Secagem de Sólidos 2012
Secagem de Sólidos 2012
Porque secar ?
1
Introdução:
A Operação de Secagem:
2
O que é um bone-dry ?
o É quando a umidade final do sólido exposto à secagem
é igual a zero.
o Freqüentemente o produto final seco sempre
apresenta alguma umidade residual, que é variável,
como por exemplo:
Fertilizantes de 20 para 3,5%
Soja ou trigo de 18 para 13,0%
Carvão mineral de 13 para 4,0%
massa de líquido(H2 0)
Umidade do sólido:
massa de sólido seco
3
Porque que existem vários tipos de
secadores ??
Qual a maior dificuldade e porque
tanta gente estuda a secagem ??
o Os sólidos submetidos à secagem
podem estar de diferentes formas:
flocos, grânulos, cristais, pós, lâminas
ou chapas, suspensões, pastas etc.
o O líquido a ser vaporizado também
pode estar: na superfície do sólido,
totalmente em seu interior, ou ainda
parcialmente dentro e parcialmente
na superfície.
4
Classificação dos Secadores
Secador Adiabático ou Direto - O sólido úmido é colocado
em contato direto com o gás.
Tipos de contato gás-sólido úmido
Secadores com leito fixo
7
Tipos de Secadores:
Secador Rotativo
Suspensores
(flights)
9
Tipos de Secadores:
Spray Dryer: Para secagem de soluções, suspensões etc
13
Umidade de Equilíbrio
(1) Macarrão
(2) Farinha
(3) Pão
(4) Bolacha
(5) Clara de ovo
14
Água “ligada” e Água “não ligada”
o ÁGUA “LIGADA”
A quantidade de umidade presente no sólido MENOR
que o valor da intersecção com a curva HR versus XT
para de HR de 100%
o ÁGUA “NÃO LIGADA”
A quantidade de umidade presente no sólido MAIOR que
o valor da intersecção com a curva HR versus XT para de
HR de 100%
Para HR = 50%
Umidade Livre
X = XT − X *
( XT )1 → ( XT )C
àgua não "ligada"
( XT )C → ( XT )2
àgua "ligada"
Pode-se secar até ( XT )3 ???
15
Como exemplo, consideremos a curva 2 da figura abaixo. A intersecção da
curva 2 com HR =100%, fornece uma valor de umidade do sólido de 26 lbm
de água/100 lbm de sólido seco. Assim, uma amostra de fibras de lã (curva
2) com umidade de 30 lbm de água/100 lbm de sólido seco, tem 26 de água
“ligada” e 4 de água “não ligada”. Pode-se reduzir a umidade dessa mesma
amostra de fibra de lã, por secagem com ar cuja HR = 30%, até uma unidade
final de cerca de 9,3 lbm de água/100 lbm de sólido seco (umidade de
equilíbrio).
A figura abaixo mostra esquematicamente os
diversos formatos ou shapes das curvas de
equilíbrio, para vários tipos de sólidos
16
Taxas de Secagem
Condições que devem ser estabelecidas para
obter dados de cinética de secagem (secagem camada fina):
Velocidade, temperatura e umidade relativa do ar de secagem:
mS dXT Kg
R=− 2
A dt m t
mS = massa de sólido seco (Kg)
A = á r e a d is p o n ív e l p a r a
t r a n s f e r ê n c ia d e
c a lo r e m a s s a (m 2 )
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Períodos de Secagem
(a) (b)
Diferença entre as figuras (a) e (b)
Figura (a) a temperatura da superfície do sólido encontra-se à
temperatura a de bulbo úmido do ar de secagem.
Figura (b) o período AB (mais comum) ou A’B, aquecimento da
carga de sólido da temperatura ambiente até a temperatura a de
bulbo úmido do ar de secagem
Período AB da Figura (a) ou BC da Figura (b):
Taxa ou R constante. Superfície do sólido saturada de água (secagem por
evaporação do líquido) Mecanismo convectivo controla a secagem [Variáveis
importantes : T(temp.) e v (veloc.) do ar] 19
Período BC da figura (a) ou CD da figura (b):
Primeiro período de taxa ou R decrescente. Superfície do sólido
parcialmente saturada de água (secagem por evaporação do líquido na
superfície e difusão da umidade no interior do sólido) Mecanismos
convectivo e difusivo controla a secagem [Variáveis importantes : T(temp.)
e v (veloc.) do ar e estrutura porosa do sólido].
( )
X 8 −a1β 2
≅ e +0+0 4s 8X1 (3)
2 ou t = ln
X1 π 2
π D ' 2
π X
v
Diferenciando a Eq. (3) em relação ao tempo e rearranjando, teremos a
equação da taxa de secagem quando a difusão controla a operação de
secagem.
2
Kg de água mS dX dX π D'v
R =− e − = 2 X (4)
2 A dt dt 2 s
hm
Considerações sobre a Eq. (4):
dX diretamente proporcional a D v e X
'
R ou -
dt inversamente proporcional à s 2
Exemplo: Secagem de chapas de madeira. Deseja-se reduzir a umidade
LIVRE de placas de madeira de 1,0 polegada de 25 para 5% (base seca),
utilizando para isso ar quente com umidade negligenciável. A difusividade2
efetiva do líquido (água) no interior desse tipo de madeira é D'v = 8,3 10 −6
cm
.Determinar o tempo necessário gasto na operação de secagem. s
22
Solução:
Dados: X1 = 0,25 ( umidade em t = 0) X = 0, 05
Cálculo rigoroso: procedimento iterativo (não temos o tempo t; não temos
β e não podemos utilizar a Eq. 3). Alternativa, utilizar gráficos da
transferência de calor transiente unidirecional para inferir o valor de β
(Analogia entre Transferência de CALOR e MASSA).
T − TS X −X* X 0,05
= T *
= = = 0,20
TO − TS X T1 − X X1 0,25
da Figura 10.6 da página 302 (McCabe 5ª Edição), temos que X/X1 =0,20
→ β = 0,57, portanto MAIOR que 0,1.
Solução 1: D'v t ou
β=
2
s
2
25, 4 −1 2
0,57 2 10 cm
β s2
t= = = 110765, 4 segundos
' 2
Dv cm
8,3 10 −6
s
t = 30,768 horas
23
β > 0,1)
Solução 2: (β
2
25, 4 −1 2
2 4 2 10 cm
4s 8X1 8 × 0,25
t= ln = ln 2 = 30,61 horas
2 ' 2 2
π Dv π X cm s π × 0,05
π2 × 8,3 10 −6 × 3600
s h
A distribuição ou perfil esquemático de umidade de um sólido poroso no qual
o fluxo de umidade se dá por mecanismo de capilaridade (pressão de vapor
da água no interior do capilar é MENOR que a pressão da água à temp. T) é
mostrado na Figura 10.
Figura 10- Distribuição de umidade para a secagem nas faces e uma placa
plana porosa onde o fluxo de umidade é por capilaridade.
24
Período de taxa constante
Após o pequeno período de aquecimento da carga (não apresentado na
Figura A, mas mostrado na Figura B), tem-se uma linha horizontal
(segmento AB da Figura A e BC da Figura B). Esse período é chamado de
período de taxa constante.
Figura A
Figura B
Durante todo esse período a superfície do sólido permanece saturada de
água e a secagem desenvolve-se com a evaporação na água na superfície. A
estrutura porosa do sólido não interfere na secagem e o papel do sólido é
similar a do termômetro de bulbo úmido, o que vale dizer que a temperatura
da superfície do sólido é essencialmente igual à temperatura de bulbo úmido
do ar e secagem.
25
Para período de taxa constante, a taxa de secagem por unidade área RC,
pode ser estimada com precisão considerando correlações desenvolvidas
para evaporação de água na superfície livre. Pode-se desenvolver os
cálculos considerando aspectos de transferência de calor e massa:
MVk y (y i − y)A hy (T − Ti )A
ɺV =
m (5) ɺV =
m (6)
(1 − y )ML λi
onde:
mɺ v = taxa de evaporação
A = área de secagem
hy = coeficiente de transferência de calor
ky = coeficiente de transferência de massa
MV = peso molecular do vapor do líquido
T = temperatura bulk do gás
Ti = temperatura da interface ar-água
y = fração molar bulk do vapor no gás
yi = fração molar do vapor na interface
λi = calor latente de vaporização à Ti
Para estimar o coeficiente de transferência de calor hy , para fluxo de ar
paralelo ao sólido, pode empregar a seguinte correlação:
G0,8 (7)
hy = 8, 8
(De )0,2 26
para hy = coeficiente de transferência de calor em W/m2 ºC
G = ρ v = fluxo mássico de ar em kg/m2 s
De = diâmetro equivalente do duto de escoamento do ar em m
30
Exercício do Provão 2002 (MEC) – Tempo de secagem para período de
taxa constante
Cebola triturada é submetida a processo de secagem em condições de
velocidade constante, sendo posteriormente embalada e comercializada. A
cebola é espalhada na badeja do secador, formando uma camada com
espessura de 25,4 mm. Somente a superfície superior dessa camada é
exposta ao ar quente utilizado no processo. A taxa de secagem durante o
período de velocidade constante é de 2,05 kg h-1 m-2. A razão entre a
massa de cebola seca e a área da superfície exposta à secagem é de 24,4
kg de sólido seco por m2 de superfície exposta (Figura 1 a seguir).
Com base nos resultados observados, calcule o tempo necessário (em horas)
para reduzir o teor de umidade livre de 0,55 para 0,05 de uma camada de
cebola triturada com espessura de 50,8 mm, usando as mesmas
condições de secagem, com ar quente escoando pelas duas superfícies
(superior e inferior) da camada de cebola (Figura 2).
31
Dados adicionais
LS
Tempo de secagem a velocidade (taxa) constante: t=
A RC
( Xi − X f )
t = tempo;
LS = massa de sólido seco;
A = área da superfície exposta;
RC = velocidade constante;
X = teor de umidade livre;
i, f = inicial e final, respectivamente.
Solução:
Dados da questão
RC = 2,05 kg h-1 m-2
Xi = 0,55 e Xf = 0,05 (“kg de água/kg de sólido seco”)
LS
A = 24,4 kg de sólido seco/m
2
1
1: denota a condição de operação de secagem original (ar quente apenas
numa face e espessura da carga de cebola na badeja de 25,4 mm)
Cálculo do tempo de secagem, para a nova condição de operação:
Se a espessura de cebola triturada na bandeja duplicou; então o volume de
sólido também duplicou o que vale dizer que a massa de cebola também
duplicou. Com a secagem desenvolve-se nas duas faces a área também
duplicou, assim: LS 2L S LS 2
= = = 24,4 kg de sólido s eco/m
A 2 2 A 1 A 1 32
L 24, 4 kg de sólido seco/m2 kg de água
t = S ( Xi − X f ) t= × ( 0,55−,05 )
A RC 2,05 kg de água /hm2 kg sólido seco
ou tC = 5,95 horas
Exercício proposto − Predição do tempo total de secagem
Um determinado material teve a umidade reduzida num secador de badeja
batelada utilizando secagem em condições constantes. Para um conteúdo
de umidade livre inicial é de 0,28 kg de umidade/kg de sólido seco,
precisou de 6,0 horas de secagem para reduzir a umidade livre do material
para 0,08 kg de umidade/kg de sólido seco. A umidade livre crítica do
material é 0,14. Assumindo que a taxa de secagem, no período de taxa
decrescente, apresenta um comportamento linear desde o ponto crítico até
a origem da curva R vs. X (umidade livre), predizer o tempo de secagem
para reduzir a umidade livre desse material de 0,33 para 0,04 kg de
umidade/kg de sólido seco.
Solução:
Dados:
tT = 6,0 horas
X1 = 0,28 kg de umidade livre/kg de sólido seco
X2 = 0,08 kg de umidade livre/kg de sólido seco
XC = 0,14 kg de umidade livre/kg de sólido seco 33
Período total de secagem (taxa constante + decrescente linear pela
origem):
mS XC mS tT
=
tT = ( X1 − X C ) + X C ln
AR
X
A RC X2 C 1 (X1 − X C ) + X C ln C
X2
Substituindo os valores teremos:
mS
=
6,0 horas
= 27,48
(kg sólido seco ) horas
AR C 1
0,14 kg de umidade kg umidade
( 0,28 − 0,14 ) + 0,14 ln 0,08 kg sólido sec o
Aplicando novamente a expressão para o período total de secagem:
mS XC mS mS
tT = ( X − X ) + X ln Considerando que: ≡
A RC 1 C C
X2 AR C 1 AR C 2
Cálculo do tempo total (tT) para secar o mesmo material no mesmo secador
de X1= 0,33 até X2 = 0,04 kg de umidade/kg de sólido seco:,
kg de sólido seco 0,14 kg de umidade
t T = 27, 48 horas ( 0,33 − 0,14 ) + 0,14 ln
kg de umidade 0,04 kg de sólido seco
tT= 10,04 horas de secagem
34
Temperaturas das fases (gás e sólido) nos secadores
Figura 14− Perfis de temperatura das fases num secador; (a) secador
batelada; (b) secador contínuo adiabático com fluxos contracorrentes.
