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Roteiros de Aulas Práticas Experimentais

O documento apresenta roteiros de aulas práticas experimentais em biologia, abordando temas como observação de células ao microscópio, especiação, fotossíntese, fermentação, herança ligada ao sexo e clonagem. Cada roteiro inclui objetivos, materiais necessários, procedimentos detalhados, análises e discussões, além de orientações para registro de observações e conclusões. As atividades visam desenvolver habilidades práticas e compreensão dos conceitos biológicos através de experimentos e simulações.
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Roteiros de Aulas Práticas Experimentais

O documento apresenta roteiros de aulas práticas experimentais em biologia, abordando temas como observação de células ao microscópio, especiação, fotossíntese, fermentação, herança ligada ao sexo e clonagem. Cada roteiro inclui objetivos, materiais necessários, procedimentos detalhados, análises e discussões, além de orientações para registro de observações e conclusões. As atividades visam desenvolver habilidades práticas e compreensão dos conceitos biológicos através de experimentos e simulações.
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ROTEIROS DE AULAS PRÁTICAS EXPERIMENTAIS

Roteiro de Aula Prática: Observação de Células ao Microscópio e Extração de DNA da Banana

1. Tema: Observação de Células Vegetais e Animais ao Microscópio e Extração de DNA da Banana

2. Objetivo:

 Identificar estruturas celulares em células vegetais e animais.


 Comparar as diferenças entre células de origem vegetal e animal.
 Desenvolver habilidades no manuseio do microscópio.
 Visualizar o DNA de forma simples.

3. Materiais Necessários:

 Microscópios
 Lâminas e lamínulas
 Cebola
 Corante azul de metileno
 Palitos de madeira (para coleta da mucosa bucal)
 Conta-gotas
 Pinças
 Bisturi ou lâmina de barbear
 Papel absorvente
 Conta-gotas com água destilada
 Banana
 Detergente
 Álcool
 Sal
 Água

4. Procedimento:

A. Preparo da Lâmina com Epiderme da Cebola (Célula Vegetal):

1. Retire uma fina camada da epiderme interna da cebola com o auxílio de uma pinça.
2. Coloque essa camada sobre uma lâmina limpa.
3. Adicione uma gota de água destilada para evitar o ressecamento.
4. Acrescente uma gota de corante azul de metileno para facilitar a visualização das estruturas
celulares.
5. Cubra cuidadosamente com uma lamínula, evitando bolhas de ar.
6. Com papel absorvente, remova o excesso de corante ao redor da lamínula.
7. Coloque a lâmina no microscópio e ajuste o foco para observação.

B. Preparo da Lâmina com Esfregaço da Mucosa Bucal (Célula Animal):

1. Com um palito de madeira, raspe suavemente o interior da bochecha para coletar células da mucosa
bucal.
2. Espalhe o material sobre uma lâmina limpa.
3. Adicione uma gota de corante azul de metileno.
4. Cubra com uma lamínula cuidadosamente.
5. Remova o excesso de corante com papel absorvente.
6. Coloque a lâmina no microscópio e ajuste o foco para observação.

C. Observação das Fases da Mitose em Raiz de Cebola:


1. Pegue uma lâmina preparada de raiz de cebola corada.
2. Posicione-a corretamente no microscópio.
3. Ajuste o foco e observe em diferentes aumentos.
4. Identifique as fases da mitose (prófase, metáfase, anáfase e telófase).
5. Registre as observações por meio de desenhos e anotações.

D. Extração de DNA da Banana:

1. Macerar uma banana em um recipiente.


2. Adicionar uma solução contendo detergente e sal misturados com água.
3. Mexer suavemente para não formar espuma.
4. Filtrar a solução para remover os resíduos sólidos.
5. Adicionar álcool gelado lentamente na borda do recipiente.
6. Observar a formação de filamentos brancos, que correspondem ao DNA precipitado.

Questões para Reflexão:

1. Qual foi o papel do detergente na extração do DNA?


2. Por que o álcool deve estar gelado para a precipitação do DNA?
3. O que aconteceria se não adicionássemos o sal na mistura?

5. Observação e Análise:

 Observar as células em diferentes aumentos.


 Identificar estruturas celulares como membrana plasmática, citoplasma e núcleo.
 Comparar as células vegetais e animais observadas.
 Registrar as observações por meio de desenhos e anotações.
 Observar a formação do DNA precipitado na extração da banana.

6. Conclusão:

 Discutir as semelhanças e diferenças entre células vegetais e animais.


 Refletir sobre a importância da microscopia na Biologia.
 Analisar as fases do ciclo celular e sua importância para o crescimento e desenvolvimento dos
organismos.
 Compreender o processo de extração do DNA e sua relevância para estudos genéticos.

7. Cuidados e Descarte:

 Manusear as lâminas e lamínulas com cuidado para evitar quebras.


 Descartar corretamente as lâminas utilizadas.
 Lavar as mãos após o experimento.
 Descartar corretamente os resíduos da extração do DNA.

8. Registro: Os alunos devem anotar suas observações e elaborar um relatório contendo:

 Introdução (tema e objetivo da prática);


 Procedimento realizado;
 Descrição das células observadas;
 Desenhos das estruturas celulares e fases da mitose;
 Observações sobre a extração do DNA;
 Conclusão baseada na análise dos resultados.
Roteiro de Aula Prática: Modelos de Especiação com Simulação

1. Título: Modelos de Especiação com Simulação

2. Objetivo: Compreender os processos de especiação por meio de simulações e atividades práticas,


analisando como populações podem se tornar isoladas e evoluir em espécies distintas.

3. Materiais Necessários:

 Computadores ou dispositivos com acesso a simulações digitais de especiação (como o PhET ou


outras plataformas educativas)
 Grãos de feijão de diferentes cores (para representar variações genéticas)
 Potes ou recipientes (para simular ambientes isolados)
 Papel e lápis para anotações e construção de gráficos

4. Procedimentos:

Parte 1: Simulação Digital

1. Os alunos acessarão a simulação digital escolhida.


2. Deverão observar como populações isoladas se modificam ao longo do tempo devido à seleção
natural, deriva genética e mutações.
3. Registrarão as principais mudanças observadas e discutirão os fatores que levaram à especiação.

Parte 2: Atividade com Feijões

1. Dividir a turma em grupos e fornecer diferentes cores de feijão.


2. Cada grupo receberá recipientes que representarão diferentes ambientes.
3. Inicialmente, todos os feijões estarão misturados representando uma população inicial.
4. Separar os feijões em diferentes potes, simulando barreiras geográficas.
5. Em rodadas sucessivas, remover e adicionar feijões conforme regras de seleção (por exemplo, cor
mais adaptada ao ambiente tem maior chance de permanecer).
6. Comparar os potes após algumas gerações e discutir as diferenças observadas.

5. Análise e Discussão:

 Como o isolamento afetou a diversidade genética das populações?


 As diferenças entre os grupos podem ser consideradas especiação?
 Quais fatores naturais podem contribuir para esse processo na natureza?

6. Registro: Os estudantes deverão elaborar um relatório detalhado contendo:

1. Introdução com a explicação do objetivo da atividade.


2. Descrição dos procedimentos realizados.
3. Observações feitas durante a atividade, incluindo mudanças observadas nas populações.
4. Análise crítica relacionando os resultados com os conceitos de especiação.
5. Conclusão destacando a importância do isolamento e da seleção natural no processo evolutivo.

7. Conclusão: Os alunos devem elaborar um pequeno relatório descrevendo os resultados observados e


relacionando com os conceitos de especiação alopátrica e simpátrica, discutindo a relevância do isolamento
e da seleção natural.

8. Avaliação: A avaliação será feita com base na participação, registros das observações e análise crítica no
relatório final.
Roteiro de Aula Prática: Experimento de Fotossíntese com Elódea

1. Título: Experimento de Fotossíntese com Elódea

2. Objetivo: Demonstrar a liberação de oxigênio na fotossíntese.

3. Materiais Necessários:

 Planta elódea
 Béquer (250 mL)
 Bicarbonato de sódio
 Fonte de luz (lâmpada)
 Conta-gotas ou seringa
 Regua milimetrada
 Cronômetro
 Água destilada

4. Procedimento:

1. Encha um béquer com água destilada até aproximadamente 200 mL.


2. Adicione uma pequena quantidade de bicarbonato de sódio (aproximadamente meia colher de chá)
para fornecer CO₂ dissolvido, essencial para a fotossíntese.
3. Submerja um ramo da planta elódea no béquer.
4. Posicione a fonte de luz a uma distância fixa da planta e ligue-a.
5. Aguarde alguns minutos para a adaptação da planta ao novo ambiente.
6. Observe a liberação de bolhas de oxigênio da elódea. Utilize uma régua para medir a distância da
fonte de luz ao béquer.
7. Durante um período de 2 minutos, conte o número de bolhas liberadas.
8. Repita o procedimento variando a intensidade da luz (aproximando ou afastando a lâmpada) e
registre os resultados.
9. Compare os dados obtidos e discuta como a luz influencia a taxa de fotossíntese.

5. Análise e Discussão:

 Como a quantidade de bolhas muda com a variação da luz?


 Qual relação entre a intensidade luminosa e a taxa de fotossíntese?
 Como o bicarbonato de sódio influencia o experimento?
 Que outras variáveis poderiam ser testadas?

6. Conclusão: Com base nos resultados, os alunos devem refletir sobre a importância da luz na fotossíntese
e a formação de oxigênio como um subproduto desse processo.

7. Registro de Observações: Os alunos devem anotar em seus cadernos:

 O número de bolhas de oxigênio contadas em cada condição de luz.


 Possíveis erros ou dificuldades encontradas.
 Conclusões baseadas na experiência.
Roteiro de Aula Prática: Fermentação com Fermento Biológico

1. Título: Experimento de Fermentação com Fermento Biológico

2. Objetivo: Observar a produção de CO₂ na fermentação.

3. Materiais Necessários:

 Fermento biológico seco (10g)


 Açúcar (1 colher de sopa)
 Água morna (200 mL)
 Garrafa plástica (500 mL)
 Balão de látex
 Colher para misturar

4. Procedimento:

1. Despeje a água morna na garrafa plástica.


2. Adicione o açúcar e mexa bem até dissolver.
3. Acrescente o fermento biológico e misture suavemente.
4. Coloque o balão na boca da garrafa, certificando-se de que está bem vedado.
5. Deixe a garrafa em um local morno e observe por aproximadamente 20 minutos.
6. Observe o balão inflando conforme o CO₂ é produzido pela fermentação.

5. Análise e Discussão:

 O que acontece com o balão durante o experimento?


 Qual é o papel do fermento biológico na reação?
 Como o açúcar influencia a fermentação?
 Como este processo se relaciona com a produção de pães e bebidas fermentadas?

6. Conclusão: Os alunos devem relatar suas observações sobre a inflação do balão e relacionar com o
processo de fermentação, destacando a produção de CO₂ como resultado da atividade dos microrganismos.

7. Registro de Observações: Os alunos devem anotar:

 Tempo necessário para que o balão comece a inflar.


 Tamanho do balão após determinado período.
 Possíveis variações nos resultados e causas prováveis.
Roteiro de Aula Prática: Simulação de Herança Ligada ao Sexo

1. Título: Simulação de Herança Ligada ao Sexo

2. Objetivo: Entender os padrões de herança de genes ligados ao sexo.

3. Materiais Necessários:

 Cartões representando cromossomos X e Y


 Cartões com genes de diferentes cores para cruzamentos simulados
 Tabela para anotação dos resultados

4. Procedimento:

1. Divida os alunos em grupos e distribua os cartões representando os cromossomos sexuais (X e Y).


2. Atribua genes de diferentes cores aos cromossomos X para representar traços ligados ao sexo
(exemplo: daltonismo ou hemofilia).
3. Simule cruzamentos entre indivíduos de diferentes combinações genéticas (XX, XY), registrando os
resultados em uma tabela.
4. Discuta os padrões observados, destacando como as características ligadas ao sexo são herdadas.
5. Compare os resultados e relacione com exemplos reais de herança ligada ao sexo.

5. Análise e Discussão:

 Quais padrões de herança foram identificados?


 Como a presença de um gene no cromossomo X afeta a transmissão de características?
 Por que algumas características ligadas ao sexo afetam mais os homens do que as mulheres?
 Como essa herança se manifesta em doenças genéticas reais?

6. Conclusão: Os alunos devem relatar suas observações sobre a transmissão dos genes ligados ao sexo e
refletir sobre sua importância na genética humana.

7. Registro de Observações: Os alunos devem anotar:

 Os resultados dos cruzamentos simulados.


 As proporções de descendentes afetados em cada cruzamento.
 Possíveis dúvidas ou questionamentos surgidos durante a prática.
Roteiro da Aula Prática: Engenharia Genética - Simulação de Clonagem

1. Objetivo da Aula

Explicar as técnicas básicas de clonagem por meio de atividades interativas que simulem o processo de
replicação do DNA e clonagem genética.

2. Introdução (15 minutos)

 Pergunta norteadora: "Se pudéssemos clonar um ser vivo, ele seria exatamente igual ao original?
Por quê?"
 Breve explicação: Apresentação sobre clonagem, abordando conceitos como DNA, enzimas de
restrição, PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) e clonagem reprodutiva.
 Exemplos reais: Ovelha Dolly, clonagem de células para terapias e clonagem de plantas.

3. Atividade Prática: Simulação da Clonagem (25 minutos)

Passo 1: Construção do DNA (10 min)

 Os estudantes receberão modelos impressos de DNA em partes destacáveis, representando as fitas


de nucleotídeos.
 O desafio é montar uma sequência correta de DNA usando as regras de pareamento de bases
nitrogenadas (A-T, C-G).
 Uma vez montado, cada grupo terá um "gene-alvo" destacado que será clonado.

Passo 2: Corte e Clonagem (10 min)

 Os estudantes usarão peças de encaixe simulando enzimas de restrição para cortar o gene-alvo.
 Em seguida, farão a clonagem do gene encaixando-o em uma nova fita de DNA, representando a
inserção em um vetor plasmidial.

Passo 3: Expressão do Gene Clonado (5 min)

 Cada grupo apresentará a sequência de DNA clonada e explicará como essa clonagem poderia ser
aplicada na ciência, como na produção de insulina ou terapia gênica.

4. Discussão e Reflexão (10 minutos)

 Perguntas para debate:


o Como a clonagem pode ser útil para a humanidade?
o Quais são os desafios e dilemas éticos dessa tecnologia?
o O que diferencia a clonagem reprodutiva da clonagem terapêutica?

5. Avaliação da Aula

 Autoavaliação: Cada estudante responderá a uma pergunta curta: "O que você entendeu sobre
clonagem e como explicaria para outra pessoa?"
 Avaliação por pares: Cada grupo avaliará o trabalho do outro com base na montagem correta do
DNA e na explicação do processo de clonagem.
 Observação do professor: Engajamento dos alunos, participação na montagem e qualidade da
argumentação nas discussões.
Roteiro da Aula Prática: Construção de uma Alavanca e Polias Simples

1. Objetivo da Aula

Compreender o funcionamento de máquinas simples (alavancas e polias), explorando como essas estruturas
facilitam a realização de trabalho mecânico.

2. Introdução (15 minutos)

📌 Pergunta norteadora: "Como podemos levantar objetos pesados com menos esforço?"
🎥 Atividade inicial: Exibição de um vídeo curto ou demonstração rápida com uma régua apoiada em um
ponto central para ilustrar o conceito de alavanca.

📖 Explicação rápida:

 O que são máquinas simples?


 Tipos de alavancas (interfixa, inter-resistente e interpotente) e polias (fixas e móveis).
 Aplicações no dia a dia: tesouras, gangorras, carrinhos de mão, roldanas em poços.

3. Atividade Prática: Construção e Teste das Alavancas e Polias (25 minutos)

Passo 1: Construção da Alavanca (10 min)

 Os estudantes trabalharão em duplas.


 Cada dupla usará uma régua como barra, um prego ou lápis como ponto de apoio (fulcro) e
pequenos pesos para testar.
 Eles devem testar as três classes de alavancas, variando a posição do ponto de apoio e a aplicação
da força.

🔄 Passo 2: Construção da Polia (10 min)

 Utilizando uma roldana e um fio, cada dupla montará uma polia fixa para entender como ela altera
a direção da força.
 Se houver tempo, poderão testar uma polia móvel para comparar o esforço necessário para levantar
um peso.

⚖ Passo 3: Comparação e Teste (5 min)

 As duplas compararão os tipos de alavancas e polias, respondendo:


o Qual foi mais eficiente para reduzir o esforço?
o Como essas máquinas poderiam ser úteis no dia a dia?

4. Discussão e Reflexão (10 minutos)

💡 Perguntas para debate:

1. Por que as alavancas mudam a quantidade de força necessária para mover um objeto?
2. Como as polias ajudam no trabalho mecânico?
3. Quais dessas máquinas simples você já usou sem perceber?

5. Avaliação da Aula

📌 Autoavaliação: Os alunos responderão em uma ficha curta:

 O que aprendi sobre máquinas simples hoje?


 Dê um exemplo do dia a dia onde as alavancas ou polias são utilizadas.

📌 Avaliação prática:

 Cada dupla explicará sua alavanca e sua polia, descrevendo como funcionam.
 O professor observará o envolvimento, criatividade na montagem e compreensão dos conceitos.

Roteiro da Aula Prática: Circuito Elétrico Básico com LED

1. Objetivo da Aula

Compreender o funcionamento de circuitos elétricos básicos, explorando conceitos de corrente elétrica,


condutores e isolantes.

2. Introdução (15 minutos)

📌 Pergunta norteadora: "O que faz uma lâmpada acender?"


🎥 Atividade inicial: Demonstração rápida de um circuito simples com pilha e LED para despertar
curiosidade.

📖 Explicação rápida:

 O que é um circuito elétrico?


 Componentes principais: fonte de energia (pilha), condutores (fios), carga (LED) e interruptor.
 Diferença entre condutores e isolantes.

3. Atividade Prática: Construção e Teste dos Circuitos (25 minutos)

🔌 Passo 1: Montagem do Circuito Simples (10 min)

 Os estudantes trabalharão em duplas.


 Cada dupla montará um circuito básico usando pilha, LED e fios.
 Eles testarão a conexão correta do LED (polaridade).

🔄 Passo 2: Adição do Interruptor (5 min)

 As duplas adicionarão um interruptor para controlar o fluxo de corrente.


 Testarão o funcionamento do circuito abrindo e fechando o interruptor.

⚡ Passo 3: Teste de Condutores e Isolantes (10 min)


 Cada grupo testará diferentes materiais (clipes, borracha, madeira, papel alumínio) para identificar
condutores e isolantes.
 Eles anotarão quais materiais permitiram ou impediram a passagem da corrente.

4. Discussão e Reflexão (10 minutos)

💡 Perguntas para debate:

1. O que aconteceu quando os materiais condutores foram colocados no circuito?


2. Por que alguns materiais não permitiram a passagem da corrente?
3. Como circuitos elétricos são aplicados no nosso dia a dia?

5. Avaliação da Aula

📌 Autoavaliação:

 Os alunos responderão: "Explique, com suas palavras, como funciona um circuito elétrico."
 Desenharão o circuito que montaram e indicarão os materiais condutores e isolantes testados.

📌 Avaliação prática:

 O professor verificará se os circuitos estão corretamente montados e funcionando.


 Cada dupla explicará seu experimento e os resultados obtidos.

Roteiro da Aula Prática: Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) e Movimento Retilíneo


Uniformemente Variado (MRUV)

1. Objetivo da Aula

Compreender a relação entre velocidade, aceleração e tempo, diferenciando o MRU (velocidade constante)
e o MRUV (aceleração constante) através da observação do movimento de um carrinho em um plano
inclinado.

2. Introdução (15 minutos)

📌 Pergunta norteadora: "O que acontece com um carrinho quando ele desce uma rampa? Ele mantém a
mesma velocidade ou acelera?"
🎥 Atividade inicial: Demonstração rápida de um objeto deslizando em uma superfície plana e inclinada
para levantar hipóteses sobre MRU e MRUV.

📖 Explicação rápida:

 MRU: Velocidade constante, aceleração nula.


 MRUV: Velocidade aumenta ou diminui devido à aceleração constante.
 Fórmulas básicas:
o v=ΔSΔtv = \frac{\Delta S}{\Delta t}v=ΔtΔS (MRU)
o v=v0+atv = v_0 + atv=v0+at e S=S0+v0t+12at2S = S_0 + v_0t + \frac{1}{2} a t^2S=S0+v0
t+21at2 (MRUV)
3. Atividade Prática: Experimento com Carrinho e Plano Inclinado (25 minutos)

🚗 Passo 1: Observação do MRU (10 min)

 O carrinho será lançado em uma superfície plana com velocidade inicial constante.
 Os estudantes marcarão posições iguais ao longo do percurso e cronometrarão o tempo em cada
ponto.
 Eles calcularão a velocidade média entre os pontos e verificarão se ela se mantém constante.

📉 Passo 2: Observação do MRUV (15 min)

 O carrinho será solto do topo do plano inclinado, sem empurrar.


 Os estudantes marcarão pontos ao longo da rampa e medirão o tempo em cada posição.
 Com os dados, calcularão a variação da velocidade e observarão a aceleração.

🔄 Passo 3: Comparação e Análise

 Os grupos discutirão:
o No MRU, a velocidade se manteve constante?
o No MRUV, a velocidade aumentou ao longo do tempo?
o O que influencia a aceleração do carrinho no plano inclinado?

4. Discussão e Reflexão (10 minutos)

💡 Perguntas para debate:

1. Como podemos identificar se um movimento é uniforme ou uniformemente variado?


2. O que aconteceria se aumentássemos a inclinação do plano?
3. Onde encontramos MRU e MRUV no dia a dia?

5. Avaliação da Aula

📌 Autoavaliação:

 Os alunos responderão: "Explique, com suas palavras, a diferença entre MRU e MRUV."
 Desenharão gráficos de espaço x tempo para MRU e MRUV baseados nos dados coletados.

📌 Avaliação prática:

 O professor verificará a precisão das medições e cálculos dos grupos.


 Cada grupo apresentará seus resultados e conclusões sobre os dois tipos de movimento.
Roteiro da Aula Prática: Queda Livre com Diferentes Objetos

1. Objetivo da Aula

Compreender o conceito de aceleração gravitacional e verificar se objetos de massas diferentes caem com a
mesma aceleração quando desprezamos a resistência do ar.

2. Introdução (15 minutos)

📌 Pergunta norteadora: "Se soltarmos uma bola de futebol e uma bolinha de gude ao mesmo tempo, qual
chegará primeiro ao chão?"
🎥 Atividade inicial: Os alunos farão previsões sobre o experimento e discutirão suas respostas.

📖 Explicação rápida:

 O que é queda livre? Movimento em que a única força atuante é a gravidade.


 Conceito de aceleração gravitacional (g≈9,8m/s2g \approx 9,8 m/s^2g≈9,8m/s2).
 Histórico: Experimento de Galileu na Torre de Pisa.

3. Atividade Prática: Experimento de Queda Livre (25 minutos)

⚡ Passo 1: Teste Inicial (5 min)

 Dois estudantes soltarão simultaneamente dois objetos de massas diferentes de uma mesma altura.
 Toda a turma observará e registrará qual objeto atinge o solo primeiro.

⏱ Passo 2: Medição do Tempo de Queda (15 min)

 Os estudantes trabalharão em grupos, soltando bolas de diferentes massas de uma altura fixa.
 Usarão um cronômetro para medir o tempo de queda.
 Repetirão o teste para maior precisão e calcularão a aceleração média.

📊 Passo 3: Análise dos Resultados (5 min)

 Comparação entre os tempos medidos.


 Discussão sobre a influência da resistência do ar e o conceito de queda livre no vácuo.

4. Discussão e Reflexão (10 minutos)

💡 Perguntas para debate:

1. Os objetos chegaram ao chão ao mesmo tempo? Se não, por quê?


2. O que aconteceria se fizéssemos esse experimento na Lua (sem atmosfera)?
3. Como a aceleração gravitacional influencia nosso dia a dia?

5. Avaliação da Aula
📌 Autoavaliação:

 Os alunos responderão: "Explique, com suas palavras, por que objetos diferentes caem com a
mesma aceleração."
 Farão um esboço do experimento e registrarão suas conclusões.

📌 Avaliação prática:

 O professor avaliará se os grupos registraram os tempos corretamente.


 Cada grupo apresentará sua conclusão sobre o experimento.

Roteiro da Aula Prática: Conservação de Energia com Pêndulo

1. Objetivo da Aula

Demonstrar o princípio da conservação de energia mecânica por meio do movimento de um pêndulo


simples, observando a transformação entre energia potencial gravitacional e energia cinética.

2. Introdução (15 minutos)

📌 Pergunta norteadora: "O que acontece com a energia de um objeto quando ele é levantado e solto?"
🎥 Atividade inicial: Demonstração simples de um pêndulo balançando, enquanto o professor explica a
troca de energia (potencial para cinética e vice-versa).

📖 Explicação rápida:

 O que é energia mecânica? (a soma da energia potencial e cinética).


 Como a energia potencial no ponto mais alto do pêndulo se converte em energia cinética no ponto
mais baixo.
 A lei da conservação de energia: a energia total em um sistema isolado permanece constante.
 Fórmulas importantes:
o Epot=mghE_{pot} = mghEpot=mgh (energia potencial)
o Ecin=12mv2E_{cin} = \frac{1}{2}mv^2Ecin=21mv2 (energia cinética)

3. Atividade Prática: Experimento de Conservação de Energia com Pêndulo (25 minutos)

⚖ Passo 1: Montagem do Pêndulo (5 min)

 Os estudantes trabalharão em grupos, montando um pêndulo simples com fio, peso (como uma
bolinha de metal) e um suporte fixo.
 Cada grupo definirá a altura inicial de onde o pêndulo será solto, garantindo que o ponto mais alto
seja o mesmo para todos os experimentos.

⏱ Passo 2: Medição da Altura e Velocidade (15 min)


 Os grupos medirăo a altura inicial (a partir do ponto de suspensão) e registrarão a altura máxima
atingida pelo pêndulo.
 Usando um cronômetro, cronometrarão o tempo que o pêndulo leva para se mover entre os pontos
mais altos e calcularão sua velocidade no ponto mais baixo.
 Eles calcularão a energia potencial e a energia cinética nos diferentes pontos do movimento e
compararão os resultados.

📊 Passo 3: Análise e Comparação (5 min)

 Cada grupo comparará os valores de energia potencial e energia cinética e discutirá se a energia foi
realmente conservada.
 Eles também observarão o efeito da altura inicial na velocidade do pêndulo e sua relação com a
energia total.

4. Discussão e Reflexão (10 minutos)

💡 Perguntas para debate:

1. Como a energia potencial se transforma em energia cinética durante o movimento do pêndulo?


2. Por que a energia total se mantém constante (desprezando perdas por atrito e resistência do ar)?
3. O que aconteceria com o pêndulo se a altura inicial fosse maior ou menor?

5. Avaliação da Aula

📌 Autoavaliação:

 Os alunos responderão: "Explique, com suas palavras, como a energia se transforma durante o
movimento de um pêndulo e como podemos ver a conservação de energia nesse experimento."
 Desenharão o gráfico da energia potencial e cinética ao longo do movimento do pêndulo,
mostrando a troca entre elas.

📌 Avaliação prática:

 O professor avaliará se os grupos mediram corretamente as variáveis e calcularam as energias com


precisão.
 Cada grupo apresentará suas conclusões sobre a conservação de energia no experimento.
Roteiro da Aula Prática: Potência Elétrica em Resistores

1. Objetivo da Aula

Compreender como a potência elétrica é dissipada em resistores em um circuito elétrico, medindo a tensão,
a corrente e calculando a potência.

2. Introdução (15 minutos)

📌 Pergunta norteadora: "Como a energia elétrica é transformada em calor em um resistor?"


🎥 Atividade inicial: O professor explicará o conceito de potência elétrica e como ela se dissipa em um
resistor (conversão de energia elétrica em calor).

📖 Explicação rápida:

 O que é potência elétrica? A potência é a taxa de conversão de energia, dada por P=V I, onde P é a
potência, V é a tensão e I é a corrente.
 Como a Lei de Ohm ( V=IR ) se aplica ao cálculo da potência dissipada em um resistor.
 A fórmula alternativa para potência P=V2/R e P=I2R

3. Atividade Prática: Medindo a Potência Dissipada em Resistores (25 minutos)

🔋 Passo 1: Montagem do Circuito (10 min)

 Os estudantes trabalharão em grupos, montando um circuito simples com fonte de tensão, resistor,
amperímetro e voltímetro.
 O amperímetro será conectado em série com o resistor para medir a corrente, e o voltímetro será
conectado em paralelo com o resistor para medir a tensão.
 A fonte de tensão será ajustada para um valor conhecido (por exemplo, 5V).

⚡ Passo 2: Medições e Cálculos (10 min)

 Os alunos medirăo a tensão V no resistor e a corrente I que passa por ele.


 Usando as medições de V e I, eles calcularão a potência dissipada no resistor usando a fórmula
P=V*I
 Para reforçar o aprendizado, eles também calcularão a potência com as fórmulas alternativas P=V2 /R
ou P=I2 /R, verificando os resultados obtidos.

📊 Passo 3: Variação de Resistores e Análise (5 min)

 Os estudantes trocarão o resistor por outros de valores diferentes e repetirão as medições de tensão e
corrente.
 Eles observarão como a resistência afeta a potência dissipada e compararão os resultados.

4. Discussão e Reflexão (10 minutos)

💡 Perguntas para debate:


1. Como a resistência do resistor afeta a potência dissipada?
2. Por que a potência dissipada em um resistor é convertida em calor?
3. Como podemos usar essas informações na prática (por exemplo, em circuitos eletrônicos e
dispositivos elétricos)?

5. Avaliação da Aula

📌 Autoavaliação:

 Os alunos responderão: "Explique como a potência dissipada em um resistor pode ser calculada
e qual é a relação entre a corrente, a tensão e a resistência."
 Eles também devem escrever um breve parágrafo sobre como a potência pode ser medida em
circuitos do mundo real.

📌 Avaliação prática:

 O professor avaliará se os grupos montaram corretamente os circuitos, realizaram as medições e


calcularam a potência de forma precisa.
 Cada grupo apresentará suas conclusões sobre o comportamento da potência dissipada em diferentes
resistores.

Este roteiro oferece uma experiência prática que conecta teoria e aplicação, tornando os conceitos de
potência elétrica mais acessíveis e compreensíveis para os estudantes!

Roteiro da Aula Prática: Reflexão e Refração da Luz com Prismas

1. Objetivo da Aula

Demonstrar como a luz muda de direção ao passar por diferentes meios, explorando os fenômenos de
reflexão e refração com o uso de prismas de vidro.

2. Introdução (15 minutos)

📌 Pergunta norteadora: "Como a luz se comporta quando passa de um meio para outro? O que acontece
com a direção da luz?"
🎥 Atividade inicial: Demonstração do comportamento da luz em uma superfície reflexiva (espelho) e em
um prisma, para gerar curiosidade.

📖 Explicação rápida:

 Reflexão da luz: A luz incide sobre uma superfície e retorna para o mesmo meio (exemplo:
espelho).
 Refração da luz: A luz muda de direção ao passar de um meio para outro de densidade diferente
(exemplo: quando passa de ar para vidro no prisma).
 Lei da Refração (Lei de Snell): n1⋅sin(θ1)=n2⋅sin(θ2).
3. Atividade Prática: Reflexão e Refração com Prismas (25 minutos)

🔦 Passo 1: Montagem e Primeira Experiência (Reflexão) (10 min)

 Os estudantes trabalharão em grupos para montar um espelho plano e um feixe de laser.


 Eles direcionarão o laser para o espelho e observarão o ângulo de incidência e o ângulo de reflexão,
medindo e registrando os ângulos.
 A partir dos dados, calcularão a relação entre os ângulos de incidência e reflexão (verificando a Lei
da Reflexão: θi=θr).

🔮 Passo 2: Experiência de Refração com Prisma (15 min)

 Cada grupo montará um prisma de vidro em um suporte e direcionará um feixe de laser para o
prisma, observando como a luz se refrata ao entrar e sair do vidro.
 Eles medirão o ângulo de incidência e o ângulo de refração na entrada e saída da luz no prisma.
 O grupo calculará a relação entre os ângulos usando a Lei de Snell, observando as mudanças na
direção da luz ao passar de um meio (ar) para outro (vidro).

4. Discussão e Reflexão (10 minutos)

💡 Perguntas para debate:

1. Qual é a diferença entre reflexão e refração?


2. Como a mudança de direção da luz pode ser aplicada em instrumentos ópticos, como óculos e
telescópios?
3. O que acontece quando a luz passa de um meio mais denso para um menos denso (exemplo: de vidro
para ar)?

5. Avaliação da Aula (De acordo com a Taxonomia de Bloom)

📌 Avaliação Cognitiva (Compreensão e Aplicação):

 Lembre-se (Conhecimento): Os alunos devem definir os conceitos de reflexão e refração.


 Compreenda (Compreensão): Os alunos explicarão, com suas próprias palavras, como a luz muda
de direção ao passar de um meio para outro e qual é a diferença entre os dois fenômenos.
 Aplique (Aplicação): Resolverão um pequeno exercício prático, onde deverão calcular os ângulos
de reflexão e refração, a partir de dados fornecidos (baseados em suas medições).

📌 Avaliação Prática (Análise e Avaliação):

 Analise (Análise): O professor observará se os estudantes estão interpretando corretamente os


ângulos de incidência e reflexão/refração durante os experimentos.
 Avalie (Avaliação): Ao final da aula, cada grupo fará uma breve apresentação, explicando os
conceitos de reflexão e refração e discutindo os resultados obtidos nos experimentos. Eles devem
avaliar a precisão dos seus cálculos e a validade das observações.

📌 Autoavaliação:
 Os estudantes responderão: "Explique, em suas próprias palavras, a diferença entre reflexão e
refração e como você aplicou a Lei de Snell para analisar a refração da luz."

Roteiro da Aula Prática: Gerador Eletromagnético Caseiro

1. Objetivo da Aula

Demonstrar o fenômeno da indução eletromagnética e como a movimentação de um ímã em torno de um


fio de cobre pode gerar corrente elétrica suficiente para acender um LED.

2. Introdução (15 minutos)

📌 Pergunta norteadora: "Como podemos gerar eletricidade a partir de um simples ímã e fio de cobre?"
🎥 Atividade inicial: O professor faz uma breve demonstração de como um ímã em movimento gera uma
corrente elétrica em um fio de cobre.

📖 Explicação rápida:

 O que é indução eletromagnética? Processo em que a movimentação de um ímã dentro de um fio


de cobre gera uma corrente elétrica.
 Como Faraday descreveu a indução eletromagnética e suas aplicações (ex.: geradores de
eletricidade).
 A relação entre fluxo magnético e corrente induzida: ε=−dΦBdt\varepsilon = -\frac{d\Phi_B}{dt},
onde ε\varepsilon é a força eletromotriz induzida e ΦB\Phi_B é o fluxo magnético.

3. Atividade Prática: Construção do Gerador Eletromagnético Caseiro (25 minutos)

🔧 Passo 1: Montagem do Gerador (10 min)

 Os estudantes trabalharão em grupos para construir um gerador eletromagnético caseiro usando os


seguintes materiais:
o Ímãs (preferencialmente, de neodímio, para mais eficácia).
o Fio de cobre esmaltado (aproximadamente 50 cm de comprimento).
o LED (pequeno, de baixo consumo).
 Procedimento:

1. Enrolar o fio de cobre ao redor de um objeto cilíndrico (como um lápis ou caneta), criando
uma bobina.
2. Conectar as extremidades do fio de cobre no LED.
3. Posicionar o ímã próximo à bobina, de modo que possa ser movido rapidamente por ela, sem
contato direto.

⚡ Passo 2: Geração de Corrente (10 min)

 Os grupos começarão a movimentar o ímã de forma rápida dentro e fora da bobina de cobre.
 Observarão e registrarão se o LED acende ou não, com base na velocidade do movimento do ímã.
 Os estudantes podem experimentar com diferentes velocidades de movimento do ímã e distâncias
entre o ímã e a bobina para observar como isso afeta a intensidade da corrente gerada e a
luminosidade do LED.

📊 Passo 3: Análise e Discussão (5 min)

 Os estudantes discutirão em grupos como a velocidade do movimento do ímã e o número de voltas


do fio impactam na intensidade da corrente gerada.
 Eles refletirão sobre a relação entre a força eletromotriz induzida e a variabilidade do movimento
do ímã.

4. Discussão e Reflexão (10 minutos)

💡 Perguntas para debate:

1. Como a movimentação do ímã altera o fluxo magnético na bobina e, consequentemente, a corrente


elétrica?
2. Por que o LED acende apenas quando há uma movimentação do ímã e não quando ele está parado?
3. Como o princípio da indução eletromagnética é utilizado em geradores elétricos e dinamos?

5. Avaliação da Aula (De acordo com a Taxonomia de Bloom)

📌 Avaliação Cognitiva (Conhecimento e Compreensão):

 Lembre-se (Conhecimento): Os alunos devem definir indução eletromagnética e explicar o


funcionamento básico de um gerador eletromagnético.
 Compreenda (Compreensão): Os alunos devem explicar como a movimentação do ímã gera
eletricidade e o que é necessário para acionar o LED.

📌 Avaliação de Aplicação:

 Aplique (Aplicação): Cada grupo calculará a potência estimada dissipada no LED a partir da
corrente gerada, discutindo as variáveis que afetam a intensidade da luz.

📌 Avaliação de Análise:

 Analise (Análise): O professor observará a capacidade dos alunos de analisar e comparar os


resultados obtidos com diferentes velocidades e posições do ímã. Os alunos devem ser capazes de
identificar padrões na geração de energia.

📌 Avaliação de Avaliação (Reflexão crítica):

 Avalie (Avaliação): Os estudantes apresentarão um breve relatório, explicando o efeito do


movimento do ímã e as implicações da indução eletromagnética em sistemas de geração de
eletricidade. Eles devem avaliar a eficiência do gerador caseiro e sugerir melhorias.

📌 Autoavaliação:

 Os estudantes responderão: "Como você aplicaria o conceito de indução eletromagnética para


criar um gerador mais eficiente? Explique o que você aprendeu com o experimento."
Este roteiro proporciona aos estudantes uma experiência prática e criativa com indução eletromagnética,
conectando teoria e prática enquanto desenvolvem habilidades de análise e reflexão! ⚡

Roteiro da Aula Prática: Separação de Misturas

1. Objetivo da Aula

Aplicar diferentes métodos de separação de misturas para entender como os materiais podem ser
separados com base em suas propriedades físicas.

2. Introdução (15 minutos)

📌 Pergunta norteadora: "Como podemos separar os componentes de uma mistura de forma simples e
eficaz?"
🎥 Atividade inicial: O professor apresenta uma mistura simples de areia e sal e questiona como seria
possível separar os dois componentes, convidando os alunos a sugerirem métodos.

📖 Explicação rápida:

 Misturas homogêneas e heterogêneas: A diferença entre misturas em que os componentes são


uniformemente distribuídos (homogêneas) e aquelas em que os componentes são visíveis e podem
ser separados (heterogêneas).
 Métodos de separação de misturas:
o Filtração: Para separar sólidos não solúveis de líquidos.
o Dissolução e evaporação: Para separar sólidos solúveis em líquidos, como no caso de sal
dissolvido em água.
 Exemplo prático: Separação de areia e sal com a combinação de filtração e dissolução.

3. Atividade Prática: Separação de Areia e Sal (25 minutos)

🔬 Passo 1: Preparação da Mistura (5 min)

 Cada grupo de estudantes receberá uma mistura de areia e sal e água. Eles devem misturar bem os
componentes em um recipiente, criando uma mistura heterogênea de areia e sal dissolvido.

🧪 Passo 2: Dissolução do Sal (5 min)

 Os estudantes adicionarão água à mistura para dissolver o sal, já que o sal é solúvel em água.
 Eles observarão como a areia não se dissolve, permanecendo no fundo, enquanto o sal se dissolve na
água.

🌀 Passo 3: Filtração da Areia (5 min)

 Os estudantes usarão um funil com papeis de filtro para separar a areia da mistura.
 Eles passarão a mistura através do filtro, coletando a solução salina no recipiente abaixo. A areia
ficará retida no filtro.
🌊 Passo 4: Evaporação da Água (5 min)

 Para separar o sal da água, os estudantes aquecem a solução em um recipiente (pode ser uma
lâmpada de aquecimento ou um prato de vidro em uma superfície aquecida).
 Eles observarão a evaporação da água e o sal cristalizando-se no fundo do recipiente.

📊 Passo 5: Análise e Discussão (5 min)

 Os estudantes devem comparar o que aconteceu com a areia, sal e água, registrando os processos
que usaram para separar os componentes da mistura e os resultados.

4. Discussão e Reflexão (10 minutos)

💡 Perguntas para debate:

1. Como a solubilidade do sal em água ajudou no processo de separação?


2. Por que usamos filtração e evaporação como métodos distintos de separação?
3. Quais outros tipos de misturas você conhece e quais métodos de separação poderiam ser utilizados
para separá-las?

5. Avaliação da Aula (De acordo com a Taxonomia de Bloom)

📌 Avaliação Cognitiva (Conhecimento e Compreensão):

 Lembre-se (Conhecimento): Os alunos devem listar os métodos de separação de misturas que


utilizaram e definir o que é uma mistura homogênea e heterogênea.
 Compreenda (Compreensão): Os alunos devem explicar por que os diferentes métodos de
separação foram aplicados para a areia e o sal, relacionando-os com as propriedades físicas de cada
componente.

📌 Avaliação de Aplicação:

 Aplique (Aplicação): Após realizar a separação, os estudantes devem demonstrar como outros
materiais podem ser separados usando os mesmos métodos (exemplo: mistura de água e óleo, ou
mistura de ferro e enxofre).

📌 Avaliação de Análise:

 Analise (Análise): Os alunos serão avaliados pela capacidade de analisar os resultados obtidos,
explicando com precisão o que ocorreu em cada etapa do processo (como a dissolução do sal, a
filtração e a evaporação).

📌 Avaliação de Avaliação (Reflexão crítica):

 Avalie (Avaliação): Os estudantes avaliarão a eficácia dos métodos de separação utilizados,


discutindo se houve perdas de material e quais podem ser os melhores métodos de separação para
diferentes tipos de misturas.

📌 Autoavaliação:
 Os estudantes responderão: "Explique como você usaria esses métodos de separação para outra
mistura e quais melhorias você sugeriria para o processo."

Roteiro da Aula Prática: Modelo Atômico com Bolas de Isopor

1. Objetivo da Aula

Representar diferentes modelos atômicos de forma prática, utilizando materiais simples como bolas de
isopor para construir modelos que ilustram as ideias de átomos segundo diferentes teóricos, como Dalton,
Thomson, Rutherford e Bohr.

2. Introdução (15 minutos)

📌 Pergunta norteadora: "Como podemos visualizar a estrutura de um átomo e entender as ideias de


cientistas como Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr?"
🎥 Atividade inicial: O professor apresenta uma breve explicação sobre a evolução dos modelos atômicos,
desde o modelo de Dalton até o de Bohr, destacando as descobertas que cada cientista trouxe para a física
moderna.

📖 Explicação rápida sobre os modelos atômicos:

 Modelo de Dalton (1803): O átomo como uma bola sólida e indivisível.


 Modelo de Thomson (1897): O modelo do "pudim de passas", onde o átomo é uma esfera com
cargas positivas, e os elétrons estão distribuídos em seu interior.
 Modelo de Rutherford (1911): O átomo com um núcleo denso e positivo, com os elétrons orbitando
ao redor.
 Modelo de Bohr (1913): Elétrons se movem em órbitas definidas ao redor do núcleo, com níveis de
energia quantizados.

3. Atividade Prática: Construção dos Modelos Atômicos com Bolas de Isopor (25 minutos)

🔧 Passo 1: Preparação dos Materiais (5 min)

 Cada grupo receberá os seguintes materiais:


o Bolas de isopor de diferentes tamanhos (para representar os átomos, o núcleo e os elétrons).
o Palitos de dente (para conectar as bolas e representar as órbitas ou ligações).
o Tintas de várias cores (para representar diferentes partes do átomo, como o núcleo e os
elétrons).
o Tesoura (para cortar os palitos de dente, se necessário).

🧠 Passo 2: Construção dos Modelos (20 min)


Cada grupo construirá um modelo atômico, seguindo as orientações abaixo:

 Modelo de Dalton:
o Use uma bola de isopor grande e pinte-a de uma cor única (para representar o átomo
indivisível).
 Modelo de Thomson:
o Utilize uma bola de isopor maior para o átomo e palitos de dente para representar os
elétrons distribuídos ao redor, enquanto o núcleo será representado por uma cor diferente.
 Modelo de Rutherford:
o Construa uma bola de isopor maior para o núcleo (cores fortes para mostrar a carga
positiva) e faça órbitas (com palitos de dente) para os elétrons.
 Modelo de Bohr:
o Crie o núcleo com uma bola de isopor pequena e conecte as órbitas de elétrons em
diferentes níveis de energia ao redor do núcleo. Pinque as bolas de isopor menores para
representar os elétrons em cada nível de energia.

📊 Passo 3: Exposição e Discussão (5 min)

 Cada grupo apresentará o modelo que construiu, explicando a representação e o conceito de átomo
que ela ilustra, e como ela se relaciona com as ideias de Dalton, Thomson, Rutherford ou Bohr.
 O professor pode auxiliar os alunos a identificar semelhanças e diferenças entre os modelos e discutir
por que cada modelo foi aprimorado com o tempo.

4. Discussão e Reflexão (10 minutos)

💡 Perguntas para debate:

1. Quais as limitações de cada modelo atômico ao tentar explicar a estrutura do átomo?


2. Como o modelo de Bohr melhorou a compreensão da quantização da energia dos elétrons?
3. Em que aspectos o modelo de Bohr ainda é válido nos dias atuais?

5. Avaliação da Aula (De acordo com a Taxonomia de Bloom)

📌 Avaliação Cognitiva (Conhecimento e Compreensão):

 Lembre-se (Conhecimento): Os alunos devem identificar e definir os principais modelos atômicos


de Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr.
 Compreenda (Compreensão): Os estudantes devem ser capazes de explicar como o modelo
atômico de cada cientista é representado em seu modelo de bolas de isopor e qual teoria foi
defendida por cada um.

📌 Avaliação de Aplicação:

 Aplique (Aplicação): Os estudantes devem construir um modelo atômico para um dos cientistas,
explicando sua visão sobre a estrutura atômica com base nos dados experimentais e na representação
feita.

📌 Avaliação de Análise:

 Analise (Análise): O professor avaliará a capacidade dos alunos de analisar como a teoria científica
evoluiu com os diferentes modelos atômicos e como a representação visual ajuda a compreender
essas mudanças.

📌 Avaliação de Avaliação (Reflexão crítica):

 Avalie (Avaliação): Os estudantes devem avaliar as limitações de cada modelo atômico e as


contribuições de cada cientista para a compreensão do átomo. Eles devem sugerir como os modelos
modernos podem ser aprimorados com novas descobertas científicas.
📌 Autoavaliação:

 Os estudantes responderão: "Como o processo de construção do modelo atômico com bolas de


isopor ajudou você a entender as teorias sobre a estrutura do átomo? Quais pontos você
considera mais importantes nos modelos apresentados?"

Roteiro da Aula Prática: Reações Químicas com Vinagre e Bicarbonato de Sódio

Objetivo da Aula

Observar e compreender a reação ácido-base entre vinagre e bicarbonato de sódio, com ênfase na
liberação de gás carbônico (CO₂) e no entendimento da dinâmica dessa reação.

