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Arte Modulo 2 em Cesec

O documento apresenta o Plano de Estudos de Arte para o Ensino Médio, Módulo II, elaborado pela Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, com foco em desenvolver habilidades críticas e criativas dos estudantes. O material inclui conteúdos sobre produção e circulação de arte, abordando temas como diversidade, pluralidade e bem-estar, além de destacar a performance como linguagem artística contemporânea. A performance urbana é discutida através de exemplos como a intervenção 'CEGOS', do grupo Desvio Coletivo, que busca provocar reflexões sobre questões sociais e políticas.

Enviado por

niltomar.pereira
Direitos autorais
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Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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Arte

Ensino Médio

Módulo II
Governador do Estado de Minas Gerais
Romeu Zema Neto

Vice-governador do Estado de Minas Gerais


Mateus Simões de Almeida

Secretário de Estado de Educação


Igor de Alvarenga Oliveira Icassatti Rojas

Secretária Adjunta
Fernanda de Siqueira Neves

Subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica


Kellen Silva Senra

Superintendência de Políticas Pedagógicas


Rosely Lúcia de Lima

Diretoria de Modalidades de ensino e Temáticas Especiais


Fabiana Benchetrit dos Santos

Coordenação da Educação de Jovens e Adultos


Denise Jacqueline Silva Oliveira

Superintendente da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissio-


nal de Educadores
Graziela Santos Trindade

Diretora da Coordenadoria de Ensino da EFE


Janeth Cilene Betônico da Silva

Elaboração e construção
Professores Formadores da Escola de Formação e Desenvolvimento Profis-
sional de Educadores

Revisão
Equipe Pedagógica e Professores Formadores da Escola de Formação e
Desenvolvimento Profissional de Educadores

Supervisão
Juliano Alves Andrade
Silene Gelmini Araújo Veloso
Prezado Estudante,

Você está recebendo o Plano de Estudos de ARTE - ENSINO MÉDIO -


MÓDULO II. Nele você encontrará conteúdos e propostas didáticas que o
ajudarão a desenvolver habilidades fundamentais para o prosseguimento
ou conclusão de seus estudos.

O material foi elaborado considerando o seu perfil, trajetória de vida, interes-


ses, objetivos e necessidades. Neste Plano de Estudos você encontrará uma
diversidade de textos, imagens, vídeos, músicas, questões, exercícios e ou-
tras propostas pedagógicas que foram elaboradas pensando em favorecer
o seu processo de aprendizagem.

Você deverá desenvolver as atividades didáticas aqui propostas a partir dos


suportes disponibilizados neste material e no Google Classroom. Porém,
para o esclarecimento de qualquer dúvida ou para uma assessoria mais per-
sonalizada para a compreensão de conceitos ou realização das questões
você pode contar com a orientação de estudos feita pelo professor orienta-
dor da aprendizagem do CESEC em que você está matriculado.

Desejamos que seus objetivos possam ser alcançados e que você continue
em seu percurso escolar com sucesso.

Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais


SUMÁRIO

TEMA DE ESTUDO: Produção e Circulação de Arte […] ......................................... 05


TEMA DE ESTUDO: Contextos e Práticas […] ............................................................. 17

REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 31
MODULO NÚMERO II DE ESTUDO CESEC

Referência: Ensino Médio

Ano Letivo: 2025

Área de Conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias

Componente Curricular: Arte

PLANO DE ESTUDOS

Habilidades:
(EM13LGG605MG) Compreender lógicas de funcionamento e rotinas de
diferentes espaços de criação e circulação artística e seus profissionais
das artes.
(EM13LGG102) Analisar visões de mundo, conflitos de interesse, precon-
ceitos e ideologias presentes nos discursos veiculados nas diferentes mí-
dias, ampliando suas possibilidades de explicação, interpretação e
intervenção crítica da/na realidade.
(EM13LGG302) Posicionar-se criticamente diante de diversas visões de
mundo presentes nos discursos em diferentes linguagens, levando em
conta seus contextos de produção e de circulação.
(EM13LGG303) Debater questões polêmicas de relevância social, anali-
sando diferentes argumentos e opiniões, para formular, negociar e sus-
tentar posições, frente à análise de perspectivas distintas.
(EM13LGG502) Analisar criticamente preconceitos, estereótipos e rela-
ções de poder presentes nas práticas corporais, adotando posiciona-
mento contrário a qualquer manifestação de injustiça e desrespeito a
direitos humanos e valores democráticos
(EM13LGG503) Vivenciar práticas corporais e significá-las em seu projeto
de vida, como forma de autoconhecimento, autocuidado com o corpo e
com a saúde, socialização e entretenimento.

Unidade Temática:
• Produção e Circulação de Arte.
• Condições de produção, Circulação e Recepção de Discursos.
• Diversidade e Pluralidade.
• Diversidade, Pluralidade e Equidade.
• Bem-estar e Qualidade de Vida.

Objetos de Conhecimento:
• Apreciação de produções artísticas e posicionamento crítico em

CESEC 5
relação a temas, visões de mundo e ideologias veiculados em
produções de arte;
• Experimentação e práticas de criação nas diferentes linguagens
artísticas (artes visuais, audiovisual, dança, teatro, artes circenses,
música, interartes, performance, videoarte, videodança, dentre
outras).

A diversidade das linguagens da arte permeia toda a existência humana. A


expressão artística surge mediante a necessidade de se comunicar, ler e en-
tender o mundo. Dessa forma, torna-se importante que cada cidadão se re-
conheça pertencente e atuante nos contextos aos quais estão inseridos
como produtor e apreciador de arte e cultura. O engajamento do indivíduo
na vida artística e cultural das comunidades é uma forma natural de inser-
ção social, onde a convivência seja estímulo de evolução, tanto ideológica e
tecnológica, quanto pessoal.

