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Condicoes Gerais e Especiais Do Contrato (Reparado)

O documento apresenta as condições contratuais para o contrato de obras de emergência nas estradas afetadas pelo ciclone Freddy, entre a Administração Nacional de Estradas e a Fecol Construções, financiado pelo Banco Mundial. Inclui definições, disposições gerais, controle de tempo, qualidade e custos, além de cláusulas sobre a conclusão do contrato. As condições gerais do contrato abordam aspectos como riscos, seguros, e responsabilidades das partes envolvidas.
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Condicoes Gerais e Especiais Do Contrato (Reparado)

O documento apresenta as condições contratuais para o contrato de obras de emergência nas estradas afetadas pelo ciclone Freddy, entre a Administração Nacional de Estradas e a Fecol Construções, financiado pelo Banco Mundial. Inclui definições, disposições gerais, controle de tempo, qualidade e custos, além de cláusulas sobre a conclusão do contrato. As condições gerais do contrato abordam aspectos como riscos, seguros, e responsabilidades das partes envolvidas.
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Parte 3 - Condições Contratuais e Formulários Contratuais 1

GABINETE DO DIRECTOR GERAL

Contrato No RFB 47A003041/CP/000/2023

Obras de Emergências nas Estradas nas zonas


abrangidas pelo Ciclone FREDDY

A Contratante: A Contratada: Fecol Construções

Administração Nacional de Estradas, I.P. - ANE


Av. de Moçambique, Nº 1225
Maputo - Moçambique
Tel.:+258-21 476 163/7

Financiado pelo Banco Mundial

Setembro de 2023
Parte 3 - Condições Contratuais e Formulários Contratuais 2

Parte 3 - Condições Contratuais e


Formulários Contratuais
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 3

Secção VIII - Condições Gerais do Contrato


Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 4

Índice de Cláusulas

A. Disposições Gerais...............................................................................................................6

1. Definições.........................................................................................................................6
2. Interpretação.....................................................................................................................9
3. Língua e Lei Aplicável....................................................................................................10
4. Decisões do Fiscal da Obra.............................................................................................10
5. Delegação........................................................................................................................10
6. Comunicações.................................................................................................................10
7. Subcontratação................................................................................................................10
8. Outros Empreiteiros........................................................................................................11
9. Pessoal e Equipamento...................................................................................................12
10. Riscos do Dono da Obra e do Empreiteiro.....................................................................19
11. Riscos do Dono da Obra.................................................................................................19
12. Riscos do Empreiteiro.....................................................................................................20
13. Seguros............................................................................................................................20
14. Dados do Local da Obra.................................................................................................20
15. Empreiteiro Responsável pela Obra................................................................................20
16. Obras a Concluir até à Data de Conclusão Prevista........................................................21
17. Aprovação pelo Fiscal da Obra.......................................................................................21
18. Saúde, Segurança e Protecção do Ambiente...................................................................22
19. Descobertas Arqueológicas e Geológicas.......................................................................25
20. Posse do Local da Obra...................................................................................................25
21. Acesso ao Local da Obra................................................................................................25
22. Instruções, Inspecções e Auditorias................................................................................26
23. Nomeação do Conciliador...............................................................................................26
24. Procedimento em caso de Litígios..................................................................................27
25. Fraude e Corrupção.........................................................................................................27
26. Envolvimento das Partes Interessadas............................................................................27
27. Fornecedores (que não sejam Subempreiteiros).............................................................28
28. Código de Conduta.........................................................................................................29
29. Segurança do Local da Obra...........................................................................................29

B. Controlo do Tempo..........................................................................................................30

30. Programa e Relatórios de Progresso...............................................................................30


31. Prorrogação da Data de Conclusão Prevista...................................................................32
32. Aceleração.......................................................................................................................32
33. Atrasos Ordenados pelo Fiscal da Obra..........................................................................32
34. Reuniões de Gestão.........................................................................................................32
35. Aviso Prévio....................................................................................................................33

C. Controlo de Qualidade....................................................................................................33

36. Identificação de Defeitos................................................................................................33


37. Ensaios............................................................................................................................33
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 5

38. Correcção de Defeitos.....................................................................................................33


39. Defeitos não Corrigidos..................................................................................................33

D. Controlo de Custos...........................................................................................................34

40. Preço Contratual..............................................................................................................34


41. Alterações ao Preço Contratual.......................................................................................34
42. Alterações.......................................................................................................................34
43. Previsão de Fluxo de Caixa.............................................................................................36
44. Certificados de Pagamento.............................................................................................36
45. Pagamentos.....................................................................................................................37
46. Eventos de Compensação...............................................................................................38
47. Impostos..........................................................................................................................39
48. Moedas............................................................................................................................39
49. Revisão de Preços...........................................................................................................39
50. Retenção..........................................................................................................................40
51. Multas.............................................................................................................................40
52. Bónus..............................................................................................................................41
53. Adiantamento..................................................................................................................41
54. Garantias.........................................................................................................................41
55. Trabalhos Eventuais........................................................................................................42
56. Custo de Reparações.......................................................................................................42

E. Conclusão do Contrato.....................................................................................................42

57. Conclusão........................................................................................................................42
58. Entrega da Obra..............................................................................................................42
59. Contas Finais...................................................................................................................42
60. Manuais de Funcionamento e Manutenção.....................................................................43
61. Rescisão..........................................................................................................................43
62. Pagamento após a Rescisão............................................................................................44
63. Propriedade.....................................................................................................................44
64. Libertação da Obrigação de Execução............................................................................44
65. Suspensão de Empréstimo ou Crédito Bancário.............................................................45
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 6

As Condições Gerais do Contrato


A. Disposições Gerais

1. Definições O negrito é utilizado para identificar termos definidos.


(a) O Montante Aceite do Contrato significa o valor aceite
na Carta de Aceitação para a execução e conclusão das
Obras e para a reparação de quaisquer defeitos.
(b) A Lista de Trabalhos é uma lista das actividades que
compreendem a construção, instalação, ensaio e entrada
em funcionamento da Obra num contrato de empreitada
por preço global. Inclui um preço global para cada
actividade, que é utilizado para valorização e para avaliar
os efeitos de Alterações e Eventos de Compensação.
(c) O Conciliador é a pessoa designada conjuntamente pelo
Dono da Obra e pelo Empreiteiro para resolver litígios em
primeira instância, como previsto na CGC 23.
(d) Banco significa a instituição financeira nomeada nas
CPC.
(e) Mapa de Quantidades significa o Mapa de Quantidades
completo e com preços, que é parte da Proposta.
(f) Eventos de Compensação são os definidos na Cláusula
42 das CGC abaixo.
(g) A Data de Conclusão Prevista é a data de conclusão
prevista das Obras, conforme certificado pelo Fiscal da
Obra, em conformidade com a Subcláusula 57.1 das
CGC.
(h) O Contrato é o Contrato entre o Dono da Obra e o
Empreiteiro para executar, concluir e manter as Obras.
Consiste nos documentos enumerados na subcláusula 2.3
das CGC.
(i) O Empreiteiro é a parte cuja Proposta para a realização
das Obras foi aceite pelo Dono da Obra.
(j) A Proposta do Empreiteiro é o documento de concurso
preenchido e submetido pelo Empreiteiro ao Dono da
Obra.
(k) O Preço Contratual é o Valor do Contrato Aceite
indicado na Carta de Aceitação e posteriormente ajustado
nos termos do Contrato.
(l) Dias são dias de calendário; meses são meses de
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 7

calendário.
(m) Trabalhos Eventuais são trabalhos variados sujeitos a
pagamento, em função do tempo usado por funcionários e
equipamento do Empreiteiro, para além de pagamentos
por materiais e instalações associados.
(n) Um Defeito é qualquer parte da Obra não realizada de
acordo com o Contrato.
(o) O Certificado de Responsabilidade por Defeitos é o
certificado emitido pelo Fiscal da Obra após a correcção
de defeitos pelo Empreiteiro.
(p) O Período de Responsabilidade por Defeitos é o
período designado nas CPC nos termos da Subcláusula
38.1 das CGC e calculado a partir da Data de Conclusão.
(q) Desenhos das Obras tal como incluídos no Contrato, e
quaisquer desenhos adicionais e modificados emitidos
pelo (ou em nome do) Dono da Obra em conformidade
com o Contrato, incluindo cálculos e outras informações
fornecidas ou aprovadas pelo Fiscal da Obra para a
execução do Contrato.
(r) O Dono da Obra é a parte que emprega o Empreiteiro
para realizar a Obra, tal como especificado nas CPC.
(s) Equipamento são as máquinas e veículos do Empreiteiro
trazidos temporariamente para o local de construção para
execução da Obra.
(t) “Por escrito” ou “escrito” significa escrito à mão,
dactilografado, impresso ou registado electronicamente, e
que resulte num registo permanente;
(u) O Preço Contratual Inicial é o Preço Contratual listado
na Carta de Aceitação do Dono da Obra.
(v) A Data de Conclusão Prevista é a data em que se
pretende que o Empreiteiro deva concluir a Obra. A Data
de Conclusão Prevista está especificada nas CPC. A
Data de Conclusão Prevista só pode ser revista pelo
Fiscal da Obra mediante a emissão de uma prorrogação
do prazo ou de uma ordem de aceleração.
(w) Materiais são todos os fornecimentos, incluindo os
consumíveis, utilizados pelo Empreiteiro para
incorporação na Obra.
(x) Instalação é qualquer parte integrante das Obras que
tenha uma função mecânica, eléctrica, química ou
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 8

biológica.
(y) O Fiscal da Obra é a pessoa nomeada nas CPC (ou
qualquer outra pessoa competente nomeada pelo Dono da
Obra e notificada ao Empreiteiro, para agir em
substituição do Fiscal da Obra), que é responsável pela
supervisão da execução das Obras e administração o
Contrato.
(z) CPC significa Condições Particulares do Contrato.
(aa) O Local da Obra é a área definida como tal nas CPC.
(bb) Os Relatórios de Investigação do Local da Obra são os
incluídos no documento de concurso, sendo relatórios
factuais e interpretativos sobre as condições de superfície
e abaixo da superfície do Local da Obra.
(cc) Especificações significa as Especificações das Obras
incluídas no Contrato e qualquer modificação ou
acréscimo feita ou aprovada pelo Fiscal da Obra.
(dd) A Data de Início é indicada nas CPC. É a data mais
tardia em que o Empreiteiro deverá iniciar a execução da
Obra. Não coincide necessariamente com nenhuma das
Datas de Posse do Local da Obra (consignação das
obras).
(ee) Um Subempreiteiro é uma pessoa física ou jurídica que
tem um Contrato com o Empreiteiro para realizar uma
parte do trabalho previsto no Contrato, o que inclui
trabalhos no Local da Obra.
(ff) Obras Temporárias são obras concebidas, construídas,
instaladas e removidas pelo Empreiteiro que são
necessárias para a construção ou instalação das Obras.
(gg) Uma Alteração é uma instrução dada pelo Fiscal da Obra
que resulta numa alteração às Obras.
(hh) As Obras são o que o Contrato requer que o Empreiteiro
construa, instale e entregue ao Dono da Obra, tal como
definido nas CPC.
(ii) “Pessoal do Empreiteiro” refere-se a todo o pessoal que
o Empreiteiro utiliza no Local da Obra ou noutros locais
onde a Obra é realizada, incluindo o pessoal, mão-de-obra
e outros funcionários dos Subempreiteiros.
(jj) “Pessoal-Chave” significa os cargos (se existirem) na
equipa do Empreiteiro que estão indicadas nas
Especificações.
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 9

(kk) “A&S” significa Ambiental e Social (incluindo


Exploração e Abuso Sexual (EAS), e Assédio Sexual
(AS));
(ll) “Exploração e Abuso Sexual” “(EAS)” significa o
seguinte:
Exploração Sexual é definida como qualquer abuso real
ou tentativa de abuso de posição de vulnerabilidade,
diferenças de poder ou confiança, para fins sexuais,
incluindo, sem limitação, a obtenção de benefícios
monetários, sociais ou políticos com a exploração sexual
de outrem. Nas operações/projectos financiados pelo
Banco, a exploração sexual ocorre quando o acesso a ou
benefício a bens, obras, serviços técnicos ou serviços de
consultoria financiados pelo Banco é utilizado para obter
favores sexuais ;
Abuso Sexual é definido como a intrusão física efectiva
ou ameaçada de natureza sexual, seja por meio da força
ou em condições desiguais ou coercivas.
(mm) “Assédio Sexual” “(AS)” é definido como avanços
sexuais indesejados, pedidos de favores sexuais e outras
condutas verbais ou físicas de natureza sexual por parte
do pessoal do Empreiteiro em relação ao pessoal de
outros Empreiteiros, subempreiteiros ou pessoal do
Dono da Obra; e
(nn) “Pessoal do Dono da Obra” refere-se ao Fiscal da
Obra e a todo o restante pessoal, mão-de-obra e outros
funcionários (se existirem) do Fiscal da Obra e do Dono
da Obra envolvidos no cumprimento das obrigações do
Dono da Obra ao abrigo do Contrato; e a qualquer outro
pessoal identificado como Pessoal do Dono da Obra,
através de uma notificação do Dono da Obra ou do
Fiscal da Obra ao Empreiteiro.

2. Interpretação 2.1 Na interpretação destas CGC, as palavras que indicam um


género incluem todos os géneros. As palavras que indicam o
singular também incluem o plural e as palavras que indicam o
plural também incluem o singular. Os títulos não comportam
qualquer significado. As palavras têm o seu significado normal
na língua do Contrato, a menos que especificamente definidas.
O Fiscal da Obra deverá fornecer instruções que esclareçam
dúvidas sobre estas CGC.
2.2 Se a conclusão por secções for determinada nas CPC, as
referências nas CGC às Obras, à Data de Conclusão e à Data
de Conclusão Prevista aplicam-se a qualquer secção das Obras
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 10

(com excepção das referências à Data de Conclusão e à Data


de Conclusão Prevista para a totalidade das Obras).
2.3 Os documentos que constituem o Contrato devem ser
interpretados pela seguinte ordem de prioridade:
(a) Acordo,
(b) Carta de Aceitação,
(c) Proposta do Empreiteiro,
(d) Condições Particulares do Contrato,
(e) Condições Gerais de Contrato, incluindo Apêndices,
(f) Especificações,
(g) Desenhos,
(h) Mapa de Quantidades,1 e
(i) qualquer outro documento listado nas CPC como
fazendo parte do Contrato

3. Língua e Lei 3.1 A língua do Contrato e a legislação que rege o Contrato são
Aplicável indicadas nas CPC.
3.2 Durante a execução do Contrato, o Empreiteiro deverá cumprir
as proibições de importação de bens e serviços no país do
Dono da Obra se
(a) por lei ou regulamento oficial, o país do mutuário proibir
as relações comerciais com esse país; ou
(b) mediante um acto de cumprimento de uma decisão do
Conselho de Segurança das Nações Unidas tomada ao
abrigo do Capítulo VII da Carta das Nações Unidas, o
país do mutuário proibir qualquer importação de bens
desse país ou quaisquer pagamentos a qualquer país,
pessoa ou entidade desse país.

4. Decisões do 4.1 Salvo indicação específica em contrário, o Fiscal da Obra


Fiscal da Obra decidirá as questões contratuais entre o Dono da Obra e o
Empreiteiro na função de representante do Dono da Obra.

1
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 11

5. Delegação 5.1 Salvo disposição em contrário nas CPC, o Fiscal da Obra pode
delegar qualquer das suas funções e responsabilidades a outras
pessoas, excepto ao Conciliador, após notificar o Empreiteiro,
podendo igualmente revogar qualquer delegação após
notificação ao Empreiteiro.

6. Comunicações 6.1 As comunicações entre as partes referidas nas Condições só


produzirão efeitos quando efectuadas por escrito. Um aviso só
produzirá efeitos quando for entregue.

7. Subcontratação 7.1 O Empreiteiro pode subcontratar com a aprovação do Fiscal da


Obra, no entanto não pode fazer a cessão do Contrato sem a
aprovação por escrito do Dono da Obra. A subcontratação não
modificará as obrigações do Empreiteiro. O Empreiteiro
deverá exigir que os seus Subempreiteiros executem as Obras
em conformidade com o Contrato, incluindo o cumprimento
dos requisitos A&S relevantes e das obrigações estabelecidas
na Subcláusula 28.1.
7.2 O pedido de aprovação do Empreiteiro ao Fiscal da Obra, para
a inclusão de qualquer Subempreiteiro não mencionado no
Contrato, deverá também incluir em anexo a declaração do
Subempreiteiro em conformidade com o Apêndice C -
Exploração e Abuso Sexual (EAS) e/ou Declaração de
Desempenho de Assédio Sexual (AS).

8. Outros 8.1 O Empreiteiro deverá cooperar e partilhar o Local da Obra


Empreiteiros com outros empreiteiros, autoridades públicas, serviços
públicos, e o Dono da Obra no período indicado no de Outros
Empreiteiros, tal como referido nas CPC. O Empreiteiro
deverá também fornecer-lhes instalações e serviços, conforme
descrito no Programa. O Dono da Obra pode modificar a Lista
de Outros Empreiteiros, devendo notificar o Empreiteiro de
qualquer alteração.
8.2 O Empreiteiro deverá também, tal como indicado nas
Especificações ou conforme as instruções do Fiscal da Obra,
cooperar com o pessoal do Dono da Obra ou qualquer outro
pessoal, que tenha sido notificado ao Empreiteiro pelo Dono da
Obra ou pelo Fiscal da Obra, e permitir oportunidades
apropriadas para a realização de eventuais avaliações
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 12

ambientais e sociais.

9. Pessoal e 9.1 O Empreiteiro deverá empregar o Pessoal-Chave e utilizar o


Equipamento Equipamento identificado na sua Proposta para realizar as
Obras, ou outro pessoal e Equipamento aprovado pelo Fiscal
da Obra. O Fiscal da Obra apenas aprovará uma proposta de
substituição de Pessoal e Equipamento se as suas qualificações
ou características relevantes forem substancialmente iguais ou
melhores do que as incluídas na Proposta.
9.2 O Fiscal da Obra poderá exigir ao Empreiteiro que substitua
(ou faça com que seja substituída) qualquer pessoa empregada
no Local da Obra ou nas Obras, incluindo o Pessoal-Chave (se
houver), que
(a) persista em qualquer má conduta ou falta de cuidado;
(b) desempenhe as suas funções de forma incompetente ou
negligente;
(c) não cumpra com qualquer disposição do Contrato;
(d) persista em qualquer conduta que seja prejudicial à
segurança, saúde ou protecção do ambiente;
(e) com base em provas razoáveis, se tenha determinado que
esteve envolvido em fraude e corrupção durante a execução
das Obras;
(f) tenha sido recrutado a partir do Pessoal do Dono da Obra;
(g) tenha um comportamento que viola o Código de Conduta
do Pessoal do Empreiteiro (A&S).
Se necessário, o Empreiteiro deverá então nomear prontamente
(ou fazer com que seja nomeado) um substituto adequado com
competências e experiência equivalentes.
Não obstante qualquer exigência do Fiscal da Obra para
substituir ou pedir a substituição de qualquer pessoa, o
Empreiteiro tomará medidas imediatas, conforme apropriado,
em resposta a qualquer violação das alíneas (a) a (g) acima. Tal
acção imediata incluirá as medidas de substituição (ou de fazer
com que seja substituído) do Local da Obra ou de outros locais
onde as Obras estejam a ser executadas, de qualquer Pessoal do
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 13

