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Revisão para o Enem 2024-1

O documento aborda a história geral com foco na Antiguidade Oriental, Clássica, Idade Média, Moderna e Contemporânea, apresentando questões do ENEM que exploram temas como o Código de Hamurabi, a Revolução Inglesa e o tráfico de coolies. As questões discutem aspectos legais, sociais e econômicos de diferentes períodos históricos, refletindo sobre a evolução das sociedades e suas estruturas. O texto também destaca a importância de entender as interações entre cultura, política e economia ao longo da história.

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O documento aborda a história geral com foco na Antiguidade Oriental, Clássica, Idade Média, Moderna e Contemporânea, apresentando questões do ENEM que exploram temas como o Código de Hamurabi, a Revolução Inglesa e o tráfico de coolies. As questões discutem aspectos legais, sociais e econômicos de diferentes períodos históricos, refletindo sobre a evolução das sociedades e suas estruturas. O texto também destaca a importância de entender as interações entre cultura, política e economia ao longo da história.

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HISTÓRIA GERAL – REVISÃO PARA ENEM 2024

ANTIGUIDADE ORIENTAL

01. (Enem PPL 2021) 196º — Se alguém arranca o olho a um outro, se lhe deverá arrancar o olho.
197º — Se ele quebra o osso a um outro, se lhe deverá quebrar o osso.
198º — Se ele arranca o olho de um liberto, deverá pagar uma mina.
199º — Se ele arranca um olho de um escravo alheio, ou quebra um osso ao escravo alheio, deverá pagar a
metade de seu preço.
Código de Hamurabi. Disponível em: www.dhnet.org.br. Acesso em: 6 dez. 2017.
Esse trecho apresenta uma característica de um código legal elaborado no contexto da Antiguidade Oriental
explicitada no(a)
A. recusa do direito natural para expressão da vontade divina.
B. caracterização do objeto do delito para a definição da pena.
C. engajamento da coletividade para a institucionalização da justiça.
D. flexibilização das normas para garantia do arbítrio dos magistrados.
E. cerceamento da possibilidade de defesa para preservação da autoridade.
02. (Enem 2020) Sexto rei sumério (governante entre os séculos XVIll e XVIl a.C.) e nascido em Babel,
“Khammu-rabi” (pronúncia em babilônio) foi fundador do Império Babilônico (correspondente ao atual
Iraque), unificando amplamente o mundo mesopotâmico, unindo os semitas e os sumérios e levando a
Babilônia ao máximo esplendor. O nome de Hamurabi permanece indissociavelmente ligado ao código
jurídico tido como o mais remoto já descoberto: O Código de Hamurabi. O legislador babilônico consolidou
a tradição jurídica, harmonizou os costumes e estendeu o direito e a lei a todos os súditos.
V Disponível em: www.direitoshumanos.usp.br Acesso em: 12 fev 2013 (adaptado)
Nesse contexto de organização da vida social, as leis contidas no Código citado tinham o sentido de
A. assegurar garantias individuais aos cidadãos livres.
B. tipificar regras referentes aos atos dignos de punição.
C. conceder benefícios de indulto aos prisioneiros de guerra.
D. promover distribuição de terras aos desempregados urbanos.
E. conferir prerrogativas políticas aos descendentes de estrangeiros.
03. (Enem 2020) Com efeito, até a destruição de Cartago, o povo e o Senado romano governavam a República
em harmonia e sem paixão, e não havia entre os cidadãos luta por glória ou dominação; o medo do inimigo
mantinha a cidade no cumprimento do dever. Mas, assim que o medo desapareceu dos espíritos, introduziram-
se os males pelos quais a prosperidade tem predileção, isto é, a libertinagem e o orgulho.
SALUSTIO A conjuração de Catilina/A guerra de Jugurta. Petrópolis: Vozes. 1990 (adaptado).
O acontecimento histórico mencionado no texto de Salústio, datado de I a.C., manteve correspondência com
o processo de
A. demarcação de terras públicas.
B. imposição da escravidão por dívidas.
C. restrição da cidadania por parentesco.
D. restauração de instituições ancestrais.
E. expansão das fronteiras extrapeninsulares.
ANTIGUIDADE CLÁSSICA
4 (Enem 2016) Pois quem seria tão inútil ou indolente a ponto de não desejar saber como e sob que espécie
de constituição os romanos conseguiram em menos de cinquenta e três anos submeter quase todo o mundo
habitado ao seu governo exclusivo — fato nunca antes ocorrido? Ou, em outras palavras, quem seria tão
apaixonadamente devotado a outros espetáculos ou estudos a ponto de considerar qualquer outro objetivo mais
importante que a aquisição desse conhecimento?
POLÍBIO. História. Brasília: Editora UnB, 1985.
A experiência a que se refere o historiador Políbio, nesse texto escrito no século II a.C., é a
A. ampliação do contingente de camponeses livres.
B. consolidação do poder das falanges hoplitas.
C. concretização do desígnio imperialista.
D. adoção do monoteísmo cristão.
E. libertação do domínio etrusco.
05. (Enem PPL 2016) A Lei das Doze Tábuas, de meados do século V a.C., fixou por escrito um velho direito
costumeiro. No relativo às dívidas não pagas, o código permitia, em última análise, matar o devedor; ou vendê-
lo como escravo “do outro lado do Tibre” — isto é, fora do território de Roma.
CARDOSO, C. F. S. O trabalho compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984.
A referida lei foi um marco na luta por direitos na Roma Antiga, pois possibilitou que os plebeus
A. modificassem a estrutura agrária assentada no latifúndio.
B. exercessem a prática da escravidão sobre seus devedores.
C. conquistassem a possibilidade de casamento com os patrícios.
D. ampliassem a participação política nos cargos políticos públicos.
E. reinvindicassem as mudanças sociais com base no conhecimento das leis.
6. (Enem 3ª Aplicação 2016) Os escravos tornam-se propriedade nossa seja em virtude da lei civil, seja da lei
comum dos povos; em virtude da lei civil, se qualquer pessoa de mais de vinte anos permitir a venda de si
própria com a finalidade de lucrar conservando uma parte do preço da compra; e em virtude da lei comum dos
povos, são nossos escravos aqueles que foram capturados na guerra e aqueles que são filhos de nossa escravas.
CARDOSO, C. F. Trabalho compulsório na Antiguidade. São Paulo: Graal, 2003.
A obra Institutas, do jurista Aelius Marcianus (século III d.C.), instrui sobre a escravidão na Roma antiga. No
direito e na sociedade romana desse período, os escravos compunham uma
A. mão de obra especializada protegida pela lei.
B. força de trabalho sem a presença de ex cidadãos.
C. categoria de trabalhadores oriundos dos mesmos povos.
D. condição legal independente da origem étnica do indivíduo
E. comunidade criada a partir do estabelecimento das leis escritas.
IDADE MÉDIA

