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UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
CURSO: ENFERMAGEM DISCIPLINA: ANATOMIA DOS SISTEMAS
NOME: MARIA JOSÉ LOPES MAGALHÃES
R.A: 2199662 POLO: 9548 TABATINGA/CENTRO
DATA: DATA: 07/04/2023 a 08/04/2023
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INTRODUÇÃO
Anatomia humana é a parte da biologia voltada para o estudo da forma e
estrutura do nosso corpo. Sem ela seria impossível compreender o funcionamento do
organismo.
A anatomia utiliza principalmente a técnica conhecida como dissecação, que
se baseia na execução de cortes que permitem uma melhor visualização das
estruturas do organismo. Essa prática é muito realizada nos cursos da área da saúde,
tais como medicina, odontologia e fisioterapia.
Com a metodologia de Ensino de Anatomia do sistema e sua aplicação para os
estudantes de enfermagem, o trabalho envolveu a todos os acadêmicos, Cada aula
foi apresentado em aula pratica no instituto de ciências da saúde no polo de
Tabatinga-AM, sobre vários temas determinado relacionadas ao assunto da aula, o
aprendizado da disciplina é complexo devido à grande quantidade de estruturas e as
terminologias utilizadas para descrevê-las.
A aula de Anatomia Sistêmica orientado pelo professor Maycon Pinto Alvorada,
Tem como objetivos principais a compreensão dos princípios, a descoberta da base
estrutural do funcionamento das várias partes e a compreensão dos mecanismos
formativos envolvidos no desenvolvimento desta disciplina.
Portanto o referido relatório também teve como objetivo abordar os conjuntos
de órgãos específicos que formam o sistema com suas próprias funções. De modo
geral, podemos dizer que todos os sistemas do corpo humano são: Sistema Nervoso
Central e periférico, Sistema Digestório Canal alimentar, Órgãos- Anexos, Sistema
Urinário, Sistema Reprodutor Feminino para promover uma reflexão sobre o ensino
de anatomia sistêmica para que tenha abrangência tal que os resultados possam ir
além de fazer do indivíduo um repositório de saber.
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2. RESULTADOS
A amostrar e resultados deste estudo foram compostos por trinta alunos (30)
acadêmicos, do curso de graduação de enfermagem do Instituto de ciências de saúde
no polo de Tabatinga, com variadas idades e sobre a importância da disciplina de
Anatomia dos sistemas ao profissional de enfermagem, obteve-se como resultado a
unanimidade dos participantes, evidenciando que todos os estudantes consideram a
disciplina de Anatomia Humana de grande importância para a vida profissional de
enfermagem.
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CAPITULO I.
1. AULA 1, 2 e 3. ROTEIRO 1. ANATOMIA DOS SISTEMAS
1.2. Sistemas Nervoso Central e periférico.
O sistema nervoso pode ser dividido em sistema nervoso central e sistema
nervoso periférico. O sistema nervoso central é constituído pelo encéfalo e medula
espinhal. O sistema nervoso periférico é formado pelos gânglios e nervos. O
sistema nervoso autônomo apresenta duas divisões, a parassimpática e a simpática.
Imagem 1. Os componentes do sistema nervoso Central. FONTE: NETTER: Frank H. Netter Atlas De
Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
“Sistema nervoso é composto por um tipo especial de tecido denominado
tecido nervoso, o qual possui como tipos celulares os neurônios e as chamadas
células da glia.
Os neurônios são responsáveis pela propagação do impulso nervoso e
apresentam como partes básicas o corpo celular, onde está localizado o núcleo, e
dois tipos de prolongamentos, os axônios e os dendritos. De acordo com a função
desempenhada, os neurônios podem ser classificados em dois grupos básicos:
sensitivos ou aferentes (levam impulsos para o sistema nervoso) e motores ou
eferentes (levam impulsos para outras partes, como músculos e glândulas)."
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ENCÉFALO
O encéfalo é constituído pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Está
presente no crânio e, em conjunto com a medula e os nervos, constituem o Sistema
Nervoso Central.
CÉREBRO
O cérebro é o principal órgão do Sistema Nervoso, tendo a função
de controlar ações motoras, estímulos sensoriais e atividades neurológicas como
a memória, o aprendizado, os pensamentos, a fala, etc.
CEREBELO
O cerebelo é responsável por manter o equilíbrio corporal, controlar o tônus
muscular e comandar a aprendizagem motora. Ele possui dois hemisférios
separados pelo vérmis, uma fissura longitudinal estreita.
