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Imunologia Clinica - Técnicas Laboratoriais

O documento aborda técnicas laboratoriais em Imunologia Clínica, incluindo ensaios de aglutinação, teste de Coombs, e a utilização de marcadores sorológicos para diagnóstico de diversas condições. Destaca a importância da proteína C reativa e do fator reumatoide em diagnósticos clínicos, além de descrever o sistema ABO e o fator Rh em transfusões de sangue. O conteúdo programático é apresentado de forma estruturada, com ênfase em aplicações práticas e interpretação de resultados.

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Imunologia Clinica - Técnicas Laboratoriais

O documento aborda técnicas laboratoriais em Imunologia Clínica, incluindo ensaios de aglutinação, teste de Coombs, e a utilização de marcadores sorológicos para diagnóstico de diversas condições. Destaca a importância da proteína C reativa e do fator reumatoide em diagnósticos clínicos, além de descrever o sistema ABO e o fator Rh em transfusões de sangue. O conteúdo programático é apresentado de forma estruturada, com ênfase em aplicações práticas e interpretação de resultados.

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UNIVERSIDADE NILTON LINS

Conteúdo Programático
o Ensaios de Aglutinação;
o Teste de Coombs direto e indireto;
o Proteína C Reativa;
Técnicas Laboratoriais associadas o Antiestreptolisina O;
o Fator Reumatoide;
a Imunologia Clínica o VDRL;
o Imunocromatografia;
Professora: Jéssica Brandão o Exame HCG
Biomédica, Mestra em Saúde Pública
o Marcadores Sorológicos de
Dengue, Hepatites, Sífilis e HIV.
Manaus/AM
2024

Ensaio de Aglutinação: Aglutinação: princípio


É caracterizada pela formação de agregados visíveis como resultado da
interação de anticorpos específicos e partículas insolúveis que contém
Aglutinação direta e indireta determinantes antigênicos na superfície.

• Fácil execução e baixo custo;


• Boa especificidade e reprodutibilidade;
• Baixa sensibilidade e pouca estabilidade Ag/Ac.
Aglutinação: princípio Aglutinação
• A ligação cruzada com produção de agregados ocorre quando um
Podem ser usados em:
anticorpo reage com um antígeno multivalente presente em uma

• Diagnóstico de vírus, bactérias, protozoários e fungos; partícula (insolúvel);

• Doenças autoimunes detecção de hormônios; • A partícula insolúvel pode ser um antígeno nativo, antígenos expressos

Tipagem de grupos sanguíneos. em células (por exemplo, antígenos eritrocitários) ou partículas


cobertas com antígenos (por exemplo, partículas de látex).

• Tipos de aglutinação: Aglutinação direta e Aglutinação indireta.

Aglutinação direta Aglutinação direta


Utilizam-se partículas antigênicas insolúveis em sua forma íntegra ou Após um período de incubação a aglutinação se completa e o resultado é
fragmentada: geralmente expresso como a máxima diluição em que ocorre a
• Hemácias, bactérias, fungos e protozoários; aglutinação.
• Podem ser aglutinados diretamente por anticorpo.
Tipagem de grupos sanguíneos (antígenos específicos);
São realizadas diluições em série do anticorpo frente a uma quantidade
Reação de Paul Bunnel-Davidson (antígenos heterófilos);
constante do antígeno.
Teste de Widal para salmoneloses, toxoplasmose e tripanossomíase.
Aglutinação Aglutinação passiva ou indireta
Hemácias e as partículas inertes (bentonita, látex, sepharose, leveduras,
gelatina) podem ser sensibilizadas por adsorção passiva.

Isto pode ser feito através de contato direto com:


• Antígenos solúveis;
• Adsorção via agentes químicos solúveis;
• Adsorção com agentes químicos, (p. Ex. Ácido tânico ou cloreto de
cromo);
• Conjugação através de ligações químicas covalentes.