07. (Enem 2021) Nem guerras, nem revoltas. Os incêndios eram o mais frequente tormento da vida urbana no

Regnum Halicum. Entre 880 e 1080, as cidades estiveram constantemente entregues ao apetite das chamas. A

certa altura, a documentação parece vencer pela insistência do vocabulário, levando até o leitor mais critico a

cogitar que os medievais tinham razão ao tratar aqueles acontecimentos como castigos que antecediam o

julgamento final. Como um quinto cavaleiro apocalíptico, o incêndio agia ao feitio da peste ou da fome:

vagando mundo afora, retornava de tempos em tempos e expurgava justos e pecadores num tormento

derradeiro, como insistiam os textos do século X. O impacto acarretado sobre as relações sociais era imediato

e prolongava-se para além da destruição material. As medidas proclamadas pelas autoridades faziam mais do
que reparar os danos e reconstruir a paisagem: elas convertiam a devastação em uma ocasião para alterar e

expandir não só a topografia urbana, mas as práticas sociais até então vigentes.

RUST L. D Uma calamidade nssciável Rev. Bras. Mist. n 72, mmo-ago 2016 (adaptado)

De acordo com o texto, a catástrofe descrita impactava as sociedades medievais por proporcionar a
A. correção dos métodos preventivos e das regras sanitárias.
B. revelação do descaso público e das degradações ambientais.
C. transformação do imaginário popular e das crenças religiosas.
D. remodelação dos sistemas políticos e das administrações locais.
E. reconfiguração dos espaços ocupados e das dinâmicas comunitárias.

8 (Enem 2019) A cidade medieval é, antes de mais uma sociedade da abundância, concentrada num pequeno

espaço em meio a vastas regiões pouco povoadas. Em seguida, é um lugar de produção e de trocas, onde se
articulam o artesanato e o comércio, sustentados por uma economia monetária. É também centro de um sistema

de valores particular, do qual emerge a prática laboriosa e criativa do trabalho, o gosto pelo negócio e pelo

dinheiro, a inclinação para o luxo, o senso da beleza. E ainda um sistema de organização de um espaço fechado

com muralhas, onde se penetra por portas e se caminha por ruas e praças e que é guarnecido por torres.

LE GOFE 1.; SCHMITT, 1.€. Dicionário temático do Ocidente Medieval. Bauru: Edusc, 2006.

No texto, o espaço descrito se caracteriza pela associação entre a ampliação das atividades urbanas e a
A. emancipação do poder hegemônico da realeza.
B. aceitação das práticas usurárias dos religiosos.
C. independência da produção alimentar dos campos.
D. superação do ordenamento corporativo dos ofícios.
E. permanência dos elementos arquitetônicos de proteção.

9 (Enem PPL 2018) TEXTO I

É da maior utilidade saber falar de modo a persuadir e conter o arrebatamento dos espíritos desviados pela

doçura da sua eloquência. Foi com este fim que me apliquei a formar uma biblioteca. Desde há muito tempo

em Roma, em toda a Itália, na Germânia e na Bélgica, gastei muito dinheiro para pagar a copistas e livros,

ajudado em cada província pela boa vontade e solicitude dos meus amigos.

GEBERTO DE AURILLAC. Lettres. Século X. Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G. História da Idade Méd

ia: texto e testemunhas. São Paulo: Unesp, 2000.

TEXTO II

Eu não sou doutor nem sequer sei do que trata esse livro; mas, como a gente tem que se acomodar às exigências

da boa sociedade de Córdova, preciso ter uma biblioteca. Nas minhas prateleiras tenho um buraco exatamente

do tamanho desse livro e como vejo que tem uma letra e encadernação muito bonitas, gostei dele e quis

comprá-lo. Por outro lado, nem reparei no preço. Graças a Deus sobra-me dinheiro para essas coisas.

AL HADRAMI. Século X. Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G. A Península Ibérica entre o Oriente e o Oci

dente: cristãos, judeus e muçulmanos. São Paulo: Atual, 2002.

Nesses textos do século X, percebem-se visões distintas sobre os livros e as bibliotecas em uma sociedade
marcada pela
A. difusão da cultura favorecida pelas atividades urbanas.
B. laicização do saber, que era facilitada pela educação nobre.
C. ampliação da escolaridade realizada pelas corporações de ofício.
D. evolução da ciência que era provocada pelos intelectuais bizantinos.
E. publicização das escrituras, que era promovida pelos sábios religiosos.

IDADE MODERNA

10 (Enem 2021) TEXTO I

Macaulay enfatizou o glorioso acontecimento representado pela luta do Parlamento contra Carlos I em prol

da liberdade politica e religiosa do povo inglês; significou o primeiro confronto entre a liberdade e a tirania

real, primeiro combate em favor do Iluminismo e do Liberalismo.


ARRUDA, J. J. A. Perspectiva da Revolução Inglesa. Rev. Bras. Hist. n. 7, 1984 (adaptado)

TEXTO II

A Revolução Inglesa, como todas as revoluções, foi causada pela ruptura da velha sociedade, e não pelos

desejos da velha burguesia. Na década de 1640, camponeses se revoltaram contra os cercamentos, tecelões

contra a miséria resultante da depressão e os crentes contra o Anticristo a fim de instalar o reino de Cristo na

Terra.

HILL. C. Uma revolução burguesa? Rev. Bras. Hist. n. 7. 1984 (adaptado)

À concepção da Revolução Inglesa apresentada no Texto II diferencia-se da do Texto I ao destacar a existência

de
A. pluralidade das demandas sociais.
B. homogeneidade das lutas religiosas.
C. unicidade das abordagens históricas.
D. superficialidade dos interesses políticos.
E. superioridade dos aspectos econômicos.

11 (Enem PPL 2020) A Inglaterra não só os produzia em condições técnicas mais avançadas do que o resto

dos países, como os transportava e distribuía. Tinha, pois, necessidades de mercados, e foi por isso que se

esforçou, naquela etapa de sua história, para criá-los e desenvolvê-los. O Tratado de Methuen em 1703

estabelecia a compra dos tecidos ingleses por parte de Portugal, enquanto a Inglaterra se comprometia a

adquirir a produção vinícola dos lusitanos.

SODRÉ, N. W. As razões da independência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969 (adaptado).

No contexto político-econômico da época, esse tratado teve como consequência para os britânicos a
A. aplicação de práticas liberais.
B. estagnação de superávit mercantil.
C. obtenção de privilégios comerciais.
D. promoção de equidade alfandegária.
E. equiparação de reservas monetárias.

12 (Enem Digital 2020) Sempre que se evoca o tema do Renascimento, a imagem que imediatamente nos vem
à mente é a dos grandes artistas plásticos e de suas obras mais famosas, amplamente reproduzidas e difundidas

até os nossos dias, como a Monalisa e a Última ceia, de Leonardo da Vinci, o Juízo final, a Pietá e o Moisés,

de Michelangelo, assim como as inúmeras e suaves Madonas, de Rafael, que permanecem ainda como modelo
mais frequente de representação da mãe de Cristo. Como veremos, de fato, as artes plásticas acabaram se

convertendo num centro de convergência de todas as principais tendências da cultura renascentista.

SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Atual, 1988 (adaptado).

Esse movimento cultural, inserido no processo de transição da modernidade europeia, caracterizou-se pela
A. validação da teoria geocêntrica.
B. valorização da integração religiosa.
C. afirmação dos princípios humanistas.
D. legitimação das tradições aristocráticas.
E. incorporação das representações góticas.

13 (Enem 2017) Uma sociedade é uma associação mais ou menos autossuficiente de pessoas que em suas

relações mútuas reconhecem certas regras de conduta como obrigatórias e que, na maioria das vezes, agem de

acordo com elas. Uma sociedade é bem ordenada não apenas quando está planejada para promover o bem de

seus membros, mas quando é também efetivamente regulada por uma concepção pública de justiça. Isto é,

trata-se de uma sociedade na qual todos aceitam, e sabem que os outros aceitam, o mesmo princípio de justiça.

RAWLS, J. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins F ontes, 1997 (adaptado).

A visão expressa nesse texto do século XX remete a qual aspecto do pensamento moderno?
A. A relação entre liberdade e autonomia do Liberalismo.
B. A independência entre poder e moral do Racionalismo.
C. A convenção entre cidadãos e soberano do Absolutismo.
D. A dialética entre indivíduo e governo autocrata do Idealismo.
E. A contraposição entre bondade e condição selvagem do Naturalismo.