TRONCO ENCEFÁLICO
O tronco encefálico é constituído pelo mesencéfalo, ponte e bulbo.
O mesencéfalo é a menor parte do tronco encefálico, e está localizada entre a ponte
e o cérebro.
A ponte está localizada entre o mesencéfalo e o bulbo. Neste último, a parte
inferior conecta a medula espinhal e a superior com a ponte.
MEDULA ESPINHAL
A medula espinhal é a parte mais extensa do Sistema Nervoso Central. Ela é
constituída por um cordão cilíndrico, composto de células nervosas, localizado no
canal interno das vértebras da coluna vertebral.
A medula é responsável por promover a comunicação entre o organismo e o
Sistema Nervoso, tendo também a função de coordenar os reflexos.
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1.2. SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
Imagem 2. Sistema Nervoso Periférico. FONTE: NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia
Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
O sistema nervoso periférico é tudo ligado ao sistema nervoso central. Tem
nervos motores, nervos sensoriais e nervos autonômicos. Os nervos autonômicos
atuam automaticamente, o que é uma maneira de lembrá-los. Eles são os nervos que
regulam nossos corpos. Eles são a versão do corpo de um termostato, um relógio e
um alarme de fumaça. Eles trabalham em segundo plano para nos manter no
caminho certo e saudável, mas eles não assumem o poder do cérebro ou precisam
ser controlados.
Os nervos autonômicos são vagamente divididos em nervos simpáticos ou
parassimpáticos.
Os nervos simpáticos têm uma tendência para nos acelerar. Eles aumentam a
frequência cardíaca, respiração e pressão arterial. Esses nervos são responsáveis
pela resposta de luta ou fuga.
Os nervos parassimpáticos estimulam o fluxo sanguíneo para o intestino. Eles
diminuem a velocidade do coração e diminuem a pressão arterial.
Pense nos nervos simpáticos como o acelerador do corpo e os nervos
parassimpáticos como o pedal do freio. Seu corpo está sempre estimulando o lado
parassimpático e o lado simpático ao mesmo tempo – assim como minha avó
costumava dirigir, com um pé em cada pedal.
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Os nervos motores partem do sistema nervoso central e saem em direção aos
confins do corpo. Eles são chamados de nervos motores porque sempre terminam em
músculos. Se você pensar sobre isso, os únicos sinais que seu cérebro envia para o
mundo exterior consistem em fazer as coisas se moverem. Andar a pé, falar, lutar,
correr ou cantar todos os músculos.
Os nervos sensoriais vão na outra direção. Eles carregam sinais do lado de
fora em direção ao sistema nervoso central. Eles sempre começam em um órgão
sensorial: olhos, orelhas, nariz, língua ou pele. Cada um desses órgãos tem mais de
um tipo de nervos sensoriais – por exemplo, a pele pode sentir pressão, temperatura
e dor.
Uma palavra sobre a medula espinhal
A medula espinhal é a conexão entre o sistema nervoso central e o periférico.
É tecnicamente parte do SNC, mas é como a maioria dos nervos motores e sensitivos
chega ao cérebro. Dentro da medula espinhal estão alguns desses inter neurônios
mencionados acima. No cérebro, os inter neurônios são como os comutadores
microscópicos em um chip de computador, ajudando a fazer cálculos e a pensar
pesadamente.
Na medula espinhal, os inter neurônios têm uma função diferente. Aqui eles
agem como um curto-circuito planejado, deixando-nos reagir a algumas coisas mais
rápido do que se o sinal tivesse que percorrer todo o caminho até o cérebro e voltar.
Inter-neurônios na medula espinhal são responsáveis por reflexos – a razão pela qual
você se move quando toca em uma panela quente antes mesmo de perceber o que
aconteceu.
Envio de sinais para o sistema nervoso
Os nervos transmitem mensagens através de sinais chamados impulsos. Como
um computador, o sinal é binário, está ligado ou desligado. Uma única célula nervosa
não pode enviar um sinal mais fraco ou um sinal mais forte. Pode mudar a frequência
– dez impulsos por segundo, por exemplo, ou trinta -, mas cada impulso é exatamente
o mesmo.
Impulsos viajam ao longo de um nervo exatamente da mesma maneira que as
células musculares se contraem, através da química. As células nervosas usam
minerais ionizados (sais como cálcio, potássio e sódio) para impulsionar o impulso.
