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O documento apresenta o Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS) da APAE de Piraúba, detalhando a identificação do empreendimento, responsabilidades, grupos de resíduos gerados e procedimentos para manejo e acondicionamento. O PGRSS estabelece normas para a segregação, coleta, transporte e armazenamento de resíduos, visando garantir a segurança e a conformidade com as legislações vigentes. Além disso, inclui informações sobre insumos necessários e responsabilidades de terceiros envolvidos no processo de gerenciamento de resíduos.

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O documento apresenta o Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS) da APAE de Piraúba, detalhando a identificação do empreendimento, responsabilidades, grupos de resíduos gerados e procedimentos para manejo e acondicionamento. O PGRSS estabelece normas para a segregação, coleta, transporte e armazenamento de resíduos, visando garantir a segurança e a conformidade com as legislações vigentes. Além disso, inclui informações sobre insumos necessários e responsabilidades de terceiros envolvidos no processo de gerenciamento de resíduos.

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PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS

DE SERVIÇO DE SAÚDE

PGRSS-001 rev.00 Emissão: 01/2022

ASSOCIAÇÃO DE PAIS AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS - APAE

PIRAÚBA/MG

APAE
PIRAÚBA

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PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS
DE SERVIÇO DE SAÚDE

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1.IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Razão Social: Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais de Piraúba
Nome fantasia: APAE de Piraúba
Endereço: Rua José Pereira Lobato, 460- Centro
CNPJ: 26.136.523/0001-53
Tipo de estabelecimento: Clínica de fisioterapia
Responsável técnica: Karine Alves Costa

2.RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO DO PGRSS


Nome: Jéssica Rodrigues Dias
R.G.: 18.418.786
Profissão: Engenheira Civil e de Segurança do Trabalho
Registro no Conselho: 277541 – CREA/MG
Email: [email protected]
Fone: (32) 9 9956-1734

3
3.RESPONSABILIDADES DENTRO DO PGRSS
 Implantar PGRSS;  Participar dos treinamentos;
 Segregação dos resíduos no ponto  Identificar os riscos contidos do
de geração; PGRSS em cada setor;
 Orientar e treinar responsável pela  Realizar a coleta interna de
coleta interna e equipe de apoio; resíduos;
 Manter contrato e verificar as  Comunicar ao responsável
licenças ambientais do técnico qualquer não
responsável pela coleta; conformidade no local gerador de
 Reduzir a quantidade de resíduos resíduos;
gerados;  Utilizar os EPIs adequados para o
 Verificar se está ocorrendo manuseio dos resíduos;
segregação adequada dos resíduos  Respeitar horário de coleta e rota
no estabelecimento de saúde; dos resíduos;
 Apresentar a Vigilância Sanitária  Verificar se está ocorrendo a
pesagens anuais dos resíduos segregação adequada dos resíduos
gerados no estabelecimento de saúde;

Tabela 1 – Responsabilidades e atribuições do PGRSS

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4. RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS/EMPRESAS
COLETORAS/DESTINADORES
 Apresentar, quando solicitado, a licença ambiental do órgão competente para o
transporte, tratamento ou disposição final de resíduos;
 Transportar e destinar o material coletado de acordo com as Leis Municipais e
Normas Técnicas, apresentando comprovante de descarte;
 Preenchimento do Formulário de Manifesto de Transporte de Resíduos, emissão
do Certificado de Destinação Final;
Tabela 2 – Responsabilidades e atribuições de Terceiros

5.DEFINIÇÃO DOS GRUPOS DE RESÍDUOS


Pela classificação definida na RDC 306 (ANVISA, 7/12/2004) os resíduos gerados na
APAE localizado na Rua José Pereira Lobato, 460 se enquadram nos seguintes grupos:

Resíduos Grupo A
Resíduos com possível presença de agentes biológicos:
 Luvas, algodão, gases, faixas, esparadrapo, máscara, abaixador de língua, talas.

Resíduos Grupo D
Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao
meio ambiente:

 Copos descartáveis, papel reciclável, papel toalha, papel higiênico, embalagens.

Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E


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Clínica Fisioterapia Luvas, Copos
faixas, talas, descartáveis
gases , papel
reciclável

Sanitários Papel
toalha,
papel
higiênico
Tabela 3 – Ambientes/Resíduos gerados

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PGRSS-001 rev.00 Emissão: 01/2022

6.MEMORIAL DESCRITIVO
A APAE apresenta os seguintes ambientes/resíduos gerados:

Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E


Clínica Fisioterapia
Sanitários
Tabela 4 – Ambientes/Resíduos gerados

7.IDENTIFICAÇÃO E ESTIMATIVA DOS RSS GERADOS EM 30 DIAS


Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E
Clínica fisioterapia 8,5kg 5,1kg

Sanitários 13,3kg

Total 8,5 Kg 18,4 Kg

Tabela 5 – Ambientes/Resíduos gerados

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Código dos resíduos Descrição Peso (kg/coleta) Frequência Destino


Resíduo 8,5 Kg/mês Quinzenal
Infectante
ou
biológico

Grupo A
Resíduo 18,4kg/mês Diária
comum

Grupo D
Tabela 6 – Ambientes/Resíduos gerados

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9.INSUMOS NECESSÁRIOS
Para promover o gerenciamento dos resíduos gerados são necessários os materiais
abaixo relacionados:
 Embalagens apropriadas (bombonas plásticas, sacos plásticos coloridos, bags,
caixas plásticas, tambores) para armazenamento e transporte de resíduos classe 1
e 2;
 Rótulos de identificação;
 Fita adesiva;
 Lápis/caneta;
 Planilhas de registro;
 Transporte adequado para resíduos perigosos;
 Equipamento de proteção individual (luvas, óculos, calçados, entre outros);

10.PROCEDIMENTOS DOS RSS


Manejo e Acondicionamento dos RSS
Objetivos:
Esclarecer a forma correta de acondicionar/embalar os resíduos segregados em sacos ou
recipientes.
1) A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a
geração diária de cada tipo de resíduo.
2) Um acondicionamento inadequado compromete a segurança do processo e o
encarece. Recipientes inadequados ou improvisados - pouco resistentes, mal fechados
ou muito pesados - produzidos com materiais sem a devida proteção, aumentam o risco
de acidentes de trabalho.
3) Os resíduos não devem ultrapassar 2/3 do volume dos
recipientes. Recomendações gerais:
Os sacos de acondicionamento devem ser constituídos de material resistente a ruptura e

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vazamento, impermeáveis, respeitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o


seu esvaziamento ou reaproveitamento.
 Os sacos devem estar contidos em recipientes.
 Os recipientes devem ser de material lavável, resistente à punctura, ruptura e
vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com
cantos arredondados e ser resistentes ao tombamento.
 Os recipientes de acondicionamento existentes nas salas de cirurgia não
necessitam de tampa para vedação, devendo os resíduos serem recolhidos
imediatamente após o término dos procedimentos.
 Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de
material compatível com o líquido armazenado: resistentes, rígidos e estanques,
com tampa rosqueada e vedante.
 Os resíduos perfurocortantes ou escarificantes - grupo E - devem ser
acondicionados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o
uso, em recipiente rígido, estanque, resistente a punctura, ruptura e vazamento,
impermeável, com tampa e contendo a simbologia.

RSS do GRUPO A
Os sacos para acondicionamento dos resíduos do grupo A devem estar contidos em
recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento,
impermeável, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com
cantos arredondados. É importante que os recipientes sejam resistentes a tombamento e
devem ser respeitados os limites de peso de cada envólucro. Os sacos devem estar
identificados com a simbologia da substância infectante e ser de cor branca leitosa.
É proibido o esvaziamento dos sacos ou seu reaproveitamento.

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 Os resíduos do grupo A, que necessitam de tratamento, precisam ser


inicialmente acondicionados de maneira compatível com o processo de
tratamento a ser utilizado.
 Se não houver descaracterização física das estruturas, devem ser acondicionados
em saco branco leitoso.
 Resíduo infectado deverá ser disposto em recipiente próximo ao local de sua
geração;
 O recipiente para resíduo infectado no local de sua geração deverá ser de pedal e
apresentar identificação correta conforme a identificação do grupo pertinente;
 O fechamento dos sacos contendo os resíduos infectados deverão estar fechado e
transportado para o armazenamento temporário após o horário de atendimento
de cliente ou quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos uma vez a
cada 24 horas;
RSS do GRUPO D
 Resíduos com características semelhantes aos domiciliares – devem ser
acondicionados em sacos impermeáveis, de acordo com as orientações dos
serviços locais de limpeza urbana.
 Para os resíduos do Grupo D, destinados à reciclagem ou reutilização, a
identificação deve ser feita nos recipientes e nos abrigos de guarda de
recipientes, usando código de cores e suas correspondentes nomeações, baseadas
na Resolução CONAMA nº 275/2001, e símbolos de tipo de material reciclável:
I - azul - PAPÉIS
II- amarelo - METAIS
III - verde - VIDROS
IV - vermelho - PLÁSTICOS
V - preto - RESÍDUOS ORGÂNICOS.
Para os demais resíduos do Grupo D deve ser utilizada a cor cinza nos
recipientes.

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11.COLETA E TRANSPORTE INTERNO DOS RSS


Objetivos:
Reconhecer o momento para a coleta e transporte interno dos RSS.
Definição: A coleta e transporte interno dos RSS consistem no traslado dos resíduos dos
pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário (expurgo) ou
armazenamento externo (abrigo externo), com a finalidade de disponibilização para a
coleta.
É nesta fase que o processo se torna visível para o usuário e o público em geral, pois os
resíduos são transportados nos equipamentos de coleta (carros de coleta) em áreas
comuns.
Recomendações gerais:
 A coleta e o transporte devem atender ao roteiro previamente definido e devem
ser feitos em horários, sempre que factível, não coincidentes com a distribuição

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DE SERVIÇO DE SAÚDE

PGRSS-001 rev.00 Emissão: 01/2022

de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de


pessoas ou de atividades. A coleta deve ser feita separadamente, de acordo com
o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos.
 A coleta interna de RSS deve ser planejada com base no tipo de RSS, volume
gerado, roteiros (itinerários), dimensionamento dos abrigos, regularidade,
freqüência de horários de coleta externa. Deve ser dimensionada considerando o
número de funcionários disponíveis, número de carros de coletas, EPIs e demais
ferramentas e utensílios necessários.
 O transporte interno dos recipientes deve ser realizado sem esforço excessivo ou
risco de acidente para o funcionário. Após as coletas, o funcionário deve lavar as
mãos ainda enluvadas, retirar as luvas e colocá-las em local próprio. Ressalte-se
que o funcionário também deve lavar as mãos antes de calçar as luvas e depois
de retirá-las.
 Os equipamentos para transporte interno (carros de coleta) devem ser
constituídos de material rígido, lavável, impermeável e providos de tampa
articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados,
rodas revestidas de material que reduza o ruído. Também devem ser
identificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo nele contido.

12.ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DOS RSS


Objetivos:
Reconhecer o local de armazenamento temporário de resíduos da instituição e as
características necessárias a sua utilização.
Definição:
Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados,
em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do
estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto
destinado à disponibilização para coleta externa.

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Segundo ANVISA, RDC nº: 50/2002


Recomendações gerais:
 Dependendo da distância entre os pontos de geração de resíduos e do
armazenamento externo, poderá ser dispensado o armazenamento temporário,
sendo o encaminhamento direto ao armazenamento para coleta externa.
 Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos
sobre o piso ou sobrepiso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em
recipientes de acondicionamento.
 Quando o armazenamento temporário for feito em local exclusivo, deve ser
identificado como sala de resíduo que pode ser um compartimento adaptado para
isso, caso não tenha sido concebida na construção, desde que atenda às
exigências legais para este tipo de ambiente. A quantidade de salas de resíduos
será definida em função do porte, quantidade de resíduos, distância entre pontos
de geração e lay-out do estabelecimento.
 Dependendo do volume de geração e da funcionalidade do estabelecimento,
poderá ser utilizada a "sala de utilidades" de forma compartilhada. Neste caso,
além da área mínima de seis metros quadrados destinados à sala de utilidades,
deverá dispor, no mínimo, de mais dois metros quadrados para armazenar dois
recipientes coletores para posterior traslado até a área de armazenamento
externo.

13.ARMAZENAMENTO EXTERNO
Objetivos:
Reconhecer o local de armazenamento externo de resíduos da instituição e as
características necessárias a sua utilização.
Definição:
O armazenamento temporário externo consiste no acondicionamento dos resíduos em
abrigo, em recipientes coletores adequados, em ambiente exclusivo e com acesso

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facilitado para os veículos coletores, no aguardo da realização da etapa de coleta


externa.
Segundo ANVISA, RDC nº: 50/2002
Recomendações gerais:
 O abrigo de resíduos deve ser dimensionado de acordo com o volume de
resíduos gerados, com capacidade de armazenamento compatível com a
periodicidade de coleta do sistema de limpeza urbana local. Deve ser construído
em ambiente exclusivo, possuindo, no mínimo, um ambiente separado para
atender o armazenamento de recipientes de resíduos do grupo A juntamente com
o grupo E e um ambiente para o grupo D.
O local desse armazenamento externo de RSS deve apresentar as seguintes
características:
 Acessibilidade: o ambiente deve estar localizado e construído de forma a
permitir acesso facilitado para os recipientes de transporte e para os veículos
coletores;
 Exclusividade: o ambiente deve ser utilizado somente para o armazenamento de
resíduos;
 Segurança: o ambiente deve reunir condições físicas estruturais adequadas,
impedindo a ação do sol, chuva, ventos etc. e que pessoas não autorizadas ou
animais tenham acesso ao local;
Higiene e saneamento: deve haver local para higienização dos carrinhos e contêineres; o
ambiente deve contar com boa iluminação e ventilação e ter pisos e paredes revestidos
com materiais resistentes aos processos de higienização.

14.COLETA E TRANSPORTE EXTERNO DOS RSS


Objetivos:
Reconhecer o momento da coleta externa, suas características e recomendações.

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Definição: A coleta externa consiste na remoção dos RSS do abrigo de resíduos


(armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, pela
utilização de técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e
a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente. Deve estar de acordo
com as regulamentações do órgão de limpeza urbana.
Recomendações gerais:
 No transporte dos RSS podem ser utilizados diferentes tipos de veículos, de
pequeno até grande porte, dependendo das definições técnicas dos sistemas
municipais. Geralmente para esses resíduos são utilizados dois tipos de
carrocerias: montadas sobre chassi de veículos e do tipo furgão, ambas sem ou
com baixa compactação, para evitar que os sacos se rompam. Os sacos nunca
devem ser retirados do suporte durante o transporte, também para evitar
ruptura.O pessoal envolvido na coleta e transporte dos RSS deve observar
rigorosamente a utilização dos EPIs e EPCs adequados.
 Em caso de acidente de pequenas proporções, a própria equipe encarregada da
coleta externa deve retirar os resíduos do local atingido, efetuando a limpeza e
desinfecção simultânea, mediante o uso dos EPIs e EPCs adequados. Em caso de
acidente de grandes proporções, a empresa e/ou administração responsável pela
execução da coleta externa deve notificar imediatamente os órgãos municipais e
estaduais de controle ambiental e de saúde pública.
 Ao final de cada turno de trabalho, o veículo coletor deve sofrer limpeza e
desinfecção simultânea, mediante o uso de jato de água, preferencialmente
quente e sob pressão. Esses veículos não podem ser lavados em postos de
abastecimento comuns. O método de desinfecção do veículo deve ser alvo de
avaliação por parte do órgão que licencia o veículo coletor.

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15.IDENTIFICAÇÃO DA ROTA E HORÁRIO PARA RETIRADA DE


RESÍDUOS
O primeiro resíduo a ser coletado é o grupo D inicia às 17:00 ou quando encerrar o
atendimento e segue a seguinte rota:
Clínica fisioterapia, Consultório odontológico, Sanitários.
Os resíduos do Grupo D são colocados em saco azul ou preto e em seguida colocados
na calçada para coleta da prefeitura;
Os resíduos do Grupo A inicia após a coleta dos resíduos do Grupo D.
Os resíduos do Grupo E são coletados quinzenalmente.
Resíduos do Grupo B, são destinados a cada semestre.

16.DISPOSIÇÃO FINAL DOS RSS


Objetivos:
Reconhecer o local e a forma de disposição final de resíduos de serviços de
saúde Definição:
Consiste na disposição definitiva de resíduos no solo ou em locais previamente
preparados para recebê-los.
Pela legislação brasileira a disposição deve obedecer a critérios técnicos de construção e
operação, para as quais é exigido licenciamento ambiental de acordo com a Resolução
CONAMA nº 237/97. O projeto deve seguir as normas da ABNT.
 As formas de disposição final dos RSS atualmente utilizadas são: aterro
sanitário, aterro de resíduos perigosos classe I (para resíduos industriais), aterro
controlado, lixão ou vazadouro e valas, incineradores.
 Aterro Sanitário:
É um processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo de forma segura e
controlada, garantindo a preservação ambiental e a saúde pública. O sistema está
fundamentado em critérios de engenharia e normas operacionais específicas.

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Este método consiste na compactação dos resíduos em camada sobre o solo


devidamente impermeabilizado (empregando-se, por exemplo, um trator de esteira) e no
controle dos efluentes líquidos e emissões gasosas.
Seu recobrimento é feito diariamente com camada de solo, compactada com espessura
de 20 cm, para evitar proliferação de moscas; aparecimento de roedores, moscas e
baratas; espalhamento de papéis, lixo, pelos arredores; poluição das águas superficiais e
subterrâneas.
 Incineração:
A Incineração é um processo de destruição térmica realizado sob alta temperatura - 900
a 1200 ºC com tempo de residência controlada - e utilizado para o tratamento de
resíduos de alta periculosidade, ou que necessitam de destruição completa e segura.
Processo
Nesta tecnologia ocorre a decomposição térmica via oxidação à alta temperatura da
parcela orgânica dos resíduos, transformando-a em uma fase gasosa e outra sólida,
reduzindo o volume, o peso e as características de periculosidade dos resíduos.
Todos os materiais provenientes deste processo são tratados com as mais modernas
tecnologias antes de sua destinação final.
As escórias e cinzas são dispostas em Aterro próprio, os efluentes líquidos são
encaminhados para estação de tratamento, onde 100% retornarão processo, e os gases
oriundos da queima são tratados e monitorados on-line, sob os seguintes parâmetros:
vazão, temperatura, níveis de O2,CO e também índices de NOx, SOx e materias
particulado.
Resíduos passíveis de incineração:
 Resíduos sólidos, pastosos, líquidos e gasosos, Resíduos orgânicos clorados e
não-clorados (borra de tinta, agrodefensivos, borras oleosas, farmacêuticos,
resíduos de laboratório, resinas, entre outros) Resíduos inorgânicos
contaminados com óleo, água contaminada com solventes, entre outros)
Resíduos ambulatoriais (grupo B) Solo contaminado.

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 Radioativos
 Resíduos totalmente inorgânicos
 Resíduos hospitalares (centro
cirúrgico) Vantagens da incineração:
Destruição total da parcela orgânica dos resíduos monitoramento on-line de todo o
processo emissões atmosféricas totalmente controladas flexibilidade na forma de
recebimento dos resíduos (tambores, bombonas, caixas, fardos, sacos e big bags).

21
Bibliografia

BRILHANTE, O. M. & CALDAS, L. Q. A. Gestão e avaliação de risco em saúde


ambiental. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz, 1999.

BROLLO, M. J. & SILVA, M. M. Política e gestão ambiental em resíduos sólidos.


Revisão e análise sobre a atual situação no Brasil. In: Anais do 21º Congresso Brasileiro
de Engenharia Sanitária e Ambiental. Rio de Janeiro, CD-ROM, 2001.

SCHNEIDER, Vania Elisabete (org.). Manual de Gerenciamento de Residuos Sólidos


de Saúde. Caxias de Sul (RS), Editoria da Universidade de Caxias do Sul - Educs, 2ª.
ed. rev. e ampl., 2004.

GUNTHER, Wanda (resp.). Curso de elaboração de plano de gerenciamento de resíduos


de serviços de saúde. São Paulo: USP/FSP, fev. 2004.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde ambiental e gestão de resíduos de serviços de saúde.


Projeto Reforsus. Brasília: Ministério da Saúde, 2003. Jornais, revistas e guias

ARGÜELLO, Carol Castillo (trad.). Guia para o Manejo Interno de Resíduos Sólidos
em Estabelecimentos de Saúde. Centro Pan-Americano de Engenharia Sanitária e
Ciências do Ambiente. Brasília: Organização PanAmericana de Saúde - Opas/OMS,
1997.

Resolução CONAMA 358, de 29 de Abril de 2005

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA DA ANVISA - RDC N 306, DE 7 DE


DEZEMBRO DE 2004

RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002 - Dispõe sobre o Regulamento Técnico para


planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde.
RDC nº 305, de 14 de novembro de 2002 - Ficam proibidos, em todo o território
nacional, enquanto persistirem as condições que configurem risco à saúde, o ingresso e
a comercialização de matéria-prima e produtos acabados, semi-elaborados ou a granel
para uso em seres humanos, cujo material de partida seja obtido a partir de
tecidos/fluidos de animais ruminantes, relacionados às classes de medicamentos,
cosméticos e produtos para a saúde, conforme discriminado.

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Resolução CONAMA no 307, de 05.07.2002, estabelece diretrizes, critérios e


procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil, disciplinando as ações
necessárias de forma a minimizar os impactos ambientais.
NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde – Ministério do
Trabalho. Estabelece diretriz básica para a implementação de medidas de proteção à
segurança e à saúde dos trabalhadores em serviço de saúde.
RDC ANVISA no 342, de 13.12.2002, institui e aprova o termo de referência para
elaboração dos Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Portos, Aeroportos e
Fronteiras a serem apresentados a ANVISA para análise e aprovação.
RDC ANVISA no 306, de 25.11.2004, dispõe sobre o regulamento técnico para o
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
Resolução CONAMA no 275, de 25.04.2001, estabelece código de cores para diferentes
tipos de resíduos na coleta seletiva.
Resolução CONAMA no 316, de 29.10.2002, dispõe sobreprocedimentos e critérios
para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico de resíduos.

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PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS
DE SERVIÇO DE SAÚDE

PGRSS-001 rev.00 Emissão: 01/2022

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estabelecimento se compromete a seguir as disposições e implantar as medidas


contidas neste plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde.

Assinatura do Responsável
pelo Estabelecimento Gerador

Assinatura do Responsável Técnico


Pelo PGRSS

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PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS
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ANEXO I

FICHAS DE CONTROLE - PGRSS

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

Registro de Armazenamento e Movimentação de Resíduos

Setor: Responsável:

Data de Descrição do Volume de Data de Volume Destino Saldo


Entrada Resíduo Entrada Saída de Saída

Observações:

Visto:

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PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS
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Grupos Total de resíduos (kg/mês)


A
B
C
D
E
RE
ES

A: Resíduos do Grupo A
B: Resíduos do Grupo B
C: Resíduos do Grupo C
D: Resíduos do Grupo D
E: Resíduos do Grupo E
RE: Resíduos recicláveis
ES: Resíduos específicos

Responsável: Visto:
Observações:

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DE SERVIÇO DE SAÚDE

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Sistema de Notificação
Data: Setor/Local:

Situação Sim Não


Container transbordando
Descarte de perfurocortante cheio
Perfurocortante no saco de lixo
Lixo contaminado misturado com
lixo comum
Lixo comum no saco branco
Lixo contaminado no saco colorido
Saco de lixo vazando
Lixeiras cheias
Outros

Funcionário da coleta

Responsável pelo setor

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