RESOLUÇÃO SEDEST Nº 02/2025
Súmula: Define critérios para o Controle da
Qualidade do Ar como um dos instrumentos
básicos da gestão ambiental para proteção
da saúde e bem estar da população e
melhoria da qualidade de vida, com o objetivo
de permitir o desenvolvimento econômico e
social do Estado do Paraná de forma
ambientalmente segura.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL,
designado pelo Decreto Estadual nº 5709, de 06 de maio de 2024, no uso das
atribuições que lhe são conferidas pela Lei Estadual nº Lei nº 21.352, de 01 de janeiro
de 2023, e
Considerando o disposto na Lei Estadual nº 7.109, de 17 de janeiro de 1979, que
institui o Sistema de Proteção do Meio Ambiente, e seu Regulamento instituído pelo
Decreto Estadual nº 857, de 10 de julho de 1979;
Considerando o contido na Lei Estadual nº 13.806, de 30 de setembro de 2002, que
dispõe sobre as atividades pertinentes ao controle da poluição atmosférica, padrões
e gestão da qualidade do ar;
Considerando a Política Estadual sobre Mudanças do Clima, Lei nº 17.133, de 25 de
abril de 2012, instituída com o objetivo de elaborar estratégias e ações para reduzir
as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e fortalecer a capacidade de adaptação
às Mudanças Climáticas no Estado do Paraná;
Considerando a Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que estabelece a
Política Nacional do Meio Ambiente e seu Regulamento instituído pelo Decreto
Federal nº 99.274, de 06 de junho de 1990;
Considerando a Lei Federal nº 14.850, de 2 de maio de 2024, que institui a Política
Nacional de Qualidade do Ar;
Considerando as Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA,
n° 05, de 15 de junho de 1989, com as alterações da Resolução CONAMA nº 506 de
2024, que dispõe sobre o Programa Nacional de Controle da Poluição do Ar –
PRONAR;
Considerando a Resolução CONAMA n° 491, de 19 de novembro de 2018, com as
alterações da Resolução CONAMA nº 506 de 2024, que estabelece padrões nacionais
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de qualidade do ar, utilizando como referência os valores guia de qualidade do ar
recomendados pela Organização Mundial da Saúde – OMS;
Considerando a Resolução CONAMA n° 499, de 06 de outubro de 2020, que dispõe
sobre o licenciamento da atividade de coprocessamento de resíduos em fornos
rotativos de produção de clínquer;
Considerando a Portaria Interministerial nº 274, de 30 de abril de 2019, que disciplina
a recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos referida no § 1º do art. 9º da
Lei nº 12.305, de 2010 e no art. 37 do Decreto nº 7.404, de 2010;
Considerando a Resolução do CONAMA Nº 506, de 5 de julho de 2024, que
estabelece padrões nacionais de qualidade do ar e fornece diretrizes para sua
aplicação;
Considerando a necessidade de dar efetividade ao princípio da prevenção e da
precaução, ambos consagrados na doutrina do Direito Ambiental Brasileiro e
amplamente difundido no ordenamento jurídico ambiental;
Considerando o progressivo aumento da poluição atmosférica e a perspectiva de
continuidade destas condições, principalmente nos grandes centros urbanos e regiões
metropolitanas, e seus reflexos negativos sobre a sociedade, a economia e o meio
ambiente;
Considerando os objetivos e competências estabelecidos pelas Leis 10.066, de 27
de julho de 1999 e 20.070, de 18 de dezembro de 2019, ao órgão ambiental estadual
– Instituto Água e Terra; e
Considerando a necessidade de revisão da Resolução SEMA 016, de 15 de abril de
2014,
RESOLVE:
Art. 1º Estabelecer critérios de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas,
padrões de qualidade do ar e metodologias a serem utilizadas para determinação de
emissões atmosféricas.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º Para os efeitos desta Resolução, são estabelecidas as seguintes definições e
conceitos básicos:
I - aglomerado populacional: aquele que possui densidade superior a 50 residências;
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II - área superficial total: área calculada com base na superfície revestida por
eletroforese e na superfície de quaisquer componentes adicionados nas diversas
fases do processo e revestidos com o mesmo material que o produto em causa, ou
superfície total do produto revestido na instalação;
III - atmosfera: é a camada prevalentemente gasosa que envolve a Terra, onde se
processam as mudanças climáticas, seja por causas naturais, seja por causas ou
intervenções antrópicas;
IV - biogás: gás bruto obtido da decomposição anaeróbia (ausência de oxigênio
gasoso) da matéria orgânica, composta primariamente de metano e dióxido de
carbono, com pequenas quantidades de ácido sulfídrico e amônia;
V - biomassa: série de substâncias provenientes da matéria viva (animal ou vegetal)
que têm a propriedade de se decomporem (por efeito biológico) sob ação de diferentes
tipos de microrganismos;
VI - biometano: biogás purificado através da remoção de umidade e impurezas, como
H2S, e com teor de metano enriquecido para pelo menos 90%;
VII - capacidade nominal: condição máxima de operação da unidade de geração de
calor para o qual o equipamento foi projetado;
VIII - capacidade Licenciada: condição máxima de operação da unidade de geração
de calor, licenciada pelo Órgão Ambiental;
IX - CAS (Chemical Abstract Service): numeração internacional de informações sobre
produtos químicos;
X - combustão externa: processo de queima realizado em câmara de combustão cujos
produtos de combustão não entram em contato direto com o material ou produto
processado;
XI - combustão não externa: processo de queima realizado em câmara de combustão
cujos produtos de combustão entram em contato direto com o material ou produto
processado;
XII - concentração: relação entre a massa de um poluente e o volume em que ele está
contido (C = m/V), devendo ser sempre relatada em miligramas por normal metro
cúbico (Nm3), isto é, referido as condições normais de temperatura e pressão (CNTP),
em base seca e, quando aplicável, na condição referencial de oxigênio estabelecida,
utilizando-se sempre a notação mg/Nm3, CNTP - Condições Normais de Temperatura
e Pressão:
a ) pressão = 1013 mar (correspondente a 1 atmosfera ou 760 mmHg);
b) temperatura = 273 K (correspondente a 0°C).
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XIII - condição referencial de oxigênio: concentração de oxigênio definida para
processos de combustão, com o objetivo de reverter o efeito da diluição dos gases em
dutos e chaminés, devido ao excesso de ar, sendo que a conversão da concentração
medida para a condição referencial de oxigênio deve ser realizada utilizando a
equação especificada no Item 1 do Anexo I, exceto nos casos em que houver injeção
de oxigênio puro no processo;
XIV - Declaração de Emissões Atmosféricas - DEA: sistema informatizado para
cadastro de Relatórios e Programas de Automonitoramento de emissões
atmosféricas, a serem apresentados ao IAT;
XV - derivados de madeira: em forma de lenha, cavacos, carvão vegetal, serragem,
pó de lixamento, que não tenham sido tratados com produtos halogenados, revestidos
com produtos polimerizados, tintas ou outros revestimentos;
XVI - derivados primários de cal e calcário: cal e calcário pelotizado ou compactado,
brita, areia artificial, pó de pedra, pastas, cal fino, argamassas, cal pintura, dentre
outros;
XVII - desidratador de carcaças: equipamento utilizado para a desidratação de animais
mortos através da utilização de calor, com o objetivo de redução do volume para
aceleração do processo de compostagem de carcaças;
XVIII - emissão: lançamento na atmosfera de qualquer forma de matéria sólida, líquida
ou gasosa, ou de energia, efetuado por uma fonte potencialmente poluidora do ar;
XIX - emissão fugitiva: lançamento difuso na atmosfera de qualquer forma de matéria
sólida, líquida ou gasosa, efetuado por uma fonte desprovida de dispositivo projetado
para dirigir ou controlar seu fluxo;
XX - episódio crítico de poluição do ar: situação caracterizada pela presença de altas
concentrações de poluentes na atmosfera em curto período de tempo, resultante da
ocorrência de condições meteorológicas desfavoráveis à dispersão dos mesmos;
XXI - fonte fixa: lançamento na atmosfera de qualquer forma de matéria sólida, líquida
ou gasosa, efetuado por uma fonte provida de dispositivo para dirigir ou controlar seu
fluxo, como dutos e chaminés;
XXII - fonte existente: fonte fixa instalada ou com pedido de licença de instalação
anterior a 02 de janeiro de 2007;
XXIII - fonte nova: fonte fixa instalada ou com pedido de licença de instalação depois
de 02 de janeiro de 2007;
XXIV - fonte evaporativa: qualquer emissão proveniente dos tanques de
armazenamento de combustíveis e/ou produtos químicos em tanques;
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XXV - fonte móvel: qualquer instalação, equipamento ou processo natural ou artificial
em movimento, que libere ou emita matéria ou energia para a atmosfera;
XXVI - fonte pontual: qualquer instalação, equipamento ou processo natural ou
artificial, estacionário, que libere ou emita matéria ou energia para a atmosfera de
forma concentrada em ponto geográfico específico e bem delimitado em seu alcance;
XXVII - fonte potencialmente poluidora do ar: qualquer instalação, equipamento ou
processo que possa liberar ou emitir matéria ou energia para a atmosfera, de forma a
causar poluição atmosférica;
XXVIII - fumaça: partículas emitidas para a atmosfera, geradas principalmente nos
processos de combustão, intencionais ou não, e detectadas pelo método da
reflectância ou método equivalente;
XXIX - limites de emissões atmosféricas: concentração máxima de poluentes
permissível de ser lançada para a atmosfera e constantes na licença ambiental de
fontes potencialmente poluidoras e que, no mínimo, atendam aos padrões de emissão
estabelecidos na presente Resolução;
XXX - material particulado: todo e qualquer material sólido ou líquido, em mistura
gasosa, que se mantém neste estado na temperatura do meio filtrante, estabelecida
pelo método adotado;
XXXI - monitoramento contínuo: análise e registro de um ou mais parâmetros sempre
que a instalação estiver em operação;
XXXII - monitoramento periódico: análise e registro de um ou mais parâmetros em
determinados intervalos de tempo;
XXXIII - NOx: soma dos Óxidos de Nitrogênio NO + NO2, expresso como NO2;
XXXIV - padrões de condicionamento de fontes: condições técnicas de implantação
ou de operação que deverão ser observadas pelas fontes potenciais de poluição
atmosférica;
XXXV - padrão de emissão atmosférica: valor máximo de emissão de poluentes
permissível de ser lançado na atmosfera por fontes potencialmente poluidoras,
conforme estabelecido na presente Resolução, sendo que:
a) o padrão de emissão é expresso em forma de uma concentração gravimétrica
(mg/Nm³) e se refere às condições 1013 mbar, 0°C e base seca; e
b) em caso de estar estabelecida a condição referencial de Oxigênio, deve ser
aplicada a fórmula para converter a concentração medida para condição referencial
de Oxigênio, conforme item 1 do Anexo I, não sendo aplicável quando ocorrer a
injeção de oxigênio puro no processo.
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XXXVI - padrão de qualidade do ar: um dos instrumentos de gestão da qualidade do
ar, determinado como valor de concentração de um poluente específico na atmosfera
associado a um intervalo de tempo de exposição, para que o meio ambiente e a saúde
da população sejam preservados em relação aos riscos de danos causados pela
poluição atmosférica;
XXXVII - Padrão de Qualidade do Ar Final - PF: valores guia definidos pela
Organização Mundial da Saúde - OMS em 2005;
XXXVIII - Padrão de Qualidade do Ar Intermediário - PI: padrões estabelecidos como
valores temporários a serem cumpridos em etapas;
XXXIX - partículas inaláveis ou MP10: partículas de material sólido ou líquido
suspensas no ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fuligem, entre outros, com
diâmetro aerodinâmico equivalente de corte de 10 micrômetros;
XL - partículas finas ou MP2,5: partículas de material sólido ou líquido suspensas no
ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fuligem, entre outros, com diâmetro
aerodinâmico equivalente de corte de 2,5 micrômetros;
XLI - partículas totais em suspensão: representa a totalidade das partículas sólidas
ou líquidas presentes na atmosfera, e que possam ser coletadas pelo Amostrador de
Grandes Volumes ou método equivalente;
XLII - plena carga: condições de operação em que se utilize pelo menos 90% da
capacidade nominal ou da capacidade licenciada;
XLIII - poluente atmosférico: qualquer forma de matéria em quantidade, concentração,
tempo ou outras características, que tornem ou possam tornar o ar impróprio ou nocivo
à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e flora
ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade ou às atividades normais da
comunidade;
XLIV - poluição atmosférica: degradação da qualidade da atmosfera resultante de
atividades que direta ou indiretamente gerem poluentes atmosféricos;
XLV - ponto de emissão: chaminé ou duto projetado para dirigir ou controlar o fluxo
de emissão para a atmosfera;
XLVI - Potência Térmica Nominal (PTN): condição máxima de operação da unidade
de geração de calor para o qual o equipamento foi projetado e informada pelo
fabricante, sendo que nos casos de equipamentos sem informações do fabricante, a
potência nominal deverá ser calculada a partir da multiplicação do PCI do combustível
pela quantidade máxima possível de combustível queimada por unidade de tempo;
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XLVII - roto-acelerador: equipamento utilizado para a decomposição de resíduos de
animais mortos de forma controlada no processo de compostagem proporcionando
segurança sanitária e ambiental;
XLVIII - SOx: soma dos Óxidos de Enxofre SO2 + SO3, expresso como SO2;
XLIX - substâncias ou compostos orgânicos: são moléculas formadas por átomos de
carbono ligados por meio de ligações covalentes entre si e com outros elementos,
como hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo e halogênios;
L - superfície de eletroforese: área metálica do objeto onde serão aplicadas as etapas
de revestimento calculada de acordo com a metodologia de cálculo constante no Item
2 do Anexo I;
LI – teste de queima: conjunto de medições realizadas na unidade operacional
alimentada com resíduos, para avaliar a compatibilidade das condições operacionais
da instalação com o cumprimento dos limites de emissão estabelecidos nesta
Resolução e das exigências técnicas definidas pelo órgão ambiental;
LII - THC (total hydrocarbons) ou HCT (hidrocarbonetos totais): soma das substâncias
gasosas orgânicas, expresso como carbono total ou ppmv equivalente de propano;
LIII - transbordo: unidade de recebimento, sem secagem, com armazenagem
temporária de produtos agrícolas e granéis sólidos;
LIV - TRS (Total Reduced Sulfur) ou ERT (Enxofre Reduzido Total): soma das
substâncias de enxofre totalmente reduzido, expresso como SO2;
LV - unidade de beneficiamento de grãos: unidade com atividade de recebimento,
secagem, limpeza e expedição de produtos agrícolas; e
LVI - vias pavimentadas: vias recobertas por cascalho, pedras regulares ou
irregulares, asfalto ou outros.
CAPÍTULO II
DOS PADRÕES PARA FONTES FIXAS
Art. 3º A utilização da atmosfera para o lançamento de qualquer tipo de matéria ou
energia somente poderá ocorrer com a observância:
I - dos padrões de emissões estabelecidos para processos de geração de calor ou
energia conforme Seção I do Capítulo III desta Resolução;
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II - dos padrões de emissões estabelecidos por atividade, conforme Capítulo III, Seção
II, quando o poluente for regulamentado na mesma;
III - dos padrões de emissões estabelecidos por poluente da Seção III do Capítulo III,
quando o poluente não for regulamentado na Seção II;
IV - dos critérios para condicionamento das fontes potenciais de poluição atmosférica;
e
V - das concentrações de poluentes na área de influência das fontes potenciais de
poluição atmosférica, estabelecidos como padrão.
§ 1º As disposições do caput deste artigo aplicam-se tanto para as fontes providas de
sistemas de ventilação ou de condução dos efluentes gasosos, quanto às emissões
decorrentes da ação dos ventos, da circulação de veículos em vias e áreas não
pavimentadas e aquelas situações ou emissões geradas por eventos acidentais.
§ 2º As disposições do caput deste artigo não se aplicam para fornos de pizza e pão
a lenha, churrascarias e aquecedores de água domésticos, os quais, estão sujeitos
aos critérios municipais estabelecidos para tais atividades.
§ 3º As disposições do caput deste artigo não se aplicam a sistemas de ventilação de
áreas de trabalho, objetos da proteção da saúde ocupacional, e que não necessitam
monitorar suas emissões atmosféricas no âmbito desta Resolução.
Art. 4º O órgão ambiental licenciador poderá, mediante decisão fundamentada e
considerando as condições locais da área de influência da fonte poluidora e do avanço
tecnológico, determinar limites de emissão mais restritivos que os estabelecidos nesta
Resolução, onde, a seu critério, o gerenciamento da qualidade do ar assim o exigir.
Parágrafo único. Para o adequado gerenciamento da qualidade do ar, o órgão
ambiental licenciador poderá, no estabelecimento de limites de emissão mais
restritivos, considerar a alternativa de utilização de combustíveis com menor potencial
poluidor.
Art. 5º Processos com emissões inferiores a 70% dos limites estabelecidos num
período mínimo de três anos consecutivos, poderão solicitar ao órgão ambiental, por
meio de justificativa devidamente fundamentada, a mudança da frequência de
amostragem.
Art. 6º O órgão ambiental competente poderá excepcionalmente autorizar o
lançamento de emissões atmosféricas acima dos padrões estabelecidos nesta
Resolução, desde que observados os requisitos abaixo:
I - a fonte ter sido, comprovadamente, submetida a todas as melhorias técnicas e
economicamente viáveis e que comprovem ganhos ambientais com as alterações
realizadas; e
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II - manutenção dos padrões de qualidade do ar no entorno do empreendimento,
comprovado, a critério do órgão ambiental, através de monitoramento da qualidade
do ar no entorno da fonte de emissão e/ou de estudo de dispersão das emissões.
CAPÍTULO III
ASPECTOS GERAIS QUANTO AO LANÇAMENTO DE POLUENTES
ATMISFÉRICOS
Seção I
Dos Padrões de Condicionamento
Art. 7º Os Padrões de Condicionamento de Fontes representam as condições
técnicas de implantação ou de operação que devem ser observadas pelas fontes
potenciais de poluição atmosférica.
Parágrafo único. Os padrões de condicionamento de fontes devem refletir o melhor
estágio tecnológico e o de controle operacional, comprovadamente viáveis técnica e
economicamente, considerando-se os aspectos de eliminação ou minimização das
emissões de poluentes atmosféricos.
Art. 8º O lançamento de efluentes gasosos à atmosfera deve ser realizado,
preferencialmente, através de dutos ou chaminés.
§ 1º O lançamento de efluentes gasosos à atmosfera, através de dutos ou chaminés,
de fontes instaladas a partir do 26 de dezembro de 2006, deve ser realizado a uma
altura mínima de 10 metros acima do solo ou em altura superior definida por um dos
seguintes critérios que resulte na maior altura calculada:
I - 3 metros acima da edificação onde a fonte potencialmente poluidora será instalada;
II - altura física da chaminé calculada de acordo com Item 3 do Anexo I; e
III - 5 metros acima da altura da residência mais alta num raio de 300 m ou num raio
de 30 vezes a altura da chaminé, calculada a partir do maior valor encontrado de
acordo com os itens a e b, caso este raio seja maior.
§ 2º A operação, processo ou funcionamento de equipamento de sucatagem,
moagem, transporte, manipulação, carga e descarga de material fragmentado, poderá
ser dispensado da exigência constante neste artigo, desde que realizadas a úmido,
mediante processo de umidificação permanente.
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§ 3º O lançamento de efluentes à atmosfera, através de dutos ou chaminés, com altura
inferior à estabelecida no § 1º pode ser aceito, desde que os padrões de qualidade do
ar sejam atendidos no entorno da área do empreendimento, comprovados através de
medições diretas ou através de modelos matemáticos de dispersão atmosférica.
§ 4º Fica proibida a utilização de proteção de chuva tipo chapéu chinês, ou
assemelhados, em chaminés ou dutos, que impeçam o fluxo da emissão para a
atmosfera.
§ 5º O órgão ambiental poderá exigir a adaptação dos dutos ou chaminés conforme
critérios deste artigo, considerando a caracterização do entorno do empreendimento.
Art. 9º As atividades ou fontes potenciais de poluição atmosférica deverão contar com
a estrutura necessária para a realização de amostragem e/ou determinação direta de
poluentes em dutos ou chaminés, de acordo com metodologia normatizada ou
equivalente aceita pelo órgão ambiental competente.
§ 1º Na ocorrência de duas ou mais fontes, cujo lançamento final seja efetuado em
duto ou chaminé comum, as medições devem ser feitas individualmente, quando
possível.
§ 2° Na impossibilidade de medição individual, nos termos do § 1°, estas poderão ser
efetuadas no duto ou chaminé comum, devendo os padrões de emissão referente a
mesma condição referencial de oxigênio ser ponderados individualmente, com as
respectivas potências térmicas nominais das fontes em questão para o cálculo do
novo padrão de emissão resultante, de acordo com item 4 do Anexo I, sendo a
frequência do automonitoramento determinada em função da soma da potência
térmica nominal acoplada na chaminé.
§ 3º Nos casos de duas ou mais fontes, cujo lançamento final seja efetuado em duto
ou chaminé comum onde não se aplica a potência térmica, o padrão de emissão é
definido a partir da média dos padrões individuais em função das respectivas vazões.
§ 4º Nos casos de dutos ou chaminés, com diâmetro menor que 30 cm ou que não
atendam os critérios de distâncias mínimas para singularidades, o órgão ambiental
poderá exigir a adaptação do duto ou chaminé ou aceitar a sua medição.
§ 5º Em casos de fontes nas quais a realização da medição não apresente condições
aceitáveis de precisão e/ou segurança, poderá ser apresentada nova metodologia de
medição ao órgão ambiental, ou balanço de massa, para avaliação.
§ 6º As fontes de combustão, dentro do escopo do Programa de Automonitoramento,
devem dispor de método de medição para a obtenção de dados relacionados ao
consumo de combustível.
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Art. 10 As emissões atmosféricas devem ser lançadas para a atmosfera livre, de forma
a permitir uma boa dispersão, não podendo resultar em concentrações ambientais no
entorno da instalação da fonte emissora superiores às vigentes, como padrão de
qualidade do ar.
§ 1º A verificação do atendimento aos padrões de qualidade do ar, quando aplicável,
deve ser feita em áreas residenciais, urbanas ou aglomerados populacionais onde a
permanência de pessoas não é de caráter esporádico.
§ 2º Para a verificação dos padrões de qualidade do ar, conforme § 1º, devem ser
avaliadas e contabilizadas as características do entorno, como a existência de outras
fontes de emissões atmosféricas, a exemplo de estradas sem pavimentação,
movimentação de veículos, atividades industriais, dentre outros.
Art. 11 Toda atividade, industrial, comercial ou de serviços, em operação ou que
venha a operar no Estado do Paraná, que possua ou venha a possuir fonte(s)
emissora(s) de poluente(s) atmosférico(s), independentemente do tipo de combustível
utilizado, deverá providenciar periodicamente, ou quando exigido pelo órgão
ambiental, a caracterização e quantificação da(s) emissão(ões), através da realização
de amostragem em duto ou chaminé.
Parágrafo único. A caracterização e quantificação das emissões de que trata o caput
deste artigo deverá ser realizada através do automonitoramento, atendendo aos
padrões e frequência estabelecidos nesta Resolução, bem como por meio da
apresentação do Relatório de Automonitoramento e realização da respectiva
Declaração de Emissões Atmosféricas, conforme Capítulo VI.
Art. 12 Nas áreas onde exista uma aglomeração significativa de fontes potenciais de
poluição do ar poderá ser exigida a utilização de combustíveis com menor potencial
poluidor, tanto para os empreendimentos ou atividades a instalar como para aqueles
já instalados, sejam eles públicos ou privados.
Art. 13 Ficam passiveis de dispensa do atendimento a padrões de emissões
atmosféricas, definidos nesta Resolução, as emissões provenientes de fontes de
geração de calor utilizadas exclusivamente para aquecimento de ambiente em
empreendimentos de avicultura e suinocultura, que possuam potência térmica nominal
inferior a 10MW.
Art. 14 Ficam passíveis de dispensa do atendimento a padrões de emissões
atmosféricas, definidos nesta Resolução, as emissões provenientes de
desidratadores e roto-aceleradores para manejo de carcaças em propriedades rurais.
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Seção II
Das Substâncias Odoríferas, Fontes de Emissões Fugitivas e Queima a Céu
Aberto
Art. 15 As atividades geradoras de substâncias odoríferas, tais como graxarias,
frigoríficos, indústria de processamento de alimentos, estações de tratamento de
efluentes, estações elevatórias, cemitérios verticais, curtumes, dentre outros, devem
seguir as boas práticas de minimização de odores.
§ 1º Para a instalação das atividades relacionadas no caput deste artigo deverá ser
observada a distância de núcleos populacionais, de modo a evitar o incomodo com os
odores.
§ 2º As atividades relacionadas com subproduto e resíduos de origem animal deverão
apresentar o Relatório de Boas Práticas Adotadas, conforme diretrizes a serem
definidas em Portaria do Instituto Água e Terra.
§ 3º Quando a adoção das boas práticas não apresentar resultados desejáveis, o
órgão ambiental pode exigir a instalação de sistemas e/ou equipamentos de captação
e remoção de substancias odoríferas.
§ 4º A emissão de substâncias odoríferas em sistema de exaustão de cemitérios
verticais deve contemplar sistemas de controle, tais como filtros de carvão ativado ou
tecnologia equivalente.
§ 5º Este artigo não se aplica às fontes potencialmente poluidoras com padrões de
lançamento para TRS, H2S, NH3 e/ou compostos orgânicos estabelecidos na forma
desta Resolução.
Art. 16 Todas as atividades ou fontes geradoras de emissões fugitivas devem
implementar medidas a fim de minimizá-las, tais como: enclausuramento de
instalações, armazenamento fechado de material, umidificação do solo e,
pavimentação e limpeza de áreas e vias de transporte, entre outras.
Art. 17 O órgão ambiental competente poderá exigir a comprovação da eficiência do
controle de emissões fugitivas através do monitoramento da qualidade do ar na área
de influência de instalações.
§ 1º O monitoramento da qualidade do ar, no entorno do empreendimento, realizado
através de 4 campanhas por ano, em frequência trimestral, sendo cada período de
monitoramento de 7 dias consecutivos, é um instrumento para acompanhar a
eficiência do controle de fontes fugitivas. As suas médias anuais não são
consideradas representativas e suas médias diárias sujeitas a atender aos padrões
primários de qualidade do ar apenas quando o ponto monitorado for localizado numa
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área residencial, urbana ou outra onde a permanência de pessoas não é de caráter
esporádico.
§ 2º O monitoramento do entorno deve ser realizado com equipamento calibrado,
contemplando de forma simultânea a medição da direção e velocidade do vento no
local em que for realizado o monitoramento.
§ 3º A localização do equipamento de monitoramento deve ser definida levando em
consideração:
I - preferencialmente áreas residencial, urbana ou aglomerado populacional onde a
permanência de pessoas não é de caráter esporádico;
II - obediência da direção predominante dos ventos; e
III - a não proximidade de obstáculos que prejudiquem a circulação do vento, como
muros, paredes ou cortinas vegetais.
Art. 18 O empreendimento poderá solicitar dispensa ou alteração da frequência do
monitoramento estabelecido no art. 17, desde que apresente justificativa técnica na
qual constem avaliações referentes ao empreendimento e entorno, observando:
I - empreendimento: existência de sistemas de abatimento e controle de fontes de
emissões fugitivas, entre outros; e
II - entorno: existência outras fontes de emissões atmosféricas que venham a
comprometer o resultado das medições, tais como estradas sem pavimentação, áreas
de movimentação de veículos, atividades industriais, armazenamento e transbordo de
granéis sólidos, entre outros.
Art. 19 Fica proibida a queima a céu aberto de qualquer tipo de material, inclusive de
canaviais, exceto nos seguintes casos:
I - quando for praticada com autorização do Órgão Ambiental Estadual;
II – quando se tratar de uso do fogo na cultura canavieira, com autorização do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, nos
termos da Portaria n°43/2022 e n°217/2022, ou outras que venham a substituí-las;
III - treinamento de combate a incêndio;
IV - situações de emergência sanitária assim definidas pela Secretaria de Estado da
Saúde ou pela Secretaria de Estado da Agricultura.
Art. 20 Os empreendimentos que possuírem armazenamento de líquidos e/ou
produtos químicos com potencial de emissão de VOC’s, deverão apresentar, no
sistema DEA, o Relatório de Caracterização de Emissões Evaporativas em Tanques,
conforme Anexo II.
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§ 1º Na impossibilidade de amostragens, desde que devidamente justificada, poderão
ser apresentadas estimativas, com base em fatores de emissão da U.S.
Environmental Protection Agency (EPA) ou outra referência devidamente justificada.
§ 2º Empreendimentos em operação deverão apresentar o Relatório de
Caracterização de Emissões Evaporativas em Tanques estabelecido no caput deste
artigo em um prazo de até 01 ano a partir da data de publicação desta resolução.
CAPÍTULO IV
DOS PADRÕES DE EMISSÃO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS PARA FONTES
FIXAS
Seção I
Critérios Gerais
Art. 21 Os padrões de emissão para fontes fixas se aplicam a fontes em regime de
operação regular, não sendo aplicáveis a fontes acionadas exclusivamente em
períodos emergenciais ou transitórias somando menos do que 336 horas de operação
por ano.
Art. 22 Os padrões de emissão para fontes fixas estão estabelecidos por poluente ou
por tipologia de fonte potencial de poluição do ar, considerando-se o estado de
conhecimento dos métodos de prevenção, as tecnologias de controle de poluição e a
viabilidade econômica de sua implementação.
Art. 23 O atendimento aos padrões e/ou limites de emissão estabelecidos não
impedirá exigências futuras do órgão ambiental, decorrentes do avanço tecnológico
ou da modificação das condições ambientais locais, bem como da modificação de
processo produtivo, mediante decisão fundamentada.
Seção II
Do Monitoramento
Art. 24 O monitoramento das emissões atmosféricas deve atender aos seguintes
critérios:
I - quando do monitoramento descontínuo de emissões atmosféricas utilizando
Coletores Isocinéticos de Partículas:
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a) as amostragens devem ser representativas, considerando as variações típicas
de operação do processo;
b) em caso de operação cíclica o período representativo amostrado deve
contemplar um ciclo completo ou o período com as maiores emissões;
c) o padrão de emissão é considerado atendido se, de três resultados de medições
descontínuas efetuadas em uma única campanha, a média aritmética das medições
atende aos valores determinados, podendo considerar um descarte devidamente
justificado;
d) em avaliações periódicas, a critério do órgão ambiental licenciador, o
atendimento aos padrões de emissão estabelecidos nesta Resolução poderá ser
verificado em condições típicas de operação ou plena carga, conforme definido no
Programa de Automonitoramento; e
e) os equipamentos de amostragem devem ser calibrados anualmente.
II - quando do monitoramento descontínuo de emissões atmosféricas de gases de
combustão utilizando analisadores portáteis de gases:
a) as amostragens devem ser representativas, considerando as variações típicas
de operação do processo;
b) em caso de operação cíclica o período representativo amostrado deve
contemplar um ciclo completo ou o período com as maiores emissões;
c) o padrão de emissão é considerado atendido se, os resultados das medições
efetuadas para gases de combustão em uma única campanha, com no mínimo 10
medições consecutivas em intervalos de 1 minuto, a média aritmética das medições
após correção do oxigênio referencial atender aos valores determinados;
d) em avaliações periódicas, a critério do órgão ambiental licenciador, o
atendimento aos padrões de emissão estabelecidos nesta Resolução poderá ser
verificado em condições típicas de operação ou plena carga, conforme definido no
Programa de Automonitoramento; e
e) os equipamentos de amostragem devem ser calibrados anualmente.
III - quando do monitoramento descontínuo de emissões fugitivas utilizando
amostradores de grandes volumes:
a) as amostragens devem ser representativas, considerando as variações típicas
de operação do processo;
b) em caso de operação cíclica o período representativo amostrado deve
contemplar um ciclo completo ou o período com as maiores emissões;
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c) o monitoramento deverá atender ao disposto no art. 17;
d) em avaliações periódicas, a critério do órgão ambiental licenciador, o
atendimento aos padrões de emissão estabelecidos nesta Resolução poderá ser
verificado em condições típicas de operação ou plena carga, conforme definido no
Programa de Automonitoramento; e
e) os equipamentos de amostragem devem ser calibrados anualmente.
IV - quando do monitoramento contínuo:
a) o monitoramento será considerado contínuo quando a fonte estiver sendo
monitorada em, no mínimo, 67% do tempo de sua operação por um monitor
contínuo, correspondendo a 245 médias diárias válidas, considerando o período de
um ano;
b) a média diária será considerada válida quando há monitoramento válido durante
pelo menos 75% do tempo operado neste dia, correspondendo a 18 médias
horárias válidas para um processo operado 24 horas por dia;
c) serão desconsiderados os dados, desde que comprovados e que não passem
2% do tempo monitorado durante um dia (das 0 às 24 horas):
1 . gerados em situações transitórias de operação tais como paradas ou partidas
de unidades, quedas de energia, ramonagem, testes de novos combustíveis e
matérias primas;
2 . problemas operacionais com os analisadores automáticos;
3 . poderão ser aceitos percentuais maiores que os acima estabelecidos no caso
de processos especiais, onde as paradas e partidas sejam necessariamente
mais longas, desde que acordados com o órgão ambiental licenciador; e
4 . para os fornos de clinquer, considera-se situação transitória após início da
operação do forno, até que este atinja 85% de alimentação nominal de matéria
prima.
d) o padrão de emissão, verificado através de monitoramento contínuo, será
atendido quando, no mínimo 90% das médias diárias válidas de cada parâmetro
analisado individualmente por fonte, atenderem a 100% do limite, e o restante das
médias diárias válidas atender a 130% do limite, em período a ser estabelecido pelo
órgão ambiental licenciador, conforme exemplo a seguir:
1. em um período de um ano temos 360 médias diárias válidas; sendo que:
1.1 no mínimo 324 médias diárias devem atender ao padrão de emissão de, por
exemplo, 100 mg/Nm3;
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1.2 no máximo 36 médias diárias podem chegar até 130 mg/Nm3; e
1.3 nenhuma média diária pode ultrapassar 130 mg/Nm3.
e) os registros dos dados obtidos no monitoramento contínuo devem ser
preservados por um período de 10 (dez) anos, e apresentados ao órgão ambiental
quando por ele solicitados;
f) os monitores contínuos devem ser operados obedecendo um Plano de
Manutenção de forma a garantir a confiabilidade dos dados gerados, devendo ser
apresentado junto com o Relatório de Automonitoramento;
g) os dados do monitoramento contínuo podem ser exigidos pelo órgão ambiental
de forma online, em tempo real e devidamente tratados; e
h) o compartilhamento de sistemas de monitoramento contínuo é possível e deve
atender aos critérios estabelecidos na Resolução CONAMA 436 de 2011.
Art. 25 As amostragens e análises de emissões atmosféricas devem ser realizadas
de acordo com os métodos listados nos Anexos III e IV, ou equivalentes aceitos pelo
órgão ambiental competente.
CAPÍTULO V
DOS PADRÕES DE EMISSÃO ATMOSFÉRICA POR TIPOLOGIA DE FONTES
POTENCIALMENTE POLUIDORAS
Seção I
Padrões de Emissão Atmosférica para Processos de Geração de Calor ou
Energia
Art. 26 Os padrões de emissão estabelecidos nesta Seção estão definidos em função
do combustível utilizado para geração de energia ou calor.
Subseção I
Combustível Gasoso
Art. 27 As fontes fixas para geração de calor ou energia, tais como caldeiras ou fornos
abaixo especificados, com a utilização de combustível gasoso, deverão atender os
Padrões de Emissão a seguir estabelecidos:
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I - fontes de combustão externa:
a) condição referencial de oxigênio:
1. para caldeiras e demais casos sem pré-aquecedor tipo Ljungström: 3%;
2. para caldeiras e demais casos que utilizem pré-aquecedor regenerativo de ar
de combustão tipo Ljungström o valor é de 10%.
b) a queima de gás natural ou GLP até 10 (MW), deve atender somente o limite
de CO, ficando a critério do órgão ambiental a exigência dos demais parâmetros;
e,
c) padrões para fontes novas:
Potência
Automonitoramento –
Térmica MPtotal CO NOx SOx
Amostragem
Nominal - PTN
(MW) (mg/Nm3) (mg/Nm3) (mg/Nm3) (mg/Nm3) Parâmetros Frequência
80
PTN < 10 150 (1) 320 70 (1,2,3)
(2)
1000
80
10 ≤ PTN < 50 125 (1) 320 70 (1,2,3)
1000 (2) MPtotal(1),
CO, NOx, Semestral
80 SOx(1), O2
50 ≤ PTN < 70 50 (1) 320 70 (1,2,3)
1000 (2)
80
70 ≤ PTN < 100 50 (1) 200 70 (1,2,3)
(2)
1000
MPtotal(1)
80 SOx(1) Semestral
O2
PTN ≥ 100 50 (1) 200 70 (1,2,3)
CO
500 (2) NOx Contínuo
O2
§ 1° Os parâmetros indicados com a referência (1) são concernentes apenas a gás de
refinaria e gás de xisto.
§ 2° Os parâmetros indicados com a referência (2) referem-se apenas ao biogás.
§ 3° Os parâmetros indicados com a referência (3) ficam dispensados do
monitoramento de SOx quando contarem com sistema de dessulfurização para
tratamento do biogás, desde que comprovada sua eficiência.
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d) padrões para fontes existentes:
Potência
Automonitoramento –
Térmica MPtotal CO NOx SOx
Amostragem
Nominal
(mg/Nm (mg/Nm
(MW) 3 (mg/Nm3) 3 (mg/Nm3) Parâmetros Frequência
) )
80
PTN < 10 150 (1) 400 70 (1,2,3)
(2)
1000
80
10 ≤ PTN < 50 125 (1) 400 70 (1,2,3)
(2)
1000 MPtotal (1), CO,
NOx, SOx (1) e O2 Semestral
80
50 ≤ PTN < 70 50 (1) 320 70 (1,2,3)
(2)
1000
80
70 ≤ PTN < 100 50 (1) 320 70 (1,2,3)
(2)
1000
MPtotal (1), SOx
80 (1) Semestral
e O2
PTN ≥ 100 50 (1) 200 70 (1,2,3)
1000 (2) CO, NOx e O2 Contínuo
§ 1° Os parâmetros indicados com a referência (1) são concernentes apenas a gás de
refinaria e gás de xisto.
§ 2° Os parâmetros indicados com a referência (2) referem-se apenas ao biogás.
§ 3° Os parâmetros indicados com a referência (3) ficam dispensados do
monitoramento de SOx quando contarem com sistema de dessulfurização para
tratamento do biogás, desde que comprovada sua eficiência.
II - fontes de combustão não externa:
a) condição referencial de Oxigênio: 17% ou, quando comprovada a sua
impossibilidade técnica, outra concentração de Oxigênio que melhor caracterize a
condição de boa queima;
b) a queima de gás natural ou GLP até 10 (MW), deve atender somente o limite de
CO, ficando a critério do órgão ambiental a exigência dos demais parâmetros; e,
c) além dos parâmetros estabelecidos abaixo, o órgão ambiental pode exigir o
monitoramento de outros parâmetros a depender das características do processo.
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Potência
Automonitoramento –
Térmica MPtotal CO NOx SOx
Amostragem
Nominal - PTN
(MW) (mg/Nm3) (mg/Nm3) (mg/Nm3) (mg/Nm3) Parâmetros Frequência
320
PTN < 10 150 (1) 500 70 (1)
80 (2)
320
10 ≤ PTN < 50 125 (1) 500 70 (1) MPtotal (1), CO,
80 (2)
NOx, SOx (1) e Semestral
320 O2
50 ≤ PTN < 70 50 (1)
500 70 (1)
80 (2)
200
70 ≤ PTN < 100 50 (1) 500 70 (1)
50 (2)
MPtotal (1) SOx
200 (1) Semestral
PTN ≥ 100 50 (1) 500 70 (1) e O2
50 (2) CO, NOx e O2 Contínuo
§ 1° Os parâmetros indicados na Tabela acima com a referência (1) são concernentes
apenas a gás de refinaria e gás de xisto.
§ 2° Os parâmetros indicados na Tabela acima com a referência (2) passarão a ser
exigidos após 1 (um) ano da data de publicação da presente Resolução.
§ 3º Os padrões de emissão estabelecidos no caput deste artigo não se aplicam aos
fornos de padarias, pizzarias e aquecedores de água para uso doméstico e
equiparados.
§ 4º Os padrões de emissão para processos de geração de calor ou energia que
utilizem como combustível gases gerados em processos de tratamento de resíduos,
não especificados nesta Resolução, serão estabelecidos de acordo com critérios do
órgão ambiental.
Subseção II
Combustível Líquido Mineral, Vegetal ou Animal e Assemelhados
Art. 28 As fontes fixas para geração de calor ou energia utilizando combustível líquido
mineral, vegetal ou animal e assemelhados, devem atender os padrões de emissão
estabelecidos na sequência:
I - fontes de combustão externa:
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a) condição referencial de oxigênio:
1. para caldeiras e demais casos sem pré-aquecedor tipo Ljungström: 3%;
2. para caldeiras e demais casos que utilizem pré-aquecedor regenerativo de ar
de combustão tipo Ljungström, o valor é de 10 %.
b) padrões para fontes novas e existentes:
Potência
Térmica Densidade MPtot Automonitoramento –
CO NOx SOx
Nominal - colorimétrica al Amostragem
PTN
(MW) (mg/N (mg/ (mg/ (mg/ Parâmetros Frequência
m3) Nm3) Nm3) Nm3)
500
1.600 2.700
PTN < 10 300 (2)
80 (2) (2)
(2)
MPtotal, CO,
Semestral
10 ≤ PTN < 20% NOx, SOx e O2
250 250 820 1.800
50 equivalente
ao Padrão 1
50 ≤ PTN <
da Escala 100 250 620 1.800
100
Ringelmann
(1) MPtotal , CO,
75 175 620 1.800 Contínuo
NOx, SOx e O2
PTN ≥ 100 MPInor
gânico MPInorgânico Semestral
(3)
§ 1° Quanto ao padrão de densidade colorimétrica da referência (1), quando se tratar
de operações de aquecimento, modulação e ramonagem, por um período que totalize
10 minutos ao longo das 24 horas do dia, a condição dessa referência não será
exigida.
§ 2° Em relação aos sistemas com potência de até 10 MW, esses poderão atender
somente o limite de CO de 80mg/Nm³, cabendo ao órgão ambiental a definição sobre
a exigência dos demais parâmetros.
§ 3° Quanto à referência (3), concernente ao MPInorgânico, esses parâmetros estão
definidos nos artigos 85 e 86.
II - fontes de combustão não externa:
Rua Desembargador Motta, 3384 | Mercês | Curitiba/PR | CEP 80430.200
a) condição referencial de oxigênio: 17% ou, quando comprovada a sua
impossibilidade técnica, outra concentração de oxigênio que melhor caracterize a
condição de boa queima;
b) padrões para fontes novas e existentes:
Potência
Térmica Densidade Automonitoramento –
MPtotal CO NOx SOx
Nominal - colorimétrica Amostragem
PTN
(mg/ (mg/
(MW) (mg/Nm3) (mg/Nm3) Parâmetros Frequência
Nm3) Nm3)
PTN < 10 NA 500 NA NA
820(2) 1.800(2)
10 ≤ PTN <
250 500 MPtotal, CO,
50
250 400 NOx, SOx e Semestral
20% O2
equivalente 620(2) 1.800(2)
50 ≤ PTN <
ao Padrão 1 100 500
100
da Escala 180 400
Ringelmann 1)
620(2) 1.800(2) MPtotal, CO,
75 500 NOx, SOx e Contínuo
PTN ≥ 100 180 400 O2
MPInorgâ
MPInorgânico Semestral
nico (3)
Notas: NA: Não aplicável.
§ 1° Quanto ao padrão de densidade colorimétrica da referência (1), quando se tratar
de operações de aquecimento, modulação e ramonagem, por um período que totalize
10 minutos ao longo das 24 horas do dia, a condição dessa referência não será
exigida.
§ 2° Em relação aos padrões contemplados pela referência (2), os mesmos passarão
a ser exigidos após 1 (um) ano da data da publicação da presente Resolução.
§ 3° Quanto à referência (3), concernente ao MPInorgânico, esses parâmetros estão
definidos nos artigos 85 e 86.
c) além dos parâmetros estabelecidos na alínea b, o órgão ambiental poderá exigir
o monitoramento de outros parâmetros, dependendo das características do
processo.
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Subseção III
Carvão Mineral, Xisto Sólido, Coque e Outros Combustíveis Assemelhados
Art. 29 As fontes fixas para geração de calor ou energia que utilizem carvão mineral,
xisto sólido, coque e outros combustíveis assemelhados como combustível, devem
atender os padrões de emissão estabelecidos na sequência:
I - fontes de combustão externa:
a) condição referencial de oxigênio: 7%; e
b) padrões para fontes novas e existentes:
Potência
Térmica Densidade Automonitoramento –
MPtotal CO NOx SOx
Nominal - colorimétrica Amostragem
PTN
(mg/
(MW) (mg/Nm3) (mg/Nm3) (mg/Nm3) Parâmetros Frequência
Nm3)
PTN < 10 NA 500 NA NA CO, O2 Semestral
MPtotal , CO,
10 ≤ PTN <
250 500 500 3.000 NOx, SOx e Semestral
50
O2
20%
MPtotal , CO,
equivalente 200
50 ≤ PTN < NOx, SOx e
ao Padrão 1 500 500 1.300 Semestral
100 MPInorgâ O2
da Escala
nico (2) MPInorgânico
Ringelmann 1)
MPtotal , CO,
60 NOx, SOx e Contínuo
PTN ≥ 100 250 400 1.300 O2
MPInorgâni
MPInorgânico Semestral
co (2)
Notas: NA: Não aplicável.
§ 1° Quanto ao padrão de densidade colorimétrica da referência (1), quando se tratar
de operações de aquecimento, modulação e ramonagem, por um período que totalize
10 minutos ao longo das 24 horas do dia, a condição dessa referência não será
exigida.
§ 2° Quanto à referência (3), concernente ao MPInorgânico, esses parâmetros estão
definidos nos artigos 85 e 86.
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II - fontes de combustão não externa:
a) condição referencial de oxigênio: 17 %;
b) padrões para fontes novas e existentes de combustão não externa:
Potência
Térmica Automonitoramento –
MPtotal CO NOx SOx
Nominal - Densidade Amostragem
PTN colorimétrica
(mg/ (mg/N
(MW) (mg/Nm³) (mg/Nm³) Parâmetros Frequência
Nm³) m³)
PTN < 10 NA 500 (3) NA NA CO, O2 Semestral
MPtotal, CO,
10 ≤ PTN < (3) (3) 150 (3)
250 500 (3) 850 NOx, SOx e Semestral
50
O2
20% 200 (3) MPtotal, CO,
equivalente NOx, SOx e
50 ≤ PTN < 150
ao Padrão 1 500 (3) (3) 400 (3) O2 Semestral
100 MPInorgâ
da Escala
nico (2), (3) MPInorgânico
Ringelmann
(1), (3)
MPtotal, CO,
(3)
60 NOx, SOx e Contínuo
120 O2
PTN ≥ 100 250 (3)
(3) 400 (3)
MPInorgâ
MPInorgânico Semestral
nico (2), (3)
Notas: NA: Não aplicável
§ 1° Quanto ao padrão de densidade colorimétrica da referência (1), quando se tratar
de operações de aquecimento, modulação e ramonagem, por um período que totalize
10 minutos ao longo das 24 horas do dia, a condição dessa referência não será
exigida.
§ 2° Quanto à referência (3), concernente ao MPInorgânico, esses parâmetros estão
definidos nos artigos 85 e 86.
§ 3° Em relação aos padrões contemplados pela referência (2), os mesmos passarão
a ser exigidos após 1 (um) ano da data da publicação da presente Resolução.
c) além dos parâmetros estabelecidos abaixo, o órgão ambiental poderá exigir o
monitoramento de outros parâmetros a depender das características do processo.
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Subseção IV
Derivados de Madeira/Biomassa de Origem Vegetal
Art. 30 As fontes fixas para geração de calor ou energia que utilizem derivados de
madeira ou biomassa de origem vegetal como combustível, devem atender os
padrões de emissão a seguir estabelecidos:
I - fontes de combustão externa:
a) condição referencial de oxigênio: 11%;
b) para sistemas com potência de até 10 (MW), deverá atender CO, ficando a
critério do órgão ambiental sobre a exigência dos demais parâmetros; e
c) padrões para fontes novas:
Potência Térmica Densidade MPto Automonitoramento –
CO NOx SOx
Nominal - PTN colorimétrica tal Amostragem
(mg/ (mg/ (mg/ (mg/
(MW) Parâmetros Frequência
Nm3) Nm3) Nm3) Nm3)
PTN < 0,05 560 5.000 NA NA Anual
0,05 ≤ PTN < 0,15 560 2.500 NA NA Anual
CO ou
MPtotal , O2
0,15 ≤ PTN < 1 560 1.300 NA NA Anual
20%
1 ≤ PTN < 10 equivalente ao 560 1.000 NA NA Semestral
Padrão 1 da
10 ≤ PTN < 30 Escala 400 1.000 500 NA Semestral
Ringelmann (1)
30 ≤ PTN < 50 200 1.000 500 NA Semestral
MPtotal , CO,
50 ≤ PTN < 70 200 1.000 500 NA Semestral
NOx e O2
70 ≤ PTN < 100 100 1.000 500 NA Semestral
PTN ≥ 100 100 500 500 NA Contínuo
Notas: NA: Não aplicável.
Parágrafo único. O padrão de densidade colorimétrica da referência (1), quando se
tratar de operações de aquecimento, modulação e ramonagem, por um período que
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totalize 10 minutos ao longo das 24 horas do dia, a condição dessa referência não
será exigida.
d) padrões para fontes existentes:
Potência
Densidade Automonitoramento –
Térmica MPtotal CO NOx SOx
colorimétrica Amostragem
Nominal - PTN
(MW) (mg/Nm3) (mg/Nm3) (mg/Nm3) (mg/Nm3) Parâmetros Frequência
PTN < 0,5 560 6.000 NA NA Anual
CO ou
0,5 ≤ PTN < 2,0 560 3.000 NA NA MPtotal , Anual
O2
20%
2,0 ≤ PTN < 10 equivalente 560 2.500 NA NA Semestral
ao Padrão 1
10 ≤ PTN < 50 da Escala 400 2.000 500 NA Semestral
Ringelmann (1)
MPtotal ,
50 ≤ PTN < 100 200 1.000 500 NA CO, NOx e Semestral
O2
PTN ≥ 100 100 500 500 NA Contínuo
Notas: NA: Não aplicável.
Parágrafo único. Quanto ao padrão de densidade colorimétrica da referência (1),
quando se tratar de operações de aquecimento, modulação e ramonagem, por um
período que totalize 10 minutos ao longo das 24 horas do dia, a condição dessa
referência não será exigida.
II - fontes de combustão não externa:
a) condição referencial de oxigênio: 17% ou, quando comprovada a sua
impossibilidade técnica, outra concentração de Oxigênio que melhor caracteriza a
condição de boa queima;
b) para sistemas com potência de até 10 (MW), deverá atender CO, ficando a
critério do órgão ambiental sobre a exigência dos demais parâmetros;
c) padrões para fontes novas e existentes de combustão não externa:
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Potência
Densidade Automonitoramento –
Térmica CO NOx SOx
colorimétrica MPtotal Amostragem
Nominal - PTN
(mg/Nm (mg/N (mg/N (mg/N
(MW) 3 Parâmetros Frequência
) m3) m3) m3)
PTN < 0,5 560 6.000 NA NA Anual
CO ou
0,5 ≤ PTN < 2,0 560 3.000 NA NA Anual
20% MPtotal , O2
equivalente 560 3.000 NA NA Semestral
2,0 ≤ PTN < 10 ao Padrão 1
10 ≤ PTN < 50 da Escala 400 3.000 200 NA Semestral
Ringelmann (1) MPtotal, CO,
50 ≤ PTN < 100 200 3.000 200 NA Semestral
NOx e O2
PTN ≥ 100 100 2.000 200 NA Contínuo
Notas: NA: Não aplicável.
§ 1° Quanto ao padrão de densidade colorimétrica da referência (1), quando se tratar
de operações de aquecimento, modulação e ramonagem, por um período que totalize
10 minutos ao longo das 24 horas do dia, a condição dessa referência não será
exigida.
§ 2° Os Padrões de Emissão estabelecidos no caput deste Artigo não se aplicam a
fornos de padarias, pizzarias e aquecedores de água para uso doméstico e
equiparados.
§ 3° Para as emissões geradas em fornos de queima em olarias e de produção de
carvão vegetal, a potência nominal deverá ser calculada a partir do produto do Poder
Calorífico Inferior do combustível utilizado e a vazão média diária de combustível
utilizada.
§ 4º A utilização de biomassa de origem vegetal como combustível, com exceção de
derivados de madeira conforme previsto nos termos desta Resolução, deverá ser
precedida de Autorização Ambiental de Teste de Queima conforme critérios
estabelecidos pelo Órgão Ambiental.
d) além dos parâmetros estabelecidos na alínea c, o órgão ambiental poderá exigir
o monitoramento de outros parâmetros, dependendo das características do
processo.
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Subseção V
Bagaço de Cana-de-Açúcar
Art. 31 As fontes fixas para geração de calor ou energia que utilizam bagaço de cana-
de-açúcar como combustível, devem atender os padrões de emissão estabelecidos a
seguir:
I - fontes de combustão externa:
a) condição referencial de oxigênio: 8%;
b) para sistemas com potência de até 10 (MW), deverá atender CO, ficando a
critério do órgão ambiental sobre a exigência dos demais parâmetros; e
c) padrões para fontes novas de combustão externa:
Potência
Densidade Automonitoramento –
Térmica MPtotal CO NOx SOx
Amostragem
Nominal - PTN colorimétrica
(mg/Nm (mg/ (mg/ (mg/
(MW) 3 Parâmetros Frequência
) Nm3) Nm3) Nm3)
6.500
PTN < 0,05 280 (2) NA NA 1 por safra
0,05 ≤ PTN < 3.250
280 (2) NA NA 1 por safra
0,15 CO (2) ou
1.700 MPtotal, O2
0,15 ≤ PTN < 1 280 (2) NA NA 1 por safra
20%
1.300
1 ≤ PTN < 10 equivalente 280 (2) NA NA 2 por safra
ao Padrão 1
da Escala 1.300
10 ≤ PTN < 75 Ringelmann (1) 230 (2) 350 NA 2 por safra
MPtotal, CO
(2)
1.300 , NOx e O2
75 ≤ PTN < 100 200 (2) 350 NA 2 por safra
MPtotal ,
2 por safra
1.000 NOx e O2
PTN ≥ 100 200 (2) 350 NA
CO (2) e O2 Contínuo
Notas: NA: Não aplicável.
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§ 1º Quanto ao padrão de densidade colorimétrica da referência (1), quando se tratar
de operações de aquecimento, modulação e ramonagem, por um período que totalize
10 minutos ao longo das 24 horas do dia, a condição dessa referência não será
exigida.
§ 2º O padrão de CO das referências (2) não se aplicam às Usinas de Beneficiamento
para produção de Etanol, Açúcar e Energia Elétrica, devendo ser observado o padrão
definido no Decreto Estadual n°10.068/2014 e Resoluções CONAMA n°382/2006 e
436/2011.
d) padrões para fontes existentes de combustão externa:
Potência
Térmica Automonitoramento –
MPtotal CO NOx SOx
Nominal - Densidade Amostragem
PTN colorimétrica
mg/N mg/N mg/N
(MW) mg/Nm3 Parâmetros Frequência
m3 m3 m3
6.500
PTN < 0,05 520 (2) NA NA 1 por safra
0,05 ≤ PTN 3.250
520 (2) NA NA 1 por safra
< 0,15 CO (2) ou
0,15 ≤ PTN 1.700 MPtotal , O2
520 (2) NA NA 1 por safra
<1
1 ≤ PTN < 20% 1.300
equivalente 520 (2) NA NA 2 por safra
10
ao Padrão 1
10 ≤ PTN < da Escala 1.300
520 (2) (2) 500 NA MPtotal , CO 2 por safra
50 Ringelmann (1) (2)
, NOx e O2
50 ≤ PTN < 1.300
450 (2) (2) 350 NA 2 por safra
100
MPtotal ,
2 por safra
1.000 NOx e O2
PTN ≥ 100 390 (2)
(2) 350 NA
CO (2) e O2 Contínuo
Notas: NA: Não aplicável.
§ 1° Quanto ao padrão de densidade colorimétrica da referência (1), quando se tratar
de operações de aquecimento, modulação e ramonagem, por um período que totalize
10 minutos ao longo das 24 horas do dia, a condição dessa referência não será
exigida.
§ 2° O padrão de CO das referências (2) não se aplicam às Usinas de Beneficiamento
para produção de Etanol, Açúcar e Energia Elétrica, devendo ser observado o padrão
definido no Decreto Estadual n°10.068/2014 e Resoluções CONAMA n°382/2006 e
436/2011.
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II - fontes de combustão não externa:
a) condição referencial de oxigênio: 17% ou, quando comprovada a sua
impossibilidade técnica, outra concentração de Oxigênio que melhor caracteriza a
condição de boa queima;
b) para sistemas com potência de até 10 (MW), deverá atender CO, ficando a
critério do órgão ambiental sobre a exigência dos demais parâmetros;
c) além dos parâmetros estabelecidos abaixo, o Órgão Ambiental poderá exigir o
monitoramento de outros parâmetros a depender das características do processo;
e,
d) padrões para fontes novas e existentes de combustão não externa:
Potência
Térmica Automonitoramento –
MPtotal CO NOx SOx
Nominal - Densidade Amostragem
PTN colorimétrica
mg/N mg/N mg/N
(MW) mg/Nm3 Parâmetros Frequência
m³ m3 m3
PTN < 0,5 730 7.800 NA NA 1 por safra
0,5 ≤ PTN < CO ou MPtotal ,
730 3.900 NA NA 1 por safra
2 O2
2 ≤ PTN < 20% 730 3250 NA NA 1 por safra
10 equivalente
10 ≤ PTN < ao Padrão 1 MPtotal, CO,
520 2600 120 NA 2 por safra
50 da Escala NOx e O2
50 ≤ PTN < Ringelmann MPtotal , CO,
(1) 450 2.600 120 NA 2 por safra
100 NOx e O2
MPtotal , CO,
2 por safra
NOx e O2
PTN ≥ 100 390 2.600 120 NA
CO e O2 Contínuo
Notas: NA: Não aplicável.
Parágrafo único. Quanto ao padrão de densidade colorimétrica da referência (1),
quando se tratar de operações de aquecimento, modulação e ramonagem, por um
período que totalize 10 minutos ao longo das 24 horas do dia, a condição dessa
referência não será exigida.
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Subseção VI
Turbinas em Ciclo Simples ou Combinado
Art. 32 Turbinas movidas a gás, com e sem combustíveis líquidos auxiliares, em ciclo
simples ou combinado, devem atender os padrões de emissão a seguir estabelecidos:
I - sem queima suplementar:
a) condição referencial de oxigênio: 15%;
b) para a queima de gás natural até 10 MWe deverá atender somente o limite de
CO, ficando a critério do órgão ambiental sobre a exigência dos demais parâmetros;
c) padrões para fontes novas sem queima suplementar:
Potência Elétrica
Automonitoramento –
Nominal MPtotal CO NOx SOx
Amostragem
(MW)e - PEN
(mg/Nm (mg/Nm
(mg/Nm3) (mg/Nm3) 3 3 Parâmetros Frequência
) )
PEN < 5 (2) NA 100 350 NA poluentes
Semestral
5 ≤ PEN < 50 (2) NA 100 300 NA limitados e O2
125
50 ≤ PEN < 100 (2) NA 100 NA
165 (1)
poluentes
Contínuo
50
limitados e O2
PEN ≥ 100 (3) 50 (1) 65 200 (1)
135 (1)
Notas: NA: Não aplicável.
§ 1° Quanto aos padrões da referência (1), esses serão aplicáveis quando da
utilização de combustíveis líquidos auxiliares, a exemplo de óleo diesel ou outro
combustível líquido.
§ 2° O padrão da referência (2) será aplicável quando a somatória total de geração
elétrica por empreendimento for inferior a 100 MW.
§ 3° Quando a somatória total de geração elétrica por empreendimento for superior a
100 MWe, os limites estabelecidos na referência (3) são exigidos para cada turbina,
individualmente, independentemente de sua capacidade de geração.
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d) padrões para fontes existentes, sem queima suplementar:
Potência Elétrica Automonitoramento –
MPtotal CO NOx SOx
Nominal Amostragem
(MW)e mg/Nm3 mg/Nm3 mg/Nm3 mg/Nm3 Parâmetros Frequência
(2)
PEN < 5 NA 100 350 NA
poluentes
Semestral
limitados e O2
5 ≤ PEN < 50 (2)
NA 100 300 NA
125
50 ≤ PEN < 100 (2)
NA 100 NA
(1)
165
Qualquer turbina
até 100 (MW)e em 90
poluentes
empreendimentos 50 65 200 (1) Contínuo
limitados e O2
acima de 100 135 (1)
(MW)e
50
PEN ≥ 100 50 (1)
65 200 (1)
135 (1)
Notas: NA: Não Aplicável.
§ 1° Quanto aos padrões da referência (1), esses são aplicáveis quando da utilização
de combustíveis líquidos auxiliares, a exemplo de óleo diesel ou outro combustível
líquido.
§ 2° O padrão da referência (2) é aplicável quando a somatória total de geração
elétrica por empreendimento for inferior a 100 MWe.
§ 3° Caso ocorra a operação das máquinas em capacidade abaixo de 70% de sua
potência nominal, os limites de emissão deverão atender, no mínimo, os padrões de
qualidade ambiental especificados pelo fabricante para estas condições.
§ 4° As turbinas que utilizam água para abatimento de emissões terão seus limites de
emissão definidos pelo órgão ambiental licenciador.
II - com queima suplementar em caldeira:
a) padrões para fontes novas e existentes: os padrões de emissão de turbinas com
queima suplementar devem ser determinados conforme diretrizes do item 4 do
Anexo I; e
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b) padrões de emissão para processos de geração de calor ou energia que utilizem
como combustível gases gerados em processos de tratamento de resíduos, não
especificados nesta Resolução, serão estabelecidos de acordo com critérios do
órgão ambiental.
Subseção VII
Motores Estacionários
Art. 33 Motores estacionários devem atender os padrões de emissão a seguir
estabelecidos:
I - com a utilização de combustível líquido:
a) condição referencial de Oxigênio: 5 %:
Potência
elétrica Automonitoramento –
MPtotal CO NOx SOx
Nominal - Amostragem
PEN
(MW)e (mg/Nm3) (mg/Nm3) (mg/Nm3) (mg/Nm3) Parâmetros Frequência
(ciclo
500 Otto 4
tempos)
130 MPtotal ,
0,2 ≤ PEN (ciclo
(só ciclo 650 NA CO, NOx e Semestral
<1 800 Otto 2
Diesel) O2
tempos)
(ciclo
4000
Diesel)
(ciclo
500 Otto 4
tempos)
130 MPtotal ,
(ciclo
PEN ≥ 1 (só ciclo 650 NA CO, NOx e Semestral
800 Otto 2
Diesel) O2
tempos)
(ciclo
2000
Diesel)
Notas: NA: Não aplicável.
II - com a utilização de Biogás, Biometano e Gás Natural:
a) condição referencial de Oxigênio: 5 %:
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Potência Automonitoramento –
MPtotal CO NOx SOx
elétrica Nominal Amostragem
(MW)e (mg/Nm3) (mg/Nm3) (mg/Nm3) (mg/Nm3) Parâmetros Frequência
CO, NOx e
1 ≤ PEN < 2,5 NA 2.000 2.000 500 (1,2) Semestral
O2, SOx(1,2)
CO, NOx e
2,5 ≤ PEN < 5 NA 2.000 1.000 Semestral
500 (1,2) O2, SOx(1,2)
PEN ≥ 5 CO, NOx e
(verificar faixa da NA 2.000 1.000 500 (1,2) Contínuo
O2, SOx(1,2)
GD)
Notas: NA: Não aplicável
§ 1° As referências (1) são aplicáveis quando da utilização de biogás.
§ 2º Os empreendimentos que contarem com sistema de dessulfurização para
tratamento do biogás, desde que comprovada sua eficiência, estão dispensados do
monitoramento de SOx, relativo às referências (2).
§ 3° Os padrões mencionados neste artigo abordam os poluentes oriundos da queima
do combustível, podendo ter padrões de emissão adicionais para processos onde há
contato dos gases da combustão com os produtos processados.
§ 4º O parâmetro densidade colorimétrica não será exigido como parte obrigatória do
relatório de automonitoramento das emissões atmosféricas.
Subseção VIII
Utilização de mais de um Tipo de Combustível
Art. 34 Os padrões de emissão para fontes fixas que utilizem mais de um combustível
para geração de calor ou energia, são calculados somando os padrões dos diferentes
combustíveis usados na proporção da respectiva energia fornecida, devendo atender
aos critérios estabelecidos no item 5 do Anexo I.
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Seção II
Padrões de Emissão Atmosféricas para Atividades Específicas
Subseção I
Pintura, Tratamento de Superfície, Galvanoplastia e Decapagem
Art. 35 A operação de cobertura de superfície realizada por aspersão, tais como,
pintura ou aplicação de verniz à revólver, deverá ser realizada em compartimento
próprio, provido de sistema de ventilação local, exaustão e equipamento eficiente para
a retenção e/ou recuperação de material sob a forma de aerossóis com pigmentos,
gases, vapores de solventes orgânicos ou material particulado.
§ 1º Preferencialmente devem ser utilizadas tecnologias existentes que visam diminuir
a emissão de solventes orgânicos, tais como pinturas a base de água, sistemas de
aplicação de verniz ou pintura com alta eficiência, recirculação de ar, sistemas de
remoção de substâncias gasosas orgânicas, entre outros.
§ 2º Quando do uso de conversores para o abatimento térmico de compostos
orgânicos voláteis, não se aplicam os critérios definidos para incineração nesta
Resolução.
§ 3º As taxas de emissão de VOC podem ser determinadas por medições ou pela
metodologia de balanço de massa, conforme Anexo XIV.
Art. 36 Cada processo que compõe uma instalação de pintura deverá atender os
seguintes padrões de emissões:
Taxa de emissão de compostos orgânicos
Padrão
voláteis
Até 3,0 kg/h Dispensado de monitoramento (1)
VOC: 150 mg/Nm³, expresso como
Igual ou superior a 3,0 kg/h
carbono total
Pintura a pó com taxa de consumo de insumos
superior a 3,0 kg/h MPT: 50 mg/Nm³
Parágrafo único. A dispensa de monitoramento da referência (1) é aplicável nos
casos em que a taxa de emissão for comprovada por meio de medição ou pela
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metodologia de balanço de massa, em frequência anula, e conforme previsto no
Anexo XIV.
Art. 37 Para pintura de veículos e seus componentes, inclusive a aplicação de
produtos de conservação e de limpeza, comprovado através de balanço de massa,
conforme Anexo XIV, ficam estabelecidos os seguintes padrões de emissão:
Taxa de emissão de VOC
compostos orgânicos Pintura por Tipo de Veículo (Expresso como carbono
voláteis total)
Dispensado de
Até 3,0 kg/h Qualquer veículo
monitoramento(1)
120 g de compostos
Veículos de passeio orgânicos voláteis por m2 de
área superficial total
140 g de compostos
Veículos Pick-Up, Utilitários e
Igual ou superior a 3,0 kg/h orgânicos voláteis por m2 de
de uso múltiplo
área superficial total
160 g de compostos
Caminhões, Tratores e
orgânicos voláteis por m2 de
Ônibus
área superficial total
Parágrafo único. A dispensa de monitoramento da referência (1) será aplicável nos
casos em que a taxa de emissão for comprovada por meio de medição ou pela
metodologia de balanço de massa, em frequência anula, e conforme previsto no
Anexo XIV.
Art. 38 Cada processo que compõe uma instalação de secagem deve atender aos
seguintes padrões de emissões:
Taxa de emissão de compostos
Padrão
orgânicos voláteis
Até 3,0 kg/h Dispensado de monitoramento(1)
Igual ou superior a 3,0 kg/h VOC: 50 mg/Nm³, expresso como carbono total
§ 1° A dispensa de monitoramento da referência (1) será aplicável nos casos em que
a taxa de emissão estiver comprovada por meio de medição ou pela metodologia de
balanço de massa, em frequência anual, e conforme previsto no Anexo XIV.
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§ 2º Para processos de secagem onde há contato direto dos gases de combustão com
os materiais ou produtos processados, aplicam-se os limites de gases de combustão
da Seção I do Capítulo III desta Resolução, na condição referencial de oxigênio de
19% na saída do secador.
§ 3º Nos casos de contato com os gases de combustão citados no parágrafo anterior,
a medição pode ser realizada na exaustão da fonte de geração de calor, considerando
o oxigênio referencial do combustível utilizado, de acordo com a Seção I do Capítulo
III desta Resolução.
Art. 39 Os empreendimentos que operam processos de decapagem ou
galvanoplastia, como cobreamento, niquelagem e cromagem, devem monitorar as
emissões dos respectivos metais, ácidos e cianetos, apresentando Relatório de
Emissões Atmosféricas, de modo a observar os padrões a seguir estabelecidos:
Processo Padrão
Processo com emissão de material MPInorgânico: conforme definido nos artigos
particulado inorgânico 85 e 86.
Processo com emissão de substâncias
SGInorgânico: conforme definido no artigo 87.
gasosas inorgânicas
Subseção II
Fundição de Metais
Art. 40 Para as atividades de fundição de metais, com exceção da atividade de
fundição secundária de chumbo ou de metais que contenham chumbo, as fontes de
emissão devem estar equipadas com sistemas de captação e remoção de poluentes,
sendo que na saída as emissões devem atender os seguintes padrões:
Frequência
Processo Padrão
Monitoramento
Com a utilização de insumos em
MPtotal: 50 mg/Nm³ Semestral
forma de lingotes
Com a utilização de insumos em
MPtotal: 20 mg/Nm³ Trimestral
forma de sucata
MPtotal: 70 mg/Nm³ (ref. 7% O2) Semestral
Recuperação de areia de
CO: 125 mg/Nm³ (ref. 7% O2) Semestral
fundição por calcinação
VOC: 150 mg/Nm³ (ref. 7% O2) Semestral
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Art. 41 Para o processo de fusão secundária de chumbo ou de metais que contenham
chumbo, as fontes de emissão devem estar equipadas com sistemas de captação e
remoção de poluentes, de modo que as emissões atmosféricas atendam aos critérios
e padrões a seguir estabelecidos:
Frequência de
Processo Padrão (1)
Monitoramento
MPtotal : 50 mg/Nm³ Contínuo
Forno recuperação de chumbo Pb: 5 mg/Nm³ Trimestral
SOx: 500 mg/Nm³ (2) Semestral
Refino de chumbo Pb: 0,2 mg/Nm³ Trimestral
Produção de óxido de chumbo ou
Pb: 5,0 mg/Nm³ (3) Trimestral
zarcão
Produção de grades para baterias Pb: 0,4 mg/Nm³ Trimestral
Linha de produção e montagem de
baterias
Preparo da massa
Empastamento
Pb: 1,0 mg/Nm3 Trimestral
Moinho de óxido
Enchimento de placas
Produção de sais de chumbo
Soldas de chumbo
Banhos de chumbo Pb: 0,2 mg/Nm³ Trimestral
§ 1° Os padrões contemplados na referência (1) são aplicáveis em base seca e sem
diluição.
§ 2° O padrão da referência (2) será expresso como SO².
§ 3° Para a produção de óxido de chumbo ou zarcão, cujo padrão está na referência
(3), o limite de emissão será expresso em mg de chumbo emitido na chaminé por kg
de chumbo alimentado no reator.
§ 4° Emissões de várias operações em um único duto ou chaminé devem atender ao
limite da operação mais restritiva.
§ 5° Para novas instalações é necessário a realização de estudo de dispersão de
poluentes para o chumbo, utilizando modelos de dispersão aceitos pelo órgão
ambiental licenciador, não podendo a contribuição das fontes de poluição do
empreendimento ultrapassar 0,5 microgramas por metro cúbico, calculada pela média
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de três meses usando modelos de simulação ou pela média de sete dias consecutivos
de monitoramento.
§ 6° Todas as instalações em operação devem apresentar, até 02 (dois) anos após a
publicação desta Resolução, um estudo de dispersão de chumbo utilizando modelos
aprovados pelo órgão ambiental, estudo esse que deve simular a dispersão do
chumbo no ar e comprovar que as concentrações estão dentro dos limites permitidos.
§ 7º para fontes existentes de fusão secundária de chumbo, a quantidade de chumbo
no ar não pode ultrapassar 0,5 microgramas por metro cúbico, calculada pela média
de três meses usando modelos de simulação ou pela média de sete dias consecutivos
de monitoramento.
§ 8° O forno de fundição deverá ser totalmente enclausurado de modo a impedir
emissões fugitivas.
§ 9° Nas divisas da área do empreendimento deverá ser implantada cortina vegetal.
Art. 42 Para os processos de fundição de metais não se aplicam os padrões
estabelecidos na Seção I do Capítulo III desta Resolução.
Subseção III
Incineração e Tratamento Térmico de Resíduos
Art. 43 Fica proibida a instalação e utilização de incineradores de quaisquer tipos em
residências, edifícios públicos ou privados, bem como em hospitais.
Parágrafo único. Os empreendimentos de incineração de resíduos sólidos devem
estar localizados a uma distância mínima de mil metros de residências e/ou
estabelecimentos públicos como escolas, hospitais, clubes e similares.
Art. 44 Todo sistema de tratamento térmico para resíduos industriais deve atingir a
taxa de eficiência de destruição e remoção (EDR) superior ou igual a 99,99% (noventa
e nove inteiros e noventa e nove décimos por cento) para o principal composto
orgânico perigoso (PCOP), definido no teste de queima.
Parágrafo único. No caso de bifenilas policloradas (PCBs), a taxa de eficiência de
destruição e remoção (EDR) deverá ser superior ou igual a 99,999%.
Art. 45 As emissões geradas em sistemas de tratamento térmico ou incineração, com
exceção do coprocessamento de resíduos e fornos crematórios, não devem
ultrapassar os seguintes padrões para a condição referencial para Oxigênio 7%:
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Poluente/Parâmetro Frequência
Padrão
da incineração Monitoramento
Definido no
EDR para PCOP >=99,99% (>=99,999% PCBs)
teste de queima
MPtotal 70 mg/Nm³ Contínuo
Cádmio e seus
compostos,
expressos como
cádmio (Cd)
Mercúrio e seus
Classe I: 0,28 mg/Nm³, compostos,
na soma, incluindo: expressos como
mercúrio (Hg)
Tálio e seus
compostos,
expressos como
tálio (Tl)
Arsênio e seus
compostos,
expressos como
arsênio (As)
Cobalto e seus
compostos,
expressos como
cobalto (Co)
Material Particulado Níquel e seus
Semestral
Inorgânico Classe II: 1,4 mg/Nm³, compostos,
na soma, incluindo: expressos como
níquel (Ni)
Telúrio e seus
compostos
expressos como
telúrio (Te)
Selênio e seus
compostos,
expressos como
selênio (Se)
Antimônio e seus
compostos,
expressos como
antimônio (Sb)
Classe III: 7,0 mg/Nm³, Chumbo e seus
na soma, incluindo: compostos,
expressos como
chumbo (Pb)
Cromo e seus
compostos,
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expressos como
cromo (Cr)
Cianetos
facilmente
solúveis,
expressos como
Cianetos (CN)
Cobre e seus
compostos,
expressos como
cobre (Cu)
Estanho e seus
compostos
expressos como
estanho (Sn)
Fluoretos
facilmente
solúveis,
expressos como
flúor (F)
Manganês e seu
compostos,
expressos como
manganês (Mn)
Platina e seus
compostos,
expressos como
platina (Pt)
Paládio e seus
compostos,
expressos como
paládio (Pd)
Ródio e seus
compostos
expressos como
ródio (Rh)
Vanádio e seus
compostos,
expressos como
vanádio (V)
SOx 280 mg/Nm³ Semestral
NOx 560 mg/Nm³ Semestral
CO 125 mg/Nm³ (equivalente a 100 ppmv) Contínuo
Compostos clorados 80 mg/Nm³ e taxa de emissão de até 1,8
Semestral
inorgânicos kg/h, expresso como HCl
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Compostos fluorados
5 mg/Nm³, expresso como HF Semestral
inorgânicos
Dibenzo-p-dioxinas e Dibenzo-p-furanos,
expressos em TEQ (total de toxicidade
Bianual (uma
equivalente) da 2,3,7,8 TCDD (tetracloro-
Dioxinas e Furanos vez a cada dois
dibenzo-para-dioxina), considerando a
anos)
Tabela FTEQ – Fatores de Equivalência de
Toxicidade (Anexo V): 0,50 ng/Nm³
Art. 46 O monitoramento e controle das emissões devem incluir, no mínimo:
I - equipamentos que reduzam a emissão de poluentes, de modo a garantir o
atendimento aos padrões de emissão fixados nesta Resolução;
II - disponibilidade de acesso ao ponto de descarga, que permita a verificação
periódica dos padrões de emissão fixados nesta Resolução; e
III - sistema de monitoramento contínuo com registro para teores de oxigênio (O 2) e
de monóxido de carbono (CO), no mínimo, além de outros parâmetros definidos pelo
órgão ambiental competente, conectado a um computador, sendo os registros
guardados durante um período de, no mínimo, três anos.
Art. 47 Os limites de emissões para sistemas de tratamento térmico de resíduos, com
exceção de incineração e coprocessamento, serão definidos pelo órgão ambiental,
tomando como base os padrões de incineração e considerando as características
químicas e físicas do resíduo.
Parágrafo único. Os sistemas de tratamento térmico de resíduos devem atender os
critérios estabelecidos pela Resolução CONAMA nº 316 de 2002, ou outra que a
venha substituir.
Subseção IV
Coprocessamento
Art. 48 Para o coprocessamento em fornos de clínquer ficam estabelecidos os
critérios e padrões de emissões abaixo:
I - devem ser monitorados de forma contínua a pressão interna e a temperatura dos
gases do sistema forno, sendo que na entrada do precipitador eletrostático deve ser
monitorada a vazão do resíduo e concentração de O2;
II - padrões de emissões geradas no forno:
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Frequência
Parâmetro Padrão
Monitoramento
Eficiência de destruição e
PCOP remoção mínima de 99,99% Semestral
e >=99,999% para PCB
Semestral (em
Eficiência de destruição e caso de
PCB
remoção mínima de 99,999% alimentação de
PCB)
Material Particulado total (MPtotal) 50 mg/Nm³ (ref. 11% O2) Contínuo
280 mg/Nm³, (ref. 11% de
Semestral
O₂) (1)
400 mg/Nm³, expresso como
SO₂ (teor de até 0,2% de Semestral
SO₃ na farinha) (2)
SOx (exceto quando o enxofre for 400/Nm³+(%SO₃-0,2).4.000
proveniente da matéria-prima) mg/Nm³, expresso como SO₂
Semestral
(teor de SO3 na farinha entre
0,2% e 0,4%) (2)
1.200 mg/Nm³, expresso
como SO₂ (teor acima de Semestral
0,4% de SO3 na farinha) (2)
Fontes existentes: 800
Contínuo
mg/Nm³ (ref. 10% O2)
NOx (expresso como NO2)
Fontes novas: 650 mg/Nm³
Contínuo
(ref. 10% O2)
THC (expresso como propano) 39 mg/Nm³ (ref. 7% O2) Contínuo
HCl 10 mg/Nm³ (ref. 10% O2) Trimestral
HF 5,0 mg/Nm³ (ref. 7% O2) Semestral
Cádmio (Cd) 0,10 mg/Nm³ (ref. 7% O2) Semestral
Mercúrio (Hg) 0,05 mg/Nm³ (ref. 7% O2) Semestral
Tálio (Tl) 0,10 mg/Nm³ (ref. 7% O2) Semestral
Chumbo (Pb) 0,35 mg/Nm³ (ref. 7% O2) Semestral
1,4 mg/Nm³, na soma (ref.
(As+Be+Co+Ni+Se+Te) Semestral
7% O2)
(As+Be+Co+Cr+Cu+Mn+Ni+Pb+Sb+ 7,0 mg/Nm³, na soma (ref.
Semestral
Se+Sn+Te+Zn) 7% O2)
Dioxinas e Furanos (Dibenzo-p-
dioxinas e dibenzo-p-furanos,
expressos em TEQ (total de 0,1 ng/Nm³ (ref. 10% O2) Anual
toxicidade equivalente) da 2,3,7,8
TCDD (tetraclorodibenzo-p-dioxina).
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§ 1º O limite da referência (1) será aplicável quando o enxofre não for proveniente da
matéria prima.
§ 2º Os limites da referência (2) serão aplicáveis quando o enxofre não for proveni-
ente da matéria prima.
§ 3º Os registros de monitoramento deverão ser armazenados, no mínimo, pelo
prazo de 03 (três) anos.
III - padrões de emissões geradas no resfriador de clínquer, moinho de cimento,
ensacadeira e secadores de escória e areia:
Processo Parâmetro/Padrão
Resfriadores de Clínquer, Moinho de
MPtotal: 50 mg/Nm3 (sem correção de oxigênio)
cimento e Ensacadeiras
Secadores de Escória e areia MPtotal: 50 mg/Nm3 (ref. O2 18%)
§ 1º No caso da operação com farinha com teor de SO 3 maior que 0,2%, deve ser
adotado o automonitoramento de SO2 no entorno da empresa em frequência
trimestral, de modo a observar o padrão estabelecido no artigo 97 da presente
Resolução.
§ 2º Para fornos existentes de clínquer, via úmida e via semiúmida (vertical), os
valores de emissão serão definidos pelo órgão ambiental licenciador.
§ 3º O órgão ambiental competente poderá, a seu critério, mediante decisão
fundamentada e considerando as condições locais da área de influência da fonte
poluidora, determinar limites de emissão mais restritivos que os estabelecidos nesta
Resolução, se o gerenciamento da qualidade do ar assim o exigir.
§ 4º A taxa de alimentação do resíduo deve ser controlada através de avaliação
sistemática do monitoramento das emissões provenientes dos fornos de produção de
clínquer que utilizam resíduos, bem como da qualidade ambiental na área de
influência do empreendimento.
§ 5º Deverão ser monitorados de forma contínua os seguintes parâmetros: pressão
interna, temperatura dos gases do sistema forno e na entrada do precipitador
eletrostático e vazão de alimentação do resíduo.
§ 6º Os registros de monitoramento devem ser armazenados durante um período de,
pelo menos, três anos.
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§ 7º Os parâmetros MP, NOₓ, SOₓ, O₂ e THC devem ser monitorados de forma
contínua, sendo os resultados encaminhados ao órgão ambiental competente, de
forma on-line ou conforme critério por ele definido.
§ 8º Os empreendimentos que realizem a atividade de coprocessamento de resíduos
em fornos rotativos de produção de clínquer deverão atender ao disposto na
Resolução CONAMA nº 499/2020, ou outra que venha a substituir.
Subseção V
Fornos crematórios
Art. 49 Todo sistema crematório deve ter, no mínimo, câmara de combustão e câmara
secundária para queima dos voláteis.
§ 1º A câmara secundária deve operar a temperatura mínima de 800ºC, e o tempo de
residência dos gases em seu interior não pode ser inferior a um segundo.
§ 2º O sistema só pode iniciar a operação após a temperatura da câmara secundária
atingir a temperatura de 800ºC.
Art. 50 A operação do sistema crematório deve obedecer aos seguintes limites e
parâmetros de monitoramento:
Poluente/Parâmetro do Frequência
Padrão/Limite
Forno crematório Monitoramento
Contínuo, podendo o
Temperatura câmara de Definido no teste de
órgão licenciador exigir
combustão queima
registro contínuo.
Contínuo e registro
Temperatura câmara secundária Mínimo de 800ºC
contínuo
Contínuo, com a
utilização de
Pressão da câmara de
Negativa pressostato, podendo o
combustão
órgão licenciador exigir
registro contínuo
Tempo de residência dos gases
Maior que 1 segundo -
na câmara secundária
MPtotal 100 mg/Nm³ (1) Semestral
Contínuo, podendo o
CO: 100 ppmv (equivalente
CO órgão licenciador exigir
a 125 mg/Nm3) (1)
registro contínuo;
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Parágrafo único. No tocante ao padrão de MPtotal e CO contemplados na referência
(1), esses valores são corrigidos pelo teor de oxigênio na mistura de combustão da
chaminé para 7% em base seca.
Art. 51 O monitoramento e controle das emissões deve incluir, no mínimo:
I - equipamentos que reduzam a emissão de poluentes, de modo a garantir o
atendimento aos padrões de emissão fixados nesta Resolução;
II - disponibilidade de acesso ao ponto de descarga, de forma a permitir a verificação
periódica dos padrões de emissão fixados nesta Resolução;
III - sistema de monitoramento contínuo com registro para teores de oxigênio (O2) e
de monóxido de carbono (CO), no mínimo, além de outros parâmetros definidos pelo
órgão ambiental competente, conectado a um computador, sendo os registros
guardados durante um período de, pelo menos, três anos;
IV - o sistema crematório não pode iniciar sua operação antes da realização do teste
de queima, obedecidos os critérios da Resolução Conama 316 de 2002 e do órgão
ambiental.
V - fica obrigado o monitoramento de CO contínuo para fins de controle do processo,
sendo necessária a apresentação ao Instituto Água e Terra dos Relatórios de
Automonitoramento em frequência anual.
Subseção VI
Aciaria elétrica
Art. 52 Para as atividades de aciaria elétrica ficam estabelecidos os seguintes padrões
de emissão e critérios:
I - padrões de emissão:
Frequência
Processo Parâmetro/Padrão
Monitoramento
Semestral (taxa de
emissão de até 10 kg/h de
Forno elétrico a arco ou de indução com MPtotal)
MPtotal: 50
capacidade até 50 toneladas de aço por
mg/Nm³ Contínuo (Taxa de
corrida
emissão superior a 10
kg/h MPtotal)
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Semestral (taxa de
emissão de até 10 kg/h
Forno a arco ou indução com MPtotal)
MPtotal: 40
capacidade acima de 50 toneladas de
mg/Nm³ Contínuo (Taxa de
aço por corrida
emissão superior a 10
kg/h MPtotal)
II - parâmetro densidade colorimétrica não será exigido como parte obrigatória do
relatório de automonitoramento das emissões atmosféricas; e,
III - as emissões visíveis nos lanternins do galpão da aciaria elétrica não podem
apresentar nenhuma densidade colorimétrica, a não ser nos períodos de
enfornamento e vazamento do aço fundido, que poderá apresentar densidade
colorimétrica máxima de 20% e 40%, equivalente ao padrão 1 e 2 da escala
Ringelmann, respectivamente.
Subseção VII
Asfalto (Concreto Betuminoso Usinado a Quente – CBUQ)
Art. 53 Para as atividades de produção de CBUQ, ficam estabelecidos os seguintes
padrões de emissão e critérios:
I - padrões de emissão:
Poluente/Parâmetro da Frequência
Padrão
produção de CBUQ Monitoramento
MPtotal do secador/misturador 90 mg/Nm³ (ref. 17%
Semestral
rotativo O2)
Processo de aquecimento do
Conforme estabelecido na Seção I do Capítulo III
tanque de CAP por combustão
desta Resolução.
externa
II - emissões visíveis não poderão apresentar uma densidade colorimétrica superior a
20% equivalente ao padrão 1 da escala Ringelmann;
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III - no misturador, os silos de agregados quentes e as peneiras classificatórias devem
ser dotados de sistema de remoção de material particulado;
IV - teor de enxofre do combustível não pode ultrapassar 1% por peso;
V - correia transportadora de agregados frios deve ser enclausurada;
VI - altura da chaminé não inferior a 12 metros (item dispensado para unidades
móveis);
VII - silos de estocagem de massa asfáltica devem ser fechados (item dispensado
para unidades móveis);
VIII - em função da localização pode ser exigida a pavimentação das vias de acesso
e das vias internas, em instalações fixas (item dispensado para unidades móveis); e,
IX - deve ser implantada uma cortina vegetal no entorno da usina, em instalações fixas
(item dispensado para unidades móveis).
§ 1º Novas unidades de produção asfáltica devem estar a uma distância mínima de
500 metros de residências.
§ 2º Novas unidades de produção asfáltica poderão ser instaladas à uma distância
inferior a 500 metros e superior a 100 metros, desde de que o número de residências
não ultrapasse 10 unidades, e que seja apresentada ao órgão ambiental competente
anuência desses moradores, devidamente registrada em cartório.
§ 3º O parâmetro densidade colorimétrica não é exigido como parte obrigatória do
relatório de automonitoramento das emissões atmosféricas.
§ 4º As unidades móveis não podem ser utilizadas como unidade fixa, podendo
permanecer no mesmo local por no máximo um ano, ou por um período maior com
justificativa aprovada pelo órgão ambiental.
Subseção VIII
Cimento
Art. 54 Na atividade de produção de cimento, ficam estabelecidos os seguintes
padrões de emissão:
I - material particulado total:
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Taxa de emissão Limite de emissão Frequência
Equipamento
de MPtotal (kg/h) MPtotal Monitoramento
Fornos de Independente da 50 mg/Nm3 (ref. 11%
Contínuo
Clínquer taxa O2)
Até 0,5 mg/h 250 mg/Nm3
Resfriadores de
Clínquer Acima de 0,5
50 mg/Nm³
mg/Nm³
Até 0,5 mg/h 250 mg/Nm3 Semestral (taxa de
Moinho de
cimento Acima de 0,5 emissão até 10
50 mg/Nm³ kg/h MPtotal )
mg/Nm³
250 mg/Nm3 (ref. 18% Contínuo (taxa de
Secadores de Até 0,5 mg/h
O2) emissão acima de
escória e de
areia Acima de 0,5 50 mg/Nm³ (ref. 18% 10 kg/h MPtotal )
mg/Nm³ O2)
Até 0,5 mg/h 250 mg/Nm3
Ensacadeiras
Acima de 0,5
50 g/Nm³
mg/Nm³
II - óxidos de nitrogênio (expresso como NO2):
Equipamentos Padrão de Emissão NOx Frequência Monitoramento
1000 mg/Nm3 (1) (ref. O2 10%) Semestral (taxa de emissão até 30 kg/h NOx)
Fornos de
Clínquer 650 mg/Nm3 (2) Contínuo (taxa de emissão acima de 30 kg/h
NOx)
§ 1º O limite contemplado na referência (1) será aplicável às fontes existentes.
§ 2º O limite contemplado na referência (2) será aplicável às fontes novas.
III - óxidos de enxofre:
Teor de SO3 Padrão de emissão Óxidos de Frequência
Equipamentos
na farinha enxofre (expresso como SO2) Monitoramento
≤ 0,2% 400 mg/Nm3 (ref. 7% O2)
Taxa até 50 kg/h SOx:
semestral
Fornos de entre 0,2% e (400+(%SO3 - 0,2) 4000) mg/Nm3
Taxa de emissão igual ou
Clínquer 0,4% (ref. 7% O2)
superior a 50 kg/h de SOx:
contínuo
> 0,4% 1200 mg/Nm3 (ref. 7% O2)
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§ 1º No caso da operação com farinha acima de 0,2% de SO 3, deve ser adotado o
automonitoramento de SO2 no entorno da empresa em frequência semestral.
§ 2º Para fornos existentes de clínquer, via úmida e via semiúmida (vertical), os
valores de emissão serão definidos pelo órgão ambiental licenciador.
Subseção IX
Vidro
Art. 55 Na atividade de produção de vidro, para as chaminés dos fornos de fundição,
ficam estabelecidos os critérios e padrões de emissão do Anexo X da Resolução
CONAMA n°282 de 2006, e do Anexo X da Resolução CONAMA n°436 de 2011.
Subseção X
Cal, Calcário e derivados primários
Art. 56 Para a atividade de produção de cal e calcário e seus derivados primários
ficam estabelecidos os seguintes padrões e critérios:
I - padrões de emissão:
Cal e Calcário e derivados Frequência
Padrão de emissão MPT
primários monitoramento
Taxa de emissão até 0,5 kg/h MPT: 250
mg/Nm³
Moagem Semestral
Taxa de emissão igual ou superior a 0,5
kg/h MPT: 150 mg/Nm³
Taxa de emissão até 1,0 kg/h MPT:
dispensado desde que comprovada a
Correias transportadoras, taxa semestralmente
britadores, peneiras, Semestral
ensacadeiras Taxa de emissão igual ou superior a 1,0
kg/h MPT: 250 mg/Nm³,
ou umidificação permanente
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Taxa de emissão até 1,0 kg/h MPT:
dispensado desde que comprovada a
Armazenagem, taxa semestralmente
Semestral
carregamento, expedição Taxa de emissão igual ou superior a 1,0
kg/h MPT: 250 mg/Nm³
caso exigido pelo órgão
Taxa de emissão até 1,0 kg/h MPT:
dispensado desde que comprovada a
taxa semestralmente
Hidratação(1) Semestral
Taxa de emissão igual ou superior a 1,0
kg/h MPT: 1.800 mg/Nm³ (1)
Monitoramento de PTS ou MP10, MP 2,5
04 Campanhas por
Entorno no entorno e atendimento do padrão
ano
qualidade do ar
Parágrafo único. Quanto à referência (1), o tempo de coleta isocinética pode ser
reduzida em função do acúmulo de partículas no meio filtrante, sendo de 15 minutos
o tempo mínimo de coleta.
II - em função da localização pode ser exigida a pavimentação das vias de acesso de
propriedade ou uso exclusivo da empresa;
III - independentemente da localização, as vias internas devem ser pavimentadas ou
molhadas diariamente, a fim de diminuir a geração e dispersão do pó;
IV - os empreendimentos que desenvolvem atividades de produção de cal, calcário e
seus derivados, devem possuir cortina vegetal no entorno do empreendimento;
V - os empreendimentos que desenvolvem atividades de produção de cal, calcário e
seus derivados, devem possuir sistema de exaustão com captação do pó gerado no
processo de moagem, conduzido ao sistema de filtro de mangas, equipado com a
infraestrutura necessária que permita a realização da medição da concentração de
material particulado no seu duto de saída;
VI - outras fontes de emissões, como transportadoras, britadores, peneiras e
ensacadeiras devem ser providas de sistema de exaustão e captação de pó, equipado
com infraestrutura que permita a realização da medição da concentração de material
particulado no seu duto de saída, podendo essas fontes de emissão serem
dispensadas das exigências acima referidas desde que operadas mediante processo
de umidificação permanente, ou caso sejam devidamente enclausuradas;
VII - em função da localização poderá ser exigida a implantação de sistema adequado
de exaustão, captação e retenção por filtração do pó gerado nas etapas
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armazenagem, carregamento e expedição bem como em fases intermediárias de
transferência, equipado com a infraestrutura necessária para realizar a medição da
concentração de material particulado nos seus dutos de saída;
VIII - os empreendimentos devem realizar o monitoramento da concentração de
Partículas Totais em Suspensão ou de Material Particulado na área de entorno da
área de principal impacto da indústria, através de 4 campanhas por ano, em frequência
trimestral, sendo cada período de monitoramento de 7 dias consecutivos, devendo
atender aos padrões de qualidade do ar estabelecidos nesta resolução;
IX - a hidratação da cal será realizada em hidratadores providos de lavadores de gases
ou sistema equivalente, equipados com infraestrutura que permita a realização da
medição da concentração de material particulado no seu duto de saída, devendo a
estocagem da cal hidratada ser realizada em local fechado que não permita a fuga do
material particulado para o ambiente externo;
X - o transporte rodoviário externo de calcário moído, cal virgem britada ou moída e
cal hidratada, bem como seus derivados pulverulentos, serão realizados de modo a
evitar o derramamento da carga sobre a via, como estabelece o Código de Trânsito
Brasileiro e normas do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN; e
XI - as plantas produtivas, o armazenamento intermediário, temporário ou definitivo
de calcário moído, cal virgem britada ou moída e cal hidratada bem como seus
derivados pulverulentos não poderão ser realizadas a céu aberto.
§ 1º O estabelecido no caput deste artigo não se aplica para a atividade de mineração,
bem como para a redução de granulometria para fins de produção de brita e areia,
quando realizadas junto às áreas de mineração.
§ 2º Os padrões de emissões estabelecidos na Seção I do Capítulo III desta
Resolução não se aplicam aos fornos de barranco, desde que não sejam dotados de
chaminé.
Subseção XI
Unidades de recuperação de enxofre em refinarias de petróleo (URE)
Art. 57 Para as unidades de recuperação de enxofre ficam estabelecidos os seguintes
padrões e critérios:
I - padrões de emissão:
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Unidades de recuperação
Padrão Frequência Monitoramento
de enxofre (URE)
H2S 20 mg/Nm³ (ref. 3% O2) Contínuo
URE com 2 estágios com
Eficiência de recuperação
capacidade de produção -
mínima de enxofre 94%
maior que 15 t/dia
URE com 3 estágios com
Eficiência de recuperação
capacidade de produção -
mínima de enxofre 96%
maior que15 t/dia
URE com capacidade de
produção menor que 15 t/d conforme exigência do
conforme exigência do órgão
que não estejam instaladas órgão
em refinarias
II - para a verificação do atendimento à eficiência estabelecida, cada unidade deve
calcular a sua Taxa Máxima de Emissão (TE SOx), conforme Item 6 do Anexo I,
devendo comprovar o atendimento à TE SOx mediante amostragem em chaminé;
III - as unidades devem dispor de equipamentos e procedimentos que permitam o
acompanhamento da eficiência da Unidade, devendo instalar analisadores de relação
H2S/SOx no gás residual.
Subseção XII
Caldeira CO (Craqueamento catalítico)
Art. 58 Para as operações em caldeiras CO (recuperação catalítica) ficam
estabelecidos os seguintes padrões de emissão:
Craqueamento
Padrão Frequência Monitoramento
catalítico
Semestral (taxa de emissão até 10
kg/h MPtotal)
Material Particulado(1) 75 mg/Nm³ (ref. 8% O2)
Contínuo (taxa de emissão igual ou
superior a 10 kg/h MPtotal)
Semestral (taxa de emissão até 30
kg/h NOx)
NOx 600 mg/Nm³ (ref. 3% O2)
Contínuo (taxa de emissão igual ou
superior a 30 kg/h NOx)
Semestral (taxa de emissão até 50
kg/h SOx)
SOx 1.200 mg/Nm³ (ref. 3% O2)
Contínuo (taxa de emissão igual ou
superior a 50 kg/h SOx)
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Parágrafo único. No tocante ao material particulado da referência (1), a massa de
sulfato não será contabilizada.
Subseção XIII
Conversor de Amônia
Art. 59 Para as operações de conversores de amônia ficam estabelecidos os
seguintes padrões de emissão e critérios:
I - padrões de emissão:
Frequência
Parâmetro Padrão
Monitoramento
Eficiência de destruição de amônia
NH3 Semestral
mínima: 98%
NOx (expresso como
720 mg/Nm³ (ref. 1% O2) Semestral
NO2) Base seca
definido pelo órgão ambiental
SOx(1) Definida pelo órgão
licenciador
Unidades com duas enviar pelo menos 90% da carga de
-
torres de esgotamento entrada do H2S para a URE (2)
§ 1º Em relação ao parâmetro da referência (1), a taxa de emissão de SOx deve ser
calculada em função da carga de H2S da unidade de águas ácidas que alimenta o
conversor, cabendo ao órgão ambiental licenciador a definição do limite de emissão
de SOx.
§ 2º Em relação ao padrão de referência (2), a emissão de SOx deve ser calculada
em função da quantidade de H2S presente na água ácida, a qual é tratada na segunda
torre de esgotamento.
II - para a verificação do atendimento à eficiência de destruição de amônia
estabelecida, cada unidade deve calcular a sua Taxa Máxima de Emissão (TE NH 3),
conforme Item 7 do Anexo I, comprovando o atendimento a TE NH3 mediante
amostragem em chaminé.
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Subseção XIV
Secadores de grãos e Exaustão de pó de grãos
Art. 60 As atividades de recebimento, secagem, limpeza e expedição de produtos
agrícolas não industrializados, cujas fontes potencialmente poluidoras do ar estejam
localizadas em um raio inferior a 500 metros de aglomerados populacionais, devem
estar implementadas, no mínimo, com as seguintes medidas de controle:
I - sistema de captação de partículas nos secadores de grãos;
II - sistemas de controle das emissões, tais como ciclones, multiciclones ou filtros, nos
processos de pré-limpeza e limpeza de grãos;
III - sistemas de contenção de emissões fugitivas, tais como cortinas ou na módulos
mecânicos de contenção, nas moegas;
IV - pavimentação ou umidificação das vias internas capazes de diminuir a geração e
dispersão de pó;
V - barreira vegetal ou artificial no entorno da área operacional;
VI - sistemas e medidas de controle para minimização das emissões na área de
expedição;
VII - correias transportadoras, que operem a céu aberto, deverão contar com
coberturas superiores e laterais;
VIII - sistemas de controle de emissões atmosféricas nos pontos de carga e descarga
dos equipamentos de transferência interna de produtos agrícolas; e,
IX - apresentação de Relatório de Operação da Unidade, elaborado conforme
diretrizes do Anexo VI, em frequência anual no Sistema de Declaração de Emissões
Atmosféricas – DEA.
Art. 61 As atividades contempladas no art. 60 desta Resolução devem realizar auto
monitoramento de partículas totais em suspensão e/ou partículas inaláveis, por meio
da amostragem de 7 dias consecutivos, contemplando de forma simultânea a medição
da direção e velocidade do vento no local que for realizado o monitoramento, durante
a maior safra de milho, de acordo com o Relatório de Operação da Unidade.
§ 1º O monitoramento estabelecido no caput deste artigo deve demonstrar o
atendimento aos limites estabelecidos no art. 97 desta Resolução, com avaliação e
contabilização das características do entorno, como a existência de outras fontes de
emissões atmosféricas (tais como estradas sem pavimentação, movimentação de
veículos, atividades industriais, entre outras).
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§ 2º Em função da localização, o órgão ambiental poderá exigir a implantação de
medidas e sistemas mais eficientes de controle.
§ 3º Ficam dispensados dos monitoramentos de fontes pontuais de exaustão em dutos
de ciclones, filtros manga e equipamentos similares de controle de emissões, desde
que seja realizado o monitoramento estabelecido no §1º deste artigo.
§ 4º Poderão ser dispensados do monitoramento estabelecido no §1º deste artigo, os
empreendimentos que possuam sistemas de controle de emissões fugitivas,
comprovadamente eficientes, e realizem o monitoramento de Material Particulado
Total das fontes pontuais como ciclones e filtros mangas, entre outras fontes pontuais
caracterizadas como sistemas de controle de emissões.
Art. 62 As atividades de recebimento, secagem, limpeza e expedição de produtos
agrícolas não industrializados, cujas fontes potencialmente poluidoras do ar estejam
localizadas em um raio superior a 500 metros de aglomerados populacionais, devem
manter as moegas de descarga equipadas com cortinas ou módulos mecânicos de
contenção nas fontes fugitivas.
Parágrafo único. As atividades estabelecidas no caput ficam dispensadas da
apresentação de Relatório de Operação da Unidade, do monitoramento de Partículas
Totais em Suspensão e/ou Partículas Inaláveis e do monitoramento das fontes
pontuais dos sistemas de controle de emissões de particulados, como ciclones, filtros
mangas entre outras.
Art. 63 É proibida a instalação de novos empreendimentos que contemplem as
atividades de recebimento, secagem, limpeza e expedição de milho em áreas
urbanas.
Parágrafo único. As empresas em operação, devem obrigatoriamente estar
equipadas com os controles descritos no art. 60 dessa Resolução.
Art. 64 A instalação de novas atividades de recebimento, secagem, limpeza e
expedição de produtos agrícolas não industrializados, deve observar a caracterização
do entorno em um raio de até 500 metros, a fim de garantir o isolamento necessário e
não gerar incômodos à população circunvizinha.
Subseção XV
Exaustão de pó de madeira
Art. 65 Os sistemas de exaustão de pó de madeira devem atender o seguinte padrão
de emissão:
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Exaustão pó de madeira Padrão Frequência Monitoramento
Bianual (uma vez a cada dois anos): taxa de
emissão até 1 kg/h MPT
Semestral: taxa de emissão igual ou superior a
Material Particulado total 150 mg/Nm³
1,0 até 10 kg/h MPT
Contínuo: taxa de emissão igual ou superior a 10
kg/h MPT
Subseção XVI
Fabricação de Placas de MDP, MDF ou de Compensado usando resinas a base
de formaldeído
Art. 66 As atividades de fabricação de placas de aglomerados, de MDP, MDF ou
compensado devem atender os seguintes padrões de emissão:
Processo Frequência
Padrão
MDP/MDF/compensado Monitoramento
MPT: 120 mg/Nm³ (ref. 17% O2), base seca ou Semestral
60 mg/Nm³ sem correção O2
Secadores MDP/MDF
VOC: 360 mg/Nm³ (ref. 17% O2) ou 180 Semestral
mg/Nm³ sem correção O2
Semestral
Prensa das placas Formaldeído: 20 mg/Nm³ sem correção O2
Formaldeído: 20 mg/Nm³ sem correção O2 ou Semestral
0,20 kg/h
Impregnação de papel Semestral
CO: conforme Seção I do Capítulo III desta
com contato direto de
Resolução
gases de combustão
NOx: conforme Seção I do Capítulo III desta Semestral
Resolução
Impregnação de papel Semestral
sem contato direto de Formaldeído: 20 mg/Nm³ sem correção O2 ou
gases de combustão, 0,20 kg/h
usando óleo térmico
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Subseção XVII
Forno de cal (Indústria de Celulose)
Art. 67 As emissões geradas em fornos de cal em indústrias de celulose devem
atender os seguintes padrões:
Forno de Cal Padrão Frequência Monitoramento
Fontes existentes: 180 mg/Nm³ (ref. 8% O2) Semestral
MPtotal
Fontes novas: 100 mg/Nm³ (ref. 8% O2) Semestral
CO 1.200 mg/Nm³ (ref. 8% O2) Semestral
TRS 30 mg/Nm³ (ref. 8% O2), expresso como SO2 Semestral
NOx 470 mg/Nm³ (ref. 8% O2), expresso como NO2 Semestral
Parágrafo único. Não se aplica para esta atividade os padrões estabelecidos na
Seção I do Capítulo III desta Resolução.
Subseção XVIII
Caldeira de recuperação (indústria de celulose)
Art. 68 Para as emissões geradas em caldeiras de recuperação em indústrias de
celulose ficam estabelecidos os seguintes padrões de emissão:
Frequência
Parâmetro Padrão
Monitoramento
Fontes existentes com capacidade de processamento até
Semestral
400 tSS/d(1): 240 mg/Nm³ (ref. 8% O2)
MPT Fontes existentes com capacidade de processamento igual
Semestral
ou superior a 400 tSS/d(1): 150 mg/Nm³ (ref. 8% O2)
Fontes novas: 100 mg/Nm³ (ref. 8% O2) Semestral
CO 2.000 mg/Nm³ (ref. 8% O2) Semestral
TRS 15 mg/Nm³ (ref. 8% O2), expresso como SO2 Semestral
SOx 100 mg/Nm³ (ref. 8% O2), expresso como SO2 Semestral
NOx 470 mg/Nm³ (ref. 8% O2), expresso como NO2 Semestral
Nota: (¹) tSS/d: toneladas dia como sólido seco.
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Parágrafo único. Não se aplica para esta atividade os padrões estabelecidos na
Seção I do Capítulo III desta Resolução.
Subseção XIX
Tanque de dissolução (indústria de celulose)
Art. 69 Para as emissões geradas em tanques de dissolução em indústrias de celulose
ficam estabelecidos os seguintes padrões de emissão:
Tanque de
Padrão Frequência Monitoramento
dissolução
fontes existentes: 0,5 kg/tSS(1) Semestral
MPtotal (1)
fontes novas: 0,1 kg/tSS Semestral
(1)
fontes existentes: 0,080 kg/tSS Semestral
TRS
fontes novas: 0,008 kg/tSS(1) Semestral
Nota: (¹) tSS/d: toneladas dia como sólido seco.
Subseção XX
Gases não condensáveis (GNC) tais como do digestor, blow tank, lavador
brown stock, evaporador de efeito múltiplo, stripper de condensado (indústria
de celulose)
Art. 70 Os gases não condensáveis - GNC, concentrados e diluídos, gerados nas
unidades produtivas do processo de fabricação devem ser coletados e encaminhados
ao forno de cal, caldeira de recuperação ou incinerador de gases.
Art. 71 Para o incinerador de GNC ficam estabelecidos os seguintes padrões de
emissão:
Parâmetro Padrão Frequência Monitoramento
15 mg/Nm³ (ref. 8% de O2), expresso
TRS Semestral
como SO2
CO 1.200 mg/Nm³ (ref. 7% de O2) Contínuo
SOx 280 mg/Nm³ (ref. 7% de O2) Contínuo
A ser definido por meio de estudo de dispersão, no licenciamento
NOx
ambiental, de modo a não extrapolar os padrões de qualidade do ar.
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Subseção XXI
Fabricação de Pastas de Alto rendimento TMP e CTMP (Indústria de Papel e
Celulose)
Art. 72 Para as emissões de substâncias gasosas orgânicas medidas em dutos e
chaminés de processos de produção de Pastas de Alto Rendimento (TMP e CTMP)
fica estabelecido o padrão:
Taxa de emissão Frequência
Parâmetro Padrão
(kg/h) Monitoramento
Dispensado desde que comprovada a taxa
Até 3,0
anualmente.
VOC
Igual ou superior a 300 mg/Nm³ (sem correção O2,
Semestral
3,0 expresso como carbono total)
Subseção XXII
Indústria de fertilizantes a base de fósforo ou nitrogênio
Art. 73 Para a atividade de produção e manipulação de fertilizantes a base de fósforo
ou nitrogênio, ficam estabelecidos os seguintes padrões de emissão:
Unidade de Frequência
Fonte Padrão
Produção Monitoramento
Misturadores,
Misturadoras peneiramento e MPT: 75 mg/Nm³ Semestral
transferência
Beneficiamento Secagem MPT: 75 mg/Nm³ Semestral
de concentrado Moagem e
fosfático MPT: 75 mg/Nm³ Semestral
transferências
MPT: 75 mg/Nm³ Semestral
Fertilizantes Acidulação Granulação HF: 5 mg/Nm³ Semestral
Fosfatados; (Granuladores;
exceto Secadores; Fluoretos solúveis: 5 mg/Nm³ Semestral
MAP e DAP Resfriadores). F-totais: 0,1 kg/t P2O5
Semestral
alimentado
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Classificação
MPT: 75 mg/Nm³ Semestral
Transferências
NH3: 0,02 kg/t produto
Semestral
F-totais: 0,1 kg/t P2O5
Semestral
Neutralização alimentado
Amoniação/Granulação HF: 5 mg/Nm³ Semestral
Fluoretos solúveis: 5 mg/Nm³ Semestral
Fertilizantes
Fosfatados: MPT: 75 mg/Nm³ Semestral
MAP e F-totais: 0,1 kg/t P2O5
DAP Semestral
alimentado
Secadores HF: 5 mg/Nm³ Semestral
Resfriadores
Fluoretos solúveis: 5 mg/Nm³ Semestral
MPT: 75 mg/Nm³ Semestral
Classificação
MPT: 75 mg/Nm³ Semestral
Transferências
NH3: 60 mg/Nm³ Semestral
Evaporação,
Fertilizantes granulação e perolação
MPT: 75 mg/Nm³ Semestral
Nitrogenados
Secadores
MPT: 75 mg/Nm³ Semestral
Resfriadores
H2S: 20 mg/Nm³
Eficiência recuperação S:
Qualquer Recuperação de
>=80% Semestral
fertilizante enxofre
0,1 kg fluoretos totais/t
P2O5alimentado
Art. 74 Para as atividades de armazenamento, mistura e transbordo de fertilizantes
ficam estabelecidos os seguintes critérios:
I - correias transportadoras enclausuradas;
II - armazenamento e transbordo de fertilizantes devem ocorrer em local coberto e
fechado, além de contar com sistema de exaustão de pó;
III - misturadores que possuem sistema de exaustão devem atender aos padrões de
MPtotal de 75mg/Nm³, monitorado com frequência anual;
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IV - misturadores enclausurados e que não possuam sistema de exaustão ficam
dispensados do atendimento ao padrão de MPtotal de 75mg/Nm³;
V - vias internas pavimentadas, com a finalidade de diminuir a geração e dispersão do
pó;
VI - sistema de limpeza de caminhões para evitar que os resíduos sejam despejados
fora da área do empreendimento, evitando a decomposição do material e a emissão
de odores;
VII - medidas para minimização das emissões na área de expedição;
VIII - limpeza do entorno do empreendimento a cargo de cada empreendedor, de
forma a evitar a emissão de odores; e,
IX – proibição de armazenamento e o transbordo de fertilizantes a céu aberto e/ou
com obstrução de vias públicas.
Parágrafo único. Em função da localização, o órgão ambiental poderá exigir a implantação
de medidas e sistemas mais eficientes de controle, tais como o monitoramento da
concentração de Partículas Totais em Suspensão ou de Partículas Inaláveis na área de
principal impacto da unidade, em frequência trimestral, sendo cada período de
monitoramento de 7 dias consecutivos.
Subseção XXIII
Processamento de óleo comestível
Art. 75 Para as atividades de uso e recuperação de hexano fica estabelecido o
seguinte padrão de emissão:
Parâmetro Padrão Frequência Monitoramento
Hexano 2,0 kg/t de grãos esmagados Semestral
Parágrafo único. A determinação da emissão de hexano por balanço de massa,
conforme Anexo XIV, deve ser feita na frequência semestral.
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Subseção XXIV
Torrefação e produção de café solúvel
Art. 76 Para as atividades de torrefação e produção de café solúvel, ficam
estabelecidos os seguintes padrões de emissão:
Frequência
Origem da emissão Padrão
Monitoramento
MPT: 270 mg/Nm³ (ref. 11% O2) Semestral
Caldeira operada com CO: 483 mg/Nm³ (ref. 11% O2) Semestral
borra de café + óleo
combustível NOx: 500 mg/Nm³ (ref. 11% O2) Semestral
SOx: 940 mg/Nm³ (ref. 11% O2) Semestral
MPT: 400 mg/Nm³ (ref. 11% O2) Semestral
Caldeira operada com
borra de café + derivados CO: 2.000 mg/Nm³ (ref. 11% O2) Semestral
de madeira
NOx: 500 mg/Nm³ (ref. 11% O2) Semestral
MPT: 250 mg/Nm³ sem correção
Torrefação (1) Semestral
O2
Secador spray drier MPT: 150 mg/Nm³ Anual
§ 1° No tocante à torrefação, conforme referência (1), os torradores com capacidade
de carga de até uma saca estão dispensados do atendimento ao padrão de emissão
de 250mg/Nm3.
§ 2° As caldeiras auxiliares devem atender aos padrões estabelecidos na Seção I do
Capítulo III desta Resolução a depender do combustível utilizado.
Subseção XXV
Saneamento
Art. 77 Para controle e minimização das emissões atmosféricas das atividades de
saneamento relacionadas ao esgoto sanitário ficam estabelecidos os seguintes
critérios:
I - limpeza regular dos resíduos das grades e limpeza de rotina dos desarenadores,
devendo o resíduo proveniente dessas atividades ser acondicionado em local
adequado e coberto, para posterior destinação final;
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II - evitar o cascateamento nas etapas do processo de modo a mitigar o
desprendimento de gases odoríferos da fase líquida;
III - na ausência de uma cortina verde natural, implantar cortina vegetal de espécies
nativas ou exóticas não invasoras no entorno do empreendimento, quando necessário
e viável tecnicamente, podendo, ainda, ser utilizada barreira vertical artificial em
situações temporárias ou emergenciais;
IV - em sistemas onde ocorre geração de biogás, seu aproveitamento energético deve
ser avaliado técnica e economicamente, sendo que no caso do aproveitamento
energético não ser realizado, será necessária sua queima através da instalação e
operação contínua de queimadores para conversão do metano; e,
V - apresentação o Plano de Gestão de Emissões de Gases Odoríferos, elaborado
em conformidade com diretrizes estabelecidas pelo órgão ambiental competente em
Portaria específica, para cada ETE, com frequência de cinco anos, com a primeira
entrega em até 24 meses a partir da publicação desta Resolução.
§ 1º O Relatório de Automonitoramento deve ser apresentado anualmente, contendo,
minimamente, os dados descritivos de cada empreendimento, licença ambiental
respectiva, estimativa da emissão de gases odoríferos por ETE, bem como o relato
do acompanhamento das ações previstas no Plano de Gestão de Emissões de Gases
Odorífero, e as medidas de controle para minimizar as emissões de odores aplicadas
para as fontes fugitivas.
§ 2º Para estimar o impacto de odores no entorno das ETEs devem ser empregados,
preferencialmente, os dados de entrada de concentrações de sulfeto de hidrogênio do
próprio sistema, e na sua impossibilidade, devem ser adotados valores pré-
estabelecidos em tabelas de referência de concentrações típicas de sulfeto de
hidrogênio, com metodologia previamente apresentada e aprovada pelo órgão
ambiental.
Subseção XXVI
Industrialização do Xisto
Art. 78 Para o sistema de selagem de retortagem no processamento de xisto
betuminoso por pirólise ficam estabelecidos os seguintes padrões de emissão:
Frequência
Parâmetro Padrão
Monitoramento
214 g/t xisto processado base seca,
H2S Mensal
desconsiderando a umidade do xisto in natura
198 g/t xisto processado desconsiderando a
NH3 Mensal
umidade do xisto in natura
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Seção III
Dos Padrões de Emissão Atmosférica para Fontes Fixas por Poluentes
Art. 79 Para atividades e processos não especificadas na Seção II ficam
estabelecidos os padrões e critérios especificados em sequência.
Subseção I
Densidade Colorimétrica
Art. 80 Fica proibida a emissão atmosférica por parte de fontes fixas, com densidade
colorimétrica superior a 20% equivalente ao Padrão I da Escala de Ringelmann,
exceto nas operações de aquecimento, modulação e ramonagem, por um período que
totalize 10 minutos, ao longo das 24 horas do dia.
Parágrafo único. O parâmetro densidade colorimétrica não será exigido como parte
obrigatória do relatório de automonitoramento das emissões atmosféricas.
Subseção II
Substâncias Cancerígenas
Art. 81 As emissões de substâncias cancerígenas através de dutos e chaminés,
conforme Anexo VII, devem ser minimizadas utilizando o melhor aparato tecnológico
e de controle operacional economicamente viáveis, devendo, ainda, atender os
seguintes padrões de emissão:
Substância/Taxa de Emissão Padrão
Substâncias da Classe I com taxa de emissão acima de 0,50 g/h 0,10 mg/Nm3, na soma
Substâncias da Classe II com taxa de emissão acima de 5,0 g/h 1,0 mg/Nm3, na soma
Substâncias da Classe III com taxa de emissão acima de 25,0 g/h 5,0 mg/Nm3, na soma
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Parágrafo único. Substâncias cancerígenas não mencionadas no Anexo VII devem
ser classificadas de acordo com seu potencial cancerígeno.
Art. 82 No caso de emissões contendo substâncias cancerígenas de diferentes
classes, ficam estabelecidos os padrões abaixo, sem alteração dos padrões
estabelecidos no art. 81:
Substância/Taxa de Emissão Padrão
Substâncias da Classe I+II com taxa de emissão
1,0 mg/Nm3, na soma
superior às estabelecidas no Artigo 81.
Substâncias da Classe I+III com taxa de emissão
5,0 mg/Nm3, na soma
superior às estabelecidas no Artigo 81.
Substâncias da Classe II+III com taxa de emissão
5,0 mg/Nm3, na soma
superior às estabelecidas no Artigo 81.
Substâncias da Classe I+II+III com taxa de emissão
5,0 mg/Nm3, na soma
superior às estabelecidas no Artigo 81.
Subseção III
Material Particulado Total – Mptotal
Art. 83 A concentração de Material Particulado Total contido nas emissões deve
atender os seguintes padrões:
Taxa de Emissão Padrão
Material Particulado Total com taxa de emissão até 0,5 kg/h 250 mg/Nm3
Material Particulado Total com taxa de emissão igual ou superior a
150 mg/Nm3
0,5 kg/h
Art. 84 O armazenamento de material fragmentado deve ser feito em silos
adequadamente vedados ou em outro sistema que possua controle da poluição do ar
de eficiência igual ou superior, de modo a impedir o arraste do respectivo material pela
ação dos ventos.
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Subseção IV
Material Particulado Inorgânico – MPInorgânico
Art. 85 A concentração de Material Particulado Inorgânico nas emissões não deve
ultrapassar os seguintes padrões:
Substância/Taxa de Emissão Padrão
0,2 mg/Nm3 na soma, incluindo:
Substâncias de Classe I, com taxa de - Cádmio e seus compostos, expresso como Cd;
emissão na soma, acima de 1,0 g/h - Mercúrio e seus compostos, expresso como Hg;
- Tálio e seus compostos, expresso como Tl.
1,0 mg/Nm3 na soma, incluindo:
- Cobalto e seus compostos, expresso como Co;
Substâncias de Classe II, com taxa
- Níquel e seus compostos, expresso como Ni;
de emissão na soma, acima de 5,0
- Selênio e seus compostos, expresso como Se;
g/h
- Telúrio e seus compostos, expresso como Te;
- Arsênio e seus compostos, expresso como As.
5,0 mg/Nm3 na soma, incluindo:
- Chumbo e seus compostos, expresso como Pb;
- Antimônio e seus compostos, expresso como Sb;
- Cromo e seus compostos, expresso como Cr;
Substâncias de Classe III com taxa
- Cianetos facilmente solúveis, expresso como CN;
de emissão, na soma, acima de 25,0
- Fluoretos facilmente solúveis, expresso como F;
g/h
- Cobre e seus compostos, expresso como Cu;
- Manganês e seus compostos, expresso como Mn;
- Vanádio e seus compostos, expresso como V;
- Estanho e seus compostos, expresso como Sn.
Art. 86 No caso de emissões contendo substâncias de diferentes classes ficam
estabelecidos os padrões abaixo, sem alteração dos padrões determinados no art. 85:
Substância/Taxa de Emissão Padrão
Substâncias de Classe I+II com taxa de emissão superior
1,0 mg/Nm3 na soma
às estabelecidas no Artigo 85.
Substâncias de Classe I+III com taxa de emissão superior
5,0 mg/Nm3 na soma
às estabelecidas no Artigo 85.
Substâncias de Classe II+III com taxa de emissão superior
5,0 mg/Nm3 na soma
às estabelecidas no Artigo 85.
Substâncias de Classe I+II+III com taxa de emissão
5,0 mg/Nm3 na soma
superior às estabelecidas no Artigo 85.
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Subseção V
Substâncias Gasosas Inorgânicas – SGInorgânico
Art. 87 A concentração de Substâncias Gasosas Inorgânicas provenientes de
emissões geradas em atividades como indústrias químicas e petroquímicas,
constantes no Anexo IV e nas quais as matérias primas e insumos utilizados sejam
precursores dessas substâncias gasosas inorgânicas, quando medida através de
dutos e chaminés, não podem ultrapassar:
Substância/Taxa de Emissão Padrão
1,0 mg/Nm3 para cada substância, incluindo:
Substâncias gasosas inorgânicas de - AsH3 (CAS 7784-42-1);
Classe I, com taxa de emissão por - CNCl (CAS 506-77-4);
substância acima de 10 g/h - COCl2 (CAS 75-44-5);
- Fosfina (CAS 7803-51-2).
5,0 mg/Nm3 para cada substância, incluindo:
- Bromo e seus compostos voláteis, expresso como
HBr;
Substâncias gasosas inorgânicas de
- Cloro;
Classe II, com taxa de emissão por
- HCN (CAS 74-90-8);
substância acima de 50 g/h
- Flúor e seus compostos voláteis, expresso como HF;
- H2S (CAS 7783-06-4);
- H2SO4 (CAS 7664-93-9).
30 mg/Nm3 para cada substância, incluindo:
Substâncias gasosas inorgânicas de - Amônia (CAS 7664-41-7);
Classe III, com taxa de emissão por - Substâncias inorgânicas voláteis contendo cloro e
substância acima de 300 g/h não mencionados nas Classes I e II deste Artigo,
calculadas como HCl.
500 mg/Nm3 para cada substância, incluindo:
Substâncias gasosas inorgânicas de
- Óxidos de Enxofre (SO2 e SO3), expresso como SO2;
Classe IV, com taxa de emissão por
- Óxidos de Nitrogênio (NO e NO2), expresso como
substância acima de 5.000 g/h
NO2.
Substâncias gasosas inorgânicas de
5000 mg/Nm3 para cada substância, incluindo:
Classe V, com taxa de emissão por
- Monóxido de Carbono (CO).
substância acima de 10.000 g/h
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Subseção VI
Substâncias Gasosas Orgânicas – VOC
Art. 88 A concentração de substâncias gasosas orgânicas, medida através de dutos
e chaminés, deve atender os seguintes padrões:
Substância/Taxa de Emissão Padrão
3,0 kg/h ou 150 mg/Nm3, expresso como carbono
Carbono total
total.
200 g/h na soma ou 20 mg/Nm3 na soma, expresso
Substâncias gasosas orgânicas Classe I como massa de substâncias orgânicas
(Anexo VIII) respectivamente.
1.000 g/h na soma ou 100 mg/Nm3 na soma,
Substâncias gasosas orgânicas Classe II
expresso como massa de substâncias orgânicas
(Anexo IX)
respectivamente
§ 1º Substâncias gasosas orgânicas perigosas não mencionadas nos Anexos VIII e IX
devem ser neles enquadradas, de acordo com seu potencial de periculosidade.
§ 2º Devem ser apresentados ao órgão ambiental os resultados dos monitoramentos
de carbono total e das substâncias orgânicas conforme enquadramento pela classe
da substância.
CAPÍTULO VI
DO AUTOMONITORAMENTO
Art. 89 As atividades e empreendimentos públicos ou privados, que possuam fontes
efetivas ou potencialmente poluidoras do ar, sujeitas ao atendimento de limites de
emissões estabelecidos nesta Resolução, devem realizar o automonitoramento das
emissões atmosféricas para verificação do seu atendimento.
Art. 90 O automonitoramento estabelecido no caput deste artigo deve ser
apresentado por meio de Relatório Simplificado de Automonitoramento de Emissões
Atmosféricas (REAT), baseado em um Programa de Automonitoramento de Emissões
Atmosféricas (PEAT).
§ 1º O PEAT e o REAT devem ser elaborados conforme diretrizes dos Anexos X e XI,
respectivamente.
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§ 2º O licenciamento ambiental para efetiva operação do empreendimento fica
condicionado a apresentação do PEAT no Sistema de Declaração de Emissões
Atmosféricas – DEA.
§ 3º O PEAT deve ser revisado em caso de alteração das fontes emissoras e/ou dos
parâmetros a serem analisados, e apresentado no DEA.
Art. 91 Os resultados do automonitoramento constantes no Relatório Simplificado de
Automonitoramento de Emissões Atmosféricas devem ser declarados no DEA em até
06 meses da realização do monitoramento, devendo atender as frequências
estabelecidas nesta Resolução.
§ 1º O órgão ambiental avaliará, acompanhará e fiscalizará as declarações de
Automonitoramento de Emissões Atmosféricas, cadastradas no DEA.
§ 2º Para a renovação do licenciamento ambiental de empreendimentos em operação,
devem obrigatoriamente ser apresentado(s) o(s) comprovante(s) de declaração DEA
dos resultados dos automonitoramentos relativos aos doze meses anteriores à data
de requerimento de sua renovação de licenciamento.
Art. 92 O órgão ambiental, nos casos em que se fizerem necessários, poderá exigir a
instalação e operação de equipamentos automáticos de medição com registradores
gráficos nas fontes potenciais de poluição do ar, para monitoramento das quantidades
de poluentes emitidos, ficando os registros efetuados à sua disposição.
Art. 93 Nas fontes fixas, cuja frequência de automonitoramento não é estabelecida
em artigos específicos, o monitoramento de suas emissões atmosféricas deve ser
realizado em função da taxa da emissão, conforme tabela abaixo:
TAXA DE EMISSÃO POR DUTO (kg/h)
POLUENTE Monitoramento
Monitoramento Monitoramento
bianual (uma vez a
semestral (1) contínuo
cada dois anos)
Material Particulado Total 0,1 – 1,0 1,0 – 10,0 > 10
SO2 0,5 – 5,0 5,0 – 50 > 50
NOx 0,5 – 5,0 5,0 – 30 > 30
CO 0,5 – 5,0 5,0 – 100 > 100
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Substâncias gasosas
orgânicas (expresso como 0,3 – 1,0 1,0 - 10 >10 (mensal)
carbono total) (2)
Independente da
Cl2 - -
taxa
Substâncias gasosas
Independente da
inorgânicas contendo cloro - -
taxa
(expresso como HCl)
F2 e substâncias gasosas
Independente da
inorgânicas contendo F - -
taxa
(expresso como HF)
H2S e TRS 0,01 – 0,05 0,05 – 1,0 >1,0
Mercúrio e seus compostos > 0,005
0 – 0,001 0,001 – 0,005
(expresso como Hg)
Independente da
Substâncias cancerígenas - -
taxa
Material Particulado Independente da
- -
Inorgânico taxa
Substâncias gasosas Independente da
- -
inorgânicas taxa
Substâncias gasosas
0,03 - 0,2 >0,2 -
orgânicas classe I
Substâncias gasosas
0,05 – 1,0 >1,0 -
orgânicas classe II
§ 1° O monitoramento semestral, descrito na referência (1) da Tabela acima, nos
casos de processos com operação sazonal até 26 semanas de operação por ano,
substitui-se o monitoramento semestral pelo anual.
§ 2° O monitoramento de substâncias gasosas orgânicas pode ser feito por balanço
de massa, conforme Anexo XIV.
§ 3º Para processos com emissão de MPtotal controlada por sistemas
comprovadamente eficientes, a frequência do automonitoramento poderá ser alterada
quando houver a apresentação de plano de manutenção do equipamento de controle,
permitindo maiores espaços temporais entre as medições efetuadas, desde que
atendidos os padrões desta Resolução, comprovados por meio de medições.
Art. 94 As amostragens e análises laboratoriais que fazem parte do
automonitoramento serão realizadas por empresas cadastradas no Cadastro de
Certificado de Laboratório CCL do órgão ambiental, atendendo a Resolução CEMA Nº
100, de 30 de junho de 2017, ou outra normativa que a vier substituir.
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CAPÍTULO VII
DOS PADRÕES DE EMISSÃO PARA FONTES MÓVEIS
Art. 95 Os Padrões de Emissão para fontes móveis a serem observados no Estado
do Paraná são os mesmos fixados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente -
CONAMA.
Seção I
Dos Padrões de Qualidade do Ar
Art. 96 Os Padrões de Qualidade do Ar referem-se às concentrações de poluentes
que, quando ultrapassadas, podem afetar a saúde, a segurança e o bem-estar da
população, bem como ocasionar danos ao meio ambiente em geral.
Art. 97 Ficam estabelecidos para todo o território do Estado do Paraná os Padrões de
Qualidade do Ar constantes na RESOLUÇÃO CONAMA Nº 506, de 15 de julho de
2024, ou outras que venham a substitui, conforme tabela a seguir:
PI-1 PI-2 PI-3 PI-4 PF
Poluente Período de
Atmosférico Referência
µg/m³ µg/m³ µg/m³ µg/m³ µg/m³ ppm
Material 24 horas 120 100 75 50 45 -
Particulado –
MP10 Anual(1) 40 35 30 20 15 -
Material 24 horas 60 50 37 25 15 -
Particulado –
MP2,5 Anual(1) 20 17 15 10 5 -
24 horas 125 50 40 40 40 -
Dióxido de
Enxofre – SO2
Anual(1) 40 30 20 20 20 -
1 hora(2) 260 240 220 200 200 -
Dióxido de
Nitrogênio
Anual(1) 60 50 45 40 10 -
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Ozônio – O3 8 horas 140 130 120 100 100 -
Fumaça 24 horas 120 100 75 50 45 -
Anual 40 35 30 20 15 -
Monóxido de
8 horas(3) - - - - - 9
Carbono - CO
Partículas 24 horas - - - - 240 -
Totais em
Suspensão -
PTS Anual(4) - - - - 80 -
Chumbo –
Anual(1) - - - - 0,5 -
Pb(5)
1 – média aritmética anual
2 – máxima média horária obtida no dia
3 – máxima média móvel obtida no dia
4 – média geométrica anual
1 – medido nas partículas totais em suspensão
Art. 98 A verificação do atendimento aos padrões de qualidade do ar deve ser
efetuada pelo monitoramento dos poluentes na atmosfera ou, na ausência de
medições, pela utilização de modelos matemáticos de dispersão atmosférica.
Parágrafo único. No caso de utilização de modelo matemático de dispersão
atmosférica, este deve ser previamente aprovado pelo órgão ambiental.
CAPÍTULO VIII
CRITÉRIOS PARA EPISÓDIOS CRÍTICOS DE POLUIÇÃO DO AR
Art. 99 Episódios críticos de poluição atmosférica ocorrem em situações de elevadas
concentrações de um ou mais poluentes na atmosfera, resultantes de condições
meteorológicas desfavoráveis à dispersão dos mesmos.
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§1º Ficam estabelecidos os Níveis de Atenção, Alerta e Emergência para
elaboração do Plano de Emergência em face de Episódios Críticos de Poluição
do Ar.
§2º As concentrações de poluentes de que trata o caput deste artigo são definidas
pelos níveis de atenção, alerta e emergência estabelecidos na CONAMA Nº 491, de
19 de novembro de 2018, ou outra normativa que venha a substituir, conforme tabela
a seguir:
Poluentes e concentrações
Material Particulado
SO2 CO O3 NO2
Nível MP10 MP2,5
ppm µg/m³
µg/m³ µg/m³ µg/m³
µg/m³ (média (média (média
(média de (média (média de
de 24h) móvel de móvel de
24h) de 24h) 1h)
8h) 8h)
Atenção 800 250 125 15 200 1.130
Alerta 1.600 420 210 30 400 2.260
Emergência 2.100 500 250 40 600 3.000
CAPÍTULO IX
DO INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA – GEE
Art. 100 Considerando a necessidade de combate às mudanças climáticas e em
consonância com a Política Estadual sobre Mudança do Clima, o Inventário de
Emissões de Gases de Efeito Estufa – GEE, deve ser previsto como requisito no
âmbito do licenciamento ambiental.
Parágrafo único. O órgão ambiental estadual deverá estabelecer, em Portaria
específica, critérios e procedimentos para a inclusão do Inventário de Emissões de
Gases de Efeito Estufa – GEE nos procedimentos de Licenciamento Ambiental.
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CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 101 Revoga-se a Resolução SEMA 016, de 15 de abril de 2014, Resolução SEMA
024, de 30 de abril de 2019, Resolução SEDEST 012, de 19 de fevereiro de 2020,
Resolução SEDEST 071, de 17 de setembro de 2019 e Portaria IAP 01, de 09 de
janeiro de 2008.
Art. 102 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Curitiba, 16 de janeiro de 2025.
Assinado de forma digital por
EVERTON LUIZ DA EVERTON LUIZ DA COSTA
COSTA SOUZA:46372164949
Dados: 2025.01.16 14:19:38
SOUZA:46372164949 -03'00'
EVERTON LUIZ DA COSTA SOUZA
Secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável
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RESOLUÇÃO SEDEST Nº 02/2025
ANEXOS
ANEXO I EQUAÇÕES APLICADAS
ANEXO II TERMO DE REFERÊNCIA PARA APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIO DE
CARACTERIZAÇÃO DE EMISSÕES EVAPORATIVAS EM TANQUES
ANEXO III MÉTODO DE MEDIÇÃO GRAVIMÉTRICA DE MATERIAL
PARTICULADO EMITIDO POR PEQUENAS INSTALAÇÕES
ANEXO IV MÉTODOS DE AMOSTRAGENS E ANÁLISES DE EMISSÕES
ATMOSFÉRICAS
ANEXO V TABELA FTEQ – NATO CCMS (FATORES DE EQUIVALÊNCIA DE
TOXICIDADE)
ANEXO VI TERMO DE REFERÊNCIA PARA APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIO DE
OPERAÇÃO DA UNIDADE
ANEXO VII SUBSTÂNCIAS CANCERÍGENAS
ANEXO VIII SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS CLASSE I
ANEXO IX SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS CLASSE II
ANEXO X TERMO DE REFERÊNCIA PARA APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA
DE AUTOMONITORAMENTO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS – PEAT
ANEXO XI TERMO DE REFERÊNCIA PARA APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIO DE
AUTOMONITORAMENTO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS – REAT
ANEXO XII SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS
ANEXO XIII FATORES DE PERICULOSIDADE DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS
ANEXO XIV MÉTODO DE BALANÇO DE MASSA PARA A EMISSÃO DE
COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS (VOC)
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ANEXO I
EQUAÇÕES APLICADAS
I. Equação para co n ve r s ã o da concentração medida para
c o n c e n t r a ç ã o c or ri g i d a p a r a c o n di ç ã o r e f er e n c i al d e o x i g ê n i o .
21 − 𝑂𝑅
𝐶𝑅 = ∙𝐶
21 − 𝑂𝑀 𝑀
Na qual:
CR: Concentração corrigida para condições referenciais em mg/Nm3 ou ppmv
OR: Concentração referencial de Oxigênio em % por volume, não podendo ser maior que
19%
OM: Concentração medida de Oxigênio em % por volume, ou 19% quando a OM for maior
que 19%
CM: concentração medida em mg/Nm3 ou ppmv.
II. E q u a ç ã o p a r a c ál cu l o d a s u p e r f í ci e de e l et r o f or e s e
𝑆𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒𝑑𝑒 2 2𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎𝑜𝑏𝑗𝑒𝑡𝑜𝑚𝑒𝑡á𝑙𝑖𝑐𝑜(𝑘𝑔)
(𝑚 ) =
𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑓𝑜𝑟𝑒𝑠𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑚é𝑑𝑖𝑎
𝑑𝑎𝑙â𝑚𝑖𝑛𝑎 ∙ 𝑑𝑎𝑙â𝑚𝑖𝑛𝑎
(𝑚) (𝑘𝑔⁄𝑚 ³)
III. E q u a ç õ e s p a r a c ál c u l o d a a l t u r a d e du t o s o u c h a mi n é s .
𝐴𝑓 = 𝐴𝑡 − 𝐸
𝐴𝑡 = 3,5 ∙ (𝑇 ∙ 𝑓|𝑝)0,52
𝑣𝑐 ∙ 𝑑𝑐 ∆𝑡 ∙ 𝑑𝑐
𝐸= ∙ (1,5 + (0,00268 ∙ 𝑃 ∙ ))
𝑣 𝑡𝑐
𝐴𝑡 0,28
𝑣 = 𝑣10 (( ) )
10
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Na qual:
Af: Altura física da chaminé em metros;
At: Altura teórica da chaminé em metros;
T: Taxa de emissão prevista para os poluentes limitados (kg/h)
fp: Fator de periculosidade do poluente, de acordo com o Anexo XIII
E: Elevação da pluma (m):
- Na ausência de chapéu chinês ou semelhante: calculada de acordo com a equação;
- Na presença de chapéu chinês ou semelhante: zero;
vc: Velocidade prevista dos gases na extremidade superior da chaminé (m/s);
dc: Diâmetro previsto da extremidade superior da chaminé (m);
v: Velocidade média do vento na extremidade superior da chaminé (m/s);
v10: Velocidade média do vento numa altura até 10 metros (m/s) obtida a partir de dados
do sistema meteorológico.
P: pressão atmosférica média (mbar)
t: diferença entre a temperatura prevista dos gases na chaminé (K) e a temperatura
média ambiente (K)
tc: temperatura prevista dos gases na chaminé (K)
IV. E q u a ç ã o p a r a c ál cu l o d o l i mi t e d e e mi s s õ e s at m o sf é ri c as q u a n d o
d o l a n ç am e n t o d e e f l u e n t e s g a s o s os p r o ve n i e n t e s d e d u a s o u
m a i s f o nt e s di s t i n t a s .
∑𝑛1 𝑃𝑛 ∙ 𝐿𝑀𝐸𝑛
∑𝑛1 𝑃𝑛
Na qual:
LE = limite de emissão para a chaminé em comum;
Pn = potência térmica nominal do processo n;
LMEn = limite máximo de emissão individual do processo n
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Em caso de padrões dados em condições referenciais diferentes de Oxigênio, antes de fazer
o cálculo da média ponderada é necessária a conversão das concentrações padrões para um
mesmo Oxigênio referencial padrão.
Exemplo 1: Lançamento das emissões atmosféricas provenientes de duas caldeiras distintas
que utilizam o mesmo combustível.
Caldeira 1 – P1= 5 MW e LME1 = 300 mg/Nm3
Caldeira 2 – P2= 35 MW e LME2 = 250 mg/Nm3
5 ∙ 300 + 35 ∙ 250
= 256,3 𝑚𝑔⁄𝑁𝑚 ³
5 + 35
Exemplo 2: Padrões de emissão de turbinas com queima suplementar
Turbina:
- Potência de 20 (MW)e e potência térmica nominal de 57 (MW) operada com gás
natural:
- P a d r ã o d e CO : 1 0 0 m g / Nm 3 , r ef . 1 5% de O 2
- P a d r ã o d e NO x: 3 0 0 m g / N m 3 , r ef . 1 5 % de O 2
Caldeira
- Caldeira para queima suplementar de gás natural com potência térmica de 40 (MW):
- Padrão de CO: 80 mg/Nm3, ref. 3% de O2
- Padrão de NOx: 320 mg/Nm3, ref. 3% de O2
1º) Conversão dos padrões de CO e NOx da Caldeira de 3% para 15%
21 − 15
𝐶𝑂15% = ∙ 80 = 26,7 𝑚𝑔⁄𝑁𝑚 ³
21 − 3
21 − 15
𝑁𝑂𝑥15% = ∙ 320 = 106,7 𝑚𝑔⁄𝑁𝑚 ³
21 − 3
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2º) Cálculo das concentrações limites de emissões para o ciclo combinado com queima
suplementar:
- A turbina de 20 (MW)e tem uma potência térmica de 57 (MW) ou 59% da potência total
de 97 (MW) (tipicamente 35% da potência térmica é a potência elétrica)
- A caldeira de 40 (MW) corresponde com 41% da potência total
57 × 100 + 40 × 26,7
𝐶𝑂 = = 70 𝑚𝑔⁄𝑁𝑚 ³
57 + 40
57 × 320 + 40 × 106,7
𝑁𝑂𝑥 = = 232 𝑚𝑔⁄𝑁𝑚 ³
57 + 40
V. Cálculo dos padrões de emissões para fontes fixas que utilizem mais de um
combustível
a) Os padrões a serem somados devem ter a mesma referência de oxigênio.
b) Se um padrão de emissão para um dos combustíveis não está definido nesta
Resolução, deve ser considerado o padrão dos demais combustíveis sem alteração.
c) Para o caso de mistura de combustíveis com substâncias a serem incineradas, os
padrões de emissão devem ser calculados a partir de uma média, em função da
respectiva energia fornecida para a geração de calor ou energia e para a incineração.
d) Os padrões para os combustíveis individuais devem corresponder com a faixa da
potência térmica nominal instalada.
e) Os critérios do automonitoramento devem corresponder com a faixa da potência
térmica nominal instalada.
Exemplo:
Combustível 1: gás natural
- Potência térmica nominal da instalação: 60 (MW)
- Energia fornecida pelo gás: 20 (MW) (ou 33% dos 60 (MW))
- Padrão de CO: 80 mg/Nm3, ref. 3% de O2 e a faixa de 50 – 100 (MW)
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- Padrão de NOx: 320 mg/Nm3, ref. 3% de O2 e a faixa de 50 – 100 (MW)
Combustível 2: óleo até 1% de N
- Potência térmica nominal da instalação: 60 (MW)
- Energia fornecida pelo óleo: 40 (MW) (ou 66% dos 60 (MW))
- Padrão de MPtotal : 100 mg/Nm3, ref. 3% de O2 e a faixa de 50 – 100 (MW)
- Padrão de CO: 250 mg/Nm3, ref. 3% de O2 e a faixa de 50 – 100 (MW)
- Padrão de NOx: 620 mg/Nm3, ref. 3% de O2 e a faixa de 50 – 100 (MW)
- Padrão de SOx: 1800 mg/Nm3, ref. 3% de O2 e a faixa de 50 – 100 (MW)
Combustão conjunta:
𝐶𝑂 = (0,33 × 80 + 0,66 × 250) = 193 𝑚𝑔⁄𝑁𝑚 ³
𝑁𝑂𝑥 = (0,33 × 320 + 0,66 × 620) = 515 𝑚𝑔⁄𝑁𝑚 ³
𝑀𝑃 − 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 100 𝑚𝑔⁄𝑁𝑚 ³
𝑆𝑂𝑥 = 1.800 𝑚𝑔⁄𝑁𝑚 ³
VI. Cálculo da Taxa Máxima de Emissão (TE SOx) para Unidades de recuperação de
enxofre em refinarias de petróleo (URE).
100 − 𝐸𝑓
𝑇𝐸(𝑆𝑂𝑥 ) = 2 ∙ 𝑆𝑃 ∙ [ ]
𝐸𝑓
Na qual:
TE(SOx) = taxa máxima de emissão da URE (massa de SOx, expressa como SO2/período de
tempo);
SP = taxa de produção de enxofre (S) prevista para a unidade (massa de enxofre
produzido/período de tempo);
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Ef = 96% - Eficiência de recuperação de enxofre requerida para URE de 3 estágios ou 94%
para URE de 2 estágios;
2 = fator de conversão de S para SO2 obtido de [Peso molecular SO2/Peso molecular S];
Exemplo: URE de 3 estágios licenciada para produzir 50 t/dia de S;
O limite de emissão expresso em SO2 é:
100 − 𝐸𝑓
𝑇𝐸(𝑆𝑂𝑥 ) = 2 ∙ 𝑆𝑃 ∙ [ ]
𝐸𝑓
100 − 96
𝑇𝐸(𝑆𝑂𝑥 ) = 2 ∙ 50 ∙ [ ]
96
𝑡
𝑇𝐸(𝑆𝑂𝑥 ) = 4,17 𝑑𝑒𝑆𝑂𝑥
𝑑𝑖𝑎
VII. Cálculo da Taxa Máxima de Emissão (TE NH3) para Conversores de Amônia.
𝑇𝐸(𝑁𝐻3 ) = 𝑀(𝑁𝐻|3) ∙ [100 − 𝐸𝑓 ]
Na qual:
TE(NH3) = Taxa máxima de emissão do conversor de amônia (massa de NH3/período de
tempo);
M(NH3) = Vazão mássica de amônia incinerada (massa de NH3/período de tempo);
Ef = 98% - Eficiência de destruição de amônia requerida;
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Exemplo: Conversor de amônia queimando 800 kg/h de gás amoniacal com 100% de NH3;O
limite de emissão expresso em NH3 é:
𝑇𝐸(𝑁𝐻3 ) = 𝑀(𝑁𝐻|3) ∙ [100 − 𝐸𝑓 ]
𝑇𝐸(𝑁𝐻3 ) = 800 ∙ [100 − 0,98]
𝑘𝑔
𝑇𝐸(𝑁𝐻3 ) = 16 𝑑𝑒𝑁𝐻3
ℎ
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ANEXO II
DIRETRIZES PARA APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO DE
EMISSÕES EVAPORATIVAS EM TANQUES
A. T AN Q U E H O R I Z O NT AL
TAG:
Coordenada geográfica leste:
Coordenada geográfica norte:
Comprimento tanque [m]:
Diâmetro [m]:
N.º giros por ano:
Produto estocado:
Temperatura do tanque [°C]:
Cor do costado
Branco sim/não
alumínio espelhado sim/não
alumínio opaco sim/não
cinza clara sim/não
cinza média sim/não
vermelha/primer sim/não
Condições costado boa/regular
Tanque aquecido sim/não
Tanque subterrâneo Sim/não
Estimativa de emissão VOC em kg/ano:
Observações:
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B. T ANQ UE V E RTI CAL DE TE TO FI X O S E M S E LO
TAG:
Coordenada geográfica leste:
Coordenada geográfica norte:
Altura máxima do nível [m]:
Altura média do nível [m]:
Altura do costado [m]:
Diâmetro [m]:
Nº giros por ano:
Produto estocado:
Temperatura do tanque [°C]:
Cor do costado
Branco sim/não
alumínio espelhado sim/não
alumínio opaco sim/não
cinza clara sim/não
cinza média sim/não
vermelha/primer sim/não
Condições costado boa/regular
Cor do teto
Branco sim/não
alumínio espelhado sim/não
alumínio opaco sim/não
cinza clara sim/não
cinza média sim/não
vermelha/primer sim/não
Condições teto boa/regular
Tanque aquecido sim/não
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Tanque subterrâneo Sim/não
Estimativa de emissão VOC em kg/ano:
Observações:
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C. TANQUE VERTICAL COM SELO INTERNO
TAG:
Coordenada geográfica leste:
Coordenada geográfica norte:
Volume do tanque [m3]:
Diâmetro [m]:
Nº giros por ano:
Produto estocado:
Temperatura do tanque [°C]:
Condições costado interno:
levemente oxidado sim/não
ferrujado sim/não
revestido sim/não
Cor do costado
externo: sim/não
branco sim/não
alumínio espelhado sim/não
alumínio opaco sim/não
cinza clara sim/não
cinza média sim/não
vermelha/primer
Condições costado externo: boa/regular
Cor do teto:
branco sim/não
alumínio espelhado sim/não
alumínio opaco sim/não
cinza clara sim/não
cinza média sim/não
vermelha/primer sim/não
Condições teto: boa/regular
Tipo de selo primário:
sapata mecânica sim/não
espuma em contato com líquido sim/não
espuma SEM contato com líquido sim/não
Tipo de selo
secundário:
Tanque aquecido sim/não
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Tanque subterrâneo sim/não
Estimativa de emissão VOC em kg/ano:
Observações:
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D. TANQUE VERTICAL COM SELO EXTERNO
TAG:
Coordenada geográfica leste:
Coordenada geográfica norte:
Volume do tanque [m3]:
Diâmetro [m]:
Nº giros por ano:
Produto estocado:
Temperatura do tanque [°C]:
Condições costado interno:
levemente oxidado sim/não
ferrujado sim/não
revestido sim/não
Cor do costado
externo: sim/não
branco sim/não
alumínio espelhado sim/não
alumínio opaco sim/não
cinza clara sim/não
cinza média sim/não
vermelha/primer
Condições costado externo: boa/regular
Tipo de selo primário:
sapata mecânica sim/não
espuma em contato com líquido sim/não
espuma SEM contato com líquido sim/não
Tipo de selo
secundário:
Tanque aquecido sim/não
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Tanque subterrâneo sim/não
Estimativa de emissão VOC em kg/ano:
Observações:
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ANEXO III
MÉTODO DE MEDIÇÃO GRAVIMÉTRICA DE MATERIAL PARTICULADO EMITIDO POR
PEQUENAS INSTALAÇÕES
1. Equipamento para a medição de material particulado
1.1. O volume de gás amostrado deve ser de 135 6,75 litros, referente condições
normais (273 K, 1013 hPa) num intervalo de 15 minutos.
1.2. A vazão do gás amostrado deve ser controlada durante a amostragem pela medição
da vazão.
1.3. A sonda deve ser construída para providenciar uma amostragem isocinética para uma
temperatura na chaminé de 325ºC, uma velocidade dos gases na chaminé de 4 m/s
e uma pressão na chaminé de 1013 hPa.
1.4. O suporte para o filtro deve ser construído de tal forma para não danificar os filtros
durante o manuseio e para não permitir a passagem de material particulado para a
bomba.
1.5. O sistema de amostragem deve providenciar através de um aquecimento controlado
da sonda, uma temperatura acima do ponto de orvalho da parte da sonda antes do
filtro e dentro do porta filtro.
1.6. A temperatura dentro do porta filtro deve ser mantida constante em 70ºC durante a
amostragem.
1.7. Nos casos que os gases amostrados tenham uma temperatura acima de 225ºC deve
ser providenciado um dispositivo de resfriamento para garantir uma temperatura no
porta filtro de 70ºC.
1.8. O dispositivo de resfriamento não deve influenciar a concentração de material
particulado medida.
1.9. A bomba e o controlador da vazão dos gases amostrados devem ser protegidos
contra poeira e condensado.
1.10. O analisador deve fornecer uma resolução da concentração de material
particulado medida de 30 mg/m3.
1.11. A estabilidade mecânica dos filtros deve ser mantida até 160°C, sendo a perda
de massa limitada a 2 mg, no máximo.
2. Procedimento de Amostragem e Análise
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2.1. A medição consiste na sucção de 135 litros de gases durante 15 minutos por um filtro
de lã de vidro.
2.2. A duração da medição pode ser programada para períodos maiores do que 15
minutos.
2.3. A velocidade de sucção é de 4 m/s referente a 325°C e 1013 hPa.
2.4. A massa de material particulado retido é determinada através da diferença do peso
do filtro antes e depois da amostragem.
2.5. O condicionamento e a pesagem do filtro será feito em laboratório.
2.6. O local de amostragem é 2 diâmetros depois do último estágio de troca de calor, na
posição da seção onde for localizada a maior temperatura.
2.7. Caso a seção definida em 2.1 não seja viável para a amostragem, por se tratar de
uma curva ou um local com incrustações ou com fluxo ciclônico, a definição do novo
local da amostragem deve seguir as seguintes regras gerais:
um duto vertical com um perfil uniforme de velocidade
uma distância de pelo menos 6 diâmetros para a próxima singularidade a
montante e pelo menos 2 diâmetros a jusante
posicionamento da sonda no centro geométrico da chaminé
2.8. No caso da impossibilidade da medição nas seções definidas em 2.1 e 2.2 deve ser
feita a amostragem em outra seção, sendo neste caso a sonda posicionada no local
onde for localizada a maior temperatura da seção.
2.9. Uma amostragem na proximidade da parede do duto deve ser evitada.
2.10. O filtro não deve ser danificado durante o seu manuseio, sendo ele
transportado em tubos metálicos individuais e montado e desmontado da sonda em
cima de uma folha branca de papel.
2.11. A pesagem do filtro é feita junto com o tubo metálico utilizado para o seu
transporte.
2.12. A fração removida pelo filtro são substâncias que condensam até 70°C, que é
a temperatura operacional do porta filtro.
2.13. Substâncias com temperaturas de condensação inferiores a 70°C são
removidas nas etapas posteriores do porta filtro por filtragem, resfriamento e
secagem.
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REFERÊNCIAS:
BImSchV: Erste Verordnung zur Durchführung des Bundes-
Immissionsschutzgesetzes, 14.03.1997, BGBl. I Nr. 17, S. 491 (Decreto alemão para
o Controle de Emissões Atmosféricas por instalações pequenas).
Rundschreiben des BMU vom 31.01.1997 – IGI3 – 51134/1.
Bundesverband des Schornsteinfegerhandwerks – Zentralinnungsverband (ZIV):
Arbeitsblatt Nr. 602, Messungen an Feuerungsanlagen für feste Brennstoffe, julho de
2001.
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ANEXO IV
MÉTODOS DE AMOSTRAGENS E ANÁLISES DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
OBJETIVO NORMA/REGULAMENTO
Critérios Gerais
VDI 2448, parte 1 (Abril 1992)
Planejamento de amostragem em dutos e
Execução de medição em dutos e
chaminés de fontes fixas
chaminés VDI 4200 (Dezembro 2000)
CETESB L 9.221
Determinação de pontos de amostragem em
MF.511.R-4
dutos e chaminés de fontes fixas
ABNT NBR 17163:2024
VDI 3950 (Junho 2018)
Calibração de analisadores e equipamentos ABNT/NBR 12020 (Abril 1992)
CETESB E16030
ABNT/NBR 11966 (Julho 1989)
CETESB L 9.222
Efluentes gasosos em dutos e chaminés de
DIN ISO 14164 (Dezembro 2002)
fontes fixas - Determinação da velocidade e
vazão EPA método 2 - DETERMINATION OF
STACK GAS VELOCITY AND
VOLUMETRIC FLOW RATE
CETESB L9.223
Efluentes gasosos em dutos e chaminés de
fontes fixas - Determinação da massa molecular - EPA método 3 - GAS ANALYSIS FOR
Base seca THE DETERMINATION OF DRY
MOLECULAR WEIGHT
ABNT/NBR 11967 (Julho 1989)
Efluentes gasosos em dutos e chaminés de
CETESB L9.224
fontes fixas - Determinação da umidade
EPA Método 4
Execução de medição em dutos e chaminés VDI 4200 (Dezembro 2000)
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Controle de qualidade de equipamento de
DIN EN 14181 (2015)
monitoramento contínuo de emissões
Requisitos para analisadores portáteis para a DIN EN 50379, partes 1-3 (Janeiro
medição de parâmetros de combustão 2005)
Material Particulado Geral
ABNT/NBR 12827 (Setembro 1993)
CETESB L9.217
Efluentes gasosos com o sistema filtrante no
interior do duto ou chaminé de fontes fixas - VDI 2066, parte 7 (Agosto 1993)
Determinação de material particulado
EPA métodos 5i e 17
DIN EN 13284-1 (2017)
ABNT/NBR 12019 (Dezembro 1990)
CETESB L9.225
Efluentes gasosos em dutos e chaminés de
VDI 2066, parte 1 (Novembro 2006)
fontes fixas - determinação de material
VDI 2066, parte 2 (Agosto 1995)
particulado
EPA método 5
DIN EN 13284-1 (2017)
DIN EN 13284-2 (2017)
Material Particulado contínuo EPA método PS01, PS11
ISO 10155: 1955
Material Particulado – Granulometria VDI 2066, parte 5 (Novembro 1994)
CPRH M1.009 Determinação da
densidade de fumaça
Densidade colorimétrica método de escala de Ringelmann
MF-0520.R-4 - Método para
determinação visual de emissões
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provenientes de combustão em fontes
fixas
CETESB L9.061
Material Particulado emitido por pequenas
de acordo Anexo VI
instalações
Material Particulado Específico
VDI 3868, parte 1 (Dezembro 1994)
Metais em fluxo gasosos: Amostragem
EPA método 29
VDI 2268, parte 1 (Abril 1987)
VDI 2268, parte 2 (Fevereiro 1990)
Metais em Material Particulado: Análise VDI 2268, parte 3 (Dezembro 1988)
VDI 2268, parte 4 (Maio 1990)
DIN EN 14385 (Maio 2004)
DIN EN 13211 (Junho 2001)
Mercurio DIN EN 14884 (2005)
EPA métodos 101 e 102
VDI 3861, parte 1 (Dezembro 1989)
Fibras de Amianto
VDI 3861, parte 2 (2008)
Poluentes contendo Enxofre
ABNT/NBR 12022 (Dezembro 1990)
CETESB L9.226
Efluentes gasosos em dutos e chaminés de
EPA método 6
fontes fixas - Determinação de dióxido de enxofre
DIN ISO 7934 (2000)
DIN ISO 11632 (2001)
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VDI 2462, parte 3 (2011)
ABNT/ NBR 12021 (Dezembro 1990)
CETESB L9.228
Efluentes gasosos em dutos e chaminés de VDI 2462, parte 1 (Fevereiro 1974)
fontes fixas - Determinação de dióxido de
VDI 2462, parte 2 (2011)
enxofre, trióxido de enxofre e névoas de ácido
sulfúrico (SOx) EPA método 8
DIN EN 14791 (Janeiro 2004)
DIN ISO 7934 (Julho 2000)
CETESB L9.233
VDI 3486, parte 1 (Abril 1979)
VDI 3486, parte 2 (Abril 1979)
Gás sulfídrico (H2S)
EPA método 15
EPA Método 11
VDI 3487, parte 1 (Novembro 1978)
CS2
EPA métodos 15, 16A e 16B
CETESB L 9.227
Enxofre Totalmente Reduzido (TRS)
EPA método 15A
Poluentes contendo Nitrogênio
CETESB L9.229
VDI 2456 parte 10 (Novembro 2004)
EPA métodos 7 e 20
Óxidos de nitrogênio (NO, NO2) (NOx)
DIN 33962 (Março 1997)
DIN EN 14792 (Dezembro 2003)
US EPA – CTM 030:1997
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Substâncias alcalinas contendo nitrogênio VDI 3496, parte 1 (Abril 1982)
Amônia CETESB L9.230
Método 426 – Determination of Cyanide
Emissions fron Stationary Sources.
Ácido Cianídrico/Cianetos HCN
(método CARB – agencia proteção
ambiental da Califórnia).
VDI 2459, parte 1 (Dezembro 2000)
VDI 2459, parte 6 (Novembro 1980)
Monóxido de Carbono EPA método 10
DIN EN 15058 (2017)
US EPA – CTM 030:1997
Poluentes contendo Cloro
CETESB L9.231
HCl DIN EN 1911-1,1911-2,1911-3 (2010)
EPA método 26
CETESB L9.231
Cloro (Cl2) VDI 3488, parte 1 (Dezembro 1979)
VDI 3488, parte 2 (Novembro 1980)
VDI 3493, parte 1 (Novembro 1982)
Cloreto de Vinila
EPA método 106
Poluentes contendo Flúor
VDI 2470, parte 1 (Outubro 1975)
Compostos de flúor VDI 2286, parte 1 (Dezembro 1998)
EPA métodos 13A, 13B e 14
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L9.213 - Dutos e Chaminés de Fontes
Fixas - determinação de Fluoretos pelo
Método de Íons Específico
Substâncias Orgânicas
VDI 3481, parte 6 (Dezembro 1994)
Substâncias orgânicas em geral
EPA métodos 18 e 25
VDI 3481, parte 2 (Setembro 1998)
DIN EN 13649 (2011)
Substâncias orgânicas EPA método 030 - Volatile Organic
Sampling Train
VDI 3481, parte 3 (Outubro 1995)
Substâncias orgânicas por medição contínua com DIN EN 12619 (2013)
Ionização de Chama (FID) DIN EN 13526 (Maio 2002)
EPA método 25A
Substâncias orgânicas com Absorção VDI 2460, parte 1 (Julho 1996)
Infravermelha (IR) EPA método 25B
VDI 2457, parte 1 (Novembro 1997)
DIN EN 13649 (2011)
VDI 2457, partes 2, 3 (1996)
Cromatografia gasosa de substâncias orgânicas
VDI 2457, partes 4, 5 (2000)
EPA método 18
EPA 8270A
VDI 3862, parte 1 (Dezembro 1990)
Aldeídos alifáticos (C1 até C3)
VDI 3862, parte 2,3 (Dezembro 2000)
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VDI 3862, parte 4 (Maio 2001)
VDI 3863, parte 1 (Abril 1987))
Acrilonitrilo
VDI 3863, parte 2 (Fevereiro 1991)
L9.232 – Dutos e chaminés de fontes
fixas – Amostragem de Efluentes para a
Compostos Orgânicos Semi-Voláteis SVOC’s
Determinação de Compostos Orgânicos
Semi-Voláteis
VDI 3873, parte 1 (Novembro 1992)
Substâncias aromáticas policíclicas
VDI 3467 (2014)
DIN EN 1948-1, 1948-2, 1948-3 (Junho
2006)
EPA método 23
Dibenzodioxinas e Dibenzofuranos
VDI 3499, parte 1 (Julho 2003)
VDI 3499, parte 2 (Fevereiro 2004)
VDI 3499, parte 3 (Fevereiro 2004)
1,3 Butadieno VDI 3953, parte 1 (Abril 1991)
DIN EN 14789 (2017)
Oxigênio
US EPA – CTM 030:1997
ASTM E679-04
Odores NVN2820
DIN EN 13725 (2019)
A&WMA EE-6
Monitoramento da Qualidade do Ar
Material Particulado em suspensão no ar
ABNT/NBR 9547 (Setembro 1997)
ambiente - determinação da concentração total
40 CFR Part 50, Appendix B
pelo método do amostrador de grande volume
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Material Particulado em suspensão na atmosfera
- determinação da concentração de partículas
inaláveis pelo método do amostrador de grande ABNT/NBR 13412 (Junho1995)
volume acoplado a um separador inercial de
partículas
List of Designated Reference and
Material Particulado em suspensão na atmosfera
Equivalent Methods, December 17,
- determinação da concentração de partículas
2016
inaláveis PM 10
ISO 10473 Atenuação Beta
Material Particulado em suspensão na atmosfera
40 CFR Appendix L to Part 50
- determinação da concentração de partículas
inaláveis PM 2,5 ISO 10473:2000 Atenuação Beta
Atmosfera – Determinação da taxa de poeira
ABNT/NBR 12065 (Maio 1991)
sedimentável total
USEPA EQSA-0809-188
Dióxido de Enxofre no ar ambiente por radiação
40 CFR Appendix A-1 to Part 50
UV fluorescente
ISO 10498
ABNT/NBR 13157 (Maio 1994)
Atmosfera – Determinação da concentração de
CFR Title 40, Appendix C to Part 50,
monóxido de carbono por espectrofotometria de
USA
infravermelho não-dispersivo
ISO 4224
Atmosfera – Determinação da concentração de 40 CFR Appendix F to Part 50
NOx ISO 7996
CFR Title 40, Appendix D to Part 50,
Atmosfera - Ozônio USA
ISO 13964
Metais em material particulado em suspensão MF-613.R-3 - Método de determinação
de metais em partículas em suspensão
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no ar por espectrometria de absorção
atômica com chama
Espectroscopia de energia dispersiva de
raios-X
- Method IO-3.6
EPA 625/R-96/010A
List of Designated Reference and
Equivalent Methods, December 17,
2016 US EPA
Monitoramento contínuo
Método EPA Performance Specification
2—Specifications and Test Procedures
for SO2 and NOx Continuous Emission
Monitoring Systems in Stationary
Sources
SO2
EPA Método 6C - Determination Of Sul-
fur Dioxide Emissions From Stationary
Sources
ISO 7935 (dez 1992)
Método EPA Performance Specification
2—Specifications and Test Procedures
for SO2 and NOX Continuous Emission
Monitoring Systems in Stationary
Sources
NOx
DIN 33692 (mar 1997)
EPA Método 7E—Determination of Ni-
trogen Oxides Emissions From Station-
ary Sources (Instrumental Analyzer Pro-
cedure)
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Método EPA Performance specification
4 for CO
Método EPA Performance specification
4a for CO
CO
EPA Método 10 - Determination of Car-
bon Monoxide emissions from Stationary
Sources
VDI 2459, parte 6 (1980)
Método EPA Performance Specification
8 for VOC
Método EPA Performance Specification
Substâncias gasosas orgânicas (expresso como
8A for Total Hydrocarbon
carbono total)
VDI 3481, parte 3 out 1995
DIN EN 12619 (2013)
Método EPA Performance Specification
7 for H2S
H2S e TRS
VDI 3486, parte 3, nov 1980
Método EPA Performance Specification
12A for Mercury
Mercúrio e seus compostos (expresso como Hg) Método EPA Performance Specification
12B for Mercury
DIN EN 14884 (2005)
A&WMA: Air & Waste Management Association
ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas
ASTM: American Society for Testing and Materials
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CARB: California Air Resources Board (agência proteção ambiental da Califórnia)
CFR: Code Federal Regulations (EUA)
CPRH: Companhia Pernambucana do Meio Ambiente
CETESB: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
DIN EN: Deutsches Institut für Normung/Europanorm (Norma Européia)
EPA: Environmental Protection Agency (dos EUA)
ISO: International Organization for Standardization
MF: Método FEEMA
NVN: Nederlandse (voor-)Norm (Norma Holandesa)
VDI: Verein Deutscher Ingenieure (Associação de Engenheiros da Alemanha)
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ANEXO V
TABELA FTEQ – NATO CCMS
(FATORES DE EQUIVALÊNCIA DE TOXICIDADE)
SUBSTÂNCIA FTEQ
Dibenzo-p-dioxinas
2,3,7,8-TCDD 1
1,2,3,7,8-PnCDD 0,5
1,2,3,4,7,8-HxCDD 0.1
1,2,3,6,7,8-HxCDD 0.1
1,2,3,7,8,9-HxCDD 0.1
1,2,3,4,6,7,8-HpCDD 0.01
OCDD 0.001
Dibenzo-p-furanos
2,3,7,8-TCDF 0.1
1,2,3,7,8-PnCDF 0.05
2,3,4,7,8-PnCDF 0.5
1,2,3,4,7,8-HxCDF 0.1
1,2,3,6,7,8-HxCDF 0.1
1,2,3,7,8,9-HxCDF 0.1
2,3,4,6,7,8-HxCDF 0.1
1,2,3,4,6,7,8-HpCDF 0.01
1,2,3,4,7,8,9-HpCDF 0.01
OCDF 0.001
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ANEXO VI
TERMO DE REFERÊNCIA PARA APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIO DE OPERAÇÃO DA
UNIDADE
1. Localização do empreendimento
Inserir imagem aérea com círculo de 500 metros de raio, a partir do ponto de principal fonte
de emissões fugitivas do empreendimento, indicando a existência de aglomerados
populacionais, indústrias e outras ocupações.
2. Definição da atividade
Caso o empreendimento atue apenas com transbordo (sem que haja processos como
limpeza, secagem e beneficiamento dos grãos), deverá assinalar a opção "Transbordo".
( ) Beneficiamento de Grãos ( ) Transbordo
3. Sazonalidade de operação
Informar quais os meses e qual o volume, em toneladas, de produtos recebidos no
empreendimento (aplicável para unidades de Beneficiamento de Grãos):
Cultura Jan Fev Mar Abri Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Soja
Milho
Trigo
Outros
4. Medidas de contenção
Assinalar as medidas de contenção aplicadas na unidade, aplicáveis para unidades de
beneficiamento de grãos ou, transbordo (item III), em distância inferior à 500 metros de
aglomerado populacional.
( ) I. Os secadores de grãos deverão contar com sistema de captação de partículas;
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( ) II. Os processos de pré-limpeza e limpeza de grãos deverão contar com sistemas de
controle das emissões, tais como ciclones, multiciclones ou filtros;
( ) III. As moegas deverão contar com sistemas de contenção das emissões fugitivas com
a instalação de, no mínimo, cortinas ou na forma de módulos mecânicos de
contenção;
( ) IV. As vias internas deverão ser pavimentadas ou molhadas em frequência por sistema
capaz de diminuir a geração e dispersão do pó;
( ) V. Implantação de barreira vegetal ou artificial no entorno da área operacional;
( ) VI. Deverão ser adotadas medidas para minimização das emissões na área de
expedição;
( ) VII. As correias transportadoras, que operarem a céu aberto, deverão contar com
cobertura superior e nas laterais;
( ) VIII. Devem ser implantados sistemas de controle de emissões atmosféricas nos pontos
de carga e descarga dos equipamentos de transferência interna de produtos
agrícolas.
5. Registro fotográfico das medidas de contenção
6. Anotação de Responsabilidade Técnica emitida pelo conselho de classe competente
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ANEXO VII
SUBSTÂNCIAS CANCERÍGENAS
1) Classe I
- Fibras inaláveis de amianto (CAS 1332-21-4).
- Berílio e seus compostos, expresso como Be.
- Benzo(a)pireno (CAS 50-32-8).
- Compostos de Cobalto, facilmente solúveis à água, expresso como Co.
- Cromo hexavalente (menos BaCrO4 e PbCrO4), expresso como Cromo.
2) Classe II
- Acrilamida (CAS 79-06-1).
- Acrilonitrilo (CAS 107-13-1).
- Trióxido de antimônio (CAS 1309-64-4;1327-33-9).
- Dinitrotolueno (CAS 25321-14-6).
- Óxido de etileno (CAS 75-21-8).
- 4 Vinil – 1,2 ciclohexeno – di epóxido (CAS 106-87-6).
3) Classe III
- Benzeno (CAS 71-43-2).
- Bromo etano (CAS 74-83-9).
- 1,3 butadieno (CAS 106-99-0).
- 1,2 dicloro etano (CAS 107-06-2).
- 1,2 óxido de propileno (CAS 75-56-9).
- Óxido de Estireno (CAS 96-09-3).
- o-Toluidina (CAS 95-53-4).
- Tricloroeteno (CAS 79-01-6).
- Cloreto de vinila (CAS 75-01-4).
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ANEXO VIII
SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS CLASSE I
CAS (CHEMICAL ABSTRACT SERVICE) SUBSTÂNCIA ORGÂNICA CLASSE I
75-07-0 Acetaldeído
60-35-5 Acetada
79-10-7 Ácido acrílico
- Compostos alquílicos de chumbo
64-18-6 Acido Fórmico
99-55-8 4 Amino 2 nitrotolueno
141-43-5 2 Amino Etanol
62-53-3 Anilina
106-51-4 p-Benzoquinona
98-09-9 Cloreto de Benzeno – Sulfonílico
528-44-9 Ácido Benzeno Tricarboxílico 1,24,
552-30-7 Anidrido de Ácido Benzênico
98-88-4 Cloreto Benzoílico
105-83-9 Bis (3 Amino propil) – metil amino N,N
1335-32-6 Acetato de Chumbo(Alcalino)
74-83-9 Bromo metano
106-94-5 1 Bromo propano
109-79-5 Butanotil
123-73-9 Aldeído (Crotonaldeído)
110-65-6 1,4 Butino 2 diol
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141-32-2 N- Butilacrilato
78-81-9 Isso-Butilamina
109-73-9 N- Butilamina
98-54-4 p- butilfenol
98-51-1 Butil Tolueno
105-60-2 Caprolactama
126-99-8 1,3 cloro butadieno 2
563-47-3 2 cloro 3 metilpropeno
88-73-3 2 cloro 1 nitrobenzeno
100-00-5 4 cloro 1 nitrobenzeno
79-11-8 Cloreto de Ácido Acético
75-00-3 Cloro etano
107-07-3 Cloro Etanol 2
74-87-3 Cloro Metano
95-79-4 Cloro orto-toluidina 5
107-05-1 Cloro propeno 3
137-05-3 Metil-éster de ciano ácido acrílico
Anidrido de Ácido CicloHexano- Dicarboxílico
85-42-7
1,2
117-81-7 di –2 Etilhexil- ftalato
91-95-2 Diamino Benzidina 3,3’
107-15-3 Diamino etano 1,2
94-36-0 Dibenzol Peróxido
75-35-4 Dicloro etileno 1,1
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75-09-2 Dicloro metano
594-72-9 Dicloro nitro etano 1,1,
Diclorofenóis
78-87-5 Dicloro propano 1,2
75-99-0 Acido dicloro propicio 2,2
95-73-8 Dicloro tolueno 2,4
98-87-3 Dicloro tolueno a,a
109-89-7 Dietilamina
88-10-8 Cloreto de ácido dietilcarbomido
111-40-0 Dietileno triamino
75-38-7 Diflúor eteno 1,1
2238-07-5 Diglicid éter
120-80-9 Dihidroxi benzeno 1,2
123-31-9 Dihidroxi benzeno 1,4
584-84-9 Di –isocianeto de Tolueno 2,4
91-08-7 Di –isocianeto de Tolueno 2,6
124-40-3 Dimetilamina
Dimetilamino – N,N’,N’ –trimetil 1,2 –diamino
3030-47-5
etanol –N -2
121-69-7 Dimetilanilina N,N
75-64-9 Dimetil etil amino 1,1
683-18-1 Cloreto de Di-n butil estanho
27478-34-8 Dinitronaftalinos (todos os isômeros)
123-91-1 Dioxano 1,4
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92-52-4 Bifenil
122-39-4 Bifenil amina
101-84-8 Bifenil éter
5873-54-1 2,4’ di-isocianeto de bifenil metano
101-68-8 4,4’ di-isocianeto de bifenil metano
556-52-5 Epoxi 1 – propanol 2,3
111-15-9 Éster de 2 etoxi etil ácido acético
108-24-7 Anidrido de ácido acético
107-22-2 Etanodial
75-08-1 Etano til
74-85-1 Eteno
140-88-5 Etilacrilato
75-04-7 Etilamino
628-96-6 Dinitrato de etilenoglicol
149-57-5 Ácido de etil hexano 2
50-00-0 Formaldeído
75-12-7 Formamida
98-01-1 Furaldeído, 2
617-89-0 Furano metanoamino 2
111-30-8 Glutar dialdeído
55-63-0 Trinitrato de glicerina
87-68-3 Hexacloro 1–3 -butadieno 1,12,3,4,4
67-72-1 Hexacloro etano
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124-09-4 Hexa metilendiamina
822-06-0 Hexa metilendi –isocianeto
591-78-6 Hexanona 2
4098-71-9 Isocianato de metila
109-59-1 Isopropoxi-etanol,2
76-22-2 Cânfora ou Canforo
463-51-4 Carbometano
463-58-1 Carbonilsulfeto
1319-77-3 Cresóis
108-31-6 Anidrido de Ácido Maléico
74-93-1 Metano till
104-94-9 Metoxi anilina, 4
625-45-6 Metoxi – ácido acético
70657-70-4 Metoxi – propileno acetato
479-45-8 Metil 2,4,6 - N-tetranitroanilina, N
96-33-3 Acrilato de Metila
74-89-5 Metil amino
100-61-8 Metil anilina N
Metileno – Bis ( 2 metil –ciclohexano amino)
6864-37-5
4’,4’
624-83-9 Iso cianeto de metila
74-88-4 Iodo –Metil
823-40-5 Metil fenil- diamino 2
3926-62-3 Mono cloro ácido acético, Sal de Na
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105-48-6 Mono cloro acido acético 1-metil etil éster
105-39-5 Mono cloro acido acético –etil-éster
96-34-4 Mono cloro acido acético – metil-éster
73138-49-5 Sais de Zinco
110-91-8 Morfolina
134-32-7 Naftil- amino,1
3173-72-6 Naftil 1,5 –diisocianato
2243-62-1 Naftil diamino 1,5
650-51-1 Tricloro acetato de Sódio
119-34-6 Nitro - 4 - aminofenol 2
88-74-4 Nitroanilina 2
99-09-2 Nitroanilina, m
100-01-6 Nitroanilina, p
98-95-3 Nitrobenzeno
Nitrocresóis
Nitrofenóis
5307-14-2 Nitro –p-fenil diamino 2
5522-43-0 Nitropireno
99-08-1 Nitrotolueno 3
99-99-0 Nitrotolueno 4
1321-12-6 Nitrotolueno (todo isômeros)
144-62-7 Acido oxálico
76-01-7 Pentacloro etano
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1321-64-8 Pentacloro naftalina
108-85-2 Fenol
5632-44-0 Fenil 1(p-toluil) 3 dimetilamino propano 1
135-88-6 Fenil 2 naftilamino, N
103-84-4 Fenil –acetamida, N
100-63-0 Fenil hidrazina
91-15-6 Ftalonitrilo
85-44-9 Anidrido de ácido ftálico
110-85-0 Piperazina
107-19-7 Prop-2-ina-1-ol
107-02-8 Propenal, 2 (Acroleína)
6423-43-4 Propileno glicol dinitrato
110-86-1 Piridina
79-27-6 Tetrabromoetano 1,1,2,2
95-94-3 Tetra cloro benzol 1,2,4,5
79-34-5 Tetra cloro etano 1,1,2,2
127-18-4 Tetra cloro etileno
56-23-5 Tetra cloro metano
Tio álcoois
Tio éter
62-56-6 Tio uréia
106-49-0 p- Toluidina
75-25-2 Tribromo metano
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12002-48-1 Tricloro benzeno (todos isômeros)
76-03-9 Tricloro ácido acético
79-00-5 Tricloro etano 1,1,2
79-01-6 Tricloro eteno
67-66-3 Tricloro metano (Clorofôrmio)
1321-65-9 Tricloro naftalina
76-06-2 Tricloro nitro metano
95-95-4 Tricloro fenol 2,4,5
- Tricloro fenóis
121-44-8 Trietil amina
78-30-8 Trieresilfosfato
78-59-1 Trimetil 2- ciclohexeno 1-on 3,5,5
126-73-8 Tri- N butil fosfato
129-79-3 Trinitro fluoreno-9 , 2,4,7
118-96-7 Trinitro tolueno 2,4,6 (TNT)
88-12-0 Vinil-2 – pirrolidina, N
108-05-4 Vinil acetato
1300-71-6 Xilenóis (menos 2,4 Xilenol)
95-68-1 Xilidina 2,4
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ANEXO IX
SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS CLASSE II
CAS (CHEMICAL ABSTRACT SERVICE) SUBSTÂNCIA ORGÂNICA CLASSE I
75-34-3 1 Bromo –3 Cloropropano 1,1 Dicloroetano
540-59-0; 156-59-2; 156-60-5 1,2 Dicloroeteno
64-19-7 Ácido acético
00116-15-4 Hexafluorpropeno
107-31-3 Formiato de Metila
79-24-3 Nitroetano
75-52-5 Nitrometano
556-67-2 Octametil-ciclo-tetra-siloxano
71-55-6 1,1,1 tricloro etano
110-88-3 1,3,5 Trioxano
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ANEXO X
TERMO DE REFERÊNCIA PARA APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA DE
AUTOMONITORAMENTO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS – PEAT
O Programa de Automonitoramento de Emissões Atmosféricas deve apresentar de forma
clara e detalhada as informações referentes aos processos geradores de emissões
atmosféricas.
A estrutura do Programa de Automonitoramento deverá seguir as diretrizes a seguir.
1. CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO
Razão Social
CNPJ
Número de Funcionários
Endereço
CEP
Cidade / Estado
Coordenadas UTM norte e leste
Telefone
E-mail
Representante da empresa
Responsável pelo automonitoramento
Produção anual
Matérias primas
Combustíveis utilizados
Porte do empreendimento
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Frequência de apresentação de relatórios
de automonitoramento
Observações
2. LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Deverá ser apresentada a caracterização do entorno do empreendimento, indicando a
distância mínima de aglomerados populacionais e/ou industriais.
3. DESCRITIVO DA ATIVIDADE
Fluxograma acompanhado de memorial descritivo do processo produtivo ou das atividades
do empreendimento, indicando as etapas potencialmente geradoras de emissões
atmosféricas.
4. PROCESSOS A SEREM MONITORADOS
4.1. Fontes Fugitivas
Deverão ser apresentadas informações quanto às fontes fugitivas de emissões atmosféricas
presentes no empreendimento, contendo no mínimo:
i. Caracterização das fontes fugitivas de emissões atmosféricas;
ii. Caracterização do poluente atmosférico;
iii. Informações quanto a presença de sistemas de abatimento e/ou redução das
emissões (cortina vegetal, enclausuramento, cortinas de PVC, entre outros.).
iv. Registro fotográfico.
4.2. Fontes Pontuais
Deverão ser apresentadas informações quanto as fontes pontuais de emissões atmosféricas
presentes no empreendimento, contendo no mínimo:
i. Descritivo da origem das emissões atmosféricas;
ii. Caracterização do poluente atmosférico gerado pelo processo;
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iii. Data de instalação do equipamento (caso a data de instalação seja anterior a 02 de
janeiro de 2007, comprovar a data de instalação);
iv. Altura e diâmetro da chaminé (deverá atender ao Art. 8º da presente Resolução);
v. Combustível utilizado e consumo de combustível;
vi. Potência térmica nominal;
vii. Produção típica ou condição típica de operação
viii. Horas de operação por semana;
ix. Horas de operação por ano;
x. Medidas de controle e sistemas de tratamento e abatimento das emissões
atmosféricas adotados;
xi. Registro fotográfico das origens das emissões e dos sistemas de tratamento
(equipamentos, placa de caldeira, entre outros).
4.3. Enquadramento
O enquadramento das fontes de emissões atmosféricas deverá ser realizado conforme
disposto nesta Resolução sendo necessária a apresentação de no mínimo as informações:
i. Artigos que determinam os poluentes a serem monitorados, frequência de
automonitoramento e padrões de emissões para cada uma das fontes identificadas
nos itens 2.1 e 2.2;
ii. Comprovação de atendimento a critérios específicos pela tipologia da fonte/atividade;
iii. Metodologia de amostragem e de análise que serão utilizados para os
automonitoramentos de cada uma das fontes identificadas nos itens 2.1 e 2.2.
5. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
O Programa de Automonitoramento de Emissões Atmosféricas deve ser elaborado por
profissional habilitado e deve ser apresentado acompanhado de Anotação de
Responsabilidade Técnica emitida pelo conselho de classe competente do Estado do Paraná.
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ANEXO XI
TERMO DE REFERÊNCIA PARA APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIO SIMPLIFICADO DE
AUTOMONITORAMENTO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS – REAT
Os relatórios simplificados de Automonitoramento de Emissões Atmosféricas, deverão ser
elaborados e cadastrados no Sistema de Declaração de Emissões Atmosféricas – DEA. Deve
acompanhar o relatório a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, Certificado de
Responsabilidade Técnica ou documento similar, contendo a descrição precisa da atividade
e do tipo de serviço prestado.
A estrutura do Relatório Simplificado de Automonitoramento em PDF a ser anexado no DEA,
deve ter os seguintes itens:
1. INFORMAÇÕES CADASTRAIS
Razão social Nome da Indústria/atividade
CNPJ Número do CNPJ da unidade avaliada
Número de funcionários Número de funcionários efetivos
Endereço completo da fonte de emissões
Endereço
atmosféricas
CEP CEP da fonte de emissões atmosféricas
Cidade/Estