Instrução de comssionamento

Sistema de Proteção Controle e Supervisão

SPCS

Revisão 0 - Emissão inicial Autor Alisson Oliveira

 Introdução

Antes de iniciar os conceitos de comissionamento, devemos responder a seguinte questão: O

que é um comissionamento de um sistema de Proteção Controle e Supervisão(SPCS)?
Por definição comissionamento é o processo de assegurar que os sistemas e componentes de uma
edificação ou unidade industrial estejam projetados, instalados, testados, operados e mantidos de acordo
com as necessidades e requisitos operacionais do proprietário. O comissionamento pode ser aplicado
tanto a novos empreendimentos quanto a unidades e sistemas existentes em processo de expansão,
modernização ou ajuste. Na prática, o processo de comissionamento consiste na aplicação integrada de
um conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia para verificar, inspecionar e testar cada
componente físico do empreendimento, desde os individuais, como peças, instrumentos e equipamentos,
até os mais complexos, como módulos, subsistemas e sistemas. As atividades de comissionamento, no
seu sentido mais amplo, são aplicáveis a todas as fases do empreendimento, desde o projeto básico e
detalhado, o suprimento e o diligenciamento, a construção e a montagem, até a entrega da unidade ao
cliente final, passando, muitas vezes, por uma fase de operação assistida.
Do do exposto acima, o comissionamento de um SPCS significa assegurar que todos as interfaces
entre todos os componentes do sistema elétrico em questão sejam verificadas, que o projeto acordado
com o cliente seja fiel ao que será entregue e principalmente assegurar que não haja operações que
coloquem em risco vidas humanas.
Neste documento será definido uma figura que até hoje não existia na PCE, esta figura será definida
como Lider de Equipe ou Lider de Comissionamento, este colaborador será responsável por concentrar
todas as informações do comissionamento, tais como: exigir o envio dos relatórios semanais por cada
integrande da equipe, gerenciar a lista de pendencias, comunicar alguma alteração ou mudança no
projeto e comissionar o sistema de proteção ou controle. Este colaborador será sempre um funcionário
Schneider.

Responsabilidades
Engenheiros comissionadores:

- Enviar sistematicamente os relatórios semanais

Gerente de Comissionamentos:

- Cobrar o envio dos relatórios semanais pelos engenheiros

- Analisar sistematicamente os relatórios enviados pelos engenheiros
- Atualizar as ferramentes de índices para os KPI´s do departamento
- Organizar a Reunião de GateReview

Engenheiros Coordenadores:

- Participar das reuniões de GateReview sempre que solicitado

- Colaborar tecnicamente, em todas as fases do projeto.

Project Manager:
- Interface única com o cliente
- Analisar os relatórios sistematicamente;
- Verificar os desvios e comunicar o cliente;
- Dar feedback das horas que foram aditivadas para atualização das ferramentas de controle dos desvios
 Atividades de preparação para o Comissionamento

Antes de viajar para qualquer comissionamento, devemos ter ciência de todas as atividades que
serão executadas. Também devemos ter em mente todas as ferramentas necessárias para a completa
execução dos testes no comissionamento, como:

- Mala de testes, com nota fiscal;

- Cabos e conectores;
- Verificar a exigência do teste ponta a ponta e assim levar CMGPS;
- Sotwares necessários(analisadores de rede, omicrom etc);
- Sistema de proteção validado no FAT;
- Base de dados do sistema validado no FAT;
- Ferramentas gerais(chaves de fenda, alicate, etc);
- Verificar se as cópias de trabalho do projeto(funcional e lógico) estarão disponíveis na obra;
- Lista de pontos do sistema de supervisão;
- Documentação necessária para acesso a intalações do cliente;
- Material de apoio para testar cada proteção está disponível da rede no seguinte endereço:
H:\Deptos\EAI\P&C\SERVICOS\SUP_Procedimentos de trabalho\Instruçoes Técnicas

Além destas ferramentas deve ser observado toda a logistica de viagem:

- Voo
- Aluguel de veículo
- Hotel
- Contato do cliente na obra

E por último participar da reunião de GATE REVIEW, nesta reunião se define o escopo de trabalho para
cada integrante do time de comissionamento e os detalhes do serviço, caso não seja possivel sua
participação exija de seu gestor o escopo de trabalho bem como os detalhes da atividade.

Time da Fábrica e Infraestrutura

- Configuração validada da proteção Time de Comissionamento
- Configuração validada do sistema de
controle - Não ter dúvidas do que fazer durante
- Informações sobre o projeto o comissionamento
- Lista de pendencias do FAT
- Atividades realizadas no FAT
- Planejamento do comissionamento
- Revisão do projeto "conforme fabricado"
- Lista de Pontos do Sistema Digital
- Relatório de finalização da infra-estrutura
e eventual lista de pendencias
- Planejamento do comissionamento
 Chegada a Obra

Ao chegar na instalação do cliente, a equipe de comissionamento deve-se apresentar ao cliente e

comunicar-lo quem será o lider da equipe, bem monstrar ao cliente quem será responsável por cada
parte do comissionamento, ou seja, quem é o responsável por controle e proteção.
O lider de comissionamento tem por responsabilidade concentrar todas as informações da obra, tais
como:
- Captar as solicitações do cliente, avalia-las e tomar a decisão de fazer ou não, caso haja dúvida quanto
a solicitação do cliente, o lider de comissionamento deve imediatamente comunicar-se com o seu gestor
no escritório da Schneider;
- Concentrar os relatórios semanais dos demais integrantes do time e envia-los semanalmente ao seu
gestor e ao PM do contrato;
- Manter atualizada a lista de pendencias;
Abaixo é mostrado como o lider de comissionamento deve consolidar as informações provindas da obra
para envio.

1 -- Envio do relatório de horas

consolidado semanalmente.

2-- Atualização semanal do

cronograma de comissionamento
 Comissionamento
De acordo com a definição de comissionamento, visto, no inicio deste documento, precisamos verificar
as interfaces físicas de todos os elementos do sistema em questão, desde IHM´s e arquitetura de rede
até as intefaces elétricas com os equipamentos de pátio.

Etapas do comissionamento - Subsistema de Controle

Responsável: Engenheiro de Controle

Para esta atividade devemos verificar se existe condições mínimas para o inicio dos testes, para isso
devemos verificar os seguintes pontos do sistema:

1) Verificar se todos os componentes nos painéis estão instalados, acondicionamento adequando dos
componentes, identificações dos componentes, boa disposição da fiação e cablagem, endereçamento
das conexões, alimentação DC e AC
2)Separar e identificar a coleção de desenhos destinada ao comissionamento
3) Conferência do hardware dos subsistemas de N1 e N2 (Computadores, Switches, Caixa de som,
impressora, etc...), verificando seu correto funcionamento
4) Verificação das interconexões do sistema digital, fibras ópticas, cabos de rede, cabo IRIG-B, Cabos
para rede serial, etc...), conforme arquitetura do sistema;
5) Verificação da sincronização da base de tempo e correto funcionamento do GPS.
6) Verificação da funcionalidade dos menus, botões, telas, lista de eventos e alarmes das IHM's
7) Verificação das entradas e saídas das Unidades de Controle, simulando todas as aquisições de
alarmes e estados dos equipamentos.
8) Emissão de comandos locais (N1), e verificação do correto estado dos equipamentos na tela da C264
após o comando.
9) Simulação de todas as aquisições de alarmes, estado e emissão de comandos remotos, através das
IHM's (N2)
10) Simulação de todas as aquisições de alarmes, estados e emissão de comandos remotos através do
Centro Regional de Operação (N3)
11) Simulação de todas as aquisições de alarmes e estados através do Operador Nacional do Sistema
Elétrico (N3)
12) Injeção secundária de todos os sinais analógicos e verificação através das Unidades de Controle, das
IHM's e do N3
13) Verificação de todas as lógicas implementadas nas Unidades de Controle
14) Ensaio de fechamento dos disjuntores com sincronismo
15) Teste do acesso remoto dos relés de proteção e coleta automática de oscilografia.
16) Teste de paralelismo nos transformadores
 Procedimentos de trabalho - Controle
Nesta etapa será definido os procedimentos tecnicos de como testar cada ítem das etapas de
comissionamento, sendo assim segue:

1) Separar e identificar a coleção de desenhos destinada ao comissionamento;

- Aquitetura do sistema
- Unifilar
- Funcionais
-Lógicos

Todos os desenhos devem estar atualizados com as alterações feitas no FAT

2) Verificar se todos os componentes nos painéis estão instalados, acondicionamento adequando dos
componentes, identificações dos componentes, boa disposição da fiação e cablagem, endereçamento
das conexões, alimentação DC e AC;

Esta etapa deve ser feita na avaliação do ambiente pela equipe de infraestrutura. Toda rede deve estar
montada, no desenho de arquitetura deve constar os endereços de IP´s, a cablagem com o pátio devem
estar testadas.

3) Arquitetura do sistema

3.1) Conferência do hardware dos subsistemas de N1 e N2 (Computadores, Switches, Caixa de som,

impressora, etc...), verificando seu correto funcionamento;

Este serviço deve ser feito pela equipe de infra-extrutura, se houver condições de energizar os
equipamentos. Verificar as conexões dos equipamentos fisicamente de acordo com o diagrama funcional
de arquitetura.

3.2) Verificação das interconexões do sistema digital, fibras ópticas, cabos de rede, cabo IRIG-B, Cabos
para rede serial, etc...), conforme arquitetura do sistema;

Este serviço deve ser feito pela equipe de infra-extrutura, se houver condições de energizar os
equipamentos. Verificar as conexões dos equipamentos fisicamente de acordo com o diagrama funcional
de arquitetura.

3.3) Verificação da sincronização da base de tempo e correto funcionamento do GPS;

Basta conectar o cabo IRIG-B, uma ponta no GPS e fazer a costura nas Remotas e nos IED´s ou o cabo
de rede do GPS no switch. Este serviço deve ser feito pela equipe de infra-extrutura, se houver condições
de energizar os equipamentos. Verificar as conexões dos equipamentos fisicamente de acordo com o
diagrama funcional de arquitetura.
4Verificação das entradas e saídas das Unidades de Controle, simulando todas as aquisições de alarmes
e estados dos equipamentos;

Deve-se verificar todas as interfaces físicas das unidades de controle visando garantir que todos os sinais
estão chegando apropriadamente. Este teste deve ser feito manobrando os equipamentos localmente no
pátio da SE,

5) Comandos Remotos

5.1) Emissão de comandos locais (N1), e verificação do correto estado dos equipamentos na tela da
C264 após o comando;

5.2 ) Simulação de todas as aquisições de alarmes, estado e emissão de comandos remotos, através das
IHM's (N2);

6) Verificação de todas as lógicas implementadas nas Unidades de Controle;

Normalmente estes testes ja foram validados no FAT, deve ser repetido no campo para os equipamentos
de pátio.

7) Ensaio de fechamento dos disjuntores com sincronismo;

Este teste deverá ser feito com o auxilio da mala de testes, deve-se verificar as condições de sincronismo
determinada para cada disjuntor.

8) Injeção secundária de todos os sinais analógicos e verificação através das Unidades de Controle, das
IHM's e do N3;

Utilizar a mala de teste para executar este teste, verificar as medidas de corrente, tensão e potência
diretamente na IHM da unidade de controle bem como na IHM do nível 2.

9)Verificação da funcionalidade dos menus, botões, telas, lista de eventos e alarmes das IHM's;

Verificar se todas as telas todos os botões e todos os sinais estão correntamente configurados. Ajudar o
engenheiro de proteção a verificar todos os alarmes e eventos de proteção estão subindo de acordo com
a lista de pontos.
Verificar na lista de eventos todos os pontos pertinentes ao sistema, verificar na lista de pontos
10) Simulação de todas as aquisições de alarmes, estados e emissão de comandos remotos através do
Centro Regional de Operação (N3);

Verificar se o canal de comunicação está operativo e que a base na IHM do centro de operação está
totalmente configurada e verificar os comandos, pontos de alarmes e pontos de eventos no nível 3

11) Teste do acesso remoto dos relés de proteção e coleta automática de oscilografia;

Este teste também deve ter sido feito no FAT, verificar se a rede e os micros estão instalados e se todos
os softwares estão instalados corretamente.

12) Teste de paralelismo nos transformadores;

 Etapas do comissionamento - Subsistema de Proteção
Responsável: Engenheiro de proteção

O comissionamento de um sistema de proteção será dividido de acordo com cada elemento do

sistema elétrico a ser testado.

1) Linha de Transmissão
2) Reatores de Linha de Transmissão ou de barra
3) Transformadores ou Autotransformadores
4) Barras
5) Compensadores síncronos ou geradores
 Procedimentos de Trabalho - Proteção
Nesta etapa será definido os procedimentos tecnicos de como testar cada ítem das etapas de
comissionamento do subsistema de proteção, sendo assim segue:

1) Linha de transmissão

- Ajustar/verificar o relé conforme estudo de seletividade;

Nesta etapa o engenheiro comissionador deverá ter em suas mãos o estudo de seletividade em sua
última revisão

- Verificar todas as entradas digitais

Este teste deverá ser feito da forma mais real possível, ou seja manobrando os equipamentos de pátio ou
forçando DO´s nos IED´s/Remotas, assim verificando todo o caminho do sinal até o relé de proteção.

- Verificar todas as saídas digitais:

Este teste deverá ser feito forçando as saídas digitais do relé que estão sendo usadas no projeto, assim
verificando todo o caminho do sinal até o equipamento correspondente.

- Verificar conexão de TP e TC:

Verificar as ligações do projeto e compará-las com a ligação do manual do relé afim de confirmar se o
mesmo está conectado de forma correta. Além disto, deverá observar a polaridade dos transformadores
da corrente. A equipe de comissionamento deve garantir que em todos os IED´s/Remotas os circuitos de
corrente e tensão estejam corretos, que não haja circutos de correntes abertos e circuitos de pontencial
em curto circuito, isto é garantido fazendo a injeção de corrente e tensão nos bornes no painel

- Verificar os pontos de supervisão;

Verificar todos os pontos de supervisão no sistema digital da subestação. Este teste deverá ser feito
atuando cada função de proteção individualmente, através de injeção secundária de tensão e corrente
com uma mala de teste apropriada. Este teste pode ser executado em paralelo com o teste de verificação
dos circuitos de corrente e tensão.

- Ensaios de proteção

Este teste deverá ser executado para garantir que as proteções estejam de acordo com o estudo de
seletividade. Deve-se verificar o alcance de cada zona de proteção bem como as curvas de sobrecorrente
que será utilizada no projeto. O resultado destes testes deverão fazer parte do relatório de
comissionamento para posterior entrega ao cliente.

- Disparo Real

Aplicar corrente e tensão secundárias no relé afim de que ele opere, verificando a abertura do disjuntor.
- Religamento automático

Aplicar uma falta (21- Z1 por exemplo) e verificar a abertura e posteriormente o fechamento automático
do disjuntor. Este teste deve ser feito levando em consideração os tipos de religamento de da
subestação, como por exemplo abertura monopolar, abertura tripolar, faltas monopolares com abertura
tripolar etc.

- Teleproteção

Caso haja disponibilidade, verificar o desempenho do sistema de teleproteção com a realização do teste
ponta a ponta.
O teste ponta a ponta é feito sincronizando duas malas de teste na mesma base de tempo, por isso, a
utilização do CMGPS é fundamental.
Antes de ir a obra verifique se sua mala de teste possui software advanced para rodar os arquivos em
formato COMTRADE(CFG) e faça um pequeno teste de sincronismo para verificar se o CMGPS está
funcionando corretamente. Pedir auxílio ao seu gestor no caso de não saber fazer este teste.

Finalização:

- Verificar se os relés estão sincronizados

Verificar se o relógio interno do rele está de acordo com o horário local da região onde a
Subestação/Usina está instalada.

- Reset de oscilografias e eventos:

Resetar as oscilografias e eventos do rele afim de que esteja registrado no mesmo somente as
ocorrências reais após a entrega do sistema ao cliente.

- Identificar todos os LED´s de sinalização:

Identificar todos os IED´s com as respectivas informações das funções que atuam em cada LED. Caso
não haja extrutura na região favor enviar os arquivos com a identificação do LED para seu gestor que o
mesmo irá providenciar a impressão e posterior envio para obra. Caso haja extrutura comprar o seguinte
material "PIMACO, fabricante BIC, número 085 translucida poliester" i mprimir em impressora a laser.
2) Reatores de Linha ou de Barra

- Ajustar/verificar o relé conforme estudo de seletividade

Nesta etapa o engenheiro comissionador deverá ter em suas mãos o estudo de seletividade em sua
última revisão

- Verificar todas as entradas digitais

Este teste deverá ser feito da forma mais real possível, ou seja manobrando os equipamentos de pátio ou
forçando DO´s nos IED´s/Remotas, assim verificando todo o caminho do sinal até o relé de proteção.

- Verificar todas as saídas digitais:

Este teste deverá ser feito forçando as saídas digitais do relé que estão sendo usadas no projeto, assim
verificando todo o caminho do sinal até o equipamento correspondente.

- Verificar conexão de TC:

Verificar as ligações do projeto e compará-las com a ligação do manual do relé afim de confirmar se o
mesmo está conectado de forma correta. Além disto, deverá observar a polaridade dos transformadores
da corrente. A equipe de comissionamento deve garantir que em todos os IED´s/Remotas os circuitos de
corrente e tensão estejam corretos, que não haja circutos de correntes abertos e circuitos de pontencial
em curto circuito, isto é garantido fazendo a injeção de corrente e tensão nos bornes no painel

- Verificar os pontos de supervisão;

Verificar todos os pontos de supervisão no sistema digital da subestação. Este teste deverá ser feito
atuando cada função de proteção individualmente, através de injeção secundária de tensão e corrente
com uma mala de teste apropriada. Este teste pode ser executado em paralelo com o teste de verificação
dos circuitos de corrente e tensão.

- Ensaios de proteção

Este teste deverá ser executado para garantir que as proteções estejam de acordo com o estudo de
seletividade. Deve-se verificar a curva da proteção diferencial bem como as curvas de sobrecorrente que
será utilizada no projeto. O resultado destes testes deverão fazer parte do relatório de comissionamento
para posterior entrega ao cliente.

- Disparo Real

Aplicar correntes secundárias no relé afim de que ele opere, verificando a abertura do disjuntor
correspondente.
Finalização:

- Verificar se os relés estão sincronizados

Verificar se o relógio interno do rele está de acordo com o horário local da região onde a
Subestação/Usina está instalada.

- Reset de oscilografias e eventos:

Resetar as oscilografias e eventos do rele afim de que esteja registrado no mesmo somente as
ocorrências reais após a entrega do sistema ao cliente.

- Identificar todos os LED´s de sinalização:

Identificar todos os IED´s com as respectivas informações das funções que atuam em cada LED. Caso
não haja extrutura na região favor enviar os arquivos com a identificação do LED para seu gestor que o
mesmo irá providenciar a impressão e posterior envio para obra. Caso haja extrutura comprar o seguinte
material "PIMACO, fabricante BIC, número 085 translucida poliester" imprimir em impressora a laser.
3) Transformadores

- Ajustar/verificar o relé conforme estudo de seletividade

Nesta etapa o engenheiro comissionador deverá ter em suas mãos o estudo de seletividade em sua
última revisão

- Verificar todas as entradas digitais

Este teste deverá ser feito da forma mais real possível, ou seja manobrando os equipamentos de pátio ou
forçando DO´s nos IED´s/Remotas, assim verificando todo o caminho do sinal até o relé de proteção.

- Verificar todas as saídas digitais:

Este teste deverá ser feito forçando as saídas digitais do relé que estão sendo usadas no projeto, assim
verificando todo o caminho do sinal até o equipamento correspondente.

- Verificar conexão de TC:

Verificar as ligações do projeto e compará-las com a ligação do manual do relé afim de confirmar se o
mesmo está conectado de forma correta. Além disto, deverá observar a polaridade dos transformadores
da corrente. A equipe de comissionamento deve garantir que em todos os IED´s/Remotas os circuitos de
corrente e tensão estejam corretos, que não haja circutos de correntes abertos e circuitos de pontencial
em curto circuito, isto é garantido fazendo a injeção de corrente e tensão nos bornes no painel

- Verificar os pontos de supervisão;

Verificar todos os pontos de supervisão no sistema digital da subestação. Este teste deverá ser feito
atuando cada função de proteção individualmente, através de injeção secundária de tensão e corrente
com uma mala de teste apropriada. Este teste pode ser executado em paralelo com o teste de verificação
dos circuitos de corrente e tensão.

- Ensaios de proteção

Este teste deverá ser executado para garantir que as proteções estejam de acordo com o estudo de
seletividade. Deve-se verificar a curva da proteção diferencial bem como as curvas de sobrecorrente que
será utilizada no projeto. O resultado destes testes deverão fazer parte do relatório de comissionamento
para posterior entrega ao cliente.

- Disparo Real

Aplicar correntes secundárias no relé afim de que ele opere, verificando a abertura dos disjuntores
correspondentes, isto é disjuntor do lado de alta tensão e baixa tensão.
4) Barras

- Burden

Fazer a medição do burden dos cabos de todos os TC´s deste empreendimento

Ajustar o rele conforme estudo de seletividade:

- Verificar todas as entradas digitais

Este teste deverá ser feito da forma mais real possível, ou seja manobrando os equipamentos de pátio ou
forçando DO´s nos IED´s/Remotas, assim verificando todo o caminho do sinal até o relé de proteção.

- Verificar todas as saídas digitais:

Este teste deverá ser feito forçando as saídas digitais do relé que estão sendo usadas no projeto, assim
verificando todo o caminho do sinal até o equipamento correspondente.

- Verificar conexão TC

Verificar as ligações do projeto e compará-las com a ligação do manual do rele afim de confirmar se o
rele está conectado de forma correta. Neste teste deve ser considerando para todos os TC´s das
unidades periféricas deste empreendimento.

- Verificar os pontos de supervisão;

Verificar todos os pontos de supervisão no sistema digital da subestação. Este teste deverá ser feito
atuando cada função de proteção individualmente, através de injeção secundária de tensão e corrente
com uma mala de teste apropriada. Este teste pode ser executado junto com o teste de "validação da
topologia"

- Validação da topologia

Fazer testes reais com a subestação e verificar a correta operação da proteção de barras, funções 87,
50BF e Dead Zone. Este teste deverá ser feito manobrando os equipamentos de pátio.

Finalização:

- Verificar se os relés estão sincronizados

Verificar se o relógio interno do rele está de acordo com o horário local da região onde a
Subestação/Usina está instalada.

- Reset de oscilografias e eventos:

Resetar as oscilografias e eventos do rele afim de que esteja registrado no mesmo somente as
ocorrências reais após a entrega do sistema ao cliente.
- Identificar todos os LED´s de sinalização:

Identificar todos os IED´s com as respectivas informações das funções que atuam em cada LED. Caso
não haja extrutura na região favor enviar os arquivos com a identificação do LED para seu gestor que o
mesmo irá providenciar a impressão e posterior envio para obra. Caso haja extrutura comprar o seguinte
material "PIMACO, fabricante BIC, número 085 translucida poliester" imprimir em impressora a laser.
5) Compensadores Síncronos ou Geradores

- Ajustar/verificar o relé conforme estudo de seletividade;

Nesta etapa o engenheiro comissionador deverá ter em suas mãos o estudo de seletividade em sua
última revisão

- Verificar todas as entradas digitais

Este teste deverá ser feito da forma mais real possível, ou seja manobrando os equipamentos de pátio ou
forçando DO´s nos IED´s/Remotas, assim verificando todo o caminho do sinal até o relé de proteção.

