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O documento aborda o manejo de plantas daninhas em soja e milho, destacando a resistência a herbicidas e a importância de boas práticas agrícolas. Apresenta dados sobre a comercialização de pesticidas e herbicidas no Brasil, além de discutir os impactos econômicos da infestação de plantas daninhas. O autor enfatiza a necessidade de estratégias de controle e a escolha criteriosa de herbicidas para mitigar perdas na produção.

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bruno vinicius
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O documento aborda o manejo de plantas daninhas em soja e milho, destacando a resistência a herbicidas e a importância de boas práticas agrícolas. Apresenta dados sobre a comercialização de pesticidas e herbicidas no Brasil, além de discutir os impactos econômicos da infestação de plantas daninhas. O autor enfatiza a necessidade de estratégias de controle e a escolha criteriosa de herbicidas para mitigar perdas na produção.

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Manejo de plantas

daninhas em soja e milho


Prof. Dr. Leandro P. Albrecht (UFPR - SUPRA)

1
2
www.supra.ufpr.br

3
4
https://www.matologia.com/

5
Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht
6
7
8
O Canal Professores Alfredo e Leandro Albrecht foi criado em
24 de junho de 2018 (o primeiro no seguimento), e conta até o
momento com mais de 3 milhões de impressões, ap. 500 mil
visualizações, 15 mil horas de exibição e mais de 9 mil inscritos.

9
10
11
12
13
Comercialização de pesticidas, herbicidas e paraquat no Brasil
no período de 2011 - 2020
Obs. Em 2019, entre Pesticidas Herbicidas Paraquat
toneladas toneladas toneladas Litros
todas as culturas e
Ano (i.a.) (i.a.) (i.a.) (p.c.)*
todos os pesticidas, 2011 419.528,63 221.329,57 4.275,38 21.376,877
2012 476.554,86 298.872,07 5.249,54 26.247,692
paraquat foi o 7º e 2013 495.772,60 303.573,23 6.792,69 33.963,449
2014 508.556,84 294.915,53 8.404,76 42.023,791
entre os herbicidas foi 2015 521.525,40 314.452,55 10.536,60 52.683,007
2016 541.861,09 322.755,10 11.638,19 58.190,941
o 4º mais
2017 539.944,95 315.573,38 11.756,39 58.781,968
comercializado. 2018 549.280,44 338.838,14 13.199,97 65.999,843
2019 620.537,98 369.578,94 16.398,14 81.990,699
2020 685.745,68 413.833,41(60%) 8.120,21** 40.061,050**
*Estimativa com base em um concentração de 200 g i.a.L.¯¹
**Banimento da comercialização a partir de 22 de setembro de 2020.

Fonte: IBAMA (2022). Relatórios de comercialização de agrotóxicos.


Disponível em: http://ibama.gov.br/agrotóxicos/relatórios-de-
comercialização-deagrotoxicos. (Acessado em: 08 de março de 2022)
14
ESTÁ HAVENDO UMA PRESSÃO DE
SELEÇÃO PARA OS
PROFISSIONAIS DO AGRO!!!
Escassez de Importância
Proibição de Resistência...
produtos x do bom
produtos... Precisa ser
pandemia X técnico bem
Alternativas! substituído!
Guerras atualizado

Complexidade do mercado atual de herbicidas

15
16
Fisiologia da produção e ecofisiologia
• FL = FB – (RS + FR)
• FP = FL + IC + (F x D)
• EFP = FP + AMBIENTE (exigência X estresse)
• FL – fotossíntese líquida (obs.: FR em C3);
• IC – índice de conversão do substrato no produto;
• FxD – relação fonte dreno (incremento de biomassa em órgão de interesse);
• EFP – ecofisiologia da produção.
Obs.: “equações didáticas”.

Fonte: Albrecht

17
18
Resistência no Mundo
• 521 casos de resistência;
• 268 espécies;
• 165 diferentes herbicidas;
• 98 culturas;
• 72 países;
• Brasil = 53 casos de resistência!!!
• Atualizado dia - 07/06/2023

Fonte: Heap - http://www.weedscience.org/ 19


20
8X

4X

Aplicação com
2X
6-8 folhas!!!
1X

1/2

1/4

1/8

0 21
Albrecht, 2017
Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht 22
Buva (Conyza spp.)
• 24 horas após aplicação de 2,4-D
Testemunha Sem rápida necrose Com rápida necrose

Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht (2020)

23
Time-lapse 01 – 08 h após aplicação

Testemunha 2,4 - D Dicamba

24
25
Albrecht (2017 e 2018)
26
Albrecht (2021)
27
28
Palotina-PR; Albrecht (2021)
Tudo começa assim...
Resultado da pressão de
seleção.