Aglutinação passiva ou indireta Aglutinação passiva ou indireta


Esta técnica é muito utilizada na pesquisa de anticorpos específicos.
Devido à grande diversidade de antígenos que podem se ligar às
células ou partículas.

A aplicação dos testes de aglutinação passiva é muito variada.


Teste de aglutinação do Látex Aglutinação: Aplicação
Partículas de látex são esferas de poliestireno utilizadas como suportes na
Sistema ABO
adsorção de proteína solúvel e antígenos polissacarídicos, funcionando 1900: Karl Landsteiner (imunologista austríaco),
observou que o soro do sangue de uma pessoa muitas
como sistema indicador da reação antígeno-anticorpo. vezes aglutinava ao ser misturado com o de outra,
descobrindo o primeiro e mais importante sistema de
O teste pode ser empregado na pesquisa de antígenos ou anticorpos. grupo sanguíneo existente no organismo: o ABO.

A aplicação mais comum é na detecção de: Fator reumatóide; Anticorpo


do tipo IgM; Dirigido contra isotipos de IgG, IgA1, IgM ou IgE.

O Sistema ABO é somente um dos vários sistemas clinicamente importantes!


Antígenos presentes nas superfície* das hemácias
determinam seu tipo sanguíneo.

Superfície da
hemácia
Antígeno Antígeno
• Na superfície de todas as células do corpo encontram-se moléculas • O sistema imunológico apresenta tolerância a seus próprios antígenos
denominadas antígenos, os linfócitos secretam anticorpos que se ligam eritrocitários;
de maneira específica aos antígenos;

• Em termos de antígenos presentes na superfície dos eritrócitos, uma Tipo A Ac anti-B Tipo AB Sem anticorpos
pessoa pode ser tipo A, tipo B, tipo AB menos o tipo O (não possuem
antígenos);

Tipo B Ac anti-A Tipo O Ac anti A e B


O genes ABO se encontram no cromossomo 9

Gene: B

Transferase B, que produz o


antígeno B.

Transferase B adiciona o açúcar Galactose

O genes ABO se encontram no cromossomo 9

Gene: O

Não produz transferase ativa,


logo não há antígeno presente na
superfície da hemácia.
Antígeno
Fator Rh TRANSFUSÃO DE SANGUE
Fator Rh - Doença
• A Eritroblastose Fetal, ou Doença Hemolítica do Recém-Nascido (DHRN)
é uma alteração que ocorre durante a gravidez nas situações em que o
sangue da mãe é Rh- e o do bebê é Rh+.

• Essa ocorrência gera uma incompatibilidade entre o feto e a mãe.

Fator Rh - Doença Fator Rh - Doença


• Essa alteração pode ocorrer se na primeira gestação, a mãe (Rh-) gera um
feto Rh+. Dessa maneira o organismo da mãe produz anticorpos que vão
combater as hemácias do bebê de uma segunda gravidez.

• Para gestantes Rh-, há o advento da imunoglobulina anti–D, a ser


administrada na mãe em, no máximo, 3 dias após o nascimento do bebê,
se este for Rh+.
Tipagem reversa Tipagem reversa

Interpretação Conteúdo Programático


o Ensaios de Aglutinação;
o Teste de Coombs direto e indireto;
o Proteína C Reativa;
o Antiestreptolisina O;
o Fator Reumatoide;
o VDRL;
o Imunocromatografia;
o Exame HCG
o Marcadores Sorológicos de
Dengue, Hepatites, Sífilis e HIV.
Teste de Coombs direto e indireto Teste de Coombs direto
• Utilizados para a pesquisa e identificação de anticorpos contra antígenos
eritrocitários em casos de incompatibilidade sanguínea materno fetal, nas
anemias hemolíticas e nas provas de compatibilidade pré-transfusionais.

