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Disciplinas Espirituais

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Seminário Teológico Betel

2019
Profundeza não é um local
que visitamos em nossa busca
de Deus; é o que nos acontece
quando O encontramos.

A profundeza é a dádiva da
disciplina.
Calvin Miller
INTRODUÇÃO

A superficialidade é maldição de nosso


tempo. A doutrina da satisfação instantânea
é, antes de tudo, um problema espiritual. A
necessidade urgente hoje não é de um
maior número de pessoas inteligentes, ou
dotadas, mas de pessoas profundas.
INTRODUÇÃO

O problema da superficialidade não é novo,


mas se agravou ao longo do tempo, levando
crentes a “estacionarem” na jornada cristã.
INTRODUÇÃO
O problema da superficialidade na Igreja:
Hb5.11 A esse respeito temos muitas coisas que dizer e difíceis de
explicar, porquanto vos tendes tornado tardios em ouvir.
12 Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao

tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de


alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios
elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes
como necessitados de leite e não de alimento sólido. 13 Ora,
todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da
justiça, porque é criança.
14 Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela

prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não


somente o bem, mas também o mal.
INTRODUÇÃO
A disciplina é fundamental para o ser humano.

O corpo humano é um sistema organicamente


“disciplinado” por Deus, o que permite ao ser
humano viver, conviver, crescer, reproduzir-se,
trabalhar, aprender e glorificar o seu Criador.

A indisciplina é a doença desse sistema,


consequência direta do pecado.
INTRODUÇÃO

Disciplina é o conjunto de meios e medidas


pelas quais o crente e a igreja buscam a sua
santificação e boa ordem necessárias para sua
edificação espiritual e crescimento, pela
eliminação de tudo que ameaça seu bem-estar.
INTRODUÇÃO
DISCIPLINA NA BÍBLIA

- fazer discípulo ( matheteuo)

“Não foi assim que aprendestes (emathete) a


Cristo (lit., fostes feitos discípulos de Cristo) , se é
que de fato o tendes ouvido e nele fostes
instruídos.” (Ef 4.17-24)

Disciplina, em primeira instância, é ação


preventiva pelo matheteuo.
DISCIPLINAS ESPIRITUAIS
O objetivo da prática das disciplinas
espirituais:

Hb 6.1 Por isso, pondo de parte os princípios elementares da


doutrina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é
perfeito, não lançando, de novo, a base do arrependimento
de obras mortas e da fé em Deus, 2 o ensino de batismos e da
imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo
eterno.
DISCIPLINAS ESPIRITUAIS
O valor das disciplinas espirituais:

“Deus nos deu as Disciplinas da vida espiritual como meios


de receber sua graça.
As Disciplinas permitem-nos colocar-nos diante de Deus de
sorte que Ele possa transformar-nos.
O apóstolo Paulo disse: “O que semeia para a sua própria
carne, da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o
Espírito, do Espírito colherá vida eterna” (Gálatas 6:8). O
lavrador não consegue fazer germinar o grão; tudo o que ele
pode fazer é prover as condições certas para o crescimento do
grão.”
AS DISCIPLINAS ESPIRITUAIS
1. LEITURA ILUMINADA DA
ESCRITURA
Rm 15.4 Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o
nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e
pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.

1 Co 2.9 mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem


ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração
humano o que Deus tem preparado para aqueles que o
amam. 10 Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque
o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as
profundezas de Deus.
1. LEITURA ILUMINADA DA
ESCRITURA
Leitura iluminada da Escritura é a disciplina de
regularmente colocar-se diante da Palavra de Deus,
sob a direção do Espírito Santo para ouvir a sua voz,
compreender a sua vontade, entender os seus
propósitos e alinhar a jornada aos planos de Deus.

Dt 29.29 As
coisas encobertas pertencem ao SENHOR,
nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e
a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos
todas as palavras desta lei.
1. LEITURA ILUMINADA DA
ESCRITURA
Leitura iluminada da Escritura é a disciplina de
regularmente colocar-se diante da Palavra de Deus,
sob a direção do Espírito Santo para ouvir a sua voz,
compreender a sua vontade, entender os seus
propósitos e alinhar sua jornada aos planos de Deus.

Desvenda os meus olhos, para


Sl 119. 18

que eu contemple as maravilhas da


tua lei.
2. A DISCIPLINA DA MEDITAÇÃO

“Na sociedade contemporânea nosso Adversário se


especializa em três coisas: ruído, pressa e multidões. Se
ele puder manter-nos ocupados com “grandeza” e
“quantidade”, descansará satisfeito. O psiquiatra C. G.
Jung observou certa vez: “A pressa não é do diabo; ela é
o diabo.” (Richard Foster)
2. A DISCIPLINA DA MEDITAÇÃO
- As religiões orientais não são “donas” da prática da
meditação;

- A meditação é uma faculdade de todo ser pensante;

- A Bíblia fala sobre a meditação e estimula a sua prática;

- A meditação é uma ferramenta poderosa para fugirmos


da superficialidade e desenvolvermos a profundidade
do conhecimento de Deus e da fé.
2. A DISCIPLINA DA MEDITAÇÃO

Meditar é concentrar-se sobre alguma coisa


desligando-se de tudo à volta, “ruminar” uma ideia,
uma palavra, um pensamento, até entender
plenamente seu significado e suas implicações para
nossa vida.

A meditação é uma prática que precisa ser desenvolvida.


2. A DISCIPLINA DA MEDITAÇÃO
A Bíblia fala sobre e estimula a meditação em 23
passagens:

- Gn 24.63 Saíra Isaque a meditar no campo, ao cair da


tarde; erguendo os olhos, viu, e eis que vinham camelos.

- Js 1.8 Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes,


medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de
fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então,
farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido.
2. A DISCIPLINA DA MEDITAÇÃO
A Bíblia fala sobre e estimula a meditação em 23
passagens:
-Sl 1.1 Bem-aventurado o homem que não anda no
conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos
pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
2 Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei

medita de dia e de noite.

-1Ti 4.15 Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que


o teu progresso a todos seja manifesto.
2. A DISCIPLINA DA MEDITAÇÃO
A meditação do cristão não é esvaziar a mente de tudo
mas encher-se de Deus, de sua Graça e de sua Palavra.

Lc 2.19
Maria, porém, guardava todas estas palavras,
meditando-as no coração.
2. A DISCIPLINA DA MEDITAÇÃO
Exercícios de meditação:

- Sobre a criação , sua beleza, sua importância


proclamando a glória de Deus;
- Sobre as Escrituras, fatos nela narrados, ensinos,
palavras de desafio (O Seminário de Finkewald, fundado
por Bonhoeffer, onde alunos e professores meditavam
sobre as Escrituras por meia hora);
- Sobre desafios da vida, buscando a Direção de Deus.
3. A DISCIPLINA DA ORAÇÃO – A
FRONTEIRA DA FÉ
A oração secreta, fervorosa, de fé, jaz à raiz de toda a
piedade pessoal. (William Carey)

Orar é alinhar a minha vontade à vontade de Deus para


que eu possa ser cooperador Dêle, trabalhando com Ele
para determinar o resultado dos acontecimentos.
(1Co 3.9; Ex 32.14, Jn 3.10)
3. A DISCIPLINA DA ORAÇÃO – A
FRONTEIRA DA FÉ
Jo 15.7
Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras
permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será
feito.

Ouvir ao Senhor é a primeira coisa necessária à oração bem-


sucedida.

Alguém orava pensando, a princípio, que a oração era falar;


mas foi-se calando mais e mais até que afinal, percebeu que a
oração era ouvir.
3. A DISCIPLINA DA ORAÇÃO – A
FRONTEIRA DA FÉ
Princípios bíblicos para oração:
- Jr 33. 2 Assim diz o SENHOR que faz estas coisas, o SENHOR
que as forma para as estabelecer (SENHOR é o seu nome): 3
Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes
e ocultas, que não sabes.
- Lc 18.1 Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar
sempre e nunca esmorecer:
- Jo 15.7 Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras
permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será
feito.
- Jo 15.8 Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto;
e assim vos tornareis meus discípulos.
4. A DISCIPLINA DO JEJUM
- O jejum tem sido menosprezado numa sociedade
entupida de restaurantes e fast foods;

- O marketing de comidas, bebidas e medicamentos como


expressão do consumismo abafa qualquer reflexão sobre
o jejum ou mesmo a frugalidade;

- Além disso, as excessivas práticas ascéticas da Idade


Média geraram má reputação para o jejum;
4. A DISCIPLINA DO JEJUM
- O jejum bíblico não é greve de fome, mas abstenção de
alimentos com finalidades espirituais;

- O jejum bíblico, normalmente, era de alimentos e não de


água (Mt 4 ; Lc 4.2);

- Em Ester 4.16 encontramos um jejum absoluto, bem


como em At 9.9;

- O jejum pode ser integral ou parcial – Dn 10.2 e 3;


4. A DISCIPLINA DO JEJUM
- Normalmente, o jejum é uma prática privada, particular,
mas há relatos de jejuns coletivos (Lv 23.27; Jl 2.15; 2 Cr
20.1-4);
- Em 1756 o rei da Inglaterra convocou um dia solene de
jejum e oração por conta da ameaça de uma invasão
pelos franceses;
4. A DISCIPLINA DO JEJUM
- Jesus afirmou que o tempo do jejum é agora,
enquanto esperamos a volta do noivo:

Mt 9.14Vieram, depois, os discípulos de João e lhe


perguntaram: Por que jejuamos nós, e os fariseus muitas
vezes, e teus discípulos não jejuam?
15 Respondeu-lhes Jesus: Podem, acaso, estar tristes os

convidados para o casamento, enquanto o noivo está com


eles? Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo,
e nesses dias hão de jejuar.
4. A DISCIPLINA DO JEJUM
- Objetivos do jejum:

Mt 6. 16Quando jejuardes, não vos mostreis contristados


como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim
de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo
que eles já receberam a recompensa.
17 Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto,

18 com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim

ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te


recompensará.
4. A DISCIPLINA DO JEJUM
- Objetivos do jejum:

Lc 2.36Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel,


da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu
marido sete anos desde que se casara
37 e que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não

deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e


orações. 38 E, chegando naquela hora, dava graças a
Deus e falava a respeito do menino a todos os que
esperavam a redenção de Jerusalém.
4. A DISCIPLINA DO JEJUM
- Objetivos do jejum:

Nenhum benefício, qualquer que seja a sua


natureza, deve tomar o lugar do Senhor.
4. A DISCIPLINA DO JEJUM

Rm 14.17 Porque o reino de Deus não é comida


nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no
Espírito Santo.
5. A DISCIPLINA DO ESTUDO

Fp 4.8 Finalmente, irmãos, tudo o que é


verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é
justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável,
tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e
se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o
vosso pensamento.
9 O que também aprendestes, e recebestes, e

ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus


da paz será convosco.
5. A DISCIPLINA DO ESTUDO

Sua fé deve repousar sobre o que você sabe de


Deus e não sobre o que você sente.
5. A DISCIPLINA DO ESTUDO
5. A DISCIPLINA DO ESTUDO

Dados

Infor
mação

Conheci
mento
5. A DISCIPLINA DO ESTUDO
Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na
Jr 9.23

sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico,


nas suas riquezas; 24 mas o que se gloriar, glorie-se
nisto: em me conhecer e saber que eu sou o
SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na
terra; porque destas coisas me agrado, diz o
SENHOR.
6. A DISCIPLINA DA SIMPLICIDADE

Simplicidade, a beleza perdida numa


sociedade líquida e numa Igreja que se
tornou performática.
6. A DISCIPLINA DA SIMPLICIDADE

A ausência de simplicidade, em toda ou


qualquer esfera da vida, é consequência
direta do pecado que tenazmente nos
assedia.
6. A DISCIPLINA DA SIMPLICIDADE

“Já é tempo de despertar-nos para o fato


de que a conformidade com uma
sociedade enferma significa que
estamos enfermos.”
Richard Foster
6. A DISCIPLINA DA SIMPLICIDADE

O cristianismo, por exemplo pessoal de


seu fundador, e recomendação expressa
dele é a religião da simplicidade.

Mt 10.16
Eis que eu vos envio como ovelhas para
o meio de lobos; sede, portanto, prudentes
como as serpentes e símplices como as
pombas.
6. A DISCIPLINA DA SIMPLICIDADE

Simplicidade pode ser aprendida e deve


ser cultivada.
6. A DISCIPLINA DA SIMPLICIDADE
Lc 18.10 Dois homens subiram ao templo com o propósito
de orar: um, fariseu, e o outro, publicano.
11 O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta

forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os


demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda
como este publicano; 12 jejuo duas vezes por semana e dou o
dízimo de tudo quanto ganho.
13 O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda

levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó


Deus, sê propício a mim, pecador!
14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não

aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o


que se humilha será exaltado.
6. A DISCIPLINA DA SIMPLICIDADE

Hb 13.Seja a vossa vida sem avareza.