Empreiteiro que se envolva em (a), (b), (c), (d), (e) ou (g)


acima, ou que tenha sido recrutado como indicado em (f)
acima.
9.3 O Empreiteiro tomará todas as medidas de segurança
necessárias para evitar a ocorrência de incidentes e ferimentos
a terceiros, associados à utilização de Equipamento em vias
públicas ou outras infra-estruturas públicas, se for o caso. O
Empreiteiro deve monitorar incidentes e acidentes de
segurança rodoviária, com vista a identificar questões
problemáticas de segurança e estabelecer e implementar as
medidas necessárias para as resolver.
9.4 Mão-de-obra
9.4.1 Contratação de Pessoal e Mão-de-Obra. O Empreiteiro
deverá fornecer e destacar para o Local da Obra para a
execução das Obras a mão-de-obra qualificada,
semiqualificada e não qualificada necessária para a correcta e
atempada execução do Contrato. O Empreiteiro é encorajado,
na medida do praticável e razoável, a empregar pessoal e mão-
de-obra nacional com qualificações e experiência apropriadas.
Salvo disposição em contrário no Contrato, o Empreiteiro será
responsável pelo recrutamento, transporte, alojamento e
instalações de lazer em conformidade com a Subcláusula 9.4.6
das CGC para o Pessoal do Empreiteiro, e por todos os
pagamentos relacionados com estes aspectos.
O Empreiteiro deverá fornecer ao Pessoal do Empreiteiro
informações e documentação clara e compreensível
relativamente aos seus termos e condições de emprego. A
informação e a documentação devem estabelecer os seus
direitos ao abrigo da legislação laboral aplicável ao Pessoal
do Empreiteiro (que incluirá quaisquer acordos colectivos
aplicáveis), incluindo os seus direitos relacionados com
horário de trabalho, salários, horas extraordinárias, prémios e
subsídios, bem como os decorrentes de quaisquer requisitos
das Especificações. O Pessoal do Empreiteiro deverá ser
informado quando ocorrerem quaisquer alterações materiais
aos seus termos ou condições de emprego.
9.4.2 Condições de Trabalho. O Empreiteiro deverá informar o
Pessoal do Empreiteiro sobre:
(a) qualquer dedução ao seu pagamento e as condições de tais
deduções, em conformidade com as leis aplicáveis ou
conforme indicado nas Especificações; e
(b) a sua obrigação de pagar impostos sobre o rendimento das
pessoas singulares no País relativamente aos salários,
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 14

subsídios e quaisquer benefícios sujeitos a impostos ao


abrigo da legislação em vigor no País
O Empreiteiro deverá cumprir com os deveres relativos às
deduções dessas prestações conforme previsto na legislação.
Sempre que exigido pela legislação aplicável ou conforme
indicado nas Especificações, o Empreiteiro deverá fornecer
ao Pessoal do Empreiteiro em tempo útil um aviso escrito de
rescisão do contrato de trabalho e detalhes sobre as
indemnizações por despedimento. O Empreiteiro deverá
pagar ao Pessoal do Empreiteiro (directamente ou, quando for
o caso, em seu benefício) todos os salários e direitos devidos,
incluindo, se aplicável, as prestações da segurança social e as
contribuições para a pensão de reforma, no termo ou antes do
termo da sua prestação de serviços/contratação.
9.4.3 O Empreiteiro poderá trazer para o País qualquer pessoal
estrangeiro que seja necessário para a execução das Obras, na
medida do permitido pelas Leis em vigor. O Empreiteiro
deverá assegurar-se de que estes funcionários têm os vistos de
residência e as autorizações de trabalho necessários. O Dono
da Obra, se solicitado pelo Empreiteiro, deverá envidar os
seus melhores esforços, de forma atempada e expedita, para
ajudar o Empreiteiro a obter qualquer autorização local,
provincial, nacional, ou governamental necessária para a
entrada do pessoal do Empreiteiro.
9.4.4 O Empreiteiro deverá fornecer, a expensas próprias, os meios
de repatriamento para o Pessoal do Empreiteiro destacado
para o Contrato no Local da Obra para os seus vários países de
origem. Deverá igualmente responsabilizar-se pela estadia
dessas pessoas desde a cessação da sua contratação no âmbito
do Contrato até à data programada para a sua partida. No caso
de o Empreiteiro não fornecer esses meios de transporte e
garantir a estadia, o Dono da Obra poderá fornecê-los a esses
funcionários e imputar os custos associados ao Empreiteiro.
9.4.5 Conduta desordeira. Durante a execução das Obras o
Empreiteiro deverá envidar sempre os seus melhores esforços
para evitar qualquer conduta ou comportamento ilegal,
desordeiro ou conflituoso por parte do Pessoal do Empreiteiro
ou entre o mesmo.
9.4.6 Instalações para o Pessoal e Mão-de-Obra. Salvo disposição
em contrário nas Especificações, o Empreiteiro deverá
fornecer e manter todas as instalações de alojamento e lazer
necessárias para o Pessoal do Empreiteiro. Se indicado nas
Especificações, o Empreiteiro deverá dar acesso ou prestar
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 15

serviços que satisfaçam as necessidades físicas, sociais e


culturais do Pessoal do Empreiteiro. O Empreiteiro deverá
também fornecer instalações semelhantes para o Pessoal do
Dono da Obra, se indicado nas Especificações.
9.4.7 O Empreiteiro deverá, em todos os seus contactos com o
Pessoal do Empreiteiro, ter em devida consideração todas as
festividades reconhecidas, feriados oficiais, religiosos ou
outros costumes, bem como todas as leis e regulamentos
locais relacionados com a contratação de mão-de-obra. O
Empreiteiro deverá fornecer ao Pessoal do Empreiteiro as
férias anuais e licenças por doença, de maternidade e de apoio
à família, conforme exigido pela legislação aplicável ou
conforme indicado nas Especificações.
9.4.8 Fornecimento de Alimentação. O Empreiteiro deverá
providenciar o fornecimento de uma quantidade suficiente de
alimentos adequados, conforme eventualmente estipulado nas
Especificações, a preços razoáveis, para o Pessoal do
Empreiteiro, para os fins do Contrato ou em relação com o
mesmo.
9.4.9 Abastecimento de Água. O Empreiteiro deverá, tendo em
conta as condições locais, assegurar, no Local da Obra, um
abastecimento adequado de água potável e água para outros
usos para o Pessoal do Empreiteiro.
9.4.10 Medidas contra Insectos e Pragas. O Empreiteiro deverá
tomar sempre as precauções necessárias no sentido de
proteger o Pessoal do Empreiteiro destacado para o Local da
Obra contra insectos e pragas e de reduzir o perigo para a sua
saúde. O Empreiteiro deve cumprir todos os regulamentos das
autoridades sanitárias locais, incluindo a utilização de
insecticidas apropriados.
9.4.11 Bebidas Alcoólicas ou Drogas. O Empreiteiro não deverá
importar, vender, dar, permutar ou alienar de outra forma,
salvo se em conformidade com as leis do País, qualquer
bebida alcoólica ou drogas, nem deverá permitir ou autorizar
a importação, venda, oferta, permuta ou a posse da mesma
pelo Pessoal do Empreiteiro.
9.4.12 Armas e Munições. O Empreiteiro não deverá dar, trocar, ou
alienar de outra forma, a qualquer pessoa, quaisquer armas ou
munições de qualquer tipo, nem deverá permitir que o Pessoal
do Empreiteiro o faça.
9.4.13 Arranjos de Funeral. O Empreiteiro deverá ser responsável,
na medida exigida pelos regulamentos locais, por fazer
quaisquer arranjos funerários para qualquer um dos seus
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 16

funcionários locais que possa falecer durante a realização da


Obra.
9.4.14 Trabalho Forçado. O Empreiteiro, incluindo os seus
Subempreiteiros, não deverá empregar nem contratar trabalho
forçado. O trabalho forçado consiste em qualquer trabalho ou
serviço, não realizado voluntariamente, que seja exigido a um
indivíduo sob ameaça de força ou punição, e inclui qualquer
tipo de trabalho involuntário ou obrigatório, tal como o
trabalho indiscriminado, trabalho escravo ou disposições
semelhantes de contratação de mão-de-obra.
Não deverão ser contratadas ou empregadas pessoas que
tenham sido objecto de tráfico. O tráfico de pessoas é definido
como o recrutamento, transporte, transferência, abrigo ou
recepção de pessoas através da ameaça ou uso da força ou
outras formas de coacção, rapto, fraude, engano, abuso de
poder, ou de uma posição de vulnerabilidade, ou através de
dar ou receber pagamentos ou benefícios para obter o
consentimento de uma pessoa que tenha controlo sobre outra
pessoa, para fins de exploração.
9.4.15 Trabalho Infantil. O Empreiteiro incluindo os seus
Subempreiteiros, não deverá empregar ou contratar uma
criança menor de 14 anos, a menos que a lei nacional
especifique uma idade superior (a idade mínima).
O Empreiteiro, incluindo os seus Subempreiteiros, não deverá
empregar ou contratar crianças entre a idade mínima e os 18
anos se for perigoso, ou interferir com a educação da criança,
ou for prejudicial para a sua saúde ou desenvolvimento físico,
mental, espiritual, moral, ou social.
O Empreiteiro, incluindo os seus Subempreiteiros, só deverá
empregar ou contratar crianças entre a idade mínima e os 18
anos após uma avaliação de risco apropriada ter sido
conduzida pelo Empreiteiro com a aprovação do Fiscal da
Obra. O Empreiteiro deverá ser sujeito a uma fiscalização
regular pelo Fiscal da Obra, incluindo a fiscalização das
condições de trabalho e sanitárias, e do horário de trabalho.
Trabalho considerado perigoso para as crianças é trabalho
que, pela sua natureza ou pelas circunstâncias em que é
realizado, é susceptível de pôr em risco a saúde, a segurança
ou a moral das crianças. Estas actividades proibidas às
crianças incluem o trabalho:
(a) sujeito a abuso físico, psicológico ou sexual;
(b) subterrâneo, subaquático, em altura ou em espaços
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 17

confinados;
(c) com maquinaria, equipamento ou ferramentas perigosas,
ou que envolva a manipulação ou o transporte de cargas
pesadas;
(d) em ambientes insalubres, expondo as crianças a
substâncias, agentes ou processos perigosos, ou a
temperaturas, ruídos ou vibrações prejudiciais para a
saúde; ou
(e) em condições difíceis, como o trabalho durante períodos
longos, durante a noite ou em confinamento nas
instalações do Dono da Obra.
9.4.16 Registos de Trabalhadores. O Empreiteiro deverá manter
registos completos e precisos sobre o emprego de mão-de-
obra no Local. Os registos devem incluir nome, idade, género,
horário de trabalho e salários pagos a todos os trabalhadores.
Estes registos devem ser sintetizados mensalmente e
submetidos ao Fiscal da Obra.
9.4.17 Organizações Sindicais. Nos países onde as leis laborais
reconhecem os direitos dos trabalhadores a formarem e
aderirem a organizações de trabalhadores da sua escolha e de
negociarem colectivamente sem interferência, o Empreiteiro
deverá cumprir tais leis. Nessas circunstâncias, o papel das
organizações sindicais legalmente estabelecidas e dos
representantes legítimos dos trabalhadores deverá ser
respeitado e deverá ser-lhes fornecida a informação necessária
para negociação em devido tempo. Quando a legislação
laboral restringir substancialmente as organizações sindicais,
o Empreiteiro deverá permitir meios alternativos para o
Pessoal do Empreiteiro expressar as suas queixas e proteger os
seus direitos relativamente às condições de trabalho e termos
de contratação. O Empreiteiro não deverá procurar influenciar
nem controlar estes meios alternativos. O Empreiteiro não
deverá discriminar nem retaliar contra o Pessoal do
Empreiteiro que participe, ou procure participar, em tais
organizações e mecanismos de negociação colectiva ou
alternativos. Espera-se que as organizações de trabalhadores
representem de forma justa os trabalhadores na força de
trabalho.
9.4.18 Não-discriminação e Igualdade de Oportunidades. O
Empreiteiro não deverá tomar decisões relacionadas com o
emprego ou tratamento do Pessoal do Empreiteiro com base
em características pessoais não relacionadas com os requisitos
inerentes ao emprego. O Empreiteiro deverá basear a
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 18

contratação do Pessoal do Empreiteiro no princípio da


igualdade de oportunidades e tratamento justo, não devendo
discriminar em relação a quaisquer aspectos da relação de
emprego, incluindo recrutamento e contratação, compensação
(incluindo salários e benefícios), condições e termos de
contratação, acesso a formação, atribuição de emprego,
promoção, cessação de emprego ou reforma e práticas
disciplinares.
Medidas especiais de protecção ou assistência para remediar a
discriminação ou selecção passadas para um determinado
trabalho com base nos requisitos inerentes ao trabalho não
deverão ser consideradas discriminação. O Empreiteiro deverá
fornecer protecção e assistência, conforme necessário, para
assegurar a não discriminação e a igualdade de oportunidades,
incluindo para grupos específicos, tais como mulheres,
pessoas com deficiência, trabalhadores migrantes e crianças
(em idade activa, de acordo com a subcláusula 9.4.15 das
CGC).
9.4.19 Mecanismo de Atendimento a Queixas e Reclamações para o
Pessoal do Empreiteiro. O Empreiteiro deverá ter um
Mecanismo de Atendimento a Queixas e Reclamações para o
Pessoal do Empreiteiro e, quando relevante, as organizações
sindicais indicadas na subcláusula 9.4.17 das CGC, através do
qual se possam manifestar preocupações no local de trabalho.
O Mecanismo de Atendimento a Queixas e Reclamações
deverá ser proporcional à natureza, escala, riscos e impactos
do Contrato. O mecanismo deverá responder prontamente às
preocupações, utilizando um processo compreensível e
transparente que forneça um retorno atempado aos
interessados numa língua que compreendam, sem qualquer
retaliação, devendo funcionar de forma independente e
objectiva.
O Pessoal do Empreiteiro deverá ser informado da existência
do Mecanismo de Atendimento a Queixas e Reclamações no
momento da celebração do Contrato, e das medidas postas em
prática para os proteger contra quaisquer represálias pela sua
utilização. Deverão ser implementadas medidas para tornar o
Mecanismo de Atendimento a Queixas e Reclamações
facilmente acessível a todo o Pessoal do Empreiteiro.
O Mecanismo de Atendimento a Queixas e Reclamações não
deverá impedir o acesso a outros recursos judiciais ou
administrativos que possam estar disponíveis, nem deverá
substituir os mecanismos de queixa previstos através de
acordos colectivos.
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 19

O Mecanismo de Atendimento a Queixas e Reclamações


pode fazer uso dos mecanismos de queixas existentes, desde
que sejam devidamente concebidos e implementados,
respondam prontamente às preocupações e sejam facilmente
acessíveis ao Pessoal do Empreiteiro. Os mecanismos de
queixas existentes podem ser complementados, conforme
necessário, com arranjos específicos do Contrato.
9.4.20 Formação do pessoal do Empreiteiro. O Empreiteiro deverá
fornecer formação adequada ao pessoal do Empreiteiro
relevante sobre os aspectos do Contrato relacionados com
A&S, incluindo sensibilização adequada sobre a proibição de
EAS e AS, e formação em saúde e segurança referida na
subcláusula 18.2 da CGC.
Conforme indicado nas Especificações ou conforme instruído
pelo Fiscal da Obra, o Empreiteiro deverá também permitir
oportunidades apropriadas para que o Pessoal do Empreiteiro
relevante receba formação sobre os aspectos de A&S do
Contrato ministrada pelo Pessoal do Dono da Obra.
O Empreiteiro deverá fornecer formação sobre EAS e AS,
incluindo a sua prevenção, a qualquer um dos seus
funcionários que tenha um papel de supervisão de outros
funcionários do Empreiteiro.

10. Riscos do Dono 10.1 O Dono da Obra assume os riscos que este Contrato declara
da Obra e do serem os riscos do Dono da Obra, e o Empreiteiro assume os
Empreiteiro riscos que este Contrato declara serem os riscos do
Empreiteiro.

11. Riscos do Dono 11.1 A partir da Data de Início até à emissão do Certificado de
da Obra Responsabilidade por Defeitos, os riscos do Dono da Obra
compreendem os seguintes:
(a) O risco de danos pessoais, morte, perda ou danos
materiais (excluindo as Obras, Instalações, Materiais e
Equipamentos), que se devem a
(i) utilização ou ocupação do Local da Obra pelas
Obras ou para os fins das Obras, que seja um
resultado inevitável das Obras, ou
(ii) negligência, violação da obrigação legal, ou
interferência com qualquer direito legal por parte do
Dono da Obra ou por qualquer pessoa empregada
ou contratada pelo mesmo, excepto o Empreiteiro.
(b) O risco de danos às Obras, Instalações, Materiais e
Equipamentos, na medida em que se deva a uma falha do
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 20

Dono da Obra ou do projecto do Dono da Obra, ou


devido a guerra ou contaminação radioactiva, que afecte
directamente o país onde as Obras vão ser executadas.
11.2 A partir da Data de Conclusão até à emissão do Certificado de
Responsabilidade por Defeitos, o risco de perda ou dano das
Obras, Instalações e Materiais é um risco do Dono da Obra,
excepto perdas ou danos devidos a
(a) um Defeito existente à Data de Conclusão,
(b) um evento que tenha ocorrido antes da Data de
Conclusão, que não era em si um risco do Dono da Obra,
ou
(c) as actividades do Empreiteiro no Local das Obras após a
Data de Conclusão.

12. Riscos do 12.1 A partir da Data de Início até à emissão do Certificado de


Empreiteiro Responsabilidade por Defeitos, os riscos de danos pessoais,
morte e perda ou danos materiais (incluindo, sem limitação, as
obras, instalações, materiais e equipamento), que não sejam
riscos do Dono da Obra, são riscos do Empreiteiro.

13. Seguros 13.1 O Empreiteiro deverá fornecer, em nome conjunto do Dono da


Obra e do Empreiteiro, cobertura de seguro desde a Data de
Início até ao fim do Período de Responsabilidade por Defeitos,
nos montantes e franquias indicados nas CPC para os
seguintes eventos que se devam aos riscos do Empreiteiro:
(a) perda ou dano às Obras, Instalações e Materiais;
(b) perda ou danos ao Equipamento;
(c) perda ou danos a bens (excepto as Obras, Instalações,
Materiais e Equipamento) em ligação com o Contrato; e
(d) danos pessoais ou morte.
13.2 As apólices e certificados de seguro serão entregues pelo
Empreiteiro ao Fiscal da Obra para aprovação do Fiscal da
Obra antes da Data de Início. Todas essas apólices de seguro
devem prever uma indemnização a pagar nos tipos e
proporções de moedas necessárias para reparar as perdas ou
danos sofridos.
13.3 Se o Empreiteiro não fornecer alguma das apólices e
certificados exigidos, o Dono da Obra poderá efectuar o seguro
que o Empreiteiro deveria ter fornecido e recuperar os prémios
que o Empreiteiro deveria ter pago a partir de pagamentos de
outra forma devidos ao Empreiteiro ou, se não for devido
nenhum pagamento, o pagamento dos prémios constituirá uma
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 21

dívida do Empreiteiro.
13.4 As alterações aos termos de uma apólice não devem ser feitas
sem a aprovação do Fiscal da Obra.
13.5 Ambas as partes devem cumprir todas as condições das
apólices de seguro.

14. Dados do Local 14.1 O Empreiteiro será considerado como tendo examinado os
da Obra eventuais Dados do Local da Obra referidos nas CPC,
complementados por qualquer informação disponível para o
Empreiteiro.

15. Empreiteiro 15.1 O Empreiteiro deverá construir e instalar a Obra de acordo


Responsável com as Especificações e Desenhos.
pela Obra 15.2 Se o Contrato especificar que o Empreiteiro deverá fazer o
projecto de qualquer parte das Obras permanentes, o
Empreiteiro deverá cumprir com os Requisitos do Dono da
Obra, os quais podem incluir, se indicado nas Especificações:
(a) concepção de elementos estruturais da obra tendo em
conta considerações sobre as alterações climáticas;
(b) aplicação do conceito de acessibilidade universal (o
conceito de acessibilidade universal significa acesso
sem obstáculos para pessoas de todas as idades e
capacidades em diferentes situações e em várias
circunstâncias; e
(c) Fazer face a riscos significativos da exposição
potencial do público a acidentes operacionais ou
perigos naturais, incluindo eventos meteorológicos
extremos.

16. Obras a 16.1 O Empreiteiro pode começar a execução das Obras na Data de
Concluir até à Início e deverá executá-las de acordo com o Programa
Data de apresentado pelo Empreiteiro, na sua versão actualizada com a
Conclusão aprovação do Fiscal da Obra, e concluí-las até à Data de
Prevista Conclusão Prevista.
16.2 O Empreiteiro não deverá mobilizar-se para o Local sem que o
Fiscal da Obra dê a sua aprovação, aprovação essa que não será
atrasada injustificadamente, em relação às medidas propostas
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 22

pelo Empreiteiro para fazer face aos riscos e impactos


ambientais e sociais, as quais devem incluir, no mínimo, a
aplicação das Estratégias de Gestão e Planos de Implementação
(EGPI) e do Código de Conduta para o Pessoal do Empreiteiro
apresentado como parte da Proposta e acordado como parte do
Contrato.
O Empreiteiro deverá submeter ao Fiscal da Obra, para sua
aprovação, quaisquer EGPIs adicionais que sejam necessários
para gerir os riscos e impactos das Obras em curso. Estes
EGPIs compreendem colectivamente o Plano de Gestão
Ambiental e Social do Empreiteiro (PGAS-E). O Empreiteiro
deverá rever o PGAS-E, periodicamente (mas pelo menos de
seis em seis (6) meses), e actualizá-lo conforme necessário
para assegurar que contém medidas adequadas às Obras. O
PGAS-E actualizado deverá ser submetido ao Fiscal da Obra
para aprovação.

17. Aprovação pelo 17.1 O Empreiteiro deverá apresentar especificações e desenhos


Fiscal da Obra mostrando as Obras Temporárias propostas ao Fiscal da Obra,
para sua aprovação.
17.2 O Empreiteiro será responsável pelo projecto das Obras
Temporárias.
17.3 A aprovação do Fiscal da Obra não altera a responsabilidade
do Empreiteiro pelo projecto das Obras Temporárias.
17.4 O Empreiteiro deverá obter a aprovação de terceiros para o
projecto das Obras Temporárias, sempre que necessário.
17.5 Todos os Desenhos preparados pelo Empreiteiro para a
execução das Obras temporárias ou permanentes, estão sujeitos
à aprovação prévia do Fiscal da Obra antes da sua utilização.

18. Saúde, 18.1 O Empreiteiro será responsável pela segurança de todas as


Segurança e actividades no Local da Obra.
Protecção do 18.2 O Empreiteiro deverá:
Ambiente
(a) cumprir com todos os regulamentos e leis de saúde e
segurança aplicáveis;
(b) cumprir todas as obrigações aplicáveis em matéria de
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 23

saúde e segurança especificadas no Contrato;


(c) zelar pela saúde e segurança de todas as pessoas com
direito a estar no Local da Obra e noutros locais, se
existirem, onde as Obras estejam a ser executadas;
(d) manter o Local e as Obras livres de obstruções
desnecessárias, de modo a evitar o perigo para as pessoas;
(e) assegurar a vedação, iluminação, acesso seguro, guarda e
vigilância das Obras até à emissão do Certificado de
Conclusão do Contrato;
(f) executar quaisquer Obras Temporárias (incluindo
estradas, vias para peões, barreiras e vedações), que
possam ser necessárias, devido à execução das Obras,
para a utilização e protecção do público e dos
proprietários e ocupantes de terrenos adjacentes;
(g) dar formação em saúde e segurança do pessoal ao
Empreiteiro, conforme apropriado, e manter registos de
formação;
(h) envolver activamente o Pessoal do Empreiteiro na
promoção da compreensão dos requisitos de saúde e
segurança, e dos métodos para a implementação dos
mesmos, bem como prestação de informação ao Pessoal
do Empreiteiro, formação em segurança e saúde no
trabalho, e fornecimento de equipamento de protecção
individual sem despesas para o Pessoal do Empreiteiro;
(i) pôr em prática processos no local de trabalho para que o
Pessoal do Empreiteiro comunique situações de trabalho
que acreditem não serem seguras ou saudáveis, e para que
se afastem de situações de trabalho que, com uma
justificação razoável, acreditem que representam um
perigo iminente e grave para a sua vida ou saúde;
(j) Os elementos do pessoal do Empreiteiro que se afastem
de tais situações de trabalho não serão obrigados a
regressar ao trabalho até que sejam tomadas as acções
necessárias para corrigir a situação. O Pessoal do
Empreiteiro não estará sujeito a retaliação ou represálias
ou a qualquer outra acção disciplinar decorrentes de tal
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 24

denúncia ou recusa;
(k) sempre que o Pessoal do Dono da Obra, quaisquer outros
empreiteiros contratados pelo Dono da Obra, e/ou pessoal
de quaisquer autoridades públicas legalmente constituídas
e empresas privadas de serviços públicos forem utlizados
na execução, no local ou perto do local, de qualquer
trabalho não incluído no Contrato, colaborar na aplicação
dos requisitos de saúde e segurança, sem prejuízo da
responsabilidade das entidades em causa para a saúde e
segurança do seu próprio pessoal; e
(l) estabelecer e implementar um sistema de revisão
periódico (pelo menos semestralmente) do desempenho
em matéria de saúde e segurança e do ambiente de
trabalho.
Sujeito à subcláusula 16.2 das CGC, o Empreiteiro deverá
submeter à aprovação do Fiscal da Obra um manual de saúde e
segurança que tenha sido especificamente preparado para as
Obras, o Local da Obra e outros locais (se existirem) onde o
Empreiteiro pretenda executar as Obras.
O manual de saúde e segurança deverá ser preparado, para além
de qualquer outro documento similar exigido pelos
regulamentos e leis aplicáveis em matéria de saúde e segurança.
O manual de saúde e segurança deverá estabelecer todos os
requisitos de saúde e segurança nos termos do Contrato,
(a) e deve incluir, no mínimo:
(i) os procedimentos para estabelecer e manter um
ambiente de trabalho seguro, sem riscos para a saúde
em todos os locais de trabalho, máquinas,
equipamento e processos sob o controlo do
Empreiteiro, incluindo medidas de controlo de
substâncias e agentes químicos, físicos e biológicos;
(ii) detalhes sobre a formação a fornecer e respectivos
registos;
(iii) os procedimentos de prevenção, prontidão e
actividades de resposta a implementar em caso de
emergência (ou seja, um incidente imprevisto,
decorrente de perigos naturais e de origem humana,
tipicamente na forma de incêndio, explosões, fugas
ou derrames, que podem ocorrer por uma variedade
de razões diferentes, incluindo a não implementação
de procedimentos operacionais concebidos para
evitar a sua ocorrência, condições meteorológicas
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 25

extremas ou falta de aviso prévio);


(iv) medidas correctivas para impactos adversos, tais
como lesões profissionais, mortes, incapacidade e
doença;
(v) as medidas a tomar para evitar ou minimizar o
potencial de exposição da comunidade a doenças
transmitidas pela água, relacionadas com a água, e
doenças transmitidas por vectores,
(vi) as medidas a serem implementadas para evitar ou
minimizar a propagação de doenças transmissíveis
(incluindo a transferência de Doenças ou Infecções
Sexualmente Transmissíveis (DST), como o vírus
HIV) e doenças não transmissíveis associadas à
execução das Obras, tendo em consideração a
exposição diferenciada e a maior sensibilidade dos
grupos vulneráveis. Isto inclui a tomada de medidas
para evitar ou minimizar a transmissão de doenças
transmissíveis que possam estar associadas ao
influxo de mão-de-obra temporária ou permanente
relacionada com o Contrato;
(vii) as políticas e procedimentos sobre a gestão e a
qualidade do alojamento e das instalações de lazer,
se esse alojamento e instalações de lazer forem
fornecidos pelo Empreiteiro em conformidade com a
subcláusula 9.4.6 das CGC;
(b) quaisquer outros requisitos indicados nas Especificações.
18.3 Protecção do ambiente
(a) O Empreiteiro deverá tomar todas as medidas
necessárias para: proteger o ambiente (tanto dentro
como fora do Local da Obra); e
(b) limitar os danos e problemas a pessoas e bens
resultantes da poluição, ruído e outros resultados das
operações e/ou actividades do Empreiteiro.
O Empreiteiro deverá assegurar que as emissões, despejos,
efluentes e quaisquer outros poluentes provenientes das
actividades do Empreiteiro não excedam os valores indicados
nas Especificações, nem os prescritos pela legislação
aplicável.
Em caso de danos ao ambiente, propriedade e/ou incómodo
para as pessoas, dentro ou fora do Local da Obra em resultado
das operações do Empreiteiro, o Empreiteiro deverá acordar
com o Fiscal da Obra as acções apropriadas e o horizonte
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 26

temporal para devolver, na medida do possível, o ambiente


danificado ao seu estado anterior. O Empreiteiro deverá
implementar tais soluções a expensas próprias, a contento do
Fiscal da Obra.