As habilidades a serem desenvolvidas neste estudo tem a intenção de pro-


porcionar a você, estudante, ferramentas para refinar sua capacidade de
analisar, compreender, vivenciar, experimentar, debater e se posicionar na
vida com uma bagagem crítica e argumentativa sobre as mais diversas
questões relacionadas ao campo da Arte que interferem diretamente no
bem comum.

No intuito de alcançar essas habilidades, utilizaremos aqui neste estudo a


performance como linguagem da arte contemporânea, buscando o enten-
dimento deste conceito, pautados na obra do artista performático brasileiro
Flávio de Carvalho e na intervenção artística “Cegos”, do grupo “Desvio Co-
letivo”.

Performance na Arte
Performance é uma modalidade que mescla diferentes linguagens artísti-
cas, contemplando o hibridismo entre as artes visuais, o teatro, a música e a
dança. De acordo com Aidar, 2011, “A performance seria quando o artista
apresenta uma cena em que normalmente utiliza seu corpo como suporte
enquanto os espectadores observam”[...]. Performance, em sua etimologia,
deriva do idioma francês, que significa “dar forma”, “fazer”. Tem como carac-
terística o envolvimento entre diversas linguagens da arte, podendo ser exe-
cutada nos mais distintos espaços, sejam eles públicos ou privados. A forma
de registrar a performance é por meio da fotografia ou vídeos, considerando
o aspecto efêmero (passageiro, não duradouro) da obra.

CESEC 6
Originou-se como elemento artístico em meados do século XX, pelo advento
da “Pop Art1”, tendo como base a arte conceitual. A arte desponta nesse mo-
mento sob uma perspectiva inovadora, alterando a forma de fazer, apreciar
e contextualizar o objeto artístico.

A performance apresenta nesse contexto a peculiaridade de ter o efeito sur-


presa, ou seja, ao lidar com o corpo como suporte, o artista se beneficia
desse artifício, causando um impacto maior entre as pessoas que inespera-
damente se deparam com um acontecimento artístico. Para Odier, 2021, a
arte da performance torna o corpo o objeto poético/visual e busca a ação em
situações presenciais. “Nessa perspectiva, vemos nos estudos da arte da per-
formance a potência do encontro com possibilidades ancestrais reminiscen-
tes de aprendizado do corpo”.

Performance artística no Brasil


(Aidar, 2011)

No Brasil, já na década de 1950, a arte da performance dava sinais. Isso por


conta de Flávio de Carvalho (1899-1973), precursor do movimento e inte-
grante do modernismo brasileiro.

Imagem 1: New Look (1956), performance de Flávio de Carvalho causou espanto, pois o
artista usava roupa "feminina" publicamente

Fonte: (Aidar, 2011)

________________
Pop Art é um movimento artístico que se caracteriza pela reprodução de temas relacionados ao con-
sumo, publicidade e estilo de vida americano (american way of life). O termo em inglês significa "arte
popular" e surgiu durante a década de 1950, na Inglaterra. A expressão foi criada pelo crítico Lawrence
Alloway durante encontros de um grupo de artistas, o "Grupo Independente". Depois, espalhou-se
durante os anos de 1960, atingindo seu auge em Nova York. [...] AIDAR, Laura. Pop Art. Toda Maté-
ria, [s.l]. 2024. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/pop-art/. Acesso em: 20 mai. 2024.

CESEC 7
Imagem 2: New Look – Flávio de Carvalho

Fonte: (FFW, 2024)

Histórias da moda: performance de minissaia de Flávio de Carvalho [...]

Expoente do modernismo brasileiro, o artista Flávio de Carvalho (1899 –


1973) [...], reverenciado por pensadores e criadores de moda por sua ousa-
dia e vanguarda, que resultou num “desfile” inimaginável para a época: em
1956, ele saiu pela rua Barão de Itapetininga, no centro de São Paulo,
usando uma minissaia de nylon com uma camisa bufante, conjunto que
ele chamou de New Look. Logo atrás dele, vinham muitos senhores devi-
damente vestidos com seus ternos. Naqueles tempos, o artista chocou o
centro, a cidade e o país (lembrando que Mary Quant “inventou a minissaia
em meados dos anos 60).

Carvalho escrevia uma coluna sobre arquitetura no Diário de São Paulo e


quando seu editor pediu que desenhasse uma roupa para homem, foi essa
roupa que ele desenhou, por acreditar que o calor era um martírio para o
brasileiro, especialmente para os homens. Durante meses, ele publicou no
jornal mais de 30 artigos ilustrados abordando a história e a evolução da
moda sob o título “A moda novo homem”.

Sua caminhada, intitulada por ele como Experiência Nº 3, foi precedida por
longas reflexões envolvendo suas preocupações como arquiteto e urba-
nista, com o habitat do homem: sua cidade, sua casa e, por último, suas
vestes. “A década de 50 já conhecia surtos de rebeldia, principalmente dos
homens, em relação aos rígidos padrões ditados pela moda no século 20.

CESEC 8
É a época do movimento beatnik2, dos jovens rebeldes sem causa, de Ja-
mes Dean, Elvis Presley e os existencialistas franceses. Mas no cotidiano
formal, a rigidez da moda persistia. Flávio rebelou-se contra a ditadura dos
costumes que obrigava o homem nos trópicos a vestir-se como se fosse
enfrentar neve ou baixas temperaturas”, explica Luzia Portinari Greggio,
curadora de uma grande mostra sobre o artista no CCBB.

FFW. Histórias da moda: performance de minissaia de Flavio de Carvalho é relembrada


em nova exposição.

A SAIA MASCULINA É MAIS ANTIGA DO QUE PARECE


Engano achar que não precisa ir muito longe na história para entender
de onde surgiu a tendência da saia masculina. Nas histórias bíblicas do
antigo testamento – centenas de anos antes de Cristo - há descrições
que sugerem que a indumentária masculina seria composta por saia
que, mais tarde, foi transformada em túnica, assim como a vestimenta
dos egípcios e árabes. (Motta, 2022)

Imagem 3: O uso da saia pelos povos antigos

Fonte: (Motta, 2022)

__________________
Os beatniks foram artistas, escritores, poetas, músicos, entre outros, que participaram do movi-
mento beat nos anos 50 e princípios dos anos 60 que subscreveram um estilo de vida antimateria-
lista, na sequência da 2.ª Guerra Mundial. [...] BEATNIK. In.: Wikipédia. [S.l.] 2024. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Beatnik#:~:text=Os%20beatniks%20foram%20artistas%2C%20escrito-
res,antimaterialista%2C%20na%20sequ%C3%AAncia%20da%202 . Acesso em: 22 mai. 2024.

CESEC 9
Performance Urbana

A performance urbana, na linha intervencionista, é um procedimento es-


tético que se utiliza do corpo e embora traga um elemento novo para um
espaço em que já existem coisas acontecendo, se realiza e se modifica no
momento do encontro, a partir da participação do outro. É um movi-
mento que se inicia como proposta artística, mas pode de imediato, ter
uma leitura política por conta dos corpos que reconfiguram as especifici-
dades do lugar. A performance, cuja forma artística é reconhecida, ins-
taura no espaço do cotidiano urbano um realinhamento das forças
subjetivas contidas nas estruturas e nos sujeitos e os traz para a região de
confronto das ideias, configurando um espaço de troca de afetos. (Rodri-
gues,2018)

CEGOS é uma performance urbana com caráter de obra aberta que per-
mite diferentes leituras, do poético ao crítico: o excesso de trabalho, o apri-
sionamento e a petrificação da vida, a degeneração ética, a
desigualdade e a degradação ambiental que se alastra pela sociedade
atual. Em cada cidade que a performance é apresentada o “Desvio Cole-
tivo” convida moradores locais (com ou sem experiência em artes) a par-
ticipar e responder a seguinte questão: QUAL É A CEGUEIRA DA SUA
CIDADE? A partir da resposta de cada participante, o côro performativo
decide como irá interagir com a cidade. O choque visual do efeito de pe-
trificação dos corpos e a extrema lentidão dos movimentos instigam a re-
flexão sobre as diversas formas de “cegueira”, assim como o
empobrecimento da experiência humana decorrente do crescente pro-
cesso de mercantilização da vida. Ao longo dos anos, foram desenvolvidas
duas versões para a performance:

CEGOS VERSÃO POLÍTICO: apresentada pela primeira vez na cidade de


São Paulo em outubro de 2012, esta versão questiona o padrão de com-
portamento do cidadão contemporâneo que tem no traje social a sua ar-
madura diária. A proposta é manter uma relação com os símbolos de
poder da cidade a partir de um coro de pessoas socialmente trajadas, co-
bertas de argila e com gestos extremamente lentos para confrontar o
ritmo acelerado característico de grandes metrópoles.

CEGOS VERSÃO CONSUMO: apresentada pela primeira vez na cidade de


Paris, na França em 2013, esta versão nasceu do desejo de refletir sobre a
mercantilização do espaço urbano, que transforma cidades em centros
comerciais unicamente disponíveis para quem pode pagar. Na versão
consumo as tradicionais bolsas e pastas sociais são substituídas por
sacolas de compras e o trajeto passa por ruas e espaços totalmente de-

CESEC 10
dicados ao consumo. A proposta é refletir sobre a noção atual de cidada-
nia: poder de consumo é a qualidade de vida contemporânea?

O Desvio Coletivo é um grupo brasileiro que desde 2011 desenvolve inter-


venções e performances urbanas, baseado na cidade de São Paulo. Atu-
ando na fronteira entre a arte urbana, a arte da performance e as artes
visuais, a principal característica do coletivo é criar intervenções artísticas
em diferentes espaços, gerando ilhas de desordem efêmera de natu-
reza poética e crítica. O trabalho do grupo leva em consideração a cria-
ção colaborativa, subvertendo as funções hierárquicas de uma
apresentação artística, cedendo espaço para que o cidadão comum se
torne o protagonista das obras ao inserir questões intrínsecas à sua expe-
riência de vida. [...] Ao longo de sua trajetória, representou o Brasil em inú-
meros festivais e eventos de arte ao redor do mundo, com destaque para
apresentações em 23 Estados Brasileiros e Distrito Federal, Estados Uni-
dos, Europa, Ásia e África.

Imagem 3: Cegos - crítica à condição massacrante característica do trabalho corpora-


tivo.

Fonte: Leonardo Zielinsky e Lucas Feres In.: (Desvio Coletivo, 2018)

Texto extraído de (Desvio Coletivo, 2018).

Saiba mais:
O Desvio Coletivo é uma rede de criadores que atua na fronteira entre a
arte urbana, a arte da performance e as artes visuais. [...] Fundado em
2011[...], abre-se a real possibilidade de interação com o imaginário [...], vez
que as obras surgem a partir de experiências de artistas e não-artistas na

CESEC 11
cidade, sem o tradicional distanciamento entre obra e vida, artista e pú-
blico. Tudo é arte na e para a cidade. (Desvio, 2018)
O dinamismo da performance urbana, pode ser observado assistindo o
trabalho “Cegos”, do grupo “Desvio Coletivo”, disponível no link a seguir:
https://www.youtube.com/watch?v=qT3axFaeBpA (Coletivo, 2018)
Dica de livro/filme: “Ensaio sobre a cegueira” – José Saramago.

