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4.1 Patologias e Limpeza Das Pedras

O documento aborda a patologia e reabilitação de edifícios, com foco em paredes de alvenaria de pedra, suas classificações e mecanismos de dano. Apresenta diversas opções de intervenção para reabilitação, incluindo aumento de resistência e técnicas de confinamento. Destaca a importância de métodos como pregagens e conectores para melhorar a estrutura e resistência das paredes em situações de risco, como ações sísmicas.

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4.1 Patologias e Limpeza Das Pedras

O documento aborda a patologia e reabilitação de edifícios, com foco em paredes de alvenaria de pedra, suas classificações e mecanismos de dano. Apresenta diversas opções de intervenção para reabilitação, incluindo aumento de resistência e técnicas de confinamento. Destaca a importância de métodos como pregagens e conectores para melhorar a estrutura e resistência das paredes em situações de risco, como ações sísmicas.

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Licenciatura em Gestão da Edificação e Obras

Patologia e Reabilitação de Edifícios

PATOLOGIAS E LIMPEZA DAS PEDRAS

2020/2021

Maria de Lurdes Belgas da Costa Reis


Instituto Politécnico de Tomar
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Parede de Alvenaria de Pedra

a) b) c)

Classificação das alvenarias de pedra quanto ao tipo de aparelho:

(a) juntas desalinhadas; (b) juntas irregulares alinhadas; (c) juntas regulares
alinhadas.
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Parede de Alvenaria de Pedra

d) e) f)
Classificação das alvenarias de pedra quanto ao tipo assentamento:
(a) horizontal; (b) horizontal / vertical; (c) aleatório; (d) escalonado com fiadas de
regularização; (e) em “espinha de peixe”; (f) com calços ou cunhas.
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Parede de Alvenaria de Pedra

- Paredes de paramento simples:


- de pedra transversal única;
- de pedra transversal única com rebocos espessos;
- de grande espessura (em geral, com mais que uma pedra transversal).

- Paredes de dois paramentos:


- paramentos sem ligação: paredes constituídas por dois paramentos
completamente separados por uma junta vertical ao longo da interface de contacto,
seca ou preenchida por argamassa e cascalho;
- paramentos ligados
i ) por simples sobreposição: as pedras dos paramentos sobrepõem-se ligeiramente
(cerca de 2 cm) na interface de contacto;

ii ) por pedras transversais: utilização de pedras transversais alongadas que


atravessam toda a secção, designadas por perpianhos ou travadouros.
.
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Parede de Alvenaria de Pedra

-Paredes de três paramentos:


- constituídas por uma secção resistente, não homogénea, composta por dois
paramentos exteriores, com razoável regularidade, separados por uma camada
interior (o núcleo) de fraca qualidade.

a) b) c) d)
Classificação da secção das paredes em alvenaria de pedra segundo o número de
paramentos: (a) paramento simples; (b) dois paramentos sem ligação; (c) dois
paramentos com ligação; (d) três paramentos com núcleo de fraca qualidade.
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Mecanismos de dano sísmico


em paredes de edifícios
associados à sua fraca
ligação das paredes em
alvenaria com os restantes
elementos estruturais
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação de Alvenarias

Opções de intervenção

1. Aumento da resistência do elemento através de confinamento.


Opções de intervenção
Neste grupo de técnicas tira-se partido do efeito do confinamento
para aumentar a capacidade resistente de um elemento, sobretudo
à compressão

2. Aumento da resistência do elemento através da adição de um novo


material.
Neste grupo de técnicas, a resistência do elemento a reabilitar é
conseguida através da fixação de chapas ou perfis de um material
diferente do original.
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação de Alvenarias

Opções de intervenção

3. Reconstituição da secção do elemento, usando o mesmo material.

Trata-se, neste caso, de restabelecer a integridade localizada da


secção de um elemento resistente deteriorado, usando o mesmo
material.

4. Reconstituição da secção do elemento, usando o outro material.


Grupo de técnicas em que se procura o mesmo resultado do caso
anterior, mas recorrendo a um material de origem diferente.
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação de Alvenarias

Opções de intervenção
5. Aumento local da resistência através da inserção de novos
elementos resistentes activos (com redistribuição de cargas)

Neste grupo de técnicas são inseridos elementos estruturais


novos, cuja resistência é mobilizada de modo a transferir
controladamente as cargas entre a estrutura a reforçar e esse
novo elemento.
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Confinamento transversal de paredes

•O confinamento transversal é uma técnica particularmente indicada para paredes de


alvenaria de múltiplas folhas, com fraca ligação entre os panos.

• O confinamento é executado com recurso a elementos de reforço designados por


conectores, quando atravessam toda a espessura da parede, ou pregagens
transversais, no caso de o comprimento ser inferior à espessura da parede e, como tal,
só terem uma placa de ancoragem.

•Esta técnica baseia-se no confinamento pontual da parede, transversal a esta, através de


barras de aço inoxidável e de placas de ancoragem.

•Os elementos de reforço são introduzidos em furos previamente realizados para o efeito,
perpendicularmente ao plano da parede ou inclinados consoante se trate de conectores
ou pregagens.
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Confinamento transversal de paredes

•Depois de selados com calda de injeção, estes elementos são confinados à alvenaria
através das placas de ancoragem que são fixas nas extremidades dos conectores ou
pregagens (neste caso só uma placa), juntamente com o auxílio de porcas que apertam
as placas contra o paramento da alvenaria. Se possível, as placas devem ficar
posicionadas sobre as pedras da alvenaria, podendo depois ser cobertas com o
revestimento.

•O recurso a esta técnica possibilita uma melhoria do funcionamento mecânico da


parede, aumentando a resistência à flexão fora do plano, garantindo a sua integridade
estrutural e reduzindo o risco de instabilização. Para além destas vantagens, nas paredes
com múltiplas folhas o confinamento transversal impede a separação dos vários panos.

•Devido à necessidade de se proceder à furação da alvenaria e da injecção de caldas,


esta solução torna-se invasiva e parcialmente irreversível.
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

• Pregagens transversais

•Solução utilizada para o reforço de paredes de panos múltiplos, tendo como objetivo
confinar e promover a ligação entre os vários panos. Para tal, são introduzidos
transversalmente à parede e em furos previamente executados, elementos metálicos com
tratamento anti corrosão juntamente com dispositivos de ancoragem nas extremidades,
que permitem a sua amarração.

•Os furos devem ser realizados nas juntas, evitando-se a perfuração das unidades de
pedra, o que é difícil devido à heterogeneidade da alvenaria, ou à falta de
correspondência das juntas nas diferentes faces da parede.
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• Pregagens transversais

•Utilizado em estruturas de alvenaria para unir partes de um elemento ou estrutura com


uma fraca ligação e apresentando riscos de rotura parcial.

