funcionário, assessor ou empregado. (FENAJ, 2017, p. 1-4)

As bancas cobram bastante o teor deste artigo! É preciso saber que assessor de imprensa
não deve realizar cobertura jornalística do órgão em que trabalha, caso possua uma jornada
dupla, comum à profissão. Sigamos:

III – Da responsabilidade profissional do jornalista


Art. 11 – O jornalista é responsável por toda a informação que divulga, desde que seu trabalho
não tenha sido alterado por terceiros. (FENAJ, 2017, p. 4)

O artigo 11 traz um detalhe importante: o jornalista é responsável pela informação que produz.
Caso esse trabalho tenha sido alterado por terceiros, já foge à sua responsabilidade, ok?

Art. 12 – Em todos os seus direitos e responsabilidades o jornalista terá apoio e respaldo das
entidades representativas da categoria.
Art. 13 – O jornalista deve evitar a divulgação de fatos:

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a) Com interesse de favorecimento pessoal ou vantagens econômicas.


b) De caráter mórbido e contrários aos valores humanos.
Art. 14. O jornalista deve:
a) Ouvir sempre, antes da divulgação dos fatos, todas as pessoas objeto de acusações não
comprovadas, feitas por terceiros e não suficientemente demonstradas ou verificadas.
b) Tratar com respeito a todas as pessoas mencionadas nas informações que divulgar.
Art. 15 – O jornalista deve permitir o direito de resposta às pessoas envolvidas ou mencionadas
em sua matéria, quando ficar demonstrada a existência de equívocos ou incorreções.
Art. 16. O jornalista deve pugnar pelo exercício da soberania nacional, em seus aspectos político,
econômico e social, e pela prevalência da vontade da maioria da sociedade, respeitados os
direitos das minorias.
Art. 17 – O jornalista deve preservar a língua e a cultura nacionais.
IV – Aplicação do Código de Ética
Art. 18 – As transgressões ao presente Código de Ética serão apuradas e apreciadas pela
Comissão de Ética.
Parágrafo 1º – A Comissão de Ética será eleita em Assembléia Geral da categoria, por voto secreto,
especialmente convocada para este fim.
Parágrafo 2º – A Comissão de Ética terá cinco membros com mandato coincidente com o da
diretoria do Sindicato.
Art. 19 – Os jornalistas que descumprirem o presente Código de Ética ficam sujeitos gradativamente
às seguintes penalidades, a serem aplicadas pela Comissão de Ética:
a) Aos associados do Sindicato, de observação, advertência, suspensão e exclusão do quadro
social do Sindicato;
b) Aos não associados, de observação, advertência pública, impedimento temporário e
impedimento definitivo de ingresso no quadro social do Sindicato;
Parágrafo único. As penas máximas (exclusão do quadro social, para os sindicalizados, e impedimento
definitivo de ingresso no quadro social, para os não sindicalizados) só poderão ser aplicadas após
prévio referendo da Assembléia Geral especialmente convocada para este fim.
Art. 20 – Por iniciativa de cidadão, jornalista ou não, ou instituição atingidos, poderá ser dirigida
à Comissão de Ética para que seja apurada a existência de transgressão cometida por jornalista.
Art. 21 – Recebida a representação, a Comissão de Ética decidirá sua aceitação fundamental
ou, se notadamente incabível, determinará seu arquivamento, tornando pública a decisão, se
necessário.
Art. 22 – A publicação de penalidade deve ser precedida de prévia audiência do jornalista, objeto
de representação, sob pena de nulidade.
Parágrafo 1º – A audiência deve ser convocada por escrito pela Comissão de Ética, mediante
sistema que comprove o recebimento da respectiva notificação, e realizar-se-á no prazo de 10
dias a contar da data do vencimento do mesmo.
Parágrafo 2º – O jornalista poderá apresentar resposta escrita no prazo do parágrafo anterior,
ou apresentar suas razões oralmente, no ato da audiência.
Parágrafo 3º – A não observância pelo jornalista dos prazos previstos neste artigo, implica a
aceitação dos termos da representação.
Art. 23 – Havendo ou não resposta, a Comissão de Ética encaminhará sua decisão às partes
envolvidas no prazo máximo de 10 dias, contados da data marcada para a audiência.

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Art. 24 – Os jornalistas atingidos pelas penas de advertência e suspensão podem recorrer à


Assembléia Geral no prazo máximo de 10 dias corridos a contar do recebimento da notificação.
Parágrafo único. Fica assegurado ao autor da representação o direito de recorrer à Assembléia
Geral, no prazo máximo de 10 dias a contar do recebimento da notificação, caso não concorde
com a decisão da Comissão de Ética.
Art. 25 – A notória intenção de prejudicar o jornalista, manifesta em caso de representação
sem o necessário fundamento, será objeto de censura pública contra o seu autor.
Art. 26 – O presente Código de Ética entrará em vigor após a homologação em Assembléia Geral
de Jornalistas, especialmente convocada para este fim.
Art. 27 – Qualquer modificação neste Código somente poderá ser feita em Congresso Nacional
de Jornalistas mediante proposição subscrita no mínimo por 10 delegações representantes do
Sindicato de Jornalistas. (FENAJ, 2017, p. 3-4)

Agora, veremos como as bancas costumam aplicar esse Código em suas questões.

001. (IBFC/EBSERH/JORNALISTA/2022) Leia com atenção as afirmativas relacionadas ao


Código de Ética do Jornalista Brasileiro, publicado pela Federação Nacional dos Jornalistas
(FENAJ) em 2007 e em vigência desde então:
I – Segundo o Código de Ética da profissão, o jornalista não deve divulgar informações
visando o interesse pessoal ou buscando vantagem econômica.
II – O Código de Ética incentiva o uso de câmeras escondidas ou identidade falsa nas
coberturas jornalísticas, considerando-as práticas legítimas na busca por notícias.
III – Jornalistas que ferem o Código de Ética têm seus diplomas cassados automaticamente.
IV – É vedado ao jornalista práticas que possam impedir a manifestação de opiniões
divergentes ou o livre debate de ideias.
Estão corretas as afirmativas:
a) I e IV apenas
b) I, II e IV apenas
c) III e IV apenas
d) II e IV apenas
e) I, II, III e IV

Vamos analisar cada item:


I – Verdadeiro. O item descreve o artigo 13 do Código de Ética que diz que o jornalista
deve evitar a divulgação de fatos com interesse de favorecimento pessoal ou vantagens
econômicas.

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II – Falso. O uso de câmeras escondidas ou identidade falsa não é previsto pelo código de
ética, tampouco é considerado legítimo.
III – Falso. Nas penalidades previstas pelo Código não há cassação de diploma, mas suspensão
e exclusão do quadro social. O procedimento para ser penalizado também não é automático,
depende de uma avaliação da Comissão de Ética
IV – Verdadeiro. O artigo 10 do Código que prevê o que o jornalista não pode fazer afirma
que é vedado “frustrar a manifestação de opiniões divergentes ou impedir o livre debate.”
Letra a.

2. CÓDIGO DE ÉTICA DA RADIODIFUSÃO


O Código de Ética da Radiodifusão Brasileira foi publicado em 1993. Ele é resultado do
esforço e um compromisso dos empresários da Radiodifusão Brasileira, congregados na
Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT). No documento, eles declaram
“que tudo farão na execução dos serviços de que são concessionários ou permissionários,
para transmitir apenas o entretenimento sadio e as informações corretas espelhando os
valores espirituais e artísticos que contribuem para a formação da vida e do caráter do
povo brasileiro, propondo-se sempre a trazer ao conhecimento do público os elementos
positivos que possam contribuir para a melhoria das condições sociais. Por outro lado, na
execução da tarefa que lhes foi atribuída, exigirão total respeito ao princípio da liberdade de
informação, independente de censura, juntamente com a imprensa, não aceitando quaisquer
outras restrições que não sejam as determinadas pelas leis em vigor e as estabelecidas pelo
presente Código, neste ato aprovado pela unanimidade dos associados.”
O Código é composto de 34 artigos distribuídos em seis capítulos sobre: princípios
gerais; programação; publicidade; noticiários; relacionamento das emissoras; e processo
e disposições disciplinares.
Farei da mesma forma, destacarei, em negrito, os artigos que considero mais importantes,
e a literalidade do código no decorrer do texto.

CÓDIGO DE ÉTICA DA RADIODIFUSÃO BRASILEIRA

CAPÍTULO I
Princípios Gerais

Art. 1º - Destina-se a radiodifusão ao entretenimento e à informação do público em geral,


assim como à prestação de serviços culturais e educacionais.
Art. 2º - A radiodifusão defenderá a forma democrática de governo e, especialmente, a liberdade
de imprensa e de expressão do pensamento. Defenderá, igualmente, a unidade política do Brasil,

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a aproximação e convivência pacífica com a comunidade internacional e os princípios da boa


educação moral e cívica.
Art. 3º - Somente o regime da livre iniciativa e concorrência, sustentado pela publicidade
comercial, pode fornecer as condições de liberdade e independência necessárias ao florescimento
dos órgãos de opinião e, consequentemente, da radiodifusão. A radiodifusão estatal é aceita na
medida em que seja exclusivamente cultural, educativa ou didática, sem publicidade comercial.
Art. 4º - Compete especialmente aos radiodifusores prestigiar e envidar todos os esforços para
a manutenção da unidade da ABERT como órgão nacional representante da classe, assim como
das entidades estaduais ou regionais e sindicatos de classe.

CAPÍTULO II
Da Programação

Art. 5º - As emissoras transmitirão entretenimento do melhor nível artístico e moral, seja


de sua produção, seja adquirido de terceiros, considerando que a radiodifusão é um meio
popular e acessível a quase totalidade dos lares. (ABERT, 1963)

No artigo 5º é importante que você saiba que a responsabilidade das emissoras recai também
sobre o que os produtos adquiridos de terceiros estão veiculando!

Art. 6º - A responsabilidade das emissoras que transmitem os programas não exclui a dos pais
ou responsáveis, aos quais cabe o dever de impedir, a seu juízo, que os menores tenham acesso a
programas inadequados, tendo em vista os limites etários prévia e obrigatoriamente anunciados
para orientação do público.
Art. 7º - Os programas transmitidos não advogarão discriminação de raças, credos e religiões,
assim como o de qualquer grupo humano sobre o outro.
Art. 8º - Os programas transmitidos não terão cunho obsceno e não advogarão a promiscuidade
ou qualquer forma de perversão sexual, admitindo-se as sugestões de relações sexuais dentro
do quadro da normalidade e revestidas de sua dignidade específica, dentro das disposições
deste Código.
Art. 9º - Os programas transmitidos não explorarão o curandeirismo e o charlatanismo, iludindo
a boa fé do público.
Art. 10 - A violência física ou psicológica só será apresentada dentro do contexto necessário ao
desenvolvimento racional de uma trama consistente e de relevância artística e social, acompanhada
de demonstração das conseqüências funestas ou desagradáveis para aqueles que a praticam,
com as restrições estabelecidas neste Código.
Art. 11 - A violência e o crime jamais serão apresentados inconseqüentemente.

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Art. 12 - O uso de tóxicos, o alcoolismo e o vício de jogo de azar só serão apresentados como
práticas condenáveis, social e moralmente, provocadoras de degradação e da ruína do ser humano.
Art. 13 - Nos programas infantis, produzidos sob rigorosa supervisão das emissoras, serão
preservadas a integridade da família e sua hierarquia, bem como exaltados os bons sentimentos
e propósitos, o respeito à Lei e às autoridades legalmente constituídas, o amor à pátria, ao
próximo, à natureza e os animais.
Art. 14 - A programação observará fidelidade ao ser humano como titular dos valores universais,
partícipe de uma comunidade nacional e sujeito de uma cultura regional que deve ser preservada.
(ABERT, 1963)

Este próximo artigo versa sobre a classificação indicativa da programação. Não tenho visto,
recentemente, as bancas cobrarem esse tipo de conteúdo, mas já caiu muito em anos
anteriores. Caso voltem a cobrar, basta ir pelo bom senso e o que funciona na prática, ok?

Art. 15 - Para melhor compreensão, e, consequentemente, observância dos princípios acima


afirmados, fica estabelecido que:
1) São livres para exibição em qualquer horário, os programas ou filmes:
a) que não contenham cenas realistas de violência, agressões que resultem em dilaceração ou
mutilação de partes do corpo humano, tiros a queima roupa, facadas, pauladas ou outras formas
e meios de agressão violenta com objetos contundentes, assim como cenas sanguinolentas
resultantes de crime ou acidente; não tratem de forma explícita temas sobre estupro, sedução,
seqüestro, prostituição e rufianismo;
b) que não contenham em seus diálogos palavras vulgares, chulas ou de baixo calão;
c) que não exponham ou discutam o uso e o tráfico de drogas, notadamente as alucinógenas e
entorpecentes, não apresentem de maneira positiva o uso do fumo e do álcool;
d) que não apresentem nu humano, frontal, lateral ou dorsal, não apresentem visíveis os órgãos
ou partes sexuais exteriores humanas, não insinuem o ato sexual, limitando as expressões de
amor e afeto a carícias e beijos discretos. Os filmes e programas livres para exibição em qualquer
horário não explorarão o homossexualismo;
e) cujos temas sejam os comumente considerados apropriados para crianças e pré-adolescentes,
não se admitindo os que versem de maneira realista sobre desvios do comportamento humano
e de práticas criminosas mencionadas nas letras “a”, “c” e “d” acima;
Parágrafo único. as emissoras de rádio e televisão não apresentarão músicas cujas letras sejam
nitidamente pornográficas ou que estimulem o consumo de drogas.
2) Poderão ser exibidos, a partir de 20h, os programas ou filmes:
a) que observem as mesmas restrições estabelecidas para os filmes e programas livres sendo
permitida a insinuação de conjunção sexual sem exposição do ato ou dos corpos, sem beijos
lascivos ou erotismo considerado vulgar;

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b) que versem sobre qualquer tema ou problema individual ou social, desde que os temas
sensíveis ou adultos não sejam tratados de forma crua ou explícita nem apresentem favorável
ou apologeticamente, qualquer forma de desvio sexual humano, o uso de drogas, a prostituição
ou qualquer forma de criminalidade ou comportamento anti-social;
c) que não contenham apologia ou apresentem favoravelmente o uso e ingestão do fumo ou
do álcool.
3) Poderão ser exibidos, a partir das 21h, os programas ou filmes:
a) que versem sobre temas adultos ou sensíveis observadas as restrições ao uso da linguagem
dos itens interiores e as restrições quanto à apologia do homossexualismo, da prostituição e do
comportamento criminoso ou anti-social. Poderão ser empregadas palavras vulgares mas de
uso corrente, vedada as de baixo calão;
b) que apresentem cenas de violência, sem perversidade, mas que não as deixem impunes ou
que lhe façam apologia;
c) que apresentem nu lateral ou dorsal, desde que focalizado à distância, ou desfocados, ou
com tratamento de imagens que roube a definição exata dos corpos, sem mostrar os órgãos e
partes sexuais humanos. O ato sexual será apresentado com as restrições do número “2” acima;
d) que não contenham apologia ou apresentem favoravelmente o uso e a ingestão do fumo e
do álcool.
4) Poderão ser exibidos após as 23h os programas e filmes:
a) que apresentem violência, desde que respeitadas as restrições do horário anterior;
b) que não apresentem sexo explícito nem exibam, em “close”, as partes e órgãos sexuais exteriores
humanos;
c) que utilizem palavras chulas ou vulgares desde que necessárias e inseridas no contexto da
dramaturgia;
d) que abordem seus temas sem apologia da droga, da prostituição e de comportamentos
criminosos.

CAPÍTULO III
Da Publicidade

Art. 16 - Reconhecendo a publicidade como condição básica para a existência de uma Radiodifusão
livre e independente, as emissoras diligenciarão no sentido de que os comerciais sejam colocados
no ar em sua integridade e nos horários constantes das autorizações.
Art. 17 - Ainda que a responsabilidade primária caiba aos anunciantes, produtores e agências
de publicidade, as emissoras não serão obrigadas a divulgar os comerciais em desacordo
com o Código de Autorregulamentação Publicitária, submetendo ao CONAR qualquer peça
que lhes pareça imprópria, respeitando-lhe as decisões.

CAPÍTULO IV
Dos Noticiários

Art. 18 - Os programas jornalísticos, gravados ou diretos estão livres de qualquer restrição, ficando
a critério da emissora a exibição, ou não, de imagens ou sons que possam ferir a sensibilidade do

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público. Os programas ao vivo serão de responsabilidade dos seus diretores ou apresentadores


que observarão as leis e regulamentos vigentes assim como o espírito deste Código.
Art. 19 - As emissoras só transmitirão notícias provenientes de fontes fidedignas, não
sendo, entretanto, por elas responsáveis. As emissoras observarão o Seguinte critério em
seus noticiários:
1) As emissoras manterão em sigilo, quando julgarem conveniente e for pedido por lei, a
fonte de suas notícias.
2) Toda ilustração que acompanhar uma notícia e que não lhe seja contemporânea, trará a
indicação desta circunstância.
3) As emissoras deverão exercer o seu próprio critério para não apresentar imagens que, ainda
que reais, possam traumatizar a sensibilidade do público do horário.
4) As notícias que puderem causar pânico serão dadas de maneira a evitá-lo.

CAPÍTULO V
Do Relacionamento das Emissoras

Art. 20 - As emissoras manterão elevado padrão de relacionamento entre si, não combatendo
uma às outras, senão pelo aprimoramento das respectivas programações.
Art. 21 - É considerada antiética a prática de:
1) Aliciamento de artistas e pessoal contratados, entendendo-se como tal o oferecimento
de propostas a pessoal pertencente aos quadros de concorrentes, em plena vigência dos
contratos por prazo determinado ou tarefa. (ABERT, 1963)

Obs.: O artigo 21 deixa claro que oferecer propostas a funcionários, artistas e afins de
emissoras concorrentes é uma prática antiética. Apesar de ocorrer na prática, fere
o Código, ok?

2) Aviltamento dos preços da publicidade.


3) Publicação ou transmissão dos índices de audiência com identificação das emissoras
concorrentes.
4) Referir-se depreciativamente, pela imprensa ou qualquer outro veículo de comunicação, às
atividades ou vida interna das emissoras concorrentes.
5) Utilizar-se, sem prévia e competente autorização, de sinal gerado ou de propriedade de
emissora concorrente.
6) Divulgar falsamente a potência de suas transmissões, o número de emissoras em cadeia ou
afiliadas e canais que não estejam operando.
7) Operar falsamente a emissora, quer através do uso, em qualquer horário, de potência superior à
de sua licença, quer através de sobremodulação, destinadas a prejudicar emissoras concorrentes.
8) As emissoras não recusarão comerciais que contenham a participação de contratados de
outras emissoras, exceto quando forem mostrados, nesses comerciais, cenários dos programas
em que participam ditos contratados ou que os apresentem com trajes e adereços por eles

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utilizados nos programas em que atuam, bem como interpretando tipos caracterizados
como personagens que representam nesse programas.
Art. 22 - As emissoras sujeitarão suas desinteligências ao arbítrio da Associação Brasileira
de Emissoras de Rádio e Televisão, acatando-lhe as decisões, quando não solucionadas pelas
entidades estaduais ou regionais.

CAPÍTULO VI
Do Processo e das Disposições Disciplinares

Art. 23 - A ABERT terá uma Comissão de Ética formada por 8 membros escolhidos e
pertencentes à diretoria, cujo mandato será coincidente com seus mandatos na diretoria,
com as seguintes funções:
I – Julgar todas as reclamações apresentadas contra procedimentos atentatórios ao Código de
Ética previstos no Capítulo V do presente Código.
II – Eleger por unanimidade, os membros do Conselho de Ética nos termos prescritos neste Código.
III – Os membros da diretoria da ABERT são inelegíveis para o Conselho de Ética. (ABERT, 1963)

Já vi muitas questões a respeito deste item do artigo 23. É importante frisar que quem
faz parte da diretoria da ABERT não pode ser eleito ou pertencer ao Conselho de Ética que
analisa a aplicação deste Código.

Art. 24 - As reclamações e denúncias quanto ao não cumprimento das determinações contidas


no Capítulo II, III e IV deste Código serão julgadas por um Conselho de Ética, designado nos
termos do artigo anterior, composto de 12 membros, para um mandato de um ano, reelegíveis,
sendo que, pelo menos quatro não pertencentes aos quadros, nem vinculados diretamente às
empresas de radiodifusão.
I – O Conselho terá um Secretário-Geral para administrá-lo, nomeado e demissível ad nutum pela
Comissão de Ética da Diretoria da ABERT de acordo com a maioria dos membros do Conselho. O
Conselho terá autonomia orçamentária e suas decisões serão irrecorríveis exceto pelo pedido
de reconsideração interposto dentro de 72 horas da decisão e diante de fatos novos.
II – Os membros do Conselho, elegerão um Presidente e um Vice-Presidente, os quais atuarão
assessorados pelo Secretário-Geral. O Presidente não terá direito a voto, exceto no caso
de empate na votação, caso em que terá o voto de desempate. Os membros do Conselho
serão indicados dentro de 30 dias do término de seus mandatos, podendo ser reconduzidos
indefinidamente.
III – Recebida uma reclamação, o Presidente ou Secretário-Geral designado pelo Presidente, fará
a distribuição para um Conselheiro que será o relator, enviando cópia para a empresa envolvida.
O relator apresentará seu relatório para julgamento dentro de 10 dias, colocando a reclamação

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para julgamento na próxima sessão, desde que haja tempo hábil para notificar a Reclamada para
que possa estar presente e intervir no julgamento.
IV – Na ausência do Presidente, presidirá a sessão o Vice-Presidente e, na ausência deste, os
presentes escolherão, por maioria, um de seus membros para presidi-la.
V – Depois de lido o relatório e ouvidas as partes presentes, votará o relator, seguindo-se os
demais membros na ordem de antigüidade, quando houver, a alfabeticamente não havendo
diferença de antigüidade.
VI – O Conselho reunir-se-á na medida das necessidades, convocado pelo Secretário-Geral ou
por seu Presidente, sendo irrecorríveis suas decisões.
VII – Quando a reclamação ou denúncia versar sobre o fato grave que exija urgência por sua
possibilidade de repetição ou continuidade, o Secretário-Geral convocará imediatamente o
Conselho, relatando o processo pessoalmente, sem direito a voto, para decisão imediata.
VIII – O Secretário-Geral preparará mensalmente, sempre que tiver havido decisões, resumos
dos julgamentos e das decisões para distribuição aos membros da Diretoria da ABERT.
Art. 25 - As reclamações serão sempre apresentadas por escrito, com perfeita individualização
dos fatos e referências exatas quanto ao horário, dia e emissora que efetuou a transmissão
ou praticou o ato impugnado, acompanhadas de fita de vídeo ou fita de áudio nos casos de
transmissões radiofônicas. As reclamações anônimas não serão distribuídas. As reclamações
que não estiverem acompanhadas das fitas de gravação só serão distribuídas quando versarem
sobre fatos públicos e notórios. Quando houver dúvida razoável quanto à notoriedade do fato,
o Secretário-Geral requisitará a fita à emissora, desde que, dentro do prazo legal em que a
emissora está obrigada a guardar a fita.
Art. 26 - As queixas poderão ser formuladas e encaminhadas à ABERT, por órgãos da Administração
Federal, pelas emissoras associadas à ABERT, por órgãos ou associações de classe ou por
telespectadores e ouvintes, respeitadas as determinações dos artigos anteriores.
Art. 27 - As penas serão de advertência sigilosa, ou de determinação da suspensão das
transmissões impugnadas ou atos impugnados, sempre acompanhadas da obrigação de
divulgar campanha nos termos deste artigo. O não atendimento das determinações da
Comissão acarretará a expulsão dos quadros da ABERT.
I – Julgadas culpadas, as emissoras, além das penas mencionadas no caput deste artigo, serão
condenadas a divulgar, no mínimo seis e no máximo vinte mensagens de 30 segundos rotativa
e diariamente, durante uma semana, no mínimo, e um mês no máximo, para divulgação de
campanhas educativas. Nas reincidências a pena será acrescida, de acordo com a gravidade,
de 25% até 100% quanto ao número e duração do tempo das inserções.
II – Extingue-se a reincidência em cada período de dois anos contados da data da primeira infração.
III – As condenações serão comunicadas à Diretoria da ABERT que contatará os órgãos públicos,
notadamente os Ministérios da Justiça, Saúde, Educação e Bem Estar Social, sobre a existência
de campanhas de seu interesse e que tenham alguma relação com a natureza da infração,
para que sejam colocadas no ar pela empresa condenada. Não havendo resposta ou campanha
disponível a Diretoria designará o tema e aprovará as mensagens que serão feitas pela empresa
condenada, estabelecendo-lhe o prazo para seu início. A Diretoria decidirá, caso a caso, se as

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mensagens deverão ou não ter referência ao Código de Ética. As penas serão adstritas às áreas
de cobertura em que deu-se a infração.
Art. 28 - A empresa acusada da prática do ato ou de transmissão de programas condenados por
este Código tomará conhecimento da decisão através de comunicação que o Presidente enviará.
Art. 29 - A empresa apresentará ao relator suas razões de defesa, escritas, dentro de 7 dias
do recebimento da comunicação. A empresa poderá estar presente e defender-se verbalmente
durante o julgamento, assim como poderá enviar cópia de sua defesa, individuando a acusação,
a todos os Conselheiros. Nos casos de urgência previstos no item VII do Artigo 24 o Secretário
ou o Presidente comunicará diretamente à empresa acusada que terá 48 (quarenta e oito) horas
para apresentar sua defesa.
Art. 30 - As decisões do Conselho serão tomadas por maioria de votos e o quorum será o de 8
(oito) conselheiros.
Art. 31 - A fonte de recursos para a manutenção do Conselho será estabelecida pela Diretoria da
ABERT, ad referendum dos contribuintes e constituirão recursos diretamente postos à disposição
da Comissão, não podendo ser utilizados para outros fins.
Art. 32 - A Comissão de Ética de Programas da ABERT assim como o conselho elaborará um
regimento interno para o seu perfeito funcionamento.
Art. 33 - No caso de programa transmitido regularmente, a suspensão voluntária pela empresa
reclamada do quadro do programa impugnado sustará o prosseguimento do processo.
Art. 34 - Os casos que não envolverem programação, decididos pela Comissão de Ética da
Diretoria da ABERT nos termos do artigo 23 por maioria absoluta de votos, terão como
penalidades a advertência sigilosa ou pública. (ABERT, 1963)

Vejamos como as questões são exploradas a partir deste Código.

002. (INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE PINHAIS/COMUNICADOR SOCIAL/2022) Tendo em


vista os critérios a serem observados nos noticiários prescritos no Código de Ética de
Radiofusão, assinale a alternativa correta.
a) As emissoras manterão em sigilo, quando julgarem conveniente e for pedido por lei, a
fonte de suas notícias.
b) As emissoras deverão, sob o critério do Código de Ética dos Jornalistas, não apresentar
imagens que, ainda que reais, possam traumatizar a sensibilidade do público do horário.
c) As notícias que puderem causar pânico serão evitadas.
d) A ilustração que acompanhar uma notícia e que não lhe seja contemporânea dispensa a
indicação dessa circunstância.
e) Os programas jornalísticos, gravados ou diretos, possuem restrição em relação a imagens
ou a sons que possam ferir a sensibilidade do público.

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Vamos analisar cada item.


a) Certa. O item traz o que é descrito no artigo 19, número 1, que afirma que as “emissoras
manterão em sigilo, quando julgarem conveniente e for pedido por lei, a fonte de suas
notícias.”
b) Errada. O artigo 19, número 3, diz que as emissoras deverão exercer o seu próprio critério
para não apresentar imagens que, ainda que reais, possam traumatizar a sensibilidade do
público do horário. O erro está em dizer que o critério é do Código de Ética dos jornalistas,
não do próprio critério das emissoras, como prevê o artigo 19.
c) Errada. O artigo 19 também prevê que as notícias que puderem causar pânico serão
dadas de maneira a evitá-lo, não que serão evitadas.
d) Errada. O artigo 19, número 2 afirma que “toda ilustração que acompanhar uma notícia
e que não lhe seja contemporânea, trará a indicação desta circunstância.” O erro, portanto,
está na afirmação de que a ilustração dispensa a indicação.
e) Errada. Os programas jornalísticos, gravados ou diretos estão livres de qualquer restrição
em relação a imagens ou a sons que possam ferir a sensibilidade do público. É o que prevê
o artigo 18 do Código de Ética da Radiodifusão.
Letra a.

3. CÓDIGO BRASILEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES


O Código Brasileiro de Telecomunicações foi instituído pela Lei n. 4.117, de 27 de
agosto de 1962 e possui 129 artigos. A lei define os serviços de telecomunicações, como a
transmissão, emissão ou recepção de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons
ou informações de qualquer natureza, por fio, rádio, eletricidade, meios óticos ou qualquer
outro processo eletromagnético.
O texto da Lei aborda contratos de concessão, de autorização e permissões concedidas
às entidades beneficiadas. E ainda detalha a competência da União, do Conselho Nacional
de Telecomunicações, do Fundo Nacional de Telecomunicações, as infrações e penalidades.
O código tornou-se referência mundial. E foi a base do crescimento das telecomunicações
brasileiras, passando pela democratização da telefonia até chegar ao 5G. Isto porque, para
a criação da Lei, ocorreu uma articulação política de segmentos da sociedade diretamente
interessados em uma legislação para o setor: empresários de radiodifusão, classe política e o
dos engenheiros militares que davam apoio à elaboração da proposta. Neste período, a norma
passou por diversas atualizações para aprimorar o atendimento à população em meio aos
avanços tecnológicos. Atualmente, o setor é regido pela Lei Geral de Telecomunicações (LGT).

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Por ser muito extenso, colocarei aqui apenas os artigos que considero mais importantes
para você fixar e levar para a prova. Você pode acessar a íntegra do Código em: https://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4117compilada.htm

CÓDIGO BRASILEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES


CAPÍTULO 1 - Informações gerais
Parágrafo único. O Poder Executivo enviará ao Congresso Nacional no prazo de 180 (cento e
oitenta) dias, a contar da data da assinatura, os atos normativos sobre telecomunicações,
anexando-lhes os respectivos regulamentos, devidamente traduzidos.
CAPÍTULO 2 - Definições
Art. 4º Para os efeitos desta lei, constituem serviços de telecomunicações a transmissão,
emissão ou recepção de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações
de qualquer natureza, por fio, rádio, eletricidade, meios óticos ou qualquer outro processo
eletromagnético.
Telegrafia é o processo de telecomunicação destinado à transmissão de escritos, pelo uso
de um código de sinais.
Telefonia é o processo de telecomunicação destinado à transmissão da palavra falada ou
de sons. (BRASIL, 1962)

Este artigo é muito importante! As bancas costumam cobrar especificidades das características
dos serviços.

