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Trabalho Maria Cristina

O documento descreve a anatomia da orelha, dividindo-a em externa, média e interna, e suas respectivas funções, componentes e inervação. A orelha externa é responsável pela condução do som, a orelha média transforma ondas sonoras e a orelha interna é crucial para a audição e equilíbrio. Além disso, são abordadas as irrigação, drenagem e a importância dos músculos e ossículos na audição.

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O documento descreve a anatomia da orelha, dividindo-a em externa, média e interna, e suas respectivas funções, componentes e inervação. A orelha externa é responsável pela condução do som, a orelha média transforma ondas sonoras e a orelha interna é crucial para a audição e equilíbrio. Além disso, são abordadas as irrigação, drenagem e a importância dos músculos e ossículos na audição.

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ORELHA IRRIGAÇÃO:

 A. temporal superficial (região mais anterior).


 A. auricular posterior (região mais posterior).

 Função: audição e manutenção do equilíbrio.

DIVISÃO:

 Orelha externa
 Orelha média INERVAÇÃO: principalmente os Nn. Auriculotemporal
 Orelha interna (V3), Auricular Magno (C2 e C3) e Occipital menor (C2).

o OBS: Existem autores que consideram que a


1. ORELHA EXTERNA:
inervação sensitiva dessa região recebe
contribuições dos nervos VII e do ramo auricular
 Função: conduzir as ondas sonoras para o ouvido do Vago (X). Mas, caso seja perguntado em
médio. prova qual a inervação sensitiva da região do
 Componentes: concha auricular ou pavilhão pavilhão, você pode colocar apenas os nervos
auricular e meato acústico externo. principais que está certinho!
O meato acústico conduz o som até a face lateral da
membrana timpânica e esta separa a orelha externa da
orelha média.

PAVILHÃO AURICULAR (CONCHA): O formato da


concha auricular é dado pela cartilagem elástica que
forma algumas elevações e depressões notáveis a
seguir. A pele dessa região é bem fina.

DRENAGEM LINFÁTICA: linfonodos parotídeos,


mastoideos, cervicais superficiais e profundos.

Abner Castro e Vitória Silva – Anatomia III


Visualização pelo otoscópio: muitas estruturas podem
ser observadas ao exame de otoscopia.

MEATO ACÚSTICO EXTERNO: canal com 2,5 – 3 cm


de comprimento que conduz o som até a membrana
timpânica.

 Seu 1/3 lateral é cartilaginoso e os 2/3


mediais são ósseos (osso temporal).
 É repleto de glândulas ceruminosas e é
ricamente inervado. Por isso que
pequenos estímulos táteis podem
provocar dor imensa.
 O meato é ligeiramente côncavo
anteriormente.
 IRRIGAÇÃO: Aa. Temporal superficial, auricular
posterior e profunda.
 INERVAÇÃO: Nn. Auriculotemporal (V3), auricular
magno (C2 e C3), além da contribuição do auricular
do vago (X).

MEMBRANA TIMPÂNICA: membrana fina, oval com


diâmetro médio de 1 cm e é semitransparente,
!!! As pregas maleares anterior e posterior estão
dividindo a orelha externa (pelo meato acústico
situadas na porção superior da membrana timpânica.
externo) da orelha média – na cavidade timpânica.
As porções tensa e frouxa são denominadas parte
 IRRIGAÇÃO: A. timpânica anterior, ramo tensa e parte flácida, respectivamente. O umbigo é o
estilomastóideo da A. auricular posterior e A. ponto mais externo da membrana. A maior impressão
auricular profunda. contida nela é o cabo ou manúbrio do ossículo martelo
 INERVAÇÃO: e, inclusive, o martelo é o único ossículo da audição
 Face Externa: Nn. Auriculotemporal (V3) e que se prende à membrana timpânica.
auricular do Vago (X).
Cone de luz: é a região mais fina da membrana
 Face interna: plexo timpânico do nervo
timpânica. Quando há infecção (otite média), ou até
glossofaríngeo (IX NC).
hemorragias na cavidade timpânica, o cone de luz fica
escurecido. Observe a imagem normal da otoscopia
acima.

Abner Castro e Vitória Silva – Anatomia III


Na imagem abaixo podemos observar uma perfuração
timpânica.

OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO:

De lateral para medial temos o martelo, a bigorna


e o estribo. A função conjunta destes ossículos é de
2. ORELHA MÉDIA: amplificar mecanicamente as vibrações do
tímpano e transmiti-las à janela do vestíbulo (oval).
Eles equalizam a impedância sonora na mudança
 Função: transformar uma onda sonora de elevada dos meios aéreos para o líquido (que há dentro da
amplitude numa vibração de baixa amplitude e orelha interna).
transmiti-la ao ouvido interno.

Também chamada cavidade timpânica, esta região


abriga os ossículos da audição (martelo, bigorna e
estribo), além de músculos (estapédio e tensor do
tímpano) e os nervos corda do tímpano do N. facial e o
plexo timpânico. Esta região fica na parte petrosa do
osso temporal.

PAREDES DA ORELHA MÉDIA:

 Teto (parede tegmental): tegme timpânico onde


fica o recesso epitimpânico;
 Assoalho: lâmina de osso que separa a cavidade
timpânica da V. jugular interna;
 Parede membranácea (lateral): membrana
timpânica (principalmente); MÚSCULOS DA ORELHA MÉDIA:
 Parede medial: promontório, janela oval e  Estapédio: se fixa no estribo. Inervado pelo nervo
redonda. Essa parede faz margem com a orelha facial (VII NC). Sua ação é tracionar o estribo para
interna; lateral.
 Parede posterior (mastoidea): antro mastoideo
que chega ao processo mastoideo do osso
temporal;
 Parede anterior: limita com A. carótida interna por
uma lâmina de osso. A tuba auditiva e o M. tensor
do tímpano ficam nesta região.

 Tensor do tímpano: se fixa no manúbrio do


martelo e é inervado pelo ramo pterigoideo medial
do nervo mandibular do trigêmeo (V3). Sua função
é tracionar o martelo para medial.

Abner Castro e Vitória Silva – Anatomia III


!!! As ações conjuntas destes dois músculos atuam na
aproximação dos ossículos, diminuindo a amplitude de
vibração destes, o que acaba atenuando o volume
sonoro. A ação destes músculos ocorre de modo
involuntário mediante à exposição de sons altos. O  Células mastóideas:
contrário também é verdadeiro, pois quando estamos  São células pneumatizadas que se
captando estímulos sonoros de baixa intensidade interconctam com a cavidade timpânica;
ocorre o relaxamento destes músculos, permitindo  Função: isolamento acústico, proteção das
maior vibração dos ossículos. estruturas auditivas contra traumas externos,
Assim: A tração oposta dos músculos da orelha média redução do peso do crânio.
(estapédio que traciona o estribo lateralmente e o !!! As OTITES podem se disseminar para as células
tensor do tímpano que traciona o martelo mastoides (e vice-versa). O mesmo raciocínio se aplica
medialmente) agem para reduzir o volume e a para “infecções de garganta”, como faringite que pode
intensidade sonora que chega à membrana timpânica, evoluir e dissemeniar via tuba auditiva para a orelha
formando o sistema ossicular. Essa resposta de média.
contração muscular é reflexa e é acionada em diversas
situações, como: música alta enquanto conversamos e  IRRIGAÇÃO DA ORELHA MÉDIA: Aa.
para remoção de ruídos de fundo. Até para casos Estilomastoidea (da Auricular posterior) e
opostos, em que há um baixo volume sonoro. Nesse timpânica anterior.
caso os músculos relaxam e aumentam a função  INERVAÇÃO DA ORELHA MÉDIA: plexo timpânico
amplificadora da orelha média e membrana timpânica. do N. glossofaríngeo (IX).

COMUNICAÇÕES DA ORELHA MÉDIA: TUBA AUDITIVA: tubo revestido em boa parte


por cartilagem e conecta a orelha média à
 Processo mastoideo e células mastoideas: antro
nasofaringe. Tem função de igualar a pressão
mastoideo;
atmosférica da cavidade oro-nasal com a cavidade
 Faringe (nasofaringe): tuba auditiva;
timpânica. É mais horizontalizada nas crianças e
 Orelha interna: janela da cóclea (redonda) e janela
recém-nascidos e mais oblíqua em adultos.
do vestíbulo (oval).

A equalização da pressão oriunda da tuba auditiva


promove os “estalidos no ouvido” quando
mascamos chicletes, deglutimos ou,
principalmente, bocejamos. O epônimo clínico da
tuba auditiva é “tuba de Eustáquio”.

Abner Castro e Vitória Silva – Anatomia III


LABIRINTO ÓSSEO:

 Fica na parte petrosa do osso temporal e é


preenchido por perilinfa.
 Abriga e protege o labirinto membranáceo em seu
interior. É formado por: canais semicirculares,
vestíbulo e cóclea. Vamos descrever cada um
desses componentes ósseos a seguir. As funções
relacionadas ao equilíbrio e audição serão
estudadas mais adiante.

I-Canais semicirculares: são 3 (anterior, posterior e


lateral). Eles formam ângulos retos entre si e o único
que tem disposição horizontal é o canal semicircular
lateral. Na extremidade destes canais há uma dilatação
chamada de ampola. Dentro dos canais semicirculares
existem os ductos semicirculares do labirinto
membranáceo, preenchidos por endolinfa.

II-Vestíbulo: é uma câmara oval que em seu interior


existem dois recessos: elíptico e esférico. Estes dois
recessos dão abrigo, respectivamente, ao utrículo e o
sáculo, que são componentes do labirinto
membranáceo cuja função é relacionada com a
manutenção do equilíbrio e da postura. O vestíbulo
apresenta a janela oval (ou janela do vestíbulo), que é
a comunicação da orelha média com a orelha interna.
 IRRIGAÇÃO: Aa. faríngea ascendente, meníngea
A janela oval é ocluída pelo ossículo estribo (base do
média e A. do canal pterigoideo.
estribo).
 INERVAÇÃO: plexo timpânico do nervo
glossofaríngeo (IX). Na porção mais anterior há  As vibrações sonoras são transmitidas desde a
uma contribuição de fibras do gânglio orelha externa, passando pelo meato acústico,
pterigopalatino. membrana timpânica, martelo, bigorna e estribo. A
 DRENAGEM VENOSA: plexo venoso pterigoideo. base do estribo vibra como um pistão na janela
 DRENAGEM LINFÁTICA: linfonodos cervicais oval de modo que a transmissão do som continua
profundos. seu trajeto.

Ainda existe o aqueduto do vestíbulo que dá passagem


3. ORELHA INTERNA: ao ducto endolinfático, que chega até uma bolsa em
fundo cego no espaço subdural denominado saco
 Função: adição e manutenção do equilíbrio. endolinfático. O saco endolinfático serve como
 Componentes: Labirinto ósseo e labirinto reservatório de endolinfa.
membranáceo.
III-Cóclea: a conformação em espiral faz duas voltas e
meia ao redor de um centro ósseo chamado modíolo.
A orelha interna contém o órgão vestibulococlear, Há um aqueduto que comunica a cóclea com o espaço
cuja função é a audição e a manutenção do equilíbrio. subaracnóide chamado aqueduto da cóclea. Além
É formada por um labirinto ósseo na parte petrosa do disso, a janela redonda (ou janela da cóclea) é fechada
osso temporal e, dentro deste labirinto, há um pela membrana timpânica secundária.
labirinto membranáceo que fica repleto de endolinfa.
O labirinto ósseo fica repleto de perilinfa.

Abner Castro e Vitória Silva – Anatomia III


utricussacular. Ambos, utrículo e sáculo, tem em
comum a estrutura funcional chamada mácula. A
função geral da mácula é captar a aceleração linear e a
aceleração da gravidade. A mácula do utrículo, por se
situar na posição horizontal, é importante na
determinação da posição da cabeça quando
assumimos a posição ereta. A mácula do sáculo, por
estar em uma posição verticalizada, sinaliza a posição
da cabeça quando estamos deitados.

Ampolas membranáceas: são dilatações dos ductos


semicirculares que abrigam a estrutura funcional da
crista ampular. A função da crista ampular é captar os
movimentos angulares e rotacionais da cabeça como
os giros que damos ao olhar para os lados.

ESTRUTURA
COMPONENTES FUNÇÃO
FUNCIONAL
ACELERAÇÃO
UTRÍCULO E
MÁCULA LINEAR E
SÁCULO
GRAVITACIONAL
GIROS
CRISTAS
AMPOLAS ANGULARES E
AMPULARES
ROTAÇÃO

Ducto coclear: aqui fica o órgão da audição. O ducto


coclear ascende fazendo suas duas voltas e meia pela
rampa do vestíbulo, que se abre na janela do vestíbulo
e é fechada pela base do estribo, chega até o
helicotrema, que é o ponto final da rampa do vestíbulo
e o ponto inicial da rampa do tímpano.

LABIRINTO MEMBRANÁCEO:

 é formado por ductos e sacos que ficam suspensos


no labirinto ósseo e são preenchidos por endolinfa.
 Apresenta 2 divisões: labirinto vestibular e
Na imagem acima, as rampas do vestíbulo e do
labirinto coclear.
tímpano (rosa e verde, respectivamente) estão
Ductos semicirculares: ficam alojados nos canais preenchidas por perilinfa. O ducto coclear é
semicirculares do labirinto ósseo. Eles se dilatam em preenchido por endolinfa (em amarelo). As ondas
ampolas membranáceas e se abrem no utrículo (que sonoras produzem vibrações na rampa do vestíbulo →
fica alojado no recesso elíptico do vestíbulo ósseo). O que chega até o helicotrema e dele parte rampa do
utrículo se comunica com o sáculo pelo ducto tímpano → que promove vibrações na membrana

Abner Castro e Vitória Silva – Anatomia III


timpânica secundária, que fecha a janela da cóclea DRENAGEM VENOSA DA ORELHA INTERNA:
(redonda).
 A drenagem venosa se direciona, via V. do
As vibrações da perilinfa promovem a vibração da labirinto, para o seio petroso superior.
endolinfa e as vibrações da endolinfa estimulam a
movimentação das células do órgão espiral (de Corti).
Daí, os impulsos recepcionados pelo órgão da audição
– órgão espiral – vão para a porção coclear do nervo
vestibulococlear.

Observe na imagem, seguindo as pontas das setas, o


caminho que o som percorre.

INERVAÇÃO DA ORELHA INTERNA:

 É dada pelo VIII par – nervo vestibulococlear.

IRRIGAÇÃO DA ORELHA INTERNA:

 É dada, sobretudo, pela artéria labiríntica (ou


artéria do labirinto), que é ramo da artéria
cerebelar inferior anterior ou diretamente da
artéria basilar.

A artéria do labirinto envia diversos ramos para todas


as regiões da orelha interna, como podemos observar
na imagem abaixo.

Abner Castro e Vitória Silva – Anatomia III

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