SLIDE - TRES PILARES DO AUTOCUIDADO:
SLIDE - CORAGEM DE SER QUEM SE É: Auto Aceitação: aceitar a si
mesmo como se é, gostar de si, respeitar seus sentimentos e escolhas.
Não significa se conformar e desistir de ser melhor, mas aceitar suas
limitações e buscar por mudanças. A autoconfiança é a convicção que
uma pessoa tem, de ser capaz de fazer ou realizar alguma coisa. A
Autoconfiança é fundamental para uma vida emocionalmente saudável.
A autoaceitação é um pilar do amor-próprio. Se você não consegue se
aceitar como é, dificilmente consegue se amar. A falta de aceitação e
amor por si mesmo conduz às pessoas a viverem vidas pouco
saudáveis e felizes, ainda que elas não percebam isso. O
perfeccionismo, a autocrítica exacerbada, a baixa autoestima e a falta
de autocompaixão nascem da ausência de autoaceitação. Então, quem
não se aceita como é sempre encontra motivos para se criticar, se punir
e se odiar. Pense só: como alguém assim consegue tomar boas
decisões para a sua vida?
Como fazer para me aceitar do jeito que eu sou?
Ninguém é perfeito. Todas as pessoas têm coisas que gostariam de
mudar e melhorar em si mesmas. Esse desejo costuma estar
presente durante toda a vida, ainda que o contexto mude.
Enquanto algumas pessoas são capazes de aceitar as suas
fraquezas, outras se tornam os seus piores críticos. Como fazer
para deixar de ser tão autocrítico e praticar a autoaceitação? Veja
algumas formas de fazer isso em seguida.
Tenha autocompaixão
Normalmente, as pessoas têm mais compaixão pelas outras do que
por si mesmas. Conseguem perdoar os erros alheios, mas não os
seus. Da mesma forma, compartilham conselhos e encorajamentos
que não seguem ou não acreditam merecer. Se você se identificou
com esses comportamentos, pergunte-se por que não consegue ter
a mesma compaixão por si mesmo. Ser capaz de aceitar os próprios
erros e não se recriminar por eles é uma etapa necessária para a
autocompaixão.
Combata crenças negativas
Como combater as crenças negativas que nos causam tanto mal?
Basicamente, você precisa substitui-las por crenças positivas, que
estimulam bons comportamentos, pensamentos e emoções. Para
isso, você pode buscar a ajuda de um psicólogo.
Passar por esse processo na terapia é mais fácil do que fazê-lo
sozinho, dado que o profissional da psicologia tem o conhecimento
necessário da psique humana para ajudar seus pacientes a
alcançarem esses objetivos.
Reconheça as suas qualidades e conquistas
Um exercício que você pode fazer para aprender a se autoaceitar é
listar as suas qualidades e conquistas. Se tem dificuldade para
identificá-las, pergunte a pessoas de confiança ou ao seu psicólogo.
Após listar as suas qualidades, reflita sobre como elas o ajudaram a
alcançar as suas conquistas. Deste modo, você vai conseguir
entender o quão preciosas elas são.
Deixe de pensar no outro
Volte o seu pensamento e as suas preocupações para você mesmo.
É importante ajudar os outros quando você pode, mas não é
possível viver a vida de outra pessoa ou tomar os problemas dela
para você. Você precisa estar bem consigo mesmo para conseguir
trabalhar, se relacionar, estudar e ajudar. Então, foque em você em
primeiro lugar.
Seja flexível
Todas as pessoas mudam com o passar do tempo. Seja flexível com
a sua própria mudança, aceitando a influência que vem das
experiências de vida, das relações sociais e da maturidade. Assim,
você consegue aceitar todas as suas facetas sem se sentir culpado
por algo natural.
SLIDE - AUTOESTIMA E AUTOIMAGEM:
Autoestima, autoimagem e autoconfiança: 3 pilares do amor-próprio!
(conexaoprofunda.com.br)
SLIDE: AUTOCUIDADO: um conjunto de atitudes no cuidado de si
mesmo, é olhar suas necessidades com carinho e cuidá-las.