ATIVIDADES

Fundamentados(as) nos textos apresentados anteriormente sobre per-


formance na arte, responda as questões seguintes:

1. O que você entendeu sobre o conceito de “performance” na arte e qual a


origem dessa palavra?

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2. Ao se deparar com uma performance, qual é o principal efeito que essa


arte causa no espectador?

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3. Dê sua opinião sobre o “New look”, performance do artista brasileiro Flávio


de Carvalho (1950), sobre a origem da saia como vestimenta masculina na
antiguidade e o retorno dessa tendência de moda na contemporaneidade
conforme a imagem a seguir:

CESEC 12
Imagem: A saia masculina como tendência da moda contemporânea

Fonte: (Motta, 2022)

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4. Transcreva do texto a principal característica do grupo Desvio Coletivo:

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5. O que você considera como cegueira do poder público e dos grupos soci-
ais da sua cidade ou bairro, em relação a criar e/ou ocupar espaços públicos
com arte e cultura?

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CESEC 13
Marque a resposta correta:

6. Qual é o tema central da performance urbana "Cegos", conforme descrito


no texto?
A) A velocidade do cotidiano nas grandes cidades.
B) A desigualdade social e a degradação ambiental.
C) A mercantilização do espaço urbano.
D) O papel do cidadão contemporâneo na sociedade.

7. O que diferencia as versões política e de consumo da performance "Ce-


gos"?

A) O local de apresentação.
B) Os acessórios utilizados pelos participantes.
C) O ritmo dos movimentos dos participantes.
D) O tipo de interação com os símbolos urbanos.

8. Qual é o objetivo principal do Desvio Coletivo ao realizar suas intervenções


urbanas?
A) Criar ilhas de desordem efêmera de natureza poética e crítica.
B) Questionar a relação entre arte e vida cotidiana.
C) Subverter as funções hierárquicas da sociedade.
D) Promover a participação ativa da comunidade local.

9. O que é enfatizado em "Cegos - Versão Consumo" da performance?

A) A relação entre tradição e modernidade.


B) Questionar o consumo como qualidade de vida contemporânea.
C) A crítica ao uso excessivo de tecnologia.
D) A importância da preservação do patrimônio histórico.

10. Como o Desvio Coletivo aborda a criação de suas obras?

A) Através de uma abordagem individualista.


B) Priorizando a distância entre artistas e público.
C) Promovendo a criação colaborativa com a comunidade local.
D) Utilizando apenas artistas profissionais em suas intervenções.

11. Selecione nos textos acima, as palavras que você não conhece, consulte o
dicionário e anote o seu significado:

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CESEC 14
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12. Leia a reportagem do quadro abaixo e escreva um breve parágrafo rela-


cionando o conteúdo da notícia com a performance “Cegos”, que faz uma
crítica ao universo do trabalho corporativo, ao consumo e à mercantilização
da vida.

Cotidiano
MP investiga empresas que obrigam volta ao trabalho em áreas alagadas
no RS

Do UOL, São Paulo

15/05/2024

Imagem 4: Porto Alegre alagada - 13/05/2024

Fonte: Adriano Machado In.: (UOL, 2024)

O Ministério Público do Trabalho investiga mais de 60 denúncias de pes-


soas que estão sendo obrigadas a comparecer no trabalho mesmo em
áreas inundadas ou de risco no Rio Grande do Sul.

CESEC 15
O que aconteceu:
Violações trabalhistas relacionadas à calamidade pública no estado já são
quase 30% das denúncias. A maioria delas está relacionada ao compareci-
mento obrigatório ou permanência de funcionários em áreas inundadas
ou de risco, principalmente em Porto Alegre. (UOL, 2024).

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CESEC 16
PLANO DE ESTUDOS

Habilidades:
(EM13LGG602) Fruir e apreciar esteticamente diversas manifestações ar-
tísticas e culturais, das locais às mundiais, assim como delas participar,
de modo a aguçar continuamente a sensibilidade, a imaginação e a cria-
tividade.
(EM13LGG101) Compreender e analisar processos de produção e circula-
ção de discursos, nas diferentes linguagens, para fazer escolhas funda-
mentadas em função de interesses pessoais e coletivos.
(EM13LGG205MG) Conhecer e compreender os saberes, as tradições, os
costumes, os modos e perspectivas de vida dos povos indígenas, campe-
sinos, negros, quilombolas, ciganos, imigrantes e refugiados, sobretudo
em Minas Gerais, para a integração de suas culturas e fortalecimento do
sentimento de pertencimento.
(EM13LGG601X) Apropriar-se do patrimônio artístico e cultural de diferen-
tes tempos e lugares, compreendendo a sua diversidade, bem como os
processos de legitimação das manifestações artísticas na sociedade, de-
senvolvendo visão crítica e histórica.
(EM13LGG501) Selecionar e utilizar movimentos corporais de forma cons-
ciente e intencional para interagir socialmente em práticas corporais, de
modo a estabelecer relações construtivas, empáticas, éticas e de respeito
às diferenças.

Unidade Temática:
• Contextos e Práticas.
• Condições de Produção, Circulação e Recepção de Discursos.
• Diversidade e Pluralidade.
• Elementos de Linguagem.

Objetos de Conhecimento:
• Compreensão dos modos de organização civil em arte e cultura e
seus modos de atuação social (Associações, sindicatos, fóruns, etc.);
• Conhecimento de atuações artísticas relacionados à educação não-
formal (arte-educação, mediação cultural, arte-terapia, etc.).

Olá, estudante!