Art. 5º Quanto ao seu âmbito, os serviços de telecomunicações se classificam em:


a) serviço interior, estabelecido entre estações brasileiras, fixas ou móveis, dentro dos limites
da jurisdição territorial da União;
b) serviço internacional, estabelecido entre estações brasileiras, fixas ou móveis, e estações
estrangeiras, ou estações brasileiras móveis, que se achem fora dos limites da jurisdição territorial
da União.
c) serviço limitado, executado por estações não abertas à correspondência pública e destinado
ao uso de pessoas físicas ou jurídicas nacionais. Constituem serviço limitado entre outros:
1) o de segurança, regularidade, orientação e administração dos transportes em geral;
2) o de múltiplos destinos;
3) o serviço rural;
4) o serviço privado;
d) serviço de radiodifusão, destinado a ser recebido direta e livremente pelo público em geral,
compreendendo radiodifusão sonora e televisão;
e) serviço de radioamador, destinado a treinamento próprio, intercomunicação e investigações
técnicas, levadas a efeito por amadores, devidamente autorizados, interessados na radiotécnica
ùnicamente a título pessoal e que não visem a qualquer objetivo pecuniário ou comercial;

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f) serviço especial, relativo a determinados serviços de interesse geral, não abertos à


correspondência pública e não incluídos nas definições das alíneas anteriores, entre os quais:
1) o de sinais horários; 2) o de freqüência padrão; 3) o de boletins meteorológicos; 4) o que se
destine a fins científicos ou experimentais; 5) o de música funcional; 6) o de Radiodeterminação.
(BRASIL, 1962)

A competência privativa da União é um ponto bastante explorado nas provas. Para fixar,
basta lembrar que a União deve manter e explorar os serviços nacionais e internacionais e
fiscalizar os serviços de telecomunicação que são concedidos, autorizados ou permitidos.

CAPÍTULO III
Da competência da União

Art. 10. Compete privativamente à União:


I – manter e explorar diretamente:
a) os serviços dos troncos que integram o Sistema Nacional de Telecomunicações, inclusive suas
conexões internacionais;
b) os serviços públicos de telégrafos, de telefones interestaduais e de radiocomunicações,
ressalvadas as exceções constantes desta lei, inclusive quanto aos de radiodifusão e ao serviço
internacional;
II – fiscalizar os Serviços de telecomunicações por ela concedidos, autorizados ou permitidos.
Art. 11. Compete, também, à União: fiscalizar os serviços de telecomunicações concedidos,
permitidos ou autorizados pelos Estados ou Municípios, em tudo que disser respeito à observância
das normas gerais estabelecidas nesta lei e a integração desses serviços no Sistema Nacional de
Telecomunicações. (BRASIL, 1962)

Obs.: IMPORTANTE!
O Conselho Nacional de Telecomunicações ou CONTEL é responsável por elaborar e
revisar, de cinco em cinco anos, o plano nacional de telecomunicações, fiscalizar o
cumprimento das obrigações decorrentes das concessões, autorizações e permissões
e assegurar a continuidade dos serviços.

CAPÍTULO IV
Do Conselho Nacional de Telecomunicações

Art. 14. É criado o Conselho Nacional de Telecomunicações (C.O.N.T.E.L.), com a organização e


competência definidas nesta lei, diretamente subordinado ao Presidente da República.

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Art. 23. Nenhum membro do Conselho ou servidor, que, no mesmo tenha exercício, poderá
fazer parte de qualquer empresa, companhia, sociedade ou firma, que tenha por objetivo
comercial a telecomunicação como diretor, técnico, consultor, advogado, perito, acionista,
cotista, debenturista, sócio ou assalariado, nem tão pouco ter qualquer interesse direto ou
indireto na manufatura ou venda de matéria aplicável a telecomunicação.
Art. 29. Compete ao Conselho Nacional de Telecomunicações:
c) elaborar o plano nacional de telecomunicações e proceder à sua revisão, pelo menos, de cinco
em cinco anos, para a devida aprovação pelo Congresso Nacional;
d) adotar medidas que assegurem a continuidade dos serviços de telecomunicações, quando
as concessões, autorizações ou permissões não forem renovadas ou tenham sido cassadas, e
houver interêsse público na continuação desses serviços;
h) fiscalizar o cumprimento das obrigações decorrentes das concessões, autorizações e permissões
de serviços de telecomunicações e aplicar as sanções que estiverem na sua alçada;

CAPÍTULO V
Dos Serviços de Telecomunicações

Art. 30. Os serviços de telégrafos, radiocomunicação e telefones interestaduais estão sob a


jurisdição da União, que explorará diretamente os troncos integrantes do Sistema Nacional
de Telecomunicações, e poderá explorar diretamente ou através de concessão, autorização ou
permissão, as linhas e canais subsidiários.
§ 1º Os troncos que constituem o Sistema Nacional de Telecomunicações serão explorados
pela União através de empresa pública, com os direitos, privilégios e prerrogativas do
Departamento dos Correios e Telégrafos, a qual avocará todos os serviços processados pelos
referidos troncos, à medida que expirarem as concessões ou autorizações vigentes ou que se
tornar conveniente a revogação das autorizações sem prazo determinado.
Art. 31. Os serviços internacionais de telecomunicações serão explorados pela União diretamente
ou através de concessão outorgada, sem caráter exclusivo para instalação e operação de estações
em pontos determinados do território nacional, com o fim único de estabelecer serviço público
internacional.
Art. 32. Os serviços de radiodifusão, nos quais se compreendem os de televisão, serão executados
diretamente pela União ou através de concessão, autorização ou permissão.
Art. 33. Os serviços de telecomunicações, não executados diretamente pela União, poderão
ser explorados por concessão, autorização ou permissão, observadas as disposições desta Lei.
Art. 35. As concessões e autorizações não têm caráter de exclusividade, e se restringem,
quando envolvem a utilização de radiofreqüência, ao respectivo uso sem limitação do direito,
que assiste à União, de executar, diretamente, serviço idêntico.
Art. 36. O funcionamento das estações de telecomunicações fica subordinado à prévia licença,
de que constarão as respectivas características, e que só será expedida depois de verificada a
observância de todas as exigências legais. (BRASIL, 1962)

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Este artigo 38 é muito importante, já vi muitas questões envolvendo esse tema. Entenda
que para explorar os serviços de radiodifusão, pelo menos 70% do capital deve pertencer
a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos!

Art. 38. Nas concessões, permissões ou autorizações para explorar serviços de radiodifusão,
serão observados, além de outros requisitos, os seguintes preceitos e cláusulas:
a) pelo menos 70% (setenta por cento) do capital total e do capital votante deverá pertencer,
direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, que exercerão
obrigatoriamente a gestão das atividades e estabelecerão o conteúdo da programação;
c) a transferência da concessão ou permissão de uma pessoa jurídica para outra depende, para
sua validade, de prévia anuência do órgão competente do Poder Executivo;
g) a mesma pessoa não poderá participar da administração ou da gerência de mais de uma
concessionária, permissionária ou autorizada do mesmo tipo de serviço de radiodifusão, na
mesma localidade
Parágrafo único. Não poderá exercer a função de diretor ou gerente de concessionária,
permissionária ou autorizada de serviço de radiodifusão quem esteja no gozo de imunidade
parlamentar ou de foro especial.
Art. 39. As estações de radiodifusão, nos 90 (noventa) dias anteriores às eleições gerais do
País ou da circunscrição eleitoral, onde tiverem sede, reservarão diariamente 2 (duas) horas
à propaganda partidária gratuita, sendo uma delas durante o dia e outra entre 20 (vinte) e 23
(vinte e três) horas e destinadas, sob critério de rigorosa rotatividade, aos diferentes partidos e
com proporcionalidade no tempo de acôrdo com as respectivas legendas no Congresso Nacional
e Assembléias Legislativas.
Art. 44. É vedada a concessão ou autorização do serviço de radiodifusão a sociedades por
ações ao portador, ou a empresas que não sejam constituídas exclusivamente dos brasileiros
a que se referem as alíneas I e II do art. 129 da Constituição Federal.

CAPÍTULO VII
Dispõe sobre as infrações e penalidades (vale a leitura, embora eu não tenha visto as
bancas explorarem essa parte.)

CAPÍTULO VIII
Das Taxas e Tarifas

Art. 100. A execução de qualquer serviço de telecomunicações, por meio de concessão, autorização
ou permissão, está sujeita ao pagamento de taxas cujo valor será fixado em lei.
Art. 101. Os critérios para determinação da tarifa dos serviços de telecomunicações, excluídas
as referentes à Radiodifusão, serão fixados pelo Conselho Nacional de Telecomunicações de
modo a permitirem:

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a) cobertura das despesas de custeio;


b) justa remuneração do capital;
c) melhoramentos e expansão dos serviços (Constituição, art. 151, parágrafo único).
Art. 124. O tempo destinado na programação das estações de radiodifusão, à publicidade
comercial, não poderá exceder 25% (vinte e cinco por cento) do total.
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se publicidade comercial o espaço da programação
para a difusão de mensagens e informações com conteúdo próprio de publicidade de produtos e
serviços para os consumidores e/ou de promoção de imagem e marca de empresas. (BRASIL, 1962)

Tendo visto os aspectos mais importantes do Código Brasileiro de Telecomunicações,


vamos praticar! 😆

003. (IDECAN AGRAER/GESTOR/ÁREA: JORNALISMO/2022) Aprovada em 27 de agosto


de 1962, como o primeiro marco regulatório, o Código Brasileiro de Telecomunicações é
regido pela Lei n.º 4.117, dispondo de oito capítulos e 129 artigos. Ao longo dos anos, esse
Código foi sendo atualizado, passando por reformulações legais e até vetos de diversos
artigos, parágrafos e alíneas. No Capítulo V - dos Serviços de Telecomunicações, é corretor
afirmar que:
a) O Artigo 30 estabelece exclusivamente os serviços de telégrafos e radiocomunicações
que estão sob a jurisdição da União, podendo explorar diretamente, através do Sistema
Nacional de Telecomunicações, ou através de concessão, autorização ou permissão, as
linhas e canais subsidiários.
b) O Artigo 31 preconiza que os serviços internacionais de telecomunicações serão explorados
pela União diretamente ou mediante concessão outorgada, sem caráter exclusivo para
instalação e operação de estações em pontos determinados do território nacional, com o
único fim de estabelecer serviço público internacional.
c) O Artigo 32 preconiza que os serviços de radiodifusão, nos quais se compreendem os
de emissoras de rádio, serão executados diretamente pela União ou mediante concessão,
autorização ou permissão.
d) O Artigo 35 estabelece que “as concessões e autorizações têm caráter de exclusividade,
e se restringem, quando envolvem a utilização de radiofrequência ao respectivo uso sem
limitação do direito, que assiste à União, de executar, diretamente, serviço idêntico.
e) O Artigo 36 estabelece que o funcionamento das estações de telecomunicações não
será subordinado à prévia licença, constando as respectivas características, e que só será
expedida depois de verificada a observância de todas as exigências legais

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Vamos analisar cada item:


a) Errado. O erro do item está em dizer que o artigo 30 estabelece EXCLUSIVAMENTE tais
serviços. Não há essa referência no Código.
b) Certo. O artigo 31 afirma que os serviços internacionais de telecomunicações serão
explorados pela União diretamente ou através de concessão outorgada, sem caráter exclusivo
para instalação e operação de estações em pontos determinados do território nacional,
com o fim único de estabelecer serviço público internacional.
c) Errado. O artigo 32 se refere aos serviços de radiodifusão nos quais se compreende os
de televisão, não os de rádio como afirma o item.
d) Errado. O artigo 35 prevê que “as concessões e autorizações NÃO têm caráter de
exclusividade.
e) Errado. O artigo 36 afirma que o funcionamento das estações de telecomunicações FICA
subordinado à prévia licença.
Letra b.

4. MARCO CIVIL DA INTERNET (LEI N. 12.965/2014)


A Lei n. 12.965/2014 instituiu o Marco Civil da Internet. É esta lei, bastante recente,
que estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil.
A regulamentação foi apontada como referência mundial em encontro global sobre o
futuro da governança na internet que reuniu empresas, especialistas, governos e ativistas
em discussões sobre o tema.
A lei prevê no artigo 3º os princípios que regulam a utilização da rede mundial, além da
proteção da privacidade e dos dados pessoais, e assegura, como direitos e garantias dos
usuários de internet, no artigo 7º, a inviolabilidade e sigilo do fluxo de suas comunicações e
inviolabilidade e sigilo de suas comunicações privadas armazenadas, salvo por ordem judicial.
Outro exemplo prático do Marco Civil da Internet é o artigo 10º, § 1º, que trata,
especificamente, da proteção aos registros, dados pessoais e comunicações privadas, é
deixa bem claro a possibilidade de fornecimento de dados privados, se forem requisitados
por ordem de um juiz, e prevê que o responsável pela guarda dos dados será obrigado a
disponibilizá-los se houver requisição judicial.
Caso o responsável se recuse a fornecer os dados solicitados pelo juiz, poderá responder
pelo crime de desobediência, previsto no artigo 330 do Código Penal.
O caráter aberto da Internet baseou a lei, especialmente na garantia de neutralidade
de rede, liberdade de expressão e privacidade dos usuários. O princípio da neutralidade
de rede prevê que o tráfego de qualquer dado deve ser feito com a mesma qualidade e
velocidade, sem discriminação de qualquer espécie, sejam dados ou vídeos.

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Outro princípio que podemos destacar é a garantia da liberdade de expressão. De acordo


com o artigo 19 do Marco Civil,

com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, o provedor de aplicações


de internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo
gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no
âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o
conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições legais em contrário.

E, por fim, a garantia da privacidade dos usuários da Internet, ao estabelecer que


informações pessoais e registros de acesso só poderão ser vendidos se o usuário autorizar
expressamente a operação comercial. Atualmente, os dados são usados por grandes
empresas para obter mais receitas publicitárias, já que elas têm acesso a detalhes sobre as
preferências e opções dos internautas e conseguem direcionar as vendas dos seus produtos.
Esse último ponto, inclusive, foi um dos principais objetos de discussão e incentivo da
regulamentação do uso da Internet.
Para facilitar a sua compreensão e fixação desta norma, trago abaixo um resumo,
elaborado pela Agência Brasil, a respeito da Lei 12.965/2014.

Figura 1 - Marco Civil da Internet

Fonte: Agência Brasil (https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-04/entenda


https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-04/entenda-o-marco-civil-da-internet
-o-marco-civil-da-internet)

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O Marco Civil da Internet, além desses direitos considerados como princípios da Internet
no Brasil, ainda prevê outras 13 garantias. A inviolabilidade da intimidade e da vida privada
e indenização em caso de violação; a não suspensão da conexão à internet, salvo por débito
diretamente decorrente de sua utilização; e a manutenção da qualidade contratada da
conexão à internet são alguns dos direitos dos usuários.
Vamos à íntegra da norma, com destaques em negrito do que considero mais importante
e comentários à parte:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no
Brasil e determina as diretrizes para atuação da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios em relação à matéria.
Art. 2º A disciplina do uso da internet no Brasil tem como fundamento o respeito à liberdade
de expressão, bem como:
I – o reconhecimento da escala mundial da rede;
II – os direitos humanos, o desenvolvimento da personalidade e o exercício da cidadania em
meios digitais;
III – a pluralidade e a diversidade;
IV – a abertura e a colaboração;
V – a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor; e
VI – a finalidade social da rede. (BRASIL, 2014)

No artigo 3º a Lei descreve os princípios que regem o uso da internet no Brasil que são,
basicamente: a liberdade de expressão; direito à privacidade e proteção dos dados pessoais;
a neutralidade de rede; estabilidade e segurança da rede; responsabilização dos agentes;
preservação da natureza participativa; e liberdade dos modelos de negócio promovidos
na internet.

Art. 3º A disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios:


I – garantia da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento, nos
termos da Constituição Federal;
II – proteção da privacidade;
III – proteção dos dados pessoais, na forma da lei;
IV – preservação e garantia da neutralidade de rede;

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V – preservação da estabilidade, segurança e funcionalidade da rede, por meio de medidas


técnicas compatíveis com os padrões internacionais e pelo estímulo ao uso de boas práticas;
VI – responsabilização dos agentes de acordo com suas atividades, nos termos da lei;
VII – preservação da natureza participativa da rede;
VIII – liberdade dos modelos de negócios promovidos na internet, desde que não conflitem
com os demais princípios estabelecidos nesta Lei.
Parágrafo único. Os princípios expressos nesta Lei não excluem outros previstos no ordenamento
jurídico pátrio relacionados à matéria ou nos tratados internacionais em que a República Federativa
do Brasil seja parte.

Art. 4º A disciplina do uso da internet no Brasil tem por objetivo a promoção:


I – do direito de acesso à internet a todos;
II – do acesso à informação, ao conhecimento e à participação na vida cultural e na
condução dos assuntos públicos;
III – da inovação e do fomento à ampla difusão de novas tecnologias e modelos de uso
e acesso; e
IV – da adesão a padrões tecnológicos abertos que permitam a comunicação, a
acessibilidade e a interoperabilidade entre aplicações e bases de dados. (BRASIL, 2014)

O artigo 5º da Lei traz os conceitos importantes relacionados à norma. É bem


importante fixarmos!

Art. 5º Para os efeitos desta Lei, considera-se:


I – internet: o sistema constituído do conjunto de protocolos lógicos, estruturado em escala
mundial para uso público e irrestrito, com a finalidade de possibilitar a comunicação de
dados entre terminais por meio de diferentes redes;
II – terminal: o computador ou qualquer dispositivo que se conecte à internet;
III – endereço de protocolo de internet (endereço IP): o código atribuído a um terminal de
uma rede para permitir sua identificação, definido segundo parâmetros internacionais;
IV – administrador de sistema autônomo: a pessoa física ou jurídica que administra blocos
de endereço IP específicos e o respectivo sistema autônomo de roteamento, devidamente
cadastrada no ente nacional responsável pelo registro e distribuição de endereços IP
geograficamente referentes ao País;
V – conexão à internet: a habilitação de um terminal para envio e recebimento de pacotes
de dados pela internet, mediante a atribuição ou autenticação de um endereço IP;
VI – registro de conexão: o conjunto de informações referentes à data e hora de início e
término de uma conexão à internet, sua duração e o endereço IP utilizado pelo terminal
para o envio e recebimento de pacotes de dados;

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VII – aplicações de internet: o conjunto de funcionalidades que podem ser acessadas por
meio de um terminal conectado à internet; e
Art. 6º Na interpretação desta Lei serão levados em conta, além dos fundamentos, princípios e
objetivos previstos, a natureza da internet, seus usos e costumes particulares e sua importância
para a promoção do desenvolvimento humano, econômico, social e cultural. (BRASIL, 2014)

O capítulo II da referida Lei aborda os direitos dos usuários que deverão, conforme a norma,
ter informações claras e completas sobre os contratos de prestação de serviços e coleta,
uso, armazenamento, tratamento e proteção de dados pessoais, bem como ter garantida a
acessibilidade, levando em conta as características físico-motoras, perceptivas, sensoriais,
intelectuais e mentais do usuário.

CAPÍTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS DOS USUÁRIOS

Art. 7º O acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania, e ao usuário são assegurados


os seguintes direitos:
I – inviolabilidade da intimidade e da vida privada, sua proteção e indenização pelo dano material
ou moral decorrente de sua violação;
II – inviolabilidade e sigilo do fluxo de suas comunicações pela internet, salvo por ordem judicial,
na forma da lei;
III – inviolabilidade e sigilo de suas comunicações privadas armazenadas, salvo por ordem judicial;
IV – não suspensão da conexão à internet, salvo por débito diretamente decorrente de sua
utilização;
V – manutenção da qualidade contratada da conexão à internet;
VI – informações claras e completas constantes dos contratos de prestação de serviços, com
detalhamento sobre o regime de proteção aos registros de conexão e aos registros de acesso a
aplicações de internet, bem como sobre práticas de gerenciamento da rede que possam afetar
sua qualidade;
VII – não fornecimento a terceiros de seus dados pessoais, inclusive registros de conexão, e de
acesso a aplicações de internet, salvo mediante consentimento livre, expresso e informado ou
nas hipóteses previstas em lei;
VIII – informações claras e completas sobre coleta, uso, armazenamento, tratamento e proteção
de seus dados pessoais, que somente poderão ser utilizados para finalidades que:
a) justifiquem sua coleta;
b) não sejam vedadas pela legislação; e
c) estejam especificadas nos contratos de prestação de serviços ou em termos de uso de
aplicações de internet;

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IX – consentimento expresso sobre coleta, uso, armazenamento e tratamento de dados


pessoais, que deverá ocorrer de forma destacada das demais cláusulas contratuais;
X – exclusão definitiva dos dados pessoais que tiver fornecido a determinada aplicação de
internet, a seu requerimento, ao término da relação entre as partes, ressalvadas as hipóteses
de guarda obrigatória de registros previstas nesta Lei e na que dispõe sobre a proteção de dados
pessoais; (Redação dada pela Lei n. 13.709, de 2018) (Vigência)
XI – publicidade e clareza de eventuais políticas de uso dos provedores de conexão à internet e
de aplicações de internet;
XII – acessibilidade, consideradas as características físico-motoras, perceptivas, sensoriais,
intelectuais e mentais do usuário, nos termos da lei; e
XIII – aplicação das normas de proteção e defesa do consumidor nas relações de consumo
realizadas na internet.
Art. 8º A garantia do direito à privacidade e à liberdade de expressão nas comunicações é
condição para o pleno exercício do direito de acesso à internet.
Parágrafo único. São nulas de pleno direito as cláusulas contratuais que violem o disposto no
caput, tais como aquelas que:
I – impliquem ofensa à inviolabilidade e ao sigilo das comunicações privadas, pela internet; ou
II – em contrato de adesão, não ofereçam como alternativa ao contratante a adoção do foro
brasileiro para solução de controvérsias decorrentes de serviços prestados no Brasil. (BRASIL, 2014)

Na Seção I, do capítulo III do Marco Civil da Internet, temos a referência à neutralidade de


rede. Se não houvesse essa garantida, a internet poderia funcionar como uma TV a cabo:
os cidadãos pagariam determinado valor para acessar redes sociais e outro para acessar
redes e vídeos, por exemplo.

CAPÍTULO III
DA PROVISÃO DE CONEXÃO E DE APLICAÇÕES DE INTERNET

Seção I
Da Neutralidade de Rede

Art. 9º O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de


forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino,
serviço, terminal ou aplicação.
§ 1º A discriminação ou degradação do tráfego será regulamentada nos termos das atribuições
privativas do Presidente da República previstas no inciso IV do art. 84 da Constituição Federal,
para a fiel execução desta Lei, ouvidos o Comitê Gestor da Internet e a Agência Nacional de
Telecomunicações, e somente poderá decorrer de:
I – requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada dos serviços e aplicações; e
II – priorização de serviços de emergência.

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§ 2º Na hipótese de discriminação ou degradação do tráfego prevista no § 1º, o responsável


mencionado no caput deve:
I – abster-se de causar dano aos usuários, na forma do art. 927 da Lei n. 10.406, de 10 de janeiro
de 2002 - Código Civil;
II – agir com proporcionalidade, transparência e isonomia;
III – informar previamente de modo transparente, claro e suficientemente descritivo aos seus
usuários sobre as práticas de gerenciamento e mitigação de tráfego adotadas, inclusive as
relacionadas à segurança da rede; e
IV – oferecer serviços em condições comerciais não discriminatórias e abster-se de praticar
condutas anticoncorrenciais.
§ 3º Na provisão de conexão à internet, onerosa ou gratuita, bem como na transmissão, comutação
ou roteamento, é vedado bloquear, monitorar, filtrar ou analisar o conteúdo dos pacotes de
dados, respeitado o disposto neste artigo.

Seção II
Da Proteção aos Registros, aos Dados Pessoais e às Comunicações Privadas

Art. 10. A guarda e a disponibilização dos registros de conexão e de acesso a aplicações de


internet de que trata esta Lei, bem como de dados pessoais e do conteúdo de comunicações
privadas, devem atender à preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem
das partes direta ou indiretamente envolvidas.
§ 1º O provedor responsável pela guarda somente será obrigado a disponibilizar os registros
mencionados no caput, de forma autônoma ou associados a dados pessoais ou a outras informações
que possam contribuir para a identificação do usuário ou do terminal, mediante ordem judicial,
na forma do disposto na Seção IV deste Capítulo, respeitado o disposto no art. 7º.
§ 2º O conteúdo das comunicações privadas somente poderá ser disponibilizado mediante ordem
judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer, respeitado o disposto nos incisos II e III
do art. 7º.
§ 3º O disposto no caput não impede o acesso aos dados cadastrais que informem qualificação
pessoal, filiação e endereço, na forma da lei, pelas autoridades administrativas que detenham
competência legal para a sua requisição.
§ 4º As medidas e os procedimentos de segurança e de sigilo devem ser informados pelo responsável
pela provisão de serviços de forma clara e atender a padrões definidos em regulamento, respeitado
seu direito de confidencialidade quanto a segredos empresariais.
Art. 11. Em qualquer operação de coleta, armazenamento, guarda e tratamento de registros,
de dados pessoais ou de comunicações por provedores de conexão e de aplicações de internet
em que pelo menos um desses atos ocorra em território nacional, deverão ser obrigatoriamente
respeitados a legislação brasileira e os direitos à privacidade, à proteção dos dados pessoais e
ao sigilo das comunicações privadas e dos registros.
§ 1º O disposto no caput aplica-se aos dados coletados em território nacional e ao conteúdo
das comunicações, desde que pelo menos um dos terminais esteja localizado no Brasil.

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§ 2º O disposto no caput aplica-se mesmo que as atividades sejam realizadas por pessoa jurídica
sediada no exterior, desde que oferte serviço ao público brasileiro ou pelo menos uma integrante
do mesmo grupo econômico possua estabelecimento no Brasil.
§ 3º Os provedores de conexão e de aplicações de internet deverão prestar, na forma da
regulamentação, informações que permitam a verificação quanto ao cumprimento da
legislação brasileira referente à coleta, à guarda, ao armazenamento ou ao tratamento de
dados, bem como quanto ao respeito à privacidade e ao sigilo de comunicações.
§ 4º Decreto regulamentará o procedimento para apuração de infrações ao disposto neste artigo.
Art. 12. Sem prejuízo das demais sanções cíveis, criminais ou administrativas, as infrações às
normas previstas nos arts. 10 e 11 ficam sujeitas, conforme o caso, às seguintes sanções,
aplicadas de forma isolada ou cumulativa:
I – advertência, com indicação de prazo para adoção de medidas corretivas;
II – multa de até 10% (dez por cento) do faturamento do grupo econômico no Brasil no seu
último exercício, excluídos os tributos, considerados a condição econômica do infrator e o
princípio da proporcionalidade entre a gravidade da falta e a intensidade da sanção;
III – suspensão temporária das atividades que envolvam os atos previstos no art. 11; ou
IV – proibição de exercício das atividades que envolvam os atos previstos no art. 11.
Parágrafo único. Tratando-se de empresa estrangeira, responde solidariamente pelo pagamento
da multa de que trata o caput sua filial, sucursal, escritório ou estabelecimento situado no País.

Subseção I
Da Guarda de Registros de Conexão

Art. 13. Na provisão de conexão à internet, cabe ao administrador de sistema autônomo


respectivo o dever de manter os registros de conexão, sob sigilo, em ambiente controlado
e de segurança, pelo prazo de 1 (um) ano, nos termos do regulamento.
§ 1º A responsabilidade pela manutenção dos registros de conexão não poderá ser transferida
a terceiros.
§ 2º A autoridade policial ou administrativa ou o Ministério Público poderá requerer cautelarmente
que os registros de conexão sejam guardados por prazo superior ao previsto no caput.
§ 3º Na hipótese do § 2º, a autoridade requerente terá o prazo de 60 (sessenta) dias, contados
a partir do requerimento, para ingressar com o pedido de autorização judicial de acesso aos
registros previstos no caput.
§ 4º O provedor responsável pela guarda dos registros deverá manter sigilo em relação ao
requerimento previsto no § 2º, que perderá sua eficácia caso o pedido de autorização judicial
seja indeferido ou não tenha sido protocolado no prazo previsto no § 3º.
§ 5º Em qualquer hipótese, a disponibilização ao requerente dos registros de que trata este artigo
deverá ser precedida de autorização judicial, conforme disposto na Seção IV deste Capítulo.
§ 6º Na aplicação de sanções pelo descumprimento ao disposto neste artigo, serão considerados
a natureza e a gravidade da infração, os danos dela resultantes, eventual vantagem auferida pelo
infrator, as circunstâncias agravantes, os antecedentes do infrator e a reincidência.

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Subseção II
Da Guarda de Registros de Acesso a Aplicações de Internet na Provisão de Conexão

Art. 14. Na provisão de conexão, onerosa ou gratuita, é vedado guardar os registros de acesso
a aplicações de internet.

Subseção III
Da Guarda de Registros de Acesso a Aplicações de Internet na Provisão de Aplicações

Art. 15. O provedor de aplicações de internet constituído na forma de pessoa jurídica e que
exerça essa atividade de forma organizada, profissionalmente e com fins econômicos deverá
manter os respectivos registros de acesso a aplicações de internet, sob sigilo, em ambiente
controlado e de segurança, pelo prazo de 6 (seis) meses, nos termos do regulamento.
§ 1º Ordem judicial poderá obrigar, por tempo certo, os provedores de aplicações de internet
que não estão sujeitos ao disposto no caput a guardarem registros de acesso a aplicações de
internet, desde que se trate de registros relativos a fatos específicos em período determinado.
§ 2º A autoridade policial ou administrativa ou o Ministério Público poderão requerer cautelarmente
a qualquer provedor de aplicações de internet que os registros de acesso a aplicações de internet
sejam guardados, inclusive por prazo superior ao previsto no caput, observado o disposto nos
§§ 3º e 4º do art. 13.
§ 3º Em qualquer hipótese, a disponibilização ao requerente dos registros de que trata este artigo
deverá ser precedida de autorização judicial, conforme disposto na Seção IV deste Capítulo.
§ 4º Na aplicação de sanções pelo descumprimento ao disposto neste artigo, serão considerados
a natureza e a gravidade da infração, os danos dela resultantes, eventual vantagem auferida pelo
infrator, as circunstâncias agravantes, os antecedentes do infrator e a reincidência.
Art. 16. Na provisão de aplicações de internet, onerosa ou gratuita, é vedada a guarda:
I – dos registros de acesso a outras aplicações de internet sem que o titular dos dados tenha
consentido previamente, respeitado o disposto no art. 7º; ou
II – de dados pessoais que sejam excessivos em relação à finalidade para a qual foi dado
consentimento pelo seu titular, exceto nas hipóteses previstas na Lei que dispõe sobre a proteção
de dados pessoais. (Redação dada pela Lei n. 13.709, de 2018) (Vigência)
Art. 17. Ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei, a opção por não guardar os registros de
acesso a aplicações de internet não implica responsabilidade sobre danos decorrentes do uso
desses serviços por terceiros.

Seção III
Da Responsabilidade por Danos Decorrentes de Conteúdo Gerado por Terceiros

Art. 18. O provedor de conexão à internet não será responsabilizado civilmente por danos
decorrentes de conteúdo gerado por terceiros.