SONO:
BOA ALIMENTAÇÃO
EXERCÍCIO:
REDE DE APOIO:
TERAPIA:
A saúde mental e o modelo biopsicossocial
O objetivo do modelo biopsicossocial é compreender o ser humano
como um todo, ou seja, de maneira integral. Dessa forma, é possível
fazer uma análise mais abrangente, que engloba aspectos biológicos,
psíquicos e sociais.
A partir disso, a abordagem visa compreender holisticamente as queixas
e necessidades do paciente a fim de propor um plano terapêutico
personalizado.
Esse modelo contempla uma maneira diferente de analisar a saúde
mental, pois não tem como foco somente tratar doenças, mas também
promover a saúde do indivíduo em termos mentais e físicos.
Isso é interessante porque leva em consideração necessidades do
paciente que vão além de questões físicas mensuráveis. Portanto,
também são analisados aspectos mais abrangentes, como os sociais,
culturais, sentimentais, familiares, espirituais, entre outros.
Para compreender melhor, é importante entender o que é observado no
modelo biopsicossocial:
Biológico
As influências físicas que uma pessoa sofre, por exemplo, em relação
aos neurotransmissores, aspectos genéticos, hormônios e vitaminas.
Tudo isso impacta a predisposição a determinadas doenças ou
transtornos mentais.
Psicológico
Trata-se de tudo o que engloba sentimentos e emoções e suas
consequências, sejam elas positivas ou negativas, na saúde como um
todo.
Sociais
Tudo o que se relaciona ao âmbito social também impacta a saúde de
uma pessoa. Diversos tipos de interações são analisadas nessa
abordagem terapêutica, entre elas: familiares, socioeconômicas,
escolares, acadêmicas, espirituais, culturais etc.
O que é o autocuidado e como se relaciona com o modelo
biopsicossocial?
O autocuidado diz respeito a todas as atividades do seu dia a dia que
têm como objetivo preservar o seu bem-estar e a saúde como um
todo. São atos de cuidado e carinho consigo mesmo.
Visto que o modelo biopsicossocial se trata de uma abordagem que
analisa o ser humano integralmente, há uma relação direta com o
autocuidado, afinal, existem várias formas de promover a saúde na
rotina.
Há, portanto, comportamentos de cuidado consigo mesmo que são
voltados para os três aspectos do modelo biopsicossocial: biológico,
psicológico e social. E é importante contemplar todos eles na sua vida
para garantir uma atenção holística com a saúde.
12 dicas de autocuidado que levam em consideração o modelo
biopsicossocial
A partir de toda essa compreensão sobre o modelo biopsicossocial,
vamos entender como promover o autocuidado no seu dia a dia levando
em consideração os três principais aspectos dessa abordagem:
Biológico
Está relacionado à compreensão daquilo que se relaciona ao
funcionamento do corpo humano, portanto, são consideradas questões
como:
Alimentação saudável
Todos os alimentos que ingerimos repercutem positiva ou
negativamente no nosso corpo.
É importante manter uma dieta equilibrada, evitando o consumo
excessivo de açúcar, sal e gorduras. Frutas, legumes, cereais integrais
e verduras são fundamentais para manter o bom funcionamento de
todos os sistemas do organismo
Hidratação
A recomendação é de que um adulto beba de 2 a 4 litros de água por
dia, pois o hábito garante benefícios importantes para a saúde do corpo,
como a manutenção da temperatura corporal, pressão arterial
controlada e o funcionamento dos rins.
Exercícios físicos
A prática regular de exercícios físicos não beneficia apenas a saúde
física, mas a mental também. Isso porque a atividade reduz ansiedade,
estresse e depressão.
Os exercícios aeróbicos elevam a frequência cardíaca e intensificam a
liberação de endorfinas, que são os hormônios do bem-estar.
Rotina de sono
Entre as dicas de autocuidado relacionadas aos aspectos biológicos,
não podemos deixar de citar a importância do sono.
Quando uma pessoa sofre com privação de sono de qualidade,
aumenta os riscos de doenças cardiovasculares e metabólicas. Além
disso, dormir é fundamental para o funcionamento do cérebro e para
fortalecer o sistema imunológico.
Humor, concentração e memória também são afetados quando há
privação contínua do sono.
Psicológico
No âmbito psicológico, tudo o que se relaciona às emoções e
sentimentos é levado em consideração, sendo contempladas ações de
autocuidado como:
Meditação
A meditação é uma prática milenar que promove muitos benefícios para
a mente e o corpo. Para alguns, pode ser bastante difícil incluir esse
hábito na rotina, mas com treino e resiliência, vai ficando mais fácil e os
benefícios são sentidos.
As pesquisas sobre o assunto comprovam que a persistência na prática
ajuda a reduzir a ansiedade, melhorar a depressão e o sono, além de
reduzir os batimentos cardíacos.
Em um mundo em que estamos o tempo todo sendo bombardeados por
informações e barulhos, a meditação é a possibilidade de ter um
momento de paz, quietude e tranquilidade na sua própria companhia.
Hobbies
As dicas de autocuidado precisam incluir a importância de ter hobbies e
momentos de lazer na sua agenda.
Dançar, pintar, tocar um instrumento, ir a museus, escrever… Não
importa quais sejam as atividades que você goste de fazer, o importante
é não deixar para depois.
Ter momentos na semana que serão dedicados aos seus hobbies é
fundamental para desestressar, ter prazer e abrir a mente para novas
possibilidades.
Equilíbrio entre vida pessoal e profissional
A sobrecarga de trabalho é bastante nociva para a saúde da mente,
podendo ser gatilho de emoções negativas.
Não podemos negar que o trabalho é uma esfera importante da vida
como um todo, mas não deve ser o único fator de felicidade. Para
alcançar o bem-estar, é necessário garantir um equilíbrio entre esses
dois lados da balança: vida pessoal e profissional.
Prática da gratidão
A gratidão é um hábito muito simples de autocuidado que contribui para
promover o bem-estar, sentimentos positivos e aliviar angústias e
ansiedades.
Ao cultivar um olhar mais grato para as pequenas coisas da sua vida,
com o tempo você passa a não colocar tanto peso em acontecimentos
ruins e focar mais no lado bom da vida.
Escrever sobre os seus sentimentos
A escrita terapêutica é uma ótima aliada para refletir sobre os seus
sentimentos e organizar os pensamentos.
Trata-se de escrever sem medo de julgamentos, ou seja, apenas deixar
as palavras saírem sem se preocupar se está bonito ou bem escrito. O
mais importante é que a prática seja uma forma de aliviar tensões e
canalizar as emoções.
Social
Por fim, vamos conferir dicas de autocuidado relacionadas ao âmbito
social, ou seja, vários tipos de interações que impactam a saúde de um
indivíduo:
Ter uma rede de apoio
O autocuidado passa por manter uma vida social ativa e ter uma rede
de apoio próxima, composta por colegas, amigos e familiares.
Você não precisa ter muitas pessoas ao seu redor e sim aquelas que
fazem a diferença e são essenciais para trocas, risadas e experiências
em conjunto.
Além daqueles que fazem parte do círculo social mais próximo, também
há a possibilidade de participar de projetos voluntários ou fazer cursos,
por exemplo, para se conectar com quem tem os mesmos interesses
que você.
Cultivar relacionamentos positivos
As relações tóxicas são caracterizadas por falta de apoio, competição,
críticas, cobranças, controle, ciúmes, desrespeito e ameaças.
É importante ter consciência sobre tudo isso para se afastar o quanto
antes desse tipo de pessoa e focar apenas em relacionamentos
positivos, sejam de amizade ou amorosos, com quem quer o seu bem
de verdade.
Saber dizer “não”
Conseguir falar “não” é um desafio para muita gente pelo medo de
decepcionar o outro. No entanto, esse comportamento nem sempre é
uma atitude egoísta, mas uma prática de autocuidado.
Entender os seus limites e até onde você pode ir para ajudar o outro é
fundamental para garantir o seu próprio bem-estar.
Como a terapia contribui para o autocuidado?
A terapia, é claro, faz parte das dicas de autocuidado e não poderia
deixar de ser citada neste texto.
O processo psicoterapêutico, independentemente de qual for a sua
abordagem, se trata de um acompanhamento contínuo do paciente e
suas queixas e necessidades.