5

Contentai-vos com as coisas que tendes;


porque ele tem dito: De maneira alguma te
deixarei, nunca jamais te abandonarei.
6. A DISCIPLINA DA SIMPLICIDADE
Lc 10.40
Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em
muitos serviços. Então, se aproximou de Jesus e disse:
Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado
que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha
ajudar-me.
41 Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e

te preocupas com muitas coisas.


42 Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só

coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe


será tirada.

Simplicidade é saber escolher e cultivar


aquilo que é relevante e permanente
patrimônio.
6. A DISCIPLINA DA SIMPLICIDADE
Princípios da simplicidade, segundo Foster:

-compre as coisas por sua utilidade e não por seu “status”;


-rejeite qualquer coisa que o esteja viciando ;
-Recuse ser escravo de qualquer coisa, exceto de Deus;
-crie o hábito de dar coisas ;
-aprenda a desfrutar das coisas sem possuí-las ;
-desenvolva um apreço mais profundo pela criação ;
-olhe com ceticismo saudável todos os planos de “compre
agora, pague depois”;
-obedeça às instruções de Jesus sobre a linguagem clara,
honesta;
-recuse tudo quanto gere a opressão de outros ;
-evite qualquer coisa que o distraia de sua meta principal.
7. A DISCIPLINA DA CONFISSÃO

“A confissão de obras más é o primeiro


começo de obras boas.”
Agostinho de Hipona
7. A DISCIPLINA DA CONFISSÃO

“Sem a cruz a Disciplina da confissão seria


apenas psicologicamente terapêutica. Porém
ela é muito mais. Realiza uma mudança
objetiva em nosso relacionamento com Deus
e uma mudança subjetiva em nós. É um meio
de curar e transformar a disposição interior.”
Richard Foster
7. A DISCIPLINA DA CONFISSÃO

A mesma Palavra que afirma que Cristo é o único


mediador entre Deus e o homem (1 Tm 2.5), nos
desafia a confessarmos os nossos pecados uns aos
outros para sermos curados (Tg 5. 16).

Pensamos na Igreja como uma comunhão de santos


nos esquecendo que ela é também comunhão de
pecadores confessos mas perdoados.
7. A DISCIPLINA DA CONFISSÃO

Poder de perdoar:
Jo 20.21
Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja
convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também
vos envio. 22 E, havendo dito isto, soprou sobre eles
e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
23 Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes

perdoados; se lhos retiverdes, são retidos.


7. A DISCIPLINA DA CONFISSÃO
Cuidados na confissão:
-O fato de uma pessoas ser membro de uma Igreja
não sustenta que ela seja apta para ouvir confissões.
Apesar disso toda Igreja tem pessoas maduras
espiritualmente que podem agir com proficiência e
sabedoria ajudando um irmão penitente;
-Aquele que ouve a confissão sabe que Deus perdoa
um coração sincero e arrependido;
-Cristo deve ser o Mediador na relação do que ouve a
confissão com o confessante;
-Tristeza sempre será necessária a uma boa confissão.
7. A DISCIPLINA DA CONFISSÃO
Cuidados na confissão:

-Quem ouve a confissão não deve ficar esmiuçando detalhes;


-O prazer de quem ouve a confissão deve residir no
arrependimento do confessante e no perdão que Deus outorga
e não na confissão em si mesma;
-Confissão não é tratamento psicológico;
-Determinação de evitar o pecado é elemento de uma boa
confissão;
-Confissões sinceras sempre terminam em alegria pelo perdão
do pecado;
-Confissões contínuas e continuadas à mesma pessoa
representam um risco potencial.
CONCLUSÃO

Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre


Hb 13.20

os mortos a Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das


ovelhas, pelo sangue da eterna aliança,
21 vos aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a

sua vontade, operando em vós o que é agradável


diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória
para todo o sempre. Amém!
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COHEN, Walmir, Tempo de Crescer, Seminário
Teológico Betel, , Rio de Janeiro, 2006.
FOSTER, Richard, Celebração da Disciplina, Editora
Vida, São Paulo, 1983.
MILLER, Calvin, Nas Profundezas de Deus, Editora Vida,
São Paulo, 2004.

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