1. Introdução (10 minutos)

 Objetivo: Explicar a reação entre vinagre (ácido acético) e bicarbonato de sódio (base),
destacando o fenômeno da liberação de gás carbônico (CO₂) e como isso acontece na química.
 Pergunta inicial: "O que acontece quando misturamos vinagre e bicarbonato de sódio? Qual é o
papel do gás produzido?"
 Explicação do conceito: A reação ocorre da seguinte forma:
Ácido acético + Bicarbonato de sódio → Acetato de sódio + Água + Gás carbônico (CO₂)

2. Materiais Necessários

 Vinagre (ácido acético)


 Bicarbonato de sódio
 Funil
 Balão
 Garrafas plásticas pequenas
 Colher de chá
 Cronômetro ou relógio
(As quantidades de vinagre e bicarbonato devem ser adequadas para observar claramente a reação,
por exemplo: 50 ml de vinagre e 1 colher de chá de bicarbonato).

3. Procedimento (25 minutos)

Passo 1: Preparação (5 minutos)

1. Organize os materiais: Cada grupo deve ter uma garrafa plástica, balão, vinagre, bicarbonato de
sódio e funil.
2. Coloque 50 ml de vinagre na garrafa plástica.
3. Meça 1 colher de chá de bicarbonato de sódio e coloque dentro do balão usando o funil, mas sem
deixar cair no vinagre.
Passo 2: Montagem do Experimento (10 minutos)

1. Coloque o balão com bicarbonato na boca da garrafa plástica, sem deixar o pó de bicarbonato cair no
vinagre ainda.
2. Ao levantar o balão, faça com que o bicarbonato caia no vinagre.
3. Observe a reação enquanto o gás carbônico é liberado e o balão se infla.

Passo 3: Registro das Observações (10 minutos)

1. Anote a hora de início da reação.


2. Descreva o que está acontecendo:
o O que acontece com o balão?
o Como o vinagre e o bicarbonato reagem?
o Quanto tempo levou para o balão inflar?
o Há alguma variação se mais vinagre ou bicarbonato for utilizado?
3. Dicas para observar:
o A reação começa assim que o bicarbonato de sódio entra em contato com o vinagre.
o O gás liberado (CO₂) vai inflar o balão, mostrando a produção de gás.

4. Discussão e Reflexão (10 minutos)

 Questões para debate:


1. Como a reação do vinagre com o bicarbonato pode ser classificada em termos de ácido-base?
2. O que causou o aumento do volume do balão?
3. Como podemos relacionar o comportamento dessa reação com outros exemplos de reações
químicas no nosso cotidiano?
4. Como a quantidade de vinagre e bicarbonato afeta a quantidade de gás liberado?

5. Elaboração do Relatório (Orientações)

📑 Objetivo do relatório: Registrar todo o processo do experimento, desde a explicação inicial até as
observações feitas durante a atividade, com foco na análise dos resultados e nas conclusões obtidas.

Estrutura do Relatório:

1. Introdução:
o Explique brevemente o que é a reação entre vinagre e bicarbonato de sódio.
o Descreva o objetivo do experimento.

2. Materiais Utilizados:
o Liste todos os materiais que foram usados durante o experimento.

3. Procedimento:
o Detalhe os passos seguidos no experimento, como foi feita a mistura dos componentes, o uso
do balão, etc.

4. Observações e Resultados:
o Descreva o que aconteceu com o balão e a reação após adicionar o bicarbonato no vinagre.
o Registre o tempo que levou para o balão inflar e o comportamento da reação.
5. Discussão:
o Analise a relação entre a quantidade de vinagre e bicarbonato e a quantidade de gás gerado.
o Relacione a reação com o conceito de reação ácido-base e a liberação de gás.

6. Conclusão:
o O que você aprendeu com o experimento? Como pode-se explicar o fenômeno observado
com base nos conceitos de química?
o Quais seriam possíveis variações no experimento, como mudanças na quantidade de
reagentes ou a utilização de diferentes concentrações?

6. Avaliação de Aprendizado

 Os alunos devem ser capazes de identificar os materiais e descrever a reação entre vinagre e
bicarbonato de sódio.

 Os alunos devem explicar como a reação libera gás carbônico e por que o balão se infla.

 Os estudantes devem aplicar o conceito de reação ácido-base a partir da observação do experimento


e sugerir outros exemplos de reações em que ocorre liberação de gás.

 Os alunos devem analisar como a quantidade de vinagre e bicarbonato pode afetar a intensidade da
reação e a quantidade de gás liberado.

 Através do relatório, os alunos devem avaliar a eficiência da reação observada, considerando fatores
como tempo de reação, tamanho do balão, e quantidade de reagentes.

Auto avaliação:

 Os estudantes responderão à pergunta: "O que você aprendeu com o experimento? Como a
observação da reação e o registro dos dados ajudaram você a compreender melhor os conceitos
de reações químicas?"

Roteiro para Aula de Prática Experimental: Medindo pH de Substâncias do Cotidiano

Objetivo:
Comparar o pH de diferentes substâncias utilizando um indicador natural feito a partir de repolho roxo.

1. Introdução (5 minutos)

 O que é o pH?
O pH é uma medida que indica o quão ácida ou alcalina (básica) uma substância é. O pH varia de 0 a
14:
o pH abaixo de 7: Ácido
o pH igual a 7: Neutro
o pH acima de 7: Alcalino (básico)

 Por que medir o pH?


Entender o pH de uma substância é importante no cotidiano. Por exemplo, alimentos, produtos de
limpeza e medicamentos podem ter diferentes pH e isso pode afetar como usamos ou consumimos
essas substâncias.

2. Preparação do Indicador (10 minutos)

 Material necessário:
o Repolho roxo
o Água morna
o Recipiente para picar o repolho
o Coador ou peneira

 Instruções para preparar o indicador:

1. Pique o repolho roxo em pedaços pequenos.


2. Coloque os pedaços de repolho em um recipiente com água morna e mexa.
3. Deixe a mistura descansar por cerca de 5 minutos.
4. Coe a mistura para separar o líquido do repolho picado. O líquido resultante será o seu
indicador natural.

3. Testando o pH das Substâncias (20 minutos)

 Materiais para o teste de pH:


o O indicador de repolho roxo (que vocês prepararam)
o Substâncias variadas (ex: suco de limão, vinagre, detergente, refrigerante, água, bicarbonato
de sódio dissolvido em água, entre outras)
o Copos plásticos ou béqueres

 Instruções:

1. Coloque em diferentes copos as substâncias que você vai testar.


2. Adicione algumas gotas do indicador de repolho roxo em cada substância.
3. Observe a mudança de cor que ocorre em cada uma das substâncias.
 Se a substância for ácida, o líquido pode ficar vermelho ou rosa.
 Se for alcalina, a cor pode se tornar verde ou azul.
 Se for neutra, a cor permanecerá roxa.

 Registro:

o Anote as cores observadas para cada substância e tente relacioná-las com o pH.
o Escreva se a substância é ácida, neutra ou alcalina com base na cor observada.

4. Discussão em Grupo (10 minutos)

 Questões para discussão:


1. Como você pode explicar as mudanças de cor observadas nas substâncias testadas?
2. Quais substâncias são ácidas, quais são alcalinas e quais são neutras?
3. Como o pH de uma substância pode influenciar seu uso no cotidiano?

 Orientação:
Organize os alunos em grupos pequenos e peça para discutirem suas observações. Em seguida, cada
grupo deve compartilhar com a turma suas conclusões sobre o pH das substâncias.
5. Elaboração do Relatório (15 minutos)

Agora, é hora de organizar suas observações e conclusões em um relatório. Para isso, siga os passos abaixo:

1. Título da Atividade:
o Medindo pH de Substâncias do Cotidiano

2. Objetivo:
o Descreva o que você aprendeu com a atividade. O que era o objetivo de medir o pH das
substâncias?

3. Materiais Utilizados:
o Liste todos os materiais que você usou, como o repolho roxo, as substâncias testadas e o
indicador.

4. Procedimento:
o Escreva o passo a passo da atividade, desde a preparação do indicador até os testes feitos com
as substâncias.

5. Resultados Observados:
o Anote as cores que você observou após adicionar o indicador em cada substância.
o Relacione cada cor com o pH (ácido, neutro, alcalino).

6. Conclusão:
o O que você aprendeu sobre o pH das substâncias testadas?
o Quais foram as diferenças de pH observadas?
o Como você pode aplicar o conceito de pH no seu cotidiano?

7. Reflexão Final:
o Como você acha que poderia melhorar o experimento?
o Houve alguma dificuldade durante a realização da prática? Se sim, como você resolveria?

6. Fechamento (5 minutos)

 Discussão Final:
Finalize a aula pedindo para alguns alunos compartilharem o que acharam mais interessante sobre o
experimento e como essa prática pode ser útil para entender o mundo ao nosso redor.
 Reforce que a medição do pH é um conceito fundamental tanto em ciências quanto em várias áreas
do nosso dia a dia.

Roteiro para Aula de Prática Experimental: Reações Exotérmicas e Endotérmicas

Objetivo:
Observar as trocas de calor durante reações químicas e identificar as reações exotérmicas e endotérmicas.

1. Introdução (5 minutos)

 O que são reações exotérmicas e endotérmicas?


o Reações exotérmicas: São aquelas que liberam calor para o ambiente. Isso acontece porque a
energia total dos produtos é menor do que a energia dos reagentes.
o Reações endotérmicas: São aquelas que absorvem calor do ambiente. A energia dos
produtos é maior do que a dos reagentes.
 Exemplos no cotidiano:
o Exotérmicas: A queima de combustíveis, como o gás de cozinha.
o Endotérmicas: A dissolução de alguns sais em água, como o cloreto de cálcio.

2. Preparação da Experiência (5 minutos)

 Materiais necessários:
o Água
o Sal de cozinha (NaCl)
o Cloreto de cálcio (CaCl₂)
o Dois copos plásticos ou béqueres
o Termômetro
o Colher para mexer

 Instruções de preparação:

1. Coloque 100 mL de água em dois copos plásticos ou béqueres.


2. No primeiro copo, adicione uma colher de chá de sal de cozinha (NaCl).
3. No segundo copo, adicione uma colher de chá de cloreto de cálcio (CaCl₂).
4. Meça e registre a temperatura inicial da água em ambos os copos.

3. Realização dos Testes (15 minutos)

 Passo a passo:
1. Primeiro teste - Sal de cozinha (NaCl):
 Adicione o sal de cozinha (NaCl) à água e mexa bem.
 Observe e registre a temperatura da água a cada 1 minuto durante 5 minutos.
 O que acontece com a temperatura da água? Ela aumenta ou diminui?

2. Segundo teste - Cloreto de cálcio (CaCl₂):


 Agora, adicione o cloreto de cálcio (CaCl₂) à água e mexa.
 Observe e registre a temperatura da água a cada 1 minuto durante 5 minutos.
 O que acontece com a temperatura da água? Ela aumenta ou diminui?

 O que observar:

o Quando o sal de cozinha é dissolvido, a temperatura da água deve diminuir, indicando uma
reação endotérmica.
o Quando o cloreto de cálcio é dissolvido, a temperatura da água deve aumentar, indicando
uma reação exotérmica.

4. Discussão em Grupo (10 minutos)

 Questões para reflexão:


1. Qual reação foi exotérmica e qual foi endotérmica? Justifique com base na observação da
variação de temperatura.
2. Como você pode explicar o aumento ou diminuição da temperatura durante essas reações?
3. Quais são as possíveis aplicações dessas reações no cotidiano? (Exemplo: uso do cloreto de
cálcio em estradas durante o inverno para derreter o gelo.)

5. Elaboração do Relatório (15 minutos)

Agora, é hora de registrar tudo o que foi feito e observado na prática. Use o modelo abaixo para elaborar o
seu relatório:
1. Título da Atividade:
o Reações Exotérmicas e Endotérmicas

2. Objetivo:
o Descrever a observação das trocas de calor durante reações químicas e identificar reações
exotérmicas e endotérmicas.

3. Materiais Utilizados:
o Água, sal de cozinha (NaCl), cloreto de cálcio (CaCl₂), copos plásticos ou béqueres,
termômetro, colher para mexer.

