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Cassiela

O projeto de ensino em pedagogia aborda a importância da educação inclusiva e da acessibilidade no processo de ensino e aprendizagem, destacando a necessidade de adaptação das escolas para atender alunos com deficiência. O trabalho enfatiza a capacitação de profissionais e a promoção de metodologias que favoreçam a inclusão, visando garantir o direito à educação de todos os alunos. Além disso, discute a legislação vigente e os desafios enfrentados na implementação de práticas inclusivas nas escolas brasileiras.
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O projeto de ensino em pedagogia aborda a importância da educação inclusiva e da acessibilidade no processo de ensino e aprendizagem, destacando a necessidade de adaptação das escolas para atender alunos com deficiência. O trabalho enfatiza a capacitação de profissionais e a promoção de metodologias que favoreçam a inclusão, visando garantir o direito à educação de todos os alunos. Além disso, discute a legislação vigente e os desafios enfrentados na implementação de práticas inclusivas nas escolas brasileiras.
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SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

PEDAGOGIA

CASSIELA ALVES CASTRO

PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA

Balsas-MA
2024
CASSIELA ALVES CASTRO

PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA/EDUCAÇÃO ESPECIAL NO
PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Projeto de Ensino apresentado à UNOPAR


como requisito parcial à conclusão do Curso de
PEDAGOGIA

Docente supervisor: Prof. Marcia Maria


Barreiros

Balsas-MA
2024
SUMÁRIO

1-Introdução..............................................................................................3
2- Um pouco sobre a historia...........................................................................5
3- Importância da acessibilidade.....................................................................8
4-. Metodologias para a promoção da aprendizagem...................................11
Referências
3

1. INTRODUÇÃO

Educação Inclusiva, significa educar todas as crianças em um mesmo cenário


escolar das crianças que frequentam o ensino regular; esta educação por sua vez,
não quer dizer negar as dificuldades dos alunos mas, sim mostrar as inúmeras
diferenças que encontraremos ao decorrer de nossa vida social, além de ressaltar
que ela não é um problema e sim uma diversidade cultural. É essa variedade social
que amplia-se a visão de mundo e propicia o desenvolvimento das oportunidades de
convivência com o diferente.
O objetivo central deste trabalho, é mostrar para a sociedade como deve
ocorrer de fato a Educação Inclusiva em escolas de ensino regular, pois esta se
encontra garantido pela lei n◦ 7.853/89, sobre a política nacional para a integração
de pessoa portadora de deficiência. Entretanto, raramente é colocada em pratica,
tendo em vista que o Estado deve proporcionar um suporte mais amplo para as
escolas que irão receber esses alunos, investir em espaços físicos acessíveis para
que esses alunos possam desenvolver a autonomia e ter acesso digno sobre os
demais ambientes da escola; além de acometer a capacitação de profissionais
qualificados.
Como promover a inclusão de crianças portadoras de deficiência física nos
espaços escolares tendo como foco principal o processo de ensino e aprendizagem?
Quando as crianças possuem algum tipo de transtorno global, super dotação ou
incapacidade física, suas necessidades precisam ser atendidas, e esse atendimento
não esta ocorrendo da maneira proposta pela legislação brasileira; na Educação
Inclusiva mesmo tendo as suas singularidades precisa-se urgentemente tornar-se
igualitária quando encontra-se espaço físico de qualidade e preparo profissional.
O objetivo geral do trabalho foi, apresentar a importância de se promover o
acesso em todos os espaços escolares, para todos os alunos, assim como também
é importante a qualificação dos profissionais para o atendimento desses alunos.
Seguido pelos objetivos específicos: apresentar os conceitos de Educação Inclusiva,
descrever a importância da promoção da acessibilidade nos espaços escolares e
abordar a importância da qualificação dos profissionais para o atendimento desses
alunos. Quando se trata de Educação Inclusiva, depara-se com inúmeros desafios
que vai desde a adaptação do ambiente físico, passando pela capacitação
profissional chegando até a atualização do currículo do qual contenha conteúdos
4

adequados para as escolas que recebem esses alunos, desenvolvendo o respeito


com o diferente.
5

2. UM POUCO DA HISTÓRIA SOBRE A INCLUSÃO

Diante dos desafios da atual sociedade, em especial ao ensino no Brasil,


surgem alguns questionamentos dos objetivos para uma educação publica de
qualidade, que diretrizes e pressupostos devem guiar a prática educativa, com o
intuito de construir uma sociedade democrática e igualitária? Que cidadão pretende
formar? São algumas perguntas feitas quando diz respeito a Educação de modo
geral, entretanto quando dizemos sobre Educação Especial essas perguntas
também são feitas e incluídas mais algumas como, a escola encontra-se com
espaços físicos adaptados? Tem-se profissionais capacitados para receber essas
crianças?
Para MANTOAN, 2006:
A inclusão é uma inovação que implica um esforço de modernização
e reestruturação das condições atuais da maioria de nossas escolas,
ao assumirem que as dificuldades de alguns alunos não são apenas
deles, mas resultam em grande parte do modo como o ensino é
ministrado e de como a aprendizagem é concebida e avaliada
(MANTOAN, 2006).
Em frente ao citado acima nota-se o quão sucateada esta essa parte da
educação, a falta de infra estrutura adequada nas escolas que recebem alunos com
mobilidade reduzida é grande, mesmo sendo assegurada por lei o cumprimento
desta nem sempre ocorre da maneira esperada. A acessibilidade deve ser posta
sempre em primeiro plano em todos os lugares mas, principalmente nas escolas,
pois é elas que formam os cidadãos para o mundo.
Outro ponto importante a ser discutido e posto em ação é a capacitação
de profissionais, pois serão eles que transmitiram o saber cientifico de modo
condizente para cada realidade social de cada aluno. A maneira que o professor
avaliara esse aluno também devera ser condicionada para todo o saber, levando em
consideração desde o mínimo possível, ou seja, toda a evolução deste aluno.
Um outro fator pouco falado a cerca deste assunto, é o currículo pois,
pode ocorrer de não ser adaptado para esse tipo de educação. Desde a temas
como, acessibilidade a empatia, o planejamento do professor deve seguir um roteiro
mais profundo, pois mostrar a diversidade em sala de aula fará toda a di ferença,
6

porém o professor não deve expor o aluno de forma humilhante. Algumas atividades
simples como atividades que façam parte do dia a
dia, deitar, levantar, arremessar objetos ou pegar, parar ou mudar de posição,
movimento de pinça fazem toda a diferença para esse aluno. Essa criança
frequentando a escola de ensino regular deixa de ser segregada para sua acolhida
ser contribuída para que haja de fato essa inclusão. Algumas das principais
características dessa deficiência são as dificuldades na realização de algum
movimento físico ou suas funções, podendo afetar o bem estar, o aprendizado, a
convivência social, a auto imagem e a auto estima dessa criança, sendo assim o
professor deve ser o mediador dessa aprendizagem e interlocutor da boa
convivência na escola.
A integração ou inclusão de alunos com necessidades especiais no
sistema regular de ensino tem sido causa de muita discussão nas últimas décadas.
Este tema, que por tanto tempo, ficou restrito ao debate em congressos e textos da
literatura especializada, hoje se torna proposta de intervenção amparada pela
legislação em vigor, e determinante das políticas públicas educacionais tanto em
nível federal, quanto estadual e municipal.
Assim, o item III do Art. 208 da Constituição Brasileira se refere ao
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiências, de modo
especial na rede regular de ensino. A Política Nacional de Educação Especial
(MEC/SEEP, 1994), estabelece como diretrizes da Educação Especial apoiar o
sistema regular de ensino para a inserção dos portadores de deficiências, e dar
prioridade quando do financiamento a projetos institucionais que envolvam ações de
integração. Esta mesma definição foi posteriormente reforçada na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (Lei n°. 9.394/96), e recentemente nas Diretrizes
Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (CNE / CEB, 2001).
Nas várias reformas educacionais ocorridas no país nos últimos anos,
com destaque para a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de
1996, o tema das necessidades educativas especiais esteve presente, com a
referência comum da responsabilidade do poder público e da matrícula preferencial
na rede regular de ensino. A referência ao papel central da escola comum na
educação dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais foi
também assumida pela adesão do Governo Brasileiro à Declaração de Salamanca,
de 1994. A educação Inclusive se caracteriza como uma política de justiça social
7

que alcança alunos com necessidades especiais, tomando-se aqui o conceito mais
amplo, que é o da Declaração de Salamanca:
O principio fundamental desta Linha de Ação é de que as escolas
devem acolher todas as crianças, independente de suas condições
físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras.
Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem dotadas,
crianças que vivem nas ruas e que trabalham, crianças de
populações distantes ou nômades, crianças de minorias linguísticas,
étnicas ou culturais e crianças de outros grupos ou zonas
desfavorecidas ou marginalizados (SALAMANCA, 1994, p. 17-18).
A educação inclusiva que vem sendo divulgada por meio da Educação
Especial teve sua origem nos Estados Unidos, com a Lei Pública 94.142, de 1975,
ocasionada pelos movimentos sociais de pais de alunos com deficiência que
reivindicavam acesso de seus filhos com necessidades educacionais especiais às
escolas de qualidade.
8

3. IMPORTÂCIA DA PROMOÇÃO DA ACESSIBILIDADE

Como trabalhar a Educação Especial em sala de aula? Esta é uma pergunta


recorrente no meio profissional de um professor que adentará em sala de aula. Além
de as múltiplas funções já conhecidas algumas devem se sobre sair como: aulas no
estilo mais lúdico possível, aquelas que envolvam o aluno e que estimule a
frequência com regularidade; promover o debate sobre onde a inclusão deve
acontecer na escola e de modo geral; trabalhar o respeito e a empatia com o
diferente, mostrando que ser diferente é o que torna-nos únicos.
As pessoas com deficiência tem uma enorme dificuldade de frequentar lugares
públicos devido a falta de acessibilidade. É mais notável essa negligencia quando
voltamos nosso olhar para a escola publica, o baixo rendimento escolar de alunos
portadores de deficiência física é superior a alunos com as mesma dificuldades se
comparadas em escolas privadas onde a infraestrutura é melhor.
Quanto ao profissional que irá trabalhar com turmas que contenham alunos com
mobilidade reduzida, deverá ser o mais flexível entre todos os professores, pois esta
transmitira o conhecimento cientifico para crianças das quais encontram-se cara a
cara muitas vezes com a falta de empatia e negligencia, o professor necessitara
educar cidadãos para que o futuro tenha pessoas mais empáticas para com o
diferente.
Visando as normas propostas para Educação Inclusiva e a legislação, constata-se
a importância da realização de melhorias no espaço físico escolar para o bom
funcionamento, além de desenvolver a autonomia para com os alunos, promovendo
assim maior segurança, a ideia de que ser diferente, impede o ser humano de viver
em sociedade, não existe mais para aqueles, que aceitando suas dificuldades vão
em busca do conhecimento para seu tipo de necessidade.
Hoje, a pessoa portadora de qualquer necessidade especial, é amparada pela lei,
tendo direitos, a saúde, dignidade, liberdade e educação, da mesmo forma que
qualquer outro da sociedade. Para isto a educação inclusiva coloca como meta para
a escola, o sucesso de todas as crianças, independentemente do nível de
desempenho que cada sujeito seja capaz de alcançar.
É de suma importância um currículo competente que deve ser elaborado a partir do
conhecimento de cada aluno. Adequar um currículo não significa a retirada de
conceitos básicos e conteúdo a serem trabalhados pela escola, mas de se buscar
9

estratégias metodológicas interativas que favoreçam as respostas educacionais dos


alunos.
Algumas das principais características desses alunos são as dificuldades na
realização de algum tipo de movimento físico ou suas funções, podendo afetar o
bem estar, o aprendizado, a convivência social, a auto estima e a auto imagem.
Segundo Rodrigues:
Não existe nada de muito novo em termos de acessibilidade a
espaços públicos. Quase todos os países têm legislação e
conhecimento sobre a forma de como devem ser construídos e
adaptados; os locais e equipamentos públicos (nomeado escola). A
acessibilidade física, a sinalização, a circulação e a segurança
podem, hoje, ser facilmente uma realidade, se suas regras forem
cumpridas. (RODRIGUES, 2008, p.33)
Sobre o exposto acima, pode-se dizer que a acessibilidade é a porta de entrada
para a inclusão de modo geral, pois sem que haja acesso aos mais diferenciados
ambientes. Pode-se afirmar ainda que estamos alcançando patamares
consideráveis quando o assunto é acessibilidade para deficientes físicos em escolas
publicas.
Onde há uma grande circulação de pessoas nota-se adequações com o intuito de
promover um pouco mais de autonomia aos usuários que possuem necessidades.
Entretanto, o primeiro passo que deve-se tomar é a conscientização da sociedade,
mostrando a visão de que possuir alunos em sala de aula portadores de deficiência
física, não é um problema, e sim uma contribuição para a formação da diversidade
social. Nas escolas em especial a publica, são “alvos” visados quando se diz
respeito sobre acessibilidade, pois esta serve de espelho administração política de
um município. O problema na infra estrutura é notável, pois muitas escolas
encontram-se fora do padrão estabelecido pelo decreto de lei 5296 de 2004, em seu
artigo 24:

Art. 24: Os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou


modalidade, público ou privado, proporcionarão condições de acesso
e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos para
pessoas portadoras de deficiência com mobilidade reduzida,
inclusive em salas de aula, bibliotecas, auditórios, ginásios e
instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários
10

(BRASIL, Decreto-lei 5296, 2004).


Para que ocorra o cumprimento da lei é necessário a colaboração de toda
a comunidade. A sociedade nas ultimas década já vem buscando reduzir o numero
de pessoas exclusas dos seus grupos. Segundo a declaração universal dos direitos
humanos, todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos.
São dotados de razão e consciência e devem agir em relação umas com as outras
em espírito de fraternidade. É nesse sentido que precisa-se cada vez mais
transformar os espaços e currículos escolares universais em relação a acesso e
atendimento para todos os tipos de educação.
11

4. METODOLIGIAS PARA A PROMOÇÃO DA APRENDIZAGEM


Nas últimas décadas intensificaram-se as discussões a cerca da inclusão de
alunos com necessidades especiais, como uma forma de garantir o acesso à
educação e ao convívio social. Apesar das intensas discussões, esse processo
ainda encontra-se em curso, uma vez que as escolas regulares, em sua grande
maioria ainda não estão preparadas para receber este alunado, faltam recursos
materiais, adaptações arquitetônicas e principalmente capacitação dos profissionais
envolvidos.
O trabalho com alunos portadores de algum tipo de necessidade educacional
especial, sempre desperta insegurança nos professores, essa insegurança surge
frente às limitações do aluno, mas principalmente do próprio educador, que na
maioria dos casos não se sente preparado para atuar com este tipo de aluno.
Passada essa aflição inicial, é natural que o professor busque alternativas
metodológicas que possam auxiliar no processo de ensino-aprendizagem. As
práticas inclusivas visam a promoção do desenvolvimento, da autonomia e aumento
da qualidade de vida das pessoas com necessidades especiais, para que isso lhes
seja assegurado, às alternativas pedagógicas deverão sempre se fazer presentes no
processo educacional, para que além da aquisição de conhecimentos, sejam
priorizados o desenvolvimento social e afetivo dos alunos inclusos.
Mais do que uma "ferramenta", o brincar é uma condição essencial para o
desenvolvimento da criança. Através do brincar, ela pode desenvolver capacidades
importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação. Ao brincar,
exploram e refletem sobre a realidade e a cultura na qual estão inseridas,
interiorizando-as e, ao mesmo tempo, questionando as regras e papéis sociais.
Brincar potencializa o desenvolvimento, já que assim aprende a conhecer, aprende a
fazer, aprende a conviver e, sobretudo, aprende a ser. Para além de estimular a
curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da
linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.
São inúmeros os benefícios do trabalho pedagógico através da música, podendo
ser ressaltado sua importância no desenvolvimento cognitivo, uma vez que ativa
varias áreas do cérebro, promove o equilíbrio, proporcionando um estado agradável
de bem-estar, facilita a concentração e o desenvolvimento do raciocínio lógico e
abstrato, da memória, desta forma potencializa a aprendizagem cognitiva, facilita o
aprendizado, aprimora a coordenação motora, favorece a socialização, acuidade
12

auditiva e disciplina, deixa a criança mais confiante e principalmente aproxima o