- Verificar todas as saídas digitais:

Este teste deverá ser feito forçando as saídas digitais do relé que estão sendo usadas no projeto, assim
verificando todo o caminho do sinal até o equipamento correspondente.

- Verificar conexão de TP e TC,s:

Verificar as ligações do projeto e compará-las com a ligação do manual do relé afim de confirmar se o
mesmo está conectado de forma correta. Além disto, deverá observar a polaridade dos transformadores
da corrente. A equipe de comissionamento deve garantir que em todos os IED´s os circuitos de corrente e
tensão estejam corretos, para que não haja circutos de correntes abertos e circuitos de pontencial em
curto circuito, isto é garantido fazendo a injeção de corrente e tensão nos bornes no painel

- Verificar os pontos de supervisão

Verificar todos os pontos de supervisão no sistema digital da subestação. Este teste deverá ser feito
atuando cada função de proteção individualmente, através de injeção secundária de tensão e corrente
com uma mala de teste apropriada. Este teste pode ser executado em paralelo com o teste de verificação
dos circuitos de corrente e tensão.

- Ensaios de proteção:

Este teste deverá ser executado para garantir que as proteções estejam de acordo com o estudo de
seletividade. Deve-se verificar a curva da proteção diferencial bem como as curvas de sobrecorrente que
será utilizada no projeto. O resultado destes testes deverão fazer parte do relatório de comissionamento
para posterior entrega ao cliente.

- Disparo Real

Aplicar correntes secundárias no relé afim de que ele opere, verificando a abertura do disjuntor
correspondente.
- Testes Dinâmicos

Em um sistema rotativo, ou seja, máquinas elétricas síncronas deve-se verificar a atuação da proteção
nos testes dinâmicos que são realizados com a máquina. Este teste deve ser em conjunto com as demais
equipes que estão em comissionamento: equipe de excitação, gerador, turbina, etc
Normalmente os testes dinâmicos requisistados são:

- Teste de curto circuito para verificação da função diferencial

- Teste de curto circuito para verificação da função de distância
- Teste de perda de excitação
- Teste de sub e sobre tensão
- Teste de sub e sobre frequencia
- Teste de rejeição de carga

- Finalização:

- Verificar se os relés estão sincronizados

Verificar se o relógio interno do rele está de acordo com o horário local da região onde a
Subestação/Usina está instalada.

- Reset de oscilografias e eventos:

Resetar as oscilografias e eventos do rele afim de que esteja registrado no mesmo somente as
ocorrências reais após a entrega do sistema ao cliente.

- Identificar todos os LED´s de sinalização:

Identificar todos os IED´s com as respectivas informações das funções que atuam em cada LED. Caso
não haja extrutura na região favor enviar os arquivos com a identificação do LED para seu gestor que o
mesmo irá providenciar a impressão e posterior envio para obra. Caso haja extrutura comprar o seguinte
material "PIMACO, fabricante BIC, número 085 translucida poliester" imprimir em impressora a laser.
Página deixada em branco propositalmente
 Finalização do Comissionamento
Ao terminar os testes decritos nos itens anteriores e obtido resultados satisfatórios o SPCS está apto para
ser energizado.
Após a energização e termino do SAT o lider de comissionamento deve proceder com as seguintes
informações e relatórios para finalização do contrato e posterior passagem para a equipe de CLOSING
PROJECT

- Relatório Padrão assinado pelo cliente em todas as páginas (scanner .pdf)

- Em anexo:
- Lógica “.psl” impressa (.pdf),
- Ajustes “.set” impressos (.pdf),
- Relatório OMICRON .occ impresso (.pdf),
- Ordem de ajuste aplicada (.pdf).

- O back-up do sistema

-Todo o backup do sistema de proteção deverá ser gerado em um arquivo único “.as1s”
(sistema exportado)
-Todos os relés presentes no sistema deverão conter apenas um arquivo em cada pasta settings, psl e
IEC61850
- Back-up da base de dados do sistema de controle e supervisão

- Lista de pendências

Cabe ao lider de comissionamento finalizar a lista de pendências e formaliza-las com o cliente.

 Detalhes de alguns testes
- Rele de proteção contra a falha de disjuntor

A proteção contra a falha do disjuntor e proteção diferencial de barras, são as mais críticas funções que
temos em uma subestação. Isto se deve ao fato de que as mesmas não desligam apenas o disjuntor de
seu bay mas os disjuntores dos bays adjacentes. Por isso é necessário extrema cautela para manusear
estas proteções, principalmente em instalações que sejam alvo de retrofits.
Norlmalmente a função de 50BF está incorporada na unidade periférica da proteção de barras, portanto
deve-se verificar esta instrução técnica para dúvidas quanto ao teste e operação.
 Detalhamento de alguns testes
Verifica-se nas etapas de comissionamento - subsistema de proteção que há várias atividades iguais ou
parecidas para serem testadas para cada elemento do sistema elétrico. A idéia neste é verificar a
particularidade de cada elemento do sistema elétrico e discorrer sobre o teste a ser realizado.

1) Linhas de Transmissão

Os testes que exigem atenção para as linhas de transmissão são:

- Teste de disparo real no disjuntor

O teste de disparo real no disjuntor deve ser feito verificando as seguintes requisistos, principalmente se
o projeto está preparado para fazer aberturas monopolares.

Deve-se aplicar uma falta na Fase A e verificar que somente a fase A do disjuntor é aberta
Deve-se aplicar uma falta na Fase B e verificar que somente a fase B do disjuntor é aberta
Deve-se aplicar uma falta na Fase C e verificar que somente a fase C do disjuntor é aberta

Dicas:

- Normalmente este tipo de falta são faltas monopolares instantâneas, como por exemplo 21Z1, 21Z2+85,
67N+85.

- Teste de religamento automático e verificação de sincronismo

O teste de religamento automático deve ser feito de acordo com os seguintes requisitos do sistema
elétrico.

Deve-se verificar se o terminal de LT em questão é lider ou seguidor. Para um terminal lider sempre
haverá tensão na barra e não haverá tensão na LT, esta condição particular chama-se Barra Viva - Linha
Morta. Para um terminal seguidor sempre haverá tensão na LT e poderá haver tensão na barra ou não.,
na condição de que não há tensão na barra deve ser feito o teste de linha viva - barra morta, por outro
lado quando se há tensão na barra devemos nos certirficar que as condições de ângulo, tensão e
frequencia sejam atendidos.

- Teste Ponta a Ponta

Para o teste ponta a ponta o ponto crítico está em sincronizar a mala de testes com o CMGPS, após isso
deve-se seguir as seguintes intruções:
Certifircar-se que a mala de testes possui pacote de software advanced
Utilizar o Software transplay para fazer os testes
Verificar a instrução de testes que está na rede sobre linhas de transmissão para fazer o teste.
 Detalhes de alguns testes
- Proteção de Barras

Em um teste de proteção diferencial de barras deve-se tem em mente que toda a SE deva estar
disponível para as manobras. Por isso, deve-se sincronizar suas atividades com os demais integrantes do
comissionamento.

- Medição de “burden” dos TC’s envolvidos na proteção de barras.

Os valores associados saturação dos TC’s são inseridos nas unidades periféricas no menu CT and VT
RATIOS.

No menu acima, alguns valores dependem de medições realizadas em campo, entre eles RBPh / RBN e
Eff Burden Ohm.

Curto circuitar o secundário do TC no campo;

Desconectar a fiação de corrente que sai do borne traseiro do painel e que vai até a unidade periférica;
Conectar os cabos da mala Omicron nos bornes de corrente citados anteriormente, de modo a injetar
corrente nos cabos que vão do painel até o TC.
A figura abaixo, ilustra a ligação a ser feita para a realizaço das medições.

Com a mala Omicron injetar 1A (corrente contínua), entre AN, BN, CN e AB e medir as tensões VAN,
VBN, VCN e VAB. Os valores obtidos nas medições serão os parametros RAN, RBN, RCN e RAB que
serão inseridos na planilha abaixo.

Figura 18 – Planilha para obtenção dos valores Eff burden e RBph/RBn

 Com a mala Omicron injetar 1A (corrente contínua), entre AN, BN, CN e AB e medir as tensões VAN,
VBN, VCN e VAB. Os valores obtidos nas medições serão os parametros RAN, RBN, RCN e RAB que
serão inseridos na planilha abaixo.
 Postura esperada da equipe de comissionamento
Durante a fase de comissionamento de uma subestação ou uma usina, as pessoas envolvidas no
comissionamento se deparam com diversas adversidades que exigem do time de comissionamento uma
postura adequada perante ao cliente e ao problema. Normalmente tais adversidades são recorrentes aos
comissionamentos, por isso resolvemos criar este ítem, neste documento, para orientar os
comissionadores, baseados nas experiências de projetos anteriores.
Nosso maior desafio será dizer não as solicitações do cliente, sem que haja repulsa e insatisfação por
parte do mesmo. Saber argumentar e se posicionar a frente de um problema , seja causado por nós ou
pelo cliente, nos ajudará a manter a satisfação e a confiança do cliente em nosso trabalho.
Abaixo será inumerada alguns problemas e algumas soluções que a equipe de comissionamento pode-se
deparar na obra, são elas:

1) Falta de infraestrutura.