A Arte nos torna capazes de perceber o mundo de forma sensível e intera-

CESEC 17
tiva. As linguagens da Arte estão sempre atreladas às circunstâncias históri-
cas e reconhecer a heterogeneidade desse universo é aprender a lidar com
a variável emotiva dentro de uma perspectiva de constante movimento.
Nesse sentido, as linguagens da Arte acompanham as percepções estéticas
de cada momento. As manifestações artísticas nos possibilitam entender
que nosso cotidiano é pautado por elementos que caracterizam nossa cul-
tura com seus valores e credos. Historicamente a dança e a música são ma-
nifestações artísticas que sempre estiveram presentes na construção
cultural dos povos. Com movimentos sincronizados, a dança se manifesta
em gestos ritmados, sejam previamente coreografados ou de forma espon-
tânea. Naturalmente a percepção de sons e ritmos musicais e suas variações
cadenciais provocam sensações que induzem ao movimento corporal.

Para contemplar as habilidades propostas em compreender e analisar pro-


cessos de produção e circulação de discursos, conhecer e compreender os
saberes, as tradições, os costumes, apropriar-se do patrimônio artístico e cul-
tural de diferentes tempos e lugares, como também selecionar e utilizar mo-
vimentos corporais de forma consciente e intencional para interagir
socialmente em práticas corporais, conheceremos o “Grupo Cultural Meni-
nas de Sinhá”, que nasceu em 1996, no Alto Vera Cruz, periferia da cidade
de Belo Horizonte. Com a intenção de ilustrar esse estudo, e ampliar o co-
nhecimento sobre as linguagens artísticas, utilizaremos a música “Envelhe-
cer” de Arnaldo Antunes, como também um pouco dos artistas plásticos
brasileiros que representaram as brincadeiras de roda em suas pinturas. São
eles: Heitor dos Prazeres, Cândido Portinari e Ivan Cruz.

“Como se fora brincadeira de roda (memória)


Jogo do trabalho, na dança das mãos (macias)
No suor dos corpos, na canção da vida (história)
O suor da vida no calor de irmãos (magia)".Redescobrir – Gonzaguinha

Imagem 1: Meninas de Sinhá

Fonte: (Nexo, 2022)

CESEC 18
A partir da percepção sensível de sua mentora, D. Valdete da Silva Cordeiro,
o “Grupo Cultural Meninas de Sinhá”, surge de forma despretensiosa e se
depara com o desafio de promover o bem-estar social para idosas e enve-
lhecentes1 daquela região. O “Meninas de Sinhá”, resgata as memórias afeti-
vas de infância com brincadeiras de roda. Dona Valdete, na simplicidade das
cirandas, ressignificou a vida daquelas mulheres.

As brincadeiras de roda como patrimônio cultural imaterial, de forma demo-


crática, povoam o imaginário coletivo. Em geral, a brincadeira é legitimada
pela popularidade das canções folclóricas que ultrapassam gerações com
cantigas pautadas em ritmos, compassos e movimentos sincronizados, ex-
primindo a beleza singela da nossa música folclórica, em gestos e desafios
que estimulam o desenvolvimento cognitivo e o acolhimento da diversi-
dade.

Quem não se recorda das músicas como “Pai Francisco”, “Ciranda cirandi-
nha”, “Vamos maninha”, “Samba-lelê”, “Terezinha de Jesus” e tantas outras?
Abrir as gavetas da memória com essas brincadeiras dos tempos passados,
desperta sentimentos e emoções que ao serem resgatados nos transportam
para um lugar nostálgico de alegria. Estima-se que as cantigas de roda de-
rivam das canções de ninar, sendo uma significativa expressão não só brasi-
leira, mas manifestadas nas mais diversas culturas pelo mundo, uma forma
de interação entre as pessoas, sem restrições de gênero, etnia, credo ou faixa
etária.

Veja na tabela abaixo alguns artistas brasileiros que representaram as brin-


cadeiras de roda em suas obras:

1
“A envelhescência é um termo criado pelo sociólogo Manoel Berlinck, que compreende os 45 aos 65
anos de idade, uma espécie de geração sanduíche entre a idade adulta e a velhice, à semelhança,
aliás, do que a adolescência consiste entre as fases da infância e adulta”.
BANCALEIRO, José, Envelhescência, dez. 2011. Disponível em: <https://www.lfor-
molo.com.br/post/Um+novo+significado+para+a+Envelhescencia/90> Acesso em: 22/06/2023.

CESEC 19
A representação das brincadeiras de roda nas Artes Visuais brasileiras
Imagem 2: “Ciranda” – Heitor dos Prazeres – 1964

Fonte: (TNT, 2024)

“[...] Ciranda (1964) é um exemplar marcante da celebração da cultura po-


pular e da diversidade da vida urbana presente na arte de Heitor dos Pra-
zeres (Rio de Janeiro 1898-1966). Sua pintura é caracterizada por um estilo
distinto e um olhar atento para as tradições e costumes do Rio de Janeiro.
Nascido em 1898, Heitor dos Prazeres já era um músico reconhecido
quando começou a se dedicar também à pintura na década de 1930. Sua
produção artística é permeada por temas como o carnaval, o samba, a
malandragem e a vida nos morros da cidade carioca. Suas obras são mar-
cadas por uma vibrante expressão de cores e uma abordagem enérgica,
refletindo a alegria e o dinamismo da cultura popular carioca. [...] (TNT,
2024)

Imagem 3: Roda Infantil 19[32] – Candido Portinari - óleo sobre tela

Fonte: (Projeto, 2024)