Quem se permite vivenciar essa experiência, tem a oportunidade de
fazer um profundo mergulho dentro de si mesmo para entender padrões
de comportamento, gatilhos e criar estratégias de enfrentamento de
seus anseios a fim de construir uma vida mais saudável e
equilibrada.
Portanto, a terapia é uma forma de autocuidado muito relevante e
necessária em diferentes fases da vida, mas para vivenciá-la é
essencial ter comprometimento com o processo, que nem sempre é
confortável e agradável.
SLIDE: AUTOCONHECIMENTO: encontrar a resposta para a pergunta
“quem eu sou?” É a consciência dos seus defeitos, qualidades, medos,
limitações, talentos e crenças. Saber o que te faz feliz, o que te motiva,
o que te dá coragem e o que é preciso mudar.
O Autoconhecimento é uma capacidade simples, porém não fácil de
conhecer detalhes sobre si.
Ex: O que você gosta de fazer? O que não gosta de fazer? Quais são
suas qualidades? Quais são suas oportunidades de melhoria? Quais
são seus valores? suas crenças? O que você acredita que você
merece? Quais são as principais emoções que você tem durante 1 dia?
Parece que não, mas quando você NÃO se conhece tem a capacidade
de se deixar para lá sem perceber e isso faz com que seu grau de
insatisfação ou tristeza aumente.
O conceito autoconhecimento, segundo psicólogos, diz respeito
ao conhecimento que um indivíduo possui sobre si mesmo.
Aquele que se conhece sabe apontar quais são seus atributos
positivos e negativos, aspirações, hábitos, padrões de
comportamento, crenças, preferências e gostos.
Além disso, sabe dizer quando uma situação não está
funcionando para ele, quando deve prosseguir ou desistir de
projetos, que decisões tomar perante ocasiões difíceis, quais
amizades cultivar e o que deve fazer todas as manhãs para ter
um dia produtivo.
Esses pequenos detalhes são importantes para nos direcionar
para o caminho almejado ao longo da vida.
O autoconhecimento é adquirido ao longo da vida naturalmente
à medida que vivemos o nosso dia a dia. Novas experiências,
bem como vivências rotineiras e previsíveis, nos ensinam muito
sobre quem somos e como lidamos com as situações a nossa
volta.
Mas, também existem diversas maneiras de estimular essa
prática e adquirir conhecimento sobre si mesmo de modo ágil.
Você não precisa chegar ao fim da vida para poder dizer “eu sei
quem eu sou”. Você pode voltar a sua atenção para si mesmo
hoje e começar a decifrar quem você é.
Quais são os benefícios do autoconhecimento?
Os benefícios de se autoconhecer são múltiplos!
Eles podem parecer um tanto utópicos para quem não entende
muito desse assunto. Todavia, se autoconhecer não acaba com
os problemas instantaneamente nem vai prevenir que você sofra
no futuro.
O conhecimento de si próprio facilita o acesso aos recursos
emocionais, os quais todas as pessoas possuem.
Muitos indivíduos ainda não são ensinados a utilizá-los
ativamente. Por essa razão, preferem resolver conflitos por meio
de brigas físicas e xingamentos.
Abaixo, veja os principais benefícios de se autoconhecer.
1. Melhora o controle emocional
Quando você sabe quem você é, sabe como agir para tornar a
sua vida melhor. Por exemplo, ao se deparar com situações
complicadas, você consegue controlar as suas emoções e
pensar em uma solução lógica.
A inteligência emocional e o autoconhecimento andam lado a
lado. Quando você descobre quais situações lhe tiram do sério,
deixam cansado e causam alegria, sabe reagir a elas da melhor
maneira.
É um conceito que parece simples, mas, no momento em que o
“sangue ferve”, pode ser difícil tomar a decisão correta.
O controle emocional também ajuda a prevenir sentimentos e
pensamentos negativos que causam baixa autoestima,
depressão, ansiedade e esgotamento emocional.
Para combater a negatividade efetivamente, é preciso buscar a
positividade. Quando você tem autoconhecimento, sabe o que
fazer para se sentir feliz e disposto no cotidiano.