1.1) Não há mesas para apoiar o notebook e a documentação do projetos;

Comunicar sua necessidade para o representante do cliente na obra e solicitar providencias. Caso o
cliente não consiga uma mesa, verificar se há bobinas de cabos e utilizalas como mesa. Em último caso
telefonar para seu gestor e solicitar a compra de uma mesa de plástico.
Informar no relatório de horas semanais.

1.2) Não há alimentação auxiliar para alimentar notebooks e malas de testes.

Comunicar imediatamente o cliente e solicitar a alimentação para os equipamentos.

Informar o tempo perdido com a falta de alimentação auxiliar em seu relatório de horas semanal.

2) Projetos

2.1) Há erros de filosofia no projeto, que são causados por erros internos da Schneider

Comunicar seu gestor imediatamente, pois ele ficará a cargo de conversar com o coordenador técnico e
entender se de fato é um problema ou a filosofia do projeto é essa mesmo.

2.2) Há erro de físico no projeto, que são causados por erros internos da Schneider

Quando ocorre este tipo de erro, nós da Schneider devemos corrigir este erro.
Registrar este tempo de correção em seu relatório de horas semanal.

2.3) Há erros de cablagem no projeto

Geralmente o cliente é o responsável pelo lançamento de cabos e posterior comissionamento dos

mesmos. Comunicar imediatamente o cliente os problemas encontrados a fim de que ele resolva os
problemas.
O tempo gasto devido a este erro deve ser registrado em seu relatório de horas semanal.

2.4) Há solicitação do cliente para modificação do projeto ja aprovado, ou seja, mudança na filosofia do
projeto.
Após aprovado, o cliente não poderá solicitar nenhuma modificação no projeto, desde que se justifique
com algum erro grave. Comunicar imediatamente seu gestor, o mesmo irá procurar o coordenador
técnico e o PM para acertos técnicos e comerciais.
3) Cliente

3.1) O Cliente solicita algum serviço que está fora do escopo da Schneider

Comunicar-se imediatamente com o seu gestor, que o mesmo irá avaliar o caso e levará ao
conhecimento do PM. Caso a Schneider decida que este serviço será executado por nós o PM fará o
acerto comercial com o cliente e o engenheiro que está na obra será instruido de o que fazer.
O engenheiro deverá registrar as horas trabalhadas hora do escopo no seu relatório de horas semanal.

3.2) O cliente solicita que o engenheiro faça horas extras.

Caso o PM não solicite horas extras o engenheiro não deve trabalhar mais do que 9 horas por dia.
Somente serão aceitos os relatórios de horas extras para funcionários Schneider e fatura das horas pelos
terceiros em regime de horas extras se houver um e-mail do PM autorizando as horas extras, anexado a
folha de solicitação de horas extras ou fatura para pagamentos das empresas parceiras.
Se mesmo assim o cliente insistir que o trabalho se extenda, o engenheiro deve imediatamente
comunicar-se com seu gestor direto para que o mesmo verifique com o PM se haverá liberação ou não
das horas extras.

4) Obra

4.1) Os paineis da subestação não estão energizados.

Comunicar imediatamente o cliente de que sem alimentação DC é impossivel testar alguma coisa.
Comunicar seu gestor.
Registrar a ociosidade no seu relatório de horas semanal.

4.2) Os equipamentos de pátio não estão disponíveis para testes.

Comunicar imediatamente o cliente de que sem alimentação DC é impossivel testar alguma coisa.
Comunicar seu gestor
Registrar a ociosidade no seu relatório de horas semanal.

4.3) Há lançamentos de cabos a cerca do painel atrapalhando as atividades do engenheiro.

Comunicar imediatamente o cliente de que sem alimentação DC é impossivel testar alguma coisa.
Registrar a ociosidade no seu relatório de horas semanal.
Comunicar seu gestor
 ATA de Reunião de Gate Review

Cliente:
Obra/Subestação:
Participantes: PM
Engenheiro Coordenador
Gerente de Comissionamento
Responsável Infraestrutura
Engenheiro de Proteção
Engenheiro de Controle
Outros

SAT - CHECK LIST

Configuração Validada do Sistema de Proteção

Configuração Validada do Sistema de Controle
Lista de Pendências do FAT
Lista das atividades Realizadas no FAT
Planejamento do comissionamento
Revisão do projeto "conforme fabricado"
Lista de pontos do sistema digital
Relatório de finalização da infra-estrutura e eventual lista de pendencias
Relação de materiais faltantes

Ações

Ação Quem Quando Stauts