CANIL MUNICIPAL – PROTOCOLO DE CONDUTA E
PROCEDIMENTOS
Missão
O Canil tem como missão amenizar o sofrimento dos animais de rua
sem perder o foco de proteger a Saúde Pública. Agindo:
a) No recolhimento de animais com suspeita de zoonoses ou
agressivos.
b) No atendimento clínico e castração aos cães e gatos errantes.
Histórico
O serviço de Controle de Zoonoses visa à prevenção de doenças que
envolvam seres humanos e animais e agravos de que possam ser
vítimas os seres humanos e o Canil tinha por finalidade principal
contribuir com o Programa de Controle da Raiva no Estado de São
Paulo. Atualmente é reconhecido que programas de controle da
natalidade associados à imunização são métodos eficientes para o
seu controle, conclui-se que o recolhimento por tempo indefinido de
animais vacinados e esterilizados é ineficaz.
Controle Populacional
Para o controle efetivo das populações de cães e gatos são
necessários que sejam desenvolvidos programas municipais de
registro e identificação de animais, estímulo ao hábito de posse,
propriedade ou guarda responsável e um programa de castrações da
população canina e felina.
Sociedades Protetoras dos Animais
As entidades de Proteção Animal têm por objetivo evitar atos de
crueldade, providenciar a adoção de animais por famílias que se
responsabilizem por mantê-los em condições adequadas de bem-
estar. É importante que estabelecimento de mecanismos de
cooperação mútua, a fim de alcançarmos objetivos comuns. É
importante frisar que o gerenciamento do controle de zoonoses é
competência legal de órgãos oficiais e não devem ter suas
autonomias tolhidas.
Denúncias:
Somente formais. Serão anotados os dados do denunciante, local
onde se encontra o animal e outras informações pertinentes.
Maus tratos:
Animais que tem dono que sofrem maus tratos ou que estejam
abandonados e em condições precárias de saúde deverão ser
atendidos por sociedade protetora dos animais. A polícia deverá ser
informada e o caso registrado em boletim de ocorrência policial.
Outras providências poderão ser solicitadas ao Setor de Vigilância
Sanitária.
Recebimento de novos animais:
Animais errantes que representarem risco a população. Serão
identificados por meio de microchip ou tatuagem. Será
confeccionada uma ficha onde serão anotados todos os
procedimentos a que for submetido.
Não serão aceitos no canil animais trazidos pela população,
medida esta adotada a fim de evitar o abandono de animal pelo
proprietário e superpopulação do canil.
Na impossibilidade de haver baias apropriadas, visando
proteger o animal, não deverão dar entrada no canil, fêmeas
prenhes ou filhotes.
No caso de animais bravios deverão vir acompanhados de
boletim de ocorrência que indique a ocorrência de ataques e
mordeduras, e laudo médico que comprove o atendimento
realizado a vitima, conforme lei municipal nº 3.874 de 1 de
junho de 2004.
Animais com fraturas, vítimas de atropelamentos, feridos, que
necessitem de atendimento veterinário e não possuam
proprietário serão tratados. Quando restabelecidos serão
castrados e devolvidos ao local de origem.
Animais trazidos por Corpo de Bombeiros e Policia Militar
seguiram as mesmas regras.
Alojamento:
Todos os animais mantidos sob a guarda do canil municipal
devem ficar alojados em baias próprias, de preferência no
máximo 10 animais por baia. Separados por porte, idade e
temperamento.
Visando boa higiene do local, fica proibido manter animais fora
de suas baias, como pátio, recepção, banheiros, cozinha e sala
de cirurgia.
Atendimento clínico veterinário à população:
O canil municipal não oferece consultas ou atendimento clínico a
animais que tenham dono.
Atendimento clínico veterinário aos animais internos:
Contará com programas de controle de parasitas, vacinação,
alimentação, hospedagem, atendimento clínico e cirúrgico para
procedimentos de pequena complexidade e tratamento de doenças
infecciosas que não ponham em risco os animais internos ou que não
sejam graves zoonoses, como: erliquiose, sarna, traqueobronquite
canina (tosse dos canis), tumor venéreo transmissível (TVT).
Eutanásia:
Seguirá Resolução nº 714, de 20 de junho de 2002, do Conselho
Federal de Medicina Veterinária, sendo obrigatória a participação do
médico veterinário como responsável. Indicada quando:
1- O bem-estar do animal estiver comprometido de forma
irreversível, sendo um meio de eliminar a dor ou o sofrimento;
2- O animal constituir ameaça à saúde pública e sua ressocialização
esteja comprometida;
3- O animal constituir risco à fauna nativa ou ao meio ambiente;
4- O tratamento representar alto custo ou procedimento incompatível
ao oferecido no Canil.
Baseando-se nos princípios acima a eutanásia será indicada em
algumas doenças infecto-contagiosas que ponham em risco de morte
os animais do canil ou a população (zoonoses), tais como: cinomose,
parvovirose, leishmaniose, leptospirose, imunodeficiência Felina
(FIV), leucemia felina (FELV), rinotraqueite felina e peritonite
infecciosa felina (PIF)
Saída dos animais:
Devolução ao local de origem ou através de adoções.
Animais que estejam recebendo cuidados médicos, o adotante deverá
ser informado de suas condições clínicas e assumirá responsabilidade
pelos cuidados necessários.
Regras para Adoções:
1- Ser maior de 18 anos;
2- Trazer original e cópia do Comprovante de residência do ultimo
mês e em seu nome;
3- Trazer original e cópia de um documento pessoal de
identificação;
4- Ser ou estar acompanhado do responsável financeiro pela
residência;
5- Caso o adotante não seja o responsável financeiro pela
residência, o responsável deverá assinar o Termo de Adoção
juntamente com o adotante como “anuente”;
6- Não será feita adoção para fora da cidade de Jaú.
7- Antes da adoçao será feita uma entrevista para verificar se as
condições do adotante são compatíveis com o animal que ele está
adotando.
8- O adotante se compromete a aceitar a visita de funcionários do
Canil a fim de se verificar as condições em que o animal está vivendo
e se está tendo os cuidados básicos.
9- Se o requerente for aprovado na entrevista será assinado um
TERMO DE RESPONSABILIDADE onde o adotante aceita as condições
impostas para adoção e informado durante a entrevista.
10- Em visitas futuras à residência forem constados maus tratos ao
animal, esse poderá ser retirado do local e colocado novamente para
adoção.