CESEC 20
Candido Portinari (Brodósqui, São Paulo, 1903 – Rio de Janeiro, 1962). Pin-
tor, gravador, ilustrador e professor. Portinari caracteriza-se como um ar-
tista que muda suas técnicas ao longo do tempo, mas mantém como
temática o homem brasileiro e as questões sociais e históricas que o de-
terminam. [...]Portinari é um artista reconhecido não apenas por seus qua-
dros, mas também por seus famosos murais em prédios e monumentos
importantes. [...] Em 1956, Portinari inaugura os painéis Guerra e Paz (1953-
1956), produzidos para a sede da Organização das Nações Unidas (ONU),
em Nova York, pelos quais recebe o Prêmio Guggenheim no mesmo ano.
[...]
Cândido Portinari é um dos maiores expoentes da arte brasileira, não ape-
nas por suas qualidades artísticas e pelo seu reconhecimento internacio-
nal, mas, principalmente, por contribuir com a fundação de uma cultura
nacional no Brasil. Sua obra é ao mesmo tempo singular, ao retratar as
mazelas sociais brasileiras, e universal, ao retratar o sofrimento humano.
(Cândido, 2024)

Imagem 4: Ciranda II - Artistas do Brasil - Ivan Cruz

Fonte: (Store, 2021)

Ivan Cruz, carioca de 1947 teve uma infância feliz, brincando nas ruas de
Vigário Geral e Penha Circular (Rio de Janeiro). Mesmo atuando por anos
como advogado, a arte sempre esteve presente em sua vida, até que as
Artes Plásticas se tornaram sua principal atividade. Em 1990 começa a Sé-
rie que intitulou como “Brincadeiras de Criança” retratando em telas ce-
nas de sua infância. [...] O tema que resgata as brincadeiras que brincou,
hoje consideradas antigas, tornou-se importante em nossos dias quando
a internet distancia as pessoas, as crianças ficam inertes diante de telas e
não brincam mais.

CESEC 21
Ivan usa cores vivas em seus quadros e pinta sempre o mesmo cenário.
“Nos meus quadros, as ruas são de barro e as casas têm portas simples e
telhados triangulares”, descreve. “São assim porque pinto as ruas de Vigá-
rio Geral, no subúrbio Rio de Janeiro, na época em que eu era criança e
brincava por lá”. (Artistas, 2018)

Imagem 5: grupo cultural ‘Meninas de Sinhá’

Fonte: (Araujo, 2023)

O “Grupo Cultural Meninas de Sinhá2”, foi criado em 1996, por D. Valdete da


Silva Cordeiro, moradora do bairro Alto Vera Cruz3, localizado na zona leste
de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Dona Valdete se sensibilizou ao

2
“O Grupo Cultural Meninas de Sinhá é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) que tem o propó-
sito de promover o bem social de comunidades carentes, o resgate de memórias, valorização e regis-
tros dos saberes dos idosos, preservação da cultura popular, reconhecimento, integração e elevação
da autoestima do idoso na sociedade atual, por meio de atividades culturais de entretenimento e
oficinas”. Disponível em: < Meninas de Sinha | Grupo Cultural Meninas de Sinhá> Acesso em:
22/06/2023
3
Alto Vera Cruz - BH. Onde se localiza hoje o bairro Alto Vera Cruz, havia, no passado, fazendas per-
tencentes às famílias Necésio Tavares, Marçola e Jonas Veiga. Partes dessas terras foram vendidas[...],
deveria promover a urbanização do lugar. Como isso não ocorreu, a área ficou abandonada e degra-
dada ambientalmente. [...].Em 1950 iniciou-se a ocupação da área que não contava com nenhuma
infra-estrutura ou saneamento básico. [...] O bairro possui uma vida cultural muito rica e diversificada,
com locais como o Centro Cultural Alto Vera Cruz-CCAVC, Centros de Vivência Agroecológica–CEVAE,
o Centro Integrado de Atendimento à Criança e ao Adolescente (CIAME), o Núcleo de Apoio à Família
(NAF) que encaminha jovens para o mercado de trabalho e diversas outras associações comunitárias,
algumas surgidas no início do processo de urbanização da área. [...] ALTO Vera Cruz. Conteúdo aberto.

CESEC 22
perceber a condição de saúde física e principalmente emocional das mulhe
res “envelhecentes" daquele lugar, ao notar o quanto frequentavam os pos-
tos de saúde em busca de medicamentos que pudessem “tratar” suas dores.
Diante dessa realidade, D. Valdete tomou a iniciativa de convidá-las para
uma roda de conversa sem maiores pretensões, mas com afetuoso acolhi-
mento. Com o tempo o grupo foi crescendo e ali elas se reuniam, conversa-
vam sobre o cotidiano de cada uma, trocavam experiências, consolavam-se
e se fortaleciam, ouvindo e contando suas histórias de vida, consolidando
uma rede de apoio. Além das conversas, as mulheres foram fazendo outras
atividades como o artesanato e comercializam tapetes e bonecas. Faziam
biodança, brincadeiras e cirandas, atividades que mudaram o astral daque-
las mulheres, que agora estavam felizes e fortalecidas como grupo. Dessas
vivências, nasceu a vontade de cantar, preservar e divulgar cada vez mais
essa cultura popular e suas próprias memórias de infância. (Ponso, 2021).

Imagem 6: Dona Valdete, fundadora do grupo “Meninas de Sinhá”

Fonte: (Prates, 2023)

“O exemplo de superação, força e alegria dessas mulheres caracteriza o


grupo de cantadeiras Meninas de Sinhá. Cumprem um papel de preserva-
ção cultural e social na comunidade, levando shows, oficinas e suas próprias
histórias a Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), escolas,
presídios e vários palcos no Brasil e até no exterior.” (Grupo, 2024)

In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alto_Vera_Cruz.


Acesso em: 22 ago. 2024.

CESEC 23
Envelhecer é um desafio a ser enfrentado, portanto é necessário promover
uma velhice digna às pessoas, livre de preconceitos, com acesso a assistên-
cia do estado por meio de políticas públicas específicas, como também a
conscientização da sociedade em acolher e respeitar os idosos como fonte
de afetos e saberes.