35
Fluxos co-correntes
Fluxos contracorrentes
36
Ar à saída do secador: Umidade elevada e freqüentemente carregado com
material particulado fino.
Problemas operacionais para alguns equipamentos de separação sólido-fluido:
ciclones e filtros mangas ????
No caso de resfriamento do gás sujo (abaixo da temp. orvalho Td): Tha → T1
Condições à saída do secador: H a e Tha
Condições no separador (ciclones e filtros): H 1 e T1
Quantidade de água condensada (ciclone e filtros): H a − H1
Água é um problema para o bom funcionamento de ciclone e filtros
37
Balanço de calor/energia nos secadores: Cálculo do calor líquido na
operação de secagem:
1. Calor para aquecer a alimentação (sólido seco e o líquido) da
temperatura de alimentação até a temperatura de vaporização (sensível)
2. Calor para vaporizar o líquido (latente)
3. Calor do sólido à temperatura final (sensível)
4. Calor do vapor do líquido no gás à temperatura final (sensível)
Usualmente os itens 1, 3 e 4 são negligenciados quando comparados ao
item 2.
Considerando:
mɺS = taxa de sólido seco (bone-dry)
Xa = umidade livre do sólido no início da secagem
Xb = umidade livre do sólido no final da secagem
Tsa = temperatura inicial do sólido (alimentação)
Tsb = temperatura final do sólido (usualmente, precisa ser resfriado)
Tva = temperatura final do vapor do líquido (água) no gás
Tv = temperatura de vaporização (~ temp. de bulbo úmido ar de secagem)
λ = latente de vaporização do líquido
cpS , cpL e cpV = calores específicos do sólido, líquido e vapor (avaliados à
temp. média aritmética), respectivamente.
38
Formas de calcular a taxa de calor envolvida na secagem. Taxa de
calor recebido, por unidade de massa seca (m ɺ s ) de X a até X b é:
aqu. sól. seco Tsa → Tsb aq. umid. alim. Tsa → Tv secar sól. de X a → Xb aqu. umid. saída Tv → Tsb
qT
= cpS ( Tsb − Tsa ) + X acpL ( Tv − Tsa ) + ( X a − Xb ) λ + Xb cpL ( Tsb − Tv ) +
mɺS
Tva = temperatura final do vapor
+ ( X a − Xb ) cpV ( Tva − Tv )
(20) Obs: Tva ≅ Tha
aqu. vapor no gás Tv → Tva
Taxa de calor cedido pelo gás, nos secadores adiabáticos com fluxos
contracorrentes:
Considerando:
Thb = temperatura de entrada do gás de secagem
Tha = temperatura de saída do gás de secagem
ɺ g =taxa mássica do gás seco
m
c sb =calor úmido do gás com a umidade de entrada
q =m
T
ɺ c (T − T )
g sb hb ha
(21)
Coeficiente de Transferência de calor. Taxa de calor na secagem,
utilizando o coeficiente global de troca térmica:
Considerando:
U = coeficiente global de transferência de calor
A = área de troca de calor
∆T =diferença média de temperatura (não necessariamente a média
logarítmica) 39
q T = U A ∆T (22)
Em alguns casos os valores de A e ∆T são conhecidos e a capacidade do
secador pode ser estimada a partir do cálculo ou medida do valor de U.
Usualmente nesse procedimento, tem-se uma imprecisão
consideravelmente maior. Em alguns casos os secadores são projetados
tomando por base a coeficiente global volumétrico de transferência de calor
Ua; nesses casos a área de transferência de calor, por unidade de volume
do secador é desconhecida.
Considerando:
3
(
3
Ua = coeficiente global volumétrico de TC, Btu / ft h ºF ou W/m º C )
V = volume do secador, ( ft 3
ou m3 )
q T = Ua V ∆T (23)
Por conta da complexidade na descrição dos fluxos das fases nos secadores
as correlações para a descrição das taxas de transferência são, usualmente,
oriundas de constatações experimentais associadas à Análise Dimensional.