Não vou me aprofundar muito na fisiologia, mas o corpo precisa de um equilíbrio
adequado de todos esses três minerais para que o processo funcione corretamente.
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Muito ou muito pouco de qualquer um desses e nem músculos nem nervos
funcionarão adequadamente.
As células nervosas podem ser bem longas, mas ainda são necessárias várias
delas para chegar da ponta do dedo até a medula espinhal. As células não se tocam.
Em vez disso, o impulso é enviado quimicamente (transmitido) de uma célula nervosa
para a próxima usando substâncias conhecidas como neurotransmissores.
Adicionar neurotransmissores à corrente sanguínea pode fazer com que os
nervos enviem sinais. Por exemplo, muitas das células nervosas simpáticas
mencionadas acima (as células Fight ou Flight) reagem a um neurotransmissor
chamado adrenalina, que é liberado na corrente sanguínea pelas glândulas supra-
renais quando ficamos assustados, estressados ou assustados.
Se você tem uma compreensão sólida de como funciona o sistema nervoso, é
um pequeno salto para entender por que certas substâncias ou medicamentos nos
afetam da maneira que fazem. Também é mais fácil entender como os golpes ou
contusões afetam o cérebro.
O corpo é uma coleção dinâmica de produtos químicos que interagem
constantemente. O sistema nervoso é a mais básica dessas interações. Esta é a base
para entender a fisiologia como um todo.
1.3. COMPONENTES DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
Imagem 3. Sistema Nervoso Periférico. FONTE: NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia
Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
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NERVOS
Os nervos são fibras nervosas que são envolvidas por tecido conjuntivo. Eles
conectam o SNC aos demais órgãos periféricos, e também possuem a função
de transmitir os impulsos nervosos.
GÂNGLIOS
Os gânglios são acumulações de neurônios localizados fora do SNC e
espalhados pelo corpo. Normalmente, eles formam uma estrutura esférica.
AULA 4. ROTEIRO I.
2. Sistema digestório canal alimentar
Imagem 4. Sistema Nervoso Periférico. FONTE: NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia
Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato
digestório é um tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, sendo também
chamado de canal alimentar ou trato gastrintestinal. As estruturas do trato digestório
incluem: Boca, Faringe, Esôfago, Estômago, Intestino Delgado, Intestino Grosso, Reto
e Ânus.
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O comprimento do trato gastrintestinal, medido no cadáver, é de cerca de 9 m.
Na pessoa viva é menor porque os músculos ao longo das paredes dos órgãos do
trato gastrintestinal mantém o tônus.
Os órgãos digestório acessórios são os Dentes, a Língua, as Glândulas
Salivares, o Fígado, Vesícula Biliar e o Pâncreas. Os dentes auxiliam no rompimento
físico do alimento e a língua auxilia na mastigação e na deglutição. Os outros órgãos
digestórios acessórios, nunca entram em contato direto com o alimento. Produzem ou
armazenam secreções que passam para o trato gastrintestinal e auxiliam na
decomposição química do alimento.
Imagem 5. Sistema Digestório. Fonte: NETTER, FRANK H..
atlas de anatomia humana. 2ed. porto alegre: artmed, 2000.
Sistema digestório apresenta órgãos especializados
na quebra dos alimentos em partículas menores e no aproveitamento dos
nutrientes neles presentes. Esse sistema é também responsável por eliminar o
material que não foi digerido.
O sistema digestório humano é formado por uma espécie
de canal alimentar, o qual se comunica com várias glândulas acessórias que liberam
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dentro dele substâncias essenciais para o processo de digestão. A seguir
conheceremos mais sobre esse importante processo.
A função do sistema digestório realmente começa dentro do cérebro. Sempre
que os estoques de energia do corpo (ou seja, reservas de glicose, proteína ou gordura
no sangue) caem abaixo de um ponto fixo, os centros de fome do hipotálamo são
ativados.
Esses centros regulam a saciedade (plenitude) e o apetite para manter a
homeostase energética. Isso sinaliza para o cérebro que existe a necessidade de obter
comida. Tenha em mente, no entanto, que esta não é a única fonte de estimulação da
fome, pois há elementos de prazer e conforto que podem ser derivados da ingestão de
alimentos.
2.1. ÓRGÃOS ANEXOS:
→ Glândulas Parótidas
GLÂNDULAS SUBMANDIBULARES Mastigação: Desintegração parcial dos
alimentos, processo mecânico e químico.
Deglutição: Condução dos alimentos através da faringe para o esôfago.
Ingestão: Introdução do alimento no estômago.
Digestão: Desdobramento do alimento em moléculas mais simples.
Absorção: Processo realizado pelos intestinos.
Defecação: Eliminação de substâncias não digeridas do trato gastro intestinal.
O trato gastro intestinal apresenta diversos segmentos que sucessivamente
são: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto
e ânus.
Os órgãos digestórios acessórios são os dentes, a língua, as glândulas
salivares, o fígado, vesícula biliar e o pâncreas. Os dentes auxiliam no rompimento
físico do alimento e a língua auxilia na mastigação e na deglutição. Os demais nunca
entram em contato direto com o alimento.
O esôfago é um órgão muscular que garante que o bolo alimentar seja levado,
por meio de contrações da musculatura lisa, até o estômago. O esôfago apresenta
cerca de 25 centímetros de comprimento, e o bolo alimentar leva cerca de 5 a 10
segundos para passar por todo o órgão e chegar ao estômago.
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→ Estômago
O estômago é um órgão que se caracteriza por ser uma porção dilatada do
trato digestivo e está localizado inferiormente ao diagrama. Esse órgão pode ser
dividido em: cárdia, fundo, corpo e porção pilórica. A cárdia está localizada na
transição entre esôfago e estômago; o fundo é a porção superior em forma de cúpula;
o corpo é a porção central que ocupa maior parte do estômago; e a porção pilórica é
uma área estreitada na região terminal.
No estômago observa-se a liberação de uma substância denominada suco
gástrico. O suco gástrico apresenta dois componentes principais: o ácido clorídrico e
a pepsina. O ácido clorídrico ajuda a desdobrar as proteínas do alimento, facilitando
a ação das enzimas. A pepsina, por sua vez, atua quebrando as proteínas em
polipeptídeos menores.
Vale salientar que a pepsina funciona melhor em ambientes ácidos,
diferentemente da maioria das enzimas. O bolo alimentar misturado ao suco gástrico
passa a ser chamado de quimo. No estômago o alimento permanece por cerca de 2
a 6 horas.
Saiba mais: Diferenças entre quilo e quimo
→ Intestino delgado
O intestino delgado é um compartimento longo que pode apresentar mais
de seis metros de comprimento. É nele que a maior parte do processo de digestão
acontece. O intestino delgado é dividido em três porções: duodeno, jejuno e íleo.
O duodeno, primeira porção do intestino delgado, apresenta cerca de 25 cm e
é onde ocorre a junção do quimo às secreções provenientes do pâncreas, fígado e do
próprio intestino delgado. Essas secreções são:
Suco pancreático: O pâncreas é uma glândula anexa e é responsável
pela produção de uma solução alcalina rica em bicarbonato e também em enzimas,
tais como a tripsina e a quimiotripsina, que atuam nas proteínas; as nucleases
pancreáticas, que atuam nos ácidos nucleicos; e a lipase pancreática, que atua nos
lipídios.
Bile: A bile é uma secreção produzida pelo fígado e, diferentemente das
outras secreções que são liberadas no sistema digestório, caracteriza-se por não
apresentar enzimas. Essa secreção apresenta sais que atuam como emulsificantes,
ou seja, funcionam como detergentes. A bile, apesar de produzida no fígado, é
armazenada na vesícula biliar.
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Suco intestinal ou entérico: O revestimento do intestino delgado
também é responsável por secretar substâncias. Dentre as enzimas encontradas no
suco intestinal ou entérico, destacam-se a maltase, que atua na maltose, a sacarase,
que atua na sacarose, e a lactase, que atua na lactose.
AULA 6 e 7. ROTEIRO 1.
3. Sistema Urinário
O Sistema Urinário é formado pelos nossos rins, pela bexiga, pela uretra e
pelos ureteres. É o sistema urinário que elimina as substâncias tóxicas do corpo
humano.
O mesmo é fundamental para nosso organismo, uma vez que é responsável
por retirar as substâncias tóxicas e em excesso do nosso corpo.
Imagem 5. Sistema Urinário Fonte: Sistema Urinário NETTER, FRANK H. atlas de anatomia
humana. 2ed. Porto alegre: Artmed, 2000.
O sistema urinário é muito importante para a eliminação de catabólitos do
nosso corpo e, consequentemente, para a manutenção do equilíbrio interno do
organismo. A partir dele é possível controlar a quantidade de água, bem como
a quantidade de substâncias necessárias e indesejáveis.