E termina em um “Amargosal
Infernal”!

O maior desafio será as resistências de folhas estreitas a herbicidas graminicidas, como é o


capim-amargoso e o capim pé-de-galinha. Atenção com e escapes, boas práticas agrícolas e
MIPD!
Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht 29
Digitaria insularis
Haloxyfop Susceptible Biotype
Application
with 1 to 3
tillers

28 days
after
0 1/8 x 1/4 x 1/2 x 1x 2x 4x 8x application

Low-level Resistance Biotype

0 1/8 x 1/4 x 1/2 x 1x 2x 4x 8x


30
Digitaria insularis
Clethodim Susceptible Biotype

Application
with 1 to 3
tillers 28 days
after
0 1/8 x 1/4 x 1/2 x 1x 2x 4x 8x application
Low-level Resistance Biotype

0 1/8 x 1/4 x 1/2 x 1x 2x 4x 8x


31
32
33
Albrecht, 2017 e 2018
Maripá-PR; Albrecht (2021)
No Cerrado -> alta resistência a haloxyfop e fenoxaprop
Resistência intermediária a fluazifop e setoxydim
Já tem escapes com clethodim
34
Azevém – Lolium multiflorum
• Resistência!!!
• 2003 – EPSPs (glyphosate)
• 2010 – ALS (iodosulfuron);
• 2010 – ACCase (clethodim);
• 2010 – EPSPs + ACCase;
• 2016 – ALS + ACCase;
• 2017 – ALS (2) + EPSPs;
• Resistência a ALS +

• Resistência a ALS +
EPSPs + ACCase???
Fonte: Weed Science; diversas; ...
35
Alerta: ainda incipiente, mas tornando-se + invasiva.
Identificada resistência a glyphosate!

Albrecht & Barroso

36
37
Albrecht (2020 e 2021)
38
Caules e folhas
pubescentes Folhas não
Caules pubescentes e com
tendem a ser nervuras bem
cilíndricos ... Richardia evidentes
brasiliensis Caule mole e
Folhas sem pecíolo e em quadrático ...
(poaia)
verticilo (ao redor) do nó
Planta perene ... Spermacoce latifolia
Fonte: Moreira e Bragança (2010); Giraldeli (2020) Spermacoce verticillata (erva-quente)
(vassourinha-de-botão)
39
TRAPO = Desafios = PROPAGAÇÃO + ...!!!
Aéreo Subterrâneo

Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht 40


TRAPOERABA = Planta difícil de se
livrar!!! Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht
Um desafio que só aumenta!
41
E o milho voluntário?

42
43
Características de agressividade, safra 2017/2018.

Fonte: Albrecht e
Albrecht

44
Fonte: Supra Pesquisa-UFPR &
Albrecht
MIPD - BUVA
Ponto ou estádio de
controle é planta com Atenção ao
até 8 folhas! estádio ou ponto de
Plantas maiores que 10 controle químico
cm ou com mais de 15 em pós para a
Buva!
folhas, controle
complica!
Dependendo do
“atrasar é desenvolvimento
similar a da buva, serão
necessárias
postergar o aplicações
sequenciais,
tratamento de incluindo 2 a 3
intervenções em
uma doença” pós, e sem garantia
de alta
performance no
controle.
Importância de
usar pré, do manejo
antecipado, de
pensar em
estratégias
Diferentes fluxos de emergência diversificadas de
de buva antes da soja (podem controle e em
ser superiores a 8 fluxos)! sistema!

45
Fonte: Supra Pesquisa - Albrecht, safra (2017/18)
46
Fonte:
Albrecht
(2018)

47
Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht

48
Fonte:
Albrecht, safra
(2017/18)

Supra
Pesquisa &
Albrecht

49
Considerando uma produção de 60 sc/ha, a queda na produção de 14% levaria a 52
sc/ha.
Considerando 170 reais a saca, o prejuízo de 14% seria de 1.360,00 R$/ha
Considerando uma área de 1000 ha, a perda seria de 1.360.000,00 R$ (mais de 1
milhão foi embora!)
= também a 1 Hilux a cada 200-250 ha.

50
1 Hilux a cada
200-250 ha
51
Perda de produtividade em função da densidade
populacional de buva safra 2020/21

Chegamos a perdas
4500 100
y = 22.705x 2 - 884.73x + 5067.6
4000 R² = 0.9963
86.49 90

Redução de produtividade em %
72.94 80

Produtividade (Kg/ha)
3500
70
3000
52.79 60

de 39%!
2500
50
2000 38.75
40
1500
23.18 30
1000 20
500 10
0.00
0 0
0.00 1 2 4 8 16
Buva/m²
Redução de produtividade em % Produtividade (Kg/ha)

52
53
Fonte: Albrecht, safra (2017/18) 54
Supra Pesquisa & Albrecht
Toledo-PR; Albrecht (2019)
55
56
57
Albrecht (2020)
58
Para caruru as perdas
podem variar de 20 – 40%
para 1 planta/m 2

59
60
61
62
63
64
HERBICIDAS NO SISTEMA - Simplificação

Fonte: adaptações de Albrecht e Supra


Para manejar herbicidas, tenho que responder?

• PORQUE?
• PARA QUE?
• QUANDO?
• COMO?

Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht

66
VOU ESCOLHER HERBICIDA, E DAÍ?
QUAIS OS CRITÉRIOS (POSICIONAMENTO)?
• Composição florística e fitossociologia!
• Espectro e momento de controle!
• Modalidade (pré e pós), estádio e associações!
• Registro e seletividade!
• Solo X Eficácia X Carryover!
• Tecnologia de aplicação X condições ambientais!
• Custo (investimento)!

Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht


67
++ ALGUNS CUIDADOS!
Não são “macetes”, apenas situações!
1. Cuidado com a ordem de entrada de produtos = calda...!
2. Cuidado com baixo volume e condições ambientais!
3. Cuidado com misturas ... Pode gerar antagonismo e incompatibilidade (coisas
diferentes) ... Ex.: ALS+ACCase; Aux+ACCase; Herb+Fung.;... ou herbicidas com
pH muito diferente (Gly+2,4-D);...
4. Cuidado na escolha de “condicionadores” e adjuvantes;
5. Cuidado com a dependência de óleos (lembrar da pré-mistura);
6. Cuidado com a fitointoxicação (injúrias) na cultura!
7. Cuidado com as Boas Práticas Agrícolas!
Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht

68
Manejo de Plantas Daninhas no
Milho

69
Canoinhas-SC; Albrecht, 2018
70
Testemunha 8 L/ha – V6-V7

Triazinas no Sistema!!!
Atrazine 4-6 L
Terbuthylazine 2-3 L
Associações de triazinas com
mesotrione são sinérgicas!
Fonte: Lucini, Supra Pesquisa & Albrecht

Pré-emergentes na semeadura
são sempre bem vindos!!!

6 L/ha – V6-V7
“Buval”
72
Figura 6. Controle de poaia-branca (Richardia brasiliensis) aos 14 e 35 DAA de
Figura 5. Controle de trapoeraba (Commelina spp.) aos 14 e 35 DAA de herbicidas em
herbicidas em pós-emergência (V4-V5) das plantas de milho. Maripá, PR, 2021 (área 2).
pós-emergência (V4-V5) das plantas de milho. Maripá, PR, 2021 (área 2).
Barras de mesma cor, com mesma letra, não diferem entre si pelo teste de Tukey (1949),
Barras de mesma cor, com mesma letra, não diferem entre si pelo teste de Tukey (1949),
ao nível de 5%.
ao nível de 5%.

Figura 8. Controle de picão-preto (Bidens spp.) aos 14 e 35 DAA de herbicidas em pós-


emergência (V4-V5) das plantas de milho. Maripá, PR, 2021 (área 2).
Figura 7. Controle de capim-amargoso (Digitaria insularis) aos 14 e 35 DAA de Barras de mesma cor, com mesma letra, não diferem entre si pelo teste de Tukey (1949),
herbicidas em pós-emergência (V4-V5) das plantas de milho. Maripá, PR, 2021 (área 2). ao nível de 5%.
Barras de mesma cor, com mesma letra, não diferem entre si pelo teste de Tukey (1949),
ao nível de 5%.
73
- 26% - Perdas + 13% - Ganhos

Figura 9. Controle de vassourinha (Sorghum spp.) aos 14 e 35 DAA de herbicidas em


pós-emergência (V4-V5) das plantas de milho. Maripá, PR, 2021 (área 2).
Barras de mesma cor, com mesma letra, não diferem entre si pelo teste de Tukey (1949),
ao nível de 5%.

