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Resumo Conaesp Epidemiologia

O documento apresenta um balanço epidemiológico dos novos casos de hanseníase no estado do Piauí entre 2020 e 2023, com 2.838 casos notificados, predominando entre homens e nas faixas etárias de 40 a 69 anos. A forma clínica mais comum foi a dimorfa, e os municípios com maior número de casos foram Teresina e Parnaíba. Conclui-se que são necessárias medidas de saúde pública para controlar a hanseníase e melhorar as condições de saúde da população.
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O documento apresenta um balanço epidemiológico dos novos casos de hanseníase no estado do Piauí entre 2020 e 2023, com 2.838 casos notificados, predominando entre homens e nas faixas etárias de 40 a 69 anos. A forma clínica mais comum foi a dimorfa, e os municípios com maior número de casos foram Teresina e Parnaíba. Conclui-se que são necessárias medidas de saúde pública para controlar a hanseníase e melhorar as condições de saúde da população.
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Resumo Simples

BALANÇO EPIDEMIOLÓGICO SOBRE OS NOVOS CASOS DE


HANSENÍASE NO ESTADO DO PIAUÍ.

Eixo: Epidemiologia das doenças infecciosas e parasitárias

Guilherme Barbosa Marques Ribeiro


Graduando em Enfermagem pelo Centro Universitário Mauricio de Nassau - UNINASSAU
Sandra Vírginia Costa Santos
Graduanda em Fisioterapia pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba - UFDPar
Vitória de Melo Pontes
Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário Mauricio de Nassau - UNINASSAU
Victoria Elizabeth Nacimento Fonteles
Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário Mauricio de Nassau - UNINASSAU

Introdução: A hanseníase é uma enfermidade infectocontagiosa crônica de evolução


lenta, que acomete principalmente pele, mucosas e nervos periféricos com potencial
de originar lesões neurais e gerar danos irreversíveis. Provocada pelo Mycobacterium
leprae e transmitida por meio das vias aéreas (gotículas da fala, tosse ou espirro).
Considera-se o homem como o único reservatório natural do bacilo. É uma doença
que se caracteriza por alta infectividade e baixa patogenicidade, necessitando um
longo período de exposição à bactéria. Embora seja considerada uma doença bastante
limitante, quando detectada precocemente e tratada de forma adequada, é passível de
cura. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos casos de hanseníase no estado
do Piauí entre os anos de 2020 e 2023. Metodologia: Trata-se de um estudo
epidemiológico descritivo, onde os dados foram adquiridos via base de dados do
Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) disponibilizado pelo
sistema DATASUS/e-SUS. A população do estudo foi composta por todos os casos
de hanseníase, diagnosticados e registrados no período de 2020 a 2023 em
conformidade com os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Doenças
Transmissíveis” “Epidemiologia”; “Hanseníese”. Considerou-se as seguintes
variáveis para análise: sexo, faixa etária, lesões cutâneas, formas clínicas,
quantidades de lesões e municípios. Por se tratar de um banco de domínio público
não foi necessário submeter o projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados:
No período pesquisado, foram notificados 2.838 novos casos no estado do Piauí, com
predomínio do sexo masculino com um total de 1.678 casos (59,12%). Na análise de
faixa etária as faixas etárias em que prevaleceram foram 40-49 anos com 546 casos
(19,2%), 50-59 anos com 531 casos (18,7%) e 60-69 anos com 514 casos (18,1%).
Quanto às formas clínicas, a mais prevalente foi a dimorfa com 1.458 casos (51,3%),
seguida por virchowiana com 498 casos (17,9%), da indeterminada com 298 casos
(10,5%) e tuberculóide com 278 casos (9,7 %). Na investigação de lesões cutâneas
1.141 pessoas apresentaram >5 lesões (40,2%), 828 pessoas apresentaram 2-5 lesões
(29,1%) e 398 apresentaram lesão única (14%). E no que se referiu a municípios, os
que mais apresentaram foram Teresina com 897 casos (31,6%), Parnaíba com 161
casos (5,6%), Francisco Ayres 124 (4,3%)e Campo Maior com 115 casos (4%).
Conclusão: Os desafios para o combate da hanseníase no estado do Piauí estão
presentes no sistema de saúde, são necessárias medidas de saúde pública para
elaboração de planos a fim de controlar os casos da enfermidade no estado. Ademais,
esse trabalho exibe a importância de um estudo epidemiológico, o qual além de gerar
novos conhecimentos, também, efetiva transformações nas condições de vida e saúde
das populações através de políticas públicas que controlem e/ou minimizem os
agravos.

Palavras-chave: Doenças Transmissíveis; Epidemiologia; Hanseníase.

Referências:
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ações de controle da Hanseníase frente a pandemia COVID-19. Contribuciones A
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Acesso em: 17 nov. 2023.

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