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Cultura Digital 3º

O plano de ensino da unidade curricular Cultura Digital visa explorar a inteligência artificial e suas implicações sociais, promovendo uma reflexão crítica sobre seu uso e as iniquidades nas representações midiáticas. Os alunos participarão de atividades práticas que envolvem a criação de conteúdos midiáticos, análise crítica e participação cidadã, com foco em direitos autorais e engajamento social. A avaliação será formativa e somativa, culminando na criação de um produto midiático que aborda desafios reais da sociedade.

Enviado por

Marciana Claudio
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
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Cultura Digital 3º

O plano de ensino da unidade curricular Cultura Digital visa explorar a inteligência artificial e suas implicações sociais, promovendo uma reflexão crítica sobre seu uso e as iniquidades nas representações midiáticas. Os alunos participarão de atividades práticas que envolvem a criação de conteúdos midiáticos, análise crítica e participação cidadã, com foco em direitos autorais e engajamento social. A avaliação será formativa e somativa, culminando na criação de um produto midiático que aborda desafios reais da sociedade.

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PLANO DE ENSINO

DA UNIDADE
CURRICULAR
OBRIGATÓRIA
CULTURA DIGITAL
PROFESSOR(A):

CARGA HORÁRIA ANUAL: 80H Nº AULAS SEMANAIS: 2H

SÉRIE: 3ª
EMENTA
Os debates acerca do potencial e das consequências sociais do uso da inteligência artificial
têm se potencializado recentemente, sobretudo pelo significativo avanço da inteligência artificial
generativa, uma vez que essa modalidade é capaz de gerar imagens realistas, textos bem escritos
e outras formas de mídia, de acordo com a solicitação do usuário.
Essas possibilidades têm provocado questionamentos sobre os impactos do uso desse tipo
de recurso na produção intelectual e de que forma isso pode impactar a sociedade, promovendo
ainda mais desigualdades e desinformação.
Dessa forma, entendemos a necessidade de aprender a lidar criticamente com as novas
formas de inteligência artificial, levando os estudantes a explorá-la criticamente, compreendendo
a necessidade de intervir de forma reflexiva nos resultados do que essa tecnologia produz.
Assim, propomos que o eixo ler, no âmbito do letramento informacional, aprofunde a
reflexão acerca da inteligência artificial e do seu uso ético e crítico na atualidade. Quanto à análise
crítica da mídia, vamos refletir sobre iniquidades nas representações midiáticas, sejam nas
mídias tradicionais, digitais e também nos resultados da inteligência artificial generativa.
Quanto ao eixo escrever, os estudantes deverão produzir conteúdos com especial atenção
às questões de direitos autorais, além de vivenciar processos de investigação na produção de
informação.
Por fim, o eixo participar, deverá envolver os estudantes em desafios reais, fazendo-os
explorar as mídias como meio de transformação social, que pode contribuir na resolução de
problemas e dar visibilidade para questões sociais e/ou desafios de suas comunidades
engajando pessoas em torno de pautas de interesse público.
OBJETIVO GERAL
Explorar a inteligência artificial, refletindo sobre seu papel e impactos na sociedade
contemporânea, bem como sobre a reprodução de iniquidades nas representações nas novas e
tradicionais formas de mídia, além de produzir conteúdos midiáticos para a resolução de
problemas reais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Dominar recursos de inteligência artificial generativa e refletir sobre seus usos e apropriações
no cotidiano.
• Refletir sobre direitos autorais no contexto da inteligência artificial generativa.
• Reconhecer expressões de preconceito e ódio nas diversas mídias, incluindo a inteligência
artificial.
• Reconhecer representações estereotipadas ou ofensivas nas mídias, ou mesmo a ausência de
determinados grupos, e o impacto que isso pode ter na sociedade.
• Identificar conteúdos para uso livre e protegidos por direitos autorais.
• Explorar estratégias de convencimento e engajamento presentes nas redes e plataformas
digitais.
• Participar ativamente do debate público, com senso crítico e responsabilidade, pelas redes
sociais.
• Utilizar as redes sociais e dominar estratégias midiáticas em prol de demandas sociais reais.
• Usar as redes sociais e plataformas digitais para promover inclusão, respeito e empatia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Letramento informacional:
• Inteligência Artificial ontem e hoje: mais cotidiana do que pensávamos.
• Inteligência Artificial Generativa: desinformação, criatividade e justiça social.
• Algoritmos e Inteligência Artificial: é tudo a mesma coisa?
• Inteligência Artificial e iniquidades: representações nas mídias digitais e preconceito
algorítmico.
Análise crítica da mídia:
• Mídias e violações de direitos: quem tem voz e poder (e quem não tem)?
• Mídia comercial, mídia de interesse público e suas representações: diferentes lugares de fala.
• Sociedade e direito à comunicação: os arranjos das minorias sociais em mídias ativistas.
• Diversidade nas mídias: representações plurais de gênero, raça, identidades e classes sociais
no enfrentamento às desigualdades.
Autoexpressão e fluência digital:
• Explorando os recursos de criação, edição e publicação das redes sociais em um contexto de
aprendizado.
• Direitos autorais na internet: copyright, creative commons, remix e inteligência artificial
generativa.
• Direitos autorais e direito de imagem: nem tudo na internet é livre para usar.
• Quando podemos utilizar ou remixar conteúdos criados por outras pessoas? Onde encontrar
conteúdos livres para usar e remixar?
• Aprender como um jornalista: a investigação como base do conhecimento.
• O que queremos contar? Aprendendo a fazer perguntas.
Participação cidadã e cidadania digital:
• Formas de mobilizar e engajar pessoas nas redes sociais e outras plataformas.
• Novos papéis do cidadão no ambiente online.
• O uso das redes sociais para o debate público.
• O papel das mídias alternativas e comunitárias.
• Jornalismo cidadão para transformar realidades.
• Como promover a empatia nas redes sociais?
• Exemplos de campanhas de utilidade pública e responsabilidade social nas redes.
• O que são hashtags? Como podemos utilizá-las para unir pessoas em torno de causas comuns,
ou para construir e compartilhar conhecimentos?
• Utilizando propaganda para engajar pessoas na solução de problemas reais.
METODOLOGIA DE ENSINO
A Unidade Curricular Obrigatória Cultura Digital, de carga horária total de 80 horas, está
organizada em 40 encontros presenciais de duas horas de duração, cada qual com uma proposta
de atividade que insere o estudante como um sujeito que acessa, analisa, cria e/ou difunde
conteúdos de mídia.
Dessa forma, as estratégias previstas são sempre ativas, em que os estudantes refletem
sobre sua relação com as mídias digitais com seus pares, experimentando a produção de
mensagens midiáticas multimodais de forma coletiva e colaborativa.
RECURSOS DIDÁTICOS
• Sala ampla com projetor e acesso à internet.
• Computadores, tablets ou celulares com acesso à internet.
• Espaço adequado para trabalhos criativos em grupo.
AVALIAÇÃO
Os estudantes serão avaliados processualmente, de modo formativo, na concepção,
aplicação e reflexão acerca do conteúdo programático relacionado. Dessa forma, serão inseridos
em atividades em grupo, de discussão, prototipação e/ou síntese ao longo de todo o ano letivo.

Essas atividades subsidiarão a avaliação somativa dos participantes, que consiste na


criação de um produto midiático que contribua para resolver ou dar visibilidade a um desafio real,
na qual devem mobilizar os conhecimentos acerca de inteligência artificial, mídias e justiça social,
direitos autorais, investigação, bem como mobilização e engajamento nas redes sociais em torno
de causas e/ou problema sociais.
Dessa forma, a composição da nota final será assim definida:
• 70% de avaliação formativa: participação nas atividades coletivas de análise e criação
de mídias, bem como sínteses criativas individuais ou coletivas de conceitos abordados.
• 30% de avaliação somativa: cculminância, que consiste na criação coletiva de um
produto midiático que contribua para resolver ou dar visibilidade a um desafio real
CRONOGRAMA
• Aulas de 1 a 6 - Letramento informacional.
• Aulas de 7 a 12 - Análise crítica da mídia.
• Aulas de 13 a 22 - Autoexpressão e fluência digital.
• Aulas de 23 a 34 - Participação cidadã e fluência digital.
• Aulas de 35 a 40 - Culminância: criação coletiva de produto midiático.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FERRARI, Ana Claudia; MACHADO, Daniela; OCHS, Mariana. Guia da Educação Midiática.
(http://gg.gg/18x4ve) São Paulo: Instituto Palavra Aberta, 2020.

SAYAD, Alexandre Le Voci. Inteligência artificial e pensamento crítico. Caminhos para a


educação midiática. São Paulo: Instituto Palavra Aberta, 2023.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DI FELICE, Massimo. A cidadania digital. A crise da ideia ocidental de democracia e a participa-
ção nas redes digitais. São Paulo: Paulus, 2020.

FERREIRA, Bruno; MACHADO. Daniela. 5 contribuições da educação midiática aos


direitos humanos. São Paulo: EducaMídia / Instituto Palavra Aberta, 2023. Disponível em:
www.educamidia.org.br/recursos. Acesso em 21.11.2023.

GONÇALVES, Marcio. Mídia e jornalismo na escola. Explorando a criatividade na sala de aula.


Recife: Pipa Comunica, 2022.

GONÇALVES, Marcio. Inteligência digital: 100 questões para lidar com o mundo tecnológico.
Matrix, 2018.

PRENSKY, Marc. Education to better their World: Unleashing The Power of 21st Century Kids.
Teachers College Press, 2016.

SILVA, Tarcízio. Racismo algorítmico: inteligência artificial e discriminação nas redes


digitais. Edições Sesc SP, 2022.

SILVA, Tarcízio (org.). Comunidades, algoritmos e ativismos digitais: Olhares afrodiaspóricos.


São Paulo: LiteraRUA, 2020.

UNESCO, D. G. Preliminary report on the first draft of the recommendation on the ethics of
artificial intelligence. 2021.

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