IDADE CONTEMPORÃNEA

14 (Enem 2020) O fenômeno histórico conhecido como “tráfico de coolies” esteve associado diretamente ao

período que vai do final da década de 1840 até o ano de 1874, quando milhares de chineses foram

encaminhados principalmente para Cuba e Peru e muitos abusos no recrutamento de mão de obra foram

identificados. O tráfico de coolies ou, em outros termos, o transporte por meios coativos de mão de obra de

um lugar para outro, foi comparado ao tráfico africano de escravos por muitos periodistas e analistas do século
XIX.

SANTOS, M A Migrações e trabalho sob contrato no século XIX. História, n. 12, 2017.
A comparação mencionada no texto foi possível em razão da seguinte característica:
A. Oferta de contrato formal.
B. Origem étnica dos grupos de trabalhadores.
C. Conhecimento das tarefas desenvolvidas.
D. Controle opressivo das vidas dos indivíduos.
E. Investimento requerido dos empregadores.

15 (Enem Digital 2020) O gesto representado no quadro simboliza uma diferença entre o império napoleônico

e a monarquia absolutista, por

A. reduzir a autoridade do clero.


B. instaurar a censura da imprensa.
C. controlar a organização judiciária.
D. suspender as pensões da nobreza.
E. desrespeitar a propriedade privada.
16 (Enem Digital 2020) A década que se segue ao fim da guerra constitui praticamente uma continuação desta

com a acomodação difícil de seus resultados. A ruptura do sistema internacional com a Revolução Soviética,

a ascensão dos Estados Unidos, o recuo da Europa e o início da contestação anticolonial marcam uma década

que para muitos foi de pessimismo e para alguns de ilusão, que bruscamente se encerra com a quebra da bolsa

de Nova Iorque. Com a crise de 1929 terá início a preparação de uma nova guerra mundial.

VIZENTINI, P. G. F. Primeira Guerra Mundial. Porto Alegre: UFRGS, 2006 (adaptado).

Os eventos mencionados no texto contribuíram fortemente para a ascensão de regimes propensos a um novo

conflito armado, pois


A. perturbaram a dinâmica de equilíbrio demográfico.
B. dificultaram a adesão a ideologias de viés socialista.
C. favoreceram a ascensão de grupos anarquistas ao poder.
D. corroeram a crença na legitimidade das democracias liberais.
E. deterioraram a confiança no salvacionismo dos exércitos nacionais.

17 (Enem PPL 2020) A divisão representada do território alemão refletia um contexto geoestratégico de busca

por

A. espólio de guerra.
B. áreas de influência.
C. rotas de navegação.
D. controle do petróleo.
E. monopólio do comércio.
18 (Enem 2018) Os soviéticos tinham chegado a Cuba muito cedo na década de 1960, esgueirando-se pela
fresta aberta pela imediata hostilidade norte-americana em relação ao pro - cesso social revolucionário.
Durante três décadas os soviéticos mantiveram sua presença em Cuba com bases e ajuda militar, mas,
sobretudo, com todo o apoio econômico que, como saberíamos anos mais tarde, mantinha o país à tona,
embora nos deixasse em dívida com os irmãos soviéticos – e depois com seus herdeiros russos – por cifras
que chegavam a US$ 32 bilhões.
Ou seja, o que era oferecido em nome da solidariedade socialista tinha um preço definido. PADURA, L. Cuba
e os russos. Folha de São Paulo, 19 jul 2014 (adaptado).
O texto indica que durante a Guerra Fria as relações internas em um mesmo bloco foram marcadas pelo(a)
A. busca da neutralidade política.
B. estímulo à competição comercial.
C. subordinação à potência hegemônica.
D. elasticidade das fronteiras geográficas.
E. compartilhamento de pesquisas científicas.
19. (Enem 2018) O século XVIII é, por diversas razões, um século diferenciado. Razão e experimentação se
aliavam no que se acreditava ser o verdadeiro caminho para o estabelecimento do conhecimento científico,
por tanto tempo almejado. O fato, a análise e a indução passavam a ser parceiros fundamentais da razão. É
ainda no século XVIII que o homem começa a tomar consciência de sua situação na história.
ODALIA, N. In: PINSKY, J.; PINSKY. C. B. História da cidadania. São Paulo: Contexto. 2003.
No ambiente cultural do Antigo Regime, a discussão filosófica mencionada no texto tinha como uma de suas
características a
A. aproximação entre inovação e saberes antigos.
B. conciliação entre revelação e metafísica platônica.
C. vinculação entre escolástica e práticas de pesquisa.
D. separação entre teologia e fundamentalismo religioso.
E. contraposição entre clericalismo e liberdade de pensamento.

HISTÓRIA DO BRASIL
BRASIL COLÔNIA
ESCRAVIDÃO

1 (Enem Digital 2020) Dias depois da morte de D. Mariquinha, Seu Lula, todo de luto, reuniu os negros no

pátio da casa-grande e falou para eles. A voz não era mais aquela voz mansa de outros tempos. Agora Seu

Lula era o dono de tudo. O feitor, o negro Deodato, recebera as suas instruções aos gritos. Seu Lula não queria

vadiação naquele engenho. Agora, todas as tardes, os negros teriam que rezar as ave-marias. Negro não podia

mais andar de reza para S. Cosme e S. Damião. Aquilo era feitiçaria. [...]

E o feitor Deodato, com a proteção do senhor, começou a tratar a escravatura como um carrasco. O chicote
cantava no lombo dos negros, sem piedade. Todos os dias chegavam negros chorando aos pés de D. Amélia,

pedindo valia, proteção contra o chicote do Deodato. A fama da maldade do feitor espalhara-se pela várzea.
O senhor de engenho do Santa Fé tinha um escravo que matava negro na peia. [...] E o Santa Fé foi ficando

assim o engenho sinistro da várzea.

RÊGO, J. L. Fogo morto. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989.

A condição dos trabalhadores escravizados do Santa Fé torna-se exponencialmente aflitiva após a morte da

senhora do engenho.

Nessa passagem, o sofrimento a que se submetem é intensificado pela reação à


A. mania do novo senhor de se dirigir a eles aos gritos.
B. saudade do afeto antes dispensado por D. Mariquinha.
C. privação sumária de suas crenças e práticas ritualísticas.
D. inércia moral de D. Amélia ante as imposições do marido.
E. reputação do Santa Fé de lugar funesto a seus moradores.

2 (Enem 2018) Outra importante manifestação das crenças e tradições africanas na Colônia eram os objetos

conhecidos como “bolsas de mandinga”. A insegurança tanto física como espiritual gerava uma necessidade

generalizada de proteção: das catástrofes da natureza, das doenças, da má sorte, da violência dos núcleos

urbanos, dos roubos, das brigas, dos malefícios de feiticeiros etc. Também para trazer sorte, dinheiro e até

atrair mulheres, o costume era corrente nas primeiras décadas do século XVIII, envolvendo não apenas

escravos, mas também homens brancos.

CALAINHO, D. B. Feitiços e feiticeiros. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados. Rio de Jan

eiro: Casa da Palavra, 2013 (adaptado).

A prática histórico-cultural de matriz africana descrita no texto representava um(a)


A. expressão do valor das festividades da população pobre.
B. ferramenta para submeter os cativos ao trabalho forçado.
C. estratégia de subversão do poder da monarquia portuguesa.
D. elemento de conversão dos escravos ao catolicismo romano.
E. instrumento para minimizar o sentimento de desamparo social.

3 (Enem Libras 2016) Na segunda metade do século XIX, a capoeira era uma marca da tradição rebelde da

população trabalhadora urbana na maior cidade do Império do Brasil, que reunia escravos e livres, brasileiros
e imigrantes, jovens e adultos, negros e brancos. O que mais os unia era pertencer aos porões da sociedade, e

na última escala do piso social estavam os escravos africanos.


SOARES, C. E. L. Capoeira mata um. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados. Rio de Janeir

o: Casa da Palavra, 2013.

De acordo com o texto, um fator que contribuiu para a construção da tradição mencionada foi a
A. elitização de ritos católicos.
B. desorganização da vida rural.
C. redução da desigualdade racial.
D. mercantilização da cultura popular.
E. diversificação dos grupos participantes.

4 (Enem 2012) Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado porque padeceis em um modo muito

semelhante o que o mesmo Senhor padeceu na sua cruz e em toda a sua paixão. A sua cruz foi composta de

dois madeiros, e a vossa em um engenho é de três. Também ali não faltaram as canas, porque duas vezes

entraram na Paixão: uma vez servindo para o cetro de escárnio, e outra vez para a esponja em que lhe deram

o fel. A Paixão de Cristo parte foi de noite sem dormir, parte foi de dia sem descansar, e tais são as vossas

noites e os vossos dias. Cristo despido, e vós despidos; Cristo sem comer, e vós famintos; Cristo em tudo

maltratado, e vós maltratados em tudo. Os ferros, as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de

tudo isto se compõe a vossa imitação, que, se for acompanhada de paciência, também terá merecimento de

martírio.

VIEIRA, A. Sermões. Tomo XI. Porto: Lello & Irmão, 1951 (adaptado).

O trecho do sermão do Padre Antônio Vieira estabelece uma relação entre a Paixão de Cristo e
A. a atividade dos comerciantes de açúcar nos portos brasileiros.
B. a função dos mestres de açúcar durante a safra de cana.
C. o sofrimento dos jesuítas na conversão dos ameríndios.
D. o papel dos senhores na administração dos engenhos.
E. o trabalho dos escravos na produção de açúcar.

ECONOMIA

5 (Enem 2018)
Brasil Colônia
E pois que em outra cousa nesta parte me não posso vingar do demônio, admoesto da parte da cruz de Cristo
Jesus a todos que este lugar lerem, que deem a esta terra o nome que com tanta solenidade lhe foi posto, sob
pena de a mesma cruz que nos há de ser mostrada no dia final, os acusar de mais devotos do pau-brasil que
dela.
Brasil Colônia
E deste modo se hão os povoadores, os quais, por mais arraigados que na terra estejam e mais ricos que sejam,
tudo pretendem levar a Portugal, e, se as fazendas e bens que possuem souberam falar, também lhes houveram
de ensinar a dizer como os papagaios, aos quais a primeira coisa que ensinam é: papagaio real para Portugal,
porque tudo querem para lá.
SALVADOR. F. V In: SOUZA, L. M. (Org.). História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na
América portuguesa. São Paulo: Cia. das Letras, 1997.
As críticas desses cronistas ao processo de colonização portuguesa na América estavam relacionadas à
A. utilização do trabalho escravo.
B. implantação de polos urbanos.
C. devastação de áreas naturais.
D. ocupação de terras indígenas.
E. expropriação de riquezas locais.

6 (Enem PPL 2012) O desenho retrata a fazenda de São Joaquim da Grama com a casa-grande, a senzala e
outros edifícios representativos de uma estrutura arquitetônica característica do período escravocrata no Brasil.

Esta organização do espaço representa uma

A. estratégia econômica e espacial para manter os escravos próximos do plantio.


B. tática preventiva para evitar roubos e agressões por escravos fugidos.
C. forma de organização social que fomentou o patriarcalismo e a miscigenação.
D. maneira de evitar o contato direto entre os escravos e seus senhores.
E. particularidade das fazendas de café das regiões Sul e Sudeste do país.

7 (Enem PPL 2010) A imagem retrata uma cena da vida cotidiana dos escravos urbanos no início do século

XIX. Lembrando que as atividades desempenhadas por esses trabalhadores eram diversas, os escravos de

aluguel representados na pintura


A. vendiam a produção da lavoura cafeeira para os moradores das cidades.
B. trabalhavam nas casas de seus senhores e acompanhavam as donzelas na rua.
C. realizavam trabalhos temporários em troca de pagamento para os seus senhores.
D. eram autônomos, sendo contratados por outros senhores para realizarem atividades comerciais.
E. aguardavam a sua própria venda após desembarcarem no porto.

BRASIL IMPÉRIO

8 (Enem 2013)

MOREAUX, F.R. Proclamação da Independência. Disponível em: www.tvbrasil.org.br. Acesso em 14 jun. 2

010. (Foto: Enem)


FERREZ, M. D. Pedro II. SCHWARCZ, L.M. As barbas do Imperador. D. Pedro II, um monarca nos trópico
s. São Paulo: Cia das Letras, 1998.

As imagens, que retratam D. Pedro I e D. Pedro II, procuram transmitir determinadas representações políticas

acerca dos dois monarcas e seus contextos de atuação. A ideia que cada imagem evoca é, respectivamente:
A. Habilidade militar – riqueza pessoal.
B. Liderança popular – estabilidade política.
C. Instabilidade econômica – herança europeia.
D. Isolamento político – centralização do poder.
E. Nacionalismo exacerbado – inovação administrativa.

9 (Enem 2007) Após a Independência, integramo-nos como exportadores de produtos primários à divisão

internacional do trabalho, estruturada ao redor da Grã-Bretanha. O Brasil especializou-se na produção, com

braço escravo importado da África, de plantas tropicais para a Europa e a América do Norte. Isso atrasou o

desenvolvimento de nossa economia por pelo menos uns oitenta anos. Éramos um país essencialmente agrícola

e tecnicamente atrasado por depender de produtores cativos. Não se poderia confiar a trabalhadores forçados

outros instrumentos de produção que os mais toscos e baratos.

O atraso econômico forçou o Brasil a se voltar para fora. Era do exterior que vinham os bens de consumo que

fundamentavam um padrão de vida “civilizado”, marca que distinguia as classes cultas e “naturalmente”

dominantes do povaréu primitivo e miserável. (...) E de fora vinham também os capitais que permitiam iniciar
a construção de uma infraestrutura de serviços urbanos, de energia, transportes e comunicações.
Paul Singer. Evolução da economia e vinculação internacional. In: I. Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro (Org

s.). Brasil: um século de transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 80.

Levando-se em consideração as afirmações acima, relativas à estrutura econômica do Brasil por ocasião da

independência política (1822), é correto afirmar que o país


A. se industrializou rapidamente devido ao desenvolvimento alcançado no período colonial.
B. extinguiu a produção colonial baseada na escravidão e fundamentou a produção no trabalho livre.
C. se tornou dependente da economia européia por realizar tardiamente sua industrialização em relação a
outros países.
D. se tornou dependente do capital estrangeiro, que foi introduzido no país sem trazer ganhos para a
infraestrutura de serviços urbanos.
E. teve sua industrialização estimulada pela Grã-Bretanha, que investiu capitais em vários setores
produtivos.

10 (Enem PPL 2019) Uns viam na abdicação uma verdadeira revolução, sonhando com um governo de

conteúdo republicano; outros exigiam o respeito à Constituição, esperando alcançar, assim, a consolidação da

Monarquia. Para alguns, somente uma Monarquia centralizada seria capaz de preservar a integridade territorial

do Brasil; outros permaneciam ardorosos defensores de uma organização federativa, à semelhança da jovem

República norte-americana. Havia aqueles que imaginavam que somente um Poder Executivo forte seria capaz

de garantir e preservar a ordem vigente; assim como havia os que eram favoráveis à atribuição de amplas

prerrogativas à Câmara dos Deputados, por entenderem que somente ali estariam representados os interesses

das diversas províncias e regiões do Império.

MATTOS, I. R.; GONÇALVES, M. A. O Império da boa sociedade: a consolidação do Estado imperial bras

ileiro. São Paulo: Atual, 1991 (adaptado).

O cenário descrito revela a seguinte característica política do período regencial:


A. Instalação do regime parlamentar.
B. Realização de consultas populares.
C. Indefinição das bases institucionais.
D. Limitação das instâncias legislativas.
E. Radicalização das disputas eleitorais.

11 (Enem PPL 2014) Passada a festa da abolição, os ex-escravos procuraram distanciar-se do passado de

escravidão, negando-se a se comportar como antigos cativos. Em diversos engenhos do Nordeste, negaram-se
a receber a ração diária e a trabalhar sem remuneração. Quando decidiram ficar, isso não significou que

concordassem em se submeter às mesmas condições de trabalho do regime anterior.


FRAGA, W.; ALBUQUERQUE, W. R. Uma história da cultura afro-brasileira. São Paulo: Moderna, 2009 (a

daptado).

Segundo o texto, os primeiros anos após a abolição da escravidão no Brasil tiveram como característica o(a)
A. caráter organizativo do movimento negro.
B. equiparação racial no mercado de trabalho.
C. busca pelo reconhecimento do exercício da cidanania.
D. estabelecimento do salário mínimo por projeto legislativo.
E. entusiasmo com a extinção das péssimas condições de trabalho.

12 (Enem 2021) No anúncio publicado na segunda metade do século XIX, qual a estratégia de resistência

escrava apresentada?

No anúncio publicado na segunda metade do século XIX, qual a estratégia de resistência escrava apresentada?
A. Criação de relações de trabalho.
B. Fundação de territórios quilombolas.
C. Suavização da aplicação de normas.
D. Regularização das funções remuneradas.
E. Constituição de economia de subsistência.
13 (Enem 2017) A fotografia, datada de 1860, é um indício da cultura escravista no Brasil, ao expressara

A. ambiguidade do trabalho doméstico exercido pela ama de leite, desenvolvendo uma relação de
proximidade e subordinação em relação aos senhores.
B. integração dos escravos aos valores das classes médias, cultivando a família como pilar da sociedade
imperial.
C. melhoria das condições de vida dos escravos observada pela roupa luxuosa, associando o trabalho
doméstico a privilégios para os cativos.
D. esfera da vida privada, centralizando a figura feminina para afirmar o trabalho da mulher na educação
letrada dos infantes.
E. distinção étnica entre senhores e escravos, demarcando a convivência entre estratos sociais como meio
para superar a mestiçagem.

14 (Enem 2007)
Considerando a linha do tempo acima e o processo de abolição da escravatura no Brasil, assinale a opção

correta.
A. O processo abolicionista foi rápido porque recebeu a adesão de todas as correntes políticas do país.
B. O primeiro passo para a abolição da escravatura foi a proibição do uso dos serviços das crianças
nascidas em cativeiro.
C. Antes que a compra de escravos no exterior fosse proibida, decidiu-se pela libertação dos cativos mais
velhos.
D. Assinada pela princesa Isabel, a Lei Áurea concluiu o processo abolicionista, tornando ilegal a
escravidão no Brasil.
E. Ao abolir o tráfico negreiro, a Lei Eusébio de Queirós bloqueou a formulação de novas leis
antiescravidão no Brasil.

15 - (Enem PPL 2010)

O mestre–sala dos mares

Há muito tempo nas águas da Guanabara

O dragão do mar reapareceu

Na figura de um bravo marinheiro

A quem a história não esqueceu

Conhecido como o almirante negro

Tinha a dignidade de um mestre–sala

E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas

Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas

Jovens polacas e por batalhões de mulatas

Rubras cascatas jorravam nas costas

dos negros pelas pontas das chibatas..


BLANC, A.; BOSCO, J. O mestre–sala dos mares. Disponível em: www.usinadeletras.com.br. Acesso em: 1

9 jan. 2009.

Na história brasileira, a chamada Revolta da Chibata, liderada por João Cândido, e descrita na música, foi
A. a rebelião de escravos contra os castigos físicos, ocorrida na Bahia, em 1848, e repetida no Rio de
Janeiro.
B. a revolta, no porto de Salvador, em 1860, de marinheiros dos navios que faziam o tráfico negreiro.
C. o protesto, ocorrido no Exército, em 1865, contra o castigo de chibatadas em soldados desertores na
Guerra do Paraguai.
D. a rebelião dos marinheiros, negros e mulatos, em 1910, contra os castigos e as condições de trabalho
na Marinha de Guerra.
E. o protesto popular contra o aumento do custo de vida no Rio de Janeiro, em 1917, dissolvido, a
chibatadas, pela polícia.

16 (Enem PPL 2009) Leia o fragmento sobre as manifestações musicais da sociedade brasileira no início da

República apresentado a seguir.

