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Atividade TGA

O documento analisa a evolução dos modelos de produção industrial no século XX, começando com o Fordismo e sua rigidez, passando pelo Toyotismo que introduziu a flexibilidade e a produção enxuta, até o Volvismo que enfatizou o trabalho em equipe e a inovação. A crise de 1929 destacou as fragilidades do Fordismo, levando à necessidade de adaptação e novas estratégias de produção. A transição entre esses modelos reflete a busca contínua por eficiência e inovação em resposta às crises econômicas e às demandas do mercado.

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O documento analisa a evolução dos modelos de produção industrial no século XX, começando com o Fordismo e sua rigidez, passando pelo Toyotismo que introduziu a flexibilidade e a produção enxuta, até o Volvismo que enfatizou o trabalho em equipe e a inovação. A crise de 1929 destacou as fragilidades do Fordismo, levando à necessidade de adaptação e novas estratégias de produção. A transição entre esses modelos reflete a busca contínua por eficiência e inovação em resposta às crises econômicas e às demandas do mercado.

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Atividade TGA

Aluna: Maria Eduarda Valentin da Silva

Curso: Ciências Contábeis

No início do século XX, a manufatura viveu uma metamorfose que


revolucionou a produção industrial. Essa reinvenção iniciou com Henry Ford e seu
Fordismo, perpassou pelo Toyotismo japonês e alcançou o Volvismo na Europa.
Contudo, é importante olhar para essas mudanças sob a lente da crise de 1929 e
seus ecos na economia mundial.

O Fordismo, nomeado após Henry Ford, era caracterizado por uma produção
em massa de produtos homogêneos. Em sua essência, estava a linha de
montagem, que tornou a produção mais rápida e eficiente, reduzindo custos e
tornando produtos antes considerados luxuosos, como o automóvel, acessíveis a
um público mais amplo. No entanto, era um sistema rígido, onde a diversificação e a
personalização eram limitadas.

A crise de 29, um dos maiores colapsos econômicos da história, trouxe à


tona as fragilidades do sistema fordista. Uma economia baseada na produção em
massa se viu frente a uma demanda em declínio acentuado. Os estoques se
acumulavam, as fábricas fechavam e o desemprego disparava. Ficou evidente a
necessidade de novas estratégias de produção que poderiam se adaptar mais
rapidamente às mudanças do mercado.

Neste cenário, o Japão pós-guerra, com a Toyota à frente, inovou com o


Toyotismo. Ao invés da produção em massa, focava-se na produção enxuta e
just-in-time. A flexibilidade era a palavra de ordem, permitindo uma produção mais
alinhada à demanda e reduzindo os custos com estoques. Os trabalhadores eram
incentivados a participar ativamente da identificação de problemas e da melhoria
contínua dos processos, tornando a produção mais ágil e adaptável às
necessidades do mercado.
Por fim, temos o Volvismo, originário da montadora sueca Volvo. Este modelo
dava ênfase ao trabalho em equipe e à multifuncionalidade dos operários,
afastando-se das tarefas repetitivas e especializadas do Fordismo. Além disso,
promovia uma relação mais próxima entre os departamentos de desenvolvimento e
produção, resultando em produtos inovadores e de alta qualidade.

A transição entre esses modelos industriais não foi apenas uma busca por
eficiência produtiva. Era também uma reação às crises econômicas e às demandas
de um mercado em constante evolução. A crise de 29, com sua devastadora onda
de desemprego e falências, serviu como um alerta sobre os perigos da
inflexibilidade e da dependência excessiva em um único modelo de produção.

Em retrospecto, a jornada da manufatura do século XX foi uma constante


busca pelo "tempo perdido", uma adaptação contínua a um mundo em fluxo.
Fordismo, Toyotismo e Volvismo não são apenas sistemas de produção, mas
reflexos das necessidades e desafios de suas respectivas eras. Eles nos lembram
da importância da adaptabilidade e inovação em qualquer indústria, especialmente
em tempos de crise.

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