NR-06 Comentada 2024
NR-06 Comentada 2024
477-27 - HP3154256133
2024
1 2024
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Alterações/Atualizações D.O.U.
Portaria SSMT n.º 05, de 07 de maio de 1982 17/05/82
Portaria SSMT n.º 06, de 09 de março de 1983 14/03/83
Portaria DSST n.º 03, de 03 de junho de 1991 06/06/91
Portaria DSST n.º 05, de 28 de outubro de 1991 30/10/91
Portaria DSST n.º 03, de 20 de fevereiro de 1992 21/02/92
Portaria DSST n.º 02, de 20 de maio de 1992 21/05/92
Portaria DNSST n.º 06, de 19 de agosto de 1992 20/08/92
Portaria SSST n.º 26, de 29 de dezembro de 1994 30/12/94
Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001 17/10/01
Portaria SIT n.º 48, de 25 de março de 2003 28/03/04
Portaria SIT n.º 108, de 30 de dezembro de 2004 10/12/04
Portaria SIT n.º 191, de 04 de dezembro de 2006 06/12/06
Portaria SIT n.º 194, de 22 de dezembro de 2006 22/12/06
Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009 27/08/09
Portaria SIT n.º 125, de 12 de novembro de 2009 13/11/09
Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010 08/12/10
Portaria SIT n.º 292, de 08 de dezembro de 2011 09/12/11
Portaria MTE n.º 1.134, de 23 de julho de 2014 24/07/14
Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015 17/04/15
Portaria MTb n.º 870, de 06 de julho de 2017 07/06/17
Portaria MTb n.º 877, de 24 de outubro de 2018 Repub. 26/10/18
Portaria MTP n.º 2.175, de 28 de julho de 2022 05/08/22
Portaria MTP n.º 4.219, de 20 de dezembro de 2022 22/12/22
6.1 Objetivo
Texto comentado: A NR 06 é uma norma que tem como objetivo definir as regras para a aprovação, venda, fornecimento e
uso de equipamentos de proteção individual, também conhecidos como EPIs. Esses equipamentos são utilizados para
proteger os trabalhadores de possíveis riscos à saúde e à segurança no ambiente de trabalho. A NR 06 é muito importante
porque garante que os EPIs sejam fabricados e utilizados de forma correta, reduzindo os riscos de acidentes e doenças
ocupacionais.
6.2.1.1 Para os fins de aplicação desta NR considera-se fabricante a pessoa jurídica estabelecida em território
nacional que fabrica o EPI ou o manda projetar ou fabricar, assumindo a responsabilidade pela fabricação,
desempenho, garantia e assistência técnica pós-venda, e que o comercializa sob seu nome ou marca.
Texto comentado: Para entender o que significa "fabricante" na NR 06, é importante saber que essa norma se aplica a todos
os envolvidos na produção e uso de EPIs. E "fabricante" é a pessoa jurídica (uma empresa) estabelecida no Brasil que produz
um EPI ou contrata outra empresa para produzi-lo. Essa empresa assume a responsabilidade pela fabricação, garantia e
assistência técnica pós-venda do equipamento, e o comercializa com sua própria marca. Ou seja, o fabricante é a empresa
que responde pelo EPI e se preocupa em garantir que ele seja seguro e funcione adequadamente.
6.2.1.2 Para os fins de aplicação desta NR considera-se importador a pessoa jurídica estabelecida em território
nacional que, sob seu nome ou marca, importa e assume a responsabilidade pela comercialização,
desempenho, garantia e assistência técnica pós-venda do EPI.
Texto comentado: A NR 06 define "importador" como uma pessoa jurídica (uma empresa) estabelecida no Brasil que
importa equipamentos de proteção individual (EPIs) e os comercializa sob sua própria marca. O importador assume a
responsabilidade pela qualidade, segurança e bom funcionamento do EPI, bem como pela garantia e assistência técnica
pós-venda. Em resumo, o importador é responsável por trazer o EPI para o Brasil e garantir que ele seja vendido com
qualidade e segurança para os usuários.
6.3.2 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual todo aquele utilizado pelo
trabalhador, composto por vários dispositivos que o fabricante tenha conjugado contra um ou mais riscos
ocupacionais existentes no ambiente de trabalho.
Texto comentado: O Equipamento Conjugado de Proteção Individual é um conjunto de dispositivos de proteção que um
trabalhador pode usar para se proteger contra um ou mais riscos ocupacionais presentes em seu ambiente de trabalho. É
como se fosse um kit de proteção, que pode incluir vários dispositivos, como capacete, óculos de proteção, luvas, protetor
auricular, entre outros. O fabricante é quem decide quais dispositivos vão compor o equipamento conjugado e como eles
devem ser utilizados juntos para oferecer a proteção necessária ao trabalhador. Esse tipo de equipamento é muito
importante para garantir a segurança dos trabalhadores, especialmente quando há vários riscos presentes no ambiente de
trabalho.