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Art. 19. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, o provedor
de aplicações de internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos
decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar
as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo
assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as
disposições legais em contrário.
§ 1º A ordem judicial de que trata o caput deverá conter, sob pena de nulidade, identificação
clara e específica do conteúdo apontado como infringente, que permita a localização inequívoca
do material.
§ 2º A aplicação do disposto neste artigo para infrações a direitos de autor ou a direitos conexos
depende de previsão legal específica, que deverá respeitar a liberdade de expressão e demais
garantias previstas no art. 5º da Constituição Federal.
§ 3º As causas que versem sobre ressarcimento por danos decorrentes de conteúdos disponibilizados
na internet relacionados à honra, à reputação ou a direitos de personalidade, bem como sobre
a indisponibilização desses conteúdos por provedores de aplicações de internet, poderão ser
apresentadas perante os juizados especiais.
§ 4º O juiz, inclusive no procedimento previsto no § 3º, poderá antecipar, total ou parcialmente, os
efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, existindo prova inequívoca do fato e considerado
o interesse da coletividade na disponibilização do conteúdo na internet, desde que presentes
os requisitos de verossimilhança da alegação do autor e de fundado receio de dano irreparável
ou de difícil reparação.
Art. 20. Sempre que tiver informações de contato do usuário diretamente responsável pelo
conteúdo a que se refere o art. 19, caberá ao provedor de aplicações de internet comunicar-
lhe os motivos e informações relativos à indisponibilização de conteúdo, com informações que
permitam o contraditório e a ampla defesa em juízo, salvo expressa previsão legal ou expressa
determinação judicial fundamentada em contrário.
Parágrafo único. Quando solicitado pelo usuário que disponibilizou o conteúdo tornado
indisponível, o provedor de aplicações de internet que exerce essa atividade de forma organizada,
profissionalmente e com fins econômicos substituirá o conteúdo tornado indisponível pela
motivação ou pela ordem judicial que deu fundamento à indisponibilização.
Art. 21. O provedor de aplicações de internet que disponibilize conteúdo gerado por terceiros
será responsabilizado subsidiariamente pela violação da intimidade decorrente da divulgação,
sem autorização de seus participantes, de imagens, de vídeos ou de outros materiais
contendo cenas de nudez ou de atos sexuais de caráter privado quando, após o recebimento
de notificação pelo participante ou seu representante legal, deixar de promover, de forma
diligente, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço, a indisponibilização desse conteúdo.
Parágrafo único. A notificação prevista no caput deverá conter, sob pena de nulidade, elementos
que permitam a identificação específica do material apontado como violador da intimidade do
participante e a verificação da legitimidade para apresentação do pedido.

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Seção IV
Da Requisição Judicial de Registros

Art. 22. A parte interessada poderá, com o propósito de formar conjunto probatório em processo
judicial cível ou penal, em caráter incidental ou autônomo, requerer ao juiz que ordene ao
responsável pela guarda o fornecimento de registros de conexão ou de registros de acesso a
aplicações de internet.
Parágrafo único. Sem prejuízo dos demais requisitos legais, o requerimento deverá conter, sob
pena de inadmissibilidade:
I – fundados indícios da ocorrência do ilícito;
II – justificativa motivada da utilidade dos registros solicitados para fins de investigação ou
instrução probatória; e
III – período ao qual se referem os registros.
Art. 23. Cabe ao juiz tomar as providências necessárias à garantia do sigilo das informações
recebidas e à preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem do usuário,
podendo determinar segredo de justiça, inclusive quanto aos pedidos de guarda de registro.

CAPÍTULO IV
DA ATUAÇÃO DO PODER PÚBLICO

Art. 24. Constituem diretrizes para a atuação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios no desenvolvimento da internet no Brasil:
I – estabelecimento de mecanismos de governança multiparticipativa, transparente, colaborativa
e democrática, com a participação do governo, do setor empresarial, da sociedade civil e da
comunidade acadêmica;
II – promoção da racionalização da gestão, expansão e uso da internet, com participação do
Comitê Gestor da internet no Brasil;
III – promoção da racionalização e da interoperabilidade tecnológica dos serviços de governo
eletrônico, entre os diferentes Poderes e âmbitos da Federação, para permitir o intercâmbio de
informações e a celeridade de procedimentos;
IV – promoção da interoperabilidade entre sistemas e terminais diversos, inclusive entre os
diferentes âmbitos federativos e diversos setores da sociedade;
V – adoção preferencial de tecnologias, padrões e formatos abertos e livres;
VI – publicidade e disseminação de dados e informações públicos, de forma aberta e estruturada;
VII – otimização da infraestrutura das redes e estímulo à implantação de centros de armazenamento,
gerenciamento e disseminação de dados no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação
e a difusão das aplicações de internet, sem prejuízo à abertura, à neutralidade e à natureza
participativa;
VIII – desenvolvimento de ações e programas de capacitação para uso da internet;
IX – promoção da cultura e da cidadania; e
X – prestação de serviços públicos de atendimento ao cidadão de forma integrada, eficiente,
simplificada e por múltiplos canais de acesso, inclusive remotos.

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Art. 25. As aplicações de internet de entes do poder público devem buscar:


I – compatibilidade dos serviços de governo eletrônico com diversos terminais, sistemas
operacionais e aplicativos para seu acesso;
II – acessibilidade a todos os interessados, independentemente de suas capacidades físico-
motoras, perceptivas, sensoriais, intelectuais, mentais, culturais e sociais, resguardados os
aspectos de sigilo e restrições administrativas e legais;
III – compatibilidade tanto com a leitura humana quanto com o tratamento automatizado das
informações;
IV – facilidade de uso dos serviços de governo eletrônico; e
V – fortalecimento da participação social nas políticas públicas.
Art. 26. O cumprimento do dever constitucional do Estado na prestação da educação, em todos
os níveis de ensino, inclui a capacitação, integrada a outras práticas educacionais, para o uso
seguro, consciente e responsável da internet como ferramenta para o exercício da cidadania, a
promoção da cultura e o desenvolvimento tecnológico.
Art. 27. As iniciativas públicas de fomento à cultura digital e de promoção da internet como
ferramenta social devem:
I – promover a inclusão digital;
II – buscar reduzir as desigualdades, sobretudo entre as diferentes regiões do País, no acesso
às tecnologias da informação e comunicação e no seu uso; e
III – fomentar a produção e circulação de conteúdo nacional.
Art. 28. O Estado deve, periodicamente, formular e fomentar estudos, bem como fixar metas,
estratégias, planos e cronogramas, referentes ao uso e desenvolvimento da internet no País.

CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 29. O usuário terá a opção de livre escolha na utilização de programa de computador em
seu terminal para exercício do controle parental de conteúdo entendido por ele como impróprio
a seus filhos menores, desde que respeitados os princípios desta Lei e da Lei n. 8.069, de 13 de
julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
Parágrafo único. Cabe ao poder público, em conjunto com os provedores de conexão e de
aplicações de internet e a sociedade civil, promover a educação e fornecer informações sobre
o uso dos programas de computador previstos no caput, bem como para a definição de boas
práticas para a inclusão digital de crianças e adolescentes.
Art. 30. A defesa dos interesses e dos direitos estabelecidos nesta Lei poderá ser exercida em
juízo, individual ou coletivamente, na forma da lei.
Art. 31. Até a entrada em vigor da lei específica prevista no § 2º do art. 19, a responsabilidade
do provedor de aplicações de internet por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros,
quando se tratar de infração a direitos de autor ou a direitos conexos, continuará a ser
disciplinada pela legislação autoral vigente aplicável na data da entrada em vigor desta Lei.
Art. 32. Esta Lei entra em vigor após decorridos 60 (sessenta) dias de sua publicação oficial.
(BRASIL, 2014)

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Vejamos como a banca pode aplicar os conhecimentos acerca do Marco Civil da Internet. 😀

004. (QUADRIX/CRF GO/ANALISTA DE COMUNICAÇÃO/2022) De acordo com a legislação


vigente no Brasil para a proteção de dados na Internet, as empresas podem realizar o registro
de acessos em sites e redes sociais e utilizar as informações para anúncios publicitários,
independentemente do consentimento dos internautas.

O inciso IX do artigo 7º do Marco Civil da Internet afirma que é direito do usuário consentir
sobre a coleta, uso, armazenamento e tratamento de dados pessoais.
Errado.

5. LEI 8.389/1991 (CONSELHO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL)


A Lei N. 8.389/1991 institui o Conselho de Comunicação Social, na forma do art. 224 da
Constituição Federal e dá outras providências. A norma possui apenas dez artigos e trata
da atribuição do Conselho e suas competências, além da composição e eleição.
Vejamos a íntegra:

Art. 1º É instituído o Conselho de Comunicação Social, como órgão auxiliar do Congresso Nacional,
na forma do art. 224 da Constituição Federal.
Art. 2º O Conselho de Comunicação Social terá como atribuição a realização de estudos, pareceres,
recomendações e outras solicitações que lhe forem encaminhadas pelo Congresso Nacional a
respeito do Título VIII, Capítulo V, da Constituição Federal, em especial sobre:
a) liberdade de manifestação do pensamento, da criação, da expressão e da informação;
b) propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias
nos meios de comunicação social;
c) diversões e espetáculos públicos;
d) produção e programação das emissoras de rádio e televisão;
e) monopólio ou oligopólio dos meios de comunicação social;
f) finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas da programação das emissoras de
rádio e televisão;
g) promoção da cultura nacional e regional, e estímulo à produção independente e à regionalização
da produção cultural, artística e jornalística;
h) complementariedade dos sistemas privado, público e estatal de radiodifusão;
i) defesa da pessoa e da família de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem
o disposto na Constituição Federal;

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j) propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;


l) outorga e renovação de concessão, permissão e autorização de serviços de radiodifusão sonora
e de sons e imagens;
m) legislação complementar quanto aos dispositivos constitucionais que se referem à comunicação
social.
Art. 3º Compete ao Conselho de Comunicação Social elaborar seu regimento interno que, para
entrar em vigor, deverá ser aprovado pela mesa do Senado Federal.
Art. 4º O Conselho de Comunicação Social compõe-se de:
I – um representante das empresas de rádio;
II – um representante das empresas de televisão;
III – um representante de empresas da imprensa escrita;
IV – um engenheiro com notórios conhecimentos na área de comunicação social;
V – um representante da categoria profissional dos jornalistas;
VI – um representante da categoria profissional dos radialistas;
VII – um representante da categoria profissional dos artistas;
VIII – um representante das categorias profissionais de cinema e vídeo;
IX – cinco membros representantes da sociedade civil.
§ 1º Cada membro do conselho terá um suplente exclusivo.
§ 2º Os membros do conselho e seus respectivos suplentes serão eleitos em sessão conjunta do
Congresso Nacional, podendo as entidades representativas dos setores mencionados nos incisos
I a IX deste artigo sugerir nomes à mesa do Congresso Nacional.
§ 3º Os membros do conselho deverão ser brasileiros, maiores de idade e de reputação ilibada.
§ 4º A duração do mandato dos membros do conselho será de dois anos, permitida uma recondução.
§ 5º Os membros do conselho terão estabilidade no emprego durante o período de seus mandatos.
Art. 5º O presidente e vice-presidente serão eleitos pelo conselho dentre os cinco membros a
que se refere o inciso IX do artigo anterior.
Parágrafo único. O presidente será substituído, em seus impedimentos, pelo vice-presidente.
Art. 6º O conselho, presente a maioria absoluta dos seus membros, reunir-se-á, ordinariamente,
na periodicidade prevista em seu regimento interno, na sede do Congresso Nacional.
Parágrafo único. A convocação extraordinária do conselho far-se-á:
I – pelo Presidente do Senado Federal; ou
II – pelo seu Presidente, ex officio, ou a requerimento de cinco de seus membros.
Art. 7º As despesas com a instalação e funcionamento do Conselho de Comunicação Social
correrão à conta do orçamento do Senado Federal.
Art. 8º O Conselho de Comunicação Social será eleito em até sessenta dias após a publicação da
presente lei e instalado em até trinta dias após a sua eleição.
Art. 9º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 10. Revogam-se as disposições em contrário. (BRASIL, 1991)

Por ser uma lei bem curtinha, a tendência da banca é cobrar os mínimos detalhes. Para
isso, vamos focar em saber três pontos principais:

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1) A criação do Conselho já estava prevista na Constituição Federal de 1988, em seu


artigo N. 224 e funciona como órgão auxiliar do Congresso Nacional.
2) O Conselho delibera sobre a liberdade de manifestação, de expressão e informação;
propaganda comercial de cigarro, álcool, agrotóxicos, medicamentos e terapias nos meios
de comunicação; diversão e espetáculos públicos; produção e programação das emissoras
de rádio e tv; monopólio ou oligopólio dos meios de comunicação; finalidades educativas, de
arte, cultura ou informação; promoção da cultura nacional e regional; complementaridade
dos sistemas de radiodifusão; defesa da pessoa e da família; outorga e renovação de
concessão, permissão e autorização de serviços de radiodifusão; legislação complementar
que se refira à comunicação social.
3) O Conselho é composto por 13 membros que terão mandato de dois anos, sendo
permitida uma recondução. A composição dar-se-á a partir de representantes do rádio, tv,
imprensa escrita, cinema e vídeo, engenharia de comunicação, um jornalista, um radialista
e um artista, além de cinco representantes da sociedade civil.
4) Os membros do Conselho de Comunicação Social são eleitos em sessão conjunta do
Congresso Nacional dentre nomes indicados por entidades representativas dos setores da
comunicação social.
5) Sempre que um Senador ou Deputado Federal quiser, pode enviar um projeto de lei
para que o Conselho de Comunicação Social dê um parecer com a opinião dos conselheiros
sobre o tema em questão.
Feito este resumo, vamos praticar! 😆

005. (IADES/CONAB/ANALISTA/ÁREA COMUNICAÇÃO SOCIAL/2014) Quanto ao Conselho de


Comunicação Social, assinale a alternativa correta.
a) Sua lei de criação estabelece, no art. 6º, que a composição total desse conselho é de 14
membros, sendo sete representantes da sociedade civil e sete representantes das empresas
de rádio, televisão e jornal.
b) Embora tenha apenas atribuições consultivas, conforme determina o art. 224 da
Constituição, o Conselho de Comunicação Social é um espaço com a função de debater
e aprovar resoluções, estudos e pareceres acerca de assuntos referentes ao campo das
comunicações, demandados pelo Congresso Nacional, pelo Poder Executivo e também pela
sociedade civil.
c) Criado pela Constituição de 1988, o Conselho de Comunicação Social vem operando desde
1991, contando hoje com sua sétima composição.

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d) Esse conselho é o órgão deliberativo responsável pela concessão e renovação de concessão


de canais de rádio e televisão no Brasil.
e) Ao Conselho de Comunicação Social cabe deliberar acerca de censura, concessão de
canais e demais questões ligadas aos meios de comunicação.

Vamos analisar cada item.


a) Errada. A lei de criação estabelece oito representantes das empresas de rádio, tv e jornal,
além de um engenheiro do setor e cinco representantes da sociedade civil.
b) Certa. O item descreve o artigo 2º da norma.
c) Errada. À época da prova, em 2014, levando em conta o mandato de dois anos do grupo,
o Conselho de Comunicação contava com mais de sete composições.
d) Errada. O órgão não é responsável pela concessão de canais de rádio e tv no Brasil.
e) Errada. Não é atribuição do Conselho de Comunicação Social deliberar sobre a censura
ou concessão de canais.
Letra b.

6. LEI 9.610/1998 (DIREITOS AUTORAIS)


Sobre esta norma, farei apontamentos dos tópicos mais relevantes da legislação, citando
artigos específicos, ok? A íntegra da lei você acessa em: https://bit.ly/3ºDgF1j
A lei 9.610 de 1998 altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais. Mas
o que é o direito autoral? O direito autoral ou direito do autor diz respeito ao conjunto
de prerrogativas que a lei garante aos criadores de obras intelectuais, com o objetivo de
resguardar a exploração de suas criações, que, a princípio, é exclusiva.
A legislação tem como base o autor que esteja no território nacional, seja ele um
brasileiro ou estrangeiro.

Art. 2º Os estrangeiros domiciliados no exterior gozarão da proteção assegurada nos acordos,


convenções e tratados em vigor no Brasil.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei aos nacionais ou pessoas domiciliadas em país
que assegure aos brasileiros ou pessoas domiciliadas no Brasil a reciprocidade na proteção aos
direitos autorais ou equivalentes. (BRASIL, 1998)

A finalidade principal da Lei 9.610 de 1998 é a de proteger o vínculo entre o autor e


sua obra intelectual. Dentre os itens abrangidos, podemos citar livros, textos, folhetos
e materiais literários, científicos ou artísticos; obras dramáticas; coreografias; cartas;
desenhos; gravuras etc. Veja abaixo na Lei o que configura objeto de proteção:

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Art. 7º São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio
ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro,
tais como:
I – os textos de obras literárias, artísticas ou científicas;
II – as conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza;
III – as obras dramáticas e dramático-musicais;
IV – as obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixe por escrito ou por outra
qualquer forma;
V – as composições musicais, tenham ou não letra;
VI – as obras audiovisuais, sonorizadas ou não, inclusive as cinematográficas;
VII – as obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotografia;
VIII – as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cinética;
IX – as ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza;
X – os projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, engenharia, topografia,
arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência;
XI – as adaptações, traduções e outras transformações de obras originais, apresentadas como
criação intelectual nova;
XII – os programas de computador;
XIII – as coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários, bases de dados e
outras obras, que, por sua seleção, organização ou disposição de seu conteúdo, constituam uma
criação intelectual.
§ 1º Os programas de computador são objeto de legislação específica, observadas as disposições
desta Lei que lhes sejam aplicáveis.
§ 2º A proteção concedida no inciso XIII não abarca os dados ou materiais em si mesmos e se
entende sem prejuízo de quaisquer direitos autorais que subsistam a respeito dos dados ou
materiais contidos nas obras.
§ 3º No domínio das ciências, a proteção recairá sobre a forma literária ou artística, não abrangendo
o seu conteúdo científico ou técnico, sem prejuízo dos direitos que protegem os demais campos
da propriedade imaterial.

A Lei dos direitos autorais especifica, em seu artigo 8º, o que não é objeto de proteção:

Art. 8º Não são objeto de proteção como direitos autorais de que trata esta Lei:
I – as idéias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos matemáticos
como tais;
II – os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios;
III – os formulários em branco para serem preenchidos por qualquer tipo de informação, científica
ou não, e suas instruções;
IV – os textos de tratados ou convenções, leis, decretos, regulamentos, decisões judiciais e
demais atos oficiais;
V – as informações de uso comum tais como calendários, agendas, cadastros ou legendas;
VI – os nomes e títulos isolados;
VII – o aproveitamento industrial ou comercial das idéias contidas nas obras. (BRASIL, 1998)

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A respeito da autoria de obras, a Lei dos direitos autorais considera o seguinte:

Art. 11. Autor é a pessoa física criadora de obra literária, artística ou científica.
Parágrafo único. A proteção concedida ao autor poderá aplicar-se às pessoas jurídicas nos casos
previstos nesta Lei.
Art. 12. Para se identificar como autor, poderá o criador da obra literária, artística ou científica
usar de seu nome civil, completo ou abreviado até por suas iniciais, de pseudônimo ou qualquer
outro sinal convencional.
Art. 13. Considera-se autor da obra intelectual, não havendo prova em contrário, aquele que,
por uma das modalidades de identificação referidas no artigo anterior, tiver, em conformidade
com o uso, indicada ou anunciada essa qualidade na sua utilização.
Art. 14. É titular de direitos de autor quem adapta, traduz, arranja ou orquestra obra caída no
domínio público, não podendo opor-se a outra adaptação, arranjo, orquestração ou tradução,
salvo se for cópia da sua.
Art. 15. A co-autoria da obra é atribuída àqueles em cujo nome, pseudônimo ou sinal convencional
for utilizada.
§ 1º Não se considera co-autor quem simplesmente auxiliou o autor na produção da obra literária,
artística ou científica, revendo-a, atualizando-a, bem como fiscalizando ou dirigindo sua edição
ou apresentação por qualquer meio.
§ 2º Ao co-autor, cuja contribuição possa ser utilizada separadamente, são asseguradas todas as
faculdades inerentes à sua criação como obra individual, vedada, porém, a utilização que possa
acarretar prejuízo à exploração da obra comum. (BRASIL, 1998)

Outro ponto importante da Lei dos direitos autorais diz respeito ao registro das obras.
Apesar de a norma não exigir o registro em órgãos oficiais para garantir o direito autoral,
é um procedimento de suma importância para que o autor consiga comprovar a autoria
quando necessário. A Lei 9610/1998 presume como autor o primeiro a registrar a obra,
ainda que o ato tenha um caráter meramente declaratório.

Art. 18. A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.
Art. 19. É facultado ao autor registrar a sua obra no órgão público definido no caput e no § 1º
do art. 17 da Lei n. 5.988, de 14 de dezembro de 1973.
Art. 20. Para os serviços de registro previstos nesta Lei será cobrada retribuição, cujo valor e
processo de recolhimento serão estabelecidos por ato do titular do órgão da administração
pública federal a que estiver vinculado o registro das obras intelectuais.
Art. 21. Os serviços de registro de que trata esta Lei serão organizados conforme preceitua o §
2º do art. 17 da Lei n. 5.988, de 14 de dezembro de 1973. (BRASIL, 1998)

Se o registro for de uma obra intelectual, isso deve ser feito na Biblioteca Nacional. Já
o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é responsável pelo registro de marcas,
patentes, programas de computador (incluindo jogos), indicação geográfica, entre outros.

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O ato do registro varia para cada tipo de bem e é preciso pagar uma taxa, que é diferente
a depender do interesse: se pessoa física ou jurídica.
Na sequência da norma, temos a diferenciação do direito autoral, que se divide em duas
classificações: direitos morais e patrimoniais. Os direitos morais têm natureza pessoal e
asseguram a autoria e aspectos originais da criação. O capítulo II da norma exemplifica
quais são os direitos morais do autor:

Art. 24. São direitos morais do autor:


I – o de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra;
II – o de ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como sendo o
do autor, na utilização de sua obra;
III – o de conservar a obra inédita;
IV – o de assegurar a integridade da obra, opondo-se a quaisquer modificações ou à prática de
atos que, de qualquer forma, possam prejudicá-la ou atingi-lo, como autor, em sua reputação
ou honra;
V – o de modificar a obra, antes ou depois de utilizada;
VI – o de retirar de circulação a obra ou de suspender qualquer forma de utilização já autorizada,
quando a circulação ou utilização implicarem afronta à sua reputação e imagem;
VII – o de ter acesso a exemplar único e raro da obra, quando se encontre legitimamente em poder
de outrem, para o fim de, por meio de processo fotográfico ou assemelhado, ou audiovisual,
preservar sua memória, de forma que cause o menor inconveniente possível a seu detentor, que,
em todo caso, será indenizado de qualquer dano ou prejuízo que lhe seja causado.
§ 1º Por morte do autor, transmitem-se a seus sucessores os direitos a que se referem os incisos
I a IV.
§ 2º Compete ao Estado a defesa da integridade e autoria da obra caída em domínio público.
§ 3º Nos casos dos incisos V e VI, ressalvam-se as prévias indenizações a terceiros, quando
couberem.
Art. 25. Cabe exclusivamente ao diretor o exercício dos direitos morais sobre a obra audiovisual.
Art. 26. O autor poderá repudiar a autoria de projeto arquitetônico alterado sem o seu
consentimento durante a execução ou após a conclusão da construção.
Parágrafo único. O proprietário da construção responde pelos danos que causar ao autor sempre
que, após o repúdio, der como sendo daquele a autoria do projeto repudiado. (BRASIL, 1998)

Os direitos morais são exclusivos do autor e não podem ser renunciados, conforme
prevê o artigo 27 da lei (BRASIL, 1998) “Art. 27. Os direitos morais do autor são inalienáveis
e irrenunciáveis”.
Os direitos morais ainda garantem o direito à indicação de autoria; circulação ou não
da obra; e modificações na obra.
Já os direitos patrimoniais dizem respeito à utilização e exploração econômica. O direito
patrimonial pode ser renunciado ou transferido, além de ser transmitido aos herdeiros após
falecimento do autor da obra.

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Art. 28. Cabe ao autor o direito exclusivo de utilizar, fruir e dispor da obra literária, artística ou
científica.
Art. 29. Depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer
modalidades, tais como:
I – a reprodução parcial ou integral;
II – a edição;
III – a adaptação, o arranjo musical e quaisquer outras transformações;
IV – a tradução para qualquer idioma;
V – a inclusão em fonograma ou produção audiovisual;
VI – a distribuição, quando não intrínseca ao contrato firmado pelo autor com terceiros para
uso ou exploração da obra;
VII – a distribuição para oferta de obras ou produções mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas
ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para
percebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, e
nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe
em pagamento pelo usuário;
VIII – a utilização, direta ou indireta, da obra literária, artística ou científica, mediante:
a) representação, recitação ou declamação;
b) execução musical;
c) emprego de alto-falante ou de sistemas análogos;
d) radiodifusão sonora ou televisiva;
e) captação de transmissão de radiodifusão em locais de freqüência coletiva;
f) sonorização ambiental;
g) a exibição audiovisual, cinematográfica ou por processo assemelhado;
h) emprego de satélites artificiais;
i) emprego de sistemas óticos, fios telefônicos ou não, cabos de qualquer tipo e meios de
comunicação similares que venham a ser adotados;
j) exposição de obras de artes plásticas e figurativas;
IX – a inclusão em base de dados, o armazenamento em computador, a microfilmagem e as
demais formas de arquivamento do gênero;
X – quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas.
(BRASIL, 1998)

A respeito do prazo em que perduram os direitos patrimoniais, a Lei prevê setenta anos:

Art. 41. Os direitos patrimoniais do autor perduram por setenta anos contados de 1º de janeiro
do ano subseqüente ao de seu falecimento, obedecida a ordem sucessória da lei civil.
Parágrafo único. Aplica-se às obras póstumas o prazo de proteção a que alude o caput deste artigo.
Art. 42. Quando a obra literária, artística ou científica realizada em co-autoria for indivisível, o
prazo previsto no artigo anterior será contado da morte do último dos co-autores sobreviventes.
Parágrafo único. Acrescer-se-ão aos dos sobreviventes os direitos do co-autor que falecer sem
sucessores.

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Art. 43. Será de setenta anos o prazo de proteção aos direitos patrimoniais sobre as obras
anônimas ou pseudônimas, contado de 1º de janeiro do ano imediatamente posterior ao da
primeira publicação.
Parágrafo único. Aplicar-se-á o disposto no art. 41 e seu parágrafo único, sempre que o autor
se der a conhecer antes do termo do prazo previsto no caput deste artigo.
Art. 44. O prazo de proteção aos direitos patrimoniais sobre obras audiovisuais e fotográficas
será de setenta anos, a contar de 1º de janeiro do ano subseqüente ao de sua divulgação.
(BRASIL, 1998)

Sobre os materiais didáticos, a legislação brasileira não é tão clara como nos Estados
Unidos, por exemplo, que limita os direitos do autor em casos especiais e permite o uso
de materiais protegidos para usos didáticos e sem fins lucrativos. Sobre esse tema, a Lei
9610/1998 afirma que obras podem ser reproduzidas sem violar os direitos autorais nas
seguintes situações:

Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais:


I – a reprodução:
a) na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários
ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram
transcritos;
b) em diários ou periódicos, de discursos pronunciados em reuniões públicas de qualquer natureza;
c) de retratos, ou de outra forma de representação da imagem, feitos sob encomenda, quando
realizada pelo proprietário do objeto encomendado, não havendo a oposição da pessoa neles
representada ou de seus herdeiros;
d) de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes visuais, sempre que
a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braille ou outro procedimento
em qualquer suporte para esses destinatários;
II – a reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista, desde
que feita por este, sem intuito de lucro;
III – a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens
de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a
atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra;
IV – o apanhado de lições em estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas se dirigem,
vedada sua publicação, integral ou parcial, sem autorização prévia e expressa de quem as ministrou;
V – a utilização de obras literárias, artísticas ou científicas, fonogramas e transmissão de rádio
e televisão em estabelecimentos comerciais, exclusivamente para demonstração à clientela,
desde que esses estabelecimentos comercializem os suportes ou equipamentos que permitam
a sua utilização;
VI – a representação teatral e a execução musical, quando realizadas no recesso familiar ou,
para fins exclusivamente didáticos, nos estabelecimentos de ensino, não havendo em qualquer
caso intuito de lucro;

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VII – a utilização de obras literárias, artísticas ou científicas para produzir prova judiciária ou
administrativa;
VIII – a reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de qualquer
natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que a reprodução em si não seja
o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a exploração normal da obra reproduzida
nem cause um prejuízo injustificado aos legítimos interesses dos autores. (BRASIL, 1998)

Sobre a utilização de obras teatrais, a legislação afirma que elas não podem ser
apresentadas sem expressa autorização do autor:

Art. 68. Sem prévia e expressa autorização do autor ou titular, não poderão ser utilizadas obras
teatrais, composições musicais ou lítero-musicais e fonogramas, em representações e execuções
públicas. (BRASIL, 1998)

Já com relação às obras de arte plástica, a Lei dos direitos autorais prevê que o direito de
exposição é transmitido após alienação do objeto, porém não garante o direito de reprodução:
Art. 77. Salvo convenção em contrário, o autor de obra de arte plástica, ao alienar o objeto em
que ela se materializa, transmite o direito de expô-la, mas não transmite ao adquirente o direito
de reproduzi-la.
Art. 78. A autorização para reproduzir obra de arte plástica, por qualquer processo, deve se fazer
por escrito e se presume onerosa. (BRASIL, 1998)

A obra fotográfica, conforme a legislação, pode ser reproduzida e até colocada à venda,
sem prejuízo dos direitos do autor sobre o produto.

Art. 79. O autor de obra fotográfica tem direito a reproduzi-la e colocá-la à venda, observadas
as restrições à exposição, reprodução e venda de retratos, e sem prejuízo dos direitos de autor
sobre a obra fotografada, se de artes plásticas protegidas. (BRASIL, 1998)

Sobre fonogramas e audiovisual, há especificidades que a norma traz:

Art. 80. Ao publicar o fonograma, o produtor mencionará em cada exemplar:


I – o título da obra incluída e seu autor;
II – o nome ou pseudônimo do intérprete;
III – o ano de publicação;
IV – o seu nome ou marca que o identifique.

Capítulo VI
Da Utilização da Obra Audiovisual

Art. 81. A autorização do autor e do intérprete de obra literária, artística ou científica para
produção audiovisual implica, salvo disposição em contrário, consentimento para sua utilização
econômica.

