Sotero-Garcia,+2 1+VIEIRA +MARTINES +P +109-123
Sotero-Garcia,+2 1+VIEIRA +MARTINES +P +109-123
RESUMO
Este artigo visa divulgar alguns resultados de uma pesquisa de iniciação científica em História e Epistemologia
da Matemática, a qual objetivou conhecer uma parte da história do Cálculo Infinitesimal, apresentado primeiro
por Leibniz, em seus artigos de 1684 de 1686 e, como foi desenvolvido posteriormente. A metodologia
utilizada foi a análise documental, primeiramente em fontes terciárias, tais como a coleção de livros de História
do Cálculo de Baron e Bos e, em seguida, buscou-se aprofundar o que nos foi mostrado no livro, buscando
as fontes primárias (re)interpretando os cálculos apresentados. Trazemos uma breve contextualização sobre
a situação do Cálculo no final do século XVII, mostramos alguns conceitos do Cálculo Infinitesimal de Leibniz,
além de algumas de suas aplicações. Ao concluir este trabalho, pudemos perceber a importância do Cálculo
como um novo método para traçar retas tangentes a uma curva num ponto dado e de calcular áreas abaixo
das curvas, já que até então os cientistas da época utilizam vários métodos geométricos para solucioná-los,
sem apresentar uma forma geral. Apesar do novo método atender a essa premissa, ainda apresentava
problemas de rigor em relação aos conceitos matemáticos, o que levou, inicialmente, à certa desconfiança
em relação a seu uso. Percebemos também que, além de Leibniz, diversos cientistas envolveram-se no
desenvolvimento do Cálculo Infinitesimal, ajudando a moldá-lo para o Cálculo Diferencial e Integral que
conhecemos atualmente.
Palavras-chave: História da matemática. História do cálculo. Cálculo Infinitesimal.
ABSTRACT
This article aims to divulge some results of a scientific initiation research in the history and epistemology of
Mathematics, which aimed to know a part of the history of the Infinitesimal Calculus presented first by Leibniz
in his articles from 1684 and 1686 and, as it was developed later. The methodology used was the documentary
analysis, firstly in tertiary sources, such as the collection of books on the History of the Calculation of Baron
and Bos, and then one sought to deepen what was shown in the book, looking for the primary sources, (re)
interpreting the calculations presented. The article brings a brief contextualization about the situation of
Calculus at the end of the 17th century, show some concepts of Leibniz's Infinitesimal Calculus, in addition to
presenting some of its applications. At the end of this work, it was possible to see the importance of Calculus
as a new method to solve problems of drawing tangent lines to a curve at a given point and of calculating
areas below the curves, since until then scientists at the time used several geometric methods to solve them,
without presenting a general way to solve such problems. Despite the new method being general, it still
presented problems of rigor in relation to mathematical concepts, which led, initially, to a certain distrust in
relation to its use. We also realized that, in addition to Leibniz, several scientists were involved in the
development of the Infinitesimal Calculus, helping to shape it for the Differential and Integral Calculus that we
know today.
Keywords: History of mathematics. History of calculus. Infinitesimal Calculus.
110 v.6, n.1, p. 109-123, jun. 2021
1 INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é mostrar alguns dos resultados da pesquisa de iniciação científica
desenvolvida na área de História e Epistemologia da Matemática (MENDES, 2012), que propôs
conhecer uma parte do Cálculo Infinitesimal apresentado por Leibniz, em artigos publicados em
1684 e 1686, na revista científica Acta Eruditorum1, e como ele foi desenvolvido posteriormente,
principalmente, pelos irmãos Jackob e Johann Bernoulli.
Apresentamos primeiramente os conceitos que, de acordo com Baron e Bos (1974a, p. 41-
42), foram desenvolvidos por Leibniz utilizando os infinitesimais. Ainda segundo esses autores,
alguns matemáticos, tais como os irmãos Jakob Bernoulli (1655 – 1705) e Johann Bernoulli (1667
– 1748), foram capazes de entender as publicações de Leibniz e utilizaram as técnicas do Cálculo
Infinitesimal para resolver problemas. Johann, por sua vez, foi contratado pelo Marques de
L’Hôpital2 (1661 – 1704) para lhe dar aulas sobre o Cálculo, e, uma vez que havia aprendido,
L’Hôpital publicou um livro sobre diferenciais do Cálculo Infinitesimal, utilizando as aulas e
publicando as descobertas de Johann em seu nome.
As definições do Cálculo Infinitesimal constam nos referidos artigos de Leibniz, assim como
as regras de diferenciação. Já suas aplicações pertencem ao livro de L’Hôpital, a um artigo feito por
Johann Bernoulli e às lições dadas por este a L’Hôpital. Todas essas fontes encontram-se nos livros
de História do Cálculo, de Baron e Bos, as quais utilizamos, e que foram traduzidas para nossa língua,
constituindo-se, por esse motivo, em fontes terciárias. Também localizamos as fontes primárias e as
usamos para compreendermos alguns dos cálculos apresentados na terciária.
A metodologia utilizada durante o desenvolvimento deste trabalho foi a análise documental
de fontes históricas, a qual, de acordo com Lüdke e André (1986, p.38), pode ser utilizada como um
recurso para tratar de dados qualitativos. Guba e Lincoln (apud LÜDKE; 1986, p.39) citam as
vantagens em se trabalhar com esse tipo de método: os documentos são fontes estáveis, por isso
não sofrem alterações e podem ser consultados sempre que necessário. Para a histórica da
Matemática, é válido também destacar que:
Outra vantagem dos documentos é que eles são uma fonte não reativa, permitindo
a obtenção de dados quando o acesso ao sujeito é impraticável (pela sua morte,
por exemplo) ou quando a interação com os sujeitos pode alterar seu
comportamento ou seus pontos de vista. (LÜDKE, ANDRÉ, 1986, p. 39)
2 DESENVOLVIMENTO
O Cálculo que estudamos teve grandes contribuições de Leibniz para seu desenvolvimento e foi
publicado por esse autor em 1684, no entanto os problemas que o originaram são muito mais
antigos. Por isso julgamos válido discorrer sobre sua história. Comentamos também sobre os anos
iniciais que se seguiram a essa publicação, bem como seus divulgadores e o primeiro livro sobre
cálculo publicado. Citamos também como Leibniz definiu alguns conceitos e algumas definições
1
Revista Alemã fundada em 1682.
2
Utilizaremos a grafia L’Hôpital, assim como adotada nos livros sobre história do cálculo de Baron e Bos.
VIEIRA; SIQUEIRA MARTINÊS, 2021 111
dadas por L'Hôpital. Em seguida, apresentamos algumas de suas aplicações, das quais algumas
trazem as respectivas demonstrações.
3
Números comuns, números naturais.
112 v.6, n.1, p. 109-123, jun. 2021
esquerda era a origem e ∫ 𝑦𝑑𝑥 indicava a área entre 0 e 𝑥. Também não existiam regras gerais
pelas quais as integrais pudessem ser calculadas em todos os casos ou reduzidas a integrais
conhecidas, porém havia uma série de métodos que poderiam ser utilizados em certos casos.
Figura 1: Representação das diferenciais 𝒅𝒙 e 𝒅𝒚.
sobre os infinitamente pequenos e algumas regras, tais como a do produto e a do quociente. Leibniz
modificou a definição para que 𝑑𝑥 fosse um segmento de reta, e 𝑑𝑦 outro segmento de reta, tal que
!" "
!#
= $ , onde 𝜏 ∈ ℝ; posteriormente, ele assumiu novamente as diferenciais como “diferenças”.
Embora no artigo tenham sido apresentadas as regras do quociente e do produto de diferenciais,
estas não eram (e ainda não são) de fácil compreensão. Portanto, trouxemos essas regras como
definidas no livro Analyse, escrito por L’Hôpital.
Figura 4: Cópia do artigo de Leibniz, publicado em 1684.
Fonte: https://archive.org/details/s1id13206500/page/466/mode/2up
Fonte: autores
Enquanto estudávamos tais regras, tivemos algumas dúvidas sobre como trabalhar com os
infinitamente pequenos, pois nos pareceu estranho que uma quantidade pudesse simplesmente
desaparecer no resultado. Para isso, consultamos Analyse... e confirmamos que, como estes eram
considerados infinitamente pequenos, poderiam desaparecer ao final da operação pois são muito
próximos à 0.
De acordo com L’Hôpital (apud BARON; BOS, 1974, p. 8), temos a linha reta AB como seu
diâmetro (ou eixo) e as ordenadas PM, EF etc. paralelas entre si. Considerando F como o ponto de
inflexão, traçamos a ordenada EF e a MP, sendo que M é um ponto qualquer da curva. Traçamos
também as tangentes à curva, passando por F e por M. Em seguida, aumentamos a ordenada AP,
isto é, avançamos no sentido positivo do eixo AB. Se a curva possuir um ponto de inflexão, até
então AT, a distância entre o momento em que se começou a avançar e o ponto onde a tangente à
M corta a reta AB, aumenta continuamente até que passe pela ordenada EF. A partir disso, a
distância AT diminui.
Figura 8: Ilustração para 𝐚 = 𝟏, onde o extremo seria 𝐀 = (𝟏, 𝟏).
Fonte: autores
Figura 9: O exemplo dado por L'Hôpital sobre como encontrar pontos de inflexão.
Fonte: autores
Por fim, usando a regra da diferencial, do produto e da soma, temos:
)* )* &)*))+ +)*))+ &+)*))+
d(AL) = d 6y )+ − x7 = Ydy ⋅ )+ + y 6 )+!
7Z − dx = dx − )+!
− dx = )+!
.
&+))+
Como dx foi considerada constante, não pode ser 0, o que nos leva à )+!
= 0 ⟹ −yddy =
0 ⟹ yddy = 0. L’Hôpital considera y diferente de 0, o que implica em ddy = 0. Assim, descreve-o
118 v.6, n.1, p. 109-123, jun. 2021
como método para encontrar pontos de inflexão e igualar a segunda derivada à 0. Entretanto, deve-
se atentar ao fato de que extremos locais podem alterar o comportamento da curva, fazendo com
que T ultrapasse L (Figura 11). Quando M se aproxima de F, um ponto de inflexão, o T, aproxima-
se de L, atinge-o e começa a se afastar; entretanto, quando M aproxima-se de K, um extremo da
curva, T ultrapassa L, contrariando o argumento de L’Hôpital, ao afirmar que L seria o ponto mais à
esquerda da tangente. Assim, embora o argumento esteja correto algebricamente,
geometricamente existem equívocos.
Figura 11: Quando o ponto 𝐌 se aproxima do ponto 𝐊, um extremo da curva, 𝐓
ultrapassa 𝐋
Fonte: autores
,- ,- /-
Bernoulli (apud BARON; BOS, 1974c, p. 11) apresenta a seguinte relação: = ⋅ , que
.- /- .-
é possível porque o triângulo bng é semelhante ao triângulo chg (os ângulos reto e hc^g são
congruentes), assim como o triângulo hcb é semelhante ao triângulo abf (como são isósceles,
possuem dois lados proporcionais e af^b ≡ hb
^c). Assim, utilizando novamente a semelhança de
,- /- ., 1. 1. 1.
triângulos, Bernoulli faz a seguinte manipulação: ⋅ .- = .0 ⋅ .2 = ⋅ .2 . Novamente é utilizada a
/- 13
semelhança de triângulos, em que se deduz que o triângulo bng é semelhante ao triângulo alb (ba
^l ≡
^
gbn), pois ab é infinitamente pequeno, e os ângulos retos são equivalentes.
Figura 12: Ilustração sobre como derivar a fórmula do cálculo da curvatura.
Na Figura 13, z corresponde ao raio de curvatura, isto é, ao do círculo dela. Por sua vez, o
círculo de curvatura corresponde, de acordo com Thomas (2012, p. 194), ao que tangencia uma
curva em um determinado ponto P (ambos possuem a mesma reta tangente no ponto P). Sua
curvatura é a mesma que a da curva em P e situa-se no lado côncavo desta. O método utilizado
para ilustrar a Figura 13 foi o seguinte: primeiramente, utilizamos a fórmula encontrada por Baron e
Bos que resulta em 5√5 ≈ 11,18. Em seguida, optamos pela ferramenta Círculo Osculador, do
GeoGebra, seguida pela ferramenta Raio, que fornece o raio de um determinado círculo; em nosso
caso, do círculo osculador, que resultou em 11,18.
