DELAYED CBET

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Neste capítulo, entenderemos a estratégia de quando fazemos check no flop como

agressor e temos a oportunidade de apostar no turn.

Basicamente, uma delayed c-bet acontece quando o agressor pré-flop opta por não
continuar apostando no flop e ao enfrentar um check do oponente decide apostar
no turn. Esse cenário pode acontecer tanto em posição como fora de posição.

Inicialmente, estudaremos o spot em posição quando abrimos do BTN e o

BB defende.

Mostraremos como se comporta a teoria da situação na construção do range e

também veremos um pouco da experiência de nossos instrutores, adaptando a
estratégia caso o oponente não jogue próximo da teoria estando no BB. Na
segunda etapa, veremos como jogar quando estamos fora de posição, abordando
o CO e BTN.

Trabalharemos com 3 Boards diferentes, todos com 30bb efetivos e das posições
BTN vs BB. são eles: 962 - Q66 - 642.

Board 1

Frequência geral Board 1

Board 2

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Frequência geral Board 2

Board 3

Frequência geral Board 3

De acordo com as frequências acima apresentadas para cada um dos boards que
vamos analisar, podemos perceber que dificilmente ultrapassamos a marca de 60%
de aposta.

Já em relação aos tamanhos de aposta, notamos que em boards baixos, como o

Board 1 e o Board 3, temos uma frequência de overbet e apostas grandes
em nosso range, além de também termos apostas pequenas como mais frequentes.
No Board 2, podemos notar que não há overbet nem apostas grandes, apenas
apostas pequenas.

Board 1

Quais são as cartas mais comuns para diferentes apostas no Board 1?

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Cartas do turn que mais teremos overbet no Board 1

Overbets: Nesse primeiro board, as cartas que mais temos overbet são os A’s
pois no BTN temos muito mais A fortes em nosso range que o BB. Porém, vale
ressaltar que no A de copas completando um flush, nós não temos uma overbet. O
motivo é que o range do BB tem vários flushs em sua composição. Logo, não temos
interesse em realizar uma aposta grande nesse caso. Isso se repete em todos os
turns de copas. Ou seja, não temos overbets em cartas que se conectam com o
range do oponente.

Os turns que conterão overbet no Board 1 são basicamente cartas altas e baixas
sem copas.

Cartas do turn que mais teremos apostas altas no Board 1

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Apostas Altas: Diferentemente do cenário anterior, aqui nós teremos apostas altas
na maioria das vezes em cartas médias e até mesmo em algumas cartas de copas.

Cartas do turn que mais teremos apostas baixas no Board 1

Apostas baixas: As apostas baixas compõem a maior parte de nossas apostas e

ocorrem principalmente em dobras, seja do 2, do 6 ou do 9. No entanto, de modo
geral, quase todas as cartas terão uma frequência de aposta baixa.

Veremos ainda que, caso o oponente não esteja jogando corretamente fora de
posição, se ele não se protege dando check com mãos fortes e percebemos
esse padrão, a estratégia fica muito fácil para nós em posição. Podemos apostar
praticamente todo o nosso range, sabendo que nosso adversário não está
se protegendo.

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Estratégia do BB:

Reação do BB no turn A

Quando temos um turn A, podemos ver claramente que o BB tem que jogar 100%
de check.

Reação do BB no turn K

Porém, acreditamos que em turns como K, a maioria dos jogadores também jogam
com 100% de check ou bem próximo disso. Mas de acordo com a teoria, o jogador
fora de posição precisa apostar no turn K.

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Então, caso nosso oponente nunca aposte no K, como devemos reagir em posição?
Precisaríamos de uma reação muito mais cautelosa.

Reação do BB no turn 7 de copas

Outra reação interessante de se observar é num turn como 7 de copas. Aqui, temos
todos os draws sendo completados, tanto de sequência quanto de flush.

Frequência geral do BB com flush

Ao fazer um filtro e observar apenas as mãos que completaram flush do BB,

podemos notar que o adversário fora de posição tem apenas aproximadamente
56% de aposta. No entanto, será que na prática nossos oponentes apostam nessa
frequência? Intuitivamente, acreditamos que a população em geral aposta muito
mais do que isso quando compelta um flush.

O mesmo acontece com sequências, que também são mãos muito fortes e
apresentam uma frequência significativa de check.

O que precisamos compreender é que, na maioria das vezes, vemos nossos

adversários apostando praticamente 100% das vezes ao completar uma mão muito
forte no turn. Ou seja, eles não estarão com o range protegido. Pensando assim,

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quando eles dão check, automaticamente ficam com um range muito fraco, dando
espaço para que nós, em posição, ataquemos com uma frequência muito maior.

Estratégia do BTN:

BTN após o check do BB, como nos comportamos?

Turn:

Range do BTN no turn A

Frequência geral do BTN no turn A

A partir de agora, analisaremos a estratégia do BTN com cada tipo de mão:

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Comportamento das trincas do turn A do Board 1

Frequência no turn A

Nas trincas, nunca teremos overbet, mas apostamos 100% das vezes.

Comportamento dois pares do turn A do Board 1

Frequência no turn A

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Com 2 pares, apostamos 100% das vezes, temos na maioria das vezes apostas
pequenas e uma frequência considerável de overbet.

Comportamento e frequência toppair do turn A do Board 1

A maior parte dos nossos overbets acontecem com o top pair A. Ou seja,
teoricamente temos uma estratégia bem fácil de ser aplicada.

Com quais A’s temos check? Os mais fracos. Todos os outros nós podemos apostar
alto ou overbet. A indicação é que haja uma simplificação para que jogue 100% das
vezes com a size overbet.

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Comportamento e frequência underpair do turn A do Board 1

Nos pares menores, podemos ver o comportamento do KK sempre dando check.

Comportamento segundo par do turn A do Board 1

Frequência segundo par do turn A do Board 1

Aqui, betamos apenas os 9 que precisam de um pouco mais de proteção.

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Comportamento terceiro par do turn A do Board 1

Terceiro par aposta bem pouco, principalmente aqueles que precisam de proteção.

Comportamento par mais baixo do turn A do Board 1

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Par baixo não aposta nunca.

Comportamento Rei alto do turn A do Board 1

Quando surge um As, muitas pessoas se empolgam e apostam sem cautela,

provavelmente porque o As é uma carta boa para o range do BTN. No entanto,
nesta carta, o big blind deveria dar check na maioria das vezes. E aplicar um re-raise
é muito fácil para o oponente, ou seja, ele consegue reagir de forma simples fora
de posição.

As mãos que ele precisa continuar são muito naturais. Por isso, segundo a teoria,
o BTN só aposta os piores Ks e a partir do K10 não se deve apostar pois tem valor de
Showdown.

Comportamento nenhuma mão do turn A do Board 1

Quando não temos nada, apostamos 100% das vezes. A única diferença é o
tamanho da aposta, onde não encontramos um padrão.

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Comportamento flush draws do turn A do Board 1

No caso dos Flush Draws, percebam que eles não estão apostando 100% das vezes
e a maior frequência de Flush Draws dando check é justamente aquele que tem
maior valor de Showdown.

Comportamento do OESD (duas pontas) no turn A do Board 1

Duas pontas estamos apostando 50% das vezes.

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Comportamento broca do turn A do Board 1

Com a broca temos bastante overbets e não precisamos nos preocupar em perder
a equidade. Mas ainda enxergamos alguns checks. Ou seja, mesmo no turn A, não
precisa sair apostando sempre.

Agora, como não deixar o range fraco para o river?

Comportamento do range do turn A do Board 1

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Note que ainda temos broca no range check, duas pontas, flush draw e As baixo, ou
seja, ainda temos chances de fazer mãos muito fortes no river. Então, o ideal é dar
checks com alguns draws para chegar no river com um range decente.

Na teoria é necessário estar equilibrado para se defender para o oponente fora de

posição não ter incentivo para apostar alto sabendo que não temos condições de
nos defender.

Board 2

Estratégia do oponente no turn 2 de Espadas

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Primeiramente vamos observar a estratégia do nosso oponente no turn 2 de

espadas. Algo interessante a se notar quando o board é dobrado é que a estratégia
do oponente é extremamente polarizada usando bastante overbet, aproximadamente
120% do pote. Muitas vezes também usa apostas grandes, de 80%. As apostas
baixas ocorrem poucas vezes.

Comportamento par mais alto do BB do turn 2 do Board 2

Perceba que ele aposta com a Q toppair 35% das vezes. Mas será que na prática o
nosso oponente vai dar tanto check com a Q?

Caso ele resolva jogar dessa forma, saiba que quando ele der check, você pode
apostar 100% das vezes.

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Comportamento melhores mãos do BTN no turn 2 do Board 2

Agora com um turn blank, para jogar o nosso range, toda mão que precisa de
mais proteção, apostamos e os que precisam de menos proteção, é check para
simplificar a estratégia.

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Comportamento do BTN com mãos boas do turn 2 do Board 2

Das mãos boas, os melhores Ace High estão apostando sempre, enquanto os piores
mixam com check. No K, já é o oposto. Quando temos um K ruim, apostamos, e
quando temos um K bom, a frequência de apostas é baixa, exceto se houver um
flush draw, onde a equidade é muito alta.

Comportamento mãos fracas do turn A do Board 2

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No caso de mãos fracas, mesmo com bastante equidade e valor de showdown,

conforme mencionado acima, não precisamos apostar 100% das vezes. Novamente,
entra a questão de se proteger e, baseando-se na teoria, dar bastante check com
flush draw.

Comportamento mãos lixo do turn A do Board 2

Uma mão sem draw, sem nada, geralmente apostamos 100% das vezes.

Turn:

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Comportamento do BB com flush no turn 7h do Board 2

Agora, em um turn 7, observamos o BB apostando apenas 36% das vezes com

flush.

Comportamento do BB com flush no turn 7h do Board 2

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Trincas é a parte do range que ele mais aposta, 76% das vezes e usando muitas
vezes a overbet.

Comportamento do BB com par mais alto no turn 7 do Board 2

Par mais alto, ele raramente aposta. Nesse caso, o jogador fora de posição tem
uma estratégia totalmente polarizada. Tanto que nem o top pair ele usa como bet, e
quando ele dá check, está extremamente protegido.

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Comportamento do flush no turn 7 do Board 2

Aqui fizemos um experimento nesse board colocando o oponente apostando 100%

das vezes com flush, trincas e os pares mais altos. Além disso, incluímos uma
frequência de 75% para bet com flush draw.

Estratégia do BB Ajustada

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Então, o que acontece quando esse jogador dá check?

Se ele está apostando praticamente todas as trincas, quase todos os draws, quase
todos os top pairs e praticamente todos os flushes, quando ele dá check, o range
dele é muito fraco. Portanto, você não precisa dar check com nenhuma mão.

Nova estratégia do BTN enfrentando um range de check desprotegido do BB

Quando um turn traz muitos draws e seu oponente não apostar, se eles derem
check, você pode apostar 100% das vezes.

Board 3

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No 642, turn 6 a situação é bem parecida com o 962.

Range do BB no turn 6

O Big Blind praticamente só tem overbet e é extremamente polarizado.

Comportamento fullhouse do BB no turn 6

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Comportamento da Sequência do BB no turn 6

Comportamento trinca do turn 6 do Board 3

Fullhouse está apostando sempre, sequência aposta metade das vezes e a trinca
68%, aproximadamente. Ou seja, o topo do range apostando muito. Porém, com

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alguns checks, em teoria.

Comportamento trinca do turn 6 do Board 3

Segundo par está apostando em uma frequência alta e no terceiro par também.

Comportamento terceiro par do turn 6 do Board 3

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O que vai acontecer geralmente é que o oponente tem o range protegido do ponto
de vista teórico. Mas, na prática, o range seria mais fraco.

Range do BTN depois do BB dar Check no Turn

Comportamento mãos boas no turn 6 board 3

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Nas mãos boas, a aposta está concentrada no KQ, nesse caso, por valor, além
de outras mãos que podem melhorar, como brocas. Os Reis mais fracos não tem
sentido em apostar.

Comportamento mãos fracas no turn 6 board 3

Nas mãos mais fracas ainda temos um bom valor de showdown com as damas,
principalmente aquelas que possuem kickers altos. Conforme o kicker diminui,
aumentamos a frequência de aposta.

Comportamento mãos lixo no turn 6 board 3

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As mãos lixo apostam sempre. Exceto quando você tem alguma que tenha valor de
showdown, como JTs.

Simulação do board 962

Comportamento do BTN no board 962 com o turn K

Frequência board 962 com o turn K

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Fizemos uma simulação no board 962 com o turn K, onde o BB deveria sair
apostando muitas vezes nesse turn. Mas, na prática, é provável que isso não
aconteça. Então, como ficaria a nossa estratégia?

Comportamento Teórico do BB no board 962 com o turn K

Frequência board 962 com o turn K

Os oponentes já esperam uma aposta nossa com uma frequência alta no turn K, e
por isso eles vão jogar de check a maioria das vezes. Na prática, veremos o que
acontece quando o oponente dá check 100% das vezes. No turn A, ele deve dar
check 100%, mas no K, ele deveria fazer apostas. Não apostar essas mãos fortes do
range dele pode ser um problema.

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Comportamento BB dando check 100%

Após o BB dar check 100% das vezes como indicamos na simulação, a nossa
estratégia fica extremamente passiva.