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Art. 82. O contrato de produção audiovisual deve estabelecer:


I – a remuneração devida pelo produtor aos co-autores da obra e aos artistas intérpretes e
executantes, bem como o tempo, lugar e forma de pagamento;
II – o prazo de conclusão da obra;
III – a responsabilidade do produtor para com os co-autores, artistas intérpretes ou executantes,
no caso de co-produção.
Art. 86. Os direitos autorais de execução musical relativos a obras musicais, lítero-musicais e
fonogramas incluídos em obras audiovisuais serão devidos aos seus titulares pelos responsáveis
dos locais ou estabelecimentos a que alude o § 3º do art. 68 desta Lei, que as exibirem, ou pelas
emissoras de televisão que as transmitirem. (BRASIL, 1998)

Quanto às sanções civis relativas às violações dos direitos autorais, a Lei 9.610/1998
prevê apreensão de exemplares, caso a obra seja fraudulenta, suspensão pela autoridade
judicial competente e até multa diária por descumprimento. Vejamos:

Art. 102. O titular cuja obra seja fraudulentamente reproduzida, divulgada ou de qualquer
forma utilizada, poderá requerer a apreensão dos exemplares reproduzidos ou a suspensão da
divulgação, sem prejuízo da indenização cabível.
Art. 103. Quem editar obra literária, artística ou científica, sem autorização do titular, perderá
para este os exemplares que se apreenderem e pagar-lhe-á o preço dos que tiver vendido.
Parágrafo único. Não se conhecendo o número de exemplares que constituem a edição fraudulenta,
pagará o transgressor o valor de três mil exemplares, além dos apreendidos.
Art. 104. Quem vender, expuser a venda, ocultar, adquirir, distribuir, tiver em depósito ou utilizar
obra ou fonograma reproduzidos com fraude, com a finalidade de vender, obter ganho, vantagem,
proveito, lucro direto ou indireto, para si ou para outrem, será solidariamente responsável com o
contrafator, nos termos dos artigos precedentes, respondendo como contrafatores o importador
e o distribuidor em caso de reprodução no exterior.
Art. 105. A transmissão e a retransmissão, por qualquer meio ou processo, e a comunicação
ao público de obras artísticas, literárias e científicas, de interpretações e de fonogramas,
realizadas mediante violação aos direitos de seus titulares, deverão ser imediatamente suspensas
ou interrompidas pela autoridade judicial competente, sem prejuízo da multa diária pelo
descumprimento e das demais indenizações cabíveis, independentemente das sanções penais
aplicáveis; caso se comprove que o infrator é reincidente na violação aos direitos dos titulares
de direitos de autor e conexos, o valor da multa poderá ser aumentado até o dobro.
Art. 106. A sentença condenatória poderá determinar a destruição de todos os exemplares
ilícitos, bem como as matrizes, moldes, negativos e demais elementos utilizados para praticar
o ilícito civil, assim como a perda de máquinas, equipamentos e insumos destinados a tal fim
ou, servindo eles unicamente para o fim ilícito, sua destruição. (BRASIL, 1998)

Quanto à sanção para quem deixar de anunciar o nome do autor de uma obra intelectual,
além de responder por danos morais está obrigado a divulgar a identidade em meio
correspondente, como prevê a lei:

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Art. 108. Quem, na utilização, por qualquer modalidade, de obra intelectual, deixar de indicar ou
de anunciar, como tal, o nome, pseudônimo ou sinal convencional do autor e do intérprete, além
de responder por danos morais, está obrigado a divulgar-lhes a identidade da seguinte forma:
I – tratando-se de empresa de radiodifusão, no mesmo horário em que tiver ocorrido a infração,
por três dias consecutivos;
II – tratando-se de publicação gráfica ou fonográfica, mediante inclusão de errata nos exemplares
ainda não distribuídos, sem prejuízo de comunicação, com destaque, por três vezes consecutivas
em jornal de grande circulação, dos domicílios do autor, do intérprete e do editor ou produtor;
III – tratando-se de outra forma de utilização, por intermédio da imprensa, na forma a que se
refere o inciso anterior. (BRASIL, 1998)

E o último artigo que julgo ser importante fixarmos diz respeito à expiração do prazo
de obra que caiu no domínio público, única exceção do prazo de setenta anos:

Art. 112. Se uma obra, em conseqüência de ter expirado o prazo de proteção que lhe era
anteriormente reconhecido pelo § 2º do art. 42 da Lei n. 5.988, de 14 de dezembro de 1973, caiu
no domínio público, não terá o prazo de proteção dos direitos patrimoniais ampliado por força
do art. 41 desta Lei. (BRASIL, 1998)

Eu sei, parece muita coisa para lembrar, apesar de resumido, né? Mas prometo que,
praticando, você vai levar no papo essa norma. Dito isso, vamos praticar?! 😛

006. (UEG/UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS/COMUNICAÇÃO SOCIAL /ÁRE A


JORNALISMO/2022) A Lei n.º 9610/1998 trata dos direitos autorais. A partir dela, verifica-
se o seguinte:
a) um profissional de imprensa, ao trabalhar para uma empresa de comunicação, perde
parte dos direitos morais sobre sua produção.
b) os direitos autorais se dividem em direitos morais e direitos patrimoniais.
c) os direitos autorais têm validade de 80 anos a partir da publicação da obra.
d) essa lei protege fotografias, sons, roteiros e imagens, desde que sejam registradas.
e) os direitos patrimoniais são inalienáveis, enquanto os direitos morais são negociáveis.

Vamos analisar cada item:


a) Errada. Conforme prevê o artigo 27, os direitos morais do autor são inalienáveis e
irrenunciáveis.
b) Certa. Os capítulos II e III da lei dos direitos autorais classifica os direitos morais e
patrimoniais.
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c) Errada. Os direitos autorais são garantidos pelo prazo de setenta anos.


d) Errada. O artigo 18 da lei é claro ao afirmar que os a proteção aos direitos sobre as obras
independe de registro.
e) Errada. O item troca os conceitos. Na verdade, os direitos patrimoniais são negociáveis,
enquanto os direitos morais são inalienáveis. O direito patrimonial pode ser renunciado
ou transferido, além de ser transmitido aos herdeiros após falecimento do autor da obra.
Letra b.

7. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


DE 1988 (ARTIGOS RELATIVOS À COMUNICAÇÃO)
Neste ponto da aula, falaremos do capítulo 5 da Constituição Federal de 1988, que
traz quatro artigos que versam sobre a Comunicação Social. São os artigos de 220 a 224.
Fácil fácil, basta se atentar aos detalhes. Vou destacar, em negrito, o que considero mais
importante da norma, ok?

Art. 220 - A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer


forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta
Constituição.
§ 1º Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de
informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no
art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV.
§ 2º É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística. (BRASIL, 1988)

O parágrafo 3º costuma ser bastante cobrado, em termos de competência da lei que deve
regular as diversões e espetáculos, estabelecer meios legais, como a classificação indicativa,
por exemplo, para garantir proteção à pessoa e à família.

§ 3º Compete à lei federal:


I – regular as diversões e espetáculos públicos, cabendo ao Poder Público informar sobre a natureza
deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação
se mostre inadequada;
II – estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem
de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221, bem
como da propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio
ambiente.

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§ 4º A propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias


estará sujeita a restrições legais, nos termos do inciso II do parágrafo anterior, e conterá, sempre
que necessário, advertência sobre os malefícios decorrentes de seu uso.
§ 5º Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio
ou oligopólio.
§ 6º A publicação de veículo impresso de comunicação independe de licença de autoridade.
(BRASIL, 1988)

O artigo 222 é o queridinho das bancas de concurso. Ele trata da propriedade de uma
empresa jornalística e de radiodifusão e prevê que somente pode ser dono dessas empresas
o brasileiro nato ou naturalizado há mais de dez anos. E, ainda, que setenta por cento do
capital total dessas empresas deverá pertencer a um brasileiro nato ou naturalizado há
mais de dez anos.

Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens


é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas
constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País.
§ 1º Em qualquer caso, pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante das
empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens deverá pertencer, direta
ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, que exercerão
obrigatoriamente a gestão das atividades e estabelecerão o conteúdo da programação.
§ 2º A responsabilidade editorial e as atividades de seleção e direção da programação veiculada
são privativas de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, em qualquer meio de
comunicação social. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 36, de 2002)
§ 3º Os meios de comunicação social eletrônica, independentemente da tecnologia utilizada
para a prestação do serviço, deverão observar os princípios enunciados no art. 221, na forma
de lei específica, que também garantirá a prioridade de profissionais brasileiros na execução
de produções nacionais.
§ 4º Lei disciplinará a participação de capital estrangeiro nas empresas de que trata o § 1º.
(Incluído pela Emenda Constitucional n. 36, de 2002)
§ 5º As alterações de controle societário das empresas de que trata o § 1º serão comunicadas
ao Congresso Nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 36, de 2002)
Art. 223. Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização
para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da
complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.
§ 1º O Congresso Nacional apreciará o ato no prazo do art. 64, § 2º e § 4º, a contar do recebimento
da mensagem.

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§ 2º A não renovação da concessão ou permissão dependerá de aprovação de, no mínimo, dois


quintos do Congresso Nacional, em votação nominal.
§ 3º O ato de outorga ou renovação somente produzirá efeitos legais após deliberação do
Congresso Nacional, na forma dos parágrafos anteriores.
§ 4º O cancelamento da concessão ou permissão, antes de vencido o prazo, depende de decisão
judicial.
§ 5º O prazo da concessão ou permissão será de dez anos para as emissoras de rádio e de quinze
para as de televisão.
Art. 224. Para os efeitos do disposto neste capítulo, o Congresso Nacional instituirá, como
seu órgão auxiliar, o Conselho de Comunicação Social, na forma da lei. (BRASIL, 1988)

Super tranquilo, né gente? Percebam que alguns pontos você já percebe na prática,
como a propaganda de tabaco ou bebidas alcoólicas, que devem advertir sobre seus efeitos
nocivos. Os demais destaques, basta praticar para fixar, ok?
Vamos nessa!

007. (CESPE/CEBRASPE/UNIPAMPA/JORNALISTA/2009) Brasileiros naturalizados são impedidos


pela CF de exercer a responsabilidade editorial em qualquer meio de comunicação social.

A banca tenta pregar uma peça ao classificar que qualquer brasileiro naturalizado não
pode gerenciar uma empresa de comunicação. No entanto, o artigo 222 da CF afirma que
a prática é permitida ao brasileiro naturalizado há mais de dez anos. Portanto, item errado!
Errado.

8. REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE JORNALISTA


A regulamentação da profissão de jornalista no Brasil teve a primeira proposta aprovada
em 1918. Mas apenas em 1938 o Decreto-Lei n. 910/1938 vai dispor sobre a duração e as
condições de trabalho em empresas jornalísticas.
O decreto definiu o papel do jornalista, a empresa jornalística e duração normal do
trabalho e, ainda, reconheceu a atividade como intelectual e determinou a criação das
escolas de preparação ao jornalismo, destinadas à formação dos profissionais da imprensa.
Em 13 de maio de 1943, o Decreto-Lei n. 5.480 instituiu o curso de Jornalismo no sistema
de ensino superior do país. No ano seguinte, com Decreto-Lei n. 7.037, de 10 de novembro
de 1944, foi criado o salário profissional, sob a denominação de “remuneração mínima”,
para os que trabalhavam em empresa jornalística nas atividades classificadas pela lei.

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Em 1961, o Decreto-Lei n. 51.218 regulamentou o DL 910/38. Com isso, tivemos a


necessidade de registro profissional prévio, junto ao Ministério do Trabalho, para o exercício da
profissão e obrigatoriedade do diploma para se ter o registro. Havia, no entanto, possibilidade
do registro para não-diplomados, desde que comprovassem estágio em empresas jornalísticas
de 36 meses consecutivos ou 42 meses intercalados.
Alguns anos depois, em 1969, o Decreto-Lei n. 972 estabeleceu a obrigatoriedade do
diploma de Jornalismo para a maioria das funções jornalísticas.
A regulamentação do exercício profissional do jornalismo, por si só, se deu no Brasil pelo
Decreto-Lei 972/1969, posteriormente regulamentado pelo Decreto 83.284/1979.
Trarei, abaixo, a íntegra do decreto que é bem curtinho e fácil de ser apreendido. Afinal,
diz respeito à profissão que nos rodeia, certo? Vou destacar, em negrito, tópicos que acho
interessante você fixar, pois são os mais cobrados em prova! Vejamos:

Art. 1º É livre, em todo território nacional, o exercício da profissão de Jornalista, aos que
satisfizerem as condições estabelecidas neste Decreto.
Art. 2º A profissão de Jornalista compreende, privativamente, o exercício habitual e remunerado
de qualquer das seguintes atividades:
I – redação, condensação, titulação, interpretação, correção ou coordenação de matéria a ser
divulgada, contenha ou não comentário;
II – comentário ou crônica, por meio de quaisquer veículos de comunicação;
III – entrevista, inquérito ou reportagem, escrita ou falada;
IV – planejamento, organização, direção e eventual execução de serviços técnicos de Jornalismo,
como os de arquivo, ilustração ou distribuição gráfica de matéria a ser divulgada;
V – planejamento, organização e administração técnica dos serviços de que trata o item I;
VI – ensino de técnicas de Jornalismo;
VII – coleta de notícias ou informações e seu preparo para divulgação;
VIII – revisão de originais de matéria jornalística, com vistas à correção redacional e à adequação
da linguagem;
IX – organização e conservação de arquivo jornaLístico e pesquisa dos respectivos dados para
elaboração de notícias;
X – execução da distribuição gráfica de texto, fotografia ou ilustração de caráter jornalístico,
para fins de divulgação;
XI – execução de desenhos artísticos ou técnicos de caráter jornalístico, para fins de divulgação.
(BRASIL, 1979)

Importante fixar todas as atividades propostas no artigo 2º do decreto. Principalmente


as de caráter mais exóticos, por assim dizer, como a execução de desenhos de caráter

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jornalístico. Lembre-se, inclusive, que a assessoria de imprensa NÃO está descrita como
atividade jornalística, ok?

Art. 3º Considera-se empresa jornalística, para os efeitos deste decreto, aquela que tenha
como atividade a edição de jornal ou revista, ou a distribuição de noticiário, com funcionamento
efetivo, idoneidade financeira e registro legal.
§ 1º Equipara-se à empresa jornalística a seção ou serviço de empresa de radiodifusão, televisão
ou divulgação cinematográfica, ou de agências de publicidade ou de notícias, onde sejam exercidas
as atividades previstas no artigo 2º.
§ 2º A entidade pública ou privada não jornalística sob cuja responsabilidade se editar publicação
destinada a circulação externa está obrigada ao cumprimento deste decreto, relativamente aos
jornalistas que contratar.
Art. 4º O exercício da profissão de jornalista requer prévio registro no órgão regional do Ministério
do Trabalho, que se fará mediante a apresentação de:
I – prova de nacionalidade brasileira;
II – prova de que não está denunciado ou condenado pela prática de ilícito penal;
III – diploma de curso de nível superior de Jornalismo ou de Comunicação Social, habilitação
Jornalismo, fornecido por estabelecimento de ensino reconhecido na forma da lei, para as
funções relacionadas nos itens I a VII do artigo 11;
IV – Carteira de Trabalho e Previdência Social. (BRASIL, 1979)

As bancas cobram bastante o que prevê o artigo 4º para desempenho da profissão: ser
brasileiro, não ser condenado ou denunciado por crime, ter diploma de nível superior de
Jornalismo, reconhecido, e carteira de trabalho.

Parágrafo único. Aos profissionais registrados exclusivamente para o exercício das funções
relacionadas nos itens VIII a XI do artigo 2º, é vedado o exercício das funções constantes dos
itens I a VII do mesmo artigo.
Art. 5º O Ministério do Trabalho concederá, desde que satisfeitas as exigências constantes deste
decreto, registro especial ao:
I – colaborador, assim entendido aquele que, mediante remuneração e sem relação de emprego,
produz trabalho de natureza técnica, científica ou cultural, relacionado com a sua especialização,
para ser divulgado com o nome e qualificação do autor;
II – funcionário público titular de cargo cujas atribuições legais coincidam com as mencionadas
no artigo 2º;
III – provisionado.
Parágrafo único. O registro de que tratam os itens I e II deste artigo não implica o reconhecimento
de quaisquer direitos que decorram da condição de empregado, nem, no caso do item II, os
resultantes do exercício privado e autônomo da profissão. (BRASIL, 1979)

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Obs.: Os artigos 6º, 7º e 8º dizem respeito ao registro de colaborador, funcionário público


que exerça atividade de jornalista e provisionado. Importante entender o que a
norma diz sobre cada um, mas basicamente, há necessidade em ser brasileiro; sem
ter sido denunciado ou condenado por crime e declarações da empresa jornalística
informando o interesse pelo registro do colaborador ou provisionado.

Art. 6º Para o registro especial de colaborador é necessário a apresentação de:


I – prova de nacionalidade brasileira;
II – prova de que não está denunciado ou condenado pela prática de ilícito penal;
III – declaração de empresa jornalística, ou que a ela seja equiparada, informando do seu interesse
pelo registro de colaborador do candidato, onde conste a sua especialização, remuneração
contratada e pseudônimo, se houver.
Art. 7º Para o registro especial de funcionário público titular de cargo cujas atribuições legais
coincidam com as mencionadas no artigo 2º, é necessário a apresentação de ato de nomeação
ou contratação para cargo ou emprego com aquelas atribuições, além do cumprimento do que
estabelece o artigo 4º.
Art. 8º Para o registro especial de provisionado é necessário a apresentação de:
I – prova de nacionalidade brasileira;
II – prova de que não está denunciado ou condenado pela prática de ilícito penal;
III – declaração, fornecida pela empresa jornalística ou que a ela seja equiparada, da qual conste
a função a ser exercida e o salário correspondente;
IV – diploma de curso de nível superior ou certificado de ensino de 2º grau fornecido por
estabelecimento de ensino reconhecido na forma da lei, para as funções relacionadas nos itens
I a VII do artigo 11.
V – declaração, fornecida pela entidade sindical representativa da categoria profissional, com
base territorial abrangendo o município no qual o provisionado irá desempenhar suas funções,
de que não há jornalista associado do Sindicato, domiciliado naquela município, disponível para
contratação;
VI – Carteira de Trabalho e Previdência Social.
§ 1º A declaração de que trata o item V deverá ser fornecida pelo Sindicato, ao interessado, no
prazo de 3 dias úteis.
§ 2º Caso exista profissional domiciliado no município, disponível para contratação, o Sindicato
comunicará tal fato ao Ministério do Trabalho, no mesmo prazo de 3 dias, a contar do pedido de
fornecimento da declaração de que trata o item V.
§ 3º Caso o Sindicato não forneça a declaração de que trata a item V, no prazo mencionado no
§1º, o interessado poderá instruir seu pedido de registro com o protocolo de apresentação do
requerimento ao Sindicato.
§ 4º Na hipótese prevista no parágrafo anterior o Ministério do Trabalho concederá ao Sindicato
prazo não superior a 3 dias para se manifestar sobre o fornecimento da declaração, caso não
tenha ocorrido o fato constante do § 2º.
§ 5º O registro especial de provisionado terá caráter temporário, com duração máxima de três
anos, renovável somente com a apresentação de toda documentação prevista neste artigo.

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Art. 9º Será efetuado, no Ministério do Trabalho, registro dos diretores de empresas jornalísticas
que, não sendo Jornalista, respondem pelas respectivas publicações, para o que é necessário
a apresentação de:
I – prova de nacionalidade brasileira;
II – prova de que não está denunciado ou condenado pela prática de ilícito penal;
III – prova de registro civil ou comercial da empresa jornalística, com o inteiro teor do seu ato
constitutivo;
IV – prova de depósito do título da publicação ou da agência de notícias no órgão competente
do Ministério.da Indústria e do Comércio;
V – 30 exemplares do jornal; ou 12 exemplares da revista; ou 30 recortes ou cópias de noticiário,
com datas diferentes de sua divulgação.
§ 1º Tratando-se de empresa nova, o Ministério do Trabalho efetuará registro provisório, com
validade por 2 anos, tornando-se definitivo após a comprovação constante do item V deste artigo.
§ 2º Não será admitida renovação ou prorrogação do prazo de validade do registro provisório
previsto no parágrafo anterior.
Art. 10. Será efetuado no Ministério do Trabalho registro especial do diretor de empresa não
jornalística sob cuja responsabilidade se editar publicação destinada à circulação externa ou
interna, para o que se exigirá a apresentação de:
I – prova de nacionalidade brasileira;
II – prova de que não está denunciado ou condenado pela prática de ilícito penal;
III – prova de depósito do título da publicação no órgão competente do Ministério da Indústria
e do Comércio. (BRASIL, 1979)

O artigo 11 do decreto-lei classifica as funções desempenhadas por jornalistas. Importante


fixar cada atribuição, pois é algo a ser explorado pelas bancas!

Art. 11. As funções desempenhadas pelos jornalistas, como empregados, serão assim
classificadas:
I – Redator: aquele que, além das incumbências de redação comum, tem o encargo de redigir
editoriais, crônicas ou comentários;
II – Noticiarista: aquele que tem o encargo de redigir matérias de caráter informativo,
desprovidas de apreciações ou comentários, preparando-as ou redigindo-as para divulgação;
III – Repórter: aquele que cumpre a determinação de colher notícias ou informações,
preparando ou redigindo matéria para divulgação;
IV – Repórter de Setor: aquele que tem o encargo de colher notícias ou informações sobre
assuntos predeterminados, preparando-as ou redigindo-as para divulgação;
V – Rádio Repórter: aquele a quem cabe a difusão oral de acontecimento ou entrevista pelo
rádio ou pela televisão, no instante ou no local em que ocorram, assim como o comentário
ou crônica, pelos mesmos veículos;

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VI – Arquivista-Pesquisador: aquele que tem a incumbência de organizar e conservar cultural


e tecnicamente o arquivo redatorial, procedendo à pesquisa dos respectivos dados para a
elaboração de notícias;
VII – Revisor: aquele que tem o encargo de rever as provas tipográficas de matéria jornalística;
VIII – Ilustrador: aquele que tem a seu cargo criar ou executar desenhos artísticos ou técnicos
de caráter jornalístico;
IX – Repórter Fotográfico: aquele a quem cabe registrar fotograficamente quaisquer fatos
ou assuntos de interesse jornalítisco;
X – Repórter Cinematográfico: aquele a quem cabe registrar cinematograficamente quaisquer
fatos ou assuntos de interesse jornalístico;
XI – Diagramador: aquele a quem compete planejar e executar a distribuição gráfica de
matérias, fotografias ou ilustrações de caráter jornalístico, para fins de publicação.
Parágrafo único. Os Sindicatos serão ouvidos sobre o exato enquadramento de cada profissional.
Art. 12. Serão privativas de jornalista as funções pertinentes às atividades descritas no artigo
2º, tais como Editor, Secretário, Subsecretário, Chefe de Reportagem e Chefe de Revisão.
Art. 13. Não haverá incompatibilidade entre o exercício da profissão de jornalista e o de qualquer
outra função remunerada ainda que pública, respeitadas a proibição de acumular cargos e as
demais restrições de lei.
Art. 14. Será passível de trancamento o registro profissional do jornalista que, sem motivo
legal, deixar de exercer a profissão por mais de 2 anos.
§ 1º Não incide na cominação deste artigo o afastamento decorrente de:
a) suspensão ou interrupção do contrato de trabalho;
b) aposentadoria como jornalista;
c) viagem ou bolsa de estudo, para aperfeiçoamento profissional;
d) desemprego, apurado na forma da Lei n. 4.923, de 23 de dezembro, de 1965.
§ 2º O trancamento será da competência do órgão regional do Ministério do Trabalho, de ofício
ou a requerimento da entidade sindical representativa da categoria profissional, cabendo a esta
fazer publicar, em órgão oficial, por três vezes consecutivas e dentro de um interstício de dois
anos, a relação dos jornalistas cujos registros pretende trancar.
§ 3º Os órgãos do Ministério do Trabalho prestarão aos sindicatos representativos da categoria
profissional, as informações que lhes forem solicitadas, especialmente quanto ao registro de
admissões e dispensas nas empresas jornalísticas, realizando as inspeções que se tornarem
necessárias para a verificação do exercício da profissão de jornalista.
§ 4º O exercício da atividade em empresa não jornalística, mencionada no artigo 3º, § 2º, não
constituirá prova suficiente de permanência na profissão se a publicação e seu responsável não
tiverem registro nos termos deste decreto.
§ 5º O registro trancado suspende a titularidade e o exercício das prerrogativas profissionais,
mas pode ser revalidado mediante apresentação dos documentos mencionados nos itens II e
III do artigo 4º.
Art. 15. O salário de jornalista não poderá ser ajustado nos contratos individuais de trabalho,
para a jornada normal de 5 horas, em base inferior à do salário estipulado, para a respectiva

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função em acordo ou convenção coletiva de trabalho, ou sentença normativa da Justiça do


Trabalho.
Parágrafo único. Em negociação ou dissídio coletivo poderão os Sindicatos de Jornalistas
reclamar o estabelecimento de critérios de remuneração adicional pela divulgação de trabalho
produzido por jornalista em mais de um veículo de comunicação coletiva.
Art. 16. A admissão de provisionado, para exercer funções relacionadas nos itens I a VII do artigo
11, será permitida nos municípios onde não exista curso de jornalismo reconhecido na forma da
lei e comprovadamente, não haja jornalista domiciliado, associado do sindicato representativo
da categoria profissional, disponível para contratação.
Parágrafo único. O provisionado nos termos deste artigo poderá exercer suas atividades somente
no município para a qual foi registrado.
Art. 17. Os atuais portadores de registro especial de provisionado poderão exercer suas atividades
no Estado onde foram contratados.
Art. 18. A fiscalização do cumprimento dos dispositivos deste decreto se fará na forma do artigo
626 da Consolidação das Leis do Trabalho, sendo aplicável aos infratores multa variável de 1 a
10 vezes o maior valor de referência fixado de acordo com o artigo 2º, parágrafo único, da Lei
n. 6.205, de 29 de abril de 1975.
Parágrafo único. Aos sindicatos representativos da categoria profissional incumbe representar
às autoridades competentes acerca do exercício irregular da profissão de jornalista.
Art. 19. Constitui fraude a prestação de serviços profissionais gratuitos, ou com pagamentos
simbólicos, sob pretexto de estágio, bolsa de estudo, bolsa de complementação, convênio ou
qualquer outra modalidade, em desrespeito à legislação trabalhista e a este regulamento.
Art. 20. O disposto neste decreto não impede a conclusão dos estágios comprovadamente
iniciados antes da vigência da Lei n. 6.612, de 7 de dezembro de 1978, os quais, entretanto, não
conferirão, por si só, direito ao registro profissional.
Art. 21. Este decreto entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em
contrário, especialmente os Decretos n.s 65.912, de 19 de dezembro de 1969 e 68.629, de 18
de maio de 1971.

Agora, vamos praticar!

008. (FCC/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/JORNALISTA/2019) Em relação às


funções desempenhadas pelos jornalistas no exercício da profissão, o Artigo 11 do Decreto
no 83.284, de 13 de março de 1979, dispõe:
I – Redator: aquele que, além das incumbências de redação comum, tem o encargo de redigir
editoriais, crônicas ou comentários.
II – Repórter de Setor: aquele que tem o encargo de colher notícias ou informações sobre
assuntos predeterminados, preparando-as ou redigindo-as para divulgação.
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III – Arquivista-Pesquisador: aquele que tem a incumbência de organizar o arquivo redatorial


e registrar fotograficamente quaisquer fatos ou assuntos de interesse jornalístico.
IV – Rádio Repórter: aquele a quem cabe a difusão oral de acontecimento ou entrevista pelo
rádio ou pela televisão, no instante ou no local em que ocorram, assim como o comentário
ou crônica, pelos mesmos veículos.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I, II e III.
c) II, III e IV.
d) I, III e IV.
e) I, II e IV.

Os itens I, II e IV contém exatamente o que prevê o artigo 11 do Decreto-lei 83.284/1979.


Já o item III descreve de forma errada a atividade do arquivista-pesquisador que, segundo
a norma é

aquele que tem a incumbência de organizar e conservar cultural e tecnicamente o arquivo


redatorial, procedendo à pesquisa dos respectivos dados para a elaboração de notícias.

Letra e.

9. LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO (LEI N. 12.527/2011)


A Lei de Acesso à Informação (LAI) é destinada à regulamentação dos dispositivos da
Constituição Federal de 1988 que dispõem sobre o direito de acesso à informação e sua
restrição. A norma tem o objetivo de garantir o acesso a informações, direito já previsto
na CF, permitindo a todos o direito ao recebimento dos órgãos públicos informações de
seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo
da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado.
Para tratarmos desse conteúdo de forma dinâmica, vou trazer os principais destaques
da norma, com comentários e destaques que julgo ser importantes para a sua prova,
ok? Vamos lá!
Em seu artigo 1º, a Lei n. 12.527/2011, que prevê quais procedimentos devem ser
observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios para garantir o acesso
à informação, afirma que estão subordinados à norma os órgãos públicos, autarquias
e fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista e entidades
controladas pela União, Estados, DF e municípios.

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Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:


I – os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo,
incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;
II – as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista
e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal
e Municípios.

No terceiro artigo da norma, são estabelecidas as suas diretrizes que são:

I – observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;


II – divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;
III – utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;
IV – fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;
V – desenvolvimento do controle social da administração pública. (BRASIL, 2011)

Além disso, é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será
franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em
linguagem de fácil compreensão.
No artigo 4º, a legislação traz descrições importantes de termos que são utilizados como
a informação e seus tipos, documento e disponibilidade, por exemplo. Vejamos:

Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:


I – informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão
de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;
II – documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato;
III – informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em
razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado;
IV – informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;
V – tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção, classificação,
utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição, arquivamento,
armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação;
VI – disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos,
equipamentos ou sistemas autorizados;
VII – autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou
modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;
VIII – integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito
e destino;
IX – primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento
possível, sem modificações.

O segundo capítulo da LAI trata do acesso a informações e sua divulgação. Nele, podemos
destacar as responsabilidades dos órgãos e entidades do poder público, previstas no artigo 6º:

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Art. 6º Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos
específicos aplicáveis, assegurar a:
I – gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação;
II – proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e
III – proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade,
autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso.
Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:
I – orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local
onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada;
II – informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos
ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;
III – informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de
qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado;
IV – informação primária, íntegra, autêntica e atualizada;
V – informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua
política, organização e serviços;
VI – informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos,
licitação, contratos administrativos; e
VII – informação relativa:
a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos
e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos;
b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos
de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores.

Contudo, a LAI prevê que o acesso à informação não compreende as informações


referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo
seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
Além disso, quando não houver autorização para o acesso integral à informação por ser
ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão,
extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.
Quanto à divulgação na internet, prevista no parágrafo 2º do artigo 8º, a Lei dispõe que
os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimos
de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de
computadores (internet).
Por outro lado, os Municípios com população de até 10.000 habitantes ficam dispensados
da divulgação obrigatória na internet.

§ 2º Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar


todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação
em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet).