Figura 13: Ilustração do exemplo anterior, para 𝐚 = 𝟐
Fonte: autores
Bernoulli (apud BARON; BOS, 1974, p. 15) cita como exemplo o cálculo da integral de
(ax + xx)dx√a + x. Substituindo-se o termo √a + x por y, temos que: √a + x = y ⟹ a + x = yy ⟹
x = yy − a, resultando na diferencial: dx = 2ydy. O autor explica que, fazendo as substituições
necessárias, chegamos a: (ax + xx)dx√a + x = [a(yy − a) + (yy − a)(yy − a)]2ydy ⋅ y = (ayy − a% +
y 6 − 2ayy + a% )2yydy = 2y 7 dy − 2ay 6 dy. Calculando-se a integral, obtemos: ∫ 2y 7 dy − 2ay 6 dy =
% 8 % % 8 % % 8
y − 9 ay 9 . Dessa forma é possível desfazer a substituição: y − 9 ay 9 = 8 u√x + aw −
8 8
% 9 % % %
9
au√x + aw = 8 (x + a)( √x + a − 9 a(x + a)% √x + a, resultando em: ∫ (ax + xx)dx√a + x = 8 (x +
%
a)( √x + a − 9 a(x + a)% √x + a.
Baron e Bos (1974, p. 16-17) explicam as diferenças do método de substituição utilizado por
Bernoulli e o utilizado atualmente, valendo-se da notação atual para isso. Primeiramente, é descrito
o método moderno, exemplo do qual se vale para resolvê-lo. Consideremos as funções f(x), g(x) e
k(x), nas quais f(x) = g[k(x)]k′(x). Se G(x) for a primitiva de g(x), pela Regra da Cadeia, temos que:
)
)*
€G[k(x)]• = G: [k(x)]k : (x) = g[k(x)]k′(x). Logo, se F(x) for a primitiva de f(x), então F(x) = G[k(x)].
. ;(.)
Porém, se k(x) = y, temos que k : (x) = dy, resultando em: ∫1 g[k(x)]k : (x)dx = ∫;(1) g(y)dy =
>(@)
G(y)|>(?) .
De acordo com Baron e Bos (1974, p. 16-17), resolvendo o exemplo dado por Bernoulli com
essa simbologia, temos que: f(x) = (ax + x % )√a + x; se tomarmos y = k(x) = √a + x, veremos que
$"
'
[k(x)]% = a + x ⟹ x = [k(x)]% − a. Podemos concluir também que k : (x) = (a + x) ! , obtendo-se:
%
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com este trabalho, pudemos perceber a potência do Cálculo Infinitesimal desenvolvido por Leibniz,
o que, em grande parte, deve-se à sua notação, a qual facilitou as operações envolvidas. No
entanto, embora a perspectiva leibniziana tenha representado um avanço para a Matemática, só foi
parcialmente aceita, pois a partir dela o Cálculo poderia ser explicado utilizando-se a Geometria
Euclidiana, embora apresentasse maior relação com a Álgebra do que os métodos geométricos
utilizados até então, que derivavam parte dos geômetras gregos e parte da Geometria Analítica, de
Descartes.
É interessante também observar como o Cálculo Infinitesimal deu origem ao atual Cálculo
Diferencial e Integral, o qual originou-se e desenvolveu-se sem os conceitos de “função” e “limite”,
que surgiriam depois, embora a busca por definir aquela tenha sido assídua nesse período, como
podemos constatar em Zuffi (2016). Tal ausência era suprida, parcialmente, utilizando-se os
Infinitesimais, o que causou grande desconfiança por parte dos cientistas da época. Um dos maiores
problemas, por exemplo, eram as diferenciais de ordens superiores, pois consistiam em
quantidades menores do que as que já eram infinitamente pequenas. Leibniz adotou a seguinte
postura em relação aos Infinitesimais: acreditava que serviam como símbolos para exemplificar o
que poderia ser explicado pelo método da exaustão.
Devido a tais problemas, o Cálculo Infinitesimal sofreu diversas críticas ao longo dos séculos,
até que os conceitos de “limite” e “derivada” pudessem ser relacionados. As principais estavam
relacionadas ao uso dos Infinitesimais, pois não havia como garantir a existência destes, embora
seu uso levasse a resultados corretos.
Podemos concluir que o Cálculo Infinitesimal apresentado por Leibniz, apesar das críticas,
consistiu numa importante ferramenta matemática, que pôde ser utilizada na resolução de diversos
problemas ao longo dos séculos, mesmo que alguns de seus conceitos não sejam tão precisos sob
o ponto de vista da Matemática atual.
VIEIRA; SIQUEIRA MARTINÊS, 2021 123
REFERÊNCIAS
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Mendes. Brasília: Universidade de Brasília, coleta de dados: observação, entrevista e
1985, c1974a. análise documental. In: LÜDKE, Menga;
BARON, Margaret E., Bos, H.J.M. Unidade 4: O ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em
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José Raimundo Braga Coelho, Rudolf Maier
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