Figura 10. Produtividade das plantas de milho sob aplicação de herbicidas em pós-
emergência (V4-V5). Maripá, PR, 2021 (área 2).
Barras de mesma cor, com mesma letra, não diferem entre si pelo teste de Tukey (1949),
ao nível de 5%.
74
Glufosinate é uma ótima
oportunidade no milho!
Glufosinate permite associação com
FSII, carotenóides e até nicosulfuron

75
Quais tecnologias são tolerantes ao glufosinate???
• Herculex • VT PRO Yieldgard
• Agrisure TL • PRO 2 ou VT PRO 2
• Viptera 3 • PRO 3 ou VT PRO 3

• Herculex Yieldgard
• VT PRO MAX

• Optimum Intracetic Apresentam o NÃO


apresentam o
gene pat
• Leptra gene pat
• Power Core (Ultra)

Ex: Syngenta; Pioneer; Ex: Dekalb; Agroeste; Agroceres;


Brevant; Morgan e Forseed Monsanto = Bayer
Albrecht & Albrecht Crop Science ©
76
Híbrido Evento Tecnologia glyphosate glufosinate 2,4-D e haloxyfop

K8774 PRO3 MON89034 x MON88017 YieldGard™ VT Pro™3 (Genuity® VT Triple Pro™) sim não não

K9606 VIP3 Bt11 x MIR162 x GA21 Agrisure® Viptera™ 3110 (TL TG Viptera™) (VIP3) sim sim não

K9960 VIP3 Bt11 x MIR162 x GA21 Agrisure® Viptera™ 3110 (TL TG Viptera™) (VIP3) sim sim não

K9555 VIP3 Bt11 x MIR162 x GA21 Agrisure® Viptera™ 3110 (TL TG Viptera™) (VIP3) sim sim não

K9105 VIP3 Bt11 x MIR162 x GA21 Agrisure® Viptera™ 3110 (TL TG Viptera™) (VIP3) sim sim não

K9822 VIP3 Bt11 x MIR162 x GA21 Agrisure® Viptera™ 3110 (TL TG Viptera™) (VIP3) Sim sim não

K9410 VIP3 Bt11 x MIR162 x GA21 Agrisure® Viptera™ 3110 (TL TG Viptera™) (VIP3) Sim sim não

K9300 PR03 MON89034 x MON88017 YieldGard™ VT Pro™3 (Genuity® VT Triple Pro™) Sim não não

K7330 VIP3 Bt11 x MIR162 x GA21 Agrisure® Viptera™ 3110 (TL TG Viptera™) (VIP3) sim sim não

RB9006 PRO2 MON89034 x NK603 YieldGard™ VT Pro™2 (Genuity® VT Double Pro™) sim não não

RB9006 PRO3 MON89034 x MON88017 YieldGard™ VT Pro™3 (Genuity® VT Triple Pro™) sim não não
RB9210 PRO MON89034 YieldGard™ VT Pro™ não não não

RB9210 PRO2 MON89034 x NK603 YieldGard™ VT Pro™2 (Genuity® VT Double Pro™) sim não não
R9080 CONV n/a n/a não não não

R9080 PRO2 MON89034 x NK603 YieldGard™ VT Pro™2 (Genuity® VT Double Pro™) sim não não

RB9060 CONV n/a n/a não não não

RB9789 VIP3 Bt11 x MIR162 x GA21 Agrisure® Viptera™ 3110 (TL TG Viptera™) (VIP3) sim sim não
K9100 CONV n/a n/a não não não
K9460 CONV n/a n/a não não não

RK3014 CONV n/a n/a não não não


RK3115 CONV n/a n/a não não não

77
Enlist, Xtend, Liberty Link,
Balance GT + LL ??

XXX Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas 78


2,4 - D = Alternativa interessante, porém...
Muito cuidado com dose, estádio e híbrido!

Comportamento muito variável... “milho Nutella”

Albrecht, 2013
79
80
Importância do Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD)!!
Cobertura de solo; espaçamento; época de implantação; dessecação pré-semeadura
bem feita; uso de pré-emergente; híbridos apropriados e uso de transgênicos;
aplicação de herbicidas no momento certo!...

DESEJÁVEL – ... como você INDESEJADO! – faltou pré e pós...


quer!!! – Sem mato!!! Êxito! Faltou manejo! – como você não
$$$$$!! quer!

Fazer a coisa certa, do jeito certo e na hora certa + Boas Práticas Agrícolas =
Resultados sustentáveis...$$$$$

81
82
MIPD – HERBICIDAS ...
MANEJO ESTRATÉGICO COM USO DE PRÉ+PÓS

Figuras/imagens da
internet, adaptada e
remodeladas a
necessidade de
exemplificar Boas
Práticas Agrícolas.