6.3.3 As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados no Anexo I sejam considerados como
EPI, bem como as propostas para reexame daqueles ora elencados, devem ser avaliadas pelo órgão de âmbito
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho.
Texto comentado: Esse item da NR 06 estabelece que somente os produtos listados no Anexo I da norma podem ser
considerados como EPIs. No entanto, se uma empresa tiver um produto que não esteja na lista, mas que possa ser utilizado
como um EPI, ela pode solicitar uma avaliação para que o produto seja considerado como tal. Da mesma forma, se houver
um produto listado no Anexo I que não seja adequado ou suficiente para proteger contra determinado risco ocupacional, é
possível solicitar uma avaliação para reexaminar o produto e determinar se é necessário adicionar novos equipamentos de
proteção. Essas solicitações devem ser feitas ao órgão nacional competente em segurança e saúde no trabalho, que avaliará
cada caso e decidirá se o produto pode ser considerado como um EPI ou se é necessário fazer alterações na lista de
equipamentos existentes.
6.5.1.1 O sistema eletrônico, para fins de registro de fornecimento de EPI, caso seja adotado, deve permitir a
extração de relatórios.
Texto comentado: Este item da NR 06 estabelece que, caso as empresas optem por utilizar um sistema eletrônico para
registrar o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs), esse sistema deve permitir a extração de relatórios.
Isso significa que o sistema deve ser capaz de gerar relatórios que indiquem quais EPIs foram fornecidos a cada trabalhador,
quando foram fornecidos, em que quantidade e outros dados relevantes. Esses relatórios podem ser úteis para que a
empresa possa controlar melhor o estoque de EPIs, monitorar o uso e a distribuição desses equipamentos, e garantir que
estejam sendo fornecidos corretamente e em conformidade com as normas.
6.5.1.2 Quando inviável o registro de fornecimento de EPI descartável e creme de proteção, cabe à
organização garantir sua disponibilização, na embalagem original, em quantidade suficiente para cada
trabalhador nos locais de trabalho, assegurando-se imediato fornecimento ou reposição.
Texto comentado: Este item da NR 06 estabelece que, nos casos em que for inviável o registro do fornecimento de
equipamentos de proteção individual (EPIs) descartáveis e cremes de proteção, a empresa deve garantir a disponibilização
desses itens em quantidade suficiente para cada trabalhador nos locais de trabalho. Isso significa que a empresa deve
manter um estoque de EPIs descartáveis e cremes de proteção na embalagem original, e garantir que esses itens estejam
disponíveis para os trabalhadores sempre que necessário. A empresa deve se assegurar de que haja um fornecimento ou
reposição imediata, caso um trabalhador precise de um novo EPI ou creme de proteção durante o trabalho. Embora não
seja possível registrar o fornecimento desses itens de maneira individualizada, a empresa ainda é responsável por fornecê-
los em quantidade suficiente para proteger todos os trabalhadores.
6.5.1.2.1 Caso não seja mantida a embalagem original, deve-se disponibilizar no local de fornecimento as
informações de identificação do produto, nome do fabricante ou importador, lote de fabricação, data de
validade e CA do EPI.
Texto comentado: Este item da NR 06 estabelece que, caso a empresa não mantenha a embalagem original dos
equipamentos de proteção individual (EPIs) descartáveis e cremes de proteção, ela deve disponibilizar no local de
fornecimento informações importantes sobre esses produtos. Essas informações incluem a identificação do produto, nome
do fabricante ou importador, lote de fabricação, data de validade e Certificado de Aprovação (CA) do EPI. Essas informações
são importantes para garantir que os trabalhadores possam verificar se o EPI é adequado para protegê-los e se ainda está
dentro do prazo de validade. Dessa forma, mesmo que a empresa não mantenha a embalagem original, os trabalhadores
ainda terão acesso às informações necessárias para usar os EPIs de maneira adequada e segura.
6.5.1.3 A organização pode estabelecer procedimentos específicos para a higienização, manutenção periódica
e substituição de EPI, referidas nas alíneas “f” e “g” do item 6.5.1, com a correspondente informação aos
empregados envolvidos, nos termos do capítulo 6.7.
Texto comentado: Este item da NR 06 estabelece que a empresa pode estabelecer procedimentos específicos para a
higienização, manutenção periódica e substituição de equipamentos de proteção individual (EPIs), conforme estabelecido
nas alíneas "f" e "g" do item 6.5.1. Esses procedimentos devem ser comunicados aos empregados envolvidos, de acordo
com as normas estabelecidas no capítulo 6.7 da NR 06. Isso significa que a empresa pode definir regras específicas para a
limpeza, manutenção e troca de EPIs, de acordo com as necessidades de cada ambiente de trabalho. Esses procedimentos
podem incluir, por exemplo, a frequência com que os EPIs devem ser limpos, quais produtos devem ser utilizados para a
higienização, quando os EPIs devem ser substituídos, entre outras regras. É importante que os empregados sejam
informados sobre esses procedimentos para que possam seguir as regras estabelecidas e garantir a eficácia e a segurança
dos EPIs utilizados.
