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Cistite

O documento aborda doenças do trato urinário inferior em cães e gatos, destacando a cistite e a urolitíase, suas causas, sintomas e diagnósticos. A cistite bacteriana é comum em cães, enquanto a cistite idiopática é prevalente em gatos, e o tratamento envolve antibióticos, fluidoterapia e manejo dietético. O documento também discute a importância da prevenção e manejo do estresse em gatos, além de estratégias para reduzir a formação de cristais e cálculos.

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Cistite

O documento aborda doenças do trato urinário inferior em cães e gatos, destacando a cistite e a urolitíase, suas causas, sintomas e diagnósticos. A cistite bacteriana é comum em cães, enquanto a cistite idiopática é prevalente em gatos, e o tratamento envolve antibióticos, fluidoterapia e manejo dietético. O documento também discute a importância da prevenção e manejo do estresse em gatos, além de estratégias para reduzir a formação de cristais e cálculos.

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29/11/2024

DOENÇAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR DOS CÃES E DOS GATOS

Cistite  Glicocorticoides

 Inflamação da bexiga de qualquer  Retenção urinária


etiologia  Sinais clínicos
 bacteriana, urolitíase, doença  Hematúria e alteração no odor
prostática, anormalidades anatômicas
 Polaciúria- Urina várias vezes e em
 Origem infecciosa pouca quantidade
 Pasteurella spp, Klebsiella spp,  Disúria ao urinar - Dificuldade
Staphylococcus spp, Streptococcus
spp, Proteus e Escherichia coli  Estrangúria - Aumento do esforço,
eliminação lenta e dolorosa de urina
 Muito comum em cães
 Exame físico
 Pouco comum em gatos
 Sensibilidade dolorosa em abdome
De cada 4 cães, 3 tem cistite bacteriana - é caudal;
uma infecção da bexiga causada por
bactérias  Bexiga aumentada de volume, parede
espessa com ou sem cálculos;
De cada 4 gatos, 3 tem cistite idiopática - é
uma doença que afeta o trato urinário inferior  Assintomáticos.
dos gatos, caracterizada por uma inflamação  Diagnóstico (além do histórico e
da vesícula urinária sem uma causa sinais)
específica
 Palpação abdominal
 Existem mecanismos de defesa contra
infecção:  Espessamento, flacidez, distensão

1. Fluxo urinário → volume adequado,  Dependendo do cálculo e do tamanho


frequência de esvaziamento e esvaziamento do animal, quando você palpa a
completo; bexiga pode sentir o cálculo

2. Inibição da adesão bacteriana  RX simples e/ou contastada

 Secreção uromucóide → TU em sua  Quando o cálculo é muito pequeno a


maior parte é estéril. visualização é difícil no simples, então
faz a contrastada
 Esfoliação celular.
 Ultrassonografia
3. Flora uretral normal
 Urinálise
 Competição por receptores de adesão
 Urocultura - Antibiograma
4. Produção de imunoglobulinas
 Secreção prostática: IgA
 Patogenia: ruptura de qualquer dos
mecanismos de defesa!
 Inflamação
 Cálculo, neoplasia Radiografia Simples em posição lateral
evidenciando diversos urólitos vesicais
 Cateterização radiopacos em um cão:
29/11/2024
DOENÇAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR DOS CÃES E DOS GATOS

 Considerações gerais e
fisiopatologia clinicamente relevante
 A maioria dos urólitos caninos é
encontrada na bexiga ou uretra.
 Cálculos de estruvita e oxalato de cálcio
são os urólitos caninos mais comuns
 Urato, silicato, cistina e tipos mistos
 Tratamento  Cães são mais acometidos
 Antibiótico - AB  Ocorrem em qualquer localização do
trato urinário
 2 a 3 semanas
 Renólitos
 Amoxicilina (10-20 mg/kg, VO, bid-tid)
 Ureterólitos
 Cefadroxila (22-30 mg/kg, VO, bid)
 Urocistólitos - Maior localização
 Enrofloxacina (5 mg/kg, sid)
 Uretrólitos
 Cultura - casos refratários
 Etiologia
 Manter o AB por 4-6 semanas
1. Hipersaturação de um ou mais minerais
 AlE OU AINE (Se for bacteriana, não
presentes na urina
precisa fazer anti-inflamatório)
2. Bactérias produtoras de urease
 Eliminação dos fatores predisponentes.
3. Alteração no metabolismo
Urolitíase
 Dálmatas
 Quando a urina se torna supersaturada
com sais dissolvidos 4. Dieta

 Os sais podem precipitar até formar  Sinais clínicos


cristais (cristalúria)  Disúria, polaciúria, hematúria
 Quando os cristais não são excretados  Obstrução uretral - Machos
 Agregações sólidas conhecidas  Distensão abdominal
como cálculos.
 Diagnóstico
 Histórico e exame físico
 Urinálise
29/11/2024
DOENÇAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR DOS CÃES E DOS GATOS
 alteração no odor e na aparência da  Cadelas tendem a ter mais cálculos
urina que contenham estruvita do que cães
machos. PQ?
 bacteriúria, cristais
 OBS: A formação de estruvita em felinos
 pH
usualmente ocorre sem ITU.
Tipo de PH urinário Aparência
urólito radiográfica Cálculo de oxalato de
Estruvita Alcalina á radiopacos cálcio
neutra
Oxalato de Ácidas á Radiopacas  Cálculos de oxalato de cálcio ocorrem
cálcio neutra mais comumente em cães com
Fosfato de Alcalina Radiopacos hipercalcemia - nível elevado de cálcio
cálcio no sangue e hipercalciúria transitória e
Uratos Ácida Radioluscentes pós-prandial
Cistina Ácida Intermediário
 A ITU concomitante é rara

 Diagnóstico  A urina ácida favorece a formação de


cristais de oxalato de cálcio
 Hemograma e exames laboratoriais
 OBS: 0 pH urinário normal: 6,0 a 6,5
 Sondagem
 Abaixo de 6,0 = ácido
 Radiografia e ultrassonografia
 Acima de 7,0 = alcalino
 Análise do cálculo
 Determinação para tratamento e
Cálculo de urato
prevenção  Cálculos de urato são usualmente
 Necessidade de análise quantitativa compostos por ácido úrico amônio
de todas as camadas do urólito  Em condições normais o ácido úrico será
degradado e convertido em alantoína
Cálculo de estruvita
 Dálmatas possuem transporte hepático
 ITU por bactérias produtoras de urease é defeituoso de ácido úrico - Resultando
uma importante causa de cálculos de em produção diminuída de alantoína =
estruvita em cães. aumento da excreção urinária de ácido
 Estas bactérias quebram a ureia em úrico.
amônia e dióxido de carbono.  Dálmatas também possuem diminuição
 A hidrólise da amônia forma íons amônio da reabsorção tubular proximal de ácido
e hidroxila úrico

 Alcalinizam a urina e diminuem a


solubilidade da estruvita
Cálculo de silicato
 A cistite bacteriana também aumenta os
debris orgânicos  Urólitos de silicato possuem
frequentemente formato de
 Servem como um núcleo para
paralelepípedo
cristalização
 Aumento da ingestão dietética de
silicatos
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DOENÇAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR DOS CÃES E DOS GATOS
 Arroz integral, banana, batata,  Sondagem, cistocentese, extração por
beterraba... procedimento cirúrgico, uretrostomia
de emergência.
 Aumento da ingestão dietética de
silicatos de magnésio 2. Fluidoterapia
 Abacate, feijões, espinafre, couve... 3. Indução da diurese
 Cães Pastores-alemães-machos e  Diminuir concentração urinária dos
Pastores-ingleses - Maior predisposição cristais
4. Dissolução nem sempre é possível →
depende do tipo de cálculo → importância da
análise.
5. Controle ou eliminação de infecção do T.U.
6. Dietas especiais.