•A técnica consiste em aparafusar ou confinar partes da estrutura


com ligadores / pregagens de forma a desenvolver uma continuidade local na estrutura,
melhorando assim o monolitismo e a resistência da estrutura.

Sistema de ancoragem com porca e anilha


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Pregagem de cunhais

•Utilizado em elementos de alvenaria onde é necessário melhorar a coesão/


conexão e as características mecânicas sem alterações estéticas.
•A técnica consiste na realização de carotagens que são depois preenchidos
por varões e argamassa fluída, aumentando a ligação de elementos estruturais
soltos e a sua ductilidade.
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Pregagem de cunhais

•Reforço de cunhais com aplicação de gatos metálicos


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Reabilitação de paredes: Pregagens localizadas


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Confinamento transversal de paredes – colocação de confinadores dotados
de manga injectada
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• Pregagens de costura

•Quando o confinamento é aplicado de modo a melhorar a ligação entre paredes


ortogonais, este toma a designação de pregagens costura.

•Neste caso, são utilizados tirantes curtos em aço, com proteção anti corrosão, que
permitem aumentar a resistência à tração na zona de ligação entre as paredes, garantindo
um comportamento solidário das paredes do edifício face a ações sísmicas.

•Os processos mais recentes são formados por varões e tubos de aço inoxidável inseridos
em mangas elásticas de tecido, de poliéster expansível (sistema Cintec), ou geotêxtil,
onde é injetada a calda de selagem. Desta forma, fica facilitada a adaptação às
irregularidades dos furos e à própria alvenaria, impedindo as fugas de calda por orifícios
adjacentes.
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Confinamento transversal de paredes – colocação de confinadores dotados


de manga injectada – Sistema Cintec

Trata-se de um sistema de ancoragem especialmente concebido para contenção de


alvenaria. O sistema Cintec consiste numa secção de aço dentro de uma malha
preenchida com um micro-betão cimentício especialmente desenvolvido e que se injecta
a baixa pressão. Esta malha flexível, fabricada em tecido de poliéster, faz com que a
ancoragem se adapte ao espaço e forma do muro, proporcionando um reforço mecânico
muito resistente.
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Confinamento transversal de paredes – colocação de confinadores dotados


de manga injectada – Sistema Cintec

A camisa
expande-se
Consolidação típica de um arco
no interior
desagregado
O corpo da Furo de 30 mm.
ancoragem
depende da
carga requerida
e do tipo de
carga.
O número de
ancoragens e
a sua posição
dependem
do estado da
estrutura
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Confinamento transversal de paredes

Placas de ancoragem de confinadores transversais


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• Pregagens de costura – ligação entre paredes

Pregagens costura em paredes ortogonais

Pregagens costura em paredes de canto


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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação de paredes: Pregagem global

Por sobreposição Ancoragem Ancoragem


com placa de aço executada in-situ

ANCORAGEM DE CANTO EXECUTADA IN-SITU

Exemplos da melhoria de ligações entre paredes de canto com pregagens


em´direcções ortogonais
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

• Pregagens longas

As pregagens longas destinam-se a melhorar a ligação entre


paredes paralelas reduzindo a possibilidade de movimentos horizontais relativos entre
si. Os seus efeitos manifestam-se no comportamento estrutural global,
nomeadamente, sob ações horizontais.

•As pregagens longas podem ter um carácter ativo se forem pré-esforçadas. No


entanto, geralmente, os níveis de pré-esforço aplicados são muito baixos.
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• Pregagens longas
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• Reticulo Cimentato

•Este tipo de confinamento caracteriza-se pela introdução de um conjunto reticulado de


barras de aço inclinadas, e posteriormente injetadas com caldas de cimento.

•Trata-se de um processo dispendioso e que modifica substancialmente as propriedades


mecânicas da alvenaria, tornando-a num elemento com características semelhantes às do
betão armado. A alvenaria fica então habilitada a resistir a esforços de tração e de corte,
aumentando também a resistência à compressão.
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Reabilitação de paredes: Pregagem global

•Utilizado em paredes de alvenaria para melhorar as suas propriedades


mecânicas, dando-lhe resistência a esforços de corte e tração
•A técnica consiste em coser todo o elemento com ligadores / pregagens

a) b) c)
Exemplos da aplicação de pregagens generalizadas em elementos estruturais: (a) arco de
uma ponte; (b) e (c) reforço de paredes mestras (secção transversal).
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• Conectores

•Através da introdução de conectores nas alvenarias consegue-se uma melhoria da


capacidade resistente da parede e do seu comportamento no plano perpendicular.
•Torna-se também crucial na prevenção da instabilização por acção de cargas
verticais e no controlo do possível abaulamento por compressão.

•Relativamente à sua fixação, poderá ser efetuada por métodos mecânicos ou recorrendo
a uma manga deformável
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Patologia e Reabilitação de Edifícios


Confinamento transversal de paredes – colocação de confinadores,
apertados mecanicamente
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• Confinamento transversal contínuo

•Nesta técnica o confinamento transversal é realizado através de fios ou fitas metálicas,


de modo a “coser” todo o elemento a reforçar, sendo posteriormente complementado
através de rebocos armados,
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Aplicação de fita de aço inoxidável tensionada confinando nembos e


outros elementos
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

• Cintagem global do edifício

•Este método aplica-se a edifícios com fracas ligações entre os elementos,


nomeadamente paredes e pavimentos, ou coberturas. O principal objetivo prende-se com
a melhoria da resistência da estrutura global e do comportamento sísmico das paredes,
promovendo uma ligação efetiva entre as paredes ortogonais.

• A cintagem consiste na colocação de cintas no contorno dos edifícios, muitas vezes


pelo exterior dos mesmos, alterando o aspeto original dos edifícios.

•Pela necessidade de se proceder à furação da alvenaria para a colocação de chapas de


aço ou outros elementos, torna a técnica parcialmente intrusiva. No entanto, a aplicação
desta solução não introduz aumentos significativos de massa na estrutura e é uma técnica
parcialmente reversível.
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• Cintagem global do edifício


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• Cintagem global do edifício

Cintagem pelo interior através de vigas metálicas de contenção

Cintagem pelo exterior do edifício


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Reabilitação de paredes: Tirantes

Tirantes verticais
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Ancoragens em paredes de boa qualidade


Ancoragens com cunhas (sistema tradicional).
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Reabilitação de paredes: Tirantes

•Técnica utilizada em estruturas de alvenaria com pouca interligação entre


paredes adjacentes arcos ou abóbadas que sofram de dano
devido a roturas dúcteis ou falta de resistência sísmica.

•Esta técnica consiste em adicionar varões de aço ancorados à estrutura.


Estes varões funcionam em tração, procurando conseguir uma resposta
monolítica da estrutura.

Diferentes tipos de ancoragens dos tirantes


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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Ancoragens em paredes de fraca qualidade


Ancoragens sobre chapa metálica
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Ancoragens rectas

Ancoragem dupla para


tirantes paralelos à parede.
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Ancoragens de ângulo

Ancoragens pré-fabricadas em betão armado com aço inoxidável


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Ancoragens de betão realizadas “in-situ”


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Ancoragens nas extremidades de vigamentos de madeira


(sistema tradicional)
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Ancoragem sobre perfil metálico tipo U embebido na parede.


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Reabilitação de paredes: vigas de bordadura em betão armado,


alvenaria armada ou aço

•Esta técnica é utilizada em estruturas de alvenaria com uma fraca ligação entre
paredes adjacentes, pavimentos que não constituam um diafragma rígido e onde haja
o risco de mecanismos sísmicos fora do plano da parede e quando os impulsos das
coberturas descarregam em lintéis não equilibrados sobre as paredes.

•A técnica consiste em realizar um elemento perimetral de betão armado, alvenaria


armada ou aço ao longo da espessura da parede de alvenaria ao nível do pavimento;
é importante detalhar a ligação desta viga de pavimento à parede existente.

•O objetivo é obter uma resposta monolítica e rígida face às ações sísmicas,


conseguindo assim utilizar de forma eficiente as suas propriedades resistentes,
evitando mecanismos de rotura
fora do plano e também contrariando os impulsos da cobertura.
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Confinamento transversal de paredes – colocação de confinadores, flexíveis


em elementos
Tirantes Comrehab
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Tirantes Comrehab
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• Refechamento de juntas
•O refechamento de juntas é uma técnica adequada a paredes de alvenaria de
pedra cujas juntas de argamassa se encontram degradadas ou em deficientes
condições, tendo como objetivo restaurar a integridade das fachadas. Desta
maneira é possível melhorar as características mecânicas da parede e prevenir
futuras anomalias resultantes da acção da água.

•Esta técnica consiste na remoção parcial da argamassa deteriorada, seguindo-se


uma limpeza ou lavagem, sendo depois aplicada uma nova argamassa por
gravidade ou infusão.

•A escolha da argamassa de refechamento dependerá do tipo de intervenção


pretendida e da compatibilidade com o suporte existente.
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• Refechamento de juntas
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação de paredes: Substituição de Juntas (com armadura)

•A colocação de armaduras nas juntas é normalmente indicado para paredes de


alvenaria com juntas horizontais regulares, e consiste na colocação de varões
metálicos na malha formada pelas juntas.

•Com esta técnica, a resistência à compressão e ao corte de paredes de


pequena espessura consegue ser ligeiramente melhorada, sendo normalmente
mais eficaz na redução da deformação. A substituição de juntas com armadura
tem também um efeito de confinamento da parede, conduzindo os esforços de
tracção da alvenaria para a armadura
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

• Refechamento com introdução de armadura nas juntas


•Uma variante do refechamento das juntas, só exequível em paredes de junta
regular, é a sua combinação com a disposição de armadura nas juntas

Paredes de junta regular. Refechamento das juntas


reforçadas com armadura.
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

• Desmonte, reconstrução ou substituição

•Esta técnica aplica-se a elementos de alvenaria ou paredes que apresentem


fraca qualidade construtiva ou deficiente imbricamento entre as unidades de
alvenaria.

•A finalidade do desmonte e reconstrução ou substituição, é o restabelecimento


da funcionalidade da estrutura deteriorada, a melhoria dos materiais
empregues e do comportamento mecânico das alvenarias.

•Este processo consiste no desmonte do elemento ou parte da parede a reabilitar,


seguido da sua reconstrução, repondo a posição original dos elementos, ou
substituindo por novos elementos.
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

• Desmonte, reconstrução ou substituição


•Para garantir a posição exata dos elementos poderá ser necessário numerar os
elementos originais.

•Nesta operação poderão ser utilizados novos materiais com melhor qualidade
construtiva, que serão ligados através de argamassas pouco retrácteis como
por exemplo, argamassas de cal e areia, ou bastardas de cimento, cal e areia,
respeitando assim a compatibilidade física e mecânica com a alvenaria existente.

•Deve ser realizada em pequenos troços e deixar contornos irregulares, para


garantir uma boa ligação entre os novos materiais e o material existente
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• Desmonte, reconstrução ou substituição

Intervenções diferenciadas de desmonte e reconstrução em alvenarias de pedra


ordinária, em função da sua qualidade construtiva

Alvenaria de boa qualidade – colocação de pequenas pedras e refechamento das juntas


Alvenaria de fraca qualidade – desmonte e reconstrução completa.
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• Desmonte, reconstrução ou substituição

Desmonte e reconstrução de alvenaria de pedra


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Reabilitação de paredes: Desmonte e reconstrução

c)
Exemplos de substituição e reconstrução: (a) com os mesmos materiais; (b) com
materiais diferentes; (c) aspecto de uma estrutura de alvenaria reparada.
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• Reboco armado

•Esta técnica consiste na aplicação de uma camada de reboco, conjuntamente


com materiais de reforço nos paramentos da parede. Estes materiais poderão ser
compósitos FRP (Fiber Reinforced Polymer), metais, polímeros, entre outros,
podendo ser aplicados localmente em faixas, misturados com a argamassa ou
aplicados como redes de reforço.

• Usualmente utiliza-se a malha de aço electro soldada, malha de metal


distendido ou redes poliméricas, que são fixas à parede através de pequenas
pregagens, conectores metálicos ou fixadores, garantindo desta forma um melhor
confinamento da alvenaria

•Os rebocos armados permitem o aumento da ductilidade (capacidade de


deformação), uma melhoria da resistência superficial à tração e ao corte das
paredes, tal como o controle da fendilhação. Quando aplicados pelo exterior,
constituem ainda proteção contra as ações climáticas
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

• Reboco armado (com rede de polipropileno)


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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Aplicação de rede de polipropileno na superfície de elementos, funcionando como


armadura exterior
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• Encamisamento

Exemplo de aplicação de um reforço com rede polimérica


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Reboco armado (com rede de metal distendido)


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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reboco armado numa face da parede e ligação do pavimento à alvenaria - pormenor


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Reboco armado numa face da parede e ligação do pavimento à alvenaria - pormenor


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Reforço de paredes
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Reforço de paredes
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reboco armado nas duas faces da parede- pormenor


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• Encamisamento
•Pode considerar-se esta técnica de reforço como uma variante dos rebocos armados,
uma vez que a sua aplicação consiste numa camada de betão reforçado com malha
de aço, fixa através de pregagens à alvenaria, de maneira semelhante aos rebocos
armados.

•Comparativamente com os rebocos armados, o encamisamento apresenta maior


espessura, traduzindo-se num aumento da secção da parede, e também maior
capacidade resistente.

•Para além de se obter um confinamento contínuo, a execução de um encamisamento


permite um aumento da resistência à compressão e ao corte das paredes do edifício,
verificando-se também um aumento em termos de rigidez.
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• Encamisamento
•É uma técnica de carácter irreversível e muito invasiva, visto que a alvenaria antiga é
coberta por um novo material à base de cimento portland.

•A aplicação desta técnica é indicada para o reforço de alvenarias muito irregulares,


com mistura de diferentes materiais, argamassas deterioradas e com fraca ligação entre
os materiais, que não possam ser sujeitas a ações de reabilitação ou reforço, com
recurso a outras técnicas menos invasivas

Encamisamento com betão projectado em alvenaria de pedra


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• Encamisamento com betão armado

Aplicação do encamisamento com betão projetado e com cofragem


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• Encamisamento

Exemplo de aplicação de um reforço com malha de varões de aço


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• Encamisamento

Exemplo de aplicação de um reforço com rede de aço distendido


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• Encamisamento

Exemplo de aplicação de uma armadura de reforço

a) Exemplo de uma rede de reforço; b) Exemplo da rede já aplicada; c) Esquema de


fixação da rede
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• Encamisamento

Exemplos de locais com dificuldade especial de aplicação


a) Exemplo de ligação entre fiadas consecutivas de rede; b) e c) Exemplo de peças de
ligação para cantos
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• Aplicação de redes para controlo da fendilhação


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Patologia e Reabilitação de Edifícios

• Pré-esforço

•Esta técnica consiste na aplicação de cabos, fios ou varões de aço, que


funcionando à tração, pretendem melhorar o comportamento global da estrutura
perante ações sísmicas.

•Através de uma boa interligação entre os elementos estruturais, consegue-se


restringir os mecanismos de colapso para fora do plano da parede. Quando
aplicado com tensões relativamente baixas em zonas críticas, o pré-esforço
consegue reduzir a insuficiência destas estruturas a esforços de tração, controlando
desta maneira a deformabilidade e a fendilhação.

•A aplicação do pré-esforço pode ser realizada pelo interior das paredes,


necessitando para tal de se proceder à furação da alvenaria, ou então pelo
exterior, dispensando a dita furação.
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• Pré-esforço

Pormenores da aplicação de cabos de pré‐esforço a paredes de alvenaria


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Patologia e Reabilitação de Edifícios

• Pré-esforço
•Visto ser uma solução que não introduz aumentos significativos de massa na
estrutura, é especialmente importante em zonas de atividade sísmica.

•É uma técnica de carácter ativo e reversível, dado que os elementos utilizados não
são invasivos e podem ser retirados facilmente, quando aplicados pelo exterior.

Aplicação de pré-esforço no reforço da Torre do Relógio, Santarém


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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação de paredes: Pré-esforço

a) b)
Dispositivos de ancoragem típicos de pré-esforço: (a) para cabos [Sistema MK4];
(b) para barras [Sistema Dywidag].
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Aplicação de pré-esforço exterior


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Patologia e Reabilitação de Edifícios

• Reforço com materiais compósitos

•Esta técnica de reforço consiste na aplicação de materiais compósitos colados ao


exterior da superfície, como se tratasse de uma armadura, conferindo à estrutura
maior capacidade de resistência a esforços de tração e de compressão.

•Os materiais compósitos correntemente utilizados são designados por FRP e são
formados por uma fibra de reforço e uma resina de elevado desempenho.

•As fibras mais aplicadas são as fibras de carbono (CFRP), as fibras de vidro (GFRP)
e as fibras de aramida (AFRP).
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• Reforço com materiais compósitos

•Estes materiais são disponibilizados em forma de mantas, faixas, barras ou fibras


soltas, dependendo a sua escolha do tipo de intervenção a realizar.

•Por norma as mantas são aplicadas em elementos planos e de grandes dimensões,


enquanto as faixas aplicam-se em zonas menos extensas e com reforço apenas numa
direção.

•As fibras soltas destinam-se a elementos com geometria menos regulares, como
abóbadas, arcos e túneis.
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Reabilitação de paredes: Reforço exterior

•Utilizado para melhorar a resistência sísmica e as propriedades mecânicas da


alvenaria. É bastante usado em elementos que sofreram esmagamento ou
fendilhação devido a tensões demasiado elevadas.

•A técnica consiste na aplicação de materiais como FRP, aço, madeira, polímeros,


etc. no paramento externo da parede, de forma localizada (em faixas) ou ao longo de
toda a superfície da estrutura (i.e. reforço em malha).

•A ligação do reforço ao paramento de alvenaria é normalmente conseguido através


do uso de resinas epoxídicas, argamassa ou conectores. O uso deste método exige
alguma regularidade na alvenaria e uma ligação adequada.
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Aplicação de folha ou tecido de compósito em elementos


estruturais para reforço à flexão ou à tracção
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Aplicação de folha ou tecido de compósito em elementos


estruturais para reforço à flexão ou à tracção
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

• Reforço com materiais compósitos


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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Fixação de chapas e perfis de aço em paredes


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Fixação de chapas e perfis de aço em paredes


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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação de Paredes - Injeção

•Esta técnica é usada em paredes que apresentam uma distribuição de vazios no seu
interior, incoerência do enchimento ou fendas visíveis nos paramentos externos.

•Os principais objetivos são o preenchimento das cavidades e vazios existentes e


selagem de possíveis fendas. A injeção melhora e continuidade da alvenaria e
consequentemente as suas propriedades mecânicas.
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação de Paredes - Injeção


•A consolidação de alvenarias através de injeções consiste em injetar caldas ou
argamassas fluidas, através de tubos colocados em furos anteriormente realizados,
de modo a preencher os vazios interiores.

•Nas estruturas antigas de alvenaria de pedra devem ser preferencialmente utilizadas


caldas inorgânicas não-cimentícias, como as caldas hidráulicas, devido à
compatibilidade com a argamassa existente.
•As argamassas só de cal aérea apresentam elevada compatibilidade com as
alvenarias antigas, contudo não são aplicáveis a locais com fraca
exposição ao dióxido de carbono, assim com ambientes húmidos, devido à sua presa
lenta.
• Com a adição de pozolanas à cal aérea as argamassas passam a fazer presa
também por hidratação (além da carbonatação), traduzindo-se num aumento das
resistências mecânicas
•As argamassas orgânicas (epoxídicas ou de poliéster) apesar de serem mais
fluidas, possuírem boa aderência e não retraírem, devem ser evitadas por questões
de compatibilidade e reversibilidade.
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação de Paredes – Injeção sob Pressão

•É o processo de injeção mais frequente em alvenarias, mesmo nas mais


degradadas, desde que tenham capacidade de suportar o impulso da pressão
aplicada.

•A calda é injetada através de tubos ou de fendas existentes, de baixo para cima e


dos extremos até ao centro da parede, de modo a prevenir quaisquer
desequilíbrios na estrutura.

•Na execução deste processo, é fundamental estabelecer previamente o número e


distribuição de furos, a composição da calda e o valor de pressão a adotar na
injeção, para evitar incompatibilidades com a parede existente
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Reabilitação de Paredes – Injeção sob Pressão

Injeção de caldas sob pressão


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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação de Paredes – Injeção de caldas sob pressão

a) b)
Aspectos da injecção por pressão: (a) efeitos de injecção com pressão inadequada; (b)
distribuição dos furos de injecção.
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Reabilitação de Paredes – Injeção por gravidade

•Solução adequada para paredes de alvenaria muito degradadas, sendo


realizada por emissão da calda através de tubos de adução, ou de seringas
hipodérmicas que atuam sobre tubos inseridos na parede.

• Estes tubos são colocados no topo da parede em fissuras ou cavidades da


alvenaria.

Injecção de caldas por gravidade


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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação de Paredes – Injeção por vácuo

•Indicada para intervenções em pequenos elementos arquitetónicos como


pináculos e estátuas, pressupondo a utilização de caldas muito fluidas.

•Neste caso, a penetração da calda é feita pela aspiração do ar nos tubos


superiores, enquanto a calda é injetada pelos tubos inferiores.
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação de paredes: vigas de bordadura em betão armado,


alvenaria armada ou aço

•Esta técnica é utilizada em estruturas de alvenaria com uma fraca ligação entre
paredes adjacentes, pavimentos que não constituam um diafragma rígido e onde haja
o risco de mecanismos sísmicos fora do plano da parede e quando os impulsos das
coberturas descarregam em lintéis não equilibrados sobre as paredes.

•A técnica consiste em realizar um elemento perimetral de betão armado, alvenaria


armada ou aço ao longo da espessura da parede de alvenaria ao nível do pavimento;
é importante detalhar a ligação desta viga de pavimento à parede existente.

•O objetivo é obter uma resposta monolítica e rígida face às ações sísmicas,


conseguindo assim utilizar de forma eficiente as suas propriedades resistentes,
evitando mecanismos de rotura
fora do plano e também contrariando os impulsos da cobertura.
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Reabilitação de paredes: vigas de bordadura em betão armado,


alvenaria armada ou aço

Coroamento das paredes periféricas com cinta de betão armado


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Coroamento das paredes periféricas com cinta de betão armado


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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação de paredes: Alargamento

•Utilizado em paredes de alvenaria em boas condições, mas sujeitas a esforços


de compressão incomportáveis

•A técnica consiste no alargamento da secção dos elementos estruturais através


da adição de novo material compatível com o original e bem ligado a ele, de
modo a distribuir a carga por uma maior secção transversal resistente,
diminuindo assim as tensões a longo prazo.
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação de paredes: Contrafortes

•Utilizado em paredes de alvenaria com baixa resistência a ações ou deslocamentos


laterais, arcos ou abóbadas que apresentam aumento do vão.

•A técnica consiste em utilizar elementos de grande massa realizados em betão ou


alvenaria para travar a estrutura lateralmente.
Os contrafortes resistem às forças e deformações laterais fundamentalmente pela
ação do seu peso.
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Escoramentos

•Utilizam-se em estruturas danificadas ou em elementos que ameaçam ruir, ou não


capazes de satisfazer as suas exigências de suporte de carga

•A técnica consiste e utilizar elementos dimensionados para resistir a um esforço de


compressão, utilizado para suster a estrutura. Podem funcionar horizontalmente ou
inclinados.
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação de colunas e pilares: Confinamento localizado

•Utilizado em colunas ou pilares sujeitos a esforços de compressão demasiado elevados

•A técnica consiste na aplicação de anéis metálicos ou outros em secções críticas do


pilar, de forma a obter um confinamento localizado onde este é necessário e assim
melhorando a sua resistência à compressão.

Chaminés
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Reabilitação de colunas e pilares: Confinamento global


(encamisamento)

•Utilizado em colunas ou pilares sujeitos a esforços de compressão muito


elevados

•A técnica consiste na aplicação de uma camada externa de betão armado ao


longo de todo o elemento ou armadura no pilar existente, de modo a obter um
confinamento global, aumentando assim a resistência a esforços de
compressão.
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Reabilitação de colunas e pilares: Alargamento

•Utilizado em colunas e pilares em boas condições e sujeitas a esforços de


compressão muito elevados.

•A técnica consiste no alargamento das secções através da colocação adicional


de novo material compatível com o existente e bem ligado a este, de modo a
distribuir as cargas para uma maior secção transversal, reduzindo assim os
esforços de compressão a longo prazo.
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Reabilitação de arcos, abóbadas e cúpulas: Suspensão

•Utilizado em estruturas que necessitam de reforço e quando outras medidas se


mostram inadequadas e o escoramento inferior não é possível

•A técnica consiste em ligar a estrutura original a uma estrutura sobre si,


transferindo carga da estrutura original para a nova, de modo a estabilizar a
estrutura original.
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Reforço de abóbadas

- Refechamento de juntas e fendas. Injeção de cais hidráulicas, naturais ou


resinas

-Substituição das cargas soltas existentes sobre a estrutura de abóbadas por


argamassas bastardas, betão leve ou micro betão armado com redes de aço
distendido.

-Reforço no extradorso por faixas coincidentes com nervuras ou arcos, com


materiais compósitos (com fibras de vidro ou carbono).

- Reforço no intradorso de abóboda com elementos metálicos ou compósitos


lâminas de betão, devidamente pregados abóbada.

- Reforço no intradorso e extradorso e interligação desses reforços.


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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação de arcos, abóbadas e cúpulas: Compósitos


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Reabilitação de arcos, abóbadas e cúpulas: betão, argamassa


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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação de arcos, abóbadas e cúpulas: Pregagem

•Utilizado em estruturas resistentes com problemas de estabilidade.

•A técnica consiste em ligar um elemento através de varões de aço que o


atravessam, até ao solo, rocha ou estrutura mais firme
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Reabilitação de arcos, abóbadas e cúpulas: Tirantes

• Utilizado em abóbadas ou cúpulas resistentes com problemas de estabilidade.

•A técnica consiste em ligar um elemento a outro, com cabos de aço tracionados


que o atravessam, de modo a equilibrar os impulsos

Exemplo de relaxação de tirantes em abóbadas


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Reabilitação de arcos, abóbadas e cúpulas: Tirantes


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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação de arcos, abóbadas e cúpulas: Substituição ou


remoção do material de enchimento

•Utilizado em abóbadas ou cúpulas com fendas provocadas por cargas


elevadas ou onde o enchimento tem um efeito adverso para a resistência
sísmica
•A técnica consiste na remoção ou substituição do material de enchimento
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação de arcos, abóbadas e cúpulas: Camada superior ou


nervuras de reforço

•Utilizado em abóbadas ou cúpulas com fendas devido a elevadas cargas

•A técnica consiste em introduzir uma camada contínua ou discreta de material


sobre o elemento, de modo a melhorar a sua resistência e rigidez
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Reabilitação de arcos, abóbadas e cúpulas: Camada superior ou


nervuras de reforço
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CASOS PRÁTICOS DE REABILITAÇÃO DE ALVENARIAS


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Parede de Alvenaria de Pedra – Abertura de um vão


• Abertura de um vão com aproximadamente 7 m, na cave

1. Montagem das torres de escoramento no interior.


2. Execução da escavação na rampa e execução do muro de suporte MS1.
3. Colocação e fixação dos perfis UNP260 e HEB260. Deve proceder-se previamente
ao desmonte de pedras de pequena dimensão (a identificar em obra) para o
atravessamento dos perfis HEB260 e apoio nas torres de escoramento, sendo as
torres no exterior montadas nesta fase. O posicionamento e a furação da parede para
a fixação dos perfis UNP260 deve ser ajustada em obra, em função da estereotomia
da pedra e da posição dos perfis HEB260.
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Escoramento pelo exterior – vista do exterior

4. Abertura do vão para montagem do pórtico


metálico, a executar por corte/desmonte da 5. Execução das fundações do pórtico
alvenaria, de acordo com indicação do alçado metálico
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Fases seguintes:

6. Montagem e fixação do pórtico metálico, incluindo a selagem dos perfis em


contacto com a alvenaria. Antes da selagem do banzo superior da viga deverão
ser interpostas cunhas e chapas de ajuste para colocação do perfil em carga.
7. Desmontagem dos perfis UNP260 e HEB 260 na zona dos vãos das portas a
abrir (ver alçado), mantendo-se esta estrutura provisória nas restantes zonas.
8. Execução da abertura dos vãos das portas, de acordo com pormenor AV1.
9. Desmontagem dos perfis UNP260 e HEB 260 nas restantes zonas e
enchimento e remate das furações da parede.
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Conservação e Reabilitação de Edifícios

Reforço de Fundações de Alvenaria de Pedra


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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Ligações laje - parede


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Ligações laje - parede


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Conservação e Reabilitação de Edifícios


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Conservação e Reabilitação de Edifícios


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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Pormenores da ligação do “novo” pavimento à parede de alvenaria existente


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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação estrutural de edifícios antigos usando métodos pouco


intrusivos: o caso dos edifícios pombalinos

1. ANATOMIA ESTRUTURAL DOS EDIFÍCIOS POMBALINOS


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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação estrutural de edifícios antigos usando métodos pouco


intrusivos: o caso dos edifícios pombalinos
1. ANATOMIA ESTRUTURAL DOS EDIFÍCIOS POMBALINOS

Grade de madeira embebida na face interior das paredes de fachada, à qual ligam as paredes
interiores em frontal. Notar os vários elementos de madeira e ferro destinados a assegurar
uma boa ligação estrutural à alvenaria e às cantarias exteriores.
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Reabilitação estrutural de edifícios antigos usando métodos pouco


intrusivos: o caso dos edifícios pombalinos
2. ANOMALIAS ESTRUTURAIS DOS EDIFÍCIOS POMBALINOS

Remoção de vários Escavação do terreno


nembos de uma subjacente ao edifício com
parede aprofundamento das
de fachada. fundações e criação de uma
Acrescento de pisos. cave.
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Reabilitação estrutural de edifícios antigos usando métodos pouco


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2. ANOMALIAS ESTRUTURAIS DOS EDIFÍCIOS POMBALINOS

Degradação das características de


resistência da madeira. Podridão promovida
pela presença de humidade em excesso.

Execução de um Alteração do esquema estrutural com


pavimento de betão ao substituição de componentes de alvenaria por betão armado;
nível do r/c. substituição das paredes por pilares de betão armado com
introdução de vigas também de betão armado para suportar a
estrutura remanescente.
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Reabilitação estrutural de edifícios antigos usando métodos pouco


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3. TÉCNICAS DE INTERVENSÃO INTRUSIVAS

Esquema do edifício, mostrando a nova estrutura de betão armado: a:


paredes de alvenarias originais; b: novo piso de betão armado; c: novo pilar de
betão armado.
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3. TÉCNICAS DE INTERVENSÃO INTRUSIVAS

Demolição total do interior do


edifício A nova estrutura de betão
armado em construção.
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4. TÉCNICAS DE INTERVENSÃO NÃO INTRUSIVAS

Âmbito da intervenção estrutural Opções


Melhoria do comportamento • Introdução de novos elementos de contraventamento;
estrutural global • Melhoria da ligação entre componentes estruturais;
• Introdução de dispositivos que alteram as características
dinâmicas da estrutura.
Reabilitação estrutural da • Aumento da resistência do elemento através do confinamento;
alvenaria • Aumento da resistência do elemento através da adição de um
novo material;
• Reconstituição da secção usando o mesmo material;
• Reconstituição da secção usando outro material;
• Aumento local da resistência através da junção de novos
elementos resistentes activos (com redistribuição de cargas).
Reabilitação estrutural da • Aumento da resistência do elemento através da adição de um
madeira novo material;
• Reconstituição da secção usando o mesmo material;
• Reconstituição da secção usando outro material.
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4.1 MELHORIA DO COMPORTAMENTO ESTRUTURAL GLOBAL

Execução de tirantes passivos não aderentes dotados de ancoragens dúcteis: vista


de conjunto e dispositivos de ancoragem e distribuição
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4.1 MELHORIA DO COMPORTAMENTO ESTRUTURAL GLOBAL

Instalação de dispositivos de melhoria da ligação piso/parede em edifícios antigos


de alvenaria:vista de conjunto, pormenor do reforço do piso com um novo soalho
(em baixo) e peças metálicas de ligação (em cima); disposição das peças de
ligação, atravessando a parede, dotados de rótulas.
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4.1 MELHORIA DO COMPORTAMENTO ESTRUTURAL GLOBAL

Reforço da ligação frontal/alvenaria. As peças de ligação atravessam a parede


de alvenaria. Note-se o reforço do frontal com faixas de PRF
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Reabilitação estrutural de edifícios antigos usando métodos pouco


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4.2 REABILITAÇÃO ESTRUTURAL DA ALVENARIA

Aplicação de uma armadura de polipropileno Execução de pregagens


na superfície de elementos de alvenaria. na alvenaria dotadas de
Pormenor da fixação da armadura à manga injectada.
alvenaria. A armadura ficará oculta pelo
reboco.
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4.2 REABILITAÇÃO ESTRUTURAL DA ALVENARIA

Pormenor da ancoragem das


faixas de PRF junto à
Aplicação de folha ou tecido de material fundação.
compósito em elementos estruturais de
alvenaria. Vista de uma fachada reforçada. As
faixas de reforço em PRF ficarão cobertas pelo
reboco.
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4.2 REABILITAÇÃO ESTRUTURAL DA MADEIRA

Substituição de troços de elementos estruturais de


madeira por próteses de material idêntico, ligadas
com varões ou chapas de aço ou de PRF
Adição de peças de aço a
elementos estruturais de madeira
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Reabilitação de Paredes de Tabique


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Reabilitação de Paredes de Tabique


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Reabilitação de Paredes de Tabique


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Reabilitação de Paredes de Tabique


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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Grampeamento Pós Construção de Paredes Duplas de Alvenaria

Tipos de Grampos

Grampos Assimétricos - são grampos com forma diferente em cada um dos


extremos de fixação e destinam-se a fixar panos de alvenaria de características
diferenciadas.
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Grampeamento Pós Construção de Paredes Duplas de Alvenaria

Tipos de Grampos

Grampos que toleram movimentos e grampos que toleram desníveis.


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Grampeamento Pós Construção de Paredes Duplas de Alvenaria

Tensões características dos tipos de grampos, função das características da


Alvenaria (kN)

Tipo A: Grampos constituídos por varões roscados, com um mínimo de 6 mm de


diâmetro, fixos por ancoragem química;

Tipo B: Grampos de aço com expansores metálicos ou de plástico;

Tipo C: Outros tipos de grampos.


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Grampeamento Pós Construção de Paredes Duplas de Alvenaria

Os grampos tipo A, com fixação por resinas, são adequados para grampeamento
de paredes de qualquer tipo de alvenaria, de tijolo ou blocos, maciços ou
aligeirados, exigindo, no caso dos aligeirados a utilização complementar de manga
de malha de aço inox ou plástico, para ajudar à criação de bolbo de fixação nas
cavidades/vazios das unidades de alvenaria.
No entanto, a sua fixação em unidades de alvenaria húmidas é totalmente
desadequado. Bem como nas situações em que o isolante na caixa-de-ar é a
espuma de poliuretano.
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Grampeamento Pós Construção de Paredes Duplas de Alvenaria

Esquema de colocação de grampos de ancoragem química


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Grampeamento Pós Construção de Paredes Duplas de Alvenaria

Grampos de expansão (tipo B) só devem ser considerados em tijolos ou blocos


maciços, em especial quando têm expansores metálicos, sob pena de o processo de
aperto/expansão poder provocar danos na alvenaria.
No entanto, na alvenaria de qualidade média poder-se-ão utilizar estes grampos com
expansores de PVC/nylon.
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Patologia e Reabilitação de Edifícios

Grampeamento Pós Construção de Paredes Duplas de Alvenaria

Esquema de colocação de grampos de expansão


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Grampeamento Pós Construção de Paredes Duplas de Alvenaria

Grampo simétrico tipo A aplicado em paredes duplas de alvenaria de tijolo furado

Varão de aço inox roscado

Grampo de aço inox, tipo âncora de injeção

Grampo de aço inox tubular para unidades maciças

a) Marcação prévia da posição dos grampos


Resinas e pistola manual de aplicação de resinas
i) Marcação na fachada da posição de cada um dos
grampos do painel, de acordo com o projecto
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Grampeamento Pós Construção de Paredes Duplas de Alvenaria

b) Abertura de furos para colocação do grampo c) Limpeza do furo


i) O berbequim deve ter balizador de profundidade; i) Limpar muito bem o furo, em ambos os panos,
ii) A broca deve ter o comprimento necessário para com bomba de ar manual ou pistola de ar
atravessar o pano exterior, a caixa de ar e comprimido e ponteira com comprimento
parcialmente o pano interior; adequada..
iii) A furação deve ser realizada perpendicularmente
à parede;
iv) A furação deve ser realizada a velocidade baixa,
para reduzir os danos nas alvenarias a perfurar.
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d) Colocação da manga de malha de aço inox e) Colocação da resina epoxi de 2


i) Colocar no furo a manga de malha de aço com componentes, nos dois panos
comprimento adequado. i) Aplicar resina epoxídica de 2 componentes,
com ponteira com comprimento suficiente, de
modo a permitir a colocação de resina na
Nota 1: Os grampos tubulares de aço inox, com manga de alvenaria do pano interior;
malha incorporada, permitem a realização da aplicação do ii) A aplicação de resina deve ser realizada de
grampo com mais facilidade e com melhor garantia de forma muito controlada, em especial nas zonas
qualidade final. no interior dos 2 panos da parede dupla.
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f) Colocação do varão roscado em aço inox


i) Aplicar o grampo, rodando-o no sentido dos
ponteiros do relógios, ao mesmo tempo que é
introduzido no interior da parede.
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Grampeamento Pós Construção de Paredes Duplas de Alvenaria

Grampo simétrico tipo B, de expansão, aplicado em paredes duplas de alvenaria de tijolo


maciço, ou aligeirado de resistência média

Tipo de grampo de expansão de expansores metálicos

Tipo de grampos de expansão com expansores de plástico


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Grampeamento Pós Construção de Paredes Duplas de Alvenaria

Grampo simétrico tipo B, de expansão, aplicado em paredes duplas de alvenaria de tijolo


maciço, ou aligeirado de resistência média.

Técnica de aplicação

a) Marcação prévia da posição dos grampos, de acordo com o projeto de reabilitação;


b) Abertura de furos para colocação do grampo, com berbequim de rotação variável, sem
percussão, de forma controlada e perpendicularmente à parede;
c) Colocação de grampo no furo aberto;
d) Através de chave adequada, proceder à expansão da fixação do pano interior, com
cuidado, até atingir a pressão adequada à sua instalação naquelas unidades de alvenaria;
e) Partir essa ponta exterior do grampo, na qual existia a “porca “ utilizada na fase anterior;
f) Proceder, agora, à expansão da fixação no pano exterior, através da rotação com chave,
nas condições já indicadas.
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Grampeamento Pós Construção de Paredes Duplas de Alvenaria

Grampos tipo C - Em geral são utilizados nas situações em que há necessidade de


proceder à retirada dos grampos primitivos corroídos que, em resultado do seu aumento de
volume, provocaram danos e fissuração do pano de alvenaria exterior.

Tipo de grampos de reabilitação


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Grampeamento Pós Construção de Paredes Duplas de Alvenaria

Grampos tipo C – Fases de aplicação

 Identificação da posição dos grampos a remover;


 Remoção dos tijolos junto aos grampos, através do corte da junta da argamassa, com
disco adequado à resistência da argamassa, e posterior utilização eventual de cinzel;
 Os grampos são removidos com relativa facilidade, podendo, no entanto, ser cortados
ou dobrados para a caixa-de-ar, nas situações em que há mais dificuldades;
 Colocação dos novos grampos com a fixação ao pano interior (através de recrava
aberta, bucha, resinas, etc.);
 Reposição do tijolo com colocação da extremidade exterior do grampo na junta de
argamassa de assentamento de alvenaria;
 Limpeza final do fundo da caixa-de-ar (retirando os resíduos da intervenção.
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Grampeamento Pós Construção de Paredes Duplas de Alvenaria

Controlo de qualidade

Os testes a realizar são do tipo “pull-out”,


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Grampeamento Pós Construção de Paredes Duplas de Alvenaria

Controlo de qualidade

Observações endoscópicas
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Reabilitação de Cunhais em Paredes de Alvenaria

Reforço armado do cunhal


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Reabilitação de Cunhais em Paredes de Alvenaria

Reforço armado do cunhal


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Reabilitação de Cunhais em Paredes de Alvenaria

O reforço armado do cunhal pode ser executado de acordo com as seguintes fases:

- Abertura de rasgo nas forras de alvenaria e pano exterior (corte por disco),
com largura e profundidade adequada para colocação de armadura treliçada,
espaçados de 0,30m entre si, com comprimentos diferenciados e extremidades
alternadas.

- A colocação cuidada da armadura treliçada nos rasgos de alvenaria, do


tipo Murfor RND/Z de 5 mm e de largura de 50 mm, incluindo corte parcial de nervura
interior de modo a permitir a dobragem e sua colocação no rasgo;

- A aplicação e refechamento das armaduras com microargamassa do tipo


SIKA Monotop 612, aplicada de acordo com a especificação e norma do fabricante,
incluindo acabamento superficial;

- A reparação das forras de alvenaria ou rebocos danificados em resultado


da abertura dos rasgos descritos anteriormente
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Reabilitação de Cunhais em Paredes de Alvenaria

Demolição e reconstrução dos cunhais fissurados


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Reabilitação de Cunhais em Paredes de Alvenaria

A demolição e reconstrução do cunhal deve ser executada de acordo com as


seguintes fases:

- Demolição cuidada das paredes de alvenaria que compõem o cunhal,


procurando que o limite do corte fosse feito de forma desencontrada por fiada, de
modo a permitir o adequado travamento entre a alvenaria nova e velha;

- Dada a inexistência no mercado nacional de tijolos com furação vertical,


as peças de canto foram obtidas através do corte cuidado de tijolos de 15 (com
0,15x0,20x0,30m) de modo a ficarem com as dimensões de 0,15x0,20x0,20m;

- Colocação da argamassa de base e assentamento da primeira fiada nas


duas paredes confinantes com o cunhal, maciçamento dos furos da peça de canto,
atrás referida, e colocação dos 4 varões de 12 mm nos furos de canto;

;
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Reabilitação de Cunhais em Paredes de Alvenaria

- Repetição das fiadas sucessivas, tendo o cuidado de que as peças de


canto de furação vertical fossem colocadas com a maior dimensão, alternadamente,
para um e para outro lado do cunhal, para garantir o adequado travamento dos tijolos;

- As armaduras treliçadas foram aplicadas em todas as juntas horizontais,


tendo sido as amarrações na alvenaria velha feitas com comprimentos de 0,70m e
0,35m para um e outro lado respetivamente, alternando em fiadas sucessivas;
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Reabilitação de Cunhais em Paredes de Alvenaria


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GRAMPEAMENTO DE FISSURAS

Técnica de estabilização com fixação de grampos transversais à fissura, colocados em


furos normais às peças como armadura suplementar de “costura da fissura”.
- Deve-se usar grampos de comprimento e orientações diversas, para transmitir
esforços nos bordos das fissuras em planos diferentes com distribuição não uniforme;
- Examinar as zonas adjacentes quanto às tensões suplementares pois o
grampeamento aumenta a rigidez local e pode deslocar o problema para outra parte da
estrutura.
- Se exigida a estanquidade, selar a fissura e revestir o conjunto, para evitar a
corrosão, com argamassa de proteção.

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GRAMPEAMENTO DE FISSURAS EM ALVENARIA DE TIJOLO

Reparação de fenda em alvenaria, através da costura estática com um grampo metálico


com grampos de aço A400 NR de 6 mm de diâmetro e 30 cm de comprimento, colocados
cada 20 cm em roços executados previamente, cruzando transversalmente a fenda,
assentes com argamassa reparadora, modificada com polímeros, reforçada com fibras,
de alta resistência mecânica e retração compensada.
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REPARAÇÃO DE FISSURAS COM ARMADURAS


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TRATAMENTO DE FISSURAS “EM PONTE”

- Procede-se ao rabaixamento do reboco, numa largura não inferior a 20 cm e


numa profundidade média até 5 cm.
- Colmata-se a fissura reaberta com mástique sintético.
- Aplica-se uma banda de dessolidarização, (por exemplo, papel Kraft)
- Procede-se ao reperfilamento com uma argamassa de reparação não
estrutural armada com uma rede de fibra de vidro resistente aos álcalis (150 g>/m2)
.
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TRATAMENTO DE FISSURAS “EM PONTE”


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Principais Referências Bibliográficas

[1] Cóias, Vitor, “Reabilitação Estrutural de Edifícios Antigos”. GECorRPA, Lisboa, 2007

[2] Roque, J.A., “Reabilitação Estrutural de Paredes Antigas de Alvenaria”. Tese de


mestrado, Universidade do Minho. Setembro 2002.

[3] Pinho, Fernando F. S., “Principais Patologias em Paredes de edifícios Antigos”.

[4] 3.º ENCORE, Encontro sobre Conservação e Reabilitação de Edifícios, LNEC, Lisboa,
Maio 2003.

[5] APPLETON, João A.S; “Reabilitação de Edifícios Antigos – Patologias e Tecnologias de


Intervenção”. Edições Orion, 1º Edição, Setembro de 2003.

[6] SILVA, Raimundo M. “Grampeamento pós construção de paredes duplas de alvenaria e


reforço de cunhais”, Cadernos de apoio ao ensino da tecnologia da construção e da
Reabilitação de anomalias não estruturais em edifícios, FCTUC, 2009
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Principais Referências Bibliográficas

[7] SILVA, J. Mendes et al. - Degradação precoce de paredes de fachada com correcção
exterior das pontes térmicas. Casos de estudo. Actas do Congresso Nacional da
Construção, IST, Lisboa, Dezembro 2001.

[8] SILVA, J. Mendes; CARVALHAL, Mário T. - Reabilitação geral de fachada de alvenaria de


construção recente, gravemente fissurada. Caso de estudo. 3º ENCORE - “Encontro sobre
Conservação e Reabilitação de Edifícios”. LNEC, Lisboa, Maio 2003

[9] Rodrigues, J. M. Vital – Principais técnicas de consolidação e reforço de paredes de


edifícios antigos. Tese de Mestrado. UNL. Lisbos, 2010

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