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Secagem de Sólidos 2012

O documento aborda a secagem de sólidos, destacando sua importância para a preservação, estocagem e qualidade do produto final. Apresenta diferentes tipos de secadores e os princípios envolvidos na secagem, incluindo a umidade de equilíbrio e as taxas de secagem. Além disso, discute a cinética da secagem e as equações que descrevem o processo de difusão da umidade dentro dos sólidos.

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Ana Paula
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Secagem de Sólidos 2012

O documento aborda a secagem de sólidos, destacando sua importância para a preservação, estocagem e qualidade do produto final. Apresenta diferentes tipos de secadores e os princípios envolvidos na secagem, incluindo a umidade de equilíbrio e as taxas de secagem. Além disso, discute a cinética da secagem e as equações que descrevem o processo de difusão da umidade dentro dos sólidos.

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SECAGEM DE SÓLIDOS

Porque secar ?

o Melhorar a preservação do produto;


o Facilitar a estocagem;
o Reduzir os custos de transporte;
o Facilitar o manuseio do sólido;
o Aumentar do prazo de validade do produto;
o Melhorar da qualidade do produto final.

1
Introdução:

A Operação de Secagem:

o É uma das mais comuns e antigas dentre as Operações


Unitárias;
o Consiste na retirada de líquido presente em um sólido, a
fim de reduzir sua umidade final a um nível “aceitável”;
o Nesse Capítulo, estudaremos a SECAGEM por vaporização
PARCIAL do líquido.

Obs: A redução da umidade mecanicamente (prensa, centrífuga etc)


não será abordado nessa capítulo

2
O que é um bone-dry ?
o É quando a umidade final do sólido exposto à secagem
é igual a zero.
o Freqüentemente o produto final seco sempre
apresenta alguma umidade residual, que é variável,
como por exemplo:
Fertilizantes de 20 para 3,5%
Soja ou trigo de 18 para 13,0%
Carvão mineral de 13 para 4,0%
massa de líquido(H2 0)
Umidade do sólido:
massa de sólido seco

3
Porque que existem vários tipos de
secadores ??
Qual a maior dificuldade e porque
tanta gente estuda a secagem ??
o Os sólidos submetidos à secagem
podem estar de diferentes formas:
flocos, grânulos, cristais, pós, lâminas
ou chapas, suspensões, pastas etc.
o O líquido a ser vaporizado também
pode estar: na superfície do sólido,
totalmente em seu interior, ou ainda
parcialmente dentro e parcialmente
na superfície.
4
Classificação dos Secadores
Secador Adiabático ou Direto - O sólido úmido é colocado
em contato direto com o gás.
Tipos de contato gás-sólido úmido
Secadores com leito fixo

a) Fluxo paralelo b) Fluxo cruzado


Secadores com leito móvel

c) Secador rotatório d) Secador e) Secador pneumático


leito fluidizado 5
Tipos de Secadores:
Secador de bandejas
o Grande capacidade;
o Diversidade de sólidos;
o Indústria: Farmacêutica
Alimentos;
o Alto custo de operação.
Algumas características
 velocidade do ar 2 a 5 m/s
 bandejas rasas (secagem
em camada fina)
A = entrada de ar E = aquecedores de ar (vapor)
B = sistema de exaustão G = distribuidores de ar
C = ventilador H = rack suporte para as bandejas
D = motor I = trilos para retirada das bandejas 6
Tipos de Secadores:
Secador em Torre
(turbodryer)
o Opera em fluxo cruzado;
o Umidade dos sólidos mais
uniforme ao final da
operação.

7
Tipos de Secadores:
Secador Rotativo

Suspensores
(flights)

o É um dos equipamentos mais antigos;


o Usado para secagem em grandes escalas;
o Principalmente na indústria de fertilizantes.
8
Tipos de Secadores:
Secador em leito vibro-fluidizado Secador em leito fluidizado

9
Tipos de Secadores:
Spray Dryer: Para secagem de soluções, suspensões etc

• O fluxo de líquido e gás pode ser concorrente ou


contracorrente;
• Muito calor é perdido na descarga dos gases (não são muito
eficientes) 10
Umidade de Equilíbrio versus
Umidade Livre
o Umidade de Equilíbrio (X*) é a quantidade de
água no sólido que não pode ser removida pelo
ar de secagem.
o Umidade livre (X):
X = XT − X*, onde: XT = Umidade total do Sólido
X * = Umidade de Equilíbrio

Ou seja, Umidade Livre é a quantidade de


líquido que pode ser removida pela secagem.
11
Umidade Equilíbrio versus Umidade Relativa

Isoterma de equilíbrio (25ºC)

o Umidade total do sólido (XT):

(kg ou lbm) de água


XT =
100 × (kg ou lbm) de sólido seco
Exemplo:
Para HR = 50% (paper newprint);
lb H2 0
X* = 5,2
100 lb papel seco
o Umidade Relativa (HR):
pressão parcial do vapor de líquido no gás
H R (%) = 100 ×
pressão de vapor do líquido à temperatura T
12
Curva de umidade de equilíbrio (ou isotermas) para alguns
materiais a 25 °C

Na figura ao lado, observa-se


que podemos secar partículas de
caulim (curva 4), utilizando ar à
25 °C com umidade relativa de
50%, até uma final
lbm de agua
X* ≅ 1, 6
100 lbm de caullim seco
Já a menor umidade que pode
ser alcançada nas fibras de lã
(curva 2) submetidas à secagem
com o ar nas mesmas condições,
é de
lbm de agua
X* ≅ 12, 6
100 lbm de lã seca

13
Umidade de Equilíbrio

(1) Macarrão
(2) Farinha
(3) Pão
(4) Bolacha
(5) Clara de ovo
14
Água “ligada” e Água “não ligada”
o ÁGUA “LIGADA”
A quantidade de umidade presente no sólido MENOR
que o valor da intersecção com a curva HR versus XT
para de HR de 100%
o ÁGUA “NÃO LIGADA”
A quantidade de umidade presente no sólido MAIOR que
o valor da intersecção com a curva HR versus XT para de
HR de 100%
Para HR = 50%
Umidade Livre
X = XT − X *
( XT )1 → ( XT )C
àgua não "ligada"
( XT )C → ( XT )2
àgua "ligada"
Pode-se secar até ( XT )3 ???
15
Como exemplo, consideremos a curva 2 da figura abaixo. A intersecção da
curva 2 com HR =100%, fornece uma valor de umidade do sólido de 26 lbm
de água/100 lbm de sólido seco. Assim, uma amostra de fibras de lã (curva
2) com umidade de 30 lbm de água/100 lbm de sólido seco, tem 26 de água
“ligada” e 4 de água “não ligada”. Pode-se reduzir a umidade dessa mesma
amostra de fibra de lã, por secagem com ar cuja HR = 30%, até uma unidade
final de cerca de 9,3 lbm de água/100 lbm de sólido seco (umidade de
equilíbrio).
A figura abaixo mostra esquematicamente os
diversos formatos ou shapes das curvas de
equilíbrio, para vários tipos de sólidos

16
Taxas de Secagem
Condições que devem ser estabelecidas para
obter dados de cinética de secagem (secagem camada fina):
Velocidade, temperatura e umidade relativa do ar de secagem:

mS dXT  Kg 
R=−  2 
A dt  m t 
mS = massa de sólido seco (Kg)
A = á r e a d is p o n ív e l p a r a
t r a n s f e r ê n c ia d e
c a lo r e m a s s a (m 2 )

17
Períodos de Secagem

Dados de cinética de secagem (camada fina): Célula com amostra de sólido:


Monitorar a massa de sólido com
Ar secagem o tempo de secagem
v, T e HR 18
Cinética de Secagem

(a) (b)
Diferença entre as figuras (a) e (b)
Figura (a) a temperatura da superfície do sólido encontra-se à
temperatura a de bulbo úmido do ar de secagem.
Figura (b) o período AB (mais comum) ou A’B, aquecimento da
carga de sólido da temperatura ambiente até a temperatura a de
bulbo úmido do ar de secagem
 Período AB da Figura (a) ou BC da Figura (b):
Taxa ou R constante. Superfície do sólido saturada de água (secagem por
evaporação do líquido) Mecanismo convectivo controla a secagem [Variáveis
importantes : T(temp.) e v (veloc.) do ar] 19
 Período BC da figura (a) ou CD da figura (b):
Primeiro período de taxa ou R decrescente. Superfície do sólido
parcialmente saturada de água (secagem por evaporação do líquido na
superfície e difusão da umidade no interior do sólido) Mecanismos
convectivo e difusivo controla a secagem [Variáveis importantes : T(temp.)
e v (veloc.) do ar e estrutura porosa do sólido].

 Período CD da figura (a) ou DE da figura (b):


Segundo período de taxa ou R decrescente. Nenhum ponto de saturação na
superfície do sólido (secagem por difusão da umidade no interior do sólido)
Mecanismo difusivo controla a secagem [T(temp.) e v (veloc.) do ar
praticamente não interferem na cinética de secagem].

Secagem de sólidos e teoria da difusão

Quando a difusão do líquido (umidade) na matriz porosa controla a taxa de


secagem, no período de taxa decrescente, a equação a difusão pode ser
aplicada: X=X(x,tempo)

A equação da difusão unidirecional para a geometria plana/esférica


encontra-se a seguir:
2
∂X ' ∂ X
= Dv (1)
∂t ∂x 2
20
Solução analítica da Eq. 1, encontra-se a seguir:
XT − X * X 8  −a1β 1 −9a1β 1 −25a1β  (2)
= =  e + e + e + ... 
* 2
X1 π  9 25
X T1 − X 
2
D'v t [−], Número de Fourier π
β= a1 =   [−]
s2 2
X T= umidade média total no tempo t (horas), [−]
X = umidade média livre no tempo t (horas), [−]
X* = umidade de equilíbrio, [−]
XT1 = umidade total no início da secagem em t = 0, [−] Placa ‘infinita” de
espessura 2s
X1 = umidade livre em t = 0, [−]
D'v = difusividade no interior do sólido, [cm2/seg.]
s = metade da dimensão principal do sólido, [L]

Perfil de umidade na secagem (duas faces)


Fluxo de umidade por difusão) 21
Quando β > 0,1, apenas o primeiro termo da série da Eq. (2) tem valor
significativo ou de outra forma, os demais termos da série apresentam uma
contribuição insignificante, ou seja:

( )
X 8 −a1β 2
≅ e +0+0 4s  8X1  (3)
2 ou t = ln  
X1 π 2
π D ' 2
π X
v
Diferenciando a Eq. (3) em relação ao tempo e rearranjando, teremos a
equação da taxa de secagem quando a difusão controla a operação de
secagem.
2
 Kg de água  mS dX dX  π  D'v
R =− e − =  2 X (4)
2 A dt dt 2 s
 hm 
Considerações sobre a Eq. (4):
dX diretamente proporcional a D v e X
'
R ou - 
dt inversamente proporcional à s 2

Exemplo: Secagem de chapas de madeira. Deseja-se reduzir a umidade
LIVRE de placas de madeira de 1,0 polegada de 25 para 5% (base seca),
utilizando para isso ar quente com umidade negligenciável. A difusividade2
efetiva do líquido (água) no interior desse tipo de madeira é D'v = 8,3 10 −6
cm
.Determinar o tempo necessário gasto na operação de secagem. s

22
Solução:
Dados: X1 = 0,25 ( umidade em t = 0) X = 0, 05
Cálculo rigoroso: procedimento iterativo (não temos o tempo t; não temos
β e não podemos utilizar a Eq. 3). Alternativa, utilizar gráficos da
transferência de calor transiente unidirecional para inferir o valor de β
(Analogia entre Transferência de CALOR e MASSA).
T − TS X −X* X 0,05
= T *
= = = 0,20
TO − TS X T1 − X X1 0,25
da Figura 10.6 da página 302 (McCabe 5ª Edição), temos que X/X1 =0,20
→ β = 0,57, portanto MAIOR que 0,1.

Solução 1: D'v t ou
β=
2
s
2
 25, 4  −1  2
0,57  2  10  cm
β s2    
t= = = 110765, 4 segundos
' 2
Dv cm
8,3 10 −6
s
t = 30,768 horas

23
β > 0,1)
Solução 2: (β
2
 25, 4 −1  2
2 4  2 10  cm
4s  8X1     8 × 0,25 
t= ln  = ln  2  = 30,61 horas
2 ' 2  2
π Dv  π X  cm s  π × 0,05 
π2 × 8,3 10 −6 × 3600
s h
A distribuição ou perfil esquemático de umidade de um sólido poroso no qual
o fluxo de umidade se dá por mecanismo de capilaridade (pressão de vapor
da água no interior do capilar é MENOR que a pressão da água à temp. T) é
mostrado na Figura 10.

Figura 10- Distribuição de umidade para a secagem nas faces e uma placa
plana porosa onde o fluxo de umidade é por capilaridade.
24
Período de taxa constante
Após o pequeno período de aquecimento da carga (não apresentado na
Figura A, mas mostrado na Figura B), tem-se uma linha horizontal
(segmento AB da Figura A e BC da Figura B). Esse período é chamado de
período de taxa constante.

Figura A
Figura B
Durante todo esse período a superfície do sólido permanece saturada de
água e a secagem desenvolve-se com a evaporação na água na superfície. A
estrutura porosa do sólido não interfere na secagem e o papel do sólido é
similar a do termômetro de bulbo úmido, o que vale dizer que a temperatura
da superfície do sólido é essencialmente igual à temperatura de bulbo úmido
do ar e secagem.
25
Para período de taxa constante, a taxa de secagem por unidade área RC,
pode ser estimada com precisão considerando correlações desenvolvidas
para evaporação de água na superfície livre. Pode-se desenvolver os
cálculos considerando aspectos de transferência de calor e massa:
MVk y (y i − y)A hy (T − Ti )A
ɺV =
m (5) ɺV =
m (6)
(1 − y )ML λi
onde:
mɺ v = taxa de evaporação
A = área de secagem
hy = coeficiente de transferência de calor
ky = coeficiente de transferência de massa
MV = peso molecular do vapor do líquido
T = temperatura bulk do gás
Ti = temperatura da interface ar-água
y = fração molar bulk do vapor no gás
yi = fração molar do vapor na interface
λi = calor latente de vaporização à Ti
Para estimar o coeficiente de transferência de calor hy , para fluxo de ar
paralelo ao sólido, pode empregar a seguinte correlação:
G0,8 (7)
hy = 8, 8
(De )0,2 26
para hy = coeficiente de transferência de calor em W/m2 ºC
G = ρ v = fluxo mássico de ar em kg/m2 s
De = diâmetro equivalente do duto de escoamento do ar em m

A Eq. 7 é foi desenvolvida para ar à 95 ºC e 2600 < Re < 22000 para ;


ρe µ)
onde v é a velocidade média do ar no duto e as propriedades do ar (ρ
devem ser avaliadas a temperatura média do ar.
Para fluxo de ar perpendicular a superfície do sólido com 0,9< v <4,5 m/s,
pode usar a equação:
hy = 24,2 G0,37 (8)

No sistema inglês: onde v em ft/s, hy em Btu/ft2 h ºF , G em lb/ft2 h e De


em ft; então os coeficientes das Equações (7) e (8) são 0,01 e 0,37,
respectivamente.
Para secagem no período de taxa constante, teremos a definição para RC:
ɺ V hy ( T − Ti )
m
RC = = (9)
A λi
Cálculo do tempo de secagem
Uma questão operacional importante consiste na determinação do tempo
requerido para reduzir a umidade de um determinado material. A taxa de
secagem R é definida como: 1 dmV m dX
R=− =− S ; pois mV = ms X (10)
A dt A dt 27
Na Eq. (10), mS denota massa de sólido seco.
Integrando a Eq. (10) no intervalo entre X1 e X2 , teremos o tempo total de
secagem tT: X
mS 1 dX
tT =
A ∫ R
(11)
X2
Para secagem no período de taxa constante; então R= RC ≡ constante, assim:
mS ( X1 − X 2 )
tC = (12)
A RC
A Equação (12) é válida para X 2 ≥ X C , como ilustra a Figura 12.

Figura 12- Esquema de secagem no período de taxa constante.


Para período de taxa decrescente, quando a difusão controla a operação de
secagem, e se R é uma função linear com X, então o tempo de secagem tf
pode ser calculado:
R = aX + b (13) onde a e b são constantes;
28
R1
dR m dR mS R1
então: dR = adX ou dX=
a
tf = S
aA ∫ R
= ln
a A R2
(14)
R2
Na Eq. (14) R1 e R2 são as ordenadas inicial e final da curva de cinética de
secagem, R vs. X (unidade livre), como ilustra a Figura 13.

Figura 13- Secagem no período de taxa decrescente.


A constante a é inclinação da curva de taxa e secagem e pode ser
calculada da seguinte forma:
R − R´
a= C (15)
X C − X´
onde:
RC = taxa de secagem constante
R’ = taxa de secagem no segundo ponto crítico
XC = umidade livre do sólido no primeiro ponto crítico
X’ = umidade livre do sólido no segundo ponto crítico 29
Substituindo a Eq. (15) na Eq. (14), teremos:
mS ( X C − X´)
R1
tf = ln (16)
A (R C − R´) R 2
Quando a operação de secagem envolve os dois períodos, de taxa
constante e taxa decrescente, a unidade livre X2 da Eq. (12) é substituída
por XC e, R1 da Eq. (16) é substituído por RC, assim:
mS  X1 − X C  mS  X C − X´ R C 
t T = tC + tf =  +  ln  (17)
A  R C  A  R C − R´ R 2 
 
taxa constante taxa decrescente
Em algumas situações, da curva de taxa de secagem passa pela origem
(b=0), o que vale dizer que:
R R C XC
a= C e = (18)
XC R 2 X2
A expressão para o período total de secagem é dada por:
mS  XC 
tT = ( X − X C ) + X C ln  (19)
A RC  1 X2 
Na Eq. 19, X2 é a umidade final do sólido seco (pronto para comercialização)

30
Exercício do Provão 2002 (MEC) – Tempo de secagem para período de
taxa constante
Cebola triturada é submetida a processo de secagem em condições de
velocidade constante, sendo posteriormente embalada e comercializada. A
cebola é espalhada na badeja do secador, formando uma camada com
espessura de 25,4 mm. Somente a superfície superior dessa camada é
exposta ao ar quente utilizado no processo. A taxa de secagem durante o
período de velocidade constante é de 2,05 kg h-1 m-2. A razão entre a
massa de cebola seca e a área da superfície exposta à secagem é de 24,4
kg de sólido seco por m2 de superfície exposta (Figura 1 a seguir).

Com base nos resultados observados, calcule o tempo necessário (em horas)
para reduzir o teor de umidade livre de 0,55 para 0,05 de uma camada de
cebola triturada com espessura de 50,8 mm, usando as mesmas
condições de secagem, com ar quente escoando pelas duas superfícies
(superior e inferior) da camada de cebola (Figura 2).

31
Dados adicionais
LS
Tempo de secagem a velocidade (taxa) constante: t=
A RC
( Xi − X f )
t = tempo;
LS = massa de sólido seco;
A = área da superfície exposta;
RC = velocidade constante;
X = teor de umidade livre;
i, f = inicial e final, respectivamente.
Solução:
Dados da questão
RC = 2,05 kg h-1 m-2
Xi = 0,55 e Xf = 0,05 (“kg de água/kg de sólido seco”)
 LS 
 A  = 24,4 kg de sólido seco/m
2
 1
1: denota a condição de operação de secagem original (ar quente apenas
numa face e espessura da carga de cebola na badeja de 25,4 mm)
Cálculo do tempo de secagem, para a nova condição de operação:
Se a espessura de cebola triturada na bandeja duplicou; então o volume de
sólido também duplicou o que vale dizer que a massa de cebola também
duplicou. Com a secagem desenvolve-se nas duas faces a área também
duplicou, assim:  LS   2L S   LS  2
  =   =   = 24,4 kg de sólido s eco/m
 A 2  2 A 1  A 1 32
L 24, 4 kg de sólido seco/m2 kg de água
t = S ( Xi − X f ) t= × ( 0,55−,05 )
A RC 2,05 kg de água /hm2 kg sólido seco

ou tC = 5,95 horas
Exercício proposto − Predição do tempo total de secagem
Um determinado material teve a umidade reduzida num secador de badeja
batelada utilizando secagem em condições constantes. Para um conteúdo
de umidade livre inicial é de 0,28 kg de umidade/kg de sólido seco,
precisou de 6,0 horas de secagem para reduzir a umidade livre do material
para 0,08 kg de umidade/kg de sólido seco. A umidade livre crítica do
material é 0,14. Assumindo que a taxa de secagem, no período de taxa
decrescente, apresenta um comportamento linear desde o ponto crítico até
a origem da curva R vs. X (umidade livre), predizer o tempo de secagem
para reduzir a umidade livre desse material de 0,33 para 0,04 kg de
umidade/kg de sólido seco.

Solução:
Dados:
tT = 6,0 horas
X1 = 0,28 kg de umidade livre/kg de sólido seco
X2 = 0,08 kg de umidade livre/kg de sólido seco
XC = 0,14 kg de umidade livre/kg de sólido seco 33
Período total de secagem (taxa constante + decrescente linear pela
origem):
mS  XC   mS  tT
=
tT = ( X1 − X C ) + X C ln  
AR
 X
A RC  X2   C 1 (X1 − X C ) + X C ln C
X2
Substituindo os valores teremos:
 mS 
=
6,0 horas
= 27,48
(kg sólido seco ) horas
 
 AR C 1  
 0,14  kg de umidade kg umidade
 ( 0,28 − 0,14 ) + 0,14 ln  0,08   kg sólido sec o
  
Aplicando novamente a expressão para o período total de secagem:
mS  XC   mS   mS 
tT =  ( X − X ) + X ln  Considerando que:   ≡  
A RC  1 C C
X2   AR C 1  AR C 2

Cálculo do tempo total (tT) para secar o mesmo material no mesmo secador
de X1= 0,33 até X2 = 0,04 kg de umidade/kg de sólido seco:,
kg de sólido seco  0,14  kg de umidade
t T = 27, 48 horas ( 0,33 − 0,14 ) + 0,14 ln
kg de umidade  0,04  kg de sólido seco
tT= 10,04 horas de secagem

34
Temperaturas das fases (gás e sólido) nos secadores

Os perfis de temperaturas das fases/correntes nos secadores são


dependentes de um conjunto de variáveis. As mais importantes são:
a) tipo de secador
b) natureza de conteúdo de umidade do sólido
c) temperatura média do gás (ar) de secagem
d) tempo de secagem
e) temperatura final do sólido seco
Alguns tipos de perfis de temperatura das fases

Figura 14− Perfis de temperatura das fases num secador; (a) secador
batelada; (b) secador contínuo adiabático com fluxos contracorrentes.
35
Fluxos co-correntes

Fluxos contracorrentes

36
Ar à saída do secador: Umidade elevada e freqüentemente carregado com
material particulado fino.
Problemas operacionais para alguns equipamentos de separação sólido-fluido:
ciclones e filtros mangas ????
No caso de resfriamento do gás sujo (abaixo da temp. orvalho Td): Tha → T1
Condições à saída do secador: H a e Tha
Condições no separador (ciclones e filtros): H 1 e T1
Quantidade de água condensada (ciclone e filtros): H a − H1
Água é um problema para o bom funcionamento de ciclone e filtros

37
Balanço de calor/energia nos secadores: Cálculo do calor líquido na
operação de secagem:
1. Calor para aquecer a alimentação (sólido seco e o líquido) da
temperatura de alimentação até a temperatura de vaporização (sensível)
2. Calor para vaporizar o líquido (latente)
3. Calor do sólido à temperatura final (sensível)
4. Calor do vapor do líquido no gás à temperatura final (sensível)
Usualmente os itens 1, 3 e 4 são negligenciados quando comparados ao
item 2.
Considerando:
mɺS = taxa de sólido seco (bone-dry)
Xa = umidade livre do sólido no início da secagem
Xb = umidade livre do sólido no final da secagem
Tsa = temperatura inicial do sólido (alimentação)
Tsb = temperatura final do sólido (usualmente, precisa ser resfriado)
Tva = temperatura final do vapor do líquido (água) no gás
Tv = temperatura de vaporização (~ temp. de bulbo úmido ar de secagem)
λ = latente de vaporização do líquido
cpS , cpL e cpV = calores específicos do sólido, líquido e vapor (avaliados à
temp. média aritmética), respectivamente.
38
Formas de calcular a taxa de calor envolvida na secagem. Taxa de
calor recebido, por unidade de massa seca (m ɺ s ) de X a até X b é:
aqu. sól. seco Tsa → Tsb aq. umid. alim. Tsa → Tv secar sól. de X a → Xb aqu. umid. saída Tv → Tsb
       
qT
= cpS ( Tsb − Tsa ) + X acpL ( Tv − Tsa ) + ( X a − Xb ) λ + Xb cpL ( Tsb − Tv ) +
mɺS
Tva = temperatura final do vapor
+ ( X a − Xb ) cpV ( Tva − Tv )
 (20) Obs: Tva ≅ Tha
aqu. vapor no gás Tv → Tva
Taxa de calor cedido pelo gás, nos secadores adiabáticos com fluxos
contracorrentes:
Considerando:
Thb = temperatura de entrada do gás de secagem
Tha = temperatura de saída do gás de secagem
ɺ g =taxa mássica do gás seco
m
c sb =calor úmido do gás com a umidade de entrada
q =m
T
ɺ c (T − T )
g sb hb ha
(21)
Coeficiente de Transferência de calor. Taxa de calor na secagem,
utilizando o coeficiente global de troca térmica:
Considerando:
U = coeficiente global de transferência de calor
A = área de troca de calor
∆T =diferença média de temperatura (não necessariamente a média
logarítmica) 39
q T = U A ∆T (22)
Em alguns casos os valores de A e ∆T são conhecidos e a capacidade do
secador pode ser estimada a partir do cálculo ou medida do valor de U.
Usualmente nesse procedimento, tem-se uma imprecisão
consideravelmente maior. Em alguns casos os secadores são projetados
tomando por base a coeficiente global volumétrico de transferência de calor
Ua; nesses casos a área de transferência de calor, por unidade de volume
do secador é desconhecida.
Considerando:
3
(
3
Ua = coeficiente global volumétrico de TC, Btu / ft h ºF ou W/m º C )
V = volume do secador, ( ft 3
ou m3 )
q T = Ua V ∆T (23)

Por conta da complexidade na descrição dos fluxos das fases nos secadores
as correlações para a descrição das taxas de transferência são, usualmente,
oriundas de constatações experimentais associadas à Análise Dimensional.
Por exemplo, uma correlação bastante utilizada para descrever a
transferência de calor do gás para uma partícula esférica isolada:
0,5 1/3
h0DP D G  c pµ f 
= 2,0 + 0,6  P    (24)
kf  µf   kf 

40
k f = Condut. térmica à temp. média do filme gasoso, W / m2 º C ou Btu / ft2 hºF
DP = diâmetro da partícula/esfera, m ou µm
cP = calor específico do sólido à pressão constante, J / gº C ou Btu / lb ºF
G = fluxo de gás no secador, kg / m2 h ou lb / ft2 h
µf = viscosidade dinâmica à temp. média do filme gasoso, cP, lb / ft s ou lb / ft h
h0 = coeficiente convectivo de TC, W / m2 º C ou Btu / ft2 hºF

Transferência de massa no secador

A taxa média de transferência de massa (vapor para ar) é calculada:

m ɺ S ( X a − Xb )
ɺv =m (25)
Se o gás entre com umidade H b e à saída apresenta umidade H a , então:
ɺ S ( X a − Xb )
m
Ha = Hb + ou
mɺg
m
ɺv
Ha = Hb + (26)
m
ɺg
Número de Unidades de Transferência (Nt)
Alguns secadores adiabáticos, especialmente os rotatórios, é usual
(+conveniente) trabalhar com Número de Unidades de Transferência
41
Analogia com Capítulos anteriores:
Thb
dTh T − Tha
Nt = ∫ ≅ hb
Th − Ts ( ∆T )média
(27)
Tha

Quando a umidade inicial do sólido é elevada e taxa de calor predominante


é por vaporização, então ( ∆T )média é a Diferença Média Logarítmica entre as
temperaturas de bulbo seco bulbo úmido do ar:
( Thb − Twb ) − ( Tha − Twa )
( ∆T )média ≡ ( ∆T )L = (28)
 ( Thb − Twb ) 
ln  
(
 haT − T )
wa 

Para sistema ar-água Twb = Twa então:  T − Twb 


Nt = ln  hb  (29)
T
 ha − Twb 

Co-corrente
Comprimento de um secador (LD):

LD = L t × Nt (30)

Lt = comprimento de unidade
de transferência (correlações)

42
Secadores rotatórios

A = casco do secador
B = roletes
C = engrenagem p/ rotação

Faixas operacionais + usuais D = saída do gás + sólidos finos


Comprimento: até 50 metros E = descarga do soprador
Diâmetro: 1 a 3 metros F = alimentação sólido úmido
Rotação : ≤ 3 RPM (ou velocidade G = suspensores ou flights
periférica do casco: 20 a 25 m/min H = descarga do produto seco
J = sistema de aquecimento do ar
Inclinação : ≤ 3°
Correlações empíricas:
0, 5 G0,67  Btu   lb 
Ua = (31) Ua =  3  , G =  2  e D =  ft 
D  ft hºF   ft h 
0, 5 G0,67
qT = V ( ∆T )média = 0, 125 π DLD G0,67 ( ∆T )média(32) V =  ft3  e LD = ft 
D  
Dado empírico muito utilizado (por razões econômicas o secador rotatório
deve ser projetado para operar): 1, 5 ≤ Nt ≤ 2, 5
43
Exemplo (Secador rotatório). Calcular o diâmetro e comprimento de
secador rotatório adiabático utilizado para secar uma carga (massa seca) de
2800 lb/h (1270 kg/h) de um sólido sensível termicamente com unidade
inicial de 15 % até 0,5% (ambas base seca). O sólido tem calor específico
de 0,52 Btu/(h lb ºF); entra à 80 ºF (26,7 ºC) e não deve ultrapassar a
temperatura de 125 ºF (51,7 ºC). Ar à 260 ºF (126,7 ºC) e umidade de
0,01 lb de vapor de água por lb de ar seco é utilizado na operação de
secagem. O fluxo mássico máximo (G) de ar no secador é de 700 lb/ft2 h
(3420 kg/m2 h).
Solução:
Importante: Como o sólido é termosensível deve optar pela configuração
co-corrente (temperatura final do sólido seco é MENOR)
Dados: m ɺ s = 2800 lb Xa = 0, 15 e Xb = 0, 005 Co-corrente
h
 lb vapor água Carta psicrométrica
H a = 0,01
 lb ar seco Twa = 102 ºF
T = 260 ºF
 ha
Suposição : Nt = 1, 5
 Tha − Twa   260 − 102 
Nt = ln   = ln   = 1, 5
T
 hb − Twa  T
 hb − 102 
Thb = 137 ºF Tsb < 137 ºF(ver figura)
Atende a imposição de: Tsb ≤ 125 ºF ( termosensível) 44
Precisamos de outras propriedades físicas:
Btu
λ (p / Twa = 102 ºF) = 1036
lb
( Apêncide 7 )
 Btu 
Calor específico 
lbºF  : cps = 0, 52 ; cpv = 0, 45 e cpL = 1, 0 (Apêndice 15)
 
mɺv =mɺ S ( X a − X b ) = 2800 ( 0,15 − 0,005 ) = 406 lb
h
aqu. sól. seco Tsa → Tsb aq. umid. alim. Tsa → Tv secar sól. de X a → Xb aqu. umid. saída Tv → Tsb
       
qT
= cpS ( Tsb − Tsa ) + X acpL ( Tv − Tsa ) + ( X a − Xb ) λ + X b cpL ( Tsb − Tv ) +
mS
ɺ
+ ( X a − Xb ) cpV ( Tva − Tv )

aqu. vapor no gás Tv → Tva

qT
= 0,52 (125 − 80 ) + 0,15 × 1,0 × (102 − 80 ) + ( 0,15 − 0,005 ) 1036 + 0,005 × 1,0 (125 − 102 ) +
mS
ɺ
Btu
+ ( 0,15 − 0,005 ) × 0, 45 × (137 − 102 ) = 23, 4 + 3,3 + 150,2 + 0,1 + 2,3 = 179,3
lb
qT = 179, 3 × 2800 = 502.040 Btu / h
Obs: apenas o 1º e 3º termos são 150, 2
%(latente) = × 100 = 83, 6%
significativos 179, 3
A taxa de ar seco m ( )
ɺ g à entrada do secador é obtida por balanço de energia:
ɺ g × ( Tha − Thb ) = 502.040 Btu / h
qT = csa × m
45
c sa ≅ 0,24 + 0, 45 × H a = 0, 24 + 0, 45 × 0,01 = 0,245 Btu / lb ºF

ɺg = 502.040 lb ar seco
m = 16.495
0, 245 (260 − 137 ) h

Umidade de saída do ar:


mɺ 406 lb vapor h lb vapor H2O
H b = H a + v = 0, 01 + = 0, 0346
mɺg 16.495 lb ar sec o h lb sólido seco
A taxa de úmido (m ɺ air ) à entrada do secador:
mɺ air = 16.495 (1 + H a ) = 16.495 (1 + 0, 01 ) = 16.600 lb ar úmido
h
π×D  2
mair = G × A = G × 
ɺ  ou
 4 
 
0,5 0,5
4×mɺ air   4 × 16.600 
D=  =  = 5, 50 ft (1, 68 m)
 π×G   π × 700 
qT = 0, 125 π LD G0,67 ( ∆T )média

( Tha − Twa ) − ( Thb − Twa ) = (260 − 102) − (137 − 102 ) = 81, 6 ºF


( ∆T )média =
 ( Tha − Twa )   (260 − 102 ) 
ln   ln  
(
 hbT − T )
wa   ( 137 − 102 ) 
qT 502.400
LD = = = 35, 4 ft (11, 0 m)
0, 125 π D G 0,67
( ∆T )média 0, 125 π 5, 5 ( 700 )
0,67
× 81, 6
46
Questão 40: Um dos métodos mais simples de secagem é realizado em
estufa com circulação forçada, sendo o ar aquecido pelas paredes.
Considerando-se a secagem de um material sólido em bandeja, as
transferência de calor e massa podem ser representadas como na figura
abaixo.
Tendo como base uma unidade de área, os fluxos de calor e massa podem
ser representados por:
qc = hc ( T − Ts ) qK = UK ( T − Ts ) qR = hR ( TR − Ts )
MB
NA = ky (H s − H )
Onde: MA
MB = massa molar média do ar (B)
MA = massa molar da água (A)
NA = fluxo molar umidade
Na figura, v é a velocidade do gás; T é
a temperatura; H é umidade absoluta
e Z é a espessura dos materiais. O
subscrito S refere-se ao sólido, m ao
metal da bandeja e R a parede da
estufa 47
Com base nessas informações, faça o que pede nos itens a seguir:
a) Apresente a equação que relaciona o fluxo total de calor com a
quantidade de água evaporada, relativamente as variáveis apresentadas
na figura e as propriedades da água.

Identificação dos termos:


qC = fluxo de calor convectivo para a superfície do sólido
qR = fluxo de calor radiante da parede da estufa para a superfície do sólido
qK = fluxo de calor GLOBAL (condutivo e convectivo)
1 Obs: Como a área da bandeja é
UK =
1 Zm ZS UNITÁRIA; então os termos fluxo e taxa
+ +
hC km kS são iguais.
O fluxo/taxa de calor TOTAL para a superfície da bandeja é:

q = qR + qC + qK

Obs: superfície saturada → TS ≡ TW


48
Considerando o processo adiabático: q = NA MA λS
 massa vap. água  q ( )
hC + UK ( T − TS ) + hR ( TR − TS )
= kyMB (H S − H
RC  = = )
 área × tempo  λS λS
b) Em uma simulação de secagem com ar à 65,6 ºC e temperatura de
bulbo úmido (TW = 28,5 ºC), a taxa de secagem foi RC = 4,91 kg/h m2,
sendo TS = 32,2 ºC. Para um aumento em cada parâmetro da tabela
abaixo, indique a variação correspondente em RC e TS, com o símbolo ↑,
se houver aumento; com o símbolo ↓, se houver diminuição, ou com o
símbolo =, se não houver alteração.

Parâmetro RC TS
↑ TR ↑ ↑
↑ v → ↑ hc ↑ =
↑T ↑ ↑
↑H ↓ ↑
↑ ZS ↓ =
49
c) Considerando que a umidade da estufa pode ser controlada pela vazão
de entrada e saída do ar, relacione essa vazão com a taxa de secagem e
consumo de energia, sugerindo as condições que definem o ponto ótimo
de operação.
 kg de H O  ↑ G'y  kg ar seco   kg de H2O 
↑↓ RC  2 =   (H S − ↑ H )  
2 A 2 kg de ar seco
 h m   m h   
A = área de transferência de calor e massa do secador
G'y = taxa mássica de ar seco proveniente do soprador/compressor
1 1
Potência requerida na operação de separação secagem P = ωɺ f ×
ηf ηm
energia transferida para o fluido
ηf = Valor usual: ηf = 0, 6
energia recebida pelo soprador
energia transferida para o eixo do motor Valor usual: ηm = 0, 9
ηm =
energia eletrica consumida
 m3   N  Nm
Energia transferida para o ar de secagem: ω
ɺf = Q ∆ P Pa ≡ = ≡ Watt
 s   2
m  s
 m3   
Q  = Gy (1 + H ) ρair
'
 s 
 
Custo diário = 24 horas × P(KWatts) × valor da energia ( R$/KWattshora )
50
E a otimização??? (RC )opt. = f (G'y ;H )
Outra avaliação que não estava no Provão:

Na secagem com ar com umidade elevada

Pode-se assegurar elevadas taxa de secagem:

Aumentando-se a temperatura do gás T


Aumentando-se o fluxo de gás ou G'y
51

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