4. Procedimento:
o Descreva detalhadamente os passos realizados durante os testes:
1. Medição da temperatura inicial da água.
2. Adição do sal de cozinha e observação da variação de temperatura.
3. Adição do cloreto de cálcio e observação da variação de temperatura.

5. Resultados:
o Registre as temperaturas observadas a cada minuto para cada substância testada.
Exemplo:

 Sal de cozinha (NaCl): Inicial: 25°C, Após 1 min: 24°C, Após 2 min: 23°C, etc.
 Cloreto de cálcio (CaCl₂): Inicial: 25°C, Após 1 min: 28°C, Após 2 min: 30°C, etc.

6. Discussão e Análise:
o Explique o que aconteceu com a temperatura da água em cada teste.
 Sal de cozinha (NaCl): A temperatura diminuiu, o que caracteriza uma reação
endotérmica.
 Cloreto de cálcio (CaCl₂): A temperatura aumentou, o que caracteriza uma reação
exotérmica.

7. Conclusão:
o Quais foram os resultados das suas observações?
o Qual foi a diferença entre as duas reações? Como o calor foi trocado no processo de
dissolução de cada substância?

8. Reflexão Final:
o O que você aprendeu sobre as reações exotérmicas e endotérmicas?
o Quais são algumas possíveis aplicações dessas reações no cotidiano, especialmente nas
estações do ano ou em diferentes indústrias?

6. Fechamento (5 minutos)

 Discussão Final:
Para finalizar, peça para alguns alunos compartilharem suas conclusões e reflexões sobre as reações
observadas. Reforce como o conceito de troca de calor está presente em muitos processos naturais e
industriais, e como essas reações podem ser úteis em diversas situações do nosso dia a dia.

Roteiro para Aula de Prática Experimental: Construção de Pilha Eletroquímica Caseira


Objetivo:
Demonstrar o funcionamento de pilhas eletroquímicas caseiras e entender o processo de conversão de
energia química em energia elétrica.

1. Introdução (5 minutos)

 O que é uma pilha eletroquímica?


Uma pilha eletroquímica é um dispositivo que converte energia química em energia elétrica através
de reações redox (redução e oxidação). Cada pilha é composta por dois eletrodos (geralmente de
metais diferentes), imersos em uma solução condutora de íons. Quando os metais entram em contato
com a solução, ocorre uma reação química que gera uma corrente elétrica.
 Exemplo de uso no cotidiano:
Pilhas e baterias são usadas em diversos aparelhos eletrônicos, como celulares, lanternas e até em
sistemas de energia de emergência.

2. Preparação da Pilha Eletroquímica Caseira (10 minutos)

 Materiais necessários:
o Fios de cobre
o Fios de zinco
o Solução salina (sal de cozinha dissolvido em água)
o Lâmpada LED
o Recipientes pequenos (como copos plásticos)
o Lixa ou lixa fina
o Pinças ou alicates (opcional)

 Instruções de preparação:

1. Preparando os eletrodos:
 Lixe as extremidades dos fios de cobre e zinco para garantir boa condutividade
elétrica. O fio de cobre será o cátodo e o de zinco será o ânodo.
2. Montando a pilha:
 Coloque um fio de cobre e um fio de zinco em dois copos plásticos. Não deixe os fios
tocarem entre si.
 Encha cada copo com a solução salina, cobrindo completamente os fios de cobre e
zinco. A solução salina irá atuar como o eletrólito, permitindo o fluxo de íons.
3. Conectando à lâmpada LED:
 Conecte um fio de cobre a uma extremidade da lâmpada LED e o fio de zinco à outra
extremidade. Isso completa o circuito da pilha.

3. Observação e Teste (10 minutos)

 Passo a passo para testar a pilha:


1. Após montar os componentes da pilha, observe se a lâmpada LED acende. Se a lâmpada não
acender, verifique se:
 Os fios de cobre e zinco estão corretamente conectados à lâmpada.
 A solução salina está cobrindo bem os eletrodos e está ativa.
 A lâmpada LED está funcional.
2. Se a lâmpada não acender, tente ajustar a posição dos fios ou substituir a solução salina,
garantindo que o contato seja ideal.
 O que observar:
o Se a lâmpada LED acender, isso significa que a pilha está funcionando corretamente, gerando
uma corrente elétrica através da reação redox entre os eletrodos.
o Se não acender, verifique as conexões e o nível da solução salina.

4. Discussão em Grupo (10 minutos)

 Questões para reflexão:


1. O que acontece com os elétrons durante a reação de oxidação e redução nos eletrodos de
cobre e zinco?
2. Como a solução salina contribui para o funcionamento da pilha?
3. O que pode ocorrer se os materiais dos eletrodos forem alterados (ex: usar outro metal)?
4. Por que a lâmpada LED acende? Qual é a função da corrente elétrica nesse processo?

 Orientação:
Divida os alunos em grupos para discutir e depois compartilhem com a turma as conclusões sobre o
funcionamento da pilha e as implicações do uso de diferentes materiais e soluções no processo
eletroquímico.

5. Elaboração do Relatório (15 minutos)

Agora, é hora de registrar os resultados e refletir sobre o experimento. Utilize o modelo abaixo para elaborar
seu relatório:

1. Título da Atividade:
o Construção de Pilha Eletroquímica Caseira

2. Objetivo:
o Descrever o funcionamento de uma pilha eletroquímica caseira, observando como a energia
química é convertida em energia elétrica.

3. Materiais Utilizados:
o Fios de cobre, fios de zinco, solução salina (sal de cozinha dissolvido em água), lâmpada
LED, copos plásticos, lixa, pinças (opcional).

4. Procedimento:
o Descreva todos os passos que você seguiu para construir a pilha e conectar a lâmpada LED.
Exemplo:
1. Lixei as extremidades dos fios de cobre e zinco.
2. Coloquei os fios de cobre e zinco em dois copos plásticos e cobri com solução salina.
3. Conectei os fios aos terminais da lâmpada LED.

5. Resultados Observados:
o O que aconteceu quando a pilha foi montada? A lâmpada acendeu ou não?
Registre qualquer dificuldade que tenha encontrado (como a lâmpada não acender) e as
tentativas de solução.

6. Discussão e Análise:
o Explique o que ocorre durante o processo de reação nos eletrodos de cobre e zinco.
o Como a solução salina facilita o processo de condução elétrica?
o O que aconteceria se usássemos uma solução não condutora, como água destilada?

7. Conclusão:
o A pilha funcionou corretamente? Justifique.
o Quais fatores podem afetar o funcionamento da pilha? (Ex: materiais dos eletrodos,
concentração da solução salina)

8. Reflexão Final:
o O que você aprendeu sobre o funcionamento de pilhas eletroquímicas?
o Como o conceito de pilhas pode ser aplicado em fontes de energia portáteis no cotidiano?
o Quais seriam as possíveis melhorias ou modificações para otimizar a pilha caseira?

6. Fechamento (5 minutos)

Para finalizar, peça aos alunos para compartilharem suas experiências e o que acharam mais interessante na
construção da pilha. Reforce a ideia de que esse tipo de reação está presente em muitas fontes de energia que
usamos no dia a dia, como baterias de dispositivos eletrônicos.

Roteiro para Aula de Prática Experimental: Produção de Plástico Biodegradável

Objetivo:
Produzir um plástico biodegradável utilizando amido de milho, vinagre e glicerina, e entender o processo de
fabricação de bioplásticos a partir de substâncias naturais.

1. Introdução (5 minutos)

 O que são plásticos e bioplásticos?


Plásticos são materiais sintéticos derivados de petróleo, mas devido ao seu impacto ambiental,
surgiram alternativas chamadas bioplásticos, que são produzidos a partir de fontes renováveis, como
amido de milho, óleos vegetais, entre outros.
 O que é a biodegradabilidade?
Biodegradabilidade é a capacidade de um material se decompor naturalmente, por ação de
microrganismos, sem causar danos ao meio ambiente. O plástico biodegradável é uma alternativa
mais sustentável ao plástico convencional.
 Exemplo de uso no cotidiano:
Plásticos convencionais podem levar centenas de anos para se decompor, enquanto bioplásticos,
como o que vamos produzir hoje, podem se decompor em um tempo muito mais curto, tornando-se
uma alternativa mais ecológica.

2. Preparação da Mistura para Produção do Bioplástico (10 minutos)

 Materiais necessários:
o Amido de milho
o Vinagre
o Glicerina
o Água
o Recipientes para mistura
o Colher para mexer
o Fogão ou fonte de calor (se disponível)
o Forma ou recipiente para moldar o plástico (como um prato ou uma folha de papel manteiga)

 Instruções de preparação:
1. Preparando a mistura:
 Em um recipiente, adicione 1 colher de sopa de amido de milho.
 Acrescente 1 colher de chá de vinagre e 1 colher de chá de glicerina.
 Complete com cerca de 50 mL de água.
 Mexa bem para dissolver todos os ingredientes.

2. Aquecendo a mistura (se possível):


 Coloque a mistura em uma panela e aqueça em fogo baixo, mexendo constantemente.
 A mistura vai começar a engrossar. Continue mexendo até que ela atinja uma
consistência mais espessa, parecendo uma massa viscosa (isso pode levar cerca de 5 a
10 minutos).
 Caso não tenha um fogão disponível, você pode deixar a mistura descansar por alguns
minutos até que fique com a consistência desejada.

3. Moldagem do Bioplástico (5 minutos)

 Moldando o plástico:
1. Após atingir a consistência desejada, retire a mistura do fogo.
2. Despeje a mistura em um molde (pode ser um prato ou uma folha de papel manteiga) e
espalhe com a ajuda de uma espátula ou colher.
3. Deixe o material esfriar e solidificar por cerca de 30 minutos. Se possível, você pode deixar o
bioplástico secar por mais tempo para garantir que ele esteja completamente firme.

4. Observação e Testes (10 minutos)

 Observação:
o Após o bioplástico secar e endurecer, observe as características do material. Como ele se
compara aos plásticos convencionais? Ele é flexível, rígido ou quebradiço?
o Tente dobrá-lo ou rasgá-lo para verificar a resistência e flexibilidade do bioplástico.

 Teste de biodegradabilidade (opcional):


Se você tiver tempo, pode testar a biodegradabilidade do plástico:

1. Enterre um pedaço do bioplástico em um vaso com terra ou coloque-o em um recipiente com


água e observe o que acontece após alguns dias. O que você acha que pode acontecer com o
bioplástico?

5. Discussão em Grupo (10 minutos)

 Questões para reflexão:


1. O que você observou sobre as propriedades do bioplástico que produziu?
2. Qual a diferença entre o bioplástico e o plástico convencional em termos de textura,
resistência e flexibilidade?
3. Como a adição de vinagre e glicerina pode ter influenciado a formação do bioplástico?
4. Quais são os benefícios e limitações de usar bioplásticos no lugar de plásticos derivados do
petróleo?

 Orientação:
Divida os alunos em grupos para discutir as diferenças entre plásticos convencionais e bioplásticos, e
como a utilização de bioplásticos pode ajudar na redução de resíduos plásticos no meio ambiente.
6. Elaboração do Relatório (15 minutos)

Agora, é hora de registrar tudo o que você fez e observou. Utilize o modelo abaixo para elaborar seu
relatório:

1. Título da Atividade:
o Produção de Bioplástico a partir de Amido de Milho

2. Objetivo:
o Produzir um plástico biodegradável utilizando amido de milho, vinagre e glicerina e observar
suas propriedades.

3. Materiais Utilizados:
o Amido de milho, vinagre, glicerina, água, panela, forma ou prato, espátula ou colher.

4. Procedimento:
o Descreva os passos seguidos para a produção do bioplástico, incluindo a mistura dos
ingredientes e o processo de aquecimento.
Exemplo:
1. Misturei 1 colher de sopa de amido de milho, 1 colher de chá de vinagre e 1 colher de
chá de glicerina em 50 mL de água.
2. Aqueça a mistura até ela engrossar e alcançar uma consistência viscosa.
3. Modelei o bioplástico em um prato e deixei secar por 30 minutos.

5. Resultados Observados:
o Registre a aparência, textura e flexibilidade do bioplástico após a secagem.
Exemplo:

 O bioplástico ficou rígido e quebradiço, mas ainda era possível dobrá-lo sem que ele
se quebrasse completamente.