Comportamento de estratégia passiva

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A defesa do BB neste cenário não é difícil. Por isso não podemos atacar demais.
Estamos nos protegendo e dando check com todos os K que não são os melhores K
que temos.

A partir de agora aprenderemos a diferença entre jogar em posição e fora de

posição. Vamos analisar o cenário CO vs BTN: quando damos check, o oponente dá
check em posiçãoe temos a oportunidade de apostar no turn.

Essa situação acontecerá com maior frequência no cenário fora de posição, pois,
como vimos anteriormente, quando estamos fora de posição, a frequência de
apostas é muito menor.

Um detalhe importante é a estratégia do jogador que está em posição nesse

momento, porque sempre dependeremos da análise da estratégia do oponente para
definir a nossa linha de ação.

Board 1

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Frequências do CO no Turn

Vemos que, no board A93, a aposta que mais usamos é a aposta pequena. Isso é
subestimado em muitos casos, mas quando estamos equilibrados, como a teoria
sugere, é a forma mais sensata de jogar. Os oponentes têm dificuldade em
fazer a defesa correta, então estamos investindo e nos arriscando pouco para
obter retorno.

Frequências de Overbet e suas respectivas cartas no turn

O K é o principal turn que vamos usar overbets.

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Para apostas grandes, usaremos as cartas mais altas; nas cartas baixas, o nosso
range não será tão polarizado.

Turn:

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Comportamento trinca turn K board 1

Observe como a teoria se defende. Basicamente, nenhuma trinca está

apostando, exceto o par de 3, que não está bloqueando nenhum dos outros pares
que o oponente pode ter. Por isso, o par de 3 está apostando com uma frequência
muito alta.

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Comportamento par mais alto turn K board 1

Com dois pares, apostamos com uma frequência altíssima. O A9s e A9o são alguns
dos poucos pares que fazem trap, pois, quando damos check, uma das principais
mãos de valor do nosso oponente que vai dar check behind é o 9. Ao bloquear
ambos, as chances desse oponente dar check behind são menores.

Comportamento dois pares turn K board 1

Agora vemos as principais mãos que apostam alto, que são os melhores top pairs.
Mas mesmo assim, eles fazem check com uma frequência muito alta.

É bom observar essas situações para lembrar de se proteger e ser um jogador

mais completo.

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Comportamento segundo par turn K board 1

O segundo par aposta muito pouco.

Comportamento terceiro par no turn K board 1

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Terceiro par nunca aposta.

Comportamento segundo par turn K board 1

Nesse caso específico, a aposta do 44 e até do 55 é por blefe, justamente para

o oponente foldar pares melhores do que ele. Em contrapartida, o 88 e 77 nunca
apostam, porque existem pares piores que eles dominam.

Comportamento nenhuma mão turn K board 1

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O grupo de mãos que não acerta nada, nesse cenário não aposta, diferente do
cenário em posição. Quando apostam, geralmente são os draws.

Comportamento flush draw nuts no turn K board 1

Com os flush draws nuts também estamos protegidos. Quando temos toppair
com flush draw, estamos dando check também, com chance de fazer mãos fortes
no river.

Board 2

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Novamente a aposta mais usada é a pequena com pouco overbet.

Os turns que tem overbet geralmente são os que são blank.

As apostas grandes estão misturadas em vários turns, assim como as outras

apostas também serão usadas.

O que vale frisar é, quando os turns são dinâmicos, completam draws e conectam
com o board, não usamos overbet.

Turn:

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Analisando como deveríamos jogar no turn A, temos basicamente 20% de aposta

com size acima de meio pote e 24% de apostas baixas.

Comportamento das Trincas turn A board 2

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Novamente as trincas do topo dão check em uma frequência alta.

Comportamento dois pares turn A board 2

Dois pares apostando. E, novamente, bloqueando as chances do oponente dar

check behind, fazendo com que façamos mais trap.

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Comportamento par mais altos turn A board 2

Par mais alto percebemos que, quando acertamos o As, estamos apostando baixo
na maioria das vezes. Todos os Ases baixos estão com uma frequência de 25% a
50% de bet geralmente baixo. O único toppair que está apostando overbet é o AQs.

Comportamento segundo par turn A board 2

O segundo par aposta com K usando size baixo.

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Comportamento terceiro par turn A board 2

Terceiro par quase nunca aposta.

Comportamento par mais baixo turn A board 2

Os pares baixos seguem aquela dinâmica apostar um par muito ruim para fazer o

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oponente foldar pares melhores.

Comportamento nenhuma mão turn A board 2

“Nenhuma mão” é um padrão que ilustra claramente a diferença entre jogar fora de
posição e em posição. Primeiramente, sabemos que o jogador em posição possui
um range muito mais forte, então não podemos pegar nossas cartas baixas, sem
nenhum potencial e sair apostando. Portanto, sempre daremos check com esse tipo
de mão.

Por outro lado, os draws que possuem algum tipo de equidade futura (brocas, duas
pontas e flush draws) apostam em uma frequência muito alta. A exceção neste caso
fica com o flush draw nuts, que prefere dar check, principalmente com os combos
que bloqueiam as pedidas para sequência do vilão.

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Segue o padrão de dar overbet no blank, mas agora também encontramos esse tipo
de bet nas cartas que completam sequência.

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O size mais usado nesse board é a aposta grande, que seria de aproximadamente
80% do pote.

Aposta média também sendo usada em qualquer carta.

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Apostas baixas sendo usadas principalmente nos Ks e cartas baixas.

Turn:

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No turn 7, usamos apostas médias e grandes. Mas, para simplificar, podemos juntar
as apostas de 5.55bb e 3.7bb conforme abaixo e transformá-las em um único bet de
4bb, por exemplo.

Comportamento quadra turn 7 board 3

Na quadra apostamos 50% das vezes.

Comportamento Full house turn 7 board 3

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Full House, quando temos muitos blockers, damos check em uma frequência alta.

Comportamento trinca turn 7 board 3

As trincas apostando na maioria das vezes. Mas encontramos algo interessante.

Lembra do conceito de quando podemos fazer trap com doips pares? Também pode
ser aplicado aqui.

Geralmente existe essa possibilidade quando temos dois pares que bloqueiam a
chance do oponente dar check behind.

Por esse motivo, temos AQ (sim, uma trinca) com uma alta frequência de check.
Quando temos essa mão, diminuímos a frequência do oponente ter um Ace High
para dar check behind.

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Comportamento overpair turn 7 board 3

AA tem bastante check e o KK apostando quase sempre.

Comportamento underpair turn 7 board 3

Os pares do meio apostam na maioria das vezes.

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Os Reis são apostas interessantes pois bloqueiam muitas cartas que continuam,
fazendo o oponente foldar mais facilmente uma mão fraca.

Comportamento da Broca (Draws)

Sem draw, nunca apostamos. Broca aposta com frequência altíssima, assim como
duas pontas, seguindo o padrão dos draws.

O flush draw nuts é o que nos protege. Basicamente, pegamos todos os draws e
apostamos com alta frequência porque temos valor de showdown. Isso serve para
nos proteger fora de posição.

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Board 4

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Novamente usando a overbet nos turns blank.

As apostas grandes estão concentradas nas cartas médias.

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Apostas médias também concentradas no meio.

Apostas pequenas estão distribuídas em todo o board.

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Turn:

Nesse turn 8, basicamente não usamos apostas pequenas.

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Na trinca apostamos praticamente sempre.

Dois pares, quando bloqueamos a chance do oponente dar um check behind, damos
mais check.

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Overpair betando praticamente todos, exceto AA. As chances do oponente

dar check behind é pequena quando temos um As. Então, podemos dar a chance
dele apostar.

Toppair, novamente K e A, bloqueamos e podemos jogar mais de check.

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Segundo e terceiro par apostando frequência alta.

55 aposta pois ainda temos o draw da sequência. Os outros pares dão check.

Com flush draw nuts ainda estamos protegidos e temos boa frequência de check.

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Nenhuma mão, sem draw, não apostamos.

Broca apostamos em frequência alta, duas pontas apostando praticamente sempre e

flush draw também apostando em uma frequência altíssima.

Aprendemos neste capítulo...

na maioria das vezes, usaremos apostas baixas no Delayed C-BET em
posição. Em turns bons teremos estratégias de overbet e em turns que
completem muitos draws ou muito dinâmicos, vamos para apostas
baixas.

quando o jogador fora de posição não estiver jogando certo, podemos

apostar 100% das vezes nesse cenário, o que acontece com uma
frequência grande nos jogos reais.

a Delayed C-bet acontece mais vezes no cenário CO vs BTN do que no

cenário BU vs BB.

o range do BTN não é tão amplo quanto o range do BB, por isso mãos
sem draws quase nunca apostam fora de posição.

o size de aposta mais utilizado é o size baixo, porém o GTO utiliza sizes
altos e overbets também.

é possível, e indicado, simplificar a sua estratégia para apenas dois

tamanhos diferentes de apostas. Nas apostas polarizadas, usamos sizes
altos, e nas apostas não polarizadas, aplicamos sizes menores.

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