A população brasileira está envelhecendo.

IBGE – Censo 2022

Conforme os resultados do Censo Demográfico 2022, o número de pes-


soas com 65 anos ou mais de idade cresceu 57,4% na população do país
em 12 anos. O total de pessoas dessa faixa etária chegou a cerca de 22,2
milhões de pessoas (10,9%) em 2022 contra 14 milhões (7,4%) em 2010.
Por outro lado, o total de crianças com até 14 anos de idade decresceu
12,6%, mudando de 45,9 milhões (24,1%) em 2010 para 40,1 milhões (19,8%)
em 2022.
Em 1980, a população brasileira com 65 anos ou mais representava 4,0%.
Em 2022, esse grupo atingiu 10,9%, o maior registro nos Censos Demográ-
ficos. Já a proporção de crianças com até 14 anos, que era de 38,2% em
1980, caiu para 19,8% em 2022.
[...]
A idade mediana divide uma população em 50% mais jovens e 50% mais
velhos. No Brasil, de 2010 a 2022, a idade mediana aumentou de 29 para
35 anos, refletindo o envelhecimento da população. Nas cinco grandes re-
giões, houve crescimento: Norte (de 24 para 29 anos), Nordeste (de 27 para
33 anos), Sudeste (de 31 para 37 anos), Sul (de 31 para 36 anos) e Centro-
Oeste (de 28 para 33 anos). (IBGE, 2022)

CONHEÇA o Brasil – População - PIRÂMIDE ETÁRIA. IBGE Educa.

Mediante os números apontados pelo IBGE por meio do censo 2022, a po-
pulação idosa no Brasil (22,2 milhões) ultrapassa toda a população do estado
de Minas Gerais que soma 20,5 milhões de habitantes, sendo este o estado
que ocupa a segunda posição nacional relacionada a densidade demográ-
fica.

Na nossa cultura, a fase do envelhecimento é ainda associada com uma vida


dependente e improdutiva, um olhar estigmatizado, preconceituoso e indi-
ferente. “Hoje em dia, com uma parcela maior da população chegando
nessa idade e com mais qualidade de vida do que em outros tempos, essa
imagem começa a se modificar. Além disso, algumas atitudes permitem
que os idosos possam desfrutar de mais saúde e satisfação em cada dia. É o

CESEC 24
que acontece quando há um incentivo à arte no dia a dia dessas pessoas".
(Pontes, 2023)

Envelhecer
Arnaldo Antunes

A coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer


A barba vai descendo e os cabelos vão caindo pra cabeça aparecer
Os filhos vão crescendo e o tempo vai dizendo que agora é pra valer
Os outros vão morrendo e a gente aprendendo a esquecer

Não quero morrer pois quero ver


Como será que deve ser envelhecer
Eu quero é viver pra ver qual é
E dizer venha pra o que vai acontecer

Eu quero que o tapete voe


No meio da sala de estar
Eu quero que a panela de pressão pressione
E que a pia comece a pingar
Eu quero que a sirene soe
E me faça levantar do sofá
Eu quero pôr Rita Pavone
No ringtone4 do meu celular
Eu quero estar no meio do ciclone
Pra poder aproveitar
E quando eu esquecer meu próprio nome
Que me chamem de velho gagá

Pois ser eternamente adolescente nada é mais démodé


Com uns ralos fios de cabelo sobre a testa que não para de crescer
Não sei por que essa gente vira a cara pro presente e esquece de
aprender
Que felizmente ou infelizmente sempre o tempo vai correr

Não quero morrer pois quero ver


Como será que deve ser envelhecer
Eu quero é viver pra ver qual é
E dizer venha pra o que vai acontecer

4
Ringtone – toque do telefone
RINGTONE. Reverso Technologies Inc. [S.l.] 2024 Disponível em: https://context.reverso.net/tradu-
cao/ingles-portugues/ringtone Acesso em: 24 mai. 2024.

CESEC 25
Eu quero que o tapete voe
No meio da sala de estar
Eu quero que a panela de pressão pressione
E que a pia comece a pingar
Eu quero que a sirene soe
E me faça levantar do sofá
Eu quero pôr Rita Pavone
No ringtone do meu celular
Eu quero estar no meio do ciclone
Pra poder aproveitar
E quando eu esquecer meu próprio nome
Que me chamem de velho gagá.

(Antunes, 2009)

Atualmente, com os dados apontando para uma população que envelhece,


a sociedade vem fazendo esforços, mesmo que acanhados, para mudar esse
panorama tão desfavorável. Evitar a perda de vínculos familiares e sociais
são fatores essenciais para o bem estar do idoso.

São inúmeras questões que influenciam no envelhecimento da população


além da diminuição da taxa de natalidade, o avanço tecnológico relacionado
à medicina e à indústria farmacêutica, o acesso a mais informação para
manter uma vida saudável, a independência financeira dessa faixa da popu-
lação, o acesso a políticas públicas como o SUS, dentre outros, que colabo-
ram para o aumento da expectativa de vida dos(as) brasileiros(as). Diante
disso, a Arte ocupa um papel importantíssimo para oferecer novas perspec-
tivas aos idosos em criar outros significados para suas vidas.

O contato com a arte é um estímulo para a memória, desenvolve a imagina-


ção e a criatividade, mantém a atividade física e intelectual, melhora a coor-
denação motora, promove bem-estar e a socialização, fatores estes
indiscutíveis no que se refere a promoção do prazer de viver.

CESEC 26
Arte na terceira idade: conheça os benefícios!