IMPORTÂNCIA do manejo antecipado o mais cedo possível, aproveitando as melhores condições ambientais.
IMPORTÂNCIA das aplicações sequenciais para a efetiva eliminação de plantas adultas/perenizadas.
IMPORTÂNCIA do uso de herbicida residual (pré) para dar uma dianteira competitiva para a cultura, segurar
novos fluxos de daninhas e rotacionar mecanismo de ação.

Fonte: Supra Pesquisa©; Albrecht & Albrecht; Crop Science©; e colaboradores.


83
Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht
84
Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht
85
Desconsiderando o Glyphosate agora... !!!
LEMBRANDO:
• ROTAÇÃO
Buva em Pré & DE
Pós MECANISMO DE AÇÃO USANDO PRÉ-
Buva em Pós
EMERGENTES!

• APLICAÇÃO SEQUÊNCIAL EM DESSECAÇÃO INCIANDO O MAIS


Buva em Pós
CEDO POSSÍVEL!

Buva em Pré & Pós

Buva em Pós

86
Buva em Pré & Pós
Albrecht & Albrecht
Crop Science ©

SEM RÁPIDA COM RÁPIDA


NECROSE NA 1° NECROSE NA 1°
Aplicação Aplicação
Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht
87
7 DAA - Pequena 14 DAA - Grande
Temos também a possibilidade de
Cenário de substituição do 2,4-D
uso do fluroxipyr... Mais interessante
em plantas menores, porém pode ser
usado em aplique-plante (em solos
Testemunha

argilosos com o saflufenacil é


interessante...)
Glyphosate (2,5 L ha )Lembrando também do
-1

halauxifen+diclosulam e outras
+ Triclopyr (1,2 L ha )
-1

associações possíveis, como


Testemunha 2,4-D (1,2 L ha-1) +
Glyphosate (2,5 L ha-1)
Saflufenacil (50 g ha-1)
+ Dicamba (0,6 L ha-1)

atrazine+mesotrione...
Dicamba (0,6 L ha-1) +
Glyphosate (2,5 L ha-1)
Dicamba (0,6 L ha-1) + Glyph. (2,5 L ha-1)
+ Glyph. (2,5 L ha-1)

Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht


Opções de associação e sequencial de herbicidas, com substitutivos do 2,4-D em manejo
antecipado na primeira e com segunda de contato.

(Atraz+Meso)+Dic
Dic+Gly/Glufo Gly+Tric/Glufo
+ Gly/Glufo

Fonte: Supra Pesquisa, Albrecht & Cantu


Paraquat Diquat Saflufenacil (50 g ha-1)
Testemunha
(2 L ha-1) (2 L ha-1) + Glufosinate (2 L ha-1)

Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht


91
Desconsiderando o Glyphosate ... !!!
Amargoso em Pré e Pós

Amargoso em Pós!!!

Amargoso em Pré

Amargoso em Pré Amargoso em Pré e Pós (?)

Amargoso em Pós...

92
Amargoso em Pré e Pós +ou-
Fonte: Albrecht & Albrecht
93
Fonte: Supra Pesquisa, Albrecht & Cassol

Controle químico de capim-amargoso perenizado exige aplicações sequenciais de herbicidas!

94
Sequencial...!!!!

95
Testemunha Glufosinate (2 L ha-1) Diquat (2 L ha-1)

Avaliação de 14 DAA

96
Glufosinate é opção efetiva no controle em rebrota do capim-amargoso
(bônus = produto de contato e rotação de mecanismo de ação)

97

Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht


Glyphosate (2,5 L ha-1)
Glyphosate (2,5 Lha-1) Glyphosate (2,5 L ha-1)
Testemunha + (Imazapic + Imazapyr)
+ Clethodim (0,8 L ha-1) + Haloxyfop (1 L ha-1)
(150 g ha-1)

98
Avaliação de 14 DAA
Clethodim (0,8 L ha-1)
Saflufenacil (50 g ha-1) Clethodim (0,8 L ha-1)
Testemunha + Saflufenacil (50 g ha-1)
+ Glufosinate (2 L ha-1) + Saflufenacil (50 g ha-1)
+ Glufosinate (2 L ha )
-1

Avaliação de 14 DAA

99
Tabela 1. Controle de capim-amargoso aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação (DAA) de herbicidas em pós-emergência.
Controle
Tratamento Dose 7 DAA 14 DAA 21 DAA 28 DAA
g i.a./e.a. ha-1 %
1. testemunha 0,0 d 0,0 c 0,0 c 0,0 c
2. glyphosate + clethodim 1250 + 192 11,5 b 30,0 b 46,3 b 48,8 b
3. glyphosate + haloxyfop 1250 + 120 9,0 c 30,5 b 49,5 b 48,8 b
4. glyphosate + carfentrazone + clethodim¹ 1250 + 20 + 192 15,0 a 46,8 a 61,3 a 83,5 a
5. glyphosate + carfentrazone + clethodim¹ 1250 + 30 + 192 15,0 a 45,5 a 63,8 a 83,8 a
6. glyphosate + carfentrazone + haloxyfop¹ 1250 + 20 + 120 13,5 a 42,0 a 63,5 a 79,5 a
7. glyphosate + carfentrazone + haloxyfop¹ 1250 + 30 + 120 14,3 a 45,0 a 65,5 a 80,0 a
Média 11,2 34,3 50,0 60,6
CV (%) 13,0 8,7 7,4 8,1
¹Adição do ajuvante Assist (0,5 L ha -1 )
Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo teste de Scott & Knott (1974), ao nível de 5%.

Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht

100
Glyphosate (2,5 L ha-1)+
Glyphosate (2,5 L ha-1) + Glyphosate 2,5
Testemunha Clethodim ( 0,8 L ha-1) L ha-1) + Haloxyfop (1 L ha-1)
carfentrazone (50 ml ha-1)
+ clethodim (0,8 L ha-1)

Avaliação
14 DAA
Fonte: Supra
Pesquisa &
Albrecht

Glyphosate (2,5 L ha-1)+ Glyphosate (2,5 L ha-1)+ Glyphosate (2,5 L ha-1)+


carfentrazone (75 ml ha-1) carfentrazone (50 ml ha-1) carfentrazone (75 ml ha-1)
+ Clethodim (0,8 L ha-1) + Haloxyop (1 L ha-1) + Halpxyfop (1 L ha-1)
101
Avaliaçã
o 28 DAA

Glyphosate (2,5 L ha-1 ) Glyphosate (2,5 Glyphosate (2,5 L ha-


+ Clethodim ( 0,8 L ha-1 ) L ha-1 ) + Haloxyfop (1 L 1)+ carfentrazone (50
Testemunha ha-1 ) ml ha-1) + clethodim
(0,8 L ha-1)

Glyphosate (2,5 L ha- Glyphosate (2,5 L ha- Glyphosate (2,5 L ha-


1)+
carfentrazone (75 1)+carfentrazone (50 1)+
carfentrazone (75
ml ha-1) + Clethodim ml ha-1) + Haloxyop (1 L ml ha-1) + Halpxyfop (1
(0,8 L ha-1) ha-1) L ha-1)
Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht
102
MANEJO DE CAPIM PÉ-DE-GALINHA... PRÉ+PÓS

103
Segue mesma lógica do amargoso!
ACCases: monitorar resistência, além da
diferença entre Dim’s e Fop’s... quizalofop
pode ir melhor que haloxyfop... Áreas com
resistências múltiplas!
Glufosinate e imazethapyr ajudam em plantas
pequenas... antes do perfilhamento;
Na sequencial glufosinate é melhor que
diquat!
105
Vassourinha-de-botão = pequena
(Spermacoce verticillata L.)

14 DAA 35 DAA

Testemunha Glyphosate + Protox (P) Test. G+P


Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht
106
Vassourinha-de-botão (S. verticillata L.) = Grande (>30 cm)

14 DAA 35 DAA 35 DAA

Glyphosate + Test. G+P Test. G+P+GS


Testemunha
Protox (P)

107
Controle de azevém, buva e aveia em
aplicação única e sem utilização de
paraquat
Agronomia – UFPR
Supra Pesquisa e Mauricio P. B. Pasini
Cruz Alta - RS
Safra 2020 - 2021
108
Dia da
Aplicação

109
Figura 1. Controle de azevém aos 7, 14 e 28 dias após a aplicação de herbicidas.
Barras com mesma letra e mesma cor não diferem entre si pelo teste de Scott & Knott
(1974), ao nível de 5%.
110
Figura 2. Controle de aveia aos 7, 14 e 28 dias após a aplicação de herbicidas.
Barras com mesma letra e mesma cor não diferem entre si pelo teste de Scott
& Knott (1974), ao nível de 5%.
111
Figura 3. Controle de buva aos 7, 14 e 28 dias após a aplicação de herbicidas.
Barras com mesma letra e mesma cor não diferem entre si pelo teste de
Scott & Knott (1974), ao nível de 5%.
112
PROTOCOLO – 28 DAA

REGLONE + REGLONE + FINALE +ZAPP


Testemunha FINALE + FINALE + FINALE + FINALE + AGRAL SELECT + QI MESS - 2,0
MESS 2,0 MESS 2,5 + MESS 3,0 + MESS 3,5 + 2,0 + 0,2 + 2,5 + 0,5
DASH - 2,0 +
+ 0,5 L.ha-1 0,5 L.ha-1 0,5 L.ha-1 0,5 L.ha-1 L.ha-1 0,5 + 0,2 L.ha-1 L.ha-1

FINALE + HEAT
FINALE + HEAT + FINALE + HEAT + SELECT +
FINALE + ZAPP QI + FINALE + HEAT + FINALE + ZAPP
ZAPP QI + MESS + SELECT + ZAPP QI +
SELECT + DASH - SELECT + DASH - MESS - 2,0 + QI + SELECT +
- 2,0 + 0,05 Kg DASH - 2,0 + DASH - 2,0 +
2,0 + 0,5 + 0,5 2,5 + 0,5 + 0,5 0,05 Kg ha-1 + 0 DASH
ha-1 + 2,5 + 0,5 0,05 Kg ha-1 + 0,05 Kg ha-1 + 0
L.ha-1 L.ha-1 ,5 L.ha-1 2,0 +2,5 + 0,5 +
L.ha-1 0 ,5 + 0,5 L.ha-1 ,5 + 2,5 + 0,5
0,5 L.ha-1
L.ha-1

113
Manejo de plantas daninhas na soja

114
Pós dentro do soja
Importância de
fazer a coisa
FORMAÇÃO
certa, do jeito
“FORÇA DA FONTE”
“POTENCIAL
certo e na hora
PRODUTIVO” PCPI certa!!!
(RAMIFICAÇOES –
RACEMOS)
PAI

Palha + Dessecação + PTPI


Pré-emergente + ...

Adaptação feita por Albrecht a partir da literatura


Buva mal controlada na entressafra “sobra”
dentro da soja! E dentro da soja a “vida é muito
mais difícil”!

Diferentes
fluxos de
emergência de
buva antes da
soja (podem ser
superiores a 8
fluxos)!

Fonte: Supra Pesquisa-UFPR & Albrecht

116
Controle de buva em pós na soja é complexo!
Buva rebrotada e sobrevivente da dessecação só “travar” mesmo!

Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht


117
Controle químico de buvaem pós na soja é somente um “apaga fogo”
(paliativo –“roça está na UTI”)!!!

Fonte: Supra Pesquisa &


Albrecht
118
“Os velhos pós-emergentes!”

119
Fitointoxicação
121
R6 R7.1 R7.2 R7.3 R8

Sugestão: fazer dessecação após R7.2!

Justificativas para dessecação pré-colheita:


antecipar – uniformizar – controlar o mato

Lembrando que para ser R7.2, tem que ter mais de 50% das plantas
com mais de 50% das vagens “mudando de cor”
(amarela de maturidade fisiológica – “desmamada”)!
122
Dessecação pré-colheita
soja x estádios x dessecante
(20/21)

123
Perdeu em desconto por umidade
e “deterioração a campo” DESSECAÇÃO
SEGURA

- -18% -10% -21% -12% -8%


8%

Umidade e produtividade das plantas de soja sob aplicação de herbicidas em pré-colheita.


Palotina, safra 2020/21. Médias seguidas pela mesma letra, não diferem entre si pelo teste de Scott
& Knott (1974) ao nível de 5% de probabilidade. (experimento 1) – Palotina.

124
DESSECAÇÃO
SEGURA

-30% -17% -35% -28% -11%

Umidade e produtividade das plantas de soja sob aplicação de herbicidas em pré-


colheita. Maripá, PR, safra 2020/21.Médias seguidas pela mesma letra, não diferem entre si
pelo teste de Scott & Knott ao nível de 5% de probabilidade. (experimento 2) – Maripá.

125
Reflexões

Cuidados

MIPD

126
Observação: a planta tem que estar funcionando bem, para que o herbicida funcione bem!

127
Em caso de resistência a glyphosate:
• CARURU = ALS (?), s-metolachlor, trifluralin, diuron, sulfentrazone, flumioxazin,
pyroxasulfone, metribuzin (pré), diquat, saflufenacil (dessecação), hormonais,
glufosinate (dessecação e transgênicos) e inibidores da Protox em pós na soja ...
Etc.
• LEITEIRO = ALS (?), sulfentrazone (pré), diquat, saflufenacil (dessecação),
hormonais, glufosinate (dessecação e transgênicos) e inibidores da Protox em
pós na soja ... Etc.
• PICÃO = ALS (?), clomazone, metribuzin, sulfentrazone (pré), diquat, saflufenacil
(dessecação), hormonais, glufosinate (dessecação e transgênicos) e inibidores
da Protox em pós na soja ... Etc.

OBSERVAÇÃO: % de controle de Protox em pós na soja quando


planta daninha maior 6 folhas = cai para menos de 60% em caruru,
para menos de 50% em picão e para menos de 40% em leiteiro.

128
Herbicida no Sistema é:
“atrasar é similar a
postergar o
tratamento de uma
doença”
Importância das “tirar a cultura no
aplicações limpo para ter a
antecipadas nas próxima cultura no
janelas!!! limpo”

IMPORTÂNCIA DOS
PRÉ-EMERGENTES
(profilático)
Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht

129
Motivos para usar pré-emergentes
“Se não conseguimos controlar uma PD não
vamos deixar ela nascer!”

Evitar a resistência

Aumentar o PAI – Período anterior a


interferência

130
131
Oportunidade de uso de novas tecnologias no Brasil
Nome comum Nome científico Glyphosate Auxínicos
1 Buva Conyza spp
2 Caruru Amaranthus
hybridus/A. palmeri
Resistente
3 Leiteiro Euphobia
heterophylla
4 *Picão preto Bidens subalterns
5 Trapoeraba Commelina spp
Suscetível
6 Poaia branca Richardia
brasiliensis
7 Corda de viola Ipomoea spp Difícil
controle
8 Cravorana Ambrosia spp
9 Fedegoso Sena abtusifolia
10 Erva quente Spermacoce
latifólia

133
O que mais temos?
• Herbicidas atrelados a outras tolerâncias não transgênicas (STS,
mutagênicos, etc);

• Novos transgênicos: Enlist, Xtend, ... Isoxaflutole, ... Protox?... O


que mais nos espera?

• Novas formulações/combinações... Especial em pré...

• Novos produtos/herbicidas...??

• Novos mecanismos...???

• Biprodutos... Bioherbicidas ...


134
Sistema

135
+ MIPD...
Manejo Integrado de Plantas Daninhas

136
Roçada (um controle mecânico)
seria solução no Manejo de Plantas Daninhas?!

No Amargoso pode Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht


ajudar (esgota reservas)!

137
Não recomendamos este método de
controle mecânico!!!

Normalmente traz mais problemas


Que benefícios!!!

Fonte: Albrecht & Albrecht


138
Fonte: Albrecht & Albrecht
139
Fonte: Albrecht & Albrecht
Obs.: varia em função da quantidade
(desejável >3t) e distribuição da
palha (cobertura do solo), além do
fechamento da cultura e herbicida
no sistema.

Resultados médios (sumarização) de trabalhos técnicos Supra Pesquisa (2015 a 2021).

142
143
Não vamos ser simplistas!

Não vamos insistir no erro!

Não criar pressão de seleção!

Vamos estar atentos!

Prevenir é melhor do que remediar!

144
Reflexões

Temos que planejar a safra Cuidar com perdas por


2022/2023 e as seguintes! plantas daninhas e injúrias!

Conhecer bem o sistema e Não fazer as mesmas coisas,


suas limitações, para ter do mesmo jeito, esperando
êxito! resultados diferentes!

Albrecht & Albrecht Crop Science ©

145
Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht

146
Conclusões:

◼ Temos que conhecer bem os desafios!


◼ Temos conhecer bem de quem queremos cuidar!
◼ Temos de deixar de fazer mais do mesmo... pensar
diferente e agir diferente!
◼ Temos que gerar e aplicar novas soluções!

148
Vejam como plantas daninhas podem tomar a sua Lavoura!
“Elas estão roubando nosso lucro”

Fonte: Supra Pesquisa & Albrecht


149
Alguns fatores podemos controlar, outros não podemos!
Antes Depois

150
Antes Depois

151
Obrigado!!
152
Obrigado!
Prof. Leandro Paiola Albrecht
e-mail: [email protected]

153

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