A ureia, produzida no fígado, é a principal substância excretada. Além
dessa substância, a urina é formada por água, sais, ácido úrico e outras
substâncias, tais como medicamentos.
No homem, o sistema urinário é composto por dois rins, duas pelves
renais, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra.
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Os rins são órgãos que possuem o formato semelhante a um feijão, de
cor marrom, possuindo 10 cm de comprimento por 5 cm de largura. Eles estão
localizados ao nível da 12º vértebra torácica e das três primeiras lombares. Em
um corte longitudinal, podemos observar duas camadas: a mais central
(medula) e a mais externa (córtex).
É no rim, mais precisamente no néfron, que acontece a filtração do
sangue e a formação da urina. O néfron é a unidade funcional desse órgão e é
formado pela cápsula renal, onde estão localizados o glomérulo renal e um
longo túbulo. Esse túbulo, conhecido por túbulo néfrico, é formado por algumas
partes distintas: túbulo contorcido proximal, alça néfrica e túbulo contorcido
distal.
Imagem 6. fonte: NETTER, FRANK H. atlas de anatomia humana. 2ed. Porto alegre: Artmed, 2015.
O túbulo contorcido distal termina na região chamada de ducto coletor. Eles
formam a chamada pirâmide renal, que termina nos cálices menores, que se reúnem
e formam os cálices maiores. Esses últimos terminam na chamada pelve renal, que é
a região de onde parte o ureter.
Os ureteres estendem-se do rim até a porção posterior da bexiga urinária. Sua
função é colher a urina e levá-la até a bexiga. Esta é uma estrutura com grande
capacidade de distensão, localizada na parte posterior da sínfise pubiana. Sua função
é armazenar a urina até o momento de sua eliminação. Vale destacar que uma bexiga
humana consegue armazenar até 300 mL de urina, sendo que quando o volume
chega a 150 mL, iniciam-se sinais para estimular a micção.
Da bexiga sai a uretra, que a comunica com o meio externo. No homem é por
onde ocorre a expulsão da urina e do sêmen. Na mulher, ocorre exclusivamente a
eliminação da urina. Por passar pelo interior do pênis, a uretra masculina apresenta-
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se maior que a feminina, aquela com 18 cm de comprimento e esta, por sua vez, com
3 cm.
AULA 8. ROTEIRO 1.
4. Sistema genital feminino.
O sistema Genital feminino, também chamado de aparelho reprodutor
feminino ou sistema genital feminino, é o sistema do corpo da mulher responsável
por, entre outras funções, garantir a produção dos gametas femininos e fornecer um
local adequado para o desenvolvimento de um novo ser. O sistema reprodutor
feminino é formado por dois ovários, duas tubas uterinas, útero, vagina e genitália
externa, conhecida como vulva.
Imagem 6. sistema Genital feminino fonte: NETTER, FRANK H. atlas de anatomia humana. 2ed.
Porto alegre: Artmed, 2000.
Órgãos internos do sistema reprodutor feminino
Imagem 7. Órgãos Internos Genital feminino fonte: NETTER, FRANK H. atlas de anatomia humana.
2ed. Porto alegre: Artmed, 2000.
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Os órgãos internos do sistema reprodutor feminino são: ovários, tubas uterinas,
útero e vagina.
Ovários: são estruturas que apresentam uma forma de amêndoa e estão
sustentados em sua posição por meio de ligamentos. Os ovários são as gônadas
femininas, sendo, portanto, responsáveis pela produção dos ovócitos. Podemos
observar duas regiões formando os ovários: a região do córtex (mais externa) e a
medula (mais central). No córtex observa-se folículos em diferentes estágios de
desenvolvimento, além de corpos amarelos e albicans, que se formam pela regressão
dos folículos. Cada folículo é formado por um ovócito parcialmente desenvolvido e
envolto por células foliculares.
A cada ciclo ovariano, a mulher libera, geralmente, um ovócito, em um processo
conhecido como ovulação, que consiste na ruptura da parede do folículo maduro e a
liberação do ovócito. Esse ovócito segue para as tubas uterinas em direção ao útero.
Além da produção dos gametas femininos, o ovário é responsável pela produção dos
hormônios estrogênio e progesterona. O estrogênio está relacionado com o
desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários femininos e com o ciclo
menstrual. A progesterona, por sua vez, também atua na regulação do ciclo menstrual
e é fundamental para a manutenção da gravidez. Caso queira saber mais sobre o
tema deste tópico, leia: Ovários.