19. Descobertas 19.1 Todos os fósseis, moedas, artigos de valor ou antiguidade,


Arqueológicas e estruturas, grupos de estruturas, e outros restos ou artigos de
Geológicas interesse geológico, arqueológico, paleontológico, histórico,
arquitectónico ou religioso encontrados no Local da Obra serão
colocados à guarda do Dono da Obra. O Empreiteiro deverá:
(a) tomar todas as precauções razoáveis, incluindo vedar a
área ou local da descoberta, para evitar mais
perturbações e impedir que o Pessoal do Empreiteiro ou
outras pessoas removam ou danifiquem qualquer destas
descobertas;
(b) formar o pessoal relevante do Empreiteiro em acções
apropriadas a serem tomadas no caso de tais descobertas;
e
(c) implementar qualquer outra acção consistente com os
requisitos das Especificações e leis relevantes.
O Empreiteiro deverá, logo que possível após qualquer
descoberta, notificar o Fiscal da Obra de tais descobertas e
executar as instruções do Fiscal da Obra para lidar com as
mesmas.

20. Posse do Local 20.1 O Dono da Obra dará a posse de todas as partes do Local da
da Obra Obra ao Empreiteiro. Se a posse de uma parte não for dada até
à altura indicada nas CPC, o Dono da Obra será considerado
como responsável pelo atraso no início das actividades
relevantes, e tal será considerado como um Evento de
Compensação.

21. Acesso ao Local 21.1 O Empreiteiro permitirá ao Fiscal da Obra e a qualquer pessoa
da Obra autorizada pelo Fiscal da Obra (incluindo o pessoal do Banco
ou consultores em nome do Banco, partes interessadas e
terceiros, tais como peritos independentes, comunidades locais,
ou organizações não governamentais ), para a realização de
auditorias ambientais e sociais, conforme o caso, o acesso ao
Local e a qualquer local onde o trabalho relacionado com o
Contrato esteja a ser realizado ou se destine a ser realizado.

22. Instruções, 22.1 O Empreiteiro deverá executar todas as instruções do Fiscal da


Inspecções e Obra que respeitem as leis aplicáveis ao Local das Obras.
Auditorias
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 27

22.2 O Empreiteiro deverá manter e envidar todos os esforços


razoáveis para que os seus Subempreiteiros e Subconsultores
mantenham, de forma precisa e sistemática, contas e registos
relativos às Obras, na forma e com os detalhes que
identifiquem claramente as alterações em termos de prazos e
custos relevantes.

22.3 Inspecções e Auditoria por parte do Banco


Nos termos do parágrafo 2.2 e. do Anexo A das CGC, Fraude e
Corrupção, o Empreiteiro deverá permitir e fazer com que os
seus agentes (declarados ou não), subempreiteiros,
subconsultores, prestadores de serviços, fornecedores e
pessoal, permitam que o Banco e/ou pessoas por este
designadas inspeccionem o local e/ou as contas, registos e
outros documentos relativos ao processo de concurso, selecção
e/ou execução do contrato, e que essas contas, registos e outros
documentos sejam auditados por auditores nomeados pelo
Banco. Chama-se a atenção do Empreiteiro dos seus
Subempreiteiros e Subconsultores para a Subcláusula 25.1 das
CGC (Fraude e Corrupção) que prevê, inter alia, que os actos
destinados a impedir materialmente o exercício dos direitos de
inspecção e auditoria do Banco constituem uma prática
proibida sujeita a rescisão do contrato (bem como a uma
determinação de inelegibilidade nos termos dos procedimentos
de sanções em vigor no Banco).

23. Nomeação do 23.1 O Conciliador será nomeado conjuntamente pelo Dono da


Conciliador Obra e pelo Empreiteiro, no momento da emissão da Carta de
Aceitação pelo Dono da Obra. Se, na Carta de Aceitação, o
Dono da Obra não concordar com a nomeação do Conciliador,
o Dono da Obra solicitará à Entidade Competente designada
nas CPC, que nomeie o Conciliador no prazo de 14 dias após a
recepção do pedido.
23.2 No caso de o Conciliador se despedir ou falecer, ou se o Dono
da Obra e o Empreiteiro concordarem que o Conciliador não
está a operar de acordo com as disposições do Contrato, deverá
ser nomeado um novo Conciliador conjuntamente pelo Dono
da Obra e pelo Empreiteiro. Em caso de desacordo entre o
Dono da Obra e o Empreiteiro, no prazo de 30 dias, o
Conciliador deverá ser designado pela Entidade Competente
para a Nomeação designada nas CPC, a pedido de qualquer
das partes, no prazo de 14 dias após a recepção de tal pedido.

24. Procedimento 24.1 Se o Empreiteiro acreditar que uma decisão tomada pelo Fiscal
em caso de da Obra não fazia parte da autoridade dada ao Fiscal da Obra
Litígios pelo Contrato ou que a decisão foi erradamente tomada, a
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 28

decisão deverá ser remetida ao Conciliador no prazo de 14 dias


após a notificação da decisão do Fiscal da Obra.
24.2 O Conciliador deverá proferir uma decisão por escrito no prazo
de 28 dias após a recepção da notificação de um litígio.
24.3 O Conciliador deverá ser pago à hora segundo o valor
especificado nas CPC, juntamente com as despesas
reembolsáveis conforme as tipologias especificadas nas CPC,
e o custo será dividido igualmente entre o Dono da Obra e o
Empreiteiro, independentemente da decisão tomada pelo
Conciliador. Qualquer uma das partes pode submeter uma
decisão do Conciliador a um Árbitro no prazo de 28 dias após
a decisão escrita do Conciliador. Se nenhuma das partes
submeter o litígio a arbitragem nos 28 dias acima referidos, a
decisão do Conciliador será definitiva e vinculativa.
24.4 A arbitragem deverá ser conduzida de acordo com os
procedimentos de arbitragem publicados pela instituição
nomeada e no local especificado nas CPC.

25. Fraude e 25.1 O Banco exige a observância das Directrizes Anti-Corrupção


Corrupção do Banco e das suas políticas e procedimentos de sanções em
vigor, tal como estabelecido no Quadro de Sanções do GBM,
tal como mencionado na Secção VI do Apêndice A das CGC.
25.2 O Dono da Obra exige que o Empreiteiro revele quaisquer
comissões ou taxas que possam ter sido pagas ou devam ser
pagas a agentes ou qualquer outra parte no que diz respeito ao
processo de Concurso ou execução do Contrato. As
informações divulgadas devem incluir pelo menos o nome e
endereço do agente ou outra parte, o montante e a moeda, bem
como o objectivo da comissão, gratificação ou taxa.

26. Envolvimento 26.1 O Empreiteiro deverá fornecer informações relevantes


das Partes relacionadas com o contrato, na medida em que o Dono da
Interessadas Obra e/ou o Fiscal da Obra possam razoavelmente solicitar
para envolver as Partes Interessadas. “Parte Interessada”
refere-se a indivíduos ou grupos que:
(i) são afectados ou susceptíveis de serem afectados pelo
Contrato; e
(ii) podem ter um interesse no Contrato.
O Empreiteiro pode também participar directamente na
interacção com as Partes Interessadas, na medida do solicitado
razoavelmente pelo Dono da Obra e/ou o Fiscal da Obra.

27. Fornecedores 27.1 Trabalho Forçado: O Empreiteiro deverá tomar medidas para
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 29

(que não sejam exigir aos seus fornecedores (que não sejam Subempreiteiros)
Subempreiteiros que não empreguem ou recorram a trabalho forçado, incluindo
) pessoas traficadas, tal como descrito na subcláusula 9.4.14 das
CGC. Se forem identificados casos de trabalho forçado/tráfico,
o Empreiteiro deverá tomar medidas para exigir que os
fornecedores tomem as medidas correctivas adequadas. Se o
fornecedor não corrigir a situação, o Empreiteiro deverá,
dentro de um prazo razoável, substituir o fornecedor por um
fornecedor que seja capaz de gerir tais riscos.
27.2 Trabalho Infantil: O Empreiteiro deverá tomar medidas para
exigir aos seus fornecedores (que não sejam Subempreiteiros)
que não empreguem ou recorram a trabalho infantil, tal como
descrito na subcláusula 9.4.15 das CGC. Se forem
identificados casos de trabalho infantil, o Empreiteiro deverá
tomar medidas para exigir que os fornecedores tomem as
medidas correctivas adequadas. Se o fornecedor não corrigir a
situação, o Empreiteiro deverá, dentro de um prazo razoável,
substituir o fornecedor por um fornecedor que seja capaz de
gerir tais riscos.
27.3 Problemas Graves de Segurança: O Empreiteiro, incluindo os
seus Subempreiteiros, deverá cumprir todas as obrigações de
segurança aplicáveis, incluindo as previstas na Subcláusula
18.2 das CGC. O Empreiteiro deverá igualmente tomar
medidas para exigir aos seus fornecedores (que não sejam
Subempreiteiros) que adoptem procedimentos e medidas de
mitigação adequados para lidar com questões de segurança
relacionadas com o seu pessoal. Se forem identificados
problemas graves de segurança, o Empreiteiro deverá tomar
medidas para exigir que os fornecedores tomem as medidas
correctivas adequadas. Se o fornecedor não corrigir a situação,
o Empreiteiro deverá, dentro de um prazo razoável, substituir o
fornecedor por um fornecedor que seja capaz de gerir tais
riscos.
27.4 Obtenção de materiais de recursos naturais em relação ao
fornecedor: O Empreiteiro deverá obter materiais de recursos
naturais de fornecedores que consigam demonstrar, através do
cumprimento dos requisitos de verificação e/ou certificação
aplicáveis, que a obtenção de tais materiais não contribui para
o risco de alteração ou degradação significativa de habitats
naturais ou críticos, tais como produtos de madeira extraída de
forma insustentável, extracção de cascalho ou areia de leitos de
rios ou praias.
Se um fornecedor deixar de conseguir continuar a demonstrar
que a obtenção de tais materiais não contribui para o risco de
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 30

alteração ou degradação significativa de habitats naturais ou


críticos, o Empreiteiro deverá, dentro de um prazo razoável,
substituir o fornecedor por um fornecedor que seja capaz de
demonstrar que não está a ter um impacto negativo
significativo nos habitats.

28. Código de 28.1 O Empreiteiro deverá ter um Código de Conduta para o


Conduta Pessoal do Empreiteiro.
O Empreiteiro deverá tomar todas as medidas necessárias para
assegurar que cada um dos Funcionários do Empreiteiro tome
conhecimento do Código de Conduta, incluindo
comportamentos específicos que sejam proibidos, e
compreenda as consequências de ter tais comportamentos
proibidos.
Estas medidas incluem o fornecimento de instruções e
documentação que possam ser compreendidas pelo Pessoal do
Empreiteiro e procurar obter a assinatura dessa pessoa
acusando a recepção de tais instruções e/ou documentação,
conforme o caso.
O Empreiteiro deverá também assegurar que o Código de
Conduta seja afixado visivelmente em múltiplos locais no
Local da Obra e em qualquer outro local onde as Obras serão
realizadas, bem como em áreas fora do Local da Obra
acessíveis à comunidade local e às pessoas afectadas pelo
projecto. O Código de Conduta afixado deve ser fornecido em
línguas compreensíveis para o Pessoal do Empreiteiro, o
Pessoal do Dono da Obra e a comunidade local.
A Estratégia de Gestão e os Planos de Implementação do
Empreiteiro devem incluir processos adequados para que o
Empreiteiro verifique o cumprimento destas obrigações.

29. Segurança do 29.1 O Empreiteiro deverá ser responsável pela segurança do Local
Local da Obra da Obra, e:
(a) por vedar o acesso ao Local da Obra de pessoas não
autorizadas.;
(b) as pessoas autorizadas estarão limitadas ao Pessoal do
Empreiteiro, ao Pessoal do Dono da Obra, e a qualquer
outro pessoal identificado como pessoal autorizado
(incluindo os outros empreiteiros do Dono da Obra no
Local da Obra), através de um aviso do Dono da Obra ou
do Fiscal da Obra ao Empreiteiro.
Sujeito à subcláusula 16.2 das CGC, o Empreiteiro deverá
submeter ao Fiscal da Obra um plano de gestão de segurança
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 31

que estabeleça as disposições de segurança para o Local da


Obra para aprovação .
O Empreiteiro deverá (i) conduzir as verificações apropriadas
dos antecedentes de qualquer pessoal contratado para prestar
serviços de segurança ao Local da Obra ; (ii) formar
adequadamente o pessoal de segurança (ou verificar se está
devidamente preparado) no uso da força (e, quando aplicável,
armas de fogo), e tem conduta apropriada em relação ao
Pessoal do Empreiteiro, ao Pessoal do Dono da Obra e às
comunidades afectadas; e (iii) exigir que o pessoal de
segurança observe as Leis aplicáveis e quaisquer requisitos
estabelecidos nas Especificações.
O Empreiteiro não permitirá qualquer uso de força por parte do
pessoal de segurança no fornecimento de protecção, excepto
quando utilizado para fins preventivos e defensivos, de forma
proporcional à natureza e extensão da ameaça.
Ao tomar medidas de segurança, o Empreiteiro deverá
também cumprir quaisquer requisitos adicionais indicados
nas Especificações

B. Controlo do Tempo
30. Programa e 30.1 Dentro do prazo indicado nas CPC, após a data da Carta de
Relatórios de Aceitação, o Empreiteiro deverá submeter ao Fiscal da Obra,
Progresso para aprovação, um Programa que mostre a metodologia geral,
arranjos, ordem e cronograma para todas as actividades nas
Obras. No caso de um contrato de empreitada por preço global,
as actividades do Programa devem estar em conformidade com
as da Lista de Trabalhos. A aprovação do Programa pelo Fiscal
da Obra não alterará as obrigações do Empreiteiro. O
Empreiteiro pode rever o Programa e submetê-lo novamente ao
Fiscal da Obra a qualquer momento. Um Programa revisto
deverá incluir o efeito das Alterações e os Eventos de
Compensação.
30.2 Uma actualização do Programa será um programa que mostra o
progresso real alcançado em cada actividade e o efeito do
progresso alcançado na calendarização do trabalho
remanescente, incluindo quaisquer alterações à sequência das
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 32

actividades.
30.3 O Empreiteiro deverá monitorar o desenvolvimento das Obras e
apresentar ao Fiscal da Obra um relatório de progresso e um
Programa actualizado mostrando o progresso real alcançado e o
efeito do progresso alcançado sobre a calendarização das
restantes Obras, incluindo quaisquer alterações à sequência das
actividades, a intervalos não superiores aos períodos indicados
nas CPC. Se o Empreiteiro não submeter um Programa
actualizado dentro deste período, o Fiscal da Obra pode reter o
montante indicado nas CPC do próximo certificado de
pagamento e continuar a reter este montante até ao pagamento
seguinte após a data em que o Programa em atraso tenha sido
apresentado. No caso de um contrato de empreitada por preço
global, o Empreiteiro deverá fornecer um Lista de Trabalhos
actualizada no prazo de 14 dias após ter recebido instruções do
Fiscal da Obra.
30.4 Salvo indicação em contrário nas Especificações, cada relatório
de progresso deve incluir as métricas ambientais e sociais
(A&S) estabelecidas no Apêndice B.
30.5 Para além dos relatórios de progresso, o Empreiteiro deverá
informar de imediato o Fiscal da Obra de qualquer denúncia,
incidente ou acidente no Local, que tenha ou possa vir a ter um
efeito adverso significativo sobre o ambiente, as comunidades
afectadas, o público, o Pessoal do Empreiteiro ou o Pessoal do
Dono da Obra. Isto inclui, sem limitação, qualquer incidente ou
acidente que cause fatalidades ou ferimentos graves; efeitos
adversos significativos ou danos à propriedade privada; ou
qualquer denúncia de EAS e/ou AS. Em caso de EAS e/ou AS,
mantendo a confidencialidade conforme apropriado, o tipo de
denúncia (exploração sexual, abuso ou assédio sexual), sexo e
idade da pessoa que sofreu o alegado incidente devem ser
incluídos na informação.
O Empreiteiro, ao tomar conhecimento da denúncia, incidente
ou acidente, deverá também informar de imediato o Fiscal da
Obra de qualquer incidente ou acidente deste tipo nas
instalações dos Subempreiteiros ou fornecedores relacionados
com as Obras que tenha ou possa vir a ter um efeito adverso
significativo sobre o ambiente, as comunidades afectadas, o
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 33

público, o Pessoal do Dono da Obra, ou o pessoal do


Empreiteiro, pessoal dos seus Subempreiteiros e fornecedores.
A notificação deverá fornecer detalhes suficientes sobre tais
incidentes ou acidentes. O Empreiteiro deverá fornecer ao
Fiscal da Obra todos os detalhes de tais incidentes ou acidentes
dentro do prazo acordado com o Fiscal da Obra.
O Empreiteiro exigirá que os seus Subempreiteiros e
fornecedores (que não sejam Subempreiteiros) notifiquem
imediatamente o Empreiteiro de quaisquer incidentes ou
acidentes referidos na presente Subcláusula.

31. Prorrogação da 31.1 O Fiscal da Obra deverá prorrogar a Data de Conclusão


Data de Prevista se ocorrer um Evento de Compensação ou se for
Conclusão emitida uma Alteração que torne impossível a Conclusão na
Prevista Data de Conclusão Prevista sem que o Empreiteiro tome
medidas para acelerar o trabalho remanescente, o que faria
com que o Empreiteiro incorresse em custos adicionais.
31.2 O Fiscal da Obra deverá decidir se, e em que medida, prorrogar
a Data de Conclusão Prevista no prazo de 21 dias após o
Empreiteiro ter solicitado ao Fiscal da Obra uma decisão sobre
o efeito de uma Alteração ou Evento de Compensação e ter
apresentado informações de suporte completas. Se o
Empreiteiro não tiver dado um aviso prévio referente a um
atraso ou não tiver cooperado forma de lidar com esse atraso, o
atraso em causa não será considerado na avaliação da nova
Data de Conclusão Prevista.

32. Aceleração 32.1 Caso o Dono da Obra pretenda que o Empreiteiro termine
antes da Data de Conclusão Prevista, o Fiscal da Obra deverá
obter, junto do Empreiteiro, propostas de preços para conseguir
a aceleração necessária. Se o Dono da Obra aceitar estas
propostas, a Data de Conclusão Prevista será ajustada em
conformidade e confirmada tanto pelo Dono da Obra como
pelo Empreiteiro.
32.2 Se as propostas de preços do Empreiteiro para uma aceleração
forem aceites pelo Dono da Obra, serão incorporadas no Preço
Contratual e tratadas como uma Alteração.

33. Atrasos 33.1 O Fiscal da Obra pode instruir o Empreiteiro a atrasar o início
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 34

Ordenados pelo ou o progresso de qualquer actividade dentro da Obra.


Fiscal da Obra

34. Reuniões de 34.1 Tanto o Fiscal da Obra como o Empreiteiro podem exigir que o
Gestão outro participe numa reunião de gestão. O objectivo de uma
reunião de gestão consiste em rever os planos para o trabalho
restante e tratar de assuntos relevantes de acordo com o
procedimento de aviso atempado.
34.2 O Fiscal da Obra registará os assuntos das reuniões de gestão e
fornecerá cópias dos registos aos participantes na reunião e ao
Dono da Obra. A responsabilidade das partes pelas acções a
serem tomadas será decidida pelo Fiscal da Obra, quer na
reunião de gestão, quer após a reunião de gestão e informada
por escrito a todos os que participaram na reunião.

35. Aviso Prévio 35.1 O Empreiteiro deverá avisar o Fiscal da Obra, na primeira
oportunidade, de prováveis ou eventos futuros que possam
afectar negativamente a qualidade do trabalho, aumentar o
Preço Contratual, ou atrasar a execução das Obras. O Fiscal da
Obra pode exigir que o Empreiteiro forneça uma estimativa do
efeito esperado do evento ou circunstância futura sobre o Preço
Contratual e Data de Conclusão Prevista. O orçamento deverá
ser fornecido pelo Empreiteiro o mais cedo possível.
35.2 O Empreiteiro deverá cooperar com o Fiscal da Obra na
elaboração e análise de propostas sobre como o efeito de tal
evento ou circunstância poderá ser evitado ou reduzido por
qualquer pessoa envolvida nos trabalhos e na execução de
qualquer instrução do Fiscal da Obra.

C. Controlo de Qualidade
36. Identificação de 36.1 O Fiscal da Obra deverá verificar o trabalho do Empreiteiro e
Defeitos notificar o Empreiteiro de quaisquer Defeitos que sejam
encontrados. Tal verificação não afectará as responsabilidades
do Empreiteiro. O Fiscal da Obra poderá instruir o Empreiteiro
a procurar um Defeito e a identificar e testar qualquer trabalho
que o Fiscal da Obra considere que possa ter um Defeito.

37. Ensaios 37.1 Se o Fiscal da Obra instruir o Empreiteiro a realizar um ensaio


Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 35

não especificado nas Especificações para verificar se alguma


Obra tem um Defeito e o ensaio mostrar que tem, o
Empreiteiro deverá pagar o ensaio e quaisquer amostras. Se
não houver Defeito, o ensaio constituirá um Evento de
Compensação.

38. Correcção de 38.1 O Fiscal da Obra deverá notificar o Empreiteiro de quaisquer


Defeitos Defeitos antes do fim do Período de Responsabilidade por
Defeitos, que tem início na Data de Conclusão, e é definido
nas CPC. O Período de Responsabilidade por Defeitos será
prorrogado enquanto houver Defeitos a serem corrigidos.
38.2 Sempre que for feita uma notificação de um Defeito, o
Empreiteiro deverá corrigir o Defeito notificado dentro do
prazo especificado na notificação do Fiscal da Obra.

39. Defeitos não 39.1 Se o Empreiteiro não tiver corrigido um Defeito dentro do
Corrigidos prazo especificado no aviso do Fiscal da Obra, o Fiscal da
Obra deverá avaliar o custo dessa correcção e o Empreiteiro
deverá pagar esse montante.

D. Controlo de Custos
40. Preço 40.1 O Mapa de Quantidades deverá conter os itens, com preços,
Contratual para as Obras a serem executadas pelo Empreiteiro. O Mapa de
Quantidades é utilizado para calcular o Preço Contratual. O
Empreiteiro será pago pela quantidade do trabalho realizado
segundo os preços indicados no Mapa de Quantidades para
cada item.

41. Alterações ao 41.1 Se a quantidade final do trabalho realizado diferir da


Preço quantidade no Mapa de Quantidades para o item específico em
Contratual mais de 25 por cento, desde que a alteração exceda 1 por cento
do Preço Contratual Inicial, o Fiscal da Obra deverá ajustar os
preços de modo a considerar a alteração. O Fiscal da Obra não
deverá ajustar os preços a partir de alterações nas quantidades
se o Preço Contratual Inicial for excedido em mais de 15 por
cento, excepto se tiver a aprovação prévia do Dono da Obra.
41.2 Se solicitado pelo Fiscal da Obra, o Empreiteiro deverá
fornecer ao Fiscal da Obra uma discriminação detalhada dos
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 36

custos de qualquer item no Mapa de Quantidades.

42. Alterações 42.1 Todas as Alterações devem ser incluídas em Programas


actualizados2 produzidos pelo Empreiteiro.
42.2 O Empreiteiro deverá fornecer ao Fiscal da Obra uma cotação
para a execução da Alteração quando tal for solicitado pelo
Fiscal da Obra. O Empreiteiro deverá também fornecer
informações sobre quaisquer riscos e impactos A&S da
Alteração. O Fiscal da Obra deverá avaliar a cotação, que será
dada no prazo de sete (7) dias após o pedido ou dentro de um
prazo mais longo indicado pelo Fiscal da Obra e antes da
Alteração ser confirmada.
42.3 Se a cotação do Empreiteiro não for razoável, o Fiscal da Obra
pode confirmar a Alteração e modificar o Preço Contratual,
que será baseado na previsão do próprio Fiscal da Obra dos
efeitos da Alteração nos custos do Empreiteiro.
42.4 Se o Fiscal da Obra decidir que a urgência de alterar o trabalho
impediria a apresentação e avaliação de uma cotação sem
atrasar o trabalho, não será apresentada nenhuma cotação e a
Alteração será tratada como um Evento de Compensação.
42.5 O Empreiteiro não terá direito a pagamento adicional por
custos que poderiam ter sido evitados através de um aviso
prévio.
42.6 Se o trabalho na Alteração corresponder à descrição de um
item no Mapa de Quantidades e se, na opinião do Fiscal da
Obra, a quantidade de trabalho acima do limite estabelecido na
Subcláusula 41.1 das CGC ou o momento da sua execução não
causarem a alteração do custo por unidade de quantidade, o
preço no Mapa de Quantidades será utilizado para calcular o
valor da Alteração. Se o custo por unidade de quantidade
mudar, ou se a natureza ou a circunstância do trabalho na
Alteração não corresponder aos itens do Mapa de Quantidades,
a cotação do Empreiteiro será na forma de novos preços para
os itens trabalho em questão3.
42.7 Valor Acrescentado da Engenharia. O Empreiteiro pode em
qualquer altura durante a execução do contrato, preparar a
expensas próprias, uma proposta de valor acrescentado da

2
Nos contratos de empreitada por preço global, adicionar “e Lista de Trabalhos” após “Programas”.
3
Nos contratos de empreitada por preço global, suprimir este parágrafo.
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 37

engenharia. A proposta deve, no mínimo, incluir o seguinte;


(a) a(s) alteração(ões) proposta(s), e uma descrição da
diferença em relação aos requisitos contratuais
existentes;
(b) uma análise custo/benefício completa da(s)
alteração(ões) proposta(s), incluindo uma descrição e
estimativa dos custos (incluindo o custo do ciclo de vida)
em que o Dono da Obra pode incorrer na implementação
da proposta de valor acrescentado da engenharia;
(c) uma descrição de possíveis efeitos da alteração no
desempenho/funcionalidade; e
(d) uma descrição do trabalho que se propõe ser realizado,
um programa para a sua execução e informação
suficiente sobre A&S, de modo a permitir uma avaliação
dos riscos e impactos de A&S.
O Dono da Obra pode aceitar a proposta de valor acrescentado
da engenharia, se a proposta demonstrar benefícios que:
(a) acelerem o período de conclusão do contrato; ou
(b) reduzam o Preço Contratual ou os custos do ciclo de vida
para o Dono da Obra; ou
(c) melhorem a qualidade, eficiência, segurança ou
sustentabilidade das Instalações; ou
(d) produzam quaisquer outros benefícios para o Dono da
Obra.
sem comprometer a funcionalidade das Obras.
Se a proposta de valor acrescentado da engenharia for aprovada
pelo Dono da Obra e resultar em:
(a) uma redução do Preço Contratual; o montante a pagar ao
Empreiteiro será a percentagem especificada nas CPC
da redução do Preço Contratual; ou
(b) um aumento do Preço Contratual; mas resulta numa
redução dos custos do ciclo de vida devido a qualquer
benefício descrito nas alíneas (a) a (d) acima, o montante
a ser pago ao Empreiteiro será o aumento do total do
Preço Contratual
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 38

43. Previsão de 43.1 Quando o Programa for actualizado, o Empreiteiro deverá


Fluxo de Caixa fornecer ao Fiscal da Obra uma previsão actualizada do fluxo
de caixa. A previsão do fluxo de caixa deve incluir diferentes
moedas, conforme definidas no Contrato, convertidas
conforme necessário utilizando as taxas de câmbio do
Contrato.

44. Certificados de 44.1 O Empreiteiro deverá submeter ao Fiscal da Obra declarações


Pagamento mensais do valor estimado da obra executada menos o
montante acumulado certificado anteriormente.
44.2 O Fiscal da Obra verificará o extracto mensal do Empreiteiro e
certificará o montante a ser pago ao Empreiteiro.
44.3 O valor do trabalho executado deve ser determinado pelo
Fiscal da Obra.
44.4 O valor do trabalho executado compreenderá o valor das
quantidades de trabalho constantes do Mapa de Quantidades
que tenham sido concluídas.4
44.5 O valor do trabalho executado deve incluir a avaliação das
Alterações e dos Eventos de Compensação.
44.6 O Fiscal da Obra pode excluir qualquer item certificado num
certificado anterior ou reduzir a proporção de qualquer item
previamente certificado em qualquer certificado, à luz de
informações posteriores.
44.7 Se o Empreiteiro não cumpriu, ou não estiver a cumprir,
quaisquer obrigações de A&S ou de trabalho no âmbito do
Contrato, o valor deste trabalho ou obrigação, conforme
avaliado pelo Fiscal da Obra, pode ser retido até que o trabalho
ou obrigação tenha sido executado, e/ou o custo da rectificação
ou substituição, conforme avaliado pelo Fiscal da Obra, pode
ser retido até que a rectificação ou substituição tenha sido
concluída. O incumprimento inclui, embora sem limitação, o
seguinte:
(a) não cumprimento de quaisquer obrigações de A&S ou
trabalhos descritos nos Requisitos da Obra que podem
incluir: trabalhos fora dos limites do Local da Obra,
poeira excessiva, não manutenção de estradas públicas
em condições de utilização segura, danos à vegetação
exterior, poluição de cursos de água por óleos ou

4
Nos contratos de montante fixo, substituir este parágrafo com o seguinte: “O valor do trabalho executado
compreenderá o valor das actividades concluídas da Lista de Trabalhos”.
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 39

sedimentação, contaminação de terrenos, por exemplo,


por óleos, dejectos humanos, danos a artefactos
arqueológicos ou do património cultural, poluição do ar
em resultado de combustão não autorizada e/ou
ineficiente;
(b) não revisão regular do PGAS-E e/ou não actualização do
mesmo em tempo útil para abordar questões emergentes
de A&S, ou riscos ou impactos previstos;
(c) não implementação do PGAS-E, por exemplo, não
prestação da formação ou sensibilização necessárias;
(d) não ter licenças/autorizações necessárias antes da
realização de Obras ou actividades afins;
(e) não apresentação do(s) relatório(s) de A&S (conforme
descrito no Apêndice B), ou não apresentação de tais
relatórios em tempo útil;
(f) não implementação das medidas de correcção de acordo
com as instruções do Fiscal da Obra dentro do prazo
especificado (por exemplo, medidas correctivas para
deficiência(s)).

45. Pagamentos 45.1 Os pagamentos serão ajustados tendo em conta deduções


relativas a pagamentos antecipados e retenção. O Dono da
Obra pagará ao Empreiteiro os montantes certificados pelo
Fiscal da Obra no prazo de 28 dias a partir da data de cada
certificado. Se o Dono da Obra fizer um pagamento atrasado, o
Empreiteiro receberá juros de mora no pagamento seguinte. Os
juros serão calculados a partir da data em que o pagamento
deveria ter sido feito até à data em que o pagamento em atraso
é feito, à taxa de juro em vigor para empréstimos comerciais
para cada uma das moedas em que os pagamentos são feitos.
45.2 Se um montante certificado for aumentado num certificado
posterior ou como resultado de uma decisão do Conciliador ou
do Árbitro, o Empreiteiro receberá juros sobre o pagamento em
atraso, conforme estabelecido nesta cláusula. Os juros serão
calculados a partir da data em que o valor aumentado do
montante teria sido certificado na ausência de disputa.
45.3 Salvo indicação em contrário, todos os pagamentos e deduções
serão pagos ou cobrados nas proporções das moedas que
compõem o Preço Contratual.
45.4 Os itens das Obras em relação aos quais não tenha sido inscrito
qualquer preço não serão pagos pelo Dono da Obra e serão
considerados cobertos por outros preços no Contrato.
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 40

46. Eventos de 46.1 Os seguintes constituem Eventos de Compensação:


Compensação (a) O Dono da Obra não dar acesso a uma parte do Local das
Obras até à Data de Posse do Local nos termos da
subcláusula 20.1 das CGC.
(b) O Dono da Obra modificar a Lista de Outros
Empreiteiros de uma forma que afecta o trabalho do
Empreiteiro ao abrigo do Contrato.
(c) O Fiscal da Obra ordenar um atraso ou não emitir
Desenhos, Especificações, ou instruções necessárias para
a execução da Obra no prazo.
(d) O Fiscal da Obra instruir o Empreiteiro a escavar ou a
realizar ensaios adicionais ao trabalho, constatando-se
posteriormente que este não apresenta Defeitos.
(e) O Fiscal da Obra não aprova, sem motivo razoável, um
subcontrato.
(f) As condições no terreno são substancialmente mais
adversas do que se poderia razoavelmente presumir antes
da emissão da Carta de Aceitação, a partir das
informações fornecidas aos concorrentes (incluindo os
Relatórios de Investigação do Local da Obra), das
informações disponíveis publicamente e de uma
inspecção visual do Local da Obra.
(g) O Fiscal da Obra dá uma instrução para lidar com uma
situação imprevista, causada pelo Dono da Obra, ou pela
necessidade de trabalho adicional por razões de
segurança ou outras razões.
(h) Outros empreiteiros, autoridades públicas, Entidades
públicas, ou o Dono da Obra não funcionarem dentro das
datas e outros constrangimentos indicados no Contrato,
provocando atrasos ou custos adicionais ao Empreiteiro.
(i) Atraso no pagamento do adiantamento.
(j) Os efeitos para o Empreiteiro de qualquer dos Riscos do
Dono da Obra.
(k) O Fiscal da Obra atrasa sem motivo razoável a emissão
de um Certificado de Conclusão.
46.2 Se um Evento de Compensação causar custos adicionais ou
impedir a conclusão do trabalho antes da Data de Conclusão
Prevista, o Preço Contratual será aumentado e/ou a Data de
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 41

Conclusão Prevista será prorrogada. O Fiscal da Obra deve


decidir se, e em que medida, o Preço Contratual será
aumentado e se e por quanto tempo a Data de Conclusão
Prevista será prorrogada.
46.3 Logo que as informações que demonstrem o efeito de cada
Evento de Compensação sobre o custo previsto do Empreiteiro,
forem fornecidas pelo Empreiteiro estas serão avaliadas pelo
Fiscal da Obra, e o Preço Contratual será revisto em
conformidade. Se a previsão do Empreiteiro não for
considerada razoável, o Fiscal da Obra deverá rever o Preço
Contratual com base na previsão do próprio Fiscal da Obra. O
Fiscal da Obra assumirá que o Empreiteiro deve reagir com
competência e prontidão ao evento.
46.4 O Empreiteiro não terá direito a compensação na medida em
que os interesses do Dono da Obra sejam adversamente
afectados pelo facto de o Empreiteiro não ter dado aviso prévio
ou não ter cooperado com o Fiscal da Obra.

47. Impostos 47.1 O Fiscal da Obra deverá rever o Preço Contratual se os


impostos, direitos e outras imposições forem alterados entre a
data 28 dias antes da apresentação das propostas para o
Contrato e a data do último certificado de Conclusão. A
revisão consistirá na alteração no montante do imposto a pagar
pelo Empreiteiro, desde que tais alterações não estejam já
reflectidas no Preço Contratual ou sejam resultado da Cláusula
49 das CGC.

48. Moedas 48.1 Os pagamentos serão efetuados na moeda nacional do Dono


da Obra..

49. Revisão de 49.1 Os preços só serão revistos devido a flutuações no custo dos
Preços factores de produção se estiver previsto nas CPC. Se estiver
previsto, os montantes certificados em cada certificado de
pagamento, antes de deduzidos do adiantamento, serão revistos
através da aplicação do respectivo factor de actualização de
preço aos montantes de pagamento
P = A + B Imc/Ioc
onde:
P é o factor de actualização para a parte do Preço de
Contrato a pagar
A e B são coeficientes5 especificados nas CPC,
5
A soma dos dois coeficientes A e B deve ser de 1 (um) na fórmula . Coeficiente A, para a parte não
revisível dos pagamentos, é um valor muito aproximado (geralmente 0,15) com vista a ter em conta
elementos de custo fixo ou outras componentes não revisíveis.
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 42

representando as porções não revisíveis e revisíveis,


respectivamente, do Preço Contratual a pagar
Im é o índice que prevalece no final do mês a ser
facturado e Ioc é o índice que prevalece 28 dias antes da
abertura da proposta para factores de produção a
pagamento;
49.2 Se o valor do índice for alterado após ter sido utilizado num
cálculo, o cálculo deve ser corrigido, sendo efectuado um
ajustamento no certificado de pagamento seguinte. O valor do
índice será considerado como tendo em conta todas as
alterações no custo devido a flutuações nos preços.

50. Retenção 50.1 O Dono da Obra deverá reter de cada pagamento devido ao
Empreiteiro a proporção declarada nas CPC até à Conclusão
da totalidade das Obras.
50.2 Após a emissão de um Certificado de Conclusão das Obras
pelo Fiscal da Obra, em conformidade com a subcláusula 57.1
das CGC, metade do montante total retido será restituído ao
Empreiteiro e a outra metade quando o Período de
Responsabilidade por Defeitos tiver expirado e o Fiscal da
Obra tiver certificado que todos os Defeitos notificados pelo
Fiscal da Obra ao Empreiteiro antes do fim deste período
foram corrigidos. O Empreiteiro pode substituir a retenção do
dinheiro de uma garantia bancária “à primeira solicitação”.

51. Multas 51.1 O Empreiteiro deverá pagar multas ao Dono da Obra ao valor
diário indicado nas CPC por cada dia em que a Data de
Conclusão for posterior à Data de Conclusão Prevista. O
montante total das multas não deverá exceder o montante
definido nas CPC. O Dono da Obra poderá deduzir as multas
dos pagamentos devidos ao Empreiteiro. O pagamento das
multas não afectará as responsabilidades do Empreiteiro.
51.2 Se a Data de Conclusão Prevista for prorrogada após o
pagamento das multas, o Fiscal da Obra deverá proceder à
correcção qualquer pagamento em excesso de multas pelo
Empreiteiro, ajustando o certificado de pagamento seguinte. O
Empreiteiro deverá receber juros sobre o pagamento em dívida,
calculados a partir da data devida de pagamento até à data de
regularização, às taxas especificadas na subcláusula 45.1 das
CGC.

52. Bónus 52.1 O Empreiteiro deve receber um Bónus calculado ao valor por
dia de calendário indicado nas CPC para cada dia de
antecipação (menos quaisquer dias em que o Empreiteiro seja
pago para aceleração) da data de Conclusão em relação à Data
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 43

de Conclusão Prevista. O Fiscal da Obra deverá certificar que


as Obras estão concluídas, embora possa não estar prevista a
sua conclusão nesse momento.

53. Adiantamento 53.1 O Dono da Obra deverá efectuar o adiantamento ao


Empreiteiro dos valores indicados nas CPC até à data
indicada nas CPC, mediante a apresentação pelo Empreiteiro
de uma Garantia Bancária Incondicional num formato e por um
banco aceitável para o Dono da Obra em valores e moedas
iguais ao adiantamento. A Garantia permanecerá em vigor até
ao reembolso do adiantamento, mas o valor da Garantia será
progressivamente reduzido pelos montantes reembolsados pelo
Empreiteiro. Não serão cobrados juros sobre o adiantamento.
53.2 O Empreiteiro deverá utilizar o adiantamento apenas para
pagar Equipamento, Instalações, Materiais, e despesas de
mobilização necessárias especificamente para a execução do
Contrato. O Empreiteiro deverá demonstrar que o
adiantamento foi utilizado desta forma, fornecendo cópias de
facturas ou outros documentos ao Fiscal da Obra.
53.3 O adiantamento será reembolsado, através da dedução de
montantes proporcionais dos pagamentos de outro modo
devidos ao Empreiteiro, de acordo com o plano das
percentagens de conclusão das Obras a pagamento. Não será
tido em conta o adiantamento ou o seu reembolso nas
avaliações do trabalho realizado, Alterações, actualização de
Preços, Eventos de Compensação, Bónus ou Multas.

54. Garantias 54.1 A Garantia de Boa Execução, e se assim especificado nas


CPC uma Garantia de Desempenho Ambiental e Social
(A&S), deve ser fornecida ao Dono da Obra o mais tardar na
data especificada na Carta de Aceitação, devendo ser emitida
no montante especificado nas CPC, por um banco ou
instituição de seguros de créditos aceitável para o Dono da
Obra, e denominada nos tipos e proporções das moedas em que
o Preço Contratual deverá ser pago. A Garantia de Boa
Execução é válida até 28 dias a contar da data de emissão do
Certificado de Conclusão, no caso de uma Garantia Bancária, e
até um ano a contar da data de emissão do Certificado de
Conclusão, no caso de um Seguro de Desempenho.

55. Trabalhos 55.1 Se for o caso, os preços para Trabalhos Eventuais da Proposta
Eventuais do Empreiteiro deverão ser utilizados apenas quando o Fiscal
da Obra tiver dado instruções por escrito com antecedência
para o trabalho adicional ser pago dessa forma.
55.2 Todos os trabalhos a serem pagos como Trabalhos Eventuais
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 44

serão registados pelo Empreiteiro em formulários aprovados


pelo Fiscal da Obra. Cada formulário preenchido deverá ser
verificado e assinado pelo Fiscal da Obra no prazo de dois dias
após o trabalho ter sido feito.
55.3 O Empreiteiro deverá ser pago por Trabalhos Eventuais
mediante a apresentação de formulários de Trabalhos
Eventuais assinados.

56. Custo de 56.1 Perdas ou danos nas Obras ou Materiais a incorporar nas Obras
Reparações entre a Data de Início e o fim dos períodos de Correcção por
Defeitos serão reparados pelo Empreiteiro a suas expensas se
as perdas ou danos resultarem de actos ou omissões do
Empreiteiro.

E. Conclusão do Contrato
57. Conclusão 57.1 O Empreiteiro deverá solicitar ao Fiscal da Obra a emissão de
um Certificado de Conclusão das Obras, e o Fiscal da Obra
deverá fazê-lo após decidir que a totalidade das Obras está
concluída.

58. Entrega da 58.1 O Dono da Obra tomará posse do Local da Obra e das Obras
Obra no prazo de sete dias após a emissão do Certificado de
Conclusão pelo Fiscal da Obra.

59. Contas Finais 59.1 O Empreiteiro deverá fornecer o detalhe das contas ao Fiscal
da Obra com o montante total que o Empreiteiro considera
devido nos termos do Contrato antes do fim do Período de
Responsabilidade por Defeitos. O Fiscal da Obra deverá
emitir um Certificado de Responsabilidade por Defeitos e
certificar qualquer pagamento final que seja devido ao
Empreiteiro no prazo de 56 dias após a recepção da conta do
Empreiteiro, se elas estiverem correctas e completas. Caso
contrário, o Fiscal da Obra deverá emitir, no prazo de 56 dias,
um plano que indique o âmbito das correcções ou acréscimos
necessários. Se a Conta Final continuar a não ser satisfatória
após a nova submissão, o Fiscal da Obra deverá decidir sobre
o montante a pagar ao Empreiteiro e emitir um certificado de
pagamento.

60. Manuais de 60.1 Se forem necessários desenhos e/ou manuais de operação e


Funcionamento manutenção “tal como construídos”, o Empreiteiro deverá
e Manutenção fornecê-los até às datas indicadas nas CPC.
60.2 Se o Empreiteiro não fornecer os Desenhos e/ou manuais nas
datas indicadas nas CPC nos termos da Subcláusula 60.1
das CGC, ou se não receberem a aprovação do Fiscal da
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 45

Obra, o Fiscal da Obra deverá reter o montante indicado nas


CPC a partir dos pagamentos devidos ao Empreiteiro.

61. Rescisão 61.1 O Dono da Obra ou o Empreiteiro podem rescindir o


Contrato se a outra parte cometer uma violação fundamental
do Contrato.
61.2 As violações fundamentais do Contrato incluem, sem
limitação, o seguinte:

(a) o Empreiteiro pára o trabalho por 28 dias quando não


estiver prevista nenhuma paragem do trabalho no
Programa em vigor e a paragem não tiver sido
autorizada pelo Fiscal da Obra;
(b) o Fiscal da Obra dá instruções ao Empreiteiro para
atrasar o andamento da Obra, e a instrução não for
retirada no prazo de 28 dias;
(c) o Dono da Obra ou o Empreiteiro vão à falência ou
entram em liquidação sem ser com vista a uma
reestruturação ou fusão;
(d) um pagamento certificado pelo Fiscal da Obra não é
liquidado pelo Dono da Obra ao Empreiteiro no prazo
de 84 dias a partir da data do certificado do Fiscal da
Obra;
(e) o Fiscal da Obra informa que a não correcção de um
determinado Defeito é uma violação fundamental do
Contrato e o Empreiteiro não o corrige dentro de um
período de tempo razoável determinado pelo Fiscal da
Obra;
(f) o Empreiteiro não mantém uma Garantia, conforme lhe
foi exigido;
(g) o Empreiteiro atrasa a conclusão da Obra pelo número
de dias em que o valor máximo de multa possa ser
pago, tal como definido nas CPC; ou
(h) se o Empreiteiro, segundo o julgamento do Dono da
Obra, se tiver envolvido em Fraude e Corrupção,
conforme definido no parágrafo 2.2 a do Apêndice A
das CGC, no concurso ou na execução do Contrato, o
Dono da Obra poderá, após notificar o Empreiteiro por
escrito com catorze (14) dias de antecedência, rescindir
o Contrato e expulsá-lo do Local.
61.3 Não obstante o acima exposto, o Dono da Obra pode
rescindir o Contrato por conveniência.
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 46

61.4 Se o Contrato for rescindido, o Empreiteiro deverá suspender


imediatamente o trabalho, tornar o Local de Obra seguro e
protegido, e abandonar o Local tão breve quanto
razoavelmente possível.

61.5 Quando uma das partes do Contrato notificar o Fiscal da


Obra de uma violação do Contrato por uma causa diferente
das enumeradas na subcláusula 61.2 supra das CGC, o Fiscal
da Obra decidirá se a violação é fundamental ou não.

62. Pagamento após 62.1 Se o Contrato for rescindido devido a uma violação
a Rescisão fundamental do Contrato pelo Empreiteiro, o Fiscal da Obra
emitirá um certificado referente ao valor do trabalho
realizado e Materiais encomendados menos adiantamentos
recebidos até à data da emissão do certificado e descontados
da percentagem a aplicar ao valor da obra não concluída,
conforme especificado nas CPC. Não se aplicarão Multas
adicionais. Se o montante total devido ao Dono da Obra
exceder qualquer pagamento devido ao Empreiteiro, a
diferença deverá constituir uma dívida a pagar ao Dono da
Obra.
62.2 Se o Contrato for rescindido por conveniência do Dono da
Obra ou devido a uma violação fundamental do Contrato pelo
Dono da Obra, o Fiscal da Obra emitirá um certificado pelo
valor do trabalho realizado, materiais encomendados, custo
razoável da remoção do Equipamento, repatriação do pessoal
do Empreiteiro empregado exclusivamente na Obra, e custos
do Empreiteiro para proteger e garantir a Obra, menos os
adiantamentos recebidos até à data do certificado.

63. Propriedade 63.1 Todos os Materiais no Local, Instalações, Equipamento,


Obras Temporárias e Obras serão considerados como sendo
propriedade do Dono da Obra se o Contrato for rescindido
devido a incumprimento do Empreiteiro.

64. Libertação da 64.1 Se o Contrato for rescindido pela eclosão de guerra ou por
Obrigação de qualquer outro evento totalmente fora do controlo quer do
Execução Dono da Obra quer do Empreiteiro, o Fiscal da Obra deverá
certificar que o Contrato cessou. O Empreiteiro deverá tornar
o Local da Obra seguro e parar o trabalho o mais rapidamente
possível após o recebimento deste certificado, devendo ser
pago por todo o trabalho realizado antes de o receber e por
qualquer trabalho realizado posteriormente para o qual tenha
assumido um compromisso.
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 47

65. Suspensão de 65.1 No caso de o Banco suspender o Empréstimo ou Crédito ao


Empréstimo ou Dono da Obra, com base no qual parte dos pagamentos ao
Crédito Empreiteiro estão a ser efectuados:
Bancário (a) O Dono da Obra é obrigado a notificar o Empreiteiro de
tal suspensão no prazo de 7 dias após ter recebido o
aviso de suspensão do Banco.
(b) Se o Empreiteiro não tiver recebido os montantes
devidos no prazo de 28 dias para pagamento previsto na
subcláusula 45.1 das CGC, o Empreiteiro poderá emitir
imediatamente um aviso prévio de rescisão de14 dias.
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 48

APÊNDICE A
ÀS CONDIÇÕES GERAIS
Fraude e Corrupção
(O texto deste Apêndice não deve ser modificado)

1. Finalidade
1.1 As Directrizes Anticorrupção do Banco e este anexo aplicam-se no que diz respeito a
aquisições no âmbito de operações de Financiamento de Projectos de Investimento do
Banco.
2. Requisitos
2.1 O Banco exige que os Mutuários (incluindo os beneficiários de financiamento do Banco);
concorrentes (candidatos/proponentes), consultores, empreiteiros e fornecedores;
quaisquer subempreiteiros, subconsultores, prestadores de serviços ou fornecedores;
quaisquer agentes (declarados ou não); e qualquer dos seus funcionários, observem os
mais altos padrões de ética durante o processo de concurso, selecção e execução de
contratos financiados pelo Banco e não se envolvam em Fraude e Corrupção.
2.2 Para este fim, o Banco:
a. Define, para efeitos da presente disposição, os termos abaixo indicados como se
segue:
i. “prática corrupta” é a oferta, doação, recepção ou solicitação, directa ou
indirectamente, de qualquer coisa de valor para influenciar
indevidamente as acções de outra parte;
ii. “prática fraudulenta” é qualquer acto ou omissão, incluindo deturpação,
que, consciente ou imprudentemente, induza em erro, ou tente induzir
em erro, uma parte, com vista a obter benefícios financeiros ou outros,
ou para evitar uma obrigação;
iii. “prática colusiva” é um acordo entre duas ou mais partes, concebido
para alcançar um propósito impróprio, incluindo influenciar
indevidamente as acções de outra parte;
iv. “prática coerciva” consiste em afectar ou prejudicar, ou ameaçar afectar
ou prejudicar, directa ou indirectamente, qualquer parte ou os bens da
parte para influenciar indevidamente as acções de uma parte;
v. “prática obstrutiva” é:
(a) destruir, falsificar, alterar ou ocultar deliberadamente material
de prova para a investigação ou prestar falsas declarações aos
investigadores, a fim de impedir materialmente uma
investigação bancária sobre alegações de uma prática corrupta,
fraudulenta, coerciva ou colusiva; e/ou ameaçar, assediar ou
intimidar qualquer parte para a impedir de revelar o seu
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 49

conhecimento de assuntos relevantes para a investigação ou de


prosseguir a investigação; ou
(b) actos destinados a impedir materialmente o exercício dos
direitos de inspecção e auditoria do Banco, previstos no
parágrafo 2.2 e. abaixo.
b. Rejeita uma proposta de adjudicação se o Banco determinar que a empresa ou
indivíduo recomendado para a adjudicação, qualquer dos seus trabalhadores, ou dos
seus agentes, ou dos seus subconsultores, subempreiteiros, prestadores de serviços,
fornecedores e/ou os seus funcionários, esteve envolvido, directa ou indirectamente,
em práticas corruptas, fraudulentas, colusivas, coercivas, ou obstrutivas no processo
de concurso para o contrato em questão;
c. Para além dos recursos legais estabelecidos no Acordo Legal relevante, o Banco
pode tomar outras medidas apropriadas, incluindo a declaração de aquisições
erradas, se o Banco determinar a qualquer momento que representantes do Mutuário
ou de um beneficiário de qualquer parte dos recursos do empréstimo estão
envolvidos em corrupção, fraude, colusão, coercividade, ou práticas obstrutivas
durante o processo de concurso, selecção e/ou execução do contrato em questão, sem
que o Mutuário tenha tomado medidas oportunas e adequadas, satisfatórias para o
Banco para abordar tais práticas quando elas ocorrem, incluindo não informar
atempadamente o Banco no momento em que teve conhecimento das práticas;
d. De acordo com as Directrizes Anticorrupção do Banco, e em conformidade com as
políticas e procedimentos de sanções em vigor no Banco, é possível sancionar uma
empresa ou indivíduo, indefinidamente ou por um determinado período de tempo,
inclusivamente declarando publicamente a empresa ou indivíduo em questão como
inelegível (i) para receber adjudicações ou beneficiar de qualquer outra forma de um
contrato financiado pelo Banco, financeiramente ou de qualquer outra forma; 67(ii) ser
subempreiteiro, consultor, fabricante ou fornecedor, ou prestador de serviços
nomeado de uma empresa de outra forma elegível a quem seja adjudicado um
contrato financiado pelo Banco; e (iii) receber os recursos de qualquer empréstimo
concedido pelo Banco ou participar de outra forma na preparação ou implementação
de qualquer projecto financiado pelo Banco;
e. Requer que seja incluída uma cláusula no documento de concurso/solicitação de
propostas e nos contratos financiados por um empréstimo do Banco, exigindo que (i)
concorrentes (candidatos/proponentes), consultores, empreiteiros e fornecedores, e
os seus subempreiteiros, subconsultores, prestadores de serviços, fornecedores,
pessoal de agentes permitam ao Banco inspeccionar8 todas as contas, registos e
6
Para evitar dúvidas, a inelegibilidade de uma parte sancionada para adjudicação de um contrato incluirá, sem limitação, (i) candidatar-
se à pré-qualificação, manifestar interesse numa consultoria, e apresentar uma proposta, quer directamente ou como subempreiteiro
nomeada, consultor nomeado, fabricante ou fornecedor nomeado, ou prestador de serviços nomeado, relativamente a esse contrato, e
(ii) celebrar uma adenda ou alteração que introduza uma modificação material a qualquer contrato existente.
7
Um subempreiteiro nomeado, um consultor nomeado, fabricante ou fornecedor nomeado, ou prestador de serviços nomeado (são
utilizados nomes diferentes dependendo do documento de concurso específico) será a entidade que foi: (i) incluída pelo concorrente na
sua candidatura a pré-qualificação ou proposta porque traz experiência e conhecimentos específicos e fundamentais que permitem ao
concorrente satisfazer os requisitos de qualificação para a proposta em questão; ou (ii) nomeada pelo Mutuário.
8
As inspecções neste contexto são normalmente de natureza investigativa (ou seja, forense). Envolvem actividades de apuramento de
factos empreendidas pelo Banco ou pessoas nomeadas pelo Banco para abordar assuntos específicos relacionados com
investigações/auditorias, tais como a avaliação da veracidade de uma alegação de possível Fraude e Corrupção, através dos
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 50

outros documentos relacionados com o processo de concurso, selecção e/ou


execução do contrato, e que os mesmos sejam auditados por auditores nomeados
pelo Banco.

mecanismos apropriados. Essa actividade inclui, sem limitação: aceder e examinar os registos e informações financeiras de uma
empresa ou indivíduo e fazer cópias dos mesmos na medida em que forem relevantes; aceder e examinar quaisquer outros
documentos, dados e informações (quer em formato impresso ou electrónico) considerados relevantes para a
investigação/auditoria, e fazer cópias dos mesmos na medida em que forem relevantes; entrevistar pessoal e outros
indivíduos relevantes; realizar inspecções físicas e visitas ao local; e obter a verificação de informações por parte de
terceiros.
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 51

APÊNDICE B

Métricas para Relatórios de Progresso


Ambiental e Social (A&S)
[Nota para o Dono da Obra: as seguintes métricas podem ser alteradas de modo a reflectir
as especificidades do Contrato. O Dono da Obra deve assegurar que as métricas
fornecidas são apropriadas para a Obra e impactos/questões-chave identificados na
avaliação ambiental e social]

Métricas para relatórios regulares:


a. incidentes ou deficiências ambientais com requisitos contratuais, incluindo
contaminação, poluição ou danos ao solo ou ao abastecimento de água;
b. incidentes de saúde e segurança, acidentes, lesões que requerem tratamento e todas as
mortes;
c. interacções com as autoridades reguladoras: identificar agência, datas, assuntos,
resultados (reportar negativamente se não houver nenhuma interacção);
d. estado de todas as autorizações e acordos:
i. autorizações de trabalho: número necessário, número recebido, acções tomadas
para as que não foram recebidas;
ii. estado de autorizações e consentimentos:
 listar áreas/instalações com licenças necessárias (pedreiras, instalações de
asfalto e concreto), datas de aplicação, datas de emissão (acções de
acompanhamento se não tiverem sido emitidas), datas de apresentação ao
engenheiro residente (ou equivalente), estado da área (à espera de licenças, em
funcionamento, abandonada sem recuperação, plano de desmantelamento a ser
implementado, etc.);
 listar as áreas em que são necessários acordos com proprietários de terras
(áreas de empréstimo e de espoliação, áreas de acomodação), datas dos
acordos, datas de apresentação ao engenheiro residente (ou equivalente);
 identificar as principais actividades realizadas em cada área no período
abrangido pelo relatório e os pontos altos da protecção ambiental e social
(limpeza de terrenos, marcação de limites, recuperação de solos, gestão de
tráfego, planeamento de desmobilização, implementação de desmobilização);
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 52

 para pedreiras: estado de recolocação e compensação (concluído, ou detalhes


das actividades e estado actual no período abrangido pelo relatório).
e. supervisão da saúde e segurança:
i. responsável pela segurança: número de dias de trabalho, número de inspecções
completas e inspecções parciais, relatórios para a construção/gestão de projectos;
ii. número de trabalhadores, horas de trabalho, métrica de utilização de EPI
(percentagem de trabalhadores com equipamento de protecção individual (EPI)
completo, parcial, etc.), violações pelos trabalhadores observadas (por tipo de
violação, EPI ou outra), advertências dadas, advertências repetidas, acções de
seguimento tomadas (se existirem);
f. alojamento dos trabalhadores:
i. número de expatriados acomodados em alojamentos, número de habitantes
locais;
ii. data da última inspecção e destaques da inspecção incluindo o estado de
conformidade do alojamento com a legislação nacional e local e as boas práticas,
incluindo saneamento, espaço, etc.;
iii. acções tomadas para recomendar/requisitar melhores condições, ou para
melhorar as condições.
g. Serviços de saúde: provedor de serviços de saúde, informação e/ou formação,
localização da unidade sanitária, número de tratamentos e diagnósticos de doenças ou
doenças não relacionadas com a segurança (sem informação dos nomes);
h. género (desagregado por expatriados e locais): número de trabalhadoras do sexo
feminino, percentagem da mão-de-obra total, questões de género levantadas e tratadas
(cruzamento de queixas ou outras secções conforme necessário);
i. formação:
i. número de novos trabalhadores, número a receber formação de indução, datas da
formação de indução;
ii. número e datas das discussões de segurança (em inglês, “toolbox talks”), número
de trabalhadores a receber formação em Saúde e Segurança no Trabalho (SST) e
ambiental e social;
iii. número e datas de sensibilização e/ou formação em doenças transmissíveis
(incluindo doenças sexualmente transmissíveis), número de trabalhadores a
receber formação (no período abrangido pelo relatório e no passado); as mesmas
questões para a sensibilização em matéria de género, formação de controladores
de tráfego.
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 53

iv. número e data dos eventos de sensibilização e/ou formação de prevenção de EAS
e AS, incluindo o número de trabalhadores que recebem formação sobre o
Código de Conduta do Pessoal do Empreiteiro (no período abrangido pelo
relatório e no passado), etc.
j. supervisão ambiental e social:
i. ambientalista: dias de trabalho, áreas inspeccionadas e número de inspecções a
cada uma (troço de estrada, estaleiro, alojamentos, pedreiras, zonas de
empréstimo, zonas de despojos, pântanos, travessias florestais, etc.), destaques
das actividades/constatações (incluindo violações das melhores práticas
ambientais e/ou sociais, acções tomadas), relatórios para
especialistas/especialistas ambientais e/ou sociais/construção/gestão do local;
ii. sociólogo: dias de trabalho, número de inspecções parciais e completas do local
(por área: secção de estradas, estaleiro, alojamentos, pedreiras, zonas de
empréstimo, zonas de despojos, unidade sanitária, centro de HIV/SIDA, centros
comunitários, etc.), destaque de actividades (incluindo violações de requisitos
ambientais e/ou sociais observados, acções tomadas), relatórios para
especialistas ambientais e/ou sociais e responsáveis pela construção/gestão do
local da obra; e
iii. responsável(is) de ligação com a comunidade: dias de trabalho (horas em que o
centro comunitário está aberto), número de pessoas com as quais se reuniu,
destaque de actividades (questões levantadas, etc.), relatórios para especialistas
ambientais e/ou sociais e responsáveis pela construção/gestão do local da obra.
k. Queixas: enumerar novas reclamações (por exemplo, número de denúncias de EAS e
AS) recebidas no período abrangido pelo relatório e número de reclamações anteriores
não resolvidas por data recebida, idade e sexo do queixoso, como foi recebida, a quem
foi encaminhada para acção, resolução e data (se concluída), dados sobre a resolução
comunicados ao queixoso, qualquer seguimento necessário (Fazer o cruzamento com
outras secções conforme necessário):
i. Queixas dos trabalhadores;
ii. Reclamações da comunidade
l. Trânsito, segurança rodoviária e veículos/equipamento:
i. incidentes e acidentes de trânsito e segurança rodoviária envolvendo veículos e
equipamento do projecto: fornecer data, localização, danos, causa,
acompanhamento;
ii. incidentes e acidentes de trânsito e de segurança rodoviária que envolvam
veículos ou bens que não são do projecto (também comunicados ao abrigo das
métricas imediatas): fornecer data, localização, danos, causa, acompanhamento;
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 54

iii. estado geral dos veículos/equipamentos (julgamento subjectivo pelo


ambientalista); reparações e manutenção não rotineiras necessárias para
melhorar a segurança e/ou o desempenho ambiental (para controlar o fumo,
etc.).
m. Mitigações e questões ambientais (o que foi feito):
i. poeiras: número de tanques de emergência funcionais, número de regas/dia,
número de reclamações, advertências dadas pelo ambientalista, acções tomadas
para resolver; destaques do controlo de poeiras das pedreiras (coberturas,
pulverizações, estado operacional); % de camiões de pedra/despojos com
cobertura, acções tomadas relativamente a veículos não cobertos;
ii. controlo da erosão: controlos implementados por localização, estado das
passagens de água, inspecções e resultados do ambientalista, acções tomadas
para resolver problemas, reparações de emergência necessárias para controlar a
erosão/sedimentação;
iii. pedreiras, áreas de empréstimo, áreas de despojos, instalações de asfalto,
instalações de concreto: identificar as principais actividades realizadas no
período abrangido pelo relatório em cada uma delas, e destaques da protecção
ambiental e social: limpeza de terrenos, marcação de limites, recuperação de
solos, gestão de tráfego, planeamento do desmantelamento, implementação do
desmantelamento;
iv. detonação: número de detonações (e locais), estado de implementação do plano
de detonação (incluindo avisos, evacuações, etc.), incidentes com danos fora do
local da obra ou queixas (cruzamento com outras secções conforme necessário);
v. limpeza de derrames, se houver: material derramado, localização, quantidade,
medidas tomadas, eliminação de material (comunicar todos os derrames que
resultem em contaminação da água ou do solo;
vi. gestão de resíduos: tipos e quantidades geradas e geridas, incluindo a
quantidade retirada do local (e por quem) ou reutilizada/reciclada/descartada no
local;
vii. detalhes das plantações de árvores e outras acções de mitigação necessárias
empreendidas no período abrangido pelo relatório;
viii. detalhes das acções de mitigação necessárias a nível da protecção da água e dos
pântanos realizadas no período abrangido pelo relatório.
n. conformidade:
i. estado de conformidade em relação às condições de todas as
autorizações/permissões relevantes, para a Obra, incluindo pedreiras, etc.):
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 55

declaração de conformidade ou lista de questões e acções tomadas (ou a tomar)


para alcançar a conformidade;
ii. estado de conformidade dos requisitos PGAS-E/ESIP: declaração de
conformidade ou lista de questões e medidas tomadas (ou a tomar) para alcançar
a conformidade
iii. estado de conformidade do plano de acção de prevenção e resposta de EAS e
AS: declaração de conformidade ou lista de questões e medidas tomadas (ou a
tomar) para alcançar a conformidade
iv. estado de conformidade do Plano de Gestão de Saúde e Segurança relativamente
a: declaração de conformidade ou lista de questões e acções tomadas (ou a
tomar) para alcançar a conformidade
v. outras questões não resolvidas de períodos prévios de reporte relacionadas com
questões ambientais e sociais: violações contínuas, falha contínua de
equipamento, falta contínua de cobertura de veículos, derrames não abordados,
questões de compensação contínua ou explosões, etc. Fazer o cruzamento com
outras secções, conforme necessário.
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 56

APÊNDICE C
Declaração de Desempenho em Matéria de Exploração e
Abuso Sexual (EAS)e/ou Assédio Sexual (AS) para
Subempreiteiros
[A tabela seguinte deve ser preenchida por cada Subempreiteiro proposto pelo Empreiteiro,
que não tenha sido identificado no Contrato].
Nome do Subempreiteiro: [inserir nome completo]
Data: [inserir dia, mês, ano]

Referência do contrato [inserir referência do contrato]


Página [inserir número de página] de [inserir número total] páginas

Declaração de EAS e/ou AS

Nós:
 (a) não fomos suspensos pelo Banco por incumprimento das obrigações em matéria de EAS/ AS.
 (b) estamos suspensos pelo Banco por incumprimento das obrigações em matéria de EAS/ AS
 (c) estivémos suspensos pelo Banco por incumprimento das obrigações em matéria de EAS/ AS. Uma
decisão arbitral sobre a suspensão foi proferida a nosso favor.
 (d) estivémos suspensos pelo Banco por incumprimento das obrigações em matéria de EAS/ AS por
um período de dois anos. Demonstrámos subsequentemente que temos a capacidade e o
compromisso adequados para cumprir as obrigações em matéria de EAS/AS
 (e) estivémos suspensos pelo Banco por incumprimento das obrigações em matéria de EAS/ AS por
um período de dois anos. Anexámos evidências demonstrando que temos capacidade e
compromisso adequados para cumprir as obrigações em matéria de EAS/AS

[Se a alínea (c) acima se aplicar, anexar prova de uma decisão arbitral que inverta as conclusões
sobre as questões subjacentes à suspensão].