• O teste baseia-se na capacidade do anticorpo sensibilizar as hemácias, mas


na incapacidade de aglutiná-las. Para que ocorra a aglutinação, é necessário
adição de um segundo anticorpo, uma antiglobulina ou soro de coombs O teste de coombs pode ser direto, detectando anticorpos
previamente fixados às hemácias e relevados diretamente pela
(anti IgG humana). mistura do soro de coombs à suspensão de hemácias lavadas.

Teste de Coombs indireto Conteúdo Programático


o Ensaios de Aglutinação;
o Teste de Coombs direto e indireto;
o Proteína C Reativa;
o Antiestreptolisina O;
o Fator Reumatoide;
o VDRL;
o Imunocromatografia;
o Exame HCG
Coombs indireto, que detecta anticorpos séricos contra antígenos o Marcadores Sorológicos de
eritrocitários, mediante a ligação desses anticorpos às hemácias, Dengue, Hepatites, Sífilis e HIV.
seguida da aglutinação pelo soro de Coombs.
Proteína C Reativa Proteína C Reativa
• Utilizada a anos para verificar danos diversos a partir de sua produção. É É uma das chamadas “proteínas de fase ativa”, produzidas no fígado em
um polímero não glicosilado, composta por cinco subunidades idênticas. resposta a quase todos os estímulos inflamatórios, como infecções, câncer,
É encontrada na maioria das espécies de vertebrados, e é bastante traumas e “reumatismos”.
conservada biologicamente durante toda sua evolução.
A concentração da PCR no sangue começa a subir 2 horas após o início do
estímulo, e, se o estímulo for mantido, chega a seu pico em 48hs. Com a
• Em 1930 a proteína-C reativa ganhou de seus descobridores, Tillett e
resolução do quadro inflamatório sua concentração no sangue cai pela
Francis, este nome pelo fato de reagir contra a cápsula de uma bactéria,
metade também rapidamente, em cerca de 18hs.
o Pneumococcus.

Proteína C Reativa Proteína C Reativa

A concentração sanguínea de proteína C reativa pode ser dosada por meio


de um exame de sangue simples, que não exige jejum.

Alguns medicamentos (anti-inflamatórios não-esteroides, aspirinas,


corticoides, anticoncepcionais, estatinas e betabloqueadores) podem
afetar seus níveis, por isso é importante informar a medicação de uso
antes do teste. Pela mesma razão, indica-se evitar a prática de exercícios
físicos intensos antes do exame.
Proteína C Reativa Valores

Se o resultado da PCR estiver alto, existem grandes chances de um Inflamação leve ou Infecções virais: 10-40 mg/l

processo infeccioso ou inflamatório estar em curso.


Inflamação aguda ou Infecções bacterianas: 40-200 mg/l

No entanto, o exame não é específico, pois não revela a origem do


problema (local e agente causador). Para realizar essa investigação, é Infecções bacterianas graves e queimaduras: > 200- 250 mg/l

preciso analisar o histórico clínico e os sintomas do paciente, bem como


Um valor superior a 100 mg / L é mais provável que se associe com
fazer exames complementares (de imagem e/ou laboratoriais).
uma infecção bacteriana grave (septicemia).

Conteúdo Programático Antiestreptolisina O


• Verifica se a pessoa teve uma infecção estreptocócica recente. Na maioria
o Ensaios de Aglutinação; dos casos, as infecções estreptocócicas são identificadas e tratadas com
o Teste de Coombs direto e indireto; antibióticos e resolvidas.
o Proteína C Reativa;
o Antiestreptolisina O; • Em casos nos quais a infecção não causa sintomas identificáveis ou não é
o Fator Reumatoide; tratada, alguns pacientes (principalmente crianças jovens) podem
o VDRL; desenvolver complicações (sequelas), denominadas febre reumática e
o Imunocromatografia; glomerulonefrite.
o Exame HCG
o Marcadores Sorológicos de • É solicitado ao apresentar sintomas sugestivos de febre reumática ou
Dengue, Hepatites, Sífilis e HIV. glomerulonefrite com histórico recente de garganta inflamada ou infecção
estreptocócica confirmada.
Antiestreptolisina O Antiestreptolisina O
Antiestreptolisina O é um anticorpo que o nosso organismo produz para combater
o estreptococo durante ou logo após uma infecção de garganta. Portanto, ela Interpretação de resultado
serve apenas para dizer se a criança teve infecção por esta bactéria.
Positivo Negativo Negativo

ASLO

Negativo Positivo Positivo

Anticorpos no sangue

Conteúdo Programático Fator Reumatóide


É o mais útil dos testes imunológicos para confirmação de artrite
o Ensaios de Aglutinação;
reumatóide. Nessa doença, os anticorpos IgG produzidos pelos linfócitos nas
o Teste de Coombs direto e indireto; articulações sinoviais reagem com outros anticorpos IgG ou IgM, produzindo
o Proteína C Reativa; complexos imunes, ativação do complemento e destruição tecidual.
o Antiestreptolisina O;
o Fator Reumatoide; Fator reumatóide é um anticorpo comum, com uma particularidade: gruda
o VDRL; em outros anticorpos. Mais especificamente, gruda na porção “FC” de outros
o Imunocromatografia; anticorpos (a parte que não varia entre diferentes anticorpos).
o Exame HCG
o Marcadores Sorológicos de
Dengue, Hepatites, Sífilis e HIV. Sua presença não necessariamente indica doença.
Para que serve o Fator Reumatóide?
Indivíduos Saudáveis: Doenças Reumáticas:
Isso ainda não é completamente compreendido, mas a principal hipótese
- Jovens: 1 a 4% - Artrite Reumatóide: 26-60% dos indivíduos
da atualidade atribui ao FR o papel de ajudar o sistema imune a limpar da
- Idosos: 6 a 25% - Lúpus Eritematoso Sistêmico: 15 – 35% circulação os excessos de anticorpos. Isso explicaria porque ele “gruda” em
outros anticorpos e porque ele é mais frequentemente positivo em
condições onde o sistema imune está muito ativado por muito tempo.
Condições Não Reumatológicas

- Infecções crônicas: Hepatite C, Hepatite B, endocardite subaguda, etc; Outras possíveis funções:
- Doenças pulmonares inflamatórias ou fibrosantes;
- Neoplasias; - Ajudar os anticorpos “normais” a apresentar os “invasores” ao sistema
- Cirrose biliar primária; imune.
- Tabagismo;
- Outros. - Induzir tolerância do sistema imune.

Fator Reumatóide Conteúdo Programático


o Ensaios de Aglutinação;
o Teste de Coombs direto e indireto;
o Proteína C Reativa;
o Antiestreptolisina O;
o Fator Reumatoide;
o VDRL;
o Imunocromatografia;
o Exame HCG
o Marcadores Sorológicos de
Dengue, Hepatites, Sífilis e HIV.
Interpretação de resultado
Venereal Disease Research Laboratory (VDRL) Venereal Disease Research Laboratory (VDRL) -
Interpretação
Detectam anticorpos produzidos contra antígenos liberados por células
hospedeiras danificadas mais utilizado no diagnóstico de pacientes que Em caso de teste positivo, ocorre floculação que é lida em
microscópio.
sofrem de sífilis. Ele usa antígeno (referido como antígeno VDRL)
contendo 0,03% de cardiolipina, 0,21% de lecitina e 0,9% de colesterol. A aglomeração ou aglutinação indicam amostra reativa ou
presença de autoanticorpos na amostra do paciente,
enquanto as amostras não reativas aparecem como uma
O antígeno, suspenso em solução salina tamponada, forma suspensão homogênea.
flocos quando combinado com anticorpos lipoidais no soro
ou líquido cefalorraquidiano de pacientes com sífilis.

Venereal Disease Research Laboratory (VDRL) Venereal Disease Research Laboratory (VDRL)
Conteúdo Programático Imunocromatografia
o Ensaios de Aglutinação; •Técnica usada para o imunodiagnóstico de muitas doenças infecciosas:
o Teste de Coombs direto e indireto; • Infecções parasitárias: malária, amebíase, peste bubônica, brucelose,
o Proteína C Reativa;
giardíase, leishmaniose visceral;
o Antiestreptolisina O;
o Fator Reumatoide; • Infecções virais: hepatite B, infecção por vírus como HIV, cinomose,
o VDRL; parvovirose, coronavirus, dengue;
o Imunocromatografia;
o Exame HCG • Infecções bacterianas: Helicobacter pylori, Streptococcus pneumoniae,
o Marcadores Sorológicos de entre outras.
Dengue, Hepatites, Sífilis e HIV.
USADO OU PARA A DETECÇÃO DE AGS OU DE ACS.

Imunocromatografia - Características Imunocromatografia - Princípios

• Qualitativos; • Utiliza uma matriz de membrana de nitrocelulose ligada a uma tira de


• Teste de triagem; acetato transparente;
• Rápido;
• Para detectar antígeno, emprega-se um anticorpo de captura, ligado à
• Econômico; matriz e um anticorpo marcado com partículas coloridas que é
• Fácil interpretação; específico para o antígeno pesquisado;
• Leitura é feita a olho nu;
• Para detectar anticorpo, utiliza-se um antígeno específico ligado à
• Apresenta sensibilidade e especificidade similares ao ELISA de
matriz e um anticorpo anti-imunoglobulina marcado com partículas
terceira geração;
coloridas;
Imunocromatografia - Princípios

• Para detecção de antígenos podem ser utilizados anticorpos fixados na


linha de captura e como conjugado um segundo anticorpo conjugado a
partículas coloridas.

Um dos métodos imunológicos desses testes emprega partículas


coradas, como ouro coloidal (róseo) ou prata coloidal (azul marinho)
como revelador da interação antígeno-anticorpo.

Interpretação
•POSITIVO: Duas linhas são visíveis, sendo uma linha na região controle (C) e
outra na região teste (T). A intensidade de cor da linha teste (T) poderá variar
de acordo com a concentração do analito (Ag / Ac) presente na amostra.

Todavia, qualquer intensidade de cor na linha teste indica resultado


positivo.

•NEGATIVO: Apenas uma linha é visível na região controle (C), não sendo
observada linha na região teste.

•INVÁLIDO: Não é evidenciada a linha controle (C). As razões mais comuns de


falha são o volume insuficiente de amostra ou falha no procedimento
técnico. Neste caso, reler a técnica e repetir o teste com uma nova tira.
Conteúdo Programático Exame HCG
o Ensaios de Aglutinação; • O exame HCG trata-se da quantificação da presença do hormônio HCG
o Teste de Coombs direto e indireto; no sangue e mostra se há indícios de gravidez, quanto tempo de
o Proteína C Reativa; gestação e se está tudo correndo conforme o esperado.
o Antiestreptolisina O;
o Fator Reumatoide; • O HCG é um hormônio que se eleva na gestação e é bastante utilizado
o VDRL; para o diagnóstico e acompanhamento da gestação entretanto esse
o Imunocromatografia; hormônio não é específico da gravidez e pode ser identificado em
o Exame HCG homens ou mulheres sem suspeita de gravidez.
o Marcadores Sorológicos de
Dengue, Hepatites, Sífilis e HIV. MARCADOR BIOQUÍMICO DE DOENÇAS

Marcador bioquímico de doença


• Alterações nos níveis de HCG e suas frações (α e β) podem revelar
anomalias na gestação, como abortamento espontâneo, gravidez
ectópica e doenças trofoblásticas gestacionais.
Como funciona o
• É utilizado no estudo de alguns tipos de tumor. Altos níveis desse teste HCG?
hormônio sugerem a formação de tumores de células germinativas, que
podem se desenvolver nos testículos, ovários ou região retroperitoneal.

Células tumorais produzem hCG, também alfa-fetoproteína (AFP) e


desidrogenase láctica (DHL). Essas três moléculas servem como marcadores
tumorais e são úteis no diagnóstico e monitoramento dos pacientes.
Conteúdo Programático Marcadores Sorológicos da Dengue
o Ensaios de Aglutinação; • Dengue é uma doença infecciosa aguda de curta duração, de
o Teste de Coombs direto e indireto; gravidade variável causada por um vírus e transmitida pelo mosquito
o Proteína C Reativa; Aedes aegypti infectado.
o Antiestreptolisina O;
o Fator Reumatoide;
• A aplicação da Imunocromatografia no diagnóstico da Dengue é útil na
o VDRL;
identificação da fase primária da doença, onde ocorre a viremia, e
o Imunocromatografia; durante a fase secundária, onde há produção de anticorpos contra o
o Exame HCG vírus.
o Marcadores Sorológicos de
Dengue, Hepatites, Sífilis e HIV.

Marcadores Sorológicos da Dengue Marcadores Sorológicos da Dengue


• Durante a fase aguda da infecção, o NS1 é encontrada circulando no soro
de pacientes em concentrações detectáveis por métodos imunológicos.

• É considerado atualmente como um marcador de infecção pelo vírus da


dengue antes do aparecimento dos anticorpos das classes IgM e IgG,
permitindo detecção precoce do vírus, 24 horas após o início dos
sintomas, além de ser encontrado nas infecções primárias e secundárias.

• As metodologias padrão-ouro para o diagnóstico de dengue são a


pesquisa do vírus por biologia molecular e a quantificação de anticorpos
por métodos imunológicos automatizados.
Marcadores Sorológicos da Dengue Marcadores Sorológicos da Dengue
Geralmente:
Os testes rápidos são uma ferramenta útil devido ao seu custo,
facilidade de realização do teste e rapidez do resultado • Os testes são desenvolvidos de forma
que, em pacientes com a dengue
Em infecções primárias, anticorpos IgM podem ser detectados em primária, a IgM é positiva e a IgG é
normalmente negativa.
pacientes com dengue de 3-5 dias após o início da febre e geralmente
persistem por 30-90 dias. • Por outro lado, os pacientes com
infecções secundárias apresentarão
um resultado positivo para IgG
A infecção secundária é caracterizada por altos níveis de IgG que
acompanhado ou não de um
podem ou não estar acompanhados por anticorpos de IgM. resultado positivo para IgM.

No geral: Conteúdo Programático


• Durante a fase primária da infecção pelo o Ensaios de Aglutinação;
vírus da dengue, é comum o paciente
o Teste de Coombs direto e indireto;
apresentar febre, nos dias iniciais desse
o Proteína C Reativa;
sintoma é quando ocorre uma maior
replicação viral e é possível pesquisar o o Antiestreptolisina O;
antígeno NS1, uma proteína não o Fator Reumatoide;
estrutural que compõe o vírus da dengue. o VDRL;
o Imunocromatografia;
• Após 10 dias do início de sintomas, é o Exame HCG
mais comum a solicitação da pesquisa de o Marcadores Sorológicos de
anticorpos IgM e IgG contra o vírus. Dengue, Hepatites, Sífilis e HIV.
Manifestações clínicas
Hepatite Aguda Hepatite Fulminante
Período pré-ictérico (anorexia, Insufciência hepática aguda,
náuseas, vômitos, diarreia), fase surgimento de icterícia,
ictércia (hepatomegalia) e fase de coagulopatia e encefalopatia
convalescença. hepática.

Hepatite Crônica
Vírus B, C, D e E
Detecção do material genético ou
de antígenos virais por mais de 6
meses – agravamento da doença.