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§ 3º Os sítios de que trata o § 2º deverão, na forma de regulamento, atender, entre outros, aos
seguintes requisitos:
I – conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação de forma
objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão;
II – possibilitar a gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e
não proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações;
III – possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados
e legíveis por máquina;
IV – divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da informação;
V – garantir a autenticidade e a integridade das informações disponíveis para acesso;
VI – manter atualizadas as informações disponíveis para acesso;
VII – indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicar-se, por via eletrônica ou
telefônica, com o órgão ou entidade detentora do sítio; e
VIII – adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de conteúdo para pessoas
com deficiência, nos termos do art. 17 da Lei n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e do art. 9º
da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto Legislativo
n. 186, de 9 de julho de 2008.
§ 4º Os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) habitantes ficam dispensados
da divulgação obrigatória na internet a que se refere o § 2º, mantida a obrigatoriedade de
divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira,
nos critérios e prazos previstos no art. 73-B da Lei Complementar n. 101, de 4 de maio de
2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). (BRASIL, 2011)

Sobre o pedido de acesso à informação, a Lei afirma que qualquer interessado poderá
apresentar pedido de acesso por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a
identificação do requerente e a especificação da informação requerida. Ainda nesse sentido,
são vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de
informações de interesse público.
Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato
à informação disponível.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o
órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
I – comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou
obter a certidão;
II – indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso
pretendido; ou
III – comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão
ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade,
cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação. (BRASIL, 2011)

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Caso não seja possível a concessão imediata do acesso à informação, o órgão ou entidade
deverá comunicar, no prazo de até 20 dias, podendo ser prorrogado por mais dez dias, a
data, local e modo para que a consulta seja feita, com indicação das razões pela recusa,
além de deixar claro que não possui a informação ou indicar o órgão que a detém. Isso é o
que prevê o artigo 14.
Se houver um indeferimento de acesso à informação, o interessado poderá interpor
recurso contra a decisão, no prazo de dez dias, conforme prevê o artigo 15. Caso seja negado,
o requerente pode recorrer à CGU:

Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal,
o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5
(cinco) dias se:
I – o acesso à informação não classificada como sigilosa for negado;
II – a decisão de negativa de acesso à informação total ou parcialmente classificada como sigilosa
não indicar a autoridade classificadora ou a hierarquicamente superior a quem possa ser dirigido
pedido de acesso ou desclassificação;
III – os procedimentos de classificação de informação sigilosa estabelecidos nesta Lei não tiverem
sido observados; e
IV – estiverem sendo descumpridos prazos ou outros procedimentos previstos nesta Lei.
§ 1º O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria-Geral da União
depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior
àquela que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias. (BRASIL, 2011)

O artigo 21 é de fundamental importância porque deixa claro que informações que digam
respeito à violação de direitos humanos praticados por agentes públicos ou autoridades
públicas não poderão ser restringidas.

Art. 21. Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa
de direitos fundamentais.
Parágrafo único. As informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem
violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas
não poderão ser objeto de restrição de acesso. (BRASIL, 2011)

Outro ponto importante que devemos levar para nossa prova é quanto à classificação
da informação quanto ao grau e prazos de sigilo. A LAI prevê que a informação em poder
dos órgãos e entidades públicas poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou
reservada.
E os prazos máximos de restrição de acesso à informação passam a valer a partir da
data de sua produção:

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Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em
razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada
como ultrassecreta, secreta ou reservada.
§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista
no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I – ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II – secreta: 15 (quinze) anos; e
III – reservada: 5 (cinco) anos.
§ 2º As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente
da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão
sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.
§ 3º Alternativamente aos prazos previstos no § 1º, poderá ser estabelecida como termo final
de restrição de acesso a ocorrência de determinado evento, desde que este ocorra antes do
transcurso do prazo máximo de classificação.
§ 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final,
a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público. (BRASIL, 2011)

A Seção IV da Lei trata dos Procedimentos de Classificação, Reclassificação e Desclassificação.


O artigo 27 prevê a competência da classificação do sigilo de informações. Vejamos:

Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é


de competência: (Regulamento)
I – no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:
a) Presidente da República;
b) Vice-Presidente da República;
c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;
d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e
e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;
II – no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares de autarquias, fundações
ou empresas públicas e sociedades de economia mista; e
III – no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e das que exerçam funções
de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Direção e Assessoramento
Superiores, ou de hierarquia equivalente, de acordo com regulamentação específica de cada
órgão ou entidade, observado o disposto nesta Lei.
§ 1º A competência prevista nos incisos I e II, no que se refere à classificação como ultrassecreta
e secreta, poderá ser delegada pela autoridade responsável a agente público, inclusive em missão
no exterior, vedada a subdelegação. (BRASIL, 2011)

A Seção V da Lei de Acesso à Informação aborda as informações pessoais. A norma afirma


que o seu tratamento deve ser transparente, respeitando a intimidade e vida privada, além
de liberdades e garantias individuais.

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§ 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada,
honra e imagem:
I – terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo
de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados
e à pessoa a que elas se referirem; e
II – poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou
consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.

O artigo 33 da LAI diz respeito às sanções previstas à pessoa física ou entidade privada
que deixar de observar o disposto na lei. No artigo seguinte, a legislação afirma que os
danos que forem causados em decorrência da divulgação não autorizada ou indevida serão
respondidos diretamente pelos órgãos e entidades públicas.

Art. 33. A pessoa física ou entidade privada que detiver informações em virtude de vínculo de
qualquer natureza com o poder público e deixar de observar o disposto nesta Lei estará sujeita
às seguintes sanções:
I – advertência;
II – multa;
III – rescisão do vínculo com o poder público;
IV – suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com a
administração pública por prazo não superior a 2 (dois) anos; e
V – declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública, até
que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.
Art. 34. Os órgãos e entidades públicas respondem diretamente pelos danos causados em
decorrência da divulgação não autorizada ou utilização indevida de informações sigilosas
ou informações pessoais, cabendo a apuração de responsabilidade funcional nos casos de dolo
ou culpa, assegurado o respectivo direito de regresso.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se à pessoa física ou entidade privada que, em
virtude de vínculo de qualquer natureza com órgãos ou entidades, tenha acesso a informação
sigilosa ou pessoal e a submeta a tratamento indevido. (BRASIL, 2011)

Esses são os pontos que considero fundamentais e que podem ser cobrados nas provas
de comunicação social que abordarem a LAI em suas questões.
Agora, vamos praticar?! 😉

009. (VUNESP/CÂMARA DE MOGI MIRIM/JORNALISTA/2020) O direito do cidadão de ter


acesso às informações públicas está previsto na Constituição Federal de 1988, nos artigos
5º, 37 e 216. Esses artigos foram regulamentados pela Lei de Acesso à Informação (LAI),

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que cria obrigações ao poder público, que deve considerar a publicidade como regra, e o
sigilo, como exceção.
De acordo com a LAI,
a) o ocupante do maior cargo de uma instituição pública é a autoridade que deve assegurar
o cumprimento das normas de acesso.
b) a CGU deve informar, quinzenalmente, o Presidente da República e o Supremo Tribunal
Federal sobre a implementação da Lei.
c) estão sujeitas à legislação as entidades privadas sem fins lucrativos, que recebem recursos
públicos.
d) as informações sobre licitações, procedimentos licitatórios, contratos e aditivos serão
fornecidas por demanda.
e) os documentos e informações sobre condutas que impliquem a violação de direitos
humanos praticada por agentes públicos são objeto de restrição de acesso.

Vamos analisar cada item:


a) Errado. Quem deve assegurar o cumprimento da norma é a União, os Estados, Distrito
Federal e Municípios.
b) Errado. O artigo 41 afirma que, para este fim, o Poder Executivo Federal designará órgão
da administração pública federal responsável para encaminhar ao Congresso Nacional um
relatório anual com as informações sobre a implementação da Lei.
c) Certo. As entidades privadas estão sujeitas à norma no artigo 2º.
d) Errado. As informações independem de requerimento, conforme prevê o artigo 8º.
e) Errado. O parágrafo único do artigo 21 prevê que tais documentos NÃO podem ser objeto
de restrição de acesso.
Letra c.

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Comunicação Social
Legislação em Comunicação Social
Priscilla Peixoto

RESUMO
Nesta aula abordei as principais e mais cobradas leis, normas, decretos e códigos de
ética nas provas de Comunicação Social voltadas ao ingresso no serviço público.
Inicialmente, vimos o Código de Ética do Jornalista Brasileiro que surgiu em 1949,
sendo revisado em 1968. Em 1986, por sua vez, foi elaborado o documento que “serviu de
base para a atuação dos jornalistas no período da redemocratização brasileira”, estando em
vigor desde o ano de 1987. Ele foi votado pelo Congresso Nacional da categoria, portanto,
contou com o apoio de todos os sindicatos filiados e teve, como relator, o jornalista Ronaldo
Buarque de Holanda.
Em 2007 o Código foi reformulado e revisado, durante o Congresso Extraordinário dos
Jornalistas, em Vitória (ES), no qual delegações de 23 estados do país participaram da
votação, o que segundo Reinholz (2007): “[...] colaborou para a formatação de um código
que irá auxiliar o dia-a-dia de todos os jornalistas”.
O Código vigente tem 27 artigos e está dividido em cinco capítulos que versam sobre: o
direito à informação; a conduta profissional do jornalista; a responsabilidade profissional
do jornalista; as relações profissionais; e a aplicação do Código de Ética.
Dentre os pontos principais da norma destaco que:
• O exercício da profissão de jornalista é uma atividade de natureza social e de finalidade
pública;
• É direito do jornalista, previsto no artigo 8º, resguardar a origem e identidade das
suas fontes de informação;
• É dever do jornalista defender os princípios expressos na Declaração Universal dos
Direitos do Homem;
• O jornalista não pode aceitar oferta de trabalho remunerado em desacordo com o
piso salarial da categoria ou com a tabela fixada por sua entidade de classe. E ainda
exercer cobertura jornalística pelo órgão em que trabalha, em instituições públicas
e privadas, onde seja funcionário, assessor ou empregado;
• Qualquer transgressão ao Código será apurada e apreciada pela Comissão de Ética que
terá cinco membros eleitos com mandato coincidente com o da diretoria do Sindicato.
Na sequência da aula, apresentei o Código de Ética da Radiodifusão, publicado em 1993.
Ele é resultado do esforço e um compromisso dos empresários da Radiodifusão Brasileira,
congregados na Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT). O Código é
composto de 34 artigos distribuídos em seis capítulos sobre: princípios gerais; programação;
publicidade; noticiários; relacionamento das emissoras; e processo e disposições disciplinares.
Vamos aos destaques:

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• É importante saber que a responsabilidade das emissoras recai também sobre o que
os produtos adquiridos de terceiros estão veiculando;
• O artigo 17 afirma que ainda que a responsabilidade primária caiba aos anunciantes,
produtores e agências de publicidade, as emissoras não serão obrigadas a divulgar
os comerciais em desacordo com o Código de Autorregulamentação Publicitária,
submetendo ao CONAR qualquer peça que lhes pareça imprópria, respeitando-lhe
as decisões;
• As emissoras só transmitirão notícias provenientes de fontes fidedignas, não sendo,
entretanto, por elas responsáveis;
• As emissoras manterão em sigilo, quando julgarem conveniente e for pedido por lei,
a fonte de suas notícias.
• O artigo 21 deixa claro que oferecer propostas a funcionários, artistas e afins de
emissoras concorrentes é uma prática antiética.
• A ABERT terá uma Comissão de Ética formada por 8 membros escolhidos e pertencentes
à diretoria, cujo mandato será coincidente com seus mandatos na diretoria.
• Os membros da diretoria da ABERT são inelegíveis para o Conselho de Ética.
Ainda vimos, nesta aula, o Código Brasileiro de Telecomunicações, que foi instituído
pela Lei n. 4.117, de 27 de agosto de 1962 e possui 129 artigos. A lei define os serviços de
telecomunicações, como a transmissão, emissão ou recepção de símbolos, caracteres, sinais,
escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza, por fio, rádio, eletricidade,
meios óticos ou qualquer outro processo eletromagnético.
O texto da Lei aborda contratos de concessão, de autorização e permissões concedidas
às entidades beneficiadas. E ainda detalha a competência da União, do Conselho Nacional
de Telecomunicações, do Fundo Nacional de Telecomunicações, as infrações e penalidades.
Dentre os destaques, temos:
• Diferenciação de telegrafia e telefonia. Telegrafia é o processo de telecomunicação
destinado à transmissão de escritos, pelo uso de um código de sinais. Telefonia é o
processo de telecomunicação destinado à transmissão da palavra falada ou de sons.
• A competência privativa da União é de manter e explorar os serviços nacionais
e internacionais e fiscalizar os serviços de telecomunicação que são concedidos,
autorizados ou permitidos.
• O Conselho Nacional de Telecomunicações ou CONTEL é responsável por elaborar e
revisar, de cinco em cinco anos, o plano nacional de telecomunicações, fiscalizar o
cumprimento das obrigações decorrentes das concessões, autorizações e permissões
e assegurar a continuidade dos serviços.

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• Os serviços de telégrafos, radiocomunicação e telefones interestaduais estão sob a


jurisdição da União, que explorará diretamente os troncos integrantes do Sistema
Nacional de Telecomunicações,
• Os serviços de telecomunicações, não executados diretamente pela União, poderão
ser explorados por concessão, autorização ou permissão.
• Para explorar os serviços de radiodifusão, pelo menos 70% do capital deve pertencer
a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos.
• A Lei prevê que não poderá exercer a função de diretor ou gerente de concessionária,
permissionária ou autorizada de serviço de radiodifusão quem esteja no gozo de
imunidade parlamentar ou de foro especial.
O Marco Civil da Internet foi o quarto tópico da aula. A Lei 12.965/2014 estabelece
princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil.
A lei prevê no artigo 3º os princípios que regulam a utilização da rede mundial, além da
proteção da privacidade e dos dados pessoais, e assegura, como direitos e garantias dos
usuários de internet, no artigo 7º, a inviolabilidade e sigilo do fluxo de suas comunicações e
inviolabilidade e sigilo de suas comunicações privadas armazenadas, salvo por ordem judicial.
Outro exemplo prático do Marco Civil da Internet é o artigo 10º, § 1º, que trata,
especificamente, da proteção aos registros, dados pessoais e comunicações privadas, é
deixa bem claro a possibilidade de fornecimento de dados privados, se forem requisitados
por ordem de um juiz, e prevê que o responsável pela guarda dos dados será obrigado a
disponibilizá-los se houver requisição judicial.
Caso o responsável se recuse a fornecer os dados solicitados pelo juiz, poderá responder
pelo crime de desobediência, previsto no artigo 330 do Código Penal.
O caráter aberto da Internet baseou a lei, especialmente na garantia de neutralidade
de rede, liberdade de expressão e privacidade dos usuários. O princípio da neutralidade
de rede prevê que o tráfego de qualquer dado deve ser feito com a mesma qualidade e
velocidade, sem discriminação de qualquer espécie, sejam dados ou vídeos.
Outro princípio que podemos destacar é a garantia da liberdade de expressão. De acordo
com o artigo 19 do Marco Civil,

com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, o provedor de aplicações


de internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo
gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no
âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o
conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições legais em contrário.

E, por fim, a garantia da privacidade dos usuários da Internet, ao estabelecer que


informações pessoais e registros de acesso só poderão ser vendidos se o usuário autorizar

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expressamente a operação comercial. Atualmente, os dados são usados por grandes


empresas para obter mais receitas publicitárias, já que elas têm acesso a detalhes sobre as
preferências e opções dos internautas e conseguem direcionar as vendas dos seus produtos.
Esse último ponto, inclusive, foi um dos principais objetos de discussão e incentivo da
regulamentação do uso da Internet.
O quinto tópico a ser abordado foi a Lei N. 8.389/1991 que institui o Conselho de
Comunicação Social. A norma possui apenas dez artigos e trata da atribuição do Conselho
e suas competências, além da composição e eleição.
Os principais pontos que podemos resumir são:
• A criação do Conselho já estava prevista na Constituição Federal de 1988, em seu
artigo N. 224 e funciona como órgão auxiliar do Congresso Nacional.
• O Conselho delibera sobre a liberdade de manifestação, de expressão e informação;
propaganda comercial de cigarro, álcool, agrotóxicos, medicamentos e terapias nos
meios de comunicação; diversão e espetáculos públicos; produção e programação
das emissoras de rádio e tv; monopólio ou oligopólio dos meios de comunicação;
finalidades educativas, de arte, cultura ou informação; promoção da cultura nacional
e regional; complementaridade dos sistemas de radiodifusão; defesa da pessoa e da
família; outorga e renovação de concessão, permissão e autorização de serviços de
radiodifusão; legislação complementar que se refira à comunicação social.
• O Conselho é composto por 13 membros que terão mandato de dois anos, sendo
permitida uma recondução. A composição dar-se-á a partir de representantes do
rádio, tv, imprensa escrita, cinema e vídeo, engenharia de comunicação, um jornalista,
um radialista e um artista, além de cinco representantes da sociedade civil.
• Os membros do Conselho de Comunicação Social são eleitos em sessão conjunta
do Congresso Nacional dentre nomes indicados por entidades representativas dos
setores da comunicação social.
• Sempre que um Senador ou Deputado Federal quiser, pode enviar um projeto de
lei para que o Conselho de Comunicação Social dê um parecer com a opinião dos
conselheiros sobre o tema em questão.
Dando sequência ao nosso resumo da aula, falaremos da lei 9.610 de 1998 que altera,
atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais. A legislação tem como base o
autor que esteja no território nacional, seja ele um brasileiro ou estrangeiro. Vamos aos
tópicos principais:
• A finalidade principal da Lei 9.610 de 1998 é a de proteger o vínculo entre o autor e sua
obra intelectual. Dentre os itens abrangidos, podemos citar livros, textos, folhetos e
materiais literários, científicos ou artísticos; obras dramáticas; coreografias; cartas;
desenhos; gravuras etc.;

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• Apesar de a norma não exigir o registro em órgãos oficiais para garantir o direito
autoral, é um procedimento de suma importância para que o autor consiga comprovar
a autoria quando necessário. A Lei 9610/1998 presume como autor o primeiro a
registrar a obra, ainda que o ato tenha um caráter meramente declaratório;
• O direito autoral se subdivide em duas classificações: direitos morais e patrimoniais.
Os direitos morais têm natureza pessoal e asseguram a autoria e aspectos originais
da criação. Ou seja, são exclusivos do autor e não podem ser renunciados. Já os
direitos patrimoniais dizem respeito à utilização e exploração econômica. O direito
patrimonial pode ser renunciado ou transferido, além de ser transmitido aos herdeiros
após falecimento do autor da obra;
• A respeito do prazo em que perduram os direitos patrimoniais, a Lei prevê setenta
anos;
• Quanto às sanções civis relativas às violações dos direitos autorais, a Lei 9.610/1998
prevê apreensão de exemplares, caso a obra seja fraudulenta, suspensão pela autoridade
judicial competente e até multa diária por descumprimento.
O sétimo assunto a ser abordado na aula foram os artigos de 220 a 224 da Constituição
Federal de 1988 que estão relacionados à Comunicação Social. Destacarei abaixo os
principais pontos:
• Importante frisar que o é vedada toda e qualquer censura de natureza política,
ideológica e artística;
• O parágrafo 3º costuma ser bastante cobrado, em termos de competência da lei que
deve regular as diversões e espetáculos, estabelecer meios legais, como a classificação
indicativa, por exemplo, para garantir proteção à pessoa e à família.
• O artigo 222 é o queridinho das bancas de concurso. Ele trata da propriedade de uma
empresa jornalística e de radiodifusão e prevê que somente pode ser dono dessas
empresas o brasileiro nato ou naturalizado há mais de dez anos. E, ainda, que setenta
por cento do capital total dessas empresas deverá pertencer a um brasileiro nato ou
naturalizado há mais de dez anos.
• O artigo 223 afirma que compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão,
permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens,
observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.
A regulamentação da profissão de jornalista foi o oitavo ponto a ser destrinchado
na aula. A primeira proposta aprovada sobre o tema ocorreu em 1918. Mas apenas em
1938 o Decreto-Lei n. 910/1938 vai dispor sobre a duração e as condições de trabalho em
empresas jornalísticas.

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O decreto definiu o papel do jornalista, a empresa jornalística e duração normal do


trabalho e, ainda, reconheceu a atividade como intelectual e determinou a criação das
escolas de preparação ao jornalismo, destinadas à formação dos profissionais da imprensa.
A regulamentação do exercício profissional do jornalismo, por sua vez, só se deu no Brasil
pelo Decreto-Lei 972/1969, posteriormente regulamentado pelo Decreto 83.284/1979.
Dentre os destaques temos:
• É importante fixar todas as atividades propostas no artigo 2º do decreto. Principalmente
as de caráter mais exóticos, por assim dizer, como a execução de desenhos de caráter
jornalístico. Lembre-se, inclusive, que a assessoria de imprensa NÃO está descrita
como atividade jornalística;
• O artigo 4º prevê que para desempenhar a profissão é necessário: ser brasileiro, não
ser condenado ou denunciado por crime, ter diploma de nível superior de Jornalismo,
reconhecido, e carteira de trabalho.
• Os artigos 6º, 7º e 8º dizem respeito ao registro de colaborador, funcionário público
que exerça atividade de jornalista e provisionado. Importante entender o que a
norma diz sobre cada um, mas basicamente, há necessidade em ser brasileiro; sem
ter sido denunciado ou condenado por crime e declarações da empresa jornalística
informando o interesse pelo registro do colaborador ou provisionado.
• O artigo 11 do decreto-lei classifica as funções desempenhadas por jornalistas.
Importante fixar cada atribuição, pois é algo a ser explorado pelas bancas!
A Lei de Acesso à Informação (LAI) é destinada à regulamentação dos dispositivos da
Constituição Federal de 1988 que dispõem sobre o direito de acesso à informação e sua
restrição. Em resumo temos os principais pontos a seguir:
Em seu artigo 1º, a Lei n. 12.527/2011, que prevê quais procedimentos devem ser
observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios para garantir o acesso
à informação, afirma que estão subordinados à norma os órgãos públicos, autarquias
e fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista e entidades
controladas pela União, Estados, DF e municípios;
• No artigo 4º, a legislação traz descrições importantes de termos que são utilizados
como a informação e seus tipos, documento e disponibilidade, por exemplo;
• O segundo capítulo da LAI trata do acesso a informações e sua divulgação. Nele,
podemos destacar as responsabilidades dos órgãos e entidades do poder público,
previstas no artigo 6º.
• Quanto à divulgação na internet, prevista no parágrafo 2º do artigo 8º, a Lei dispõe
que os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos
legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da
rede mundial de computadores (internet);

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• Sobre o pedido de acesso à informação, a Lei afirma que qualquer interessado poderá
apresentar pedido de acesso por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a
identificação do requerente e a especificação da informação requerida;
• O artigo 21 é de fundamental importância porque deixa claro que informações que
digam respeito à violação de direitos humanos praticados por agentes públicos ou
autoridades públicas não poderão ser restringidas.
• Outro ponto importante que devemos levar para nossa prova é quanto à classificação
da informação quanto ao grau e prazos de sigilo. A LAI prevê que a informação em
poder dos órgãos e entidades públicas poderá ser classificada como ultrassecreta,
secreta ou reservada.
• O artigo 33 da LAI diz respeito às sanções previstas à pessoa física ou entidade privada
que deixar de observar o disposto na lei. No artigo seguinte, a legislação afirma que os
danos que forem causados em decorrência da divulgação não autorizada ou indevida
serão respondidos diretamente pelos órgãos e entidades públicas.
Um longo resumo, mas dividido em tópicos para facilitar a sua vida quando quiser dar
uma olhada rápida no material, certo?
Espero que você tenha gostado da aula e ative o modo turbo agora para PRATICAR! 😛
Bons estudos, fique com Deus e até a próxima!

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QUESTÕES DE CONCURSO

001. (IBFC/EBSERH/JORNALISTA/2022) O código de ética do jornalista traz, em seu capítulo II,


uma série de preceitos ligados à conduta do profissional de imprensa. Assinale a alternativa
incorreta, ou seja, aquela que não integra o código citado.
a) O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade no relato dos fatos, razão
pela qual ele deve pautar seu trabalho pela precisa apuração e pela sua correta divulgação
b) É direito do jornalista resguardar o sigilo da fonte
c) É dever do jornalista respeitar o direito à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem
do cidadão
d) Por se tratar de uma profissão que prima pela isenção, o jornalista nunca deve emitir
sua opinião, restringindo-se sempre a relatar os fatos
e) O jornalista não deve aceitar ou oferecer trabalho remunerado em desacordo com o piso
salarial, a carga horária legal ou tabela fixada por sua entidade de classe, nem contribuir
ativa ou passivamente para a precarização das condições de trabalho

002. (FEPESE/CASAN/JORNALISTA/2022) Em relação ao trabalho do assessor de imprensa


e o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, é correto afirmar que:
a) o código determina, sem ressalvas, que o trabalho do assessor de imprensa deve seguir
as mesmas diretrizes indicadas aos repórteres: ouvir sempre, antes da divulgação dos
fatos, o maior número de pessoas e instituições envolvidas em uma cobertura jornalística,
principalmente aquelas que são objeto de acusações não suficientemente demonstradas
ou verificadas.
b) ressalvadas as especificidades da assessoria de imprensa, o jornalista deve ouvir sempre,
antes da divulgação dos fatos, o maior número de pessoas e instituições envolvidas em
uma cobertura jornalística, principalmente aquelas que são objeto de acusações não
suficientemente demonstradas ou verificadas.
c) o código obriga que apenas os assessores de imprensa de instituições privadas devem ouvir
sempre, antes da divulgação dos fatos, o maior número de pessoas e instituições envolvidas
em uma cobertura jornalística, principalmente aquelas que são objeto de acusações não
suficientemente demonstradas ou verificadas.
d) o código não aborda, em nenhum artigo, o trabalho dos jornalistas em assessorias de
imprensa, seja em órgãos públicos e privados ou os que atuam de maneira independente.
e) o código obriga que apenas os assessores de imprensa de instituições públicas devem ouvir
sempre, antes da divulgação dos fatos, o maior número de pessoas e instituições envolvidas
em uma cobertura jornalística, principalmente aquelas que são objeto de acusações não
suficientemente demonstradas ou verificadas.

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003. (INSTITUTO AOCP/SANESUL/JORNALISTA/2021) O Artigo 2º do Código de Ética dos


Jornalistas Brasileiros trata do tema direito à informação. Seguem os cinco itens que
compõem o referido artigo. Nesse sentido, qual envolve o trabalho da assessoria de
comunicação para o cumprimento do que é proposto?
a) A divulgação da informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação e deve
ser cumprida independentemente da linha política de seus proprietários e/ou diretores ou
da natureza econômica de suas empresas.
b) A produção e a divulgação da informação devem se pautar pela veracidade dos fatos e
ter por finalidade o interesse público.
c) A liberdade de imprensa, direito e pressuposto do exercício do jornalismo implica
compromisso com a responsabilidade social inerente à profissão.
d) A prestação de informações pelas organizações públicas e privadas, incluindo as não
governamentais, deve ser considerada uma obrigação social.
e) A obstrução direta ou indireta à livre divulgação da informação, a aplicação da censura e a
indução à autocensura são delitos contra a sociedade, devendo ser denunciadas à comissão
de ética competente, garantindo o sigilo do denunciante.

004. (VUNESP/EBSERH/JORNALISTA/2020) Um conhecido âncora, de uma importante


emissora de televisão, demitiu-se depois que foi descoberto que ele era proprietário de
uma empresa que prestava serviços para um grande banco brasileiro e para uma empresa de
saúde privada. Segundo as informações que chegaram ao público, o âncora sugeria pautas
(relevantes para a rede de TV), informava fontes e contava detalhes sobre o funcionamento
das reportagens.
O seu comportamento afrontou o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros que
a) determina que o jornalista não pode realizar cobertura jornalística para o meio de
comunicação em que trabalha sobre organizações da qual seja assessor ou prestador de
serviço.
b) proíbe o jornalista de submeter-se a diretrizes contrárias à precisa apuração dos
acontecimentos e à correta divulgação da informação para auferir vantagens pecuniárias
por conta de suas ações.
c) desaconselha o profissional a aceitar trabalho remunerado em desacordo com o piso
salarial, carga horária de trabalho, nem contribuir para a precarização das condições de
trabalho.
d) condena a obtenção de notícias de maneira inadequada como uso de identidades falsas,
câmeras escondidas, microfones ocultos e coberturas obtidas com troca de favores.
e) determina que é obrigação do jornalista informar claramente à sociedade quando suas
matérias tiverem caráter publicitário ou decorrerem de patrocínios ou promoções.

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005. (INSTITUTO CONSULPLAN/IPASEM/JORNALISTA/2022) O Código de Ética dos Jornalistas


brasileiros tem como base o direito fundamental do cidadão à informação, que abrange
o direito de informar, de ser informado e de ter acesso à informação. Como o acesso à
informação de relevante interesse público é um direito fundamental, os jornalistas não
podem admitir que ele seja impedido por nenhum tipo de interesse. De acordo com o Código
de Ética dos Jornalistas brasileiros, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) A produção e a divulgação da informação devem se pautar pela veracidade dos fatos e
ter por finalidade o interesse público.
b) A liberdade de imprensa, direito e pressuposto do exercício do jornalismo, implica
compromisso com a responsabilidade social inerente à profissão.
c) A prestação de informações pelas organizações públicas e privadas, excluindo as não-
governamentais, deve ser considerada uma obrigação social.
d) A divulgação da informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação e deve
ser cumprida independentemente da linha política de seus proprietários e/ou diretores,
ou da natureza econômica de suas empresas.
e) A obstrução direta ou indireta à livre divulgação da informação, a aplicação de censura e a
indução à autocensura são delitos contra a sociedade, devendo ser denunciadas à comissão
de ética competente, garantido o sigilo do denunciante.

006. (INSTITUTO CONSULPLAN/IPASEM/JORNALISTA/2022) Sobre o descumprimento por


parte dos jornalistas ao código de ética, assinale a afirmativa correta.
a) Compete à Comissão Nacional de Ética julgar, em primeira e segunda instância, os recursos
contra decisões de competência das comissões de ética dos sindicatos.
b) Qualquer modificação na normativa só poderá ser feita em congresso nacional de
jornalistas mediante proposta subscrita por, no mínimo, duas delegações representantes
de sindicatos de jornalistas.
c) Os jornalistas que descumprirem tal normativa estão sujeitos às penalidades de observação,
advertência, suspensão e exclusão do quadro social do sindicato e à publicação da decisão
da comissão de ética em veículo interno oficial.
d) O exercício da representação de modo abusivo, temerário, de má-fé, com notória intenção
de prejudicar o representado, sujeita o autor à advertência pública e às punições previstas
na normativa, sem prejuízo da remessa do caso ao Ministério Público.
e) Os não-filiados aos sindicatos de jornalistas estão sujeitos às penalidades de observação,
advertência, impedimento temporário e impedimento definitivo de ingresso no quadro social
do sindicato, mas não à publicação da decisão da comissão de ética em veículo interno oficial.

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007. (INSTITUTO TUPY/CÂMARA DE TIJUCAS/JORNALISTA/2022) A profissão de jornalista


é uma atividade de:
a) natureza econômica e de finalidade privada.
b) natureza cultural e de finalidade social.
c) natureza social e de finalidade pública.
d) natureza jurídica e de finalidade anônima.
e) natureza pública e de finalidade privada.