[Se as alíneas (d) ou (e) acima se aplicarem, fornecer as seguintes informações:]

Período de suspensão: De: _______________ A: ________________

Se previamente previsto noutro contrato de obras financiado pelo Banco, elementos de prova que
demonstrem capacidade e compromisso adequados para cumprir as obrigações em matéria de EAS/ AS
(conforme a alínea (d) acima)
Nome do Dono da Obra: ___________________________________________
Nome do Projecto: ______________________________________________
Secção VIII - Condições Gerais do Contrato 57

Descrição do contrato: _____________________________________________________


Breve resumo das evidências fornecidas: ________________________________________
______________________________________________________________________
Informação de contacto: (Telefone, e-mail, nome da pessoa de contacto):
______________________________________________________________________

Como alternativa às evidências referidas em (d), outras evidências que demonstrem capacidade e
compromisso adequados para cumprir as obrigações em matéria de EAS/ AS (nos termos da alínea (e)
acima) [anexar pormenores conforme apropriado].

___________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

Nome do Subempreiteiro ______________________________________________________

Nome da pessoa devidamente autorizada a assinar em nome do Subempreiteiro _________

Título da pessoa que assina em nome do Subempreiteiro ________________________

Assinatura da pessoa acima indicada ________________________

Data de assinatura ________ de ___________________de _____

Contra-assinatura do representante autorizado do Empreiteiro:


Assinatura: ________________________________________________________
Secção IX - Condições Particulares do Contrato 59

Secção IX - Condições Particulares do Contrato


A. Disposições Gerais
CGC 1.1 (d) A instituição financiadora é: Banco Mundial

CGC 1.1 (r) O Dono da Obra é


ADMINISTRAÇÃO NACIONAL DE ESTRADAS, IP
Gabinete do Director Geral
Att.: Elias Paulo Anlaué - Director Geral
Av. de Moçambique 1225
C.P. 1439, MAPUTO – MOÇAMBIQUE,
Telefone: +258 21 476 163/7

CGC 1.1 (v) A Data de Conclusão Prevista para a totalidade da Obra é: 30 de Abril de
2024.

CGC 1.1 (y) O Fiscal da Obra é [inserir nome, morada e nome do representante
autorizado].

CGC 1.1 (aa) O Local da Obra está localizado em: Província de ______________

CGC 1.1 (dd) A Data de Início será: 30 de Outubro de 2023

CGC 1.1 (hh) A Obra consiste em intervenção de obras de emergência nas estradas a
seguir mencionadas afectdas pelo ciclone Freddy:
 Estrada xxxxxx;
 Estrada yyyyyy;
 Estrada zzzzzzz;

CGC 2.2 As Conclusões por Secção (Parciais) são: N/A

CGC 2.3(i) Os seguintes documentos também fazem parte do Contrato: N/A


CGC 3.1 A língua do contrato é: Língua Portuguesa.
A legislação que rege o Contrato é a legislação: República de Moçambique.

CGC 5.1 O Fiscal da Obra não pode delegar qualquer uma das suas funções e
responsabilidades.

CGC 8.1 Lista de outros empreiteiros: Os empreiteiros que estiverem na estrada no


âmbito de outros Contratos em curso.

CGC 13.1 Os montantes mínimos de cobertura de seguro e as franquias serão:


(a) por perdas ou danos nas Obras, Instalações e Materiais: De acordo com
as normas e leis existentes na República de Moçambique.
(b) por perda ou danos no equipamento De acordo com as normas e leis
existentes na República de Moçambique..
(c) por perdas ou danos a bens (excepto Obras, Instalações, Materiais e
Equipamentos) em ligação com o Contrato De acordo com as normas e
leis existentes na República de Moçambique.
Secção IX - Condições Particulares do Contrato 60

(d) por danos pessoais ou morte:


(i) dos funcionários do Empreiteiro: De acordo com as normas e leis
existentes na República de Moçambique.
(ii) de outras pessoas: De acordo com as normas e leis existentes na
República de Moçambique.
CGC 14.1 Os Dados do Local da Obra são: Província de ____________ na Estrada - _,
Estrada____________ e Estrada____________.

CGC 20.1 A Data ou Datas de Posse do Local serão: 7 dias apos a assinatura do
Contrato no Distrito de ____________.

CGC 23.1 & Entidade Competente para a Nomeação do Conciliador: Ordem dos
CGC 23.2 Engenheiros de Moçambique.

CGC 24.3 Preço por hora e tipos de despesas reembolsáveis a serem pagas ao
Conciliador: 1.250,00 Mt, acrescido de despesas reembolsáveis sendo que o
custo será compartilhado igualmente pela Entidade Contratante e a
Contratada, qualquer que seja a decisão tomada pelo Mediador.

CGC 24.4 Instituição cujos procedimentos de arbitragem devem ser utilizados:


Tribunal Administrativo

B. Controlo do Tempo
CGC 30.1 O Empreiteiro deverá submeter para aprovação um Programa para as Obras
no prazo de sete (7) dias a partir da data da Carta de Aceitação.

CGC 30.3 O período entre as actualizações do Programa é de 30 dias.


O montante a ser retido por apresentação tardia de um Programa
actualizado é 1% do valor do Contrato por semana de atraso.
O período para apresentação de relatórios de progresso é de 30 dias.

C. Controlo de Qualidade
CGC 38.1 O Período de Responsabilidade por Defeitos é: 365 dias.

D. Controlo de Custos
CGC 42.7 Se a proposta de valor acrescentado da engenharia for aprovada pelo Dono
da Obra, o montante a ser pago ao Empreiteiro será de 30% da redução do
Preço Contratual.

CGC 48.1 A moeda é o Metical

CGC 49.1 O Contrato não está sujeito a revisão de preços de preços de acordo com a
Cláusula 45 das CGC, e as seguintes informações relativas a coeficientes
não se aplicam.
Os coeficientes de revisão dos preços são: N/A
Secção IX - Condições Particulares do Contrato 61

Para moeda
(i) [inserir percentagem] por cento elemento não revisível
(coeficiente A).
(ii) [inserir percentagem] por cento elemento revisível (coeficiente
B).
O Índice I para moeda local será [inserir índice].

CGC 50.1 A proporção de pagamentos retidos será: 5% do Valor do Contrato

CGC 51.1 As multas para a totalidade da Obra serão 0,10% do Preço Contratual final
por dia. O montante máximo das Multas para toda a Obra é 10% do Preço
Contratual final.

CGC 52.1 O Bónus para a totalidade da Obra é 0,10% do Preço Contratual final por
dia. O montante máximo de Bónus para a totalidade da Obra é 10% do Preço
Contratual Final.

CGC 53.1 Os Adiantamentos serão: 20% do Valor do Contrato e serão pagos ao


Empreiteiro o mais tardar até 30 dias apos o Contrato se tornar efectivo.

CGC 54.1 A Garantia de Boa Execução terá a forma de uma garantia bancária no
montante de 5% por cento do Montante Aceite do Contrato em Meticais.
[Um montante de 5 a 10 por cento do Montante Aceite do Contrato é
normalmente especificado para uma “Garantia Bancária”.].
[Eliminar a seguinte disposição se a Garantia de Desempenho A&S não for
exigida].
A Garantia de Desempenho A&S terá a forma de uma “Garantia Bancária”
no(s) montante(s) de 3% do Montante Aceite do Contrato em Meticais.

E. Conclusão do Contrato
CGC 60.1 A data em que os manuais de funcionamento e manutenção são necessários é
30 dias.
A data em que os desenhos “como construídos” são necessários é: 30 dias.

CGC 60.2 O montante a ser retido pela não produção de desenhos “como construídos”
e/ou manuais de operação e manutenção até à data indicada na subcláusula
60.1 das CGC é 1% do valor do Contrato por semana de atraso.

CGC 61.2 (g) O número máximo de dias é: 21 dias

CGC 62.1 A percentagem a aplicar ao valor do trabalho não concluído, representando o


custo adicional a incorrer pelo Dono da Obra para concluir a Obra, é: 10%
sobre o montante dos trabalhos não concluídos.
Secção VI - Fraude e Corrupção 63

MAPAS

Mapa de Quantidades das Seguintes Estradas


Secção VI - Fraude e Corrupção 64

Secção X - Formulários Contratuais

Tabela de Formulários

Notificação de Intenção de Adjudicação..............................................................................63

Carta de Aceitação,................................................................................................................70

Acordo Contratual.................................................................................................................72

Garantia de Boa Execução....................................................................................................74

Opção 1: Garantia de Boa Execução...................................................................................74

Garantia de Boa Execução....................................................................................................76

Opção 2: Garantia de Boa Execução (Performance Bond) (“Performance Bond”).......76

Garantia de Desempenho Ambiental e Social (A&S).........................................................78

Garantia de Adiantamento...................................................................................................80
Secção VI - Fraude e Corrupção 65

Notificação de Intenção de Adjudicação

[Esta Notificação de Intenção de Adjudicação será enviada a cada Concorrente que tenha
apresentado uma Proposta.]

[Enviar esta Notificação ao Representante Autorizado do Concorrente nomeado no


Formulário de Informações do Concorrente].
Ao cuidado do Representante Autorizado do Concorrente
Nome: [inserir nome do Representante Autorizado]
Endereço: [inserir o endereço do Representante Autorizado]
Números de telefone/fax: [inserir os números de telefone/fax do Representante Autorizado]
Endereço de correio electrónico: [inserir o endereço de correio electrónico do Representante
Autorizado]

IMPORTANTE: inserir a data em que esta Notificação é transmitida aos Concorrentes. A


Notificação deve ser enviada a todos os Concorrentes em simultâneo. Isto significa na
mesma data e o mais próximo possível da mesma hora].
DATA DA TRANSMISSÃO: Esta Notificação é enviada por:[e-mail/fax] a [data] (hora
local)

Notificação de Intenção de Adjudicação


Dono da Obra: [inserir o nome do Dono da Obra].
Projecto: [inserir nome do projecto]
Título do contrato: [inserir a designação do contrato].
País: [inserir país onde a SDP é emitida]
Nº do empréstimo / Nº do crédito / Nº da subvenção: [inserir número de referência do
empréstimo / crédito / subvenção]
Nº da SDP: [inserir número de referência da SDP no Plano de Aquisições].

Esta Notificação de Intenção de Adjudicação (Notificação) visa notificá-lo da nossa


decisão de adjudicar o contrato acima referido. A transmissão desta Notificação marca o
início do Prazo Suspensivo. Durante o Prazo Suspensivo poderá:

a) solicitar uma prestação de informações em relação à avaliação da sua Proposta,


e/ou

b) apresentar uma Reclamação relacionada com a Procura em relação à decisão de


adjudicação do contrato.

1. O Concorrente seleccionado

Nome: [inserir nome do Concorrente seleccionado]


Secção VI - Fraude e Corrupção 66

Endereço: [inserir endereço do Concorrente seleccionado].

Preço Contratual: [inserir o preço contratual da Proposta seleccionada]

2. Outros Concorrentes [INSTRUÇÕES: inserir os nomes de todos os Concorrentes


que apresentaram uma Proposta. Se o preço da Proposta foi avaliado inclua o preço
avaliado, bem como o preço da Proposta conforme lido em voz alta].
Preço avaliado da
Nome do Concorrente Preço da Proposta Proposta
(se aplicável)
[inserir preço da
[inserir nome] [inserir preço avaliado]
Proposta]
[inserir preço da
[inserir nome] [inserir preço avaliado]
Proposta]
[inserir preço da
[inserir nome] [inserir preço avaliado]
Proposta]
[inserir preço da
[inserir nome] [inserir preço avaliado]
Proposta]
[inserir preço da
[inserir nome] [inserir preço avaliado]
Proposta]

3. Razão/razões pelas quais a sua Proposta não foi seleccionada

[INSTRUÇÕES: Cite a razão ou razões que levaram a que esta Proposta do


Concorrente não tenha sido seleccionada. NÃO incluir: (a) uma comparação ponto
por ponto com a Proposta de outro Concorrente ou (b) informação que seja
identificada como confidencial pelo Concorrente na sua Proposta].

4. Como solicitar a prestação de informações

PRAZO: O prazo para solicitar a prestação de informações termina à meia-noite


do dia [inserir data] (hora local).
Pode solicitar a prestação de informações em relação aos resultados da avaliação da sua
Proposta. Se decidir solicitar a prestação de informações, o seu pedido por escrito deve
ser feito no prazo de três (3) dias úteis após a recepção da presente Notificação de
Intenção de Adjudicação.
Indicar o nome do contrato, número de referência, nome do Concorrente, detalhes de
contacto; e endereçar o pedido de prestação de informações como se segue:
Ao cuidado de:[inserir nome completo da pessoa, se aplicável].
Título/posição:[inserir título/posição]
Agência:[inserir nome do Dono da Obra].
Secção VI - Fraude e Corrupção 67

Endereço de correio electrónico:[inserir endereço de e-mail]


Número de fax: [inserir número de fax] apagar se não for utilizado
Se o seu pedido de prestação de informações for recebido dentro do prazo de 3 dias
úteis, procederemos à prestação de informações dentro de cinco (5) dias úteis após a
recepção do seu pedido. Se não formos capazes de prestar as informações dentro deste
período, o Prazo Suspensivo será prolongado por cinco (5) Dias Úteis após a data em
que as informações forem prestadas. Se isto acontecer, notificá-lo-emos e
confirmaremos a data em que o Prazo Suspensivo prorrogado terminará.
As informações podem ser prestadas por escrito, por telefone, por videoconferência ou
pessoalmente. Informaremos em tempo útil e por escrito sobre a forma de prestação de
informações e confirmaremos a data e a hora.
Se o prazo para solicitar a prestação de informações tiver expirado, poderá mesmo
assim solicitar a prestação de informações. Neste caso, forneceremos as informações
logo que possível, e normalmente o mais tardar quinze (15) Dias Úteis a partir da data
de publicação do Anúncio de Adjudicação do Contrato.

5. Como fazer uma reclamação

Período: As Reclamações relacionadas com o Concurso devem ser apresentadas


até à meia-noite, [inserir data] (hora local).
Indicar o nome do contrato, número de referência, nome do Concorrente, detalhes de
contacto; e endereçar as Reclamações relacionadas com o Concurso como se segue:
Ao cuidado de:[inserir nome completo da pessoa, se aplicável].
Título/posição:[inserir título/posição]
Agência:[inserir nome do Dono da Obra].
Endereço de correio electrónico:[inserir endereço de e-mail]
Número de fax:[inserir número de fax] apagar se não for utilizado
Neste ponto do processo de concurso, poderá apresentar uma Reclamação relacionada
com o Concurso contestando a decisão de adjudicação do contrato. Não é necessário ter
solicitado, ou recebido, a prestação de informações antes de fazer esta reclamação. A
sua reclamação deve ser apresentada dentro do Prazo Suspensivo e recebida por nós
antes do fim do Prazo Suspensivo.

Em resumo, existem quatro requisitos essenciais:


1. Você deverá ser uma “parte interessada”. Neste caso, isso significa um
Concorrente que tenha apresentado uma Proposta neste processo de concurso e
que seja o destinatário de uma Notificação de Intenção de Adjudicação.
2. A reclamação só pode contestar a decisão de adjudicação do contrato.
Secção VI - Fraude e Corrupção 68

3. Deve apresentar a reclamação dentro do prazo acima indicado.


4. Deve incluir, na sua reclamação, todas as informações exigidas pelo
Regulamento de Aquisições (tal como descrito no Anexo III).

6. Prazo Suspensivo

PRAZO: O Prazo Suspensivo terminará à meia-noite de [inserir data] (hora local).


O Prazo Suspensivo dura dez (10) Dias Úteis após a data de transmissão desta
Notificação de Intenção de Adjudicação.
O Prazo Suspensivo pode ser prolongado, conforme indicado na Secção 4 acima.

Se tiver alguma questão relativa a esta Notificação, não hesite em contactar-nos.

Em nome do Dono da Obra:

Assinatura: ______________________________________________

Nome: ______________________________________________

Título/posição: ______________________________________________

Telefone: ______________________________________________

Email: ______________________________________________
Secção VI - Fraude e Corrupção 69

Formulário de Divulgação da Propriedade


INSTRUÇÕES AOS CONCORRENTES: ELIMINE ESTA CAIXA DEPOIS DE TER
PREENCHIDO O FORMULÁRIO

Este Formulário de Divulgação da Propriedade Efectiva (“Formulário”) deve ser


preenchido pelo Concorrente seleccionado. No caso de um consórcio, o Concorrente
deve apresentar um Formulário separado para cada membro. A informação de
propriedade efectiva a ser submetida neste formulário deverá ser a vigente à data da sua
apresentação.

Para efeitos do presente Formulário, um Proprietário Efectivo de um Concorrente é


qualquer pessoa singular que, em última análise, possua ou controle o Concorrente,
cumprindo uma ou mais das seguintes condições:

 deter, directa ou indirectamente, 25% ou mais das acções


 deter, directa ou indirectamente, 25% ou mais dos direitos de voto
 ter, directa ou indirectamente, o direito de nomear a maioria dos membros do
conselho de administração ou órgão de direcção equivalente do Concorrente.

Efectiva

Nº da SDP: [inserir número do processo de SDP]


Título da Solicitação de Propostas: [inserir identificação]

Para: [inserir nome completo do Dono da Obra]

Em resposta ao seu pedido na Carta de Aceitação de [inserir data da carta de aceitação], no


sentido da provisão de informações adicionais sobre a propriedade efectiva: [seleccione a
opção aplicável e apague as opções que não se aplicam].

(i) vimos, por este meio, fornecer as seguintes informações sobre a propriedade efectiva.

Detalhes da propriedade efectiva


Identidade do Detém, directa ou Detém, directa ou Tem, directa ou
Proprietário Efectivo indirectamente, 25% indirectamente, indirectamente, o
ou mais das acções 25% ou mais dos direito de nomear a
Direitos de Voto maioria dos
(Sim / Não) membros do
(Sim / Não) conselho de
administração ou de
um órgão de
direcção equivalente
Secção VI - Fraude e Corrupção 70

do Concorrente
(Sim / Não)

[incluir nome
completo (apelido,
nome do meio,
primeiro nome),
nacionalidade, país
de residência].

OU

(ii) Declaramos que não existe nenhum Proprietário Efectivo que satisfaça uma ou mais das
seguintes condições:

 deter, directa ou indirectamente, 25% ou mais das acções


 deter, directa ou indirectamente, 25% ou mais dos direitos de voto
 ter, directa ou indirectamente, o direito de nomear a maioria dos membros do
conselho de administração ou órgão de direcção equivalente do Concorrente

OU

(iii) Declaramos que não somos capazes de identificar qualquer Proprietário Efectivo que
cumpra uma ou mais das seguintes condições. [Se esta opção for seleccionada, o
Concorrente deverá fornecer uma explicação sobre o motivo pelo qual não é capaz de
identificar qualquer Proprietário Efectivo].
 deter, directa ou indirectamente, 25% ou mais das acções
 deter, directa ou indirectamente, 25% ou mais dos direitos de voto
 ter, directa ou indirectamente, o direito de nomear a maioria dos membros do
conselho de administração ou órgão de direcção equivalente do Concorrente]”

Nome do Concorrente:*[inserir nome completo do Concorrente]_________

Nome da pessoa devidamente autorizada a assinar a Proposta em nome do


Concorrente:**[inserir nome completo da pessoa devidamente autorizada a assinar a
Proposta]___________

Título do signatário da Proposta: [inserir o título completo do signatário da


Proposta]______

Assinatura da pessoa acima mencionada: [insira a assinatura da pessoa cujo nome e


capacidade são indicados acima]_____

Data de assinatura [inserir data de assinatura] de [inserir mês] de [inserir ano]_____


Secção VI - Fraude e Corrupção 71

*
No caso de uma Proposta apresentada por um Consórcio, indicar o nome do Consórcio como Concorrente. No
caso de o Concorrente ser um consórcio, cada referência a “Concorrente” no Formulário de Divulgação de
Propriedade Efectiva (incluindo esta Introdução) deve ser interpretada como uma referência ao membro do
consórcio.
**
O signatário da Proposta deverá ter uma procuração outorgada pelo Concorrente. A procuração deve ser
anexada, juntamente com os documentos da Proposta.
Secção VI - Fraude e Corrupção 72

Carta de Aceitação,
[em papel timbrado do Dono da Obra].

. . . . . . . [data]. . . . . . .

Para: . . . . . . . . . . nome e endereço do Empreiteiro]. . . . . . .

Assunto: . . . . . . . . . . [Notificação de Adjudicação do Contrato N.º]... . . . . .

Serve a presente para notificar que a sua Proposta de . . . . [inserir data]. . . . para
execução de [inserir nome do contrato e número de identificação, conforme indicado nas CPC] . . . .
. . . . . . para o Montante Aceite do Contrato de . . . . . . . . .[inserir montante em números e
por extenso e designação da moeda] , conforme corrigido e modificado de acordo com as
Instruções aos Concorrentes, é aceite pela nossa Agência.

É-lhe solicitado que forneça (i) a Garantia de Boa Execução e uma Garantia de
Desempenho Ambiental e Social (A&S) [Elimine a Garantia de Desempenho A&S se
não for exigida nos termos do contrato] no prazo de 28 dias em conformidade com as
Condições do Contrato, utilizando para esse efeito o Formulário de Garantia de Boa
Execução e o Formulário de Garantia de Desempenho A&S, [Elimine a referência ao
Formulário de Garantia de Desempenho A&S se esta não for exigida nos termos do
contrato] e (ii) as informações adicionais sobre propriedade efectiva em conformidade
com a FDC IAC 47.1, no prazo de oito (8) dias úteis utilizando o Formulário de
Divulgação da Propriedade Efectiva, incluído na Secção X - Formulários Contratuais,
do documento de concurso.
[Escolha uma das seguintes afirmações:]

Aceitamos que__________________________[inserir o nome do Conciliador proposto pelo


Concorrente] seja nomeado como Conciliador.

[ou]

Não aceitamos que_______________________[inserir o nome do Conciliador proposto pelo


Concorrente] seja nomeado como Conciliador, e ao enviar uma cópia desta Carta de
Aceitação para________________________________________[inserir o nome da Autoridade
Competente para Proceder a Nomeações], a Entidade Competente para as Nomeações,
estamos por este meio a solicitar a essa Entidade que nomeie o Conciliador em
conformidade com a IAC 48.1 e a Subcláusula 23.1 das CGC.

Assinatura Autorizada: ..................................................................................................................

Nome e Título do Signatário: ........................................................................................................

Nome da Agência: .........................................................................................................................


Secção VI - Fraude e Corrupção 73

Anexo: Acordo Contratual


Secção VI - Fraude e Corrupção 74

Acordo Contratual

O PRESENTE ACORDO celebrado no dia . . . . . . . . . . . . . de . . . . . . . . . ., entre . . . . .


[nome do Dono da Obra].... .. . . . . (doravante “o Dono da Obra”), de uma parte e . . . . [nome
do Empreiteiro]... (doravante “o Empreiteiro”), da outra parte:

CONSIDERANDO que o Dono da Obra deseja que a Obra designada como . . . . [ nome do
Contrato]. ... seja executada pelo Empreiteiro, e aceitou uma Proposta do Empreiteiro para a
execução e conclusão desta Obra e para a reparação de quaisquer defeitos da mesma,

O Dono da Obra e o Empreiteiro concordam com o seguinte:

1. No presente Acordo as palavras e expressões terão os mesmos significados que


lhes são respectivamente atribuídos nos documentos contratuais a que se referem.

2. Os seguintes documentos serão considerados como fazendo parte do presente Acordo


e serão lidos e interpretados como fazendo parte do mesmo. O presente Acordo prevalece
sobre todos os demais documentos contratuais.
(a) a Carta de Aceitação
(b) a Carta Proposta
(c) as Adendas n.º._____ (se houver)
(d) as Condições Particulares
(e) as Condições Gerais de Contrato, incluindo Apêndices,
(f) as Especificações
(g) os Desenhos
(h) o Mapa de Quantidades1, e
(i) qualquer outro documento listado nas CPC como fazendo parte do Contrato,
incluindo, sem limitação;

i. as Estratégias de Gestão e Planos de Implementação A&S; e

ii. Código de Conduta para o Pessoal do Empreiteiro (A&S)

3. Atendendo aos pagamentos a efectuar pelo Dono da Obra ao Empreiteiro, tal como
especificado no presente Contrato, o Empreiteiro, pelo presente, celebra convénios com o
Empreiteiro com vista à execução das Obras e à reparação de defeitos nos mesmos, em
conformidade em todos os aspectos com as disposições do Contrato.

1
Secção VI - Fraude e Corrupção 75

4. O Dono da Obra, pelo presente, obriga-se a pagar ao Empreiteiro como


contrapartida pela execução e conclusão das Obras e pela reparação dos defeitos neles
existentes, o Preço Contratual ou qualquer outra quantia que possa ser passível de
pagamento ao abrigo das disposições do Contrato, nos momentos e na forma prescrita
pelo Contrato.

EM FÉ DO QUE, as partes aqui presentes celebram este Acordo ao abrigo da


legislação . . . . . [nome do país mutuário]. . . . . no dia, mês e ano acima indicados.

Assinado Assinado
por: por:
Por e em nome do Dono da Obra Por e em nome do Empreiteiro

Na presença Na presença
de: de:
Testemunha, Nome, Assinatura, Endereço, Data Testemunha, Nome, Assinatura, Endereço, Data
Secção VI - Fraude e Corrupção 76

Garantia de Boa Execução


Opção 1: Garantia de Boa Execução
[Papel timbrado ou código identificador SWIFT do Garante]

Beneficiário: [inserir nome e endereço do Dono da Obra]

Data: [Inserir data de emissão]

GARANTIA DE BOA EXECUÇÃO Nº: [Inserir número de referência da garantia]

Garante: [Inserir nome e endereço do local de emissão, a não ser que esteja indicado no
papel timbrado].

Fomos informados de que _[inserir nome do Empreiteiro, que no caso de ser um consórcio
será o nome do consórcio] (doravante denominado “o Requerente”) celebrou o Contrato N.º
[inserir número de referência do contrato] de [inserir data] com o Beneficiário, para a
execução de [inserir nome do contrato e breve descrição da Obra] (doravante denominado
“o Contrato”) .

Entendemos igualmente que, de acordo com as condições do Contrato, é necessária uma


Garantia de Boa Execução.

A pedido do Requerente, nós, na qualidade de Garante, comprometemo-nos


irrevogavelmente a pagar ao Beneficiário qualquer quantia ou quantias que não excedam no
total um montante de [inserir montante em números] (_________) [inserir montante por
extenso],1 sendo tal quantia pagável nos tipos e proporções de moedas em que o Preço
Contratual é pagável, após a nossa recepção do pedido do Beneficiário, suportado pela
declaração do Beneficiário, quer no próprio pedido, quer num documento separado assinado
que acompanhe ou identifique o pedido, declarando que o Requerente está a violar a(s) sua(s)
obrigação(ões) nos termos do Contrato, sem que o Beneficiário precise de provar ou justificar
o seu pedido ou a soma nele especificada.

1 1
O Garante deve inserir um montante que represente a percentagem do Montante Aceite do Contrato
especificado na Carta de Aceitação, menos os montantes provisórios e denominado na moeda do Contrato.
Secção VI - Fraude e Corrupção 77

Esta garantia expirará, o mais tardar, a: .... .......de ...... de 2... 2, e qualquer pedido de
pagamento ao abrigo da mesma deve ser recebido por nós, no escritório indicado acima em
ou antes dessa data.

Esta garantia está sujeita às Regras Uniformes de Garantias Bancárias à Primeira Solicitação
(URDG) Revisão de 2010 , Publicação ICC n.º 758, com a excepção de que a declaração
comprovativa nos termos do Artigo 15(a) fica pelo presente excluída.

_____________________
[assinatura(s)

Nota: Todo o texto em itálico (incluindo as notas de rodapé) destina-se a ser utilizado na preparação
deste formulário e deve ser eliminado do documento final.

Garantia de Boa Execução

2 2
Inserir a data vinte e oito dias após a data de conclusão prevista, conforme descrito na sub-cláusula 57.1
das CGC. O Dono da Obra deve ter em conta que, no caso de uma prorrogação desta data para a
conclusão do Contrato, o Dono da Obra teria de solicitar uma prorrogação desta garantia ao Garante.
Essa solicitação deve ser feita por escrito e antes da data de vencimento estabelecida na garantia. Ao
preparar esta garantia, o Dono da Obra poderá considerar acrescentar o seguinte texto ao formulário, no
final do penúltimo parágrafo: “O Garante aceita uma prorrogação única desta garantia por um período
não superior a [seis meses] [um ano], em resposta a um pedido escrito do Beneficiário no sentido de tal
prorrogação, devendo tal pedido ser apresentado ao Garante antes do termo da garantia”.
Secção VI - Fraude e Corrupção 78

Opção 2: Garantia de Boa Execução (“Performance


Bond”)

Mediante a presente Garantia [inserir nome do Principal], na qualidade de Principal


(doravante denominado “o Empreiteiro”) e [inserir nome do Fiador], na qualidade de Fiador
(doravante denominado “o Fiador”), são mantidos e firmemente vinculados a [inserir nome
do Dono da Obra], na qualidade de Credor (doravante denominada “o Dono da Obra”) no
montante de [inserir montante por extenso e em números], para cujo pagamento, a ser
efectuado, bem e verdadeiramente, nos tipos e proporções de moedas previstos para
pagamento do Preço Contratual, o Empreiteiro e o Fiador se vinculam a si próprios, aos seus
herdeiros, executores, administradores, sucessores e cessionários, conjunta e solidariamente,
firmemente por este acto.

CONSIDERANDO que o Empreiteiro celebrou um acordo escrito com o Dono da Obra de


de de 20 para [nome do contrato e breve
descrição das Obras] em conformidade com os documentos, planos, especificações e
alterações aos mesmos, que na medida aqui prevista, fazem parte integrante do presente e são
doravante referidos como o Contrato.

ASSIM SENDO, a Condição desta Garantia é que, se o Empreiteiro executar pronta e


fielmente o referido Contrato (incluindo quaisquer alterações ao mesmo), esta obrigação será
nula e sem efeito; caso contrário, permanecerá em pleno vigor e produção de efeitos. Sempre
que o Empreiteiro estiver em incumprimento dos termos do Contrato, e for declarado pelo
Dono da Obra como tal, tendo o Dono da Obra cumprido as obrigações do Dono da Obra ao
abrigo do mesmo, o Fiador poderá prontamente remediar o incumprimento, ou deverá
prontamente:

(1) concluir o Contrato de acordo com os respectivos termos e condições; ou

(2) obter uma Proposta ou Propostas de Concorrentes qualificados, para apresentação


ao Dono da Obra, com vista à execução do Contrato de acordo com os respectivos
termos e condições, e após determinação pelo Dono da Obra e o Fiador do
Concorrente com a Proposta adequada e com o menor preço, providenciar um
Contrato entre tal Concorrente e o Dono da Obra e disponibilizar à medida que o
trabalho progride (embora deva haver um incumprimento ou uma sucessão de
incumprimentos nos termos do Contrato ou Contratos de conclusão celebrados
nos termos deste parágrafo) fundos suficientes para pagar o custo de conclusão
menos o Saldo do Preço Contratual; mas não excedendo, incluindo outros custos e
danos pelos quais o Fiador possa ser responsável nos termos do presente
parágrafo, o montante estabelecido no primeiro parágrafo da presente. O termo
“Saldo do Preço Contratual”, tal como utilizado neste parágrafo, significa o
montante total a pagar pelo Dono da Obra ao Empreiteiro nos termos do Contrato,
menos o montante devidamente pago pelo Dono da Obra ao Empreiteiro; ou
Secção VI - Fraude e Corrupção 79

(3) pagar ao Dono da Obra o montante exigido pelo Dono da Obra para concluir o
Contrato de acordo com os respectivos termos e condições até um montante total
não superior ao montante desta Garantia.

O Fiador não será responsável por uma soma maior do que a penalização especificada nesta
Garantia.

Qualquer processo ao abrigo desta Garantia deve ser instaurado antes de decorrido um ano a
partir da data de emissão do Certificado de Conclusão.

Não será conferido qualquer direito de acção sobre esta Garantia ou para uso de qualquer
pessoa ou corporação que não seja o Dono da Obra aqui nomeado ou os herdeiros,
executores, administradores, sucessores e cessionários do Dono da Obra.

Dando fé do que, o Empreiteiro apôs a sua assinatura e carimbo, e o Fiador carimbou este
acto com o seu carimbo oficial, devidamente autenticado pela assinatura do seu representante
legal aos de de 20 .

ASSINADO A em nome de

Por na qualidade de

Na presença de

ASSINADO A em nome de

Por na qualidade de

Na presença de
Secção VI - Fraude e Corrupção 80

Garantia de Desempenho Ambiental e Social (A&S)

Garantia Bancária à Primeira Solicitação A&S

[Papel timbrado ou código identificador SWIFT do Garante]

Beneficiário: [inserir nome e endereço do Dono da Obra]

Data: [Inserir data de emissão]

GARANTIA DE DESEMPENHO A&S Nº: [Inserir número de referência da


garantia]

Garante: [Inserir nome e endereço do local de emissão, a não ser que esteja indicado no
papel timbrado].

Fomos informados de que ________________ (doravante denominado “o Requerente”)


celebrou o Contrato n.º _____________ de ____________ com o Beneficiário, para a
execução de _____________________ (doravante denominado “o Contrato”).

Entendemos igualmente que, de acordo com as condições do Contrato, é necessária uma


Garantia de Boa Execução.

A pedido do Requerente, nós, na qualidade de Garante, comprometemo-nos


irrevogavelmente a pagar ao Beneficiário qualquer quantia ou quantias que não excedam no
total um montante de ___________ ( ), 1 ,sendo tal quantia pagável nos tipos e
proporções de moedas em que o Preço Contratual é pagável, após a nossa recepção do pedido
do Beneficiário, suportado pela declaração do Beneficiário, quer no próprio pedido, quer
num documento separado assinado que acompanhe ou identifique o pedido, declarando que o
Requerente está a violar a(s) sua(s) obrigação(ões) Ambientais e/ou Sociais (A&S) nos termos
do Contrato, sem que o Beneficiário precise de provar ou justificar o seu pedido ou a soma
nele especificada.

1 1
O Garante deve inserir um montante que represente a percentagem do Montante Aceite do Contrato
especificado na Carta de Aceitação, menos os montantes provisórios e denominado na moeda do Contrato.
Secção VI - Fraude e Corrupção 81

Esta garantia expirará, o mais tardar, a: .... .......de ...... de 2...2, e qualquer pedido de
pagamento ao abrigo da mesma deve ser recebido por nós, no escritório indicado acima em
ou antes dessa data.

Esta garantia está sujeita às Regras Uniformes de Garantias Bancárias à Primeira Solicitação
(URDG) Revisão de 2010 , Publicação ICC n.º 758, com a excepção de que a declaração
comprovativa nos termos do Artigo 15(a) fica pelo presente excluída.

_____________________
[assinatura(s)]

Nota: Todo o texto em itálico (incluindo as notas de rodapé) destina-se a ser utilizado na
preparação deste formulário e deve ser eliminado do documento final.

Garantia de Adiantamento

2 2
Inserir a data vinte e oito dias após a data de conclusão prevista, conforme descrito na sub-cláusula 57.1
das CGC. O Dono da Obra deve ter em conta que, no caso de uma prorrogação desta data para a
conclusão do Contrato, o Dono da Obra teria de solicitar uma prorrogação desta garantia ao Garante.
Essa solicitação deve ser feita por escrito e antes da data de vencimento estabelecida na garantia. Ao
preparar esta garantia, o Dono da Obra poderá considerar acrescentar o seguinte texto ao formulário, no
final do penúltimo parágrafo: “O Garante aceita uma prorrogação única desta garantia por um período
não superior a [seis meses] [um ano], em resposta a um pedido escrito do Beneficiário no sentido de tal
prorrogação, devendo tal pedido ser apresentado ao Garante antes do termo da garantia”.
Secção VI - Fraude e Corrupção 82

Garantia Bancária à Primeira Solicitação

[Papel timbrado ou código identificador SWIFT do Garante]

Beneficiário: [Inserir nome e endereço do Dono da Obra].

Data: [Inserir data de emissão]

GARANTIA DE ADIANTAMENTO N.º: [Inserir número de referência da garantia]

Garante: [Inserir nome e endereço do local de emissão, a não ser que esteja indicado no
papel timbrado].

Fomos informados de que [inserir nome do Empreiteiro, que no caso de ser um consórcio
será o nome do consórcio] (doravante denominado “o Requerente”) celebrou o Contrato N.º
[inserir número de referência do contrato] de [inserir data] com o Beneficiário, para a
execução de [inserir nome do contrato e breve descrição da Obra] (doravante denominado
“o Contrato”) .

Entendemos igualmente que, de acordo com as condições do Contrato, deverá ser feito um
adiantamento no montante de [inserir montante em números] ( ) [inserir montante por
extenso] contra uma garantia de adiantamento.

A pedido do Requerente, nós, na qualidade de Garante, comprometemo-nos


irrevogavelmente a pagar ao Beneficiário qualquer soma ou somas que não excedam no total
um valor de [inserir montante em números] ( ) [inserir montante por extenso]1 após a
recepção por nós do pedido do Beneficiário, suportado pela declaração do Beneficiário, quer
no próprio pedido, quer num documento separado assinado que acompanhe ou identifique o
pedido, declarando que o Requerente

(a) utilizou o adiantamento para outros fins que não os custos de mobilização em
relação às Obras; ou
(b) não reembolsou o adiantamento de acordo com as condições do Contrato,
especificando o montante que o Requerente não reembolsou.

Pode ser apresentado um pedido ao abrigo desta garantia mediante a apresentação ao Garante
de um certificado do banco do Beneficiário declarando que o adiantamento acima referido foi
creditado ao Requerente na sua conta número [inserir número] no banco [inserir nome e
endereço do banco do Requerente].

1 1
O Garante deve inserir um montante que represente o montante do adiantamento e denominado na(s)
moeda(s) do adiantamento especificada(s) no Contrato..
Secção VI - Fraude e Corrupção 83

O montante máximo desta garantia será progressivamente reduzido do montante do


adiantamento reembolsado pelo requerente, tal como especificado nas cópias dos extractos
intercalares ou certificados de pagamento que nos serão apresentados. Esta garantia expirará,
o mais tardar, após a recepção, por nós, de uma cópia do certificado de pagamento intercalar
indicando que noventa (90) por cento do Montante Aceite do Contrato, menos montantes
provisórios, foi certificado para pagamento, ou no dia [inserir dia] de [inserir mês] de 2
[inserir ano],2 consoante o que ocorrer primeiro. Consequentemente, qualquer pedido de
pagamento ao abrigo desta garantia deve ser recebido por nós neste escritório nessa data ou
antes da mesma.

Esta garantia está sujeita às Regras Uniformes de Garantias Bancárias à Primeira Solicitação
(URDG) Revisão de 2010, Publicação ICC n.º 758, com a excepção de que a declaração
comprovativa nos termos do Artigo 15(a) fica pelo presente excluída.
_____________________
[assinatura(s)]
Nota: Todo o texto em itálico (incluindo as notas de rodapé) destina-se a ser utilizado na preparação deste
formulário e deve ser eliminado do documento final.

2 2
Inserir a data de conclusão prevista conforme descrito na Sub- Cláusula 57.1 das CGC. O Dono da Obra
deve ter em conta que no caso de uma prorrogação da data prevista para a conclusão do Contrato, o
Dono da Obra teria de solicitar uma prorrogação desta garantia ao Garante. Essa solicitação deve ser
feita por escrito e antes da data de vencimento estabelecida na garantia. Ao preparar esta garantia, o
Dono da Obra poderá considerar acrescentar o seguinte texto ao formulário, no final do penúltimo
parágrafo: “O Garante aceita uma prorrogação única desta garantia por um período não superior a [seis
meses] [um ano], em resposta a um pedido escrito do Beneficiário no sentido de tal prorrogação, devendo
tal pedido ser apresentado ao Garante antes do termo da garantia”.
Secção VI - Fraude e Corrupção 84

Organização do Estaleiro
[inserir informação sobre a Organização do Estaleiro].
Secção VI - Fraude e Corrupção 85

Metodologia de Construção da Obra


[inserir Metodologia de Construção da Obra]
Secção VI - Fraude e Corrupção 86

Cronograma de Mobilização
[inserir Cronograma de Mobilização]
Secção VI - Fraude e Corrupção 87

Cronograma de Construção
[inserir Cronograma de Construção]
Secção VI - Fraude e Corrupção 88

Estratégias de Gestão e Planos de Implementação A&S

(EGPI-A&S)

O Concorrente deve apresentar Estratégias de Gestão Ambiental e Social e Planos


de Implementação (EGPI-A&S) abrangentes e concisos, conforme requerido pela
IAC 11.1 (i) da Ficha de Dados da Proposta. Estas estratégias e planos devem
descrever em pormenor as acções, materiais, equipamento, processos de gestão,
etc., que serão implementados pelo Empreiteiro e os seus subempreiteiros.
Ao desenvolver estas estratégias e planos, o Concorrente terá em conta as
disposições contratuais de A&S, incluindo as que possam estar descritas mais
detalhadamente nos Requisitos das Obras na Secção VII.
Secção VI - Fraude e Corrupção 89

Formulário do Código de Conduta para o Pessoal do Empreiteiro


(A&S)

Nota para o Dono da Obra:


Os seguintes requisitos mínimos não devem ser modificados. O Dono da Obra pode
acrescentar requisitos adicionais para abordar questões identificadas no seguimento da
avaliação ambiental e social relevante.
Os tipos de questões identificadas poderiam incluir riscos associados a: influxo de mão de
obra, propagação de doenças transmissíveis e Exploração e Abuso Sexual (EAS), Assédio
Sexual (AS), etc.
Eliminar esta Caixa antes da emissão do documento de concurso.

Nota para o Concorrente:


O conteúdo mínimo do Formulário do Código de Conduta tal como estabelecido pelo
Dono da Obra não deve ser substancialmente modificado. No entanto, o Concorrente
pode acrescentar requisitos conforme apropriado, incluindo de forma a ter em conta
questões/riscos específicos do Contrato.

O Concorrente deve rubricar e submeter o formulário do Código de Conduta como parte da


sua Proposta.

CÓDIGO DE CONDUTA DO PESSOAL DO EMPREITEIRO


Nós somos o Empreiteiro, [inserir nome do Empreiteiro]. Assinámos um contrato com
[inserir o nome do Dono da Obra] para [inserir a descrição da Obra]. Esta Obra será
realizada em [introduzir o Local da Obra e outros locais onde as Obras serão realizadas]. O
nosso contrato exige que implementemos medidas para fazer face aos riscos ambientais e
sociais relacionados com as Obras, incluindo os riscos de exploração sexual, abuso sexual e
assédio sexual.

O presente Código de Conduta faz parte das nossas medidas para lidar com os riscos
ambientais e sociais relacionados com as Obras. Aplica-se a todo o nosso pessoal,
trabalhadores e outros funcionários no Local da Obra ou noutros locais onde as Obras estão a
ser realizadas. Também se aplica ao pessoal de cada subempreiteiro e a quaisquer outros
trabalhadores que nos assistam na execução das Obras. Todas essas pessoas são designadas
como “Pessoal do Empreiteiro” e estão sujeitas a este Código de Conduta.