DTUIF
Etiologia
 Cristais de estruvita
 Componente mineral predominante
em tampões / urina normal
 Dietas com alto teor de magnésio
 Doença dolorosa, progressiva, de
etiologia desconhecida

 Urólitos de estruvita com núcleo de urato  Disúria e polaciúria


de amônia, em felino  Situações de estresse - MANEJO!
 DTUIF - Sinais clínicos
 Disúria, polaciúria
 Hematúria
 Lambedura excessiva do pênis
 Estrangúria
 Urólitos de estruvita com núcleo de
oxalato, em canino  Sinais de uremia depois de 36 - 48 horas
de obstrução
 Vômito, depressão etc.
 Tratamento - cateterização uretral em
felino

 Tratamento – uritíase
1. Desobstrução e descompressão da
bexiga:
29/11/2024
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 Facilita a desobstrução
 Diminui a chance de ruptura de
bexiga durante a sondagem
 Amostra de urina não
contaminada para cultura
 Passagem de sonda rígida ou "Tom Cat"
DTUIF - diagnóstico
 Anestesia (exceção se o paciente
 Palpação: bexiga aumentada estiver moribundo!)
 Urinálise  Remover toda a urina e lavar
 Cultura de urina  Fixar sonda por 48 - 72 horas
 Diagnóstico por imagem  Sistema fechado - evita
 Alta incidência de urolitíase contaminações

 Radiografias simples  Sondas mantidas por muito tempo


causam uretrite - é uma inflamação
 Ultrassonagrafia ou infecção da uretra
 Laboratorial Sequência lógica para gatos obstruídos
 Ureia, creatinina, cálcio, fósforo,  Cistocentese
sódio, potássio aumentados
 Desobstrução e fixação da sonda
DTUIF: Tratamento
 Fluidoterapia
 AB não são recomendáveis (sem
infecção)  Lavar a bexiga com NaCl 0,9%

 Drogas anti-inflamatórias- AlE Tratamento e Prognóstico

 Massagem peniana e esvaziamento da  Gatos não obstruídos


bexiga manualmente  Bom
 Dieta acidificante - diminui concentração  Gatos obstruídos
de cristais
 Dependente da gravidade da uremia
 Soroterapia para diluição da urina.
 Reincidências são comuns
Gatos obstruídos
 30-50% dos casos
 Fluidoterapia
 Em casos de reincidências
 Primeira medida? frequentes e/ou estenose uretral
 Sol. NaCI 0,9% (20 - 30 ml/kg) realizar cirurgia - Penectomia

 Correção eletrolítica e de zotemia se  MANEJO para os gatos


reselvem geralmente somente com estressados com cistite idiopática!
fluidoterapia Prevenção
 Aliviar obstrução  Diminuição na concentração de
 Cistocentese cristalóides na urina

 Restabelece a função renal


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DOENÇAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR DOS CÃES E DOS GATOS
 Rações úmidas ou adicionar água às
rações secas
 Encorajar o consumo de líquidos
 Diuréticos
 Aumentar solubilidade urinária a
cristaloides (diminuição pH)
 Acidificantes urinários PO
 Metionina, Cloreto de amônio
 Formação de cálculos de oxalato
de cálcio
 Encorajar micção frequente
 Trocar água frequentemente
 Dieta úmida
 Limpar liteiras frequentemente
 Tentar diferentes tipos de liteiras
(profundas, rasas, abertas, fechadas)
 Casas com muitos gatos - Individualizar
liteiras
 Gatos estressados
 Enriquecer o ambiente
 Feliway - conforto maior pro gato
 Antidepressivo
 Fluoxetina 1 mg/ kg/sid VO por 6 meses
 Amitripitilina 1 mg/ kg/ SID VO por 6
meses - Indicado para animais com
recorrência

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