008. (INSTITUTO CONSULPLAN/TJM MG/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JORNALISTA/2021)


A transgressão e a infração ao Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros resultam nas
seguintes penalidades:
a) Advertência e suspensão, bem como a publicação da decisão da comissão de ética em
veículo de ampla circulação.
b) Observação, suspensão e exclusão do quadro social do sindicato, bem como a publicação
da decisão da comissão de ética em veículo de ampla circulação.
c) Advertência, suspensão e exclusão do quadro social do sindicato, bem como a publicação
da decisão da comissão de ética em veículo de ampla circulação.
d) Observação, advertência, suspensão e exclusão do quadro social do sindicato, bem como
a publicação da decisão da comissão de ética em veículo de ampla circulação.

009. (INSTITUTO CONSULPLAN/TJM MG/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JORNALISTA/2021)


Considerando o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, é vedado aos profissionais:
a) Impedir a manifestação de opiniões divergentes ou o livre debate de ideias.
b) Respeitar o direito à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem do cidadão.
c) Combater e denunciar todas as formas de corrupção, em especial quando exercidas com
o objetivo de controlar a informação.
d) Opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios
expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

010. (MAXIMA AUDITORIA/CÂMARA DE SANTA RITA DO SAPUCAÍ/ANALISTA LEGISLATIVO/


ÁREA COMUNICADOR SOCIAL/2021) Considerando o direito fundamental do cidadão à
informação, e tendo em conta a natureza social do exercício da profissão de jornalista, em
atenção ao Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, assinale a alternativa INCORRETA:
a) É dever do jornalista respeitar o direito à privacidade do cidadão, exceto em casos de
corrupção.
b) É dever do jornalista divulgar os fatos e as informações de interesse público.
c) É dever do jornalista combater e denunciar todas as formas de corrupção, em especial
quando exercidas com objetivo de controlar a informação.
d) É dever do jornalista valorizar, honrar e dignificar a profissão.

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011. (QUADRIX/CRT MG/VIDEOMAKER/2022) De acordo com o Código de Ética da Radiodifusão


Brasileira, as emissoras devem transmitir entretenimento de elevado nível artístico e moral,
independentemente de ser uma produção própria ou uma produção de terceiros.

012. (FAUEL/PREFEITURA DE MANDAGUARI/COMUNICADOR SOCIAL/2019) De acordo com o


Código de Ética da Radiofusão Brasileira é CORRETO afirmar sobre a programação dos veículos:
I – As emissoras transmitirão entretenimento do melhor nível artístico e moral, seja de sua
produção, seja adquirido de terceiros.
II – Os programas transmitidos explorarão curandeirismo e charlatanismo, desde que o
veículo (rádio ou TV) seja ligado a alguma instituição religiosa ou de jogos de azar.
III – Os programas transmitidos não advogarão discriminação de raças, credos e religiões,
assim como o de qualquer grupo humano sobre o outro.
IV – O uso de tóxicos, o alcoolismo e o vício de jogo de azar só serão apresentados como
práticas condenáveis.
a) Somente as afirmativas I e IV estão corretas.
b) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
c) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas.
d) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.

013. (IDECAN/AGU/TÉCNICO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL/2018) De acordo com o Código de Ética


da Radiodifusão Brasileira (1993), os empresários da Radiodifusão Brasileira, congregados na
Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), possuem responsabilidades
perante o público e o Governo, sendo responsáveis pela execução dos serviços de que são
concessionários ou permissionários, para transmitir apenas o entretenimento sadio e as
informações corretas espelhando os valores espirituais e artísticos que contribuem para a
formação da vida e do caráter do povo brasileiro. O capítulo IV do referido Código se volta
aos programas noticiosos, em que as emissoras podem transmitir notícias provenientes de
fontes fidedignas, não sendo, entretanto, por elas responsáveis. Nesse sentido, em relação
aos critérios a serem observados em noticiários, assinale a alternativa correta.
a) As emissoras não têm o dever de manter sigilo – mesmo quando julgarem conveniente
e mesmo que for pedido por lei – da fonte de suas notícias.
b) Toda ilustração que acompanhar uma notícia, quando não for contemporânea, não tem
o dever de indicar essa circunstância.
c) As emissoras têm a liberdade de apresentar as imagens reais, mesmo que elas possam
traumatizar a sensibilidade do público do horário.
d) Os programas ao vivo serão de responsabilidade dos entrevistados, que devem conhecer
as leis e regulamentos vigentes, assim como o espírito desse Código de Ética.
e) As notícias que puderem causar pânico serão dadas de maneira a evitá-lo.

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014. (INSTITUTO AOCP/UEFS/TÉCNICO UNIVERSITÁRIO/ÁREA: TÉCNICA EM RADIALISMO/2018)


A Radiodifusão no Brasil é regida pelo seu Código de Ética. Sobre tal código, assinale a
alternativa correta.
a) O Código de Ética estabelece as diretrizes das emissoras na transmissão de informações
de entretenimentos sadio, mas não responsabiliza o empresário de radiodifusão sobre as
condutas da profissão.
b) De acordo com o Código de Ética, não é de responsabilidade do empresário de radiodifusão
garantir o que as emissoras irão transmitir, nem o conteúdo dos anunciantes.
c) O Código de Ética diz que as emissoras devem transmitir somente entretenimento sadio
e informações corretas, a fim de espalhar valores espirituais e artísticos que contribuam
para a formação da vida e do caráter do povo brasileiro.
d) O Código de Ética versa sobre as responsabilidades do empresário de radiodifusão,
enfatizando que ele é quem deve melhorar as condições sociais das pessoas, por meio da
prestação de serviços culturais e educacionais.
e) O Código de Ética destaca as responsabilidades das emissoras de rádio, que devem
transmitir somente conteúdos com informação que espalhe valores artísticos e culturais,
a fim de contribuir para a melhoria da prestação de serviços públicos brasileiros.

015. (VUNESP/PREFEITURA DE BARRETOS/AGENTE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL/2018) O Código


de Ética dos Jornalistas Brasileiros tem como base
a) o direito fundamental do cidadão.
b) a Constituição Federal de 1988.
c) a Quinta Emenda à Constituição Americana.
d) a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
e) a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural.

016. (CIA AR/AERONÁUTICA/OFICIAL DE APOIO (E A-E AOAP)/ESPECIALIDADE:


JORNALISMO/2016) No que tange à conduta profissional do jornalista, o Código de Ética
prevê como dever o combate e a denúncia, em especial quando exercidas com o objetivo
de controlar a informação, de todas as formas de
a) organização.
b) resistência.
c) corrupção.
d) tolerância.

017. (INSTITUTO CONSULPAM/CRESS PB/ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO/2015) Em relação


ao Código de Ética da Radiodifusão, no seu capítulo IV – Dos Noticiários, marque o item
INCORRETO:

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a) Os programas jornalísticos estão livres de qualquer restrição, exceto os diretos (não


gravados), ficando a critério da emissora a exibição, ou não, de imagens ou sons que possam
ferir a sensibilidade do público.
b) As emissoras deverão exercer o seu próprio critério para não apresentar imagens que,
ainda que reais, possam traumatizar a sensibilidade do público do horário.
c) As emissoras só transmitirão notícias provenientes de fontes fidedignas, não sendo,
entretanto, por elas responsáveis.
d) Toda ilustração que acompanhar uma notícia e que não lhe seja contemporânea, trará
a indicação desta circunstância.

018. (INSTITUTO AOCP/EBSERH/ANALISTA ADMINISTRATIVO/ÁREA JORNALISMO/2014) Muito


se discute sobre os programas ditos jornalísticos que apresentam noticiários policiais que
exibem pessoas assassinadas ou mortas em acidentes. O Código de Ética da Radiodifusão
Brasileira é claro a respeito da classificação de programas de jornalismo permitidos para a
exibição em qualquer horário. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.
a) Programas que não contenham cenas realistas de violência, agressões que resultem em
dilaceração ou mutilação de partes do corpo humano (...), assim como cenas sanguinolentas
resultantes de crime ou acidente.
b) Programas que não tratem de forma explícita temas sobre estupro, sedução, sequestro,
prostituição e rufianismo.
c) Programas que não contenham em seus diálogos palavras vulgares, chulas ou de baixo
calão.
d) Os filmes e programas livres para exibição em qualquer horário não explorarão o
homossexualismo.
e) Os programas jornalísticos, gravados ou diretos estão livres de qualquer restrição,
ficando a critério da emissora a exibição, ou não, de imagens ou sons que possam ferir a
sensibilidade do público.

019. (IDECAN/AGU/TÉCNICO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL/2014) No que diz respeito aos


noticiários, estabelece o Código de Radiodifusão Brasileira que
a) as emissoras são responsáveis por todas as notícias que divulgar.
b) as notícias capazes de gerar pânico ou alarde não devem ser transmitidas.
c) as ilustrações produzidas pela emissora, em qualquer época, não necessitam identificação.
d) o sigilo das fontes só é permitido à emissora se for solicitado com base legal, garantido
por autoridade judicial.
e) os veículos deverão ter seus próprios critérios para não veicular imagens que possam
traumatizar a sensibilidade do público do horário.

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020. (CESPE/CEBRASPE/TRT 21/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA APOIO ESPECIALIZADO/


ESPECIALIDADE: COMUNICAÇÃO SOCIAL/2010) Acerca do que estabelece o código de ética
da radiodifusão brasileira, no que concerne aos conteúdos de violência, julgue os itens que
se seguem.
A violência física ou psicológica pode ser relatada, desde que em um contexto coerente
com o desenvolvimento racional de uma trama consistente e de relevância artística e social.
No entanto, não deve ser acompanhada de demonstração das consequências funestas ou
desagradáveis para aqueles que a praticam.

021. (IDECAN/AGRAER/GESTOR/ÁREA: JORNALISMO/2022) Analise as assertivas abaixo:


O Código Brasileiro de Telecomunicações estabelece:
I – Os serviços de telecomunicações em todo território do país, abrangendo águas territoriais
e espaço aéreo, excetuando áreas internacionais de reconhecimento de extraterritorialidade.
II – Os meios, através dos quais se executam os serviços de telecomunicações, constituirão
troncos e redes contínuos, formando o Sistema Nacional de Telecomunicações.
III – Os serviços de telecomunicações podem ser desapropriados, ou requisitados nos termos
do Art. 141, 1, § 16 da Constituição, e das leis vigentes.
IV – As estações de radiodifusão, nos 90 dias anteriores às eleições gerais do país ou da
circunscrição eleitoral, em que estão sediadas, reservarão duas horas diariamente para a
propaganda partidária gratuita, sendo uma durante o dia e a outra entre 20 e 23 horas.
V – As tarifas devidas pela utilização dos serviços de telecomunicações, prestados pela
entidade, serão fixadas pelo Conselho Nacional da Secretaria de Comunicação da Presidência
da República, visando remunerar os custos totais dos serviços.
VI – A cada duas modalidades de telecomunicação corresponderá uma concessão, autorização
ou permissão distinta, a ser considerada conjuntamente para efeito da fiscalização e das
contribuições previstas nesta lei.
Assinale a alternativa com as assertivas corretas.
a) I, II, VI.
b) II, III, IV.
c) II, III, V.
d) III, IV, V.
e) I, IV, VI.

022. (QUADRIX/CRT MG/VIDEOMAKER/2022) No Brasil, a lei que regulamenta as


telecomunicações é a Lei n.o 4.117/1962.

023. (AMEOSC/PREFEITURA DE SANTA HELENA/TELEFONISTA/2021) “Fiscalizar o cumprimento


das obrigações decorrentes das concessões, autorizações e permissões de serviços de

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telecomunicações e aplicar as sanções que estiverem na sua alçada” é, segundo o Código


Brasileiro de Telecomunicações, uma competência:
a) Do Conselho Nacional de Telecomunicações.
b) Das empresas concessionárias.
c) Do usuário.
d) Da União.

024. (AMEOSC/PREFEITURA DE SANTA HELENA/TELEFONISTA/2021) De acordo com o Código


Brasileiro de Telecomunicações, a “telefonia” é:
a) O processo de telecomunicação destinado à transmissão de palavras faladas e escritas,
pelo uso de sons e código de sinais.
b) O processo de telecomunicação destinado à transmissão de escritos, pelo uso de um
código de sinais.
c) O processo de telecomunicação destinado à transmissão da palavra falada ou de sons.
d) O processo de telecomunicação destinado à transmissão de qualquer linguagem de dados.

025. (AMEOSC/PREFEITURA DE SANTA HELENA/TELEFONISTA/2021) Entre as competências


privativas da União o Código Brasileiro de Telecomunicações determina:
a) Cooperar para o desenvolvimento do ensino técnico profissional dos ramos pertinentes
à telecomunicação.
b) Estabelecer normas, fixar critérios e taxas para redistribuição de tarifa nos casos de
tráfego mútuo entre as empresas de telecomunicações de todo o País.
c) Manter e explorar diretamente os serviços dos troncos que integram o Sistema Nacional
de Telecomunicações, inclusive suas conexões internacionais.
d) Sugerir normas para censura nos serviços de telecomunicações, em caso de declaração
de estado de sítio.

026. (AMEOSC/PREFEITURA DE SANTA HELENA/TELEFONISTA/2021) Na classificação das


finalidades às quais as telecomunicações se destinam, o Código Brasileiro cita:
a) Serviço de radiodifusão, destinado a ser recebido de forma indireta e limitada pelo público
em geral, compreendendo radiodifusão sonora e televisão.
b) Serviço privado, destinado ao uso do público em geral.
c) Serviço de rádio-amador, destinado a treinamento próprio, intercomunicação e investigações
técnicas, levadas a efeito por amadores, mesmo que não sejam autorizados, interessados
na radiotécnica unicamente a título pessoal e que não visem a qualquer objetivo pecuniário
ou comercial.
d) Serviço público restrito, facultado ao uso dos passageiros dos navios, aeronaves, veículos
em movimento ou ao uso do público em localidades ainda não atendidas por serviço público
de telecomunicação.

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027. (INSTITUTO CONSULPAM/CÂMARA DE JUIZ DE FORA/JORNALISTA/2018) Considere as


seguintes informações abaixo sobre o Marco Civil da Internet, que regulamenta, através
da Lei 12.965 de 2014, a rede mundial no Brasil.
I – A proteção dos dados pessoais e a privacidade dos usuários devem ser garantidas pelas
empresas que atuam na Internet.
II – Os provedores de acesso devem tratar todos os dados que circulam na Internet da
mesma forma, garantindo a neutralidade da rede.
IIII – Os dados de conexão devem ser mantidos, sob sigilo, pelo prazo de 90 (noventa dias)
pelos provedores.
IV – Os poderes públicos devem adotar preferencialmente tecnologias, padrões e formatos
abertos e livres.
V – O desenvolvimento de ações e programas de capacitação para o uso da Internet é uma
diretriz para a atuação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Sobre os itens acima, qual a alternativa correta:
a) Só são verdadeiros os itens I, II, IV e V.
b) Os itens IV e V são falsos.
c) Só são verdadeiros os itens I, II, III e V
d) Os itens II e III são falsos.

028. (CESPE/CEBRASPE/TJ CE/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JORNALISMO/2008) Os membros


do Conselho de Comunicação Social, eleitos em sessão conjunta do Congresso Nacional,
têm mandato de dois anos, sendo permitida uma recondução.

029. (CESPE/CEBRASPE/TJ CE/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JORNALISMO/2008) O Conselho


de Comunicação Social deve pronunciar-se, mesmo quando não consultado, sobre situações
que lhe digam respeito e estejam sob a apreciação de última instância do Poder Judiciário.

030. (CESPE/CEBRASPE/TJ CE/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JORNALISMO/2008) A criação


do Conselho de Comunicação Social foi prevista na Constituição Federal de 1988.

031. (NCE/INFRAERO/RELAÇÕES PÚBLICAS/2004) A Lei n. 8.389, de 30 de dezembro de 1991,


instituiu o Conselho de Comunicação Social, que têm entre suas atribuições a de realizar
estudos e dar pareceres sobre:
a) propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão cujos acionistas majoritários
sejam estrangeiros
b) propaganda institucional promovida pelos poderes executivo, legislativo e judiciário;
c) monopólio e oligopólio de agências de publicidade estrangeiras que operem no Brasil;

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d) legislação complementar quanto aos dispositivos constitucionais que se referem à


comunicação social;
e) finalidades comerciais, profissionais e impeditivas da programação das emissoras de
rádio e televisão.

032. (CESPE/CEBRASPE/SF/CONSULTOR LEGISLATIVO/ÁREA COMUNICAÇÃO E CIÊNCIA DA


INFORMAÇÃO/2002) Apesar de a Constituição da República assegurar a instituição do
Conselho de Comunicação Social, sua instalação depende de lei específica, que tramita há
vários anos no Congresso Nacional, sem ter sido aprovada até hoje.

033. (CETREDE/PREFEITURA DE ICAPUÍ/REDATOR/2021) Com a era digital, o mar de


informações, em sua grande maioria sem fonte confiável, ou até mesmo com notícias
montadas, as chamadas, “fake news” no intuito de gerar benefícios ou vantagens a
determinado seguimento, tem sido um dos grandes marcos negativos do início da década
de 20, neste milênio. A associação de imagens de artistas famosos a frases motivacionais,
citações, ou mesmo de pessoas com cargos públicos associadas a notícias diversas ou
determinadas alegações foram motivos do aumento descontrolado de processos por uso
indevido de imagem. O que geralmente não é levado em conta no momento do uso da
imagem, são as consequências que aquela publicação pode acarretar quando cobrada por
seu detentor de direito, podendo cobrar e receber judicialmente desde uma retratação
pública, até indenizações que podem chegar a valores milionários. Quando falamos em
direito autoral de imagem, regido pela Lei n. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, afirma-se
que os direitos patrimoniais do autor perduram por
a) 70 anos contados de 1º de janeiro do ano subsequente ao de seu falecimento, obedecida
a ordem sucessória da lei civil.
b) 50 anos contados a partir do seu falecimento, sendo pagos os direitos a seus familiares
de primeiro grau.
c) 73 anos contados a partir de sua publicação, podendo ser tombado como patrimônio
intelectual vitalício.
d) 10 anos a partir de sua publicação, ficando livre após este período, salvo, direito intelectual.
e) 52 anos contados a partir da publicação, obedecida a ordem sucessória da lei civil.

034. (IFTO/IFTO/JORNALISTA/2019) De acordo com o Art. 2º do Decreto n. 83.284, de 13 de


março de 1979, a profissão de Jornalista compreende, privativamente, o exercício habitual
e remunerado de qualquer das seguintes atividades, exceto:
a) Revisão de originais de matéria jornalística, com vistas à correção redacional e à adequação
da linguagem.
b) Entrevista, inquérito ou reportagem, escrita ou falada.

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c) Redação, condensação, titulação, interpretação correção ou coordenação de matéria a


ser divulgada, contenha ou não comentário.
d) Planejamento e execução de eventos.
e) Comentário ou crônica, por meio de quaisquer veículos de comunicação.

035. (FAUEL/CÂMARA DE COLOMBO/JORNALISTA/2019) Os artigos 4º e 5º do decreto


83.284/1979 estabelecem os requerimentos para a obtenção do registro para o exercício
do jornalismo. Sobre tais requerimentos, é CORRETO afirmar que:
I – É exigida nacionalidade brasileira.
II – O requerente não pode estar denunciado ou condenado por crime.
III – O profissional deve ter diploma com habilitação em Jornalismo, por estabelecimento
reconhecido por lei.
IV – O profissional pode receber registro profissional sem diploma como provisionado, desde
que não exija piso salarial da categoria.
a) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
b) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.

036. (FAUEL/CÂMARA DE COLOMBO/JORNALISTA/2019) O decreto 83.284/1979, que trata


da regulamentação do Jornalismo, estabelece que o exercício da profissão de jornalista
é livre em todo o território nacional, dentro das condições estabelecidas. É considerado
jornalista, de acordo com o documento, o profissional que exerce as seguintes atividades:
I – Redação, interpretação, correção ou coordenação de matéria.
II – Entrevista, reportagem, comentário ou crônica.
III – Assessoria de imprensa nos serviços público e privado.
IV – Ensino de técnicas de jornalismo.
V – Execução de desenhos de caráter jornalístico.
a) Somente as afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
b) Somente as afirmativas I, II, IV e V estão corretas.
c) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
d) Somente as afirmativas II, IV e V estão corretas.

037. (FCC/CLDF/CONSULTOR TÉCNICO-LEGISLATIVO/ÁREA: TÉCNICO EM COMUNICAÇÃO


SOCIAL/JORNALISTA/2018) O Decreto n. 83.284/1979, que regulamenta o exercício da
profissão de jornalista, prevê textualmente as várias funções que devem ser desempenhadas
por esse profissional. Entre elas, está aquela “que tem o encargo de colher notícias ou
informações sobre assuntos predeterminados preparando-as ou redigindo-as para
divulgação”. Essa é a descrição do
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a) redator.
b) repórter.
c) repórter de setor.
d) noticiarista.
e) rádio repórter

038. (FCC/MPE PE/ANALISTA MINISTERIAL/ÁREA COMUNICAÇÃO SOCIAL/JORNALISMO/2018)


O artigo 19 do Decreto n2 83.284 de 13 de março de 1979, que trata da regulamentação
da profissão de jornalista, diz que “a prestação de serviços profissionais gratuitos ou com
pagamentos simbólicos” constituiu-se em
a) crime.
b) infração.
c) fraude.
d) delito.
e) contravenção.

039. (QUADRIX/CRBM 3/JORNALISTA/2022) Apenas os órgãos públicos integrantes da


administração direta submetem-se ao regime da Lei de Acesso à Informação.

040. (IESES/MSGÁS/ANALISTA DE PROCESSOS ORGANIZACIONAIS (APO)/ESPECIALIDADE:


COMUNICAÇÃO/PUBLICIDADE EM RELAÇÕES PÚBLICAS/2021) O parágrafo 5º do artigo 220
da Constituição afirma que os meios de comunicação não podem, direta ou indiretamente,
ser objeto de monopólio ou oligopólio.
O inciso I do artigo 221 diz que a preferência na radiodifusão deve ser dada às finalidades
educativas, artísticas, culturais e informativas.
O inciso II do mesmo artigo prega o estímulo à produção independente.
Alguém, em sã consciência, poderia afirmar que esses preceitos - para ficarmos apenas
neles - estão sendo seguidos pelos detentores das concessões de rádio e televisão no Brasil?
Fonte: DAMOUS, W. O coronelismo eletrônico e a liberdade de expressão no Brasil. Carta Maior, 24/07/2014.
Disponível em: https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/PrincipiosFundamentais/O-coronelismo-eletro-
nico-e-a-liberdadede-expressao-no-Brasil/40/31449 - Acesso em 24 de abr. de 2021.

Tendo em vista o questionamento feito na matéria, o que diz a Constituição Federal e o


conteúdo da Lei n. 4.117, de agosto de 1962, que trata do Código Brasileiro de Telecomunicações
e se aplica às emissoras de rádio e tv comerciais, é INCORRETO afirmar que:
a) O Coronelismo Eletrônico, se refere a inconstitucionalidade da existência de parlamentares
brasileiros que são diretores, proprietários ou controladores de empresas que exploram
serviços de radiodifusão.
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b) Pelo menos 70% (setenta por cento) do capital das empresas que exploram os serviços
de rádio e teledifusão, deve pertencer a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez
anos.
c) Os serviços de informação, divertimento, propaganda e publicidade das empresas
de radiodifusão estão subordinados às finalidades educativas e culturais inerentes à
radiodifusão, visando aos superiores interesses do País.
d) Qualquer pessoa, mesmo que esteja gozando de imunidade parlamentar ou foro especial,
poderá exercer a função de diretor ou gerente de concessionária, permissionária ou autorizada
de serviço de radiodifusão. Esse é um direito garantido pela Constituição Federal do Brasil.

041. (IBFC/CÂMARA DE ARARAQUARA/JORNALISTA/2018) Baseado no capítulo V – da


Comunicação Social, art. 221 da Constituição Federal de 1988, a produção e a programação das
emissoras de rádio e televisão atendem alguns princípios. Assinale a alternativa INCORRETA
quanto aos princípios.
a) Preferência a conteúdos com finalidade educativas, artísticas, culturais e informativas
b) Promoção da cultura nacional e regional e estímulos à produção independente que
objetive sua divulgação
c) Regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais
estabelecidos em lei
d) Respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família
e) Preterição a valores da cultura estrangeira

042. (CCV/UFC/UFCE/JORNALISTA/2012) A Constituição Federal, em seu Artigo 224, prevê o


Conselho de Comunicação Social, instituído pela Lei N. 8.389/91, que tem como atribuição
realizar estudos, pareceres, recomendações e outras solicitações que lhe forem encaminhadas
pelo Congresso Nacional, a respeito do Título VIII, Capítulo V da CF. Com base nas suas
atribuições, é correto afirmar que o CCS só não é convocado a se manifestar sobre:
a) a distribuição das verbas publicitárias do Governo.
b) produção e programação das emissoras de rádio e televisão.
c) liberdade de manifestação do pensamento, da criação, da expressão e da informação.
d) propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e
terapias nos meios de comunicação social.
e) promoção da cultura nacional e regional, e estímulo à produção independente e à
regionalização da produção cultural, artística e jornalística.

043. (UERJ/UERJ/COMUNICADOR SOCIAL/ÁREA: JORNALISTA/2022) Com base no capítulo


V da Constituição Federal, que trata “Da Comunicação Social”, conclui-se que é dever das
empresas de comunicação:

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a) ter capital exclusivamente nacional


b) omitir informações sobre conteúdos sensíveis
c) respeitar os valores das famílias conservadoras
d) responder legalmente por conteúdo disseminado

044. (QUADRIX/CRMV SP/ANALISTA DE SUPORTE DE GESTÃO/ÁREA: COMUNICAÇÃO/2022)


De acordo com a Constituição brasileira, é dever de estados e municípios legislar sobre
a propaganda de produtos e serviços que coloquem em risco a saúde e a segurança da
população, garantindo os direitos dos cidadãos.

045. (IDECAN/AGRAER/GESTOR/ÁREA: JORNALISMO/2022) Denominada de “Constituição


Cidadã”, a sétima Constituição da República Federativa do Brasil está em vigor desde 1º de
janeiro de 1989, com 250 artigos. Apenas a partir desta Constituição que a Comunicação
Social passou a ter um capítulo próprio, o Capítulo V, do Título VIII, com cinco artigos (220,
221, 222, 223 e 224), delimitando os seus parâmetros regulatórios. Excetuando o Artigo
224, os demais possuem parágrafos e incisos. Acrescido a isso, há várias referências diretas
e indiretas de interesse e relevância para a Comunicação Social em outros capítulos da
atual Carta Magna do Brasil. No que tange à Comunicação Social na Constituição Federal
do Brasil, é correto afirmar:
a) O Capítulo V, destinado aos parâmetros regulatórios da Comunicação Social, é dedicado à
chamada ‘Ordem Social’. O Título VIII é composto de 13 Capítulos, abrangendo respectivamente
às temáticas: seguridade social (saúde, previdência, assistência), educação, cultura, desporto,
ciência, tecnologia, meio ambiente, família, criança, adolescente, idoso e povos indígenas.
O Capítulo da Comunicação Social é considerado relevante frente às demais temáticas da
atualidade incluídas na “Ordem Social”.
b) O Art. 220 preconiza que “a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a
informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição,
observado o disposto nesta Constituição’’. No § 2º deste Artigo, é estabelecido que “É vedada
toda e qualquer censura de natureza política, financeira, jurídica, ideológica e artística”.
c) O Art. 221, em seu caput, estabelece os cinco princípios reguladores da produção e
programação das emissoras de rádio e de televisão. São eles: I- preferência a finalidades
educativas, artísticas, culturais e informativas; II- promoção da cultura nacional, regional
e estrangeira; III- estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; IV-
regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais
estabelecidos em lei; e V- respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.
d) O Art. 222, em seu caput, e os seus cinco parágrafos, do Capítulo V da Comunicação Social,
tratam da competência do Poder Executivo em outorgar e renovar concessão, permissão e

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autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens. Estabelecem que


a propriedade de empresas de radiodifusão será restrita apenas a brasileiros natos, ou
naturalizados, ou estrangeiros residentes há mais de 10 anos no País.
e) O Art. 223, do Capítulo V da Comunicação Social, preconiza que “Compete ao Poder Executivo
outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora
e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado,
público e estatal”. O § 1º estabelece que “O Congresso Nacional apreciará o ato no prazo
do Art. 64, §§ 2º e 4º, a contar do recebimento da mensagem. O § 2º preconiza que “a não
renovação da concessão ou permissão dependerá de aprovação de, no mínimo, dois quintos
do Congresso Nacional, em votação nominal”. E o § 3º estabelece que “o ato de outorga ou
renovação somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, na
forma dos parágrafos anteriores”.

046. (UFMT/UFMT/JORNALISTA/2020) Considerando a legislação sobre comunicação social


prevista na Constituição Federal de 1988 e o que dispõe o Código de Ética dos Jornalistas
Brasileiros, analise as afirmativas.
I – De acordo com o artigo 5º, inciso XIV, da Constituição de 1988, o jornalista terá direito ao
sigilo da fonte, exceto nos casos em que o material publicado tenha sido obtido de forma
criminosa.
II – O compromisso basilar do jornalismo é com a verdade dos fatos e a informação dos
cidadãos, mas o jornalista deve evitar a divulgação de notícias que coloquem em risco a
economia do país.
III – Em termos deontológicos, o jornalista não deve realizar cobertura das ações desenvolvidas
por uma empresa da qual seja igualmente assessor de imprensa.
IV – Segundo o texto constitucional, o funcionamento dos veículos impressos, assim como
ocorre com as emissoras de rádio e televisão, depende de concessão pública.
V – O jornalista poderá desconsiderar o direito à privacidade das pessoas desde que o
material a ser publicado seja de interesse público.
VI – O uso de câmeras escondidas ou identidades falsas só deve ser feito em casos de
incontestável interesse público e quando se esgotarem todas as demais possibilidades de
apuração.
Está correto o que se afirma em
a) III e VI, apenas.
b) I, II, IV e V, apenas.
c) I, IV e VI, apenas.
d) II, III e V, apenas.

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047. (IBFC/EMDEC/ANALISTA DE COMUNICAÇÃO/ÁREA: JORNALISMO/2019) É o direito que


o autor, a pessoa física criadora de obra intelectual, tem de gozar dos benefícios morais
e econômicos resultantes da reprodução de suas criações. Ao criar uma obra de espírito,
o autor adquire dois direitos: o moral e o patrimonial. O direito moral é ter o nome citado
todas às vezes que a obra for publicada. É irrenunciável e inalienável. O direito _____ é _____
total ou parcialmente, para sempre ou por tempo determinado, independente de se tratar
de assalariado ou freelancer. A Lei n.. 9. 610 de 19 de fevereiro de 1998 altera, atualiza e
consolida a legislação sobre direitos autorais. Não faz distinção, protege todos os autores
de obras intelectuais.
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.
a) indivual / inegável
b) coletivo / negociável
c) profissional / inegável
d) patrimonial / negociável

048. (IBADE/PREFEITURA DE JARÚ/JORNALISTA/2019) O organizador de uma obra coletiva


tem a obrigação de mencionar determinadas informações nos exemplares publicados. As
informações essenciais, citadas na Lei de Ética em Comunicação, são as seguintes:
a) título da obra, nome do organizador, lista dos participantes e ano em que teve início o
trabalho, seguido do ano de publicação.
b) título da obra, nome do organizador e nome dos colaboradores sempre em ordem
decrescente de idade, se não houver outra convenção
c) nome ou marca do organizador, nome do autor da orelha, título da obra, sinopse e data
da publicação
d) somente título da obra e nome do organizador na mesma lista de nome dos colaboradores,
não seguindo nenhum critério de ordem.
e) título da obra, ano de publicação, nome ou marca do organizador e lista de colaboradores,
em ordem alfabética, se não houver outra convenção.