Sendo assim, o que você acreditava que era ou seria um grande
problema deixa de ser um desafio invencível e se torna um
incômodo manejável.
2. Melhora os relacionamentos
O ato de se autoconhecer leva à compreensão de que as outras
pessoas também podem não se conhecer e ter certas atitudes
desagradáveis inconscientemente.
O comportamento alheio, então, deixa de ser levado para o lado
pessoal, como se o outro estivesse querendo prejudicá-lo de
propósito. A maioria das pessoas está apenas vivendo da
melhor maneira possível, assim como você.
Essa mentalidade também influencia a maneira como críticas
são recebidas. As opiniões dos outros não importam quando
você sabe quem é. Desse modo, fica mais fácil distinguir
conselhos vindos de quem realmente quer o seu bem de críticas
vazias.
3. Ajuda na carreira
Como quem se conhece possui inteligência emocional mais
desenvolvida, esses profissionais tomam decisões precisas, evitam
conflitos improdutivos (fofocas, provocações, etc), sabem ouvir os
demais e lidam bem com a frustração. Essas competências lhes
ajudam a ter um bom desempenho no trabalho.
Cada vez mais empresas têm valorizado habilidades
emocionais, como empatia, resiliência, criatividade e paciência.
Aliadas ao conhecimento técnico, essas aptidões se destacam
entre os comportamentos que causam perturbações no
ambiente profissional.
4. Promove a tomada de decisão
Saber tomar as decisões certas para beneficiar o seu bem-estar
emocional, físico e psicológico em diversas áreas da vida é
fundamental para uma vida equilibrada.
Por exemplo, uma pessoa que recebe uma proposta de trabalho
em outra cidade precisa considerar vários fatores antes de
aceitá-la. A posição e salário valem a pena? Mudar para outro
município fica fora de mão financeiramente? O trabalho está
alinhado com os seus objetivos profissionais de longo prazo?
O autoconhecimento ajuda a encontrar as respostas para essas
perguntas.
Se essa pessoa sabe que tem dificuldade para se adaptar e
rejeitar a proposta não vai lhe trazer prejuízos significativos,
então tudo bem ela recusar, certo? Já se ela precisa do dinheiro
para se sustentar com urgência e o salário ajudará a cobrir os
gastos iniciais da mudança, vale a pena aceitá-la.
5. Eleva a autoestima
Entender quem você realmente o auxilia a valorizar os aspectos
bons da sua personalidade, suas habilidades e suas conquistas.
Você passa a se enxergar como um indivíduo único que não é
perfeito, mas tem muito a oferecer às pessoas e ao mundo.
A autoestima elevada naturalmente incentiva a autoconfiança.
Você se torna a sua própria referência para alcançar o sucesso,
mas ainda é capaz de buscar inspirações nos outros para
enriquecer o seu trabalho e vivência.
Quais são os principais desafios para o autoconhecimento?
A jornada do autoconhecimento proporciona o encontro com
todos os aspectos do nosso ser, sejam bons ou ruins. Enquanto
descobrir coisas boas sobre você é agradável, o oposto tende a
causar perturbação emocional.
A prática de se autoconhecer coloca as pessoas cara a cara
com os seus defeitos, inseguranças e preocupações. O único
jeito de passar por elas é aceitar a sua existência. Fazer isso, no
entanto, não é fácil para grande parte dos indivíduos.
Por exemplo, se você descobrir que possui uma característica
que costuma detestar nos outros, pode ficar perturbado com a
realização e se achar uma pessoa ruim. Nesse momento, muitos
desistem do processo por temerem mudar a opinião que
possuem de si mesmos.
Entrar em negação é outra reação comum de quem não está
pronto para se autoconhecer a fundo. O indivíduo ignora seus
atributos considerados fracos, agindo como se eles não
afetassem a sua vida em nada.
Essa atitude é improdutiva visto que desencadeia uma série de
comportamentos disfuncionais, como jogar a responsabilidade
de seus erros nas outras pessoas e continuar alimentando
atitudes e pensamentos que resultam em sofrimento.
Aceitar os seus defeitos faz parte do processo de
autoconhecimento. Eles não são um atestado de que você é
uma pessoa horrível. Pelo contrário, são atestados da sua
humanidade e capacidade de crescer e aprender com a vida.
Abrace-os para que você possa gerenciá-los com compaixão em
vez de dureza.
Como se autoconhecer?
Existem muitas maneiras de se autoconhecer. Uma das mais
eficazes é se fazer questionamentos. Eles podem ser tanto
básicos quanto envolver situações hipotéticas ou reais. Veja
alguns exemplos de perguntas que você pode fazer abaixo:
● Do que eu gosto e desgosto?
● Quais são meus objetivos de carreira?
● Quais são meus objetivos pessoais?
● O que eu tenho de melhor para oferecer ao mundo?
● O que me faz feliz?
● O que me deixa irritado, desanimado, triste, etc?
● Quais pessoas fazem com que eu me sinta bem?
● Quem você admira?
Ao responder perguntas como essa com frequência, você
ganhará uma visão mais ampla do seu modo de agir e pensar.
Sempre que acontecer algo que abale as suas emoções, seja
bom ou ruim, você também pode se questionar o porquê de ter
tido aquela reação específica.
Se tiver dificuldades para quebrar barreiras internas, você pode
escolher fazer terapia. A orientação de um psicólogo é muito útil
nesse processo de autoconhecimento, principalmente para
desvendar o que está escondido em seu inconsciente.
SLIDE - VOCÊ É O ESPELHO DAS SUAS RELAÇÕES:
O que é relacionamento interpessoal?
Podemos definir relacionamento interpessoal como a conexão entre duas
ou mais pessoas. Pode ser entre você e seu pai, sua namorada, seu
irmão, seus colegas do trabalho, conhecidos, e qualquer outro. Assim,
quanto mais próximo você se torna de alguém, mais forte essa
relação fica.
Alguns fatores estão sempre presentes quando falamos desse tema, como
a necessidade de ter objetivos e metas parecidos, ou o respeito pelas
opiniões e pontos de vista, por exemplo.
Além disso, ser transparente é outro fator muito importante no
relacionamento interpessoal. Portanto, ter confiança e ser honesto um com
o outro é algo que não pode ser ignorado.
Inteligência interpessoal
A inteligência interpessoal diz respeito à capacidade da pessoa de se
relacionar bem com os outros e cuidar dos relacionamentos.
Aliás, essa é uma dos oito tipos de inteligência propostos pela teoria das
inteligências múltiplas.
Pessoas que têm um alto nível de inteligência interpessoal são capazes de
entender as necessidades e o que motiva os outros, ou seja, são muito
influentes. Portanto, são capazes de se adaptar às diversas situações
sociais do dia a dia e sabem se comunicar de maneira efetiva.
Além disso, quem se destaca nessa inteligência é, também, mais sensível
aos sentimentos e emoções das outras pessoas. Sabia que o líder
Mahatma Gandhi e a apresentadora Oprah Winfrey têm uma alta
capacidade interpessoal?
Qual a importância de ter um bom
relacionamento interpessoal?
Em primeiro lugar, isso é importante para a sua saúde de modo geral, e
para sua felicidade também. Sendo assim, relacionamentos nos dão uma
razão para viver (salvar vidas de pacientes, fazer aquela venda milionária,
casar com o seu grande amor, etc.) e evitam a solidão e a depressão.
Em segundo lugar, você não faz tudo sozinho, né? Seja como for, saber
como se dar bem com outras pessoas é necessário para viver em
sociedade. Ou você acha que ser rude, passivo e tentar fazer tudo por
conta própria dá certo? Claro que não.
Ser educado, respeitar outras pessoas, trabalhar em equipe, ter empatia,
dar e receber elogios ou feedback… em tudo isso, o relacionamento
interpessoal está presente.
Qual a diferença entre relacionamento
interpessoal e intrapessoal?
Pra começo de conversa, inter significa “entre”, enquanto intra significa
“dentro”, portanto, interpessoal quer dizer “entre pessoas” e intrapessoal
“dentro da pessoa”.
Dessa maneira, já dá pra perceber a diferença entre as duas. Enquanto o
relacionamento interpessoal tem a ver com a forma de conviver com os
outros, em dialogar, agir em conjunto e se conectar, o intrapessoal diz
respeito ao interior das pessoas.
“Me explica melhor, Eurekka!” ─ diz você, o leitor desse texto.
Então vamos lá! O relacionamento intrapessoal está relacionado ao seu
autoconhecimento, aos seus pontos fortes e pontos de melhoria, suas
emoções e por aí vai. Enfim, quer dizer o quanto você se conhece.
Isso serve para melhorar sua autoestima, autocontrole, saúde mental, seus
limites e muito mais. Aliás, um dos meios de melhorar o seu
relacionamento intrapessoal é com a meditação e a terapia!
Se você percebeu que não sabe muita coisa sobre si mesmo, então a
terapia vai ser a solução ideal. Com a ajuda dos super terapeutas da
Eurekka, você vai dar um passo gigante na busca do autoconhecimento!
Damos garantia que você vai descobrir muitas coisas que nunca imaginou.
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Fases do relacionamento interpessoal
De acordo com o famoso psicólogo alemão George Levinger, a maior parte
dos relacionamentos passam por 5 estágios: conhecimento, construção,
continuação, deterioração e término.
1. Conhecimento
Essa é a primeira fase, na qual você está conhecendo outra pessoa. Para
criar uma boa relação, é importante que ambos se conheçam bem e
tenham ideias similares.
2. Construção
Caso a primeira fase seja bem-sucedida, você vai chegar à fase de
construção, quando as relações crescem muito e a confiança começa a
surgir. Além disso, é aqui que começam as primeiras trocas de interesses
e motivações.
3. Continuação
Essa é a fase onde ambos se comprometem a continuar com a relação,
fazendo com que se estabilize. Aqui, a confiança e a transparência têm
mais destaque.
4. Deterioração
Nem todas as relações passam por essa fase, que acontece a partir de
brigas, falta de confiança e dificuldade de se adaptar ao outro, por
exemplo.
A falta de compromisso também é um fator que pode levar essa fase a
acontecer, o que torna difícil desejar a outra pessoa por perto.
5. Término
Essa fase indica o fim de uma relação por causa do distanciamento, morte
ou término.
Relacionamento Interpessoal na Vida
Pessoal
O relacionamento interpessoal está presente em qualquer atividade em
que outra pessoa esteja presente. Se você vai a um enterro, consolar a
outra pessoa que está em um processo de luto, por exemplo, está
fazendo uso dessa habilidade.
Para conversar com alguém, entrar em um namoro, conversar com seus
filhos, fazer compras no mercado, pegar um uber, entre outros. Então,
todos os dias, sem dúvida, o relacionamento interpessoal está presente.
Além disso, busque sempre ser melhor com essa habilidade, desenvolva
a sua comunicação e seu modo de agir. Dessa forma, você terá relações
cada vez mais verdadeiras e com mais confiança ainda.
Relacionamento Interpessoal no Trabalho
Sob o mesmo ponto de vista, o relacionamento interpessoal no trabalho
não poderia ter um valor menor. Essa habilidade é muito útil para qualquer
trabalhador, ainda mais se você é um gestor ou líder de equipe.
Ser capaz de se comunicar de modo assertivo, entender o que seu time
precisa, abrir o espaço para discussões e ser uma pessoa do bem são
atitudes que todos precisam ter — e se não tem, saiba que você está
perdendo grandes chances na vida.
Pessoas que têm um bom relacionamento interpessoal no trabalho são
mais bem-sucedidas, se estressam menos e colaboram com um
ambiente de trabalho de boa qualidade. Então, sempre que possível,
busque melhorar nesse quesito, já que os benefícios são muitos e vão
ajudar você na vida pessoal também.
Dicas para ter um bom relacionamento
interpessoal
Agora que você já sabe um pouco mais sobre o tema, você também vai
querer saber como melhorar essa habilidade tão útil. Portanto, nós
separamos 11 dicas muito boas que vão te ajudar nisso!
1. Busque autoconhecimento
Você se lembra do relacionamento intrapessoal? Então, pode-se dizer que
esses dois estão muito relacionados.
Se você tem muito autoconhecimento, aprendeu a reconhecer seus
limites e a se respeitar, acima de tudo, fica mais fácil fazer isso com as
outras pessoas.
Afinal, você não vai querer tratar ou ser tratado mal se você tiver cuidado
com você mesmo.
Saber do que você gosta ou não, o que faz bem ou não, o que planeja pro
futuro, entre outras aspectos, são coisas que você precisa saber para se
conectar cada vez melhor com as outras pessoas.
2. Seja comunicativo
Procure desenvolver a sua comunicação assertiva. Saber dialogar de
maneira clara e objetiva, evitando interpretações erradas, é essencial para
melhorar seu relacionamento interpessoal.
Procure sempre falar sobre as dúvidas, sobre os erros e acertos, gostos e
desgostos, etc. Isso faz com que as outras pessoas entendam mais sobre
você.
3. Pratique a escuta ativa
A escuta ativa é uma técnica que melhora a sua capacidade de entender
as pessoas. Funciona assim: você ouve a outra pessoa e usa todos os
seus outros sentidos para extrair as informações que estão nas entrelinhas
do que ela disse.
Dessa forma, você consegue saber mais sobre as intenções da pessoa, os
medos que ela tem e muito mais coisas. Isso é uma habilidade que todo
psicólogo precisa ter!
4. Tenha empatia e seja cooperativo
Sempre que for possível, ajude a outra pessoa. Busque saber a hora certa
de dar conselhos, saiba demonstrar que se importa, mas nunca invada o
espaço da outra pessoa. Colabore para o bem-estar de todos e você será
tratado da mesma forma.
5. Seja educado
Evite xingamentos, palavras de ódio, ignorância, tratar os outros com
desdém, entre outros. Por isso, a educação é o segredo para passar uma
boa primeira impressão e também para manter essa impressão sempre
alta.
6. Faça tudo com boa vontade
Ninguém merece estar com alguém que faz tudo mal feito, é preguiçoso e
sempre reclama quando precisa fazer alguma coisa né? Esperamos que
você não seja essa pessoa.
Sempre que tiver que fazer alguma coisa, faça de boa vontade. Algumas
tarefas são repetitivas e podem cansar, mas isso faz parte da vida. Tenha
disciplina e faça o que precisa ser feito.
7. Mantenha a atitude positiva
Errou? Calma, vamos melhorar isso! Aconteceu um acidente? Espero que
tudo fique bem! Está difícil? É uma chance de se superar!
Sempre mantenha o otimismo! Não seja a pessoa negativa, que deixa o
clima ruim e reclama de qualquer problema que aconteça.
8. Reconheça seus erros
Todas as pessoas podem, e vão errar. Aceite que errou, diga que vai
mudar para que não aconteça de novo e siga em frente. Ninguém deve
xingar você pelos erros, aliás, use esses erros como lição.
9. Faça e receba críticas com cuidado
Sempre que um feedback tiver que ser dado ou recebido, não encare
como uma reclamação, mas como um ponto de melhoria.
A comunicação assertiva é a melhor maneira de dar um feedback de
qualidade.
Não se irrite ou fique com raiva, mas saiba analisar se a crítica é mesmo
construtiva e tem a função de ajudar a melhorar. Caso contrário, fale sobre
as dúvidas e, se for o caso, diga que não concorda.
10. Estabeleça limites
Todos nós temos limites e você deve se impor toda vez que eles forem
violados. Não permita que outras pessoas se aproveitem de você, e
sempre diga as coisas que não aceita que aconteçam com você. Senão,
todos vão achar que podem fazer o que quiserem com você e não irão
respeitá-lo.
11. Se adapte às mudanças
A mudança é um traço do ser humano. Todos os dias, mudanças
acontecem na nossa vida e sair da zona de conforto é importante para que
a sua vida fique cada vez melhor.
Então, dê um passo de cada vez e se acostume com a sua nova rotina.
SLIDE - LÂMPADA
SLIDE - O SEU RELACIONAMENTO COM VOCÊ MESMO, DEFINE
TODO OS RELACIONAMENTOS VOCÊ TEM COMO OS OUTROS! :