Tubas uterinas: chamadas anteriormente de trompas de Falópio, são dois
tubos musculares, com cerca de 12 cm cada, que apresentam uma extremidade que
atravessa a parede uterina e abre-se no interior desse órgão e outra extremidade que
se abre próximo do ovário.
Essa última extremidade é chamada de infundíbulo e possui uma série de
prolongamentos em forma de franja (fimbrias). Na parede desse órgão, observa-se a
presença de tecido muscular liso, o qual realiza movimentos ativos. Esses
movimentos, em conjunto com o movimento de células ciliadas do tecido epitelial
presentes nesse órgão, garantem que o ovócito ou então o zigoto, caso tenha
ocorrido a fecundação, movimente-se em direção ao útero.
Componentes do Sistema Reprodutor Feminino
Vulva: é o conjunto de estruturas que formam o aparelho reprodutor
feminino externo (lábios vaginais, orifício da uretra, abertura da vagina e clitóris);
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Lábios vaginais (grandes e pequenos): essas dobras da pele
formadas por tecido adiposo são responsáveis pela proteção do aparelho
reprodutor feminino;
Clitóris: órgão sensível do organismo feminino;
Vagina: canal que recebe o pênis durante o ato sexual, servindo
também como ducto para eliminação do fluxo menstrual e expulsão no momento
do parto normal;
Útero: órgão que recepciona o zigoto (óvulo fecundado) e proporciona
o seu desenvolvimento durante o período gestacional. Além de proteger o
embrião contra choques mecânicos, também impede a transposição de impurezas e
micro-organismos patogênicos, além de auxiliar na manutenção da
nutrição (formação da placenta e cordão umbilical);
Tubas uterinas ou trompas: são ovidutos que possuem inúmeros cílios
em sua superfície interna e desempenham a função de transportar o “óvulo” do
ovário até o útero. É nas trompas que acontece a fecundação, o encontro do
espermatozóide com o “óvulo”.
Ovários: são glândulas responsáveis pela ovulação e produzem
também os hormônios sexuais estrógeno e progesterona.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Relatório do curso de enfermagem, coordenado pelo professor Marcelo
Ferreira dos Santos, com a carga horaria de 10 horas, de 29 a 30 de a 30 de Abril, foi
exposto tudo sobre a anatomia dos sistemas, a mesma é a parte que estuda os
sistemas do nosso corpo, tais como sistema circulatório e o sistema digestório,
os temas abordados acima descrevem que a disciplina de anatomia dos sistemas,
que são estudados pelos alunos são: o sistema Nervoso Central e Periférico, o
sistema digestório- Órgãos Anexos, o Sistema Urinário e o sistema reprodutor
Feminino.
A experiência obtida certamente trata-se de um aspecto positivo, considerando
todas as aulas, pois o coordenador supervisor da disciplina sempre buscou nos
passar incentivo Salientar os aspectos positivos e, ou negativos da sua experiência
que acrescentou na sua formação acadêmica e que refletirá na sua atuação como
professor.
Diante do exposto os mais variados métodos da melhor maneira possível, o
professor nos proporcionou para melhorar a compreensão e sabemos que o ensino/
aprendizagem é multidimensional, e que foi de grande fator primordial da facilidade do
processo de desenvolvimento e aprendizagem dos discentes e uma relação muito
relevante entre aluno e professor.
Portanto a anatomia humana não só compreende o Corpo Humano como um
todo, mas como um conjunto de partes isoladas (Sistemas), o ensino de Corpo
Humano como de anatomia e fisiologia são de suma importância na formação dos
profissionais da saúde. Por isso que é necessário conhecer o corpo humano e seu
funcionamento para que o ser humano possa compreende como o ambiente, a vida
social, dieta e diversos outros fatores podem interferir em sua saúde.
O corpo humano o homem tem a possibilidade de se manter saudável.
Esse ensino de Corpo Humano é também de extrema importância
na formação básica, para que o ser humano possa conhecer o próprio
corpo, sabendo suas infinitas potencialidades.
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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2010. Acesso em 05 de Maio de 2022.
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https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-reprodutor-feminino.htm. Acesso em
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SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22ed. Rio de Janeiro: Guanabara
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THIBODEAU, G. A.; PATTON, K. T. Estrutura e Funções do Corpo Humano.
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TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Princípios de Anatomia e Fisiologia.
9ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
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ANEXO
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