049. (CEC UFPE/UFPE/DIRETOR DE PRODUÇÃO/2019) O direito de imagem está mencionado


primariamente em que dispositivo da legislação brasileira?
a) Constituição de 1988.
b) Código Penal Brasileiro.
c) Código Civil Brasileiro.
d) Código Tributário Nacional.
e) Código de Telecomunicações.

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050. (INSTITUTO MACHADO DE ASSIS/PREFEITURA DE CAXIAS/JORNALISTA/2018) Conforme


legislação brasileira específica sobre direitos autorais, são obras intelectuais protegidas as
criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível
ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, exceto:
a) As adaptações, traduções e outras transformações de obras originais, apresentadas
como criação intelectual nova.
b) As conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza.
c) O aproveitamento industrial ou comercial das ideias contidas nas obras.
d) As obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotografia.

051. (INSTITUTO CONSULPLAN/MPE MG/ANALISTA/ÁREA JORNALISMO/2023) A Lei n. 12.527


dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal
e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações. Baseado na Lei de Acesso à
Informação, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) Foi sancionada pela Presidente Dilma Rousseff, em 18 de novembro de 2011.
b) É dever do Estado controlar o acesso e a divulgação de informações sigilosas produzidas
por seus órgãos e entidades, assegurando a sua proteção.
c) Aplica-se, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para
realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou
mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo,
ajustes ou outros instrumentos congêneres.
d) Dispõe que os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos
legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede
mundial de computadores (internet). Todavia, os municípios com população de até trinta
mil habitantes ficam dispensados da divulgação obrigatória na internet.

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GABARITO

1. d 18. e 35. c
2. b 19. e 36. b
3. d 20. E 37. c
4. a 21. b 38. c
5. c 22. C 39. E
6. d 23. a 40. d
7. c 24. c 41. E
8. d 25. c 42. a
9. a 26. d 43. d
10. a 27. a 44. E
11. C 28. C 45. e
12. c 29. E 46. a
13. e 30. C 47. d
14. c 31. d 48. e
15. a 32. E 49. a
16. c 33. a 50. c
17. a 34. d 51. d

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GABARITO COMENTADO

001. (IBFC/EBSERH/JORNALISTA/2022) O código de ética do jornalista traz, em seu capítulo II,


uma série de preceitos ligados à conduta do profissional de imprensa. Assinale a alternativa
incorreta, ou seja, aquela que não integra o código citado.
a) O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade no relato dos fatos, razão
pela qual ele deve pautar seu trabalho pela precisa apuração e pela sua correta divulgação
b) É direito do jornalista resguardar o sigilo da fonte
c) É dever do jornalista respeitar o direito à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem
do cidadão
d) Por se tratar de uma profissão que prima pela isenção, o jornalista nunca deve emitir
sua opinião, restringindo-se sempre a relatar os fatos
e) O jornalista não deve aceitar ou oferecer trabalho remunerado em desacordo com o piso
salarial, a carga horária legal ou tabela fixada por sua entidade de classe, nem contribuir
ativa ou passivamente para a precarização das condições de trabalho

Analisemos os itens:
a) Errada. A afirmativa é o que prevê o artigo 4º do Código de Ética.
b) Errada. O direito a resguardar o sigilo da fonte é previsto no artigo 5º do Código.
c) Errada. O item cita o inciso VIII do artigo 6º, dos deveres do jornalista, que estão no
Código de Ética.
d) Certa. Não há essa previsão no Código. Além disso, o jornalista, em determinadas situações,
pode emitir uma opinião. É o caso, por exemplo, dos colunistas.
e) Errada. Este é o primeiro inciso do artigo 7º quanto às atitudes que o jornalista NÃO
deve ter.
Letra d.

002. (FEPESE/CASAN/JORNALISTA/2022) Em relação ao trabalho do assessor de imprensa


e o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, é correto afirmar que:
a) o código determina, sem ressalvas, que o trabalho do assessor de imprensa deve seguir
as mesmas diretrizes indicadas aos repórteres: ouvir sempre, antes da divulgação dos
fatos, o maior número de pessoas e instituições envolvidas em uma cobertura jornalística,
principalmente aquelas que são objeto de acusações não suficientemente demonstradas
ou verificadas.

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b) ressalvadas as especificidades da assessoria de imprensa, o jornalista deve ouvir sempre,


antes da divulgação dos fatos, o maior número de pessoas e instituições envolvidas em
uma cobertura jornalística, principalmente aquelas que são objeto de acusações não
suficientemente demonstradas ou verificadas.
c) o código obriga que apenas os assessores de imprensa de instituições privadas devem ouvir
sempre, antes da divulgação dos fatos, o maior número de pessoas e instituições envolvidas
em uma cobertura jornalística, principalmente aquelas que são objeto de acusações não
suficientemente demonstradas ou verificadas.
d) o código não aborda, em nenhum artigo, o trabalho dos jornalistas em assessorias de
imprensa, seja em órgãos públicos e privados ou os que atuam de maneira independente.
e) o código obriga que apenas os assessores de imprensa de instituições públicas devem ouvir
sempre, antes da divulgação dos fatos, o maior número de pessoas e instituições envolvidas
em uma cobertura jornalística, principalmente aquelas que são objeto de acusações não
suficientemente demonstradas ou verificadas.

Vamos aos itens:


a) Errada. Não há essa determinação, tampouco relação profissional entre jornalista e
assessor de imprensa no Código de Ética.
b) Certa. A afirmativa descreve o inciso I do artigo 12 do Código.
c) Errada. A obrigação, nesse caso, é dos jornalistas, não dos assessores como prevê o item.
d) Errada. O código aborda, explicitamente, em dois momentos o trabalho em assessoria
de imprensa: inciso VI, artigo 7º; e inciso I, artigo 12. Além de descrever a atividade ao longo
do texto.
e) Errada. A obrigação é dos jornalistas, não dos assessores, como afirma o item.
Letra b.

003. (INSTITUTO AOCP/SANESUL/JORNALISTA/2021) O Artigo 2º do Código de Ética dos


Jornalistas Brasileiros trata do tema direito à informação. Seguem os cinco itens que
compõem o referido artigo. Nesse sentido, qual envolve o trabalho da assessoria de
comunicação para o cumprimento do que é proposto?
a) A divulgação da informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação e deve
ser cumprida independentemente da linha política de seus proprietários e/ou diretores ou
da natureza econômica de suas empresas.
b) A produção e a divulgação da informação devem se pautar pela veracidade dos fatos e
ter por finalidade o interesse público.

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c) A liberdade de imprensa, direito e pressuposto do exercício do jornalismo implica


compromisso com a responsabilidade social inerente à profissão.
d) A prestação de informações pelas organizações públicas e privadas, incluindo as não
governamentais, deve ser considerada uma obrigação social.
e) A obstrução direta ou indireta à livre divulgação da informação, a aplicação da censura e a
indução à autocensura são delitos contra a sociedade, devendo ser denunciadas à comissão
de ética competente, garantindo o sigilo do denunciante.

Esta questão é bem simples e fácil de ser respondida. Os cinco itens dispostos pelo artigo
2º estão descritos na questão. Pela lógica, o único que relaciona a atividade de assessoria
de imprensa é a prestação de informações ou o trabalho de assessoria de organizações
públicas e privadas, trazido na letra d).
Letra d.

004. (VUNESP/EBSERH/JORNALISTA/2020) Um conhecido âncora, de uma importante


emissora de televisão, demitiu-se depois que foi descoberto que ele era proprietário de
uma empresa que prestava serviços para um grande banco brasileiro e para uma empresa de
saúde privada. Segundo as informações que chegaram ao público, o âncora sugeria pautas
(relevantes para a rede de TV), informava fontes e contava detalhes sobre o funcionamento
das reportagens.
O seu comportamento afrontou o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros que
a) determina que o jornalista não pode realizar cobertura jornalística para o meio de
comunicação em que trabalha sobre organizações da qual seja assessor ou prestador de
serviço.
b) proíbe o jornalista de submeter-se a diretrizes contrárias à precisa apuração dos
acontecimentos e à correta divulgação da informação para auferir vantagens pecuniárias
por conta de suas ações.
c) desaconselha o profissional a aceitar trabalho remunerado em desacordo com o piso
salarial, carga horária de trabalho, nem contribuir para a precarização das condições de
trabalho.
d) condena a obtenção de notícias de maneira inadequada como uso de identidades falsas,
câmeras escondidas, microfones ocultos e coberturas obtidas com troca de favores.
e) determina que é obrigação do jornalista informar claramente à sociedade quando suas
matérias tiverem caráter publicitário ou decorrerem de patrocínios ou promoções.

A atitude do jornalista fere o artigo 7º, inciso VI do Código de Ética do Jornalista Brasileiro,
que prevê que o jornalista não pode

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realizar cobertura jornalística para o meio de comunicação em que trabalha sobre organizações
públicas, privadas ou não-governamentais, da qual seja assessor, empregado, prestador de serviço
ou proprietário, nem utilizar o referido veículo para defender os interesses dessas instituições
ou de autoridades a elas relacionadas.

Portanto, a letra A é a opção correta.


Letra a.

005. (INSTITUTO CONSULPLAN/IPASEM/JORNALISTA/2022) O Código de Ética dos Jornalistas


brasileiros tem como base o direito fundamental do cidadão à informação, que abrange
o direito de informar, de ser informado e de ter acesso à informação. Como o acesso à
informação de relevante interesse público é um direito fundamental, os jornalistas não
podem admitir que ele seja impedido por nenhum tipo de interesse. De acordo com o Código
de Ética dos Jornalistas brasileiros, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) A produção e a divulgação da informação devem se pautar pela veracidade dos fatos e
ter por finalidade o interesse público.
b) A liberdade de imprensa, direito e pressuposto do exercício do jornalismo, implica
compromisso com a responsabilidade social inerente à profissão.
c) A prestação de informações pelas organizações públicas e privadas, excluindo as não-
governamentais, deve ser considerada uma obrigação social.
d) A divulgação da informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação e deve
ser cumprida independentemente da linha política de seus proprietários e/ou diretores,
ou da natureza econômica de suas empresas.
e) A obstrução direta ou indireta à livre divulgação da informação, a aplicação de censura e a
indução à autocensura são delitos contra a sociedade, devendo ser denunciadas à comissão
de ética competente, garantido o sigilo do denunciante.

A letra A diz respeito ao inciso II do artigo 2º do Código. Já a letra B retrata o inciso III do
referido artigo. A letra D está no inciso I do artigo 2º e a letra E representa o inciso V do
mesmo artigo. O erro da letra C está na exclusão das organizações não-governamentais. O
inciso IV do artigo 2º do Código afirma que

A prestação de informações pelas organizações públicas e privadas, incluindo as não-


governamentais, deve ser considerada uma obrigação social.

Letra c.

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006. (INSTITUTO CONSULPLAN/IPASEM/JORNALISTA/2022) Sobre o descumprimento por


parte dos jornalistas ao código de ética, assinale a afirmativa correta.
a) Compete à Comissão Nacional de Ética julgar, em primeira e segunda instância, os recursos
contra decisões de competência das comissões de ética dos sindicatos.
b) Qualquer modificação na normativa só poderá ser feita em congresso nacional de
jornalistas mediante proposta subscrita por, no mínimo, duas delegações representantes
de sindicatos de jornalistas.
c) Os jornalistas que descumprirem tal normativa estão sujeitos às penalidades de observação,
advertência, suspensão e exclusão do quadro social do sindicato e à publicação da decisão
da comissão de ética em veículo interno oficial.
d) O exercício da representação de modo abusivo, temerário, de má-fé, com notória intenção
de prejudicar o representado, sujeita o autor à advertência pública e às punições previstas
na normativa, sem prejuízo da remessa do caso ao Ministério Público.
e) Os não-filiados aos sindicatos de jornalistas estão sujeitos às penalidades de observação,
advertência, impedimento temporário e impedimento definitivo de ingresso no quadro social
do sindicato, mas não à publicação da decisão da comissão de ética em veículo interno oficial.

Vamos analisar os itens:


a) Errada. À Comissão compete julgar, em segunda e última instância, os recursos contra
decisões de competência das comissões de ética dos sindicatos. (inciso I, art. 16)
b) Errada. O número mínimo é de dez delegações que devem subscrever a modificação na
norma. (art. 19)
c) Errada. O erro do item está na afirmação de que a publicação deverá ser em veículo
interno oficial, quando a norma prevê a publicação em veículo de ampla circulação. (art. 17)
d) Certa. O item traz a íntegra do artigo 18 do Código.
e) Errada. A publicação da decisão da comissão de ética também deve se dar em veículo de
ampla circulação, conforme parágrafo único do artigo 17.
Letra d.

007. (INSTITUTO TUPY/CÂMARA DE TIJUCAS/JORNALISTA/2022) A profissão de jornalista


é uma atividade de:
a) natureza econômica e de finalidade privada.
b) natureza cultural e de finalidade social.
c) natureza social e de finalidade pública.
d) natureza jurídica e de finalidade anônima.
e) natureza pública e de finalidade privada.

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Frisei durante a aula que a profissão de jornalista é uma atividade de natureza SOCIAL e
finalidade PÚBLICA) (Art. 3º da norma).
Letra c.

008. (INSTITUTO CONSULPLAN/TJM MG/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JORNALISTA/2021)


A transgressão e a infração ao Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros resultam nas
seguintes penalidades:
a) Advertência e suspensão, bem como a publicação da decisão da comissão de ética em
veículo de ampla circulação.
b) Observação, suspensão e exclusão do quadro social do sindicato, bem como a publicação
da decisão da comissão de ética em veículo de ampla circulação.
c) Advertência, suspensão e exclusão do quadro social do sindicato, bem como a publicação
da decisão da comissão de ética em veículo de ampla circulação.
d) Observação, advertência, suspensão e exclusão do quadro social do sindicato, bem como
a publicação da decisão da comissão de ética em veículo de ampla circulação.

A resposta deve levar em conta o artigo 17 do Código de Ética que diz que

os jornalistas que descumprirem o presente Código de Ética estão sujeitos às penalidades de


observação, advertência, suspensão e exclusão do quadro social do sindicato e à publicação da
decisão da comissão de ética em veículo de ampla circulação.

Portanto, a letra D está correta.


Letra d.

009. (INSTITUTO CONSULPLAN/TJM MG/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JORNALISTA/2021)


Considerando o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, é vedado aos profissionais:
a) Impedir a manifestação de opiniões divergentes ou o livre debate de ideias.
b) Respeitar o direito à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem do cidadão.
c) Combater e denunciar todas as formas de corrupção, em especial quando exercidas com
o objetivo de controlar a informação.
d) Opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios
expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

As letras B, C e D dizem respeito aos deveres do jornalista. A letra A traz o inciso III do artigo
7º da norma, quanto ao que o jornalista não deve fazer.
Letra a.
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010. (MAXIMA AUDITORIA/CÂMARA DE SANTA RITA DO SAPUCAÍ/ANALISTA LEGISLATIVO/


ÁREA COMUNICADOR SOCIAL/2021) Considerando o direito fundamental do cidadão à
informação, e tendo em conta a natureza social do exercício da profissão de jornalista, em
atenção ao Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, assinale a alternativa INCORRETA:
a) É dever do jornalista respeitar o direito à privacidade do cidadão, exceto em casos de
corrupção.
b) É dever do jornalista divulgar os fatos e as informações de interesse público.
c) É dever do jornalista combater e denunciar todas as formas de corrupção, em especial
quando exercidas com objetivo de controlar a informação.
d) É dever do jornalista valorizar, honrar e dignificar a profissão.

O erro da letra A está na afirmativa “exceto em casos de corrupção”. Isso porque o inciso
VII do artigo 6º afirma que é dever do jornalista combater e denunciar todas as formas de
corrupção.
Letra a.

011. (QUADRIX/CRT MG/VIDEOMAKER/2022) De acordo com o Código de Ética da Radiodifusão


Brasileira, as emissoras devem transmitir entretenimento de elevado nível artístico e moral,
independentemente de ser uma produção própria ou uma produção de terceiros.

Correto. O item descreve o artigo 5º do referido Código.


Certo.

012. (FAUEL/PREFEITURA DE MANDAGUARI/COMUNICADOR SOCIAL/2019) De acordo com o


Código de Ética da Radiofusão Brasileira é CORRETO afirmar sobre a programação dos veículos:
I – As emissoras transmitirão entretenimento do melhor nível artístico e moral, seja de sua
produção, seja adquirido de terceiros.
II – Os programas transmitidos explorarão curandeirismo e charlatanismo, desde que o
veículo (rádio ou TV) seja ligado a alguma instituição religiosa ou de jogos de azar.
III – Os programas transmitidos não advogarão discriminação de raças, credos e religiões,
assim como o de qualquer grupo humano sobre o outro.
IV – O uso de tóxicos, o alcoolismo e o vício de jogo de azar só serão apresentados como
práticas condenáveis.
a) Somente as afirmativas I e IV estão corretas.
b) Somente as afirmativas II e III estão corretas.

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c) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas.


d) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.

A afirmativa I está prevista no artigo 5º do Código. A III traz informações do artigo 7º e a


IV diz respeito ao artigo 12. A afirmativa II é incorreta.
Letra c.

013. (IDECAN/AGU/TÉCNICO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL/2018) De acordo com o Código de Ética


da Radiodifusão Brasileira (1993), os empresários da Radiodifusão Brasileira, congregados na
Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), possuem responsabilidades
perante o público e o Governo, sendo responsáveis pela execução dos serviços de que são
concessionários ou permissionários, para transmitir apenas o entretenimento sadio e as
informações corretas espelhando os valores espirituais e artísticos que contribuem para a
formação da vida e do caráter do povo brasileiro. O capítulo IV do referido Código se volta
aos programas noticiosos, em que as emissoras podem transmitir notícias provenientes de
fontes fidedignas, não sendo, entretanto, por elas responsáveis. Nesse sentido, em relação
aos critérios a serem observados em noticiários, assinale a alternativa correta.
a) As emissoras não têm o dever de manter sigilo – mesmo quando julgarem conveniente
e mesmo que for pedido por lei – da fonte de suas notícias.
b) Toda ilustração que acompanhar uma notícia, quando não for contemporânea, não tem
o dever de indicar essa circunstância.
c) As emissoras têm a liberdade de apresentar as imagens reais, mesmo que elas possam
traumatizar a sensibilidade do público do horário.
d) Os programas ao vivo serão de responsabilidade dos entrevistados, que devem conhecer
as leis e regulamentos vigentes, assim como o espírito desse Código de Ética.
e) As notícias que puderem causar pânico serão dadas de maneira a evitá-lo.

Questão com bastante enunciado para te levar à perda de tempo. Os itens trazem as
possíveis previsões do artigo 19 do Código, com os seguintes erros nas letras:
a) Errada. As emissoras podem manter sigilo a fonte de suas notícias.
b) Errada. Toda ilustração que acompanha uma notícia, quando não for contemporânea,
TEM o dever de indicar essa circunstância.
c) Errada. As imagens reais que traumatizam a sensibilidade do público do horário não
devem ser exibidas.
d) Errada. Os programas ao vivo são de responsabilidade dos seus diretores.
e) Certa. Inciso IV do artigo 19.
Letra e.

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014. (INSTITUTO AOCP/UEFS/TÉCNICO UNIVERSITÁRIO/ÁREA: TÉCNICA EM RADIALISMO/2018)


A Radiodifusão no Brasil é regida pelo seu Código de Ética. Sobre tal código, assinale a
alternativa correta.
a) O Código de Ética estabelece as diretrizes das emissoras na transmissão de informações
de entretenimentos sadio, mas não responsabiliza o empresário de radiodifusão sobre as
condutas da profissão.
b) De acordo com o Código de Ética, não é de responsabilidade do empresário de radiodifusão
garantir o que as emissoras irão transmitir, nem o conteúdo dos anunciantes.
c) O Código de Ética diz que as emissoras devem transmitir somente entretenimento sadio
e informações corretas, a fim de espalhar valores espirituais e artísticos que contribuam
para a formação da vida e do caráter do povo brasileiro.
d) O Código de Ética versa sobre as responsabilidades do empresário de radiodifusão,
enfatizando que ele é quem deve melhorar as condições sociais das pessoas, por meio da
prestação de serviços culturais e educacionais.
e) O Código de Ética destaca as responsabilidades das emissoras de rádio, que devem
transmitir somente conteúdos com informação que espalhe valores artísticos e culturais,
a fim de contribuir para a melhoria da prestação de serviços públicos brasileiros.

Vamos analisar os itens:


a) Errada. O empresário de radiodifusão pode sim ser responsabilizado.
b) Errada. É de responsabilidade do empresário de radiodifusão a garantia do que as
emissoras irão transmitir.
c) Certa. Esta é, justamente, a previsão da apresentação do Código.
d) Errada. O Código de Ética versa sobre as responsabilidades das emissoras de rádio e TV
do Brasil, subsidiadas pelos empresários.
e) Errada. O Código de Ética destaca as responsabilidades das emissoras de rádio e tv.
Letra c.

015. (VUNESP/PREFEITURA DE BARRETOS/AGENTE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL/2018) O Código


de Ética dos Jornalistas Brasileiros tem como base
a) o direito fundamental do cidadão.
b) a Constituição Federal de 1988.
c) a Quinta Emenda à Constituição Americana.
d) a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
e) a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural.

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O artigo 1º do Código afirma que

o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros tem como base o direito fundamental do cidadão à
informação, que abrange seu o direito de informar, de ser informado e de ter acesso à informação.

Portanto, a letra A é a opção correta.


Letra a.

016. (CIA AR/AERONÁUTICA/OFICIAL DE APOIO (E A-E AOAP)/ESPECIALIDADE:


JORNALISMO/2016) No que tange à conduta profissional do jornalista, o Código de Ética
prevê como dever o combate e a denúncia, em especial quando exercidas com o objetivo
de controlar a informação, de todas as formas de
a) organização.
b) resistência.
c) corrupção.
d) tolerância.

O inciso VII do artigo 6º afirma que é dever do jornalista combater e denunciar todas as
formas de corrupção.
Letra c.

017. (INSTITUTO CONSULPAM/CRESS PB/ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO/2015) Em relação


ao Código de Ética da Radiodifusão, no seu capítulo IV – Dos Noticiários, marque o item
INCORRETO:
a) Os programas jornalísticos estão livres de qualquer restrição, exceto os diretos (não
gravados), ficando a critério da emissora a exibição, ou não, de imagens ou sons que possam
ferir a sensibilidade do público.
b) As emissoras deverão exercer o seu próprio critério para não apresentar imagens que,
ainda que reais, possam traumatizar a sensibilidade do público do horário.
c) As emissoras só transmitirão notícias provenientes de fontes fidedignas, não sendo,
entretanto, por elas responsáveis.
d) Toda ilustração que acompanhar uma notícia e que não lhe seja contemporânea, trará
a indicação desta circunstância.

Vamos aos itens:

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a) Errada. Não há exceção quanto aos programas não gravados. O artigo 18 do Código de
Ética da Radiodifusão prevê que “os programas jornalísticos, gravados ou diretos estão
livres de qualquer restrição, ficando a critério da emissora a exibição, ou não, de imagens
ou sons que possam ferir a sensibilidade do público.”
b) Certa. Inciso III do artigo 19.
c) Certa. Previsão do artigo 19.
d) Certa. Inciso II do artigo 19.
Letra a.

018. (INSTITUTO AOCP/EBSERH/ANALISTA ADMINISTRATIVO/ÁREA JORNALISMO/2014) Muito


se discute sobre os programas ditos jornalísticos que apresentam noticiários policiais que
exibem pessoas assassinadas ou mortas em acidentes. O Código de Ética da Radiodifusão
Brasileira é claro a respeito da classificação de programas de jornalismo permitidos para a
exibição em qualquer horário. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.
a) Programas que não contenham cenas realistas de violência, agressões que resultem em
dilaceração ou mutilação de partes do corpo humano (...), assim como cenas sanguinolentas
resultantes de crime ou acidente.
b) Programas que não tratem de forma explícita temas sobre estupro, sedução, sequestro,
prostituição e rufianismo.
c) Programas que não contenham em seus diálogos palavras vulgares, chulas ou de baixo
calão.
d) Os filmes e programas livres para exibição em qualquer horário não explorarão o
homossexualismo.
e) Os programas jornalísticos, gravados ou diretos estão livres de qualquer restrição,
ficando a critério da emissora a exibição, ou não, de imagens ou sons que possam ferir a
sensibilidade do público.

A letra E traz a previsão do inciso III do artigo 19. Os demais não estão previstos no Código
de Ética da Radiodifusão.
Letra e.

019. (IDECAN/AGU/TÉCNICO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL/2014) No que diz respeito aos


noticiários, estabelece o Código de Radiodifusão Brasileira que
a) as emissoras são responsáveis por todas as notícias que divulgar.
b) as notícias capazes de gerar pânico ou alarde não devem ser transmitidas.
c) as ilustrações produzidas pela emissora, em qualquer época, não necessitam identificação.
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d) o sigilo das fontes só é permitido à emissora se for solicitado com base legal, garantido
por autoridade judicial.
e) os veículos deverão ter seus próprios critérios para não veicular imagens que possam
traumatizar a sensibilidade do público do horário.

Mais uma questão sobre o artigo 19 do Código de Ética da Radiodifusão (dúvidas de que
ele é importantíssimo? rs). Vamos analisar os itens:
a) Errada. As emissoras não são responsáveis pelas notícias que divulga. Previsão do artigo 19.
b) Errada. As notícias que provoquem pânico podem ser divulgadas, porém o código pede
que sejam dadas de maneira a evitar o pânico. (inciso IV, art. 19)
c) Errada. Toda ilustração que acompanhe uma notícia, que não lhe seja contemporânea,
deve trazer a indicação da circunstância. (inciso II, art. 19)
d) Errada. O sigilo das fontes é permitido às emissoras também se o julgarem conveniente.
(inciso I, art. 19)
e) Certa. Inciso III do artigo 19 do Código.
Letra e.

020. (CESPE/CEBRASPE/TRT 21/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA APOIO ESPECIALIZADO/


ESPECIALIDADE: COMUNICAÇÃO SOCIAL/2010) Acerca do que estabelece o código de ética
da radiodifusão brasileira, no que concerne aos conteúdos de violência, julgue os itens que
se seguem.
A violência física ou psicológica pode ser relatada, desde que em um contexto coerente
com o desenvolvimento racional de uma trama consistente e de relevância artística e social.
No entanto, não deve ser acompanhada de demonstração das consequências funestas ou
desagradáveis para aqueles que a praticam.

O artigo 10 do Código prevê que o relato da violência física ou psicológica seja acompanhado
de demonstração das consequências funestas ou desagradáveis.
Errado.

021. (IDECAN/AGRAER/GESTOR/ÁREA: JORNALISMO/2022) Analise as assertivas abaixo:


O Código Brasileiro de Telecomunicações estabelece:
I – Os serviços de telecomunicações em todo território do país, abrangendo águas territoriais
e espaço aéreo, excetuando áreas internacionais de reconhecimento de extraterritorialidade.

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II – Os meios, através dos quais se executam os serviços de telecomunicações, constituirão


troncos e redes contínuos, formando o Sistema Nacional de Telecomunicações.
III – Os serviços de telecomunicações podem ser desapropriados, ou requisitados nos termos
do Art. 141, 1, § 16 da Constituição, e das leis vigentes.
IV – As estações de radiodifusão, nos 90 dias anteriores às eleições gerais do país ou da
circunscrição eleitoral, em que estão sediadas, reservarão duas horas diariamente para a
propaganda partidária gratuita, sendo uma durante o dia e a outra entre 20 e 23 horas.
V – As tarifas devidas pela utilização dos serviços de telecomunicações, prestados pela
entidade, serão fixadas pelo Conselho Nacional da Secretaria de Comunicação da Presidência
da República, visando remunerar os custos totais dos serviços.
VI – A cada duas modalidades de telecomunicação corresponderá uma concessão, autorização
ou permissão distinta, a ser considerada conjuntamente para efeito da fiscalização e das
contribuições previstas nesta lei.
Assinale a alternativa com as assertivas corretas.
a) I, II, VI.
b) II, III, IV.
c) II, III, V.
d) III, IV, V.
e) I, IV, VI.

Analisemos as assertivas:
I – Errada. O artigo 1º do Código estabelece que “os serviços de telecomunicações em todo o
território do País, inclusive águas territoriais e espaço aéreo, assim como nos lugares em que
princípios e convenções internacionais lhes reconheçam extraterritorialidade obedecerão
aos preceitos da presente lei e aos regulamentos baixados para a sua execução.” Portanto
inclui as áreas internacionais em desacordo com o que propõe a afirmativa.
II – Certa. Previsão do artigo 7º do Código.
III – Certa. Previsão do artigo 37 da referida norma.
IV – Certa. Previsão do artigo 39.
V – Errada. As tarifas serão fixadas pelo Conselho Nacional de Telecomunicações. (art. 43)
VI – Errada. A cada modalidade, e não duas. (art. 45)
Letra b.

022. (QUADRIX/CRT MG/VIDEOMAKER/2022) No Brasil, a lei que regulamenta as


telecomunicações é a Lei n.o 4.117/1962.

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Questão facinha, pra dar aquele gás! 😛 Lei 4.117/1962 é a que estabelece o Código Brasileiro
de Telecomunicações.
Certo.

023. (AMEOSC/PREFEITURA DE SANTA HELENA/TELEFONISTA/2021) “Fiscalizar o cumprimento


das obrigações decorrentes das concessões, autorizações e permissões de serviços de
telecomunicações e aplicar as sanções que estiverem na sua alçada” é, segundo o Código
Brasileiro de Telecomunicações, uma competência:
a) Do Conselho Nacional de Telecomunicações.
b) Das empresas concessionárias.
c) Do usuário.
d) Da União.

O artigo 29 do Código Brasileiro de Telecomunicações prevê a competência do Conselho


Nacional de Telecomunicações (CONTEL), cuja atribuição da questão está prevista na alínea
h do referido artigo.
Letra a.

024. (AMEOSC/PREFEITURA DE SANTA HELENA/TELEFONISTA/2021) De acordo com o Código


Brasileiro de Telecomunicações, a “telefonia” é:
a) O processo de telecomunicação destinado à transmissão de palavras faladas e escritas,
pelo uso de sons e código de sinais.
b) O processo de telecomunicação destinado à transmissão de escritos, pelo uso de um
código de sinais.
c) O processo de telecomunicação destinado à transmissão da palavra falada ou de sons.
d) O processo de telecomunicação destinado à transmissão de qualquer linguagem de dados.

O artigo 4º descreve o que é telefonia como “o processo de telecomunicação destinado à


transmissão da palavra falada ou de sons.”
Letra c.

025. (AMEOSC/PREFEITURA DE SANTA HELENA/TELEFONISTA/2021) Entre as competências


privativas da União o Código Brasileiro de Telecomunicações determina:

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a) Cooperar para o desenvolvimento do ensino técnico profissional dos ramos pertinentes


à telecomunicação.
b) Estabelecer normas, fixar critérios e taxas para redistribuição de tarifa nos casos de
tráfego mútuo entre as empresas de telecomunicações de todo o País.
c) Manter e explorar diretamente os serviços dos troncos que integram o Sistema Nacional
de Telecomunicações, inclusive suas conexões internacionais.
d) Sugerir normas para censura nos serviços de telecomunicações, em caso de declaração
de estado de sítio.

As competências privativas da União estão descritas no artigo 10 do Código Brasileiro de


Telecomunicações. Dentre as opções, a correta é a letra C que está prevista na alínea a.
Letra c.

026. (AMEOSC/PREFEITURA DE SANTA HELENA/TELEFONISTA/2021) Na classificação das


finalidades às quais as telecomunicações se destinam, o Código Brasileiro cita:
a) Serviço de radiodifusão, destinado a ser recebido de forma indireta e limitada pelo público
em geral, compreendendo radiodifusão sonora e televisão.
b) Serviço privado, destinado ao uso do público em geral.
c) Serviço de rádio-amador, destinado a treinamento próprio, intercomunicação e investigações
técnicas, levadas a efeito por amadores, mesmo que não sejam autorizados, interessados
na radiotécnica unicamente a título pessoal e que não visem a qualquer objetivo pecuniário
ou comercial.
d) Serviço público restrito, facultado ao uso dos passageiros dos navios, aeronaves, veículos
em movimento ou ao uso do público em localidades ainda não atendidas por serviço público
de telecomunicação.

A questão trabalha o artigo 6º do Código Brasileiro de Telecomunicações. Vamos analisar:


a) Errada. A destinação é de forma direta e livre.
b) Errada. O serviço é público, por isso destinado ao uso do público em geral.
c) Errada. Se levadas a efeito por amadores, estes devem estar AUTORIZADOS.
d) Certa. Alínea b do artigo 6º.
Letra d.

027. (INSTITUTO CONSULPAM/CÂMARA DE JUIZ DE FORA/JORNALISTA/2018) Considere as


seguintes informações abaixo sobre o Marco Civil da Internet, que regulamenta, através
da Lei 12.965 de 2014, a rede mundial no Brasil.

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I – A proteção dos dados pessoais e a privacidade dos usuários devem ser garantidas pelas
empresas que atuam na Internet.
II – Os provedores de acesso devem tratar todos os dados que circulam na Internet da
mesma forma, garantindo a neutralidade da rede.
IIII – Os dados de conexão devem ser mantidos, sob sigilo, pelo prazo de 90 (noventa dias)
pelos provedores.
IV – Os poderes públicos devem adotar preferencialmente tecnologias, padrões e formatos
abertos e livres.
V – O desenvolvimento de ações e programas de capacitação para o uso da Internet é uma
diretriz para a atuação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Sobre os itens acima, qual a alternativa correta:
a) Só são verdadeiros os itens I, II, IV e V.
b) Os itens IV e V são falsos.
c) Só são verdadeiros os itens I, II, III e V
d) Os itens II e III são falsos.

Itens I, II, IV e V estão previstos nos incisos do artigo 3º do Marco Civil da Internet. Já o III
contém um erro visto que o artigo 13 afirma que os registros devem ser mantidos, sob
sigilo, pelo prazo de 1 ano.
Letra a.

028. (CESPE/CEBRASPE/TJ CE/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JORNALISMO/2008) Os membros


do Conselho de Comunicação Social, eleitos em sessão conjunta do Congresso Nacional,
têm mandato de dois anos, sendo permitida uma recondução.

O § 2º afirma que os membros do Conselho devem ser eleitos em sessão conjunta e o § 4º


prevê que a duração do mandato dos membros do conselho será de dois anos, permitida
uma recondução.
Certo.

029. (CESPE/CEBRASPE/TJ CE/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JORNALISMO/2008) O Conselho


de Comunicação Social deve pronunciar-se, mesmo quando não consultado, sobre situações
que lhe digam respeito e estejam sob a apreciação de última instância do Poder Judiciário.

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O Art. 2º da referida Lei institui o Conselho de Comunicação Social afirma que sua atribuição
diz respeito a realização de estudos, pareceres, recomendações e outras solicitações que
lhe forem encaminhadas pelo Congresso Nacional.
Errado.

030. (CESPE/CEBRASPE/TJ CE/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JORNALISMO/2008) A criação


do Conselho de Comunicação Social foi prevista na Constituição Federal de 1988.

O artigo 1º da Lei 8.389/1991 afirma que o Conselho foi instituído com base no artigo 224
da Constituição Federal.
Certo.

031. (NCE/INFRAERO/RELAÇÕES PÚBLICAS/2004) A Lei n. 8.389, de 30 de dezembro de 1991,


instituiu o Conselho de Comunicação Social, que têm entre suas atribuições a de realizar
estudos e dar pareceres sobre:
a) propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão cujos acionistas majoritários
sejam estrangeiros
b) propaganda institucional promovida pelos poderes executivo, legislativo e judiciário;
c) monopólio e oligopólio de agências de publicidade estrangeiras que operem no Brasil;
d) legislação complementar quanto aos dispositivos constitucionais que se referem à
comunicação social;
e) finalidades comerciais, profissionais e impeditivas da programação das emissoras de
rádio e televisão.

A banca faz um jogo de misturas das alíneas do artigo 2º da Lei. A única que se refere, de
fato, ao que está na legislação é a letra D, prevista na alínea m.
Letra d.

032. (CESPE/CEBRASPE/SF/CONSULTOR LEGISLATIVO/ÁREA COMUNICAÇÃO E CIÊNCIA DA


INFORMAÇÃO/2002) Apesar de a Constituição da República assegurar a instituição do
Conselho de Comunicação Social, sua instalação depende de lei específica, que tramita há
vários anos no Congresso Nacional, sem ter sido aprovada até hoje.

A instalação do Conselho de Comunicação Social se deu em 1991, quando a Lei 8.389 foi
promulgada.
Errado.

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033. (CETREDE/PREFEITURA DE ICAPUÍ/REDATOR/2021) Com a era digital, o mar de


informações, em sua grande maioria sem fonte confiável, ou até mesmo com notícias
montadas, as chamadas, “fake news” no intuito de gerar benefícios ou vantagens a
determinado seguimento, tem sido um dos grandes marcos negativos do início da década
de 20, neste milênio. A associação de imagens de artistas famosos a frases motivacionais,
citações, ou mesmo de pessoas com cargos públicos associadas a notícias diversas ou
determinadas alegações foram motivos do aumento descontrolado de processos por uso
indevido de imagem. O que geralmente não é levado em conta no momento do uso da
imagem, são as consequências que aquela publicação pode acarretar quando cobrada por
seu detentor de direito, podendo cobrar e receber judicialmente desde uma retratação
pública, até indenizações que podem chegar a valores milionários. Quando falamos em
direito autoral de imagem, regido pela Lei n. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, afirma-se
que os direitos patrimoniais do autor perduram por
a) 70 anos contados de 1º de janeiro do ano subsequente ao de seu falecimento, obedecida
a ordem sucessória da lei civil.
b) 50 anos contados a partir do seu falecimento, sendo pagos os direitos a seus familiares
de primeiro grau.
c) 73 anos contados a partir de sua publicação, podendo ser tombado como patrimônio
intelectual vitalício.
d) 10 anos a partir de sua publicação, ficando livre após este período, salvo, direito intelectual.
e) 52 anos contados a partir da publicação, obedecida a ordem sucessória da lei civil.

A banca traz um enunciado enorme para você perder tempo, mas foque no que ela pergunta:
os direitos patrimoniais do autor perduram por quanto tempo?
O artigo 41 da Lei dos direitos autorais prevê em setenta anos o prazo de proteção aos
direitos patrimoniais. Portanto, letra A é a opção correta.
Letra a.

034. (IFTO/IFTO/JORNALISTA/2019) De acordo com o Art. 2º do Decreto n. 83.284, de 13 de


março de 1979, a profissão de Jornalista compreende, privativamente, o exercício habitual
e remunerado de qualquer das seguintes atividades, exceto:
a) Revisão de originais de matéria jornalística, com vistas à correção redacional e à adequação
da linguagem.
b) Entrevista, inquérito ou reportagem, escrita ou falada.
c) Redação, condensação, titulação, interpretação correção ou coordenação de matéria a
ser divulgada, contenha ou não comentário.

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d) Planejamento e execução de eventos.


e) Comentário ou crônica, por meio de quaisquer veículos de comunicação.

A banca quer a exceção das atividades descritas no artigo 2º. Basta pensar quais dos itens
não estão diretamente ligados à profissão de jornalista: execução de eventos. Bingo! Letra
D é a opção correta.
Letra d.

035. (FAUEL/CÂMARA DE COLOMBO/JORNALISTA/2019) Os artigos 4º e 5º do decreto


83.284/1979 estabelecem os requerimentos para a obtenção do registro para o exercício
do jornalismo. Sobre tais requerimentos, é CORRETO afirmar que:
I – É exigida nacionalidade brasileira.
II – O requerente não pode estar denunciado ou condenado por crime.
III – O profissional deve ter diploma com habilitação em Jornalismo, por estabelecimento
reconhecido por lei.
IV – O profissional pode receber registro profissional sem diploma como provisionado, desde
que não exija piso salarial da categoria.
a) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
b) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.

Lembram-se do que frisei com relação aos artigos supracitados? O jornalista deve ser
brasileiro, não ser denunciado ou condenado por crime e ter diploma reconhecido. O
provisionado recebe um registro especial, com duração de três anos e nada tem a ver com
o piso salarial. Portanto itens I, II e III corretos.
Letra c.

036. (FAUEL/CÂMARA DE COLOMBO/JORNALISTA/2019) O decreto 83.284/1979, que trata


da regulamentação do Jornalismo, estabelece que o exercício da profissão de jornalista
é livre em todo o território nacional, dentro das condições estabelecidas. É considerado
jornalista, de acordo com o documento, o profissional que exerce as seguintes atividades:
I – Redação, interpretação, correção ou coordenação de matéria.
II – Entrevista, reportagem, comentário ou crônica.
III – Assessoria de imprensa nos serviços público e privado.

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IV – Ensino de técnicas de jornalismo.


V – Execução de desenhos de caráter jornalístico.
a) Somente as afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
b) Somente as afirmativas I, II, IV e V estão corretas.
c) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
d) Somente as afirmativas II, IV e V estão corretas.

A questão aborda o artigo 2º do Decreto que traz todas as atividades descritas nos itens,
com exceção da assessoria de imprensa. Portanto a afirmativa III é a única errada.
Letra b.

037. (FCC/CLDF/CONSULTOR TÉCNICO-LEGISLATIVO/ÁREA: TÉCNICO EM COMUNICAÇÃO


SOCIAL/JORNALISTA/2018) O Decreto n. 83.284/1979, que regulamenta o exercício da
profissão de jornalista, prevê textualmente as várias funções que devem ser desempenhadas
por esse profissional. Entre elas, está aquela “que tem o encargo de colher notícias ou
informações sobre assuntos predeterminados preparando-as ou redigindo-as para
divulgação”. Essa é a descrição do
a) redator.
b) repórter.
c) repórter de setor.
d) noticiarista.
e) rádio repórter

O inciso IV do artigo 11 descreve como Repórter de Setor o profissional que se encarrega


“de colher notícias ou informações sobre assuntos predeterminados, preparando-as ou
redigindo-as para divulgação”. Artigo 11 e as descrições das atividades são FUNDAMENTAIS
para você levar para sua prova, como frisei na aula.
Letra c.

038. (FCC/MPE PE/ANALISTA MINISTERIAL/ÁREA COMUNICAÇÃO SOCIAL/JORNALISMO/2018)


O artigo 19 do Decreto n2 83.284 de 13 de março de 1979, que trata da regulamentação
da profissão de jornalista, diz que “a prestação de serviços profissionais gratuitos ou com
pagamentos simbólicos” constituiu-se em
a) crime.
b) infração.

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c) fraude.
d) delito.
e) contravenção.

Para esta questão é necessário saber o que prevê o artigo 19: “ Constitui fraude a prestação
de serviços profissionais gratuitos, ou com pagamentos simbólicos, sob pretexto de estágio,
bolsa de estudo, bolsa de complementação, convênio ou qualquer outra modalidade, em
desrespeito à legislação trabalhista e a este regulamento.”
Letra c.

039. (QUADRIX/CRBM 3/JORNALISTA/2022) Apenas os órgãos públicos integrantes da


administração direta submetem-se ao regime da Lei de Acesso à Informação.

Conforme está previsto no artigo 1º da LAI, ela dispõe sobre os procedimentos a serem
observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, além dos incisos I e II:

I – os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo,


incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;
II – as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista
e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal
e Municípios.

Errado.

040. (IESES/MSGÁS/ANALISTA DE PROCESSOS ORGANIZACIONAIS (APO)/ESPECIALIDADE:


COMUNICAÇÃO/PUBLICIDADE EM RELAÇÕES PÚBLICAS/2021) O parágrafo 5º do artigo 220
da Constituição afirma que os meios de comunicação não podem, direta ou indiretamente,
ser objeto de monopólio ou oligopólio.
O inciso I do artigo 221 diz que a preferência na radiodifusão deve ser dada às finalidades
educativas, artísticas, culturais e informativas.
O inciso II do mesmo artigo prega o estímulo à produção independente.
Alguém, em sã consciência, poderia afirmar que esses preceitos - para ficarmos apenas
neles - estão sendo seguidos pelos detentores das concessões de rádio e televisão no Brasil?
Fonte: DAMOUS, W. O coronelismo eletrônico e a liberdade de expressão no Brasil.
Carta Maior, 24/07/2014. Disponível em: https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/
PrincipiosFundamentais/O-coronelismo-eletronico-e-a-liberdadede-expressao-no-
Brasil/40/31449 - Acesso em 24 de abr. de 2021.

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Tendo em vista o questionamento feito na matéria, o que diz a Constituição Federal e o


conteúdo da Lei n. 4.117, de agosto de 1962, que trata do Código Brasileiro de Telecomunicações
e se aplica às emissoras de rádio e tv comerciais, é INCORRETO afirmar que:
a) O Coronelismo Eletrônico, se refere a inconstitucionalidade da existência de parlamentares
brasileiros que são diretores, proprietários ou controladores de empresas que exploram
serviços de radiodifusão.
b) Pelo menos 70% (setenta por cento) do capital das empresas que exploram os serviços
de rádio e teledifusão, deve pertencer a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez
anos.
c) Os serviços de informação, divertimento, propaganda e publicidade das empresas
de radiodifusão estão subordinados às finalidades educativas e culturais inerentes à
radiodifusão, visando aos superiores interesses do País.
d) Qualquer pessoa, mesmo que esteja gozando de imunidade parlamentar ou foro especial,
poderá exercer a função de diretor ou gerente de concessionária, permissionária ou autorizada
de serviço de radiodifusão. Esse é um direito garantido pela Constituição Federal do Brasil.

No enunciado da questão, a banca mescla conceitos da Constituição Federal de 1988 com


o Código Brasileiro de Telecomunicações para te fazer perder tempo. Ao final, ela pede a
informação incorreta a respeito do Código, então vamos lá:
a) Certa. A expressão coronelismo eletrônico inclui a relação de clientelismo político entre
os detentores do Poder Público e os proprietários de canais de televisão, o que configura
uma barreira à diversidade representativa.
b) Certa. Previsão da alínea a do artigo 38 do Código.
c) Certa. Previsão da alínea d do artigo 38 do Código.
d) Errada. O parágrafo único do artigo 38 afirma que “Não poderá exercer a função de diretor
ou gerente de concessionária, permissionária ou autorizada de serviço de radiodifusão
quem esteja no gozo de imunidade parlamentar ou de foro especial.”
Letra d.

041. (IBFC/CÂMARA DE ARARAQUARA/JORNALISTA/2018) Baseado no capítulo V – da


Comunicação Social, art. 221 da Constituição Federal de 1988, a produção e a programação das
emissoras de rádio e televisão atendem alguns princípios. Assinale a alternativa INCORRETA
quanto aos princípios.
a) Preferência a conteúdos com finalidade educativas, artísticas, culturais e informativas
b) Promoção da cultura nacional e regional e estímulos à produção independente que
objetive sua divulgação

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c) Regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais


estabelecidos em lei
d) Respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família
e) Preterição a valores da cultura estrangeira

O artigo 221 prevê os seguintes princípios:

I – preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;


II – promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive
sua divulgação;
III – regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos
em lei;
IV – respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.

Não há previsão, portanto, de preterição a valores da cultura estrangeira.


Letra e.

042. (CCV/UFC/UFCE/JORNALISTA/2012) A Constituição Federal, em seu Artigo 224, prevê o


Conselho de Comunicação Social, instituído pela Lei N. 8.389/91, que tem como atribuição
realizar estudos, pareceres, recomendações e outras solicitações que lhe forem encaminhadas
pelo Congresso Nacional, a respeito do Título VIII, Capítulo V da CF. Com base nas suas
atribuições, é correto afirmar que o CCS só não é convocado a se manifestar sobre:
a) a distribuição das verbas publicitárias do Governo.
b) produção e programação das emissoras de rádio e televisão.
c) liberdade de manifestação do pensamento, da criação, da expressão e da informação.
d) propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e
terapias nos meios de comunicação social.
e) promoção da cultura nacional e regional, e estímulo à produção independente e à
regionalização da produção cultural, artística e jornalística.

A questão vai trazer detalhes do artigo 2º da Lei 8.389/1991 a respeito das atribuições do
Conselho de Comunicação Social. Dentre as alíneas que descrevem as atribuições apenas
a letra A não está citada na norma, visto que essa distribuição de verbas cabe ao governo.
Letra a.

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043. (UERJ/UERJ/COMUNICADOR SOCIAL/ÁREA: JORNALISTA/2022) Com base no capítulo


V da Constituição Federal, que trata “Da Comunicação Social”, conclui-se que é dever das
empresas de comunicação:
a) ter capital exclusivamente nacional
b) omitir informações sobre conteúdos sensíveis
c) respeitar os valores das famílias conservadoras
d) responder legalmente por conteúdo disseminado

Aqui uma questão fácil fácil, basta utilizar o bom senso. O capital das empresas de comunicação
pode ser misto, desde que 70% pertençam a brasileiro nato ou naturalizado há mais de dez
anos. Não é permitido omitir informações sobre conteúdos sensíveis, veja o exemplo da
classificação indicativa. Não há previsão na norma de respeito aos valores conservadores.
Portanto, nos sobra a letra D como opção correta.
Letra d.

044. (QUADRIX/CRMV SP/ANALISTA DE SUPORTE DE GESTÃO/ÁREA: COMUNICAÇÃO/2022)


De acordo com a Constituição brasileira, é dever de estados e municípios legislar sobre
a propaganda de produtos e serviços que coloquem em risco a saúde e a segurança da
população, garantindo os direitos dos cidadãos.

A Constituição Federal é clara em seu artigo 22 ao definir, no inciso XXIX, que compete
privativamente à União legislar sobre propaganda comercial.
Errado.

045. (IDECAN/AGRAER/GESTOR/ÁREA: JORNALISMO/2022) Denominada de “Constituição


Cidadã”, a sétima Constituição da República Federativa do Brasil está em vigor desde 1º de
janeiro de 1989, com 250 artigos. Apenas a partir desta Constituição que a Comunicação
Social passou a ter um capítulo próprio, o Capítulo V, do Título VIII, com cinco artigos (220,
221, 222, 223 e 224), delimitando os seus parâmetros regulatórios. Excetuando o Artigo
224, os demais possuem parágrafos e incisos. Acrescido a isso, há várias referências diretas
e indiretas de interesse e relevância para a Comunicação Social em outros capítulos da
atual Carta Magna do Brasil. No que tange à Comunicação Social na Constituição Federal
do Brasil, é correto afirmar:
a) O Capítulo V, destinado aos parâmetros regulatórios da Comunicação Social, é dedicado à
chamada ‘Ordem Social’. O Título VIII é composto de 13 Capítulos, abrangendo respectivamente

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às temáticas: seguridade social (saúde, previdência, assistência), educação, cultura, desporto,


ciência, tecnologia, meio ambiente, família, criança, adolescente, idoso e povos indígenas.
O Capítulo da Comunicação Social é considerado relevante frente às demais temáticas da
atualidade incluídas na “Ordem Social”.
b) O Art. 220 preconiza que “a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a
informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição,
observado o disposto nesta Constituição’’. No § 2º deste Artigo, é estabelecido que “É vedada
toda e qualquer censura de natureza política, financeira, jurídica, ideológica e artística”.
c) O Art. 221, em seu caput, estabelece os cinco princípios reguladores da produção e
programação das emissoras de rádio e de televisão. São eles: I- preferência a finalidades
educativas, artísticas, culturais e informativas; II- promoção da cultura nacional, regional
e estrangeira; III- estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; IV-
regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais
estabelecidos em lei; e V- respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.
d) O Art. 222, em seu caput, e os seus cinco parágrafos, do Capítulo V da Comunicação Social,
tratam da competência do Poder Executivo em outorgar e renovar concessão, permissão e
autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens. Estabelecem que
a propriedade de empresas de radiodifusão será restrita apenas a brasileiros natos, ou
naturalizados, ou estrangeiros residentes há mais de 10 anos no País.
e) O Art. 223, do Capítulo V da Comunicação Social, preconiza que “Compete ao Poder Executivo
outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora
e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado,
público e estatal”. O § 1º estabelece que “O Congresso Nacional apreciará o ato no prazo
do Art. 64, §§ 2º e 4º, a contar do recebimento da mensagem. O § 2º preconiza que “a não
renovação da concessão ou permissão dependerá de aprovação de, no mínimo, dois quintos
do Congresso Nacional, em votação nominal”. E o § 3º estabelece que “o ato de outorga ou
renovação somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, na
forma dos parágrafos anteriores”.

Questão bem longa e trabalhada e que te exigirá CONHECIMENTO de todos os artigos


específicos da CF de 88 sobre a Comunicação Social. Vamos analisar:
a) Errada. O capítulo V é destinado à Comunicação Social, não à Ordem Social.
b) Errada. O § 2º do artigo 220 estabelece que é vedada

qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

Não há previsão quanto à censura financeira.


c) Errada. O erro está na descrição do inciso II que inclui a promoção da cultura estrangeira.

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d) Errada. O artigo 222 ainda inclui pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e
que tenham sede no País.
e) Certa.
Letra e.

046. (UFMT/UFMT/JORNALISTA/2020) Considerando a legislação sobre comunicação social


prevista na Constituição Federal de 1988 e o que dispõe o Código de Ética dos Jornalistas
Brasileiros, analise as afirmativas.
I – De acordo com o artigo 5º, inciso XIV, da Constituição de 1988, o jornalista terá direito ao
sigilo da fonte, exceto nos casos em que o material publicado tenha sido obtido de forma
criminosa.
II – O compromisso basilar do jornalismo é com a verdade dos fatos e a informação dos
cidadãos, mas o jornalista deve evitar a divulgação de notícias que coloquem em risco a
economia do país.
III – Em termos deontológicos, o jornalista não deve realizar cobertura das ações desenvolvidas
por uma empresa da qual seja igualmente assessor de imprensa.
IV – Segundo o texto constitucional, o funcionamento dos veículos impressos, assim como
ocorre com as emissoras de rádio e televisão, depende de concessão pública.
V – O jornalista poderá desconsiderar o direito à privacidade das pessoas desde que o
material a ser publicado seja de interesse público.
VI – O uso de câmeras escondidas ou identidades falsas só deve ser feito em casos de
incontestável interesse público e quando se esgotarem todas as demais possibilidades de
apuração.
Está correto o que se afirma em
a) III e VI, apenas.
b) I, II, IV e V, apenas.
c) I, IV e VI, apenas.
d) II, III e V, apenas.

a) Errada. Material obtido de forma criminosa obviamente não deve ser divulgado e jamais
estaria previsto na CF.
b) Errada. O jornalista deve divulgar as notícias, ainda que coloquem a economia do país
em risco.
c) Certa. É o que prevê o Código de Ética no inciso VI, artigo 7º.
d) Errada. Aqui basta lembrar do artigo 222 que diz que

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a propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa


de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas constituídas
sob as leis brasileiras e que tenham sede no País.

e) Errada. O direito à privacidade se sobressai ao interesse público.


f) Errada. O interesse público legitima o uso desses artifícios.
Letra a.

047. (IBFC/EMDEC/ANALISTA DE COMUNICAÇÃO/ÁREA: JORNALISMO/2019) É o direito que


o autor, a pessoa física criadora de obra intelectual, tem de gozar dos benefícios morais
e econômicos resultantes da reprodução de suas criações. Ao criar uma obra de espírito,
o autor adquire dois direitos: o moral e o patrimonial. O direito moral é ter o nome citado
todas às vezes que a obra for publicada. É irrenunciável e inalienável. O direito _____ é _____
total ou parcialmente, para sempre ou por tempo determinado, independente de se tratar
de assalariado ou freelancer. A Lei n.. 9. 610 de 19 de fevereiro de 1998 altera, atualiza e
consolida a legislação sobre direitos autorais. Não faz distinção, protege todos os autores
de obras intelectuais.
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.
a) indivual / inegável
b) coletivo / negociável
c) profissional / inegável
d) patrimonial / negociável

A questão traz a diferenciação do direito moral e patrimonial. O direito moral é irrenunciável


e inalienável. Já o direito patrimonial pode ser negociável. Sabendo disso, fica fácil completar
o texto, certo?;)
Letra d.

048. (IBADE/PREFEITURA DE JARÚ/JORNALISTA/2019) O organizador de uma obra coletiva


tem a obrigação de mencionar determinadas informações nos exemplares publicados. As
informações essenciais, citadas na Lei de Ética em Comunicação, são as seguintes:
a) título da obra, nome do organizador, lista dos participantes e ano em que teve início o
trabalho, seguido do ano de publicação.
b) título da obra, nome do organizador e nome dos colaboradores sempre em ordem
decrescente de idade, se não houver outra convenção
c) nome ou marca do organizador, nome do autor da orelha, título da obra, sinopse e data
da publicação
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d) somente título da obra e nome do organizador na mesma lista de nome dos colaboradores,
não seguindo nenhum critério de ordem.
e) título da obra, ano de publicação, nome ou marca do organizador e lista de colaboradores,
em ordem alfabética, se não houver outra convenção.

O artigo 88 da Lei dos direitos autorais afirma que será obrigatório informar em obras
coletivas: o título da obra, ano de publicação, nome ou marca do organizador e lista de
colaboradores, em ordem alfabética.
Letra e.

049. (CEC UFPE/UFPE/DIRETOR DE PRODUÇÃO/2019) O direito de imagem está mencionado


primariamente em que dispositivo da legislação brasileira?
a) Constituição de 1988.
b) Código Penal Brasileiro.
c) Código Civil Brasileiro.
d) Código Tributário Nacional.
e) Código de Telecomunicações.

O direito de imagem é protegido pelo artigo 5º, inciso X da Constituição Federal, que o
inseriu no rol dos direitos e garantias fundamentais, prevendo indenização para o caso de
sua violação.
Letra a.

050. (INSTITUTO MACHADO DE ASSIS/PREFEITURA DE CAXIAS/JORNALISTA/2018) Conforme


legislação brasileira específica sobre direitos autorais, são obras intelectuais protegidas as
criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível
ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, exceto:
a) As adaptações, traduções e outras transformações de obras originais, apresentadas
como criação intelectual nova.
b) As conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza.
c) O aproveitamento industrial ou comercial das ideias contidas nas obras.
d) As obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotografia.

O artigo 7º da Lei dos Direitos Autorais não prevê como obra intelectual o aproveitamento
industrial ou comercial de ideias contidas nas obras.
Letra c.

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051. (INSTITUTO CONSULPLAN/MPE MG/ANALISTA/ÁREA JORNALISMO/2023) A Lei n. 12.527


dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal
e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações. Baseado na Lei de Acesso à
Informação, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) Foi sancionada pela Presidente Dilma Rousseff, em 18 de novembro de 2011.
b) É dever do Estado controlar o acesso e a divulgação de informações sigilosas produzidas
por seus órgãos e entidades, assegurando a sua proteção.
c) Aplica-se, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para
realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou
mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo,
ajustes ou outros instrumentos congêneres.
d) Dispõe que os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos
legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede
mundial de computadores (internet). Todavia, os municípios com população de até trinta
mil habitantes ficam dispensados da divulgação obrigatória na internet.

As letras A, B e C estão corretas. Vale destacar que a letra B está prevista no artigo 5º e
a C no artigo 2º. Já a letra D está incorreta quanto ao número de habitantes que estão
dispensados da divulgação obrigatória na internet. O artigo 8º, parágrafo quarto prevê que
são municípios com população de até dez mil habitantes.
Letra d.

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REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Diário Oficial
da União, 1988.

BRASIL. Decreto N. 83.284, de 13 de março de 1979. Dá nova regulamentação ao Decreto-


Lei n. 972, de 17 de outubro de 1969, que dispõe sobre o exercício da profissão de
jornalista, em decorrência das alterações introduzidas pela Lei n. 6.612, de 7 de dezembro
de 1978. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 1979.

BRASIL. Lei N. 4.117, de 27 de agosto de 1962. Institui o Código Brasileiro de


Telecomunicações. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 1962.

BRASIL. Lei N. 8.389, de 30 de dezembro de 1991. Institui o Conselho de Comunicação


Social. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 1991.

BRASIL. Lei N. 9610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação


sobre direitos autorais e dá outras providências. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 1998.

BRASIL. Lei N. 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações


previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da
Constituição Federal; altera a Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei n.
11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá
outras providências. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2011.

BRASIL. Lei N. 12.965, de 23 de abril de 2014. Estabelece princípios, garantias, direitos e


deveres para o uso da internet no Brasil. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2014.

BRASIL. Lei N. 13.709, de 14 de agosto de 2018. Dispõe sobre a Lei Geral de Proteção de
Dados Pessoais (LGPD). Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2018.

Código de Ética da Radiofusão Brasileira (FENAJ, 1993) Disponível em: <https://fenaj.org.


br/wp-content/uploads/2014/12/02-codigo_de_etica_da_radiodifusao_brasileira.doc>
Acesso em 20 mar. 2023.

Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros (FENAJ, 2007). Disponível em: <http://www.
fenaj.org.br/>. Acesso em 20 mar. 2023.

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. Vozes, 2000.

CHRISTOFOLETTI, R. Por um novo código, por uma nova ética. 2006. Disponível em: <http://
observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=388CID002>. Acesso em: 22 de
mar. de 2023.

GOMES, M.R. Ética e jornalismo: uma cartografia dos valores. SP: Escrituras, 2002.
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