Diagnóstico Laboratorial
Antígeno de
superfície
Diagnóstico laboratorial Diagnóstico laboratorial
Exames inespecíficos: Exames específicos:
Antígeno core
•Aminotransferases (transaminases) •Sorologia (detecção de antígenos (Central)
•Bilirrubinas. virais ou anticorpos).
A Bioquímica Clínica ajuda! •Testes moleculares Antígeno de
replicação
Imunologia Bio Molecular
SOROLOGIA

HBsAg Antígeno de Superfície


HBeAg Antígeno de Replicação

Anti-HBe Anticorpo contra antígenos de Replicação


Anti-HBc Anticorpo contra antígeno central (core)
Anti-HBs Anticorpo contra antígenos de Superfície

Interpretação Sorologia
Presença de úlcera
Incubação de 10 a 90
Sífilis primária rica em treponemas
Conteúdo Programático Sífilis
dias (21 dias)
“cancro duro”

o Ensaios de Aglutinação; Treponema pallidum


Entre 6 semanas e 6 Disseminação do
o Teste de Coombs direto e indireto; Sífilis secundária meses após a treponema na
o Proteína C Reativa; Vias de transmissão
cicatrização do cancro circulação

o Antiestreptolisina O;
o Fator Reumatoide;
Disseminação do
o VDRL; Sistêmica
Evolução crônica Sífilis latente
Nenhum sinal,
treponema na
nenhum sintoma... ás
o Imunocromatografia; vezes
circulação

o Exame HCG
Infecções subsequente
o Marcadores Sorológicos de são possíveis
Hepatites, Dengue, Sífilis e HIV. Sífilis Tercearia
Ocorre aproximadamente
em 15% a 25% das
Disseminação do
treponema na
infecções não tratadas circulação e tecidos

Pesquisa do Treponema pallidum


Raspado cuidadoso Microscopia de campo
para coletar a linfa escuro, pela coloração
do local de Fontana- Tribondeau
Como podemos diagnosticar essa doença tendo Testes treponêmicos
como base a imunologia?

Pelos anticorpos Pelos antígenos


produzidos circulantes

Testes Testes não São testes que detectam anticorpos contra antígenos
treponêmicos treponêmicos do Treponema pallidum.
Testes não treponêmicos

Conteúdo Programático Imunocromatografia para diagnóstico de HIV


o Ensaios de Aglutinação;
o Teste de Coombs direto e indireto; • O que é HIV ?
o Proteína C Reativa;
o Antiestreptolisina O; É um parasita viral que se replica
o Fator Reumatoide; dentro das células hospedeiras, é o agente
o VDRL; causador da AIDS. Apresenta afinidade
o Imunocromatografia;
principalmente pelas células de defesa do
o Exame HCG
o Marcadores Sorológicos de organismo (linfócitos T CD4+).
Hepatites, Dengue, Sífilis e HIV.
Imunocromatografia para diagnóstico de HIV Classificação e morfologia do vírus HIV

• O que é AIDS ? Morfologia do Vírus:


• Envelope viral;
É denominado de síndrome da
• Nucleocapsídeo viral
imunodeficiência adquirida. É doença
• 2 cópias de RNA;
infecciosa crônica, progressiva e fatal que leva • 3 enzimas:
a destruição do sistema imunológico. • Protease
• Transcriptase reversa
Caracteriza- se pela alta carga viral de HIV e a Classificação do HIV:
• Integrase
Família: Retroviridae
diminuição do número de linfócitos T CD4+. Gênero: Lentivirus
2 tipos antigênicos de HIV: HIV-1 e HIV-2

Diagnóstico para AIDS


Diagnóstico para AIDS

Obrigada!
Você tem alguma pergunta?
Professora Msc.: Jéssica Brandão, Biomédica
E-mail: [email protected]

Testes rápidos 117

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