Imagem 6: Dançar faz bem para os idosos

Fonte: (Veteranos, 2024)

A arte na terceira idade, além de ser considerada uma forma de entreteni-


mento, também traz benefícios para a saúde física e mental do idoso [...]
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS, promovê-la e pos-
sibilitá-la para as pessoas oferece uma dimensão adicional, ou seja, em to-
dos os sentidos somos estimulados. A arte na terceira idade pode ser
incentivada de várias formas e na maioria das vezes ela é fácil e acessível
para todos. Clubes, associações e entidades utilizam a arteterapia para in-
centivar e promover oportunidades para pinturas, desenhos, esculturas e
artesanato, por exemplo.

Mas o idoso também pode presenciá-la:


● na visita a um museu ou exposição (muitas são gratuitas);
● assistindo a apresentações musicais;
● em apresentações teatrais;
● participando de corais ou grupos de canto;
● ouvindo músicas;
● representando;
● ao dançar.

[...] A inserção da arte na terceira idade já tem benefícios clínicos compro-


vados. Em 2017, o Ministério da Saúde reconheceu a importância e a ne-
cessidade dos tratamentos alternativos para o idoso e passou a oferecer
uma variedade deles, como a arteterapia. Ouvir música, por exemplo,
ajuda os pacientes com demência a lembrarem de fatos e pessoas que

CESEC 27
eles não lembravam mais. Por outro lado, um estudo publicado no jornal
ABC mostra que atividades artísticas estimulam a atividade cerebral, pro-
movendo o raciocínio lógico e a capacidade de analisar. Pintar, trabalhar
com argila, bordar, trabalhar com madeira, entre outras atividades artísti-
cas, ajudam na articulação dos membros superiores e na melhora da cir-
culação. Também promovem o relaxamento e a redução do estresse.

Como se pode observar, inserir práticas artísticas para o idoso é uma pos-
sibilidade de exercitar a sua criatividade, de aprender coisas novas, elevar
sua autoestima e beneficiar sua saúde física e mental. (Cuidado, 2021)

CUIDADO de idosos. Arte na terceira idade: conheça os benefícios!.

ATIVIDADES

Caro(a) estudante, responda as questões seguintes relacionadas aos


conteúdos apresentados acima:

1. O grupo cultural "Meninas de Sinhá", por iniciativa de D. Valdete proporci-


onou uma nova vida para as mulheres do Alto Vera Cruz, periferia da cidade
de Belo Horizonte. Você considera importante oferecer espaços de acesso à
arte e a cultura para as pessoas idosas? Justifique.

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2. As cantigas de roda moram no nosso inconsciente coletivo e são elemen-


tos que caracterizam nossa cultura e nos transferem para um universo nos-
tálgico e alegre. Cite uma cantiga de roda que faz você lembrar da sua
infância.

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CESEC 28
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3. De acordo com os dados do IBGE no censo de 2022, “A idade mediana


divide uma população em 50% mais jovens e 50% mais velhos. No Brasil, de
2010 a 2022, a idade mediana aumentou de 29 para 35 anos, refletindo o
envelhecimento da população”. Diante desse fato relativo ao envelheci-
mento da população brasileira, dê a sua opinião sobre as medidas políticas
e sociais que devem ser tomadas para proporcionar melhor qualidade de
vida para os idosos.

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4. Na letra da música de Arnaldo Antunes, fala que “a coisa mais moderna


que existe nessa vida é envelhecer”. Cite três fatores que contribuem para o
aumento da expectativa de vida da população no Brasil.

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5. Fale com suas palavras sobre os benefícios que o acesso à arte e à cultura
podem proporcionar às pessoas idosas e quais são as iniciativas coletivas e
individuais que as pessoas idosas e seus familiares podem tomar para esse
acesso.

CESEC 29
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6. Você considera importante que o núcleo familiar seja o esteio para ofere-
cer uma vida de acolhimento aos idosos, onde eles possam se sentir prote-
gidos e respeitados? Justifique:

Marque a resposta correta:

7. Ao conhecerem um pouco da vida e obra dos artistas visuais Heitor dos


Prazeres, Cândido Portinari e Ivan Cruz, o que eles têm em comum além da
pintura?

A) a música
B) a dança
C) a cidade do Rio de Janeiro
D) a idade

8. De acordo com o censo do IBGE de 2022, qual é a faixa etária conside-


rada como população idosa no Brasil?

A) 50 anos ou mais
B) 60 anos ou mais
C) 65 anos ou mais
D) 70 anos ou mais

9. Qual dos seguintes fatores pode contribuir para o aumento do isolamento


social na população idosa?

A) Participação em atividades recreativas


B) Acesso a tecnologias digitais
C) Morar em uma área urbana
D) Perda de vínculos familiares e sociais

CESEC 30
REFERÊNCIAS

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em: https://www.todamateria.com.br/performance-na-arte/ . Acesso em: 20
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em: https://www.letras.mus.br/arnaldo-antunes/1547283/. Acesso em: 224
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MENINAS de Sinhá - Do Alto Vera Cruz. Film Crew BH, Vídeo institucional
do Grupo Cultural - Meninas de Sinhá. [s.l.:s.n.], 1 vídeo (06:02 min.). Disponí-
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CESEC 32
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MP INVESTIGA empresas que obrigam volta ao trabalho em áreas alagadas


no RS. UOL, São Paulo 15 mai. 2024. Disponível em: https://noti-
cias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/05/15/empresas-que-obri-
gam-volta-ao-trabalho-em-areas-alagadas-sao-investigadas.htm Acesso
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VETERANOS dançando. In.: Stock. [S.l.] 2024. Disponível em:


https://www.istockphoto.com/br/vetor/veteranos-dan%C3%A7ando-festa-
do-idoso-idosos-dan%C3%A7am-divers%C3%A3o-velhos-amigos-
av%C3%B3s-ativos-gm1301844419-393770445 Acesso em: 22 mai. 2024.

CESEC 33

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