O presente Código de Conduta identifica o comportamento que exigimos de todo o Pessoal


do Empreiteiro.
Secção VI - Fraude e Corrupção 90

O nosso local de trabalho é um ambiente onde não serão tolerados comportamentos


perigosos, ofensivos, abusivos ou violentos e onde todas as pessoas devem sentir-se à
vontade para levantar questões ou preocupações sem medo de represálias.

CONDUTA EXIGIDA
O Pessoal do Empreiteiro deverá:
1. desempenhar as suas funções de forma competente e diligente;
2. cumprir o presente Código de Conduta e todas as leis, regulamentos e outros
requisitos aplicáveis, incluindo requisitos para proteger a saúde, segurança e lazer de
outros Funcionários do Empreiteiro e de qualquer outra pessoa ;
3. manter um ambiente de trabalho seguro, incluindo através das seguintes acções:
a. assegurar que os locais de trabalho, máquinas, equipamento e processos sob o
controlo de cada pessoa são seguros e não representam riscos para a saúde;
b. usar o equipamento de protecção individual necessário;
c. utilizar medidas adequadas relacionadas com substâncias e agentes químicos,
físicos e biológicos; e
d. seguir os procedimentos operacionais de emergência aplicáveis.
4. Denunciar situações de trabalho que ele/ela acredita não serem seguras ou saudáveis e
afastar-se de uma situação de trabalho que razoavelmente acredita representar um
perigo iminente e grave para a sua vida ou saúde;
5. tratar as outras pessoas com respeito, e não discriminar grupos específicos, tais como
mulheres, pessoas com deficiência, trabalhadores migrantes ou crianças;
6. não se envolver em assédio sexual, o que significa avanços sexuais indesejados,
pedidos de favores sexuais, e outras condutas verbais ou físicas de natureza sexual
com outros Funcionários do Dono da Obra ou do Empreiteiro;
7. não se envolver em Exploração Sexual, o que significa qualquer abuso ou tentativa de
abuso de posição de vulnerabilidade, diferenças de poder ou confiança, para fins
sexuais, incluindo, sem limitação, lucrar monetariamente, social ou politicamente
com a exploração sexual de outrem;
8. não se envolver em Abuso Sexual, o que significa a intrusão física efectiva ou
ameaçada de natureza sexual, seja pela força, ou em condições desiguais ou
coercivas;
9. não praticar qualquer forma de actividade sexual com indivíduos menores de 18 anos,
excepto em caso de casamento pré-existente;
10. realizar cursos de formação relevantes a serem fornecidos, relacionados com os
aspectos ambientais e sociais do Contrato, incluindo sobre questões de saúde e
segurança, e Exploração e Abuso Sexual (EAS), e Assédio Sexual (AS) ;
11. denunciar violações do presente Código de Conduta; e
Secção VI - Fraude e Corrupção 91

12. não retaliar contra qualquer pessoa que denuncie violações deste Código de Conduta,
a nós ou ao Dono da Obra, ou que faça uso do Mecanismo de Atendimento a Queixas
e Reclamações para o Pessoal do Empreiteiro ou do Mecanismo de Atendimento a
Queixas e Reclamações do projecto.

MANIFESTAR PREOCUPAÇÕES
Se qualquer pessoa observar um comportamento que acredita poder representar uma violação
do presente Código de Conduta, ou que de outra forma lhe diga respeito, deverá levantar a
questão prontamente. Isto pode ser feito de uma das seguintes formas:
1. Contacto [indique o nome do Perito Social do Empreiteiro com experiência relevante
em violência baseada no género, ou se o Contrato não exigir a disponibilidade dessa
pessoa, outro indivíduo designado pelo Empreiteiro para tratar destes assuntos] por
escrito neste endereço [ ] ou por telefone [ ] ou pessoalmente [ ]; ou
2. Ligue para [ ] para contactar a linha de apoio do Empreiteiro (se houver) e deixe uma
mensagem.

A identidade da pessoa será mantida como confidencial, a menos que a comunicação de


denúncias esteja prevista na legislação nacional. Podem também ser apresentadas queixas ou
denúncias anónimas, as quais serão tidas em devida e apropriada consideração. Levamos a
sério todas as denúncias de possível má conduta e investigaremos e tomaremos as medidas
adequadas. Iremos fornecer boas referências aos prestadores de serviços que possam ajudar a
apoiar a pessoa que sofreu o alegado incidente, conforme o caso.
Não haverá retaliação contra qualquer pessoa que levante uma preocupação de boa-fé sobre
qualquer comportamento proibido por este Código de Conduta. Tal retaliação constituiria
uma violação do presente Código de Conduta.
CONSEQUÊNCIAS DA VIOLAÇÃO DO CÓDIGO DE CONDUTA
Qualquer violação deste Código de Conduta pelo Pessoal do Empreiteiro pode resultar em
consequências graves, até e incluindo a rescisão e possível encaminhamento para as
autoridades legais.

PARA OS FUNCIONÁRIOS DO EMPREITEIRO:

Recebi uma cópia deste Código de Conduta escrita numa língua que compreendo.
Compreendo que se tiver alguma questão sobre este Código de Conduta, posso contactar
[inserir o nome da pessoa de contacto do Empreiteiro com experiência relevante] e solicitar
uma explicação.

Nome do Funcionário do Empreiteiro: [inserir nome]

Assinatura: __________________________________________________________

Data: (dia mês ano): _______________________________________________


Secção VI - Fraude e Corrupção 92

Contra-assinatura do representante autorizado do Empreiteiro:


Assinatura: ________________________________________________________
Data: (dia mês ano): _______________________________________________

ANEXO 1: Comportamentos que constituem exploração e abuso sexual (EAS) e


comportamentos que constituem assédio sexual (AS)
Secção VI - Fraude e Corrupção 93

ANEXO 1 AO FORMULÁRIO DO CÓDIGO DE CONDUTA

COMPORTAMENTOS QUE CONSTITUEM EXPLORAÇÃO E ABUSO SEXUAL (EAS) E


COMPORTAMENTOS QUE CONSTITUEM ASSÉDIO SEXUAL (AS)

A seguinte lista não exaustiva destina-se a ilustrar os tipos de comportamentos proibidos:


(1) Exemplos de exploração e abuso sexual incluem, sem limitação:
 Um Funcionário do Empreiteiro diz a um membro da comunidade que pode conseguir-lhe
emprego relacionados com o local de trabalho (por exemplo, cozinhar e limpar) em troca de
sexo.
 Um Funcionário do Empreiteiro que está a fazer as ligações de electricidade às residências
diz que pode fazer a ligação à rede dos agregados familiares chefiados por mulheres em troca
de sexo.
 Um Funcionário do Empreiteiro viola, ou agride sexualmente, um membro da comunidade.
 Um Funcionário do Empreiteiro nega a uma pessoa o acesso ao Local da Obra a não ser que
ele/ela lhe faça um favor sexual.
 Um Funcionário do Empreiteiro diz a uma pessoa que solicita emprego ao abrigo do Contrato
que só o/a contratará se ele/ela tiver relações sexuais com ele/ela.
(2) Exemplos de assédio sexual num contexto de trabalho
 Um Funcionário do Empreiteiro comenta o aspecto de outro Funcionário do Empreiteiro (seja
positivo ou negativo) e comenta o apelo sexual.
 Quando um Funcionário do Empreiteiro se queixa de comentários feitos por outro
Funcionário do Empreiteiro sobre a sua aparência, um outro Funcionário do Empreiteiro
comenta que estava “a pedi-las” devido à forma como se veste.
 Contacto físico indesejado com um Funcionário do Empreiteiro ou Dono da Obra por outro
Funcionário do Empreiteiro.
 Um Funcionário do Empreiteiro diz a outro Funcionário do Empreiteiro que lhe dará um
aumento de salário, ou promoção, se lhe enviar fotografias de si próprio(a) nu(a).
Secção VI - Fraude e Corrupção 94

Outros
Secção VI - Fraude e Corrupção 95

Secção VI - Fraude e Corrupção


(A Secção VI não deve ser modificada)

1. Finalidade
1.1 As Directrizes Anticorrupção do Banco e este anexo aplicam-se no que diz respeito a
aquisições no âmbito de operações de Financiamento de Projectos de Investimento do
Banco.
2. Requisitos
2.1 O Banco exige que os Mutuários (incluindo os beneficiários de financiamento do Banco);
concorrentes (candidatos/proponentes), consultores, empreiteiros e fornecedores;
quaisquer subempreiteiros, subconsultores, prestadores de serviços ou fornecedores;
quaisquer agentes (declarados ou não); e qualquer dos seus funcionários, observem os
mais altos padrões de ética durante o processo de concurso, selecção e execução de
contratos financiados pelo Banco e não se envolvam em Fraude e Corrupção.

2.2 Para este fim, o Banco:


a. Define, para efeitos da presente disposição, os termos abaixo indicados como se
segue:
i. “prática corrupta” é a oferta, doação, recepção ou solicitação, directa ou
indirectamente, de qualquer coisa de valor para influenciar indevidamente as
acções de outra parte;
ii. “prática fraudulenta” é qualquer acto ou omissão, incluindo deturpação, que,
consciente ou imprudentemente, induza em erro, ou tente induzir em erro, uma
parte, com vista a obter benefícios financeiros ou outros, ou para evitar uma
obrigação;
iii. “prática colusiva” é um acordo entre duas ou mais partes, concebido para
alcançar um propósito impróprio, incluindo influenciar indevidamente as acções
de outra parte;
iv. “prática coerciva” consiste em afectar ou prejudicar, ou ameaçar afectar ou
prejudicar, directa ou indirectamente, qualquer parte ou os bens da parte para
influenciar indevidamente as acções de uma parte;
v. “prática obstrutiva” é:
(a) destruir, falsificar, alterar ou ocultar deliberadamente material de prova
para uma investigação ou prestar falsas declarações aos investigadores, a
fim de impedir materialmente uma investigação bancária sobre
alegações de uma prática corrupta, fraudulenta, coerciva ou colusiva;
e/ou ameaçar, assediar ou intimidar qualquer parte para a impedir de
Secção VI - Fraude e Corrupção 96

revelar o seu conhecimento de assuntos relevantes para a investigação


ou de prosseguir a investigação; ou
(b) actos destinados a impedir materialmente o exercício dos direitos de
inspecção e auditoria do Banco, previstos no parágrafo 2.2 alínea e)
abaixo.
b. Rejeita uma proposta de adjudicação se o Banco determinar que a empresa ou
indivíduo recomendado para adjudicação, qualquer dos seus trabalhadores, ou dos
seus agentes, ou dos seus subconsultores, subempreiteiros, prestadores de serviços,
fornecedores e/ou os seus funcionários, esteve envolvido, directa ou indirectamente,
em práticas corruptas, fraudulentas, colusivas, coercivas, ou obstrutivas no processo
de concurso para o contrato em questão;
c. Para além dos recursos legais estabelecidos no Acordo Legal relevante, o Banco
pode tomar outras medidas apropriadas, incluindo a declaração de aquisições
erradas, se o Banco determinar a qualquer momento que representantes do Mutuário
ou de um beneficiário de qualquer parte dos recursos do empréstimo estão
envolvidos em corrupção, fraude, colusão, coercividade, ou práticas obstrutivas
durante o processo de concurso, selecção e/ou execução do contrato em questão, sem
que o Mutuário tenha tomado medidas oportunas e adequadas, satisfatórias para o
Banco para abordar tais práticas quando elas ocorrem, incluindo não informar
atempadamente o Banco no momento em que teve conhecimento das práticas;
d. De acordo com as Directrizes Anticorrupção do Banco, e em conformidade com as
políticas e procedimentos de sanções em vigor no Banco, é possível sancionar uma
empresa ou indivíduo, indefinidamente ou por um determinado período de tempo,
inclusivamente declarando publicamente a empresa ou indivíduo em questão como
inelegível (i) para receber adjudicações ou beneficiar de qualquer outra forma de um
contrato financiado pelo Banco, financeiramente ou de qualquer outra forma 0 (ii) ser
subempreiteiro, consultor, fabricante ou fornecedor, ou prestador de serviços
designado0 de uma empresa de outra forma elegível a quem seja adjudicado um
contrato financiado pelo Banco; e (iii) receber os recursos de qualquer empréstimo
concedido pelo Banco ou participar de outra forma na preparação ou implementação
de qualquer projecto financiado pelo Banco;
e. Requer que seja incluída uma cláusula no documento de concurso/solicitação de
propostas e nos contratos financiados por um empréstimo do Banco, exigindo que (i)
concorrentes (candidatos/proponentes), consultores, empreiteiros e fornecedores, e

0
Para evitar dúvidas, a inelegibilidade de uma parte sancionada para adjudicação de um contrato incluirá, sem limitação, (i) candidatar-se à
pré-qualificação, manifestar interesse numa consultoria, e apresentar uma proposta, quer directamente ou como subempreiteiro nomeado,
consultor nomeado, fabricante ou fornecedor nomeado, ou prestador de serviços nomeado, relativamente a esse contrato, e (ii) celebrar uma
adenda ou alteração que introduza uma modificação material a qualquer contrato existente.
0
Para evitar dúvidas, a inelegibilidade de uma parte sancionada para adjudicação de um contrato incluirá, sem limitação, (i) candidatar-se à
pré-qualificação, manifestar interesse numa consultoria, e apresentar uma proposta, quer directamente ou como subempreiteiro designado,
consultor designado, fabricante ou fornecedor designado, ou prestador de serviços designado, relativamente a esse contrato, e (ii) celebrar
uma adenda ou alteração que introduza uma modificação material a qualquer contrato existente
Secção VI - Fraude e Corrupção 97

os seus subempreiteiros, subconsultores, prestadores de serviços, fornecedores,


pessoal de agentes permitam ao Banco inspeccionar0 todas as contas, registos e
outros documentos relacionados com o processo de concurso, selecção e/ou
execução do contrato, e que os mesmos sejam auditados por auditores nomeados
pelo Banco.

0
As inspecções neste contexto são normalmente de natureza investigativa (ou seja, forense). Envolvem actividades de apuramento de
factos empreendidas pelo Banco ou pessoas nomeadas pelo Banco para abordar assuntos específicos relacionados com
investigações/auditorias, tais como a avaliação da veracidade de uma alegação de possível Fraude e Corrupção, através dos mecanismos
PARTE 2 - REQUISITOS DAS OBRAS 99

PARTE 2 - REQUISITOS DAS OBRAS


Secção X - Formulários Contratuais 101

Secção VII - Requisitos das Obras

Índice
Especificações.......................................................................................................................100

Requisitos Ambientais e Sociais.........................................................................................101

Pessoal-Chave..............................................................................Erro! Indicador não definido.

Desenhos...............................................................................................................................105

Informação Suplementar...........................................................Erro! Indicador não definido.


Secção X - Formulários Contratuais 102

Especificações

1. Especificações Técnicas

Para este projecto os trabalhos serão implementados em conformidade com as Normas de


Execução da Administração Nacional de Estradas e com as Especificações Técnicas da
SATCC (em tudo aquilo em que as primeiras forem omissas)

O documento completo (SATCC) poderá ser adquirido em separado pelos concorrentes na


sede da SATCC ou na internet
Secção X - Formulários Contratuais 103

Requisitos Ambientais e Sociais

N.º da
Cláusula/Subcláusul Cláusula/Subcláusula Observações
a
8.2 Outros Empreiteiros Indicar aspectos específicos (se
houver) que exijam a
cooperação do empreiteiro, tais
como a realização de uma
avaliação ambiental e social.
9.4.1, 9.4.2, 9.4.7, Mão-de-obra Declarar os requisitos aplicáveis
9.4.8 de acordo com o procedimento
de gestão da mão-de-obra.
9.4.6 Instalações para o Pessoal e Indicar se é necessário o acesso
Mão-de-Obra ou a prestação de serviços que
satisfaçam as necessidades
físicas, sociais e culturais do
Pessoal do Empreiteiro.
9.4.20 Formação do pessoal do Conforme estabelecido no
Empreiteiro ESCP, especificar os detalhes de
qualquer formação relevante
para os Funcionários do
Empreiteiro a ser fornecida pelo
Pessoal do Dono da Obra sobre
aspectos ambientais e sociais.
(quem, o quê, quando, onde, por
quanto tempo, etc.)
15.2 Empreiteiro para a Construção Se o Contrato especificar que o
das Obras Empreiteiro deverá conceber
qualquer parte dos Trabalhos
Definitivos, indicar as normas e
requisitos técnicos aplicáveis,
incluindo:
 considerações sobre as
alterações climáticas,
 acesso universal,
 riscos de exposição potencial
do público a acidentes
operacionais ou perigos
naturais, incluindo eventos
meteorológicos extremos,
requisitos de certificação ou
aprovação aplicáveis
[Consultar a NAS4 sobre os
requisitos de concepção].
18.2 Obrigações em matéria de Saúde Indicar eventuais requisitos
e Segurança adicionais para o manual de
Secção X - Formulários Contratuais 104

N.º da
Cláusula/Subcláusul Cláusula/Subcláusula Observações
a
saúde e segurança
18.3 Protecção do Ambiente Especificar valores de emissões,
descargas à superfície, efluentes
e quaisquer outros poluentes
provenientes das actividades do
Empreiteiro que não devam ser
excedidos.
19.1 Descobertas Arqueológicas e Especificar outros requisitos, se
Geológicas houver, de acordo com o QAS -
NAS8
29.1 Segurança do Local Indicar requisitos adicionais
para as disposições de
segurança (NAS4 do QAS
estabelece os princípios de
proporcionalidade, GIIP e leis
aplicáveis). Incluir outros
requisitos estabelecidos no
ESCP.

Para além das disposições do quadro acima, o Dono da Obra deve especificar o seguinte,
conforme aplicável.
Gestão e Segurança de Materiais Perigosos
Se aplicável, especificar requisitos para a gestão e segurança de materiais perigosos (ver
QAS - NAS4 parágrafos 17 e 18 e notas de orientação relevantes).
Eficiência de Recursos e Prevenção e Gestão da Poluição
Conforme aplicável, especificar medidas de Eficiência de Recursos e Prevenção e Gestão da
Poluição (ver QAS -NAS3 e notas de orientação relevantes).
 Eficiência dos recursos
O Dono da Obra especificará, conforme aplicável, medidas para melhorar o consumo
eficiente de energia, água e matérias-primas, bem como de outros recursos.
• Energia: Quando a avaliação das Obras tiver identificado uma utilização
potencialmente significativa de energia, especificar as medidas aplicáveis para
optimizar a utilização de energia.
• Água: Quando a avaliação das Obras tiver identificado uma utilização
potencialmente significativa de água ou que estas terão impactos potencialmente
significativos na qualidade da água, especificar as medidas aplicáveis que evitem
ou minimizem a utilização de água, de modo que a utilização de água das Obras
não tenha impactos adversos significativos sobre as comunidades, outros
utilizadores e o ambiente.
• Matérias-primas: Quando a avaliação das Obras tiver identificado uma
utilização potencialmente significativa de matérias-primas, especificar as
Secção X - Formulários Contratuais 105

medidas aplicáveis para contribuir para uma utilização eficiente das matérias-
primas.
 Prevenção e gestão da poluição
• Gestão da poluição atmosférica: especificar medidas para evitar ou minimizar a
poluição atmosférica relacionada com as Obras. Ver também a subcláusula 18.3
das CGC e a tabela acima sobre Condições Contratuais que fazem referência a
questões de A&S nas Especificações.
• Gestão de resíduos perigosos e não perigosos: especificar as medidas aplicáveis
para minimizar a produção de resíduos e reutilizar, reciclar e recuperar resíduos
de uma forma segura para a saúde humana e o ambiente, incluindo o
armazenamento, transporte e eliminação de resíduos perigosos. Ver também as
subcláusulas 18.2 e 18.3 das CGC e a tabela acima sobre Condições Contratuais
que fazem referência a questões de A&S nas Especificações.
• Gestão de produtos químicos e materiais perigosos: especificar as medidas
aplicáveis para minimizar e controlar a autorização e utilização de materiais
perigosos em actividades das Obras, incluindo a produção, transporte,
manuseamento e armazenamento dos materiais. Ver também as subcláusulas
18.2 e 18.3 das CGC e a tabela acima sobre Condições Contratuais que fazem
referência a questões de A&S nas Especificações.
 Conservação da Biodiversidade e Gestão Sustentável dos Recursos Naturais Vivos
O Dono da Obra deve especificar, conforme aplicável, Conservação da Biodiversidade e
Gestão Sustentável dos Recursos Naturais Vivos (ver QAS - NAS6 e notas de orientação
relevantes). Isto inclui, conforme o caso:
 espécies exóticas invasoras: gerir o risco de espécies exóticas invasoras durante
a execução das Obras;
 gestão sustentável dos recursos naturais vivos; e
 requisitos de certificação e verificação para o fornecimento de materiais de
recursos naturais quando existe o risco de conversão significativa ou de
degradação significativa de habitats naturais ou críticos.
Ver também a subcláusula 18.3 das CGC e a tabela acima sobre Condições
Contratuais que fazem referência a questões de A&S nas Especificações.
 Segurança Rodoviária
 Indicar qualquer requisito específico de tráfego e segurança rodoviária,
conforme aplicável. Ver também a sub-cláusula 9.3 das Condições Gerais do
Contrato. Para mais pormenores, consultar a Nota de Orientação sobre
segurança rodoviária.

PAGAMENTO PELO CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS A&S


Os especialistas A&S e de aquisições do Dono da Obra devem ter conta a forma como o
Empreiteiro irá custear o cumprimento dos requisitos A&S. Na maioria dos casos, o
pagamento pela implementação dos requisitos A&S será uma obrigação subsidiária do
Empreiteiro coberta pelos preços cotados para outros itens ou actividades do Mapa de
Quantidades. Por exemplo, normalmente o custo de implementação de sistemas de trabalho
Secção X - Formulários Contratuais 106

seguros no local de trabalho, incluindo as medidas necessárias para garantir a segurança


do tráfego, será coberto pelos preços do Concorrente para as obras em questão. Em
alternativa, poderiam ser reservados montantes provisórios para actividades específicas,
por exemplo, para o serviço de aconselhamento em matéria de HIV e sensibilização sobre
VBG/EAS ou para encorajar o empreiteiro a obter resultados A&S adicionais para além
dos exigidos pelo Contrato.
Secção X - Formulários Contratuais 107

Desenhos
1. Peças Desenhadas

Serão usados os Desenhos Tipos da Administração Nacional de Estradas, conforme


necessário e aplicável aos trabalhos em causa.

Desenhos para Perfis transversais de estradas terraplenadas, Alisador de pneus, Estruturas


de drenagem, etc, poderão ser consultados na Manual de Desenhos Tipos da
Administração Nacional de Estradas.

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