b) as medidas de prevenção em função dos perigos identificados e dos riscos ocupacionais avaliados;
Texto comentado: Este item da NR 06 estabelece que as empresas devem adotar medidas de prevenção em função dos
perigos identificados e dos riscos ocupacionais avaliados. Isso significa que a empresa deve identificar os perigos e riscos
existentes em seu ambiente de trabalho e adotar medidas para minimizar ou eliminar esses riscos. Essas medidas podem
incluir a utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs), mas também devem incluir outras medidas de
prevenção, como a implementação de procedimentos de segurança, treinamento dos trabalhadores, manutenção
preventiva de máquinas e equipamentos, entre outras medidas. O objetivo é garantir a saúde e a segurança dos
trabalhadores, prevenindo acidentes e doenças ocupacionais.
c) o disposto no Anexo I;
Texto comentado: autoexplicativo.
g) a compatibilidade, em casos que exijam a utilização simultânea de vários EPI, de maneira a assegurar as
respectivas eficácias para proteção contra os riscos existentes.
Texto comentado: Este item da NR 06 fala sobre a importância de verificar se os Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs) que serão utilizados ao mesmo tempo são compatíveis entre si. Isso significa que, em situações em que o
trabalhador precisa usar mais de um EPI para se proteger, é importante garantir que eles não interfiram na eficácia um
do outro. Se os EPIs não forem compatíveis, isso pode reduzir a eficácia da proteção contra os riscos existentes no
ambiente de trabalho. Portanto, é necessário verificar se os EPIs podem ser usados juntos sem prejudicar sua eficácia
na proteção do trabalhador.
6.5.2.1 A seleção do EPI deve ser registrada, podendo integrar ou ser referenciada no Programa de
Gerenciamento de Riscos - PGR.
Texto comentado: Este item da NR 06 fala sobre a importância de registrar a seleção dos Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) utilizados pelos trabalhadores. Isso significa que é necessário registrar quais EPIs foram escolhidos para
cada função ou atividade, bem como o motivo da escolha de cada um deles. Essas informações podem ser incluídas no
Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) da empresa. O PGR é um documento que ajuda a identificar e gerenciar os
riscos existentes no ambiente de trabalho, e incluir informações sobre a seleção dos EPIs no PGR pode ajudar a garantir que
os trabalhadores estejam adequadamente protegidos. O registro da seleção dos EPIs também pode ser útil para auditorias
ou inspeções de segurança no trabalho.
6.5.2.1.1 Para as organizações dispensadas de elaboração do PGR, deve ser mantido registro que especifique
as atividades exercidas e os respectivos EPI.
Texto comentado: Este item da NR 06 se refere às organizações que não são obrigadas a elaborar o Programa de
Gerenciamento de Riscos (PGR), mas que ainda precisam manter registros sobre a seleção dos Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs). Nesses casos, a empresa deve manter um registro que especifique as atividades exercidas pelos
trabalhadores e os EPIs correspondentes para cada atividade. Esses registros podem ser utilizados para garantir que os
trabalhadores estejam adequadamente protegidos contra os riscos existentes no ambiente de trabalho. Mesmo que a
empresa não seja obrigada a elaborar um PGR completo, é importante manter essas informações registradas para garantir
a segurança dos trabalhadores e cumprir as normas de segurança no trabalho.
6.5.2.2 A seleção do EPI deve ser realizada pela organização com a participação do Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, quando houver, após ouvidos empregados
usuários e a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA ou nomeado. (Portaria MTP nº 2.175, de 05 de
agosto de 2022 - redação passa a vigorar em 02 de fevereiro de 2023)
Texto comentado: Este item da NR 06 fala sobre a importância de se contar com a participação de profissionais
especializados em segurança e saúde do trabalho na seleção dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). A seleção dos
EPIs deve ser realizada pela empresa, com a participação do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho (SESMT), quando disponível. Além disso, a opinião dos trabalhadores que já utilizam os EPIs e da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) também deve ser ouvida. A participação desses profissionais e grupos
É explicitamente proibido o compartilhamento desse material com terceiros!
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em: normasregulamentadorascomentadas.com
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pode ajudar a garantir que os EPIs escolhidos sejam adequados para proteger os trabalhadores contra os riscos existentes
no ambiente de trabalho. Dessa forma, é importante que a empresa siga as orientações e recomendações desses
profissionais e grupos na seleção dos EPIs.
6.5.2.2 A seleção do EPI deve ser realizada pela organização com a participação do Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, quando houver, após ouvidos empregados
usuários e a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio -
CIPA ou nomeado. (Portaria MTP nº 4.219, de 20 de dezembro de 2022 - redação que entra em vigor no dia 20 de março
de 2023)
Texto comentado: Este item da NR 06 se refere à importância de se contar com a participação de profissionais especializados
em segurança e saúde do trabalho na seleção dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além dos empregados
usuários e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio (CIPA) ou nomeado.
A seleção dos EPIs deve ser realizada pela empresa, com a participação do Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), quando disponível. Esses profissionais são capacitados para avaliar os riscos
existentes no ambiente de trabalho e orientar na escolha dos EPIs mais adequados para proteger os trabalhadores.
Além disso, a opinião dos trabalhadores que já utilizam os EPIs e da CIPA ou nomeado também deve ser ouvida, pois eles
conhecem bem as atividades que realizam e podem dar sugestões importantes sobre a escolha dos EPIs.
Assim, é importante que a empresa conte com a participação de todos esses profissionais e grupos na seleção dos EPIs, para
garantir que eles sejam eficientes na proteção dos trabalhadores contra os riscos existentes no ambiente de trabalho e para
prevenir acidentes e assédio no ambiente laboral.
6.5.2.3 A seleção do EPI deve ser revista nas situações previstas no subitem 1.5.4.4.6 da NR-01, quando
couber.
Texto comentado: Este item da NR 06 se refere à necessidade de revisar a seleção dos Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs) em situações específicas previstas no subitem 1.5.4.4.6 da NR-01.
O subitem 1.5.4.4.6 da NR-01 prevê que a revisão do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e do Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) deve ser realizada sempre que houver mudanças no processo de
trabalho ou nas condições que possam afetar a saúde e a segurança dos trabalhadores.
Nesse sentido, o item 6.5.2.3 da NR 06 determina que a seleção dos EPIs também deve ser revista nessas mesmas situações,
para garantir que eles continuem adequados para proteger os trabalhadores contra os riscos existentes no ambiente de
trabalho.
Portanto, é importante que a empresa esteja atenta às mudanças que possam ocorrer no ambiente de trabalho e revisar a
seleção dos EPIs sempre que necessário, garantindo a segurança e a saúde dos trabalhadores.
6.5.3 A seleção, uso e manutenção de EPI deve, ainda, considerar os programas e regulamentações
relacionados a EPI.
Texto comentado: Este item da NR 06 destaca a importância de considerar os programas e regulamentações relacionados
aos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) na seleção, uso e manutenção desses equipamentos.
Existem diversas normas e regulamentos que tratam da utilização de EPIs em diferentes tipos de atividades e setores. Por
exemplo, há normas específicas para EPIs em atividades de construção civil, mineração, saúde, entre outras. Além disso,
existem programas de segurança e saúde no trabalho que incluem orientações sobre o uso adequado dos EPIs.
Dessa forma, é importante que a empresa esteja atenta a essas normas e regulamentações, incluindo-as em seus
procedimentos internos de segurança no trabalho. Isso pode ajudar a garantir que a seleção, uso e manutenção dos EPIs
estejam em conformidade com as exigências legais e contribuam para a proteção efetiva dos trabalhadores.
6.5.4 A seleção do EPI deve considerar o uso de óculos de segurança de sobrepor em conjunto com lentes
corretivas ou a adaptação do EPI, sem ônus para o empregado, quando for necessária a utilização de
correção visual pelo empregado no desempenho de suas funções.
Texto comentado: Este item da NR 06 fala sobre a importância de se considerar a correção visual dos trabalhadores na
seleção dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), especialmente quando é necessário o uso de óculos de segurança
em conjunto com lentes corretivas.
Isso significa que a empresa deve levar em conta se o trabalhador precisa de correção visual para desempenhar suas funções
e garantir que os EPIs selecionados possam ser usados em conjunto com óculos de segurança ou que possam ser adaptados
para a correção visual, sem que isso gere custos para o empregado.
Essa medida é importante para garantir a segurança dos trabalhadores, uma vez que muitas atividades profissionais exigem
o uso de óculos de segurança para proteger os olhos de riscos como impactos, radiações, entre outros. Além disso, é
fundamental que os trabalhadores possam usar os óculos de segurança em conjunto com suas lentes corretivas para que
possam enxergar adequadamente enquanto realizam suas atividades, prevenindo acidentes e lesões.
6.7.2 Quando do fornecimento de EPI, a organização deve assegurar a prestação de informações, observadas
as recomendações do manual de instruções fornecidas pelo fabricante ou importador do EPI, em especial
sobre:
Texto comentado: Este item da NR 06 enfatiza a importância de a organização fornecer informações adequadas aos
trabalhadores sobre o Equipamento de Proteção Individual (EPI) que está sendo disponibilizado.
A empresa deve assegurar que o trabalhador receba informações precisas sobre o EPI, levando em consideração as
recomendações do manual de instruções fornecido pelo fabricante ou importador do equipamento. Essas informações
incluem:
6.7.2.1 A organização deve realizar treinamento acerca do EPI a ser fornecido, quando as características do
EPI requeiram, observada a atividade realizada e as exigências estabelecidas em normas regulamentadoras e
nos dispositivos legais.
Texto comentado: Este item da NR 06 destaca a importância de a organização realizar treinamentos sobre o Equipamento
de Proteção Individual (EPI) que será fornecido aos trabalhadores, sempre que as características do equipamento exigirem.
O treinamento deve ser realizado de acordo com a atividade realizada e as exigências estabelecidas em normas
regulamentadoras e nos dispositivos legais. O objetivo é garantir que os trabalhadores saibam como usar o EPI
corretamente, evitando o uso inadequado ou a falta de uso, o que pode colocar sua saúde e segurança em risco.
Dessa forma, é importante que a empresa verifique as características do EPI que será fornecido e avalie se os trabalhadores
precisam de treinamento específico para utilizá-lo corretamente. Esses treinamentos devem ser ministrados por
profissionais capacitados em segurança e saúde do trabalho, que podem orientar sobre a forma adequada de uso e ajuste,
manutenção e substituição, cuidados de limpeza, higienização, guarda e conservação, entre outros aspectos relacionados
ao EPI.
Assim, a realização de treinamentos específicos sobre o uso do EPI ajuda a garantir a eficácia do equipamento na proteção
dos trabalhadores contra os riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho, contribuindo para a segurança e saúde
no trabalho.
É importante que os empregadores e trabalhadores entendam a importância do uso de EPIs e que somente aqueles que
possuem o CA devem ser utilizados. Isso pode fazer a diferença na prevenção de acidentes e doenças no ambiente de
trabalho.
b) comercializar o EPI com manual de instruções em língua portuguesa, orientando sua utilização,
manutenção, processos de limpeza e higienização, restrição e demais referências ao seu uso;
Texto comentado: A Norma Regulamentadora (NR) 06 estabelece que os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) devem
ser comercializados com um manual de instruções em língua portuguesa. Esse manual deve conter orientações sobre como
usar, cuidar e higienizar o EPI, além de outras informações relevantes sobre seu uso.
O objetivo dessa exigência é garantir que os trabalhadores tenham acesso às informações necessárias para utilizar o EPI de
forma adequada e segura. O manual deve ser claro e objetivo, de forma que os usuários possam entender facilmente como
utilizar o equipamento e como manter sua eficácia.
Dessa forma, a NR 06 busca garantir que o uso de EPIs seja eficaz na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais,
garantindo a segurança e saúde dos trabalhadores. É importante que empregadores e trabalhadores sigam as instruções
do manual de instruções e cuidem adequadamente dos EPIs, a fim de garantir sua eficácia e prolongar sua vida útil.
e) promover, quando solicitado e se tecnicamente possível, a adaptação do EPI detentor de CA para pessoas
com deficiência, preservando a sua eficácia.
Texto comentado: A Norma Regulamentadora (NR) 06 estabelece que os fabricantes ou importadores de Equipamentos
de Proteção Individual (EPIs) devem promover a adaptação desses equipamentos para pessoas com deficiência, se
tecnicamente possível, sem comprometer a eficácia do EPI.
Isso significa que, caso um trabalhador com deficiência necessite de um EPI para realizar suas atividades laborais, o
fabricante ou importador deve buscar adaptar o equipamento para que o trabalhador possa utilizá-lo com segurança e
eficácia.
É importante destacar que a adaptação deve ser feita sem comprometer a eficácia do EPI, ou seja, o equipamento deve
continuar atendendo aos requisitos de segurança e qualidade estabelecidos pelas normas técnicas.
Dessa forma, a exigência de adaptação do EPI para pessoas com deficiência é importante para garantir que esses
trabalhadores também possam realizar suas atividades laborais com segurança e conforto. Além disso, essa adaptação
pode contribuir para a inclusão social e a valorização da diversidade no ambiente de trabalho.
6.8.1.1 As informações sobre os processos de limpeza e higienização do EPI devem indicar, quando for o caso,
o número de higienizações acima do qual não é possível garantir a manutenção da proteção original, sendo
necessária a substituição do equipamento.
Texto comentado: Este item da NR 06 destaca a importância de informar os trabalhadores sobre os processos de limpeza e
higienização do Equipamento de Proteção Individual (EPI) e estabelecer um limite de uso para garantir a manutenção da
proteção original do equipamento.
Isso significa que as informações fornecidas aos trabalhadores sobre a limpeza e higienização do EPI devem indicar, quando
necessário, quantas vezes ele pode ser higienizado antes de não ser mais possível garantir sua proteção original. Após esse
número de higienizações, o EPI deve ser substituído para garantir a segurança dos trabalhadores.
Essa medida é importante porque a limpeza e higienização adequadas do EPI ajudam a garantir a proteção dos
trabalhadores contra os riscos existentes no ambiente de trabalho. No entanto, após um certo número de higienizações, é
possível que a proteção original do equipamento seja comprometida, tornando necessário a substituição para manter a
segurança dos trabalhadores.
Portanto, é fundamental que a empresa forneça informações claras e precisas sobre os processos de limpeza e higienização
do EPI, incluindo o número máximo de higienizações permitido antes da necessidade de substituição do equipamento. Isso
ajuda a garantir a eficácia do EPI na proteção dos trabalhadores contra os riscos ocupacionais existentes no ambiente de
trabalho.
6.8.1.2 Salvo disposição em contrário da norma técnica de avaliação, o manual de instruções do EPI pode ser
disponibilizado em meio eletrônico, desde que presentes na embalagem final ou no próprio EPI: a) a descrição;
b) os materiais de composição;
c) as instruções de uso;
6.9.2 O CA concedido ao EPI tem validade vinculada ao prazo da avaliação da conformidade definida em
regulamento emitido pelo órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho.
Texto comentado: Este item da NR 06 destaca que o Certificado de Aprovação (CA) concedido aos Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) possui uma validade vinculada ao prazo de avaliação da conformidade definido em regulamento emitido
pelo órgão competente em nível nacional de segurança e saúde do trabalho.
O prazo de validade do CA é definido com base na avaliação da conformidade do EPI, que envolve testes e avaliações para
garantir a sua eficácia na proteção dos trabalhadores contra os riscos existentes no ambiente de trabalho. Esse prazo é
estabelecido em regulamento emitido pelo órgão competente, que define os critérios e requisitos para a emissão e
renovação do CA.
Portanto, é importante que a empresa verifique a validade do CA do EPI antes de fornecê-lo aos trabalhadores, garantindo
que o equipamento ainda esteja dentro do prazo de validade estabelecido em regulamento. Dessa forma, é possível
assegurar que o EPI atenda aos requisitos necessários para a proteção contra os riscos ocupacionais existentes no ambiente
de trabalho e que esteja em boas condições de uso.
6.9.2.1.1 Após adquirido, o fornecimento do EPI deve observar as condições de armazenamento e o prazo de
validade do equipamento informados pelo fabricante ou importador.
Texto comentado: Essa regra da NR 06 diz que quando você receber um Equipamento de Proteção Individual (EPI), é
importante armazená-lo corretamente e usá-lo dentro do prazo de validade recomendado pelo fabricante ou importador.
Ou seja, você precisa cuidar bem do seu equipamento e usá-lo dentro do tempo certo para garantir que ele funcione
corretamente e possa proteger você de forma adequada. Isso é muito importante para a sua segurança no trabalho.
6.9.3 Todo EPI deve apresentar, em caracteres indeléveis, legíveis e visíveis, marcações com o nome comercial
do fabricante ou do importador, o lote de fabricação e o número do CA.
Texto comentado: A NR 06 exige que todo Equipamento de Proteção Individual (EPI) tenha algumas informações
importantes escritas nele de forma clara e visível.
Essas informações são: o nome da empresa que fabricou ou importou o EPI, o número do lote de fabricação (para saber
quando e onde o EPI foi feito) e o número do CA (Certificado de Aprovação), que é uma garantia de que o equipamento foi
testado e aprovado pelo Ministério do Trabalho para ser usado com segurança.
Ter essas informações escritas no EPI ajuda a identificar o equipamento corretamente e a verificar se ele é seguro e está
dentro da validade. Então, se você precisar usar um EPI no trabalho, certifique-se de que ele tenha essas informações
importantes escritas nele.
6.9.3.1 Na impossibilidade de cumprir o determinado no item 6.9.3, pode ser autorizada forma alternativa de
gravação, devendo esta constar do CA.
Texto comentado: A NR 06 exige que todo Equipamento de Proteção Individual (EPI) tenha algumas informações
importantes escritas nele de forma clara e visível, como o nome do fabricante, o número do lote e o número do Certificado
de Aprovação (CA).
No entanto, em alguns casos, pode ser difícil gravar essas informações diretamente no EPI. Nesses casos, pode ser permitido
o uso de uma forma alternativa de gravação, desde que essa forma seja autorizada e registrada no Certificado de Aprovação
(CA) do EPI.
Isso significa que, se houver uma boa razão para não ser possível escrever as informações diretamente no EPI, é possível
usar uma forma alternativa de gravação, mas ela precisa ser aprovada e registrada no CA do equipamento para garantir
que o EPI ainda seja seguro e eficaz.
6.9.4 É vedada a cessão de uso do CA emitido a determinado fabricante ou importador para que outro
fabricante ou importador o utilize sem que se submeta ao procedimento regular para a obtenção de CA
próprio, ressalvados os casos de matriz e filial.
Texto comentado: A NR 06 proíbe que uma empresa empreste o Certificado de Aprovação (CA) que obteve para um
determinado Equipamento de Proteção Individual (EPI) para outra empresa, sem que a outra empresa passe pelo processo
regular de obtenção de um CA próprio.
Isso significa que cada fabricante ou importador de EPIs precisa ter seu próprio CA, obtido através do processo de
certificação. A exceção é para o caso de matriz e filial, onde empresas do mesmo grupo podem compartilhar o mesmo CA,
desde que cumpram com as exigências e requisitos estabelecidos pela certificação.
Isso garante que cada empresa seja responsável pela qualidade e segurança de seus próprios equipamentos de proteção, e
que cada EPI tenha sido testado e aprovado pelo Ministério do Trabalho. Assim, as empresas podem ter a certeza de que
estão fornecendo equipamentos de proteção seguros e eficazes para seus trabalhadores.
6.9.5 A adaptação do EPI para uso por pessoa com deficiência feita pelo fabricante ou importador detentor do
CA, prevista no item 6.8.1, não invalida o certificado já emitido, sendo desnecessária a emissão de novo CA.
Texto comentado: A NR 06 estabelece que o Equipamento de Proteção Individual (EPI) deve ser adaptado para uso por
pessoas com deficiência quando necessário. Essa adaptação deve ser feita pelo fabricante ou importador do EPI, e não
invalida o Certificado de Aprovação (CA) já emitido.
Isso significa que, se um fabricante ou importador adaptar um EPI para uso por pessoas com deficiência, ele não precisa
emitir um novo CA para esse equipamento. O CA já emitido continua válido, desde que as adaptações feitas pelo fabricante
ou importador sejam adequadas e seguras para o uso do equipamento.
Essa regra é importante porque garante que pessoas com deficiência tenham acesso a EPIs adaptados para suas
necessidades, sem a necessidade de passar pelo processo de certificação novamente. Isso ajuda a garantir a segurança e a
proteção dos trabalhadores com deficiência.
6.10 Competências
6.10.1 Cabe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho:
a) estabelecer os regulamentos para aprovação de EPI;
Estabelecer os regulamentos para aprovação de EPI: Isso significa que o órgão competente estabelece as normas que
os EPIs devem atender para serem aprovados e utilizados de forma segura pelos trabalhadores.
Emitir ou renovar o Certificado de Aprovação (CA): É responsabilidade do órgão competente emitir ou renovar o CA dos
EPIs que atendam aos requisitos estabelecidos nas normas. O CA é um documento obrigatório que comprova a
aprovação do EPI e sua adequação para uso
Fiscalizar a qualidade do EPI: O órgão competente é responsável por fiscalizar a qualidade dos EPIs disponíveis no
mercado, para garantir que atendam aos requisitos estabelecidos pelas normas e que ofereçam a proteção necessária
aos trabalhadores.
Solicitar o recolhimento de amostras de EPI ao órgão regional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho: Em caso de suspeita de que um EPI não esteja adequado para uso, o órgão competente pode solicitar ao órgão
regional que faça o recolhimento de amostras do produto para análise.
Suspender e cancelar o CA: Se um EPI não atender aos requisitos estabelecidos pelas normas, o órgão competente pode
suspender ou cancelar o CA do produto, impedindo sua comercialização e uso pelos trabalhadores. Essa medida é
adotada para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores.
6.10.1.1 Caso seja identificada alguma irregularidade ou em caso de denúncia fundamentada, o órgão de
âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho pode requisitar amostras de EPI
ao fabricante ou importador.
Texto comentado: A NR 06 estabelece que, se houver alguma suspeita de irregularidade ou denúncia fundamentada sobre
um Equipamento de Proteção Individual (EPI), o órgão nacional competente em segurança e saúde no trabalho pode
requisitar amostras desse EPI ao fabricante ou importador.
Isso significa que, se houver alguma dúvida ou preocupação sobre a qualidade ou a segurança de um determinado EPI, o
órgão competente pode solicitar amostras desse equipamento para avaliação e teste. Essa avaliação pode ajudar a
identificar possíveis problemas ou irregularidades no EPI e garantir que ele seja seguro e eficaz para uso.
Essa medida é importante para garantir que os trabalhadores tenham acesso a equipamentos de proteção de qualidade e
seguros, e que os fabricantes e importadores cumpram as normas e regulamentos estabelecidos para a produção e
comercialização desses equipamentos.
d) capuz para proteção do crânio e pescoço contra umidade proveniente de operações com utilização de
água.
e) óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas volantes (em cumprimento à
decisão judicial proferida nos autos 2008.38.11.001984-6, em trâmite na 2ª Vara do Juizado Especial
Federal da Subseção Judiciária de Divinópolis/MG). B.2 - Protetor facial:
a) protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas volantes;
B.3 - Máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes, radiação
ultravioleta, radiação infravermelha e luminosidade intensa.
a) protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora
superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos nº 1 e 2;
b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores
ao estabelecido na NR-15, Anexos nº 1 e 2; e
c) protetor auditivo semiauricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora
superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos nº 1 e 2.
b) peça semifacial filtrante para partículas PFF2 para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e
fumos;
c) peça semifacial filtrante para partículas PFF3 para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas,
fumos e radionuclídeos;
d) peça um quarto facial ou semifacial com filtros para partículas classe P1, para proteção das vias
respiratórias contra poeiras e névoas; peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros para
partículas classe P2, para proteção das vias respiratórias contra poeira, névoas e fumos, ou com filtros para
partículas classe P3, para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos ou radionuclídeos;
e
e) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros químicos para proteção das vias respiratórias
contra gases e vapores; ou com filtros combinados para proteção das vias respiratórias contra gases e
vapores e/ou material particulado.
b) com vedação facial tipo peça semifacial ou facial inteira com filtros para partículas para proteção das vias
respiratórias contra material particulado; ou com filtros químicos para proteção contra gases e vapores; ou
com filtros combinados para proteção contra material particulado e/ou gases e vapores. D.3 - Respirador de
adução de ar tipo linha de ar comprimido:
a) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz, protetor facial ou capacete, para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5% ao nível do mar;
b) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete, para proteção das vias respiratórias em
operações de jateamento e em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5% ao nível do
mar; c) com vedação facial de fluxo contínuo tipo peça semifacial ou facial inteira, para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5% ao nível do mar;
d) de demanda com ou sem pressão positiva, com peça semifacial ou facial inteira, para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5% ao nível do mar; e
e) de demanda com pressão positiva, com peça facial inteira, combinado com cilindro auxiliar para fuga, para
proteção das vias respiratórias em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e à Saúde - IPVS.
b) de circuito fechado de demanda com pressão positiva, com peça facial inteira, para proteção das vias
respiratórias em atmosferas IPVS.
material particulado, quando utilizado com filtros para partículas ou combinados, em condições de escape
de atmosferas perigosas com concentração de oxigênio maior que 18% ao nível do mar; e
b) tipo máscara autônoma para fuga, com bocal e pinça nasal, capuz ou peça facial inteira, para proteção das
vias respiratórias em condições de escape de atmosferas IPVS.
f) vestimenta para proteção do tronco contra umidade proveniente de operações com utilização de água.
E.2 - Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de fogo, para
proteção do tronco contra agentes mecânicos.
h) luvas para proteção contra umidade proveniente de operações com utilização de água; e
F.2 - Creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos.
F.3 - Manga:
d) manga para proteção do braço e do antebraço contra umidade proveniente de operações com utilização de
água;
F.4 - Braçadeira:
a) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes cortantes; e
F.5 - Dedeira para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.
f) calçado para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com utilização de água;
e
G.3 - Perneira:
e) perneira para proteção da perna contra umidade proveniente de operações com utilização de água.
G.4 - Calça:
a) calça para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes;
e) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com utilização de água; e
É explicitamente proibido o compartilhamento desse material com terceiros!
Pela Lei N°9610 de 18 de Fevereiro de 1998 Todos os direitos reservados – Sr.SMS Segurança do Trabalho Acesso
em: normasregulamentadorascomentadas.com
Licensed to Luciana Mattos Magalhaes - [email protected] - 071.587.477-27 - HP3154256133
f) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica.
a) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos;
b) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes químicos;
c) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de
operações com utilização de água; e
d) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de
precipitação pluviométrica.
c) vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de operações com utilização de
água; e
d) vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica.
I - EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL
I.1 - Cinturão de segurança com dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra quedas em
operações com movimentação vertical ou horizontal.
a) cinturão de segurança com talabarte para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em
altura; e
b) cinturão de segurança com talabarte para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento
em trabalhos em altura.
Glossário
Adquirente da importação por conta e ordem de terceiro: a pessoa jurídica que realiza transação comercial
de compra e venda da mercadoria no exterior, em seu nome e com recursos próprios, e contrata o importador
por conta e ordem para promover o despacho aduaneiro de importação.
Aprovação de EPI: emissão do CA pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho.
Avaliação de conformidade: demonstração de que os requisitos especificados são atendidos.
Certificado de Aprovação: documento emitido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho autorizando a comercialização e utilização do EPI no território nacional.
Encomendante predeterminado: a pessoa jurídica que contrata o importador por encomenda para realizar a
transação comercial de compra e venda de mercadoria estrangeira a ser importada, o despacho aduaneiro de
importação e a revenda ao próprio encomendante predeterminado.
Higienização: remoção de contaminantes que necessitam de cuidados ou procedimentos específicos.
Contempla os processos de descontaminação e desinfecção.
Limpeza: remoção de sujidades e resíduos de forma manual ou mecânica, utilizando produtos de uso comum,
tais como água, detergente, sabão ou sanitizante.
Nome comercial: Para fins desta NR, é considerada a razão social ou nome fantasia, que conste no Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, emitido pela Receita Federal do Brasil, ou, ainda, marca registrada da qual
o fabricante ou importador do EPI seja o detentor.
Sistema biométrico: Para fins desta NR, é considerado o sistema que analisa características físicas para
identificar de forma inequívoca um indivíduo, como por exemplo impressão digital, reconhecimento facial e
íris.