educador do educando. A música vem desempenhando, ao longo da história, um
importante papel no desenvolvimento do ser humano, seja no aspecto religioso, seja
no moral ou social, contribuindo para a aquisição de hábitos e valores
indispensáveis ao exercício de cidadania (LOUREIRO, 2001). Silva e Aranha (2003)
destacam a importância da música na perspectiva da educação inclusiva, segundo
elas o paradigma da construção de sistemas educacionais inclusivos, em
desenvolvimento, requer relações interpessoais que sejam eficientemente
acolhedoras para todos, ou seja, que atendam às necessidades educacionais de
todos, inclusive dos que apresentam necessidades educacionais especiais.
Assim como os campos perceptivos, as habilidades e as especificidades devem ser
considerados também no âmbito artístico, porém um fator que deve ser levado em
conta é o perigo de se realizar, com a utilização da música, apenas uma produção
artística, sem ressaltar os conteúdos disciplinares existentes na música. O lado
artístico deve ser usado tendo como referência sua utilização didática. Paula (2004),
sugere três objetivos para o trabalho didático através da música: Apreciação de
músicas de forma crítica e não apenas como lazer; a contextualização da música,
levando em conta que esta é um produto cultural e histórico; a produção
(composição e interpretação) de músicas que tenham relação com os conteúdos de
cada disciplina.
A música possibilita o desenvolvimento intelectual e a interação do indivíduo
no ambiente social, se for usada de uma forma planejada. A música é um dos
principais meios de persuasão existente na sociedade, pois através dela é possível
transmitir não somente palavras, mas também sentimentos, ideias e ideais que
podem ganhar grandes repercussões didáticas se bem direcionadas. O ensino
através da música, aproxima o professor do aluno, criando um canal de
comunicação entre eles. De acordo com Paula (2004), a utilização de recursos
didáticos motiva os alunos no processo de aprendizagem, podendo ter ótimos
resultados quando se utilizados nos momentos certos, e com uma adequada
preparação por parte do professor. Dentre esses recursos, os visuais podem
atingir maior êxito no aproveitamento dos mecanismos sensoriais, obtendo-se
também maior retenção dos conhecimentos aprendidos, na memória.
A junção dos recursos visuais com os recursos auditivos pode promover um
aproveitamento e uma retenção de conhecimentos ainda maiores. O estímulo será
13

maior se estiver relacionado às experiências, habilidades, preferências, imagens e


sons que compõem o dia-dia do indivíduo. O aluno se interessará mais pelo que
está
acostumado a ver, ouvir e sentir, tudo que envolve sua formação cultural dentro de
seu meio social.
14

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A educação especial teve ao longo da historia um grande avanço quando se trata


do melhoramento a aprendizagem para pessoa com necessidades especiais. Isto
graças um trabalho ardiloso de pessoas surdas, professores, pesquisadores, que
não deixaram as diferença na indiferença.
A ideia de que ser diferente, impede o ser humano de viver em sociedade, não
existe mais para aqueles, que aceitando suas dificuldades vão em busca do
conhecimento para seu tipo de necessidade. Tendo em vista das pesquisas
bibliográficas realizadas ao decorrer deste trabalho, proporcionou o enriquecimento
sobre o conhecimento em relação com a realidade pedagógica, visando transformá-
la de maneira emancipatória e principalmente inclusiva.
Ao decorrer da pesquisa notou-se também uma enorme falta de cumprimento coma
lei, quando se trata de Educação Inclusiva, encontra-se diversos desafios desde as
adaptações físicas do ambiente escolar quanto a atualização do currículo passando
pela qualificação e preparo profissional. Portanto refletindo sobre as propostas
educacionais entende-se que a educação inclusiva deve dar oportunidades de viver
e conviver em sociedade, de ter as necessidades atendidas, de ser útil e produtivo
dentro de um contexto normalizador é um direito de cada individuo.
15

REFERÊNCIAS

ARNAL, L. de S. P.; MORI, N. N. R. A prática pedagógica nas salas de recursos. In:


16 Congresso de leitura do Brasil, 2007, Campinas. 16o. Congresso de leitura do
Brasil - Textos Completos. Campinas : Alb-Fae/UNICAMP, 2007. p. 1-10.
BARROCO, Sonia Mari Shima. A Educação especial do novo homem soviético e a
psicologia de L. S. Vigotski: Implicações e contribuições para a psicologia e a
educação atuais. Araquara: [s.n], 2007. Tese (doutorado) – Universidade Estadual
Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Araquara.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política
Nacional
de Educação Especial. Brasília: SEESP, 1994.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação especial na
educação básica. Brasília:1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Lei no 9394/96. 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação. Lei no 10.172/01.
2001. BRASIL. Constituições. Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei N. 9394/96. Brasília.
1996.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais :
arte / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997.
CARVALHO, Edler Rosita. Removendo barreiras para a aprendizagem : educação
inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 1997. SOARES, L. Atividades Musicais na Escola
Especial. Disponível em:
http://www.queroeducacaomusicalnaescola.com/pdf/SOARES,%20Lisbeth%202002.
pdf. Acesso em: 01 SET 2010.
JOLY, I. Z. L. Música e Educação Especial: uma possibilidade concreta para
promover o desenvolvimento de indivíduos. Revista Centro de Educação. Edição:
2003 - Vol. 28 - N° 02. Disponível em: <http://coralx.ufsm.br/revce/revce/200
3/02/a7.htm>. Acesso em: 12 JUN 2010.

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