O carteiro Joaquim dos Anjos não era homem de serestas e serenatas, mas gostava de violão e de modinhas.

Ele mesmo tocava flauta, instrumento que já foi muito estimado, não o sendo atualmente como outrora.

Acreditava–se até músico, pois compunha valsas, tangos e acompanhamentos para modinhas. Aprendera a

"artinha" musical na terra do seu nascimento, nos arredores de Diamantina, e a sabia de cor e salteado; mas

não saíra daí.

BARRETO, Lima. Clara dos Anjos. In: Flávio Moreira da Costa (org.) Aquarelas do Brasil: contos da nossa

música popular. Rio de Janeiro: Ediouro Publicações de Passatempos e Multimídia Ltda, 2006, p.59.

A expressão “artinha” revela


A. a absorção de manifestações culturais influenciadas pela alta burguesia.
B. o lugar de destaque que as modinhas sempre ocuparam na vida do brasileiro.
C. o reconhecimento da música ao lado de manifestações culturais, como serenatas e serestas.
D. o preconceito que existia em relação às manifestações musicais de origem popular.
E. o gosto do brasileiro por músicas clássicas, cuja origem remonta ao interior do Brasil.

17 - (Enem 2018)
O anúncio publicitário da década de 1940 reforça os seguintes estereótipos atribuídos historicamente a uma

suposta natureza feminina:


A. Pudor inato e instinto maternal.
B. Fragilidade física e necessidade de aceitação.
C. Isolamento social e procura de autoconhecimento.
D. Dependência econômica e desejo de ostentação.
E. Mentalidade fútil e conduta hedonista.

18 (Enem 2013)

Na imagem, da década de 1930, há uma crítica à conquista de um direito pelas mulheres, relacionado com a
A. redivisão do trabalho doméstico.
B. liberdade de orientação sexual.
C. garantia da equiparação salarial.
D. aprovação do direito ao divórcio.
E. obtenção da participação eleitoral.

19 (Enem 2016 3ª aplicação)

A imagem faz referência a uma instensa mobilização popular e pode ser traduzida com
A. campanha popular que confrontava a legitimidade das eleições indiretas no país.
B. a manifestação de milhares de pessoas em prol da realização de eleições para o Senado.
C. as passeatas realizadas em prol do fim da Ditadura Militar no Brasil e na Argentina.
D. os comícios e manifestações populares pela abertura política de forma lenta e segura.
E. o movimento que exigia o direito à igualdade de voto para homens e mulheres

20 (Enem PPL 2015)


O diálogo entre os personagens da charge evidencia, no Brasil, a(s)
A. reinserção do país na economia globalizada.
B. transformações políticas na vigência do Estado Novo.
C. alterações em áreas estratégicas para o desenvolvimento do país.
D. suspensão das eleições legislativas durante o período da Ditadura Militar.
E. volta da democracia após um período sem eleições diretas para o Executivo Federal.
21. (Enem 2014) A Comissão Nacional da Verdade (CNV) reuniu representantes de comissões estaduais e de
várias instituições para apresentar um balanço dos trabalhos feitos e assinar termos de cooperação com quatro
organizações. O coordenador da CNV estima que, até o momento, a comissão examinou, "por baixo", cerca
de 30 milhões de páginas de documentos e fez centenas de entrevistas.
Disponível em: www.jb.com.br. Acesso em: 2 mar. 2013 (adaptado).
A notícia descreve uma iniciativa do Estado que resultou da ação de diversos movimentos sociais no Brasil
diante de eventos ocorridos entre 1964 e 1988. O objetivo dessa iniciativa é
A. anular a anistia concedida aos chefes militares.
B. rever as condenações judiciais aos presos políticos.
C. perdoar os crimes atribuídos aos militantes esquerdistas.
D. comprovar o apoio da sociedade aos golpistas anticomunistas.
E. esclarecer as circunstâncias de violações aos direitos humanos.

22 (Enem 2012)

Os aparelhos televisores se multiplicam nas residências do Brasil a partir da década de 1960. A partir da

charge, os programas televisivos eram controlados para atender interesses dos


A. artistas críticos.
B. grupos terroristas.
C. governos autoritários.
D. partidos oposicionistas.
E. intelectuais esquerdistas.

23 (Enem PPL 2010)


Diretas Já (Foto: Disponível em: http://pimentacomlimao.files.wordpress.com. Acesso em: 14 de abr. 2010 (

adaptado) )

A charge remete ao contexto do movimento que ficou conhecido como Diretas Já, ocorrido entre os anos de

1983 e 1984. O elemento histórico evidenciado na imagem é


A. a insistência dos grupos políticos de esquerda em realizar atos políticos ilegais e com poucas chances
de serem vitoriosos.
B. a mobilização em torno da luta pela democracia frente ao regime militar, cada vez mais desacreditado.
C. o diálogo dos movimentos sociais e dos partidos políticos, então existentes, com os setores do governo
interessados em negociar a abertura.
D. a insatisfação popular diante da atuação dos partidos políticos de oposição ao regime militar criados
no início dos anos 80.
E. a capacidade do regime militar em impedir que as manifestações políticas acontecessem.

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