6. Discussão e Análise:
o O que você aprendeu sobre o processo de fabricação do bioplástico?
o Como o vinagre e a glicerina influenciam na formação do bioplástico?
o Quais são as vantagens do bioplástico em relação ao plástico convencional em termos de
impacto ambiental?

7. Conclusão:
o O bioplástico produzido foi eficiente? Ele tem as propriedades desejadas (flexível, resistente,
biodegradável)?
o Como você acha que esse tipo de plástico pode ser utilizado em substituição ao plástico
tradicional?

8. Reflexão Final:
o O que você acha sobre o uso de bioplásticos em larga escala? Quais seriam os desafios e as
vantagens de substituir o plástico convencional por bioplástico?

7. Fechamento (5 minutos)

 Discussão Final:
Para encerrar, peça aos alunos para compartilharem o que acharam mais interessante na produção do
bioplástico e como eles acreditam que isso pode ser aplicado em sua vida cotidiana. Reforce a
importância de buscar alternativas sustentáveis para reduzir a poluição por plásticos no meio
ambiente.
Roteiro para Aula de Prática Experimental: Simulação do Efeito Estufa

Objetivo:
Demonstrar o fenômeno do efeito estufa e como ele contribui para o aquecimento global, utilizando
materiais simples para simular e observar esse efeito de maneira prática.

1. Introdução (5 minutos)

 O que é o Efeito Estufa?


O efeito estufa é um fenômeno natural onde a atmosfera da Terra retém parte do calor que chega do
Sol, mantendo a temperatura do planeta em níveis adequados para a vida. No entanto, atividades
humanas, como a queima de combustíveis fósseis, aumentam a concentração de gases de efeito
estufa (como CO₂), intensificando esse efeito e provocando o aquecimento global.
 Aquecimento Global:
O aumento excessivo da concentração de gases de efeito estufa pode causar o aumento da
temperatura global, gerando mudanças climáticas, derretimento das calotas polares, aumento do nível
do mar e outros impactos ambientais.
 Objetivo da Aula:
Simular o efeito estufa utilizando materiais simples e observar como as condições dentro de um
ambiente fechado podem aumentar a temperatura.

2. Preparação da Simulação (10 minutos)

 Materiais necessários:
o 2 garrafas plásticas transparentes (ou aquários pequenos de vidro)
o Termômetros (1 para cada garrafa)
o Lâmpada (para simular a luz solar)
o Água quente (cerca de 1 litro)
o Água fria (cerca de 1 litro)
o Fitas adesivas ou alfinetes para fixar os termômetros
o Fósforos ou isqueiro (opcional, para discussões sobre os gases)

 Instruções para preparação da simulação:

1. Preparando os "ambientes" do efeito estufa:


 Coloque uma garrafa plástica ou aquário com uma lâmpada de 40 a 60 watts
posicionada acima dela, como se fosse a radiação solar.
 Encha a garrafa com um pouco de água quente (cerca de 1/3 da garrafa).
 Coloque o termômetro dentro da garrafa, de forma que a ponta do termômetro fique
visível para leitura.
 Na outra garrafa, coloque a mesma quantidade de água fria e um termômetro.
 Fixe ambos os termômetros nas garrafas usando fitas adesivas ou alfinetes, e
posicione as garrafas de modo que ambas fiquem sob a lâmpada, mas sem tocarem na
luz diretamente.
2. Explicação do que vai acontecer:
A lâmpada vai simular a radiação solar, e as garrafas servirão para simular a atmosfera da
Terra. A garrafa com água quente simula um aumento de gases de efeito estufa, que retêm o
calor de maneira mais eficaz.
3. Observação e Análise (15 minutos)

 Passos para observar a simulação:


1. Após a configuração, ligue a lâmpada e observe o aumento da temperatura nas duas garrafas.
2. Registre a temperatura de ambas as garrafas em intervalos de 3 minutos. Compare a mudança
de temperatura nas garrafas com água quente e fria.
3. Discuta com os alunos as observações: a garrafa com água quente, que simula o efeito estufa
mais intenso, deverá registrar uma temperatura maior do que a garrafa com água fria.

 O que observar:
A garrafa com a água quente deverá aquecer mais rapidamente, representando o aumento da
temperatura provocado pelo efeito estufa. A garrafa com água fria representará as condições normais
sem um aumento significativo de gases de efeito estufa.

4. Discussão em Grupo (10 minutos)

 Questões para reflexão:


1. Por que a garrafa com água quente aquecerá mais rapidamente que a garrafa com água fria?
2. O que isso nos diz sobre o efeito estufa e o aquecimento global?
3. Quais são os principais gases responsáveis pelo efeito estufa e como eles afetam o clima?
4. O que pode acontecer se o efeito estufa se intensificar devido ao aumento desses gases na
atmosfera?

 Orientação:
Divida os alunos em grupos para discutir as possíveis consequências do aumento do efeito estufa no
nosso planeta. Eles podem explorar tópicos como o derretimento das geleiras, mudanças nos padrões
climáticos e os impactos ambientais no longo prazo.

5. Elaboração do Relatório (15 minutos)

Agora, os alunos devem registrar o que foi observado e refletir sobre o efeito estufa e suas implicações. Eles
devem seguir o modelo abaixo para elaborar o relatório:

1. Título da Atividade:
o Simulação do Efeito Estufa

2. Objetivo:
o Demonstrar o fenômeno do efeito estufa e observar como a intensificação dos gases de efeito
estufa pode aumentar a temperatura da Terra.

3. Materiais Utilizados:
o Garrafas plásticas transparentes, termômetros, lâmpada, água quente, água fria, fita adesiva
ou alfinetes.

4. Procedimento:
o Descreva os passos seguidos para configurar a simulação, como o posicionamento das
garrafas e a lâmpada, o uso dos termômetros e as condições de temperatura observadas.
Exemplo:
1. Coloquei água quente em uma garrafa e água fria em outra.
2. Posicionei ambas as garrafas sob a lâmpada e registrei as temperaturas a cada 3
minutos.

5. Resultados Observados:
o Registre as temperaturas observadas nas garrafas e compare os resultados.
Exemplo:

 A garrafa com água quente teve um aumento de 4°C, enquanto a garrafa com água
fria teve um aumento de 2°C.

6. Discussão e Análise:
o Explique por que a garrafa com água quente aqueceu mais rapidamente.
o O que isso simula em relação ao aquecimento global?
o Quais gases são responsáveis por esse efeito e qual a relação deles com a atividade humana?
o Como essa simulação pode ajudar a entender as consequências do aumento do efeito estufa?

7. Conclusão:
o O que você aprendeu com a simulação do efeito estufa?
o Qual a importância de compreender como o efeito estufa contribui para o aquecimento
global?

8. Reflexão Final:
o Como as atividades humanas estão intensificando o efeito estufa?
o O que podemos fazer para reduzir a emissão dos gases de efeito estufa e combater o
aquecimento global?

6. Fechamento (5 minutos)

 Discussão Final:
Para concluir, incentive os alunos a pensarem em soluções práticas para diminuir os impactos do
efeito estufa, como o uso de energias renováveis e a redução da emissão de gases poluentes.

MATEMÁTICA

Roteiro para Aula de Prática Experimental: Jogo de Cartas com Números Reais e
Operações

Objetivo:
Reforçar a compreensão e a prática das operações com números reais, como adição, subtração, multiplicação
e divisão, de maneira lúdica e colaborativa.

1. Introdução (5 minutos)

 O que são números reais?


Os números reais englobam os números naturais, inteiros, racionais e irracionais. Eles são usados em
diversas operações matemáticas no nosso dia a dia.
 Objetivo da Aula:
Durante esta atividade, vocês irão usar um baralho com números reais e operações matemáticas para
reforçar suas habilidades em resolver expressões numéricas.
 Explicação do Jogo:
Os alunos irão formar grupos e, ao puxar cartas de um baralho, terão que formar expressões
matemáticas utilizando as operações indicadas nas cartas. O desafio é resolver essas expressões
corretamente e justificar cada passo da solução.
2. Preparação e Explicação do Jogo (5 minutos)

 Materiais Necessários:
o Baralho com números reais (pode ser adaptado utilizando cartões com números reais e
operações matemáticas: +, -, ×, ÷).

 Divisão dos grupos:


Divida os alunos em grupos de 3 a 4 pessoas. Cada grupo terá um baralho de cartas, onde cada carta
contém um número real ou uma operação.
 Como funciona o jogo:

1. Cada grupo recebe um baralho de cartas com números reais e operações matemáticas.
2. Um aluno do grupo tira uma carta do baralho e deve formar uma expressão matemática com
base nas cartas retiradas (por exemplo, um número real e uma operação).
3. O aluno deve então resolver a expressão e justificar os passos da resolução.
4. Os outros membros do grupo devem verificar a resposta e a justificativa.
5. O grupo ganha pontos ao resolver a expressão corretamente e justificar sua solução de forma
adequada.
6. O jogo pode continuar até que todos os alunos tenham participado, ou até que um número
predeterminado de expressões tenha sido resolvido.

3. Realização do Jogo (15 minutos)

 Instruções durante o jogo:


o Lembre-se de usar corretamente as propriedades das operações matemáticas (como a
distributiva, associativa, etc.) para resolver as expressões.
o Quando o aluno retirar uma carta com uma operação, ele deve escolher um número real do
baralho para combiná-lo à operação indicada.
o O grupo deve sempre justificar o que foi feito, como a ordem das operações e o uso de
parênteses, se necessário.

 Exemplo de Jogada:
o Suponha que um aluno retire uma carta com o número 2 e outra com a operação ×
(multiplicação). O aluno deve pegar outra carta com um número real, como 3, e formar a
expressão 2 × 3 = 6. A justificativa seria: "A multiplicação foi realizada entre 2 e 3,
resultando em 6."

 Tempo de Jogo:
Deixe que os alunos joguem por aproximadamente 15 minutos, garantindo que cada grupo tenha a
chance de resolver várias expressões.

4. Discussão e Reflexão (5 minutos)

 Questões para Reflexão:


1. Como foi o processo de resolver as expressões? Vocês encontraram dificuldades?
2. Quais propriedades das operações vocês usaram para justificar as respostas?
3. Como o jogo ajudou a reforçar o entendimento das operações com números reais?
4. O que vocês aprenderam sobre a ordem das operações e a importância da justificação na
resolução de problemas matemáticos?
5. Elaboração do Relatório (10 minutos)

Agora, os alunos devem registrar tudo o que foi aprendido e praticado durante o jogo, utilizando o modelo
abaixo para montar o relatório:

1. Título da Atividade:
o Jogo de Cartas com Números Reais e Operações

2. Objetivo:
o Reforçar o conhecimento e a prática das operações matemáticas com números reais de forma
divertida e colaborativa.

3. Materiais Utilizados:
o Baralho de números reais e operações matemáticas.

4. Procedimento:
o Descreva como o jogo foi realizado, como os grupos foram formados, e como as expressões
matemáticas foram resolvidas. Exemplo:
"Cada grupo retirava uma carta do baralho contendo um número real e uma operação.
Combinávamos as cartas para formar uma expressão e resolvíamos, justificando cada passo."

5. Resultados Observados:
o Registre o que foi aprendido com o jogo. Como foi o processo de resolução das expressões?
O que foi mais fácil ou mais difícil de justificar? Exemplo:
"Durante o jogo, conseguimos aplicar corretamente as operações e aprender a justificar
nossos passos de forma mais clara. A maior dificuldade foi lembrar da ordem correta das
operações em expressões mais complexas."

6. Discussão e Análise:
o Explique como o jogo ajudou a entender melhor as operações com números reais.
o Quais propriedades das operações vocês utilizaram para resolver as expressões? Exemplo:
"A aplicação da propriedade distributiva e da associativa foi essencial para resolver as
expressões de forma mais eficiente."

7. Conclusão:
o O que você aprendeu sobre operações com números reais?
o Como o jogo pode ser útil para estudar matemática de uma maneira mais divertida e prática?

8. Reflexão Final:
o O que você acha que poderia melhorar no jogo ou na forma de resolver as expressões?
o De que maneira você pode usar as habilidades adquiridas no jogo para resolver problemas
matemáticos no futuro?

6. Fechamento (5 minutos)

 Discussão Final:
Para encerrar a aula, peça aos alunos que compartilhem o que mais gostaram no jogo e o que
aprenderam sobre as operações com números reais. Reforce a importância de justificar as soluções
matemáticas e de praticar as operações para melhorar o desempenho nas avaliações.
Roteiro para Aula de Prática Experimental: Investigando o Teorema de Pitágoras com
Dobraduras

Objetivo:
Compreender e demonstrar o Teorema de Pitágoras por meio de uma atividade prática, utilizando
dobraduras e cálculos de áreas para verificar a relação entre os lados de um triângulo retângulo.

1. Introdução ao Teorema de Pitágoras (5 minutos)

 O que é o Teorema de Pitágoras?


O Teorema de Pitágoras é uma relação matemática que diz que, em um triângulo retângulo, o
quadrado da hipotenusa (o lado oposto ao ângulo reto) é igual à soma dos quadrados dos catetos (os
dois lados menores). Em forma de equação, isso é expresso como:

a2+b2=c2

Onde a e b são os catetos, e c é a hipotenusa.

 Objetivo da Aula:
Hoje, vamos utilizar uma construção geométrica com papel quadriculado para entender visualmente
o Teorema de Pitágoras, verificando a soma das áreas dos quadrados construídos sobre os catetos e a
hipotenusa.

2. Materiais e Preparação (5 minutos)

 Materiais Necessários:
o Papel quadriculado
o Tesoura
o Régua

 Distribuição dos Materiais:


Cada aluno ou grupo de alunos receberá uma folha de papel quadriculado, uma régua e uma tesoura
para a atividade.

3. Construção do Triângulo Retângulo (10 minutos)

1. Desenhando o Triângulo Retângulo:


o Com a régua, desenhe um triângulo retângulo no papel quadriculado. Escolha dois catetos
com medidas inteiras (por exemplo, 3 quadradinhos para o cateto a e 4 quadradinhos para o
cateto b).
o Certifique-se de que o ângulo entre os dois catetos seja de 90 graus, ou seja, um ângulo reto.

2. Desenhando os Quadrados sobre os Catetos e a Hipotenusa:


o Usando a régua, construa dois quadrados sobre os catetos. Cada quadrado deve ter como lado
a medida do cateto correspondente (ou seja, um quadrado de 3x3 quadradinhos para o cateto
a e um quadrado de 4x4 quadradinhos para o cateto b).
o Agora, desenhe o quadrado sobre a hipotenusa, que terá o lado correspondente ao valor da
hipotenusa (calcule a hipotenusa usando o Teorema de Pitágoras).

4. Verificação da Soma das Áreas (15 minutos)

1. Recorte os Quadrados:
o Usando a tesoura, recorte os quadrados que você desenhou sobre os catetos e a hipotenusa.
Tente ser o mais preciso possível no recorte.

2. Verificando a Soma das Áreas:


o Calcule a área de cada quadrado: a área de um quadrado é dada pela fórmula A=lado2, onde o
lado é o comprimento de um dos lados do quadrado.
o Para o cateto a (que possui 3 quadradinhos), a área será 32=9 quadradinhos.
o Para o cateto b (que possui 4 quadradinhos), a área será 42=16 quadradinhos.
o Para a hipotenusa c (que, neste caso, é 5 quadradinhos, pois a hipotenusa é c=√32+42 área do
quadrado sobre a hipotenusa será 52=255^2 = 2552=25 quadradinhos.

3. Comparando as Áreas:
o Meça e registre as áreas dos quadrados. Verifique se a soma das áreas dos quadrados sobre os
catetos é igual à área do quadrado sobre a hipotenusa. Ou seja, confira se 9+16=259 + 16 =
259+16=25.

5. Discussão e Reflexão (10 minutos)

 Questões para Reflexão:


1. O que você observou sobre a soma das áreas dos quadrados sobre os catetos em relação à
área do quadrado sobre a hipotenusa?
2. Como isso confirma o Teorema de Pitágoras?
3. Em que situações o Teorema de Pitágoras pode ser útil no nosso cotidiano?
4. O que aconteceria se os catetos não fossem quadrados perfeitos? Como poderíamos adaptar o
Teorema de Pitágoras nesse caso?

6. Elaboração do Relatório (15 minutos)

Agora, os alunos devem registrar o que foi feito e as conclusões tiradas da atividade. Para isso, eles podem
seguir o modelo abaixo:

1. Título da Atividade:
o Investigando o Teorema de Pitágoras com Dobraduras

2. Objetivo:
o Compreender e demonstrar o Teorema de Pitágoras utilizando dobraduras e cálculo de áreas
de quadrados sobre os catetos e a hipotenusa de um triângulo retângulo.

3. Materiais Utilizados:
o Papel quadriculado, tesoura, régua.

4. Procedimento:
o Descreva as etapas realizadas durante a atividade, como a construção do triângulo retângulo,
o desenho e recorte dos quadrados e o cálculo das áreas.
Exemplo:
"Desenhei um triângulo retângulo com catetos de 3 e 4 quadradinhos, depois desenhei
quadrados sobre os catetos e a hipotenusa e recortei-os."

5. Resultados Observados:
o Registre as áreas dos quadrados sobre os catetos e a hipotenusa.
Exemplo:
"A área do quadrado sobre o cateto de 3 unidades foi 9 quadradinhos, sobre o cateto de 4
unidades foi 16 quadradinhos e sobre a hipotenusa foi 25 quadradinhos."

6. Discussão e Análise:
o Explique como a soma das áreas dos quadrados sobre os catetos corresponde à área do
quadrado sobre a hipotenusa.
o O que essa observação mostra sobre o Teorema de Pitágoras?

7. Conclusão:
o O que você aprendeu sobre o Teorema de Pitágoras a partir dessa atividade?
o Como essa atividade ajudou a entender melhor a relação entre os lados de um triângulo
retângulo?

8. Reflexão Final:
o Em que situações o Teorema de Pitágoras pode ser útil para resolver problemas no dia a dia?
o Você acha que é possível usar o Teorema de Pitágoras em triângulos não retângulos? Por
quê?

7. Fechamento (5 minutos)

 Discussão Final:
Encerre a atividade discutindo com os alunos como o Teorema de Pitágoras pode ser utilizado em
diversos contextos, como na construção, navegação e física. Reforce a importância de visualizar
conceitos matemáticos para uma compreensão mais profunda.

Roteiro de Aula Prática: Notação Científica e o Tamanho do Universo

1. Título da Aula: Notação Científica e o Tamanho do Universo


2. Objetivo:

 Aplicar a notação científica para expressar e comparar distâncias astronômicas.


 Compreender a escala do universo por meio da conversão de medidas para diferentes ordens de
grandeza.

3. Materiais Necessários:

 Tabela com distâncias aproximadas entre corpos celestes (Sol, planetas do Sistema Solar e estrelas
mais próximas) em quilômetros.
 Régua e fita métrica.
 Calculadora.
 Papel milimetrado ou folha em branco.

4. Introdução Teórica (15 minutos):

 Explicação sobre notação científica: forma geral (a x 10^n), exemplos e sua aplicação em diferentes
áreas da ciência.
 Apresentação da escala do universo e das dificuldades em lidar com grandes números sem a notação
científica.
 Discussão sobre como cientistas medem e comparam distâncias astronômicas.

5. Procedimento Experimental (30 minutos):

1. Conversão das Distâncias


o Os alunos receberão uma tabela com distâncias em quilômetros de alguns corpos celestes.
o Em duplas, converterão essas distâncias para a notação científica.
o Compararão as ordens de grandeza e classificarão os objetos em uma escala crescente.
2. Representação Gráfica
o Os alunos criarão uma representação visual das distâncias em uma escala reduzida (por
exemplo, 1 cm = 10^6 km).
o Utilizarão a régua e fita métrica para visualizar as diferenças de tamanho.
3. Análise e Discussão
o Em grupo, os alunos discutirão as vantagens da notação científica e como ela facilita os
cálculos astronômicos.
o Responderão a perguntas sobre como essa técnica é utilizada na astronomia e outras áreas
científicas.

6. Conclusão e Reflexão (10 minutos):

 Recapitulação da importância da notação científica para medir distâncias extremas.


 Discussão sobre o impacto da astronomia na compreensão do universo e do nosso lugar nele.
 Reflexão sobre outras grandezas físicas que se beneficiam do uso da notação científica.

7. Avaliação:

 Correção das conversões numéricas e da representação visual.


 Participação ativa nas discussões.
 Perguntas reflexivas sobre o uso da notação científica.

8. Extensão da Atividade:

 Pesquisar e converter para notação científica as distâncias de galáxias conhecidas.


 Criar um modelo digital interativo das escalas astronômicas.
Roteiro de Aula Prática: Probabilidade com Dados e Moedas

Objetivo:

 Explorar a teoria da probabilidade de eventos simples e independente utilizando dados e moedas.


 Comparar as probabilidades teóricas com as probabilidades experimentais.

Conteúdo:

 Cálculo de probabilidades teóricas e experimentais.


 Lançamento de moedas e dados como experimentos aleatórios.
 Registro de frequências e análise de dados.

Materiais:

 2 dados comuns (com 6 faces numeradas de 1 a 6).


 2 moedas (uma cara e uma coroa).
 Planos de registro de dados (para anotar as frequências de cada resultado).
 Lápis e borracha.

1. Introdução Teórica (10 minutos)

 Explicar os conceitos de probabilidade teórica e experimental:

 Probabilidade teórica : É calculada com base na análise das possibilidades que um evento pode ter.
Fórmula:

 Probabilidade experimental : É uma probabilidade baseada em resultados de experimentos reais.


Fórmula:

 Objetivo da atividade : Realizar lançamentos de dados e moedas para verificar a probabilidade


experimental e compará-la com a teórica.

2. Preparação do Experimento (5 minutos)

 Dividir a turma em grupos pequenos (3 a 4 alunos por grupo).


 Entregar a cada grupo:
o 2 dados.
o 2 moedas.
o Planilhas para registro dos resultados.

3. Lançamento de Dados (20 minutos)

 Procedimento :
1. Cada grupo irá lançar o dado 30 vezes.
2. A cada lançamento, o grupo deve registrar o número que saiu na planilha (para cada face de 1
a 6).
3. Após os 30 lançamentos, o grupo deverá calcular a frequência relativa de cada número obtido
(número de vezes que cada face apareceu dividida por 30).
 Análise :
1. Probabilidade teórica : A probabilidade de sair qualquer face do dado é de 1/6, ou
aproximadamente 0,167.
2. Probabilidade experimental : O grupo calculará a probabilidade experimental de cada face
com base nos lançamentos feitos.

4. Lançamento de Moedas (20 minutos)

 Procedimento :
1. Cada grupo fará 30 lançamentos de uma moeda.
2. Registre em sua planilha o resultado de cada lançamento (cabeça ou coroa).
3. Após os 30 lançamentos, calcule a frequência relativa de cabeça e coroa.
 Análise :
1. Probabilidade teórica : A probabilidade de sair cabeça ou coroa é de 1/2, ou 0,5 para cada
resultado.
2. Probabilidade experimental : O grupo calculará uma probabilidade experimental para cada
lado da moeda.

5. Discussão e Comparação dos Resultados (15 minutos)

 Comparar as probabilidades teóricas com as experimentais :


o A probabilidade experimental pode diferir da teórica devido à variabilidade dos resultados em
um número limitado de lançamentos.
o Discutir o conceito de Lei dos Grandes Números , que afirma que quanto mais
experimentos realizados, mais próximas as probabilidades experimentais ficarão disponíveis
das teóricas.
 Reflexão :
o Como os resultados experimentais podem ser afetados pelo número de experimentos?
o O que acontece quando o número de lançamentos aumenta?
 Encerramento : Realizar uma breve revisão dos conceitos de trabalho e tirar dúvidas.

6. Avaliação

 Forma de avaliação :
o Observar o envolvimento dos alunos durante a atividade.
o Avaliar a precisão nos cálculos de probabilidades teóricas e experimentais.
o Avaliar a participação na discussão final.

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