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Universidade Anhanguera Bacharelado em Psicologia: Atividade de Psicanálise

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1

UNIVERSIDADE ANHANGUERA

BACHARELADO EM PSICOLOGIA

DANILLO SANTOS DE SOUZA


4 SEMESTRE

DOCENTE: EDÍSIO LUZ

ATIVIDADE DE PSICANÁLISE

Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade

Vitória da Conquista, Ba
2024
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DANILLO SANTOS DE SOUZA


4 SEMESTRE

DOCENTE: EDÍSIO LUZ

ATIVIDADE DE PSICNÁLISE
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1. Qual o sujeito da Psicanálise?


O sujeito da Psicanálise é o sujeito do inconsciente, ou seja, um sujeito
marcado pela divisão entre a consciência e o inconsciente. Quando falamos
de "sujeito", estamos nos referindo à pessoa que age e pensa, mas que,
muitas vezes, não está plenamente consciente do porquê faz o que faz.
Esse sujeito é guiado por desejos que nem sempre percebe, pois eles estão
escondidos no inconsciente. Por exemplo, imagine alguém que
constantemente busca a aprovação dos outros sem entender exatamente
por que isso é tão importante. Na verdade, essa necessidade pode estar
ligada a algo vivido na infância, que ficou reprimido no inconsciente,
moldando o comportamento da pessoa sem que ela se dê conta.
2. Conceitue e apresente HISTERIA.
A histeria, dentro da Psicanálise, é como o corpo dando um grito de socorro
quando a mente está sobrecarregada. Os sintomas da histeria surgem no
corpo, mesmo que não haja uma causa física evidente. Um exemplo
clássico é de uma pessoa que, após um evento muito estressante ou
traumático, pode desenvolver uma paralisia em uma parte do corpo, sem
nenhuma razão médica aparente. É como se o corpo estivesse “falando”
algo que a mente não consegue processar diretamente. Freud observou
esse fenômeno em muitos pacientes e concluiu que os sintomas físicos são
manifestações de conflitos emocionais profundos, que o inconsciente
encontra uma forma de expressar.

Características da histeria:

 Sintomas físicos: Dores, paralisia, convulsões, entre outros, sem


causa orgânica aparente.
 Sintomas psicológicos: Ansiedade, depressão, fobias, entre
outros.
 Conversão: Os conflitos psíquicos inconscientes são convertidos
em sintomas físicos.
 Simbolização: Os sintomas possuem um significado simbólico,
relacionado a experiências e conflitos do passado.
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3. Explique a hipnose, seu funcionamento inicial (Breuer).


No começo dos estudos da Psicanálise, Josef Breuer usava a hipnose
como uma ferramenta para ajudar as pessoas a acessarem memórias que
estavam “escondidas” em suas mentes. Ele descobriu que, ao colocar seus
pacientes em um estado hipnótico, eles conseguiam lembrar de eventos
traumáticos que, quando revividos, ajudavam a aliviar os sintomas físicos.
Por exemplo, uma mulher que havia desenvolvido uma paralisia no braço,
sob hipnose, se lembrava de um episódio em que havia vivido um grande
susto ou trauma. Ao trazer essa lembrança à tona e expressar suas
emoções, os sintomas melhoravam. Essa técnica foi uma espécie de
precursor da Psicanálise, ainda que Freud, mais tarde, tenha preferido o
método da associação livre em vez da hipnose.
4. Conceitue fantasia, de acordo com a visão psicanalítica.
A fantasia, na Psicanálise, não é apenas sobre imaginar coisas de forma
consciente, mas sim sobre aqueles roteiros inconscientes que nossa mente
cria para lidar com desejos e medos. Essas fantasias podem explicar certos
comportamentos e até a forma como reagimos a determinadas situações.
Por exemplo, uma pessoa pode ter a fantasia inconsciente de que será
rejeitada por todos. Mesmo que não perceba, essa fantasia molda suas
interações: ela pode, sem querer, evitar se aproximar das pessoas ou
sabotar relacionamentos. A fantasia, então, é uma forma da mente
organizar nossos desejos e receios, mesmo que de maneira inconsciente.
Dessa forma, entende-se que na concepção freudiana, a fantasia é um
recurso utilizado na satisfação parcial de um desejo inconsciente cuja
satisfação foi frustrada. Isso nos remete ao exemplo do bebê faminto, que
na ausência do leite, passa a chupar o dedo e alucinar ou fantasiar que está
mamando. “A fantasia é o reino intermediário que se inseriu entre a vida
segundo o princípio de prazer e a vida segundo o princípio de realidade”
(FREUD apud NASIO, 1997).
5

REFERÊNCIAS

Lemos, Patrícia do Prado Ferreira-.SCIELO. Sujeito na psicanálise.


Disponível em: https://books.scielo.org/id/xg9wp/pdf/spink-9788579820571-
08.pdf.

Duarte, Patrícia Rinalda. A Histeria para a Psicanálise (De Freud a Lacan).


Disponível em: https://www.institutoespe.com.br/post/histeria-psicanalise-freud-
lacan.

PSICANÁLISE CLÍNICA. O que é Histeria? Conceitos e Tratamentos.


Disponível em: https://www.psicanaliseclinica.com/o-que-e-histeria-conceitos-e-
tratamentos/.

PERIÓDICOS DE PSICOLOGIA. Sobre o legado de Breuer e Anna O.


Disponível em: https://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0101-48382011000200009

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Breuer. Disponível


em: https://www.ufrgs.br/psicopatologia/wiki/index.php?title=Breuer

CÍRCULO PSICANALÍTICO DO RIO GRANDE DO SUL. Algumas


considerações sobre o conceito de fantasia em Freud e Melanie Klein
(APUD). Disponível em:
https://www.circulopsicanaliticors.com.br/arquivos/56334bc19d5b6.pdf

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