Por exemplo, uma correlação bastante utilizada para descrever a
transferência de calor do gás para uma partícula esférica isolada:
0,5 1/3
h0DP D G c pµ f
= 2,0 + 0,6 P (24)
kf µf kf
40
k f = Condut. térmica à temp. média do filme gasoso, W / m2 º C ou Btu / ft2 hºF
DP = diâmetro da partícula/esfera, m ou µm
cP = calor específico do sólido à pressão constante, J / gº C ou Btu / lb ºF
G = fluxo de gás no secador, kg / m2 h ou lb / ft2 h
µf = viscosidade dinâmica à temp. média do filme gasoso, cP, lb / ft s ou lb / ft h
h0 = coeficiente convectivo de TC, W / m2 º C ou Btu / ft2 hºF
m ɺ S ( X a − Xb )
ɺv =m (25)
Se o gás entre com umidade H b e à saída apresenta umidade H a , então:
ɺ S ( X a − Xb )
m
Ha = Hb + ou
mɺg
m
ɺv
Ha = Hb + (26)
m
ɺg
Número de Unidades de Transferência (Nt)
Alguns secadores adiabáticos, especialmente os rotatórios, é usual
(+conveniente) trabalhar com Número de Unidades de Transferência
41
Analogia com Capítulos anteriores:
Thb
dTh T − Tha
Nt = ∫ ≅ hb
Th − Ts ( ∆T )média
(27)
Tha
Co-corrente
Comprimento de um secador (LD):
LD = L t × Nt (30)
Lt = comprimento de unidade
de transferência (correlações)
42
Secadores rotatórios
A = casco do secador
B = roletes
C = engrenagem p/ rotação
qT
= 0,52 (125 − 80 ) + 0,15 × 1,0 × (102 − 80 ) + ( 0,15 − 0,005 ) 1036 + 0,005 × 1,0 (125 − 102 ) +
mS
ɺ
Btu
+ ( 0,15 − 0,005 ) × 0, 45 × (137 − 102 ) = 23, 4 + 3,3 + 150,2 + 0,1 + 2,3 = 179,3
lb
qT = 179, 3 × 2800 = 502.040 Btu / h
Obs: apenas o 1º e 3º termos são 150, 2
%(latente) = × 100 = 83, 6%
significativos 179, 3
A taxa de ar seco m ( )
ɺ g à entrada do secador é obtida por balanço de energia:
ɺ g × ( Tha − Thb ) = 502.040 Btu / h
qT = csa × m
45
c sa ≅ 0,24 + 0, 45 × H a = 0, 24 + 0, 45 × 0,01 = 0,245 Btu / lb ºF
ɺg = 502.040 lb ar seco
m = 16.495
0, 245 (260 − 137 ) h
q = qR + qC + qK
Parâmetro RC TS
↑ TR ↑ ↑
↑ v → ↑ hc ↑ =
↑T ↑ ↑
↑H ↓ ↑
↑ ZS ↓ =
49
c) Considerando que a umidade da estufa pode ser controlada pela vazão
de entrada e saída do ar, relacione essa vazão com a taxa de secagem e
consumo de energia, sugerindo as condições que definem o ponto ótimo
de operação.
kg de H O ↑ G'y kg ar seco kg de H2O
↑↓ RC 2 = (H S − ↑ H )
2 A 2 kg de ar seco
h m m h
A = área de transferência de calor e massa do secador
G'y = taxa mássica de ar seco proveniente do soprador/compressor
1 1
Potência requerida na operação de separação secagem P = ωɺ f ×
ηf ηm
energia transferida para o fluido
ηf = Valor usual: ηf = 0, 6
energia recebida pelo soprador
energia transferida para o eixo do motor Valor usual: ηm = 0, 9
ηm =
energia eletrica consumida
m3 N Nm
Energia transferida para o ar de secagem: ω
ɺf = Q ∆ P Pa ≡ = ≡ Watt
s 2
m s
m3
Q = Gy (1 + H ) ρair
'
s
Custo diário = 24 horas × P(KWatts) × valor da energia ( R$/KWattshora )
50
E a otimização??? (RC )opt. = f (G'y ;H )
Outra avaliação que não estava no Provão: