0% acharam este documento útil (0 voto)
21 visualizações8 páginas

Faculdade Brasileira - Multivix Curso de Graduação em Psicol

O grupo 2 da Faculdade Brasileira - MULTIVIX apresentou uma roda de conversa sobre gênero, utilizando como base teórica o módulo 2 do ebook da UFSC. A discussão abordou conceitos de gênero, socialização, e desigualdades de gênero, destacando a influência cultural na formação da identidade e as lutas feministas ao longo da história. O debate resultou em uma troca rica de ideias entre os participantes, enfatizando a importância de compreender as relações de gênero na sociedade.

Enviado por

Marina Moura
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
21 visualizações8 páginas

Faculdade Brasileira - Multivix Curso de Graduação em Psicol

O grupo 2 da Faculdade Brasileira - MULTIVIX apresentou uma roda de conversa sobre gênero, utilizando como base teórica o módulo 2 do ebook da UFSC. A discussão abordou conceitos de gênero, socialização, e desigualdades de gênero, destacando a influência cultural na formação da identidade e as lutas feministas ao longo da história. O debate resultou em uma troca rica de ideias entre os participantes, enfatizando a importância de compreender as relações de gênero na sociedade.

Enviado por

Marina Moura
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 8

FACULDADE BRASILEIRA – MULTIVIX

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

RESUMO DA APRESENTAÇÃO DO GRUPO 2 SOBRE GÊNERO

BERNARDO RODRIGUES GIACOMO DE OLIVEIRA


DAVI SALEZZE GAMA
KAREN AÇUCENNA NOGUEIRA DA SILVA
MARINA ALMEIDA MOURA
SALATIEL VINÍCIOS DA VITÓRIA

VITÓRIA - ES
2023
TRABALHO AVALIATIVO BIMESTRAL

BERNARDO RODRIGUES GIACOMO DE OLIVEIRA


DAVI SALEZZE GAMA
KAREN AÇUCENNA NOGUEIRA DA SILVA
MARINA ALMEIDA MOURA
SALATIEL VINÍCIOS DA VITÓRIA

Trabalho apresentado à disciplina Práticas em


Psicologia, 10º período noturno do Curso de
Graduação em Psicologia da Faculdade
Brasileira– MULTIVIX, como requisito para
avaliação. Professor orientador: Prof.a
Daniela Bello.

VITÓRIA – ES
2023

1. INTRODUÇÃO:
No dia 6 de setembro de 2023 o grupo dois foi o mediador da roda de
conversa entre os estudantes da disciplina Práticas em Psicologia e a professora
Daniela Bello, trazendo a temática gênero tendo como base teórica o modulo 2 de
“Gênero: um conceito importante para o conhecimento do mundo social – Conceito
de Gênero”, no ebook Gênero e diversidade na escola elaborado pela UFSC em
2013.

2. DESENVOLVIMENTO:
Para introduzir o assunto e proporciornar um debate posteriormente entre os alunos,
o grupo exibiu três vídeos presentes na plataforma Youtube. Sendo eles:
“Sexualidade: sexo, gênero, orientação sexual e identidade de gênero”, “Professora
faz experimento na sala para desconstruir o machismo” publicados em 2017 e
“Experimento social: desigualdade financeira entre homem e mulher – escola do
futuro” em 2018.

O modulo dois da base teórica supracitada é dividida em 5 textos. Dessa forma, os


tópicos que foram trabalhados durante a roda de conversa com duração de duas
horas serão citados a seguir:

Texto 1: “Conceito de Gênero”

Neste contexto, devemos realizar um recorte Bio-Psico-Social, onde as


relações sociais de poder que envolvem entre homens e mulheres são dadas e não
pela diferença natural dos corpos como o senso comum acredita.

O surgimento do conceito de gênero se dá por meio do diálogo entre os


movimentos feministas e outras áreas do saber, em quer gênero para ciências
sociais e humanas é a contrução do sexo anatômico para separar a dimensão
biológica da dimensão social, ou seja, macho e fêmea X homem e mulher. Logo,
homens e mulheres são produtos da realidade social e não o produto do sexo
biológico.

Com isso, podemos citar como exemplo de diferenças sociais a área de


trabalho, na qual de certa forma coloca como pensamento o fato de de existir
aptidões e habilidades “inatas” de cada sexo para determinadas funções
trabalhistas.

Por fim, é de suma importância trazer a tona a frase “Não se nasce mulher,
torna-se mulher” uma vez que descarta sob qualquer determinação natural da
conduta feminina. Além disso, a escitora e filósofa existencialista Simone de
Beavouir no livro O segundo sexo reflete sobre as desigualdades “Por quê as
mulheres e o feminino está concebido em um sistema de relações de poder que as
inferioriza?.

Texto 2: “Gênero e outras formas de classificação social”

Esse texto discorre sobre as diferenças que determinam as classificações e


posições sociais dos seres humanos, mais especificamente ao abordar um recorte
sobre gênero. Argumenta-se que, no que diz respeito ao comportamento de homens
e mulheres, as características biológicas são pouco determinantes em comparação
com os processos de socialização, que são modos de organização social que
estipulam hierarquias e normas de gênero.

Para apresentar essa discussão, referencia-se o trabalho de Margaret Mead


(1901-1978), que foi uma influente antropóloga americana, pioneira nos estudos de
gênero e no trabalho de campo da antropologia. Suas descobertas desafiaram as
noções vigentes sobre gênero, cultura e desenvolvimento humano, sendo
posteriormente muito importantes para o movimento feminista.

Seu primeiro livro publicado foi “Coming of Age in Samoa," que foi lançado em
1928, nele Mead descreve suas observações sobre a adolescência e o
comportamento sexual em Samoa, uma ilha no Pacífico Sul. A antropóloga explorou
como as normas culturais afetam o desenvolvimento dos jovens em Samoa. Ela
constatou que para aqueles povos, a adolescência era um período muito menos
conturbado se comparado aos padrões ocidentais, devido a maior liberdade sexual
das jovens mulheres. O livro atraiu a atenção significativa da época, e estabeleceu
sua reputação como uma das antropólogas mais influentes do século XX.

Já no livro Sexo e Temperamento, Mead observou que as características


associadas aos gêneros masculino e feminino não são universais, mas sim
moldadas pelas normas e expectativas culturais. Ela comprova essa tese ao estudar
diferentes etnias da Polinésia que atribuem papéis diferentes ao masculino e
feminino.

Enquanto no ocidente a masculinidade sempre foi sinônimo de virilidade e


agressividade, em algumas etnias estudadas, a docilidade era a norma esperada e a
agressividade era uma característica pouco valorizada nos homens, sendo os
homens mais agressivos sujeitos à exclusão social. Em outras comunidades,
esperava-se que os homens cuidassem do lar enquanto as mulheres saíam para
caçar. Margaret Mead demonstrou então, empiricamente, que as expectativas de
gênero presentes no patriarcado não são biologicamente justificáveis, nem naturais,
mas sim construídas cultural e socialmente.

Texto 3: “O aprendizado de gênero: Socialização na família e na escola” e o


texto 4 “Construção social da identidade adolescente/ juvenil e suas marcas
de gênero”

Elaboram em conjunto de forma geral a mesma ideia de que desde o


nascimento o ser humano aprende atravês do meio cultural em que ele está inserido
a diferenciar atitudes e gestos ditos como masculinos ou femininos que influênciara
no modo de pensar e agir do sujeito que irá reverberar na fase adulta.

Assim, é discutido como a escola, a família e os meios de comunicação


influenciam na formação da identidade das pessoas e na reprodução das
desigualdades de gênero, classe e raça. Em que eles devem trabalhar em conjunto
na construção da criança de forma congruente tendo consciência que seu
posicionamento não é neutro e podem estimular ainda mais as diferenças ao
estabelecerem para um único gênero habilidades e gostos como o certo e ideal,
descartanto a sigularidade de existir no mundo.

Tal fato pode ser exemplificado até hoje onde a sociedade impõe diferentes
expectativas e comportamentos para cada gênero desde a infância até a vida adulta,
como os briquedos dados para as crianças, em que a ideia em sua maioria é que
bonecas são apenas para meninas (lógica de cuidar da casa e dos filhos quando
adulta) e carrinhos para os meninos (meio de transporte para trabalhar.) Sendo as
mulheres associadas à emoção e os homens à razão.
Dessa forma, a escola deve combater as discriminação e preconceitos contra
as mulheres e contra todos aqueles que não correspondem a um ideal de
masculinidade que tem o poder e a dominância. Ela tem que estar aberta para o
diáologo e atenta a esses processos.

Texto 5 :” Diferenças de gênero na organização social da vida pública e da


vida privada”

Em primeiro plano, o conceito de gênero nos auxilia a compreender o modo


de organização da vida social. Assim, a divisão pública X privada pode ser
observada quando uma mulher é insultada na rua como “vadia” em oposição para
elogia-la a frase “bela, recatada e do lar, além da divisão entre a atmosfera do
trabalho (masculino) e reprodução (feminino). Assim, historicamente o espaço
publico era destinado aos homens tendo aas mulheres voltadas para os afazeres
domesticos no qual até o século XX mulheres não tinham participação significativa
na economia ativa.

Entretanto, essa divisão atualmente é criticada e transformada em uma


crescente participação feminina fruto das lutas feministas e hoje famílias femininas
segundo o IBGE,2010, é quase 30% apesar de ainda sofrer discriminação se
comparada aos homens.

Em relação a escolarização, a prioridade para estudar era privilégios dos


filhos homens. Apenas em 1870, o governo brasileiro abriu as falculdades para as
mulheres podendo citar como exemplos femininos: A primeira médica foi a Rita
Lopes em 1887, a primeira advogada admitida nos tribunais em 1889 e em 2006
Ellen Gracie ministra do STF.

O interesse crescente das mulheres no ensino está conectado ao mercado de


trabalho e salário. No entanto, os investomentos ainda não demonstram uma
igualdade salarial entre os gêneros que é ainda mais discrepante quando se trata de
minorias como as mulheres pretas acarretando a segregação social associada a
elemenos raciais e de gênero. A participação política se deu apenas em 1932 com o
acesso ao voto, oriundo do movimento sufragista lidarado por Bertha Leutz que
ainda passa por grandes lutas demonstranto uma persistência de dominância do
sexo masculino. Em relação ao ser corpo, a mulher só passou a ter o seu “eu”
desassociado um pouco apenas na segunda metade do século 20, lógica que se
perpetua até hoje

Por fim, embora há um avanço no espaço publico no número de mulheres, a


participação dos homens nos afazeres domésticos não é proporcial, tranzendo
consigo um fator preocupante: A mulher ter que conciliar por inteiro a sua vida
social, de traballho, casa e filhos.

3. CONCLUSÃO:

A roda de conversas a partir desses elementos proporcionou um debate rico e


exploratório de ideias entre todos presentes e o tema geral.
4. REFERÊNCIAS:

Gênero: um conceito importante para o conhecimento do mundo social – Conceito


de Gênero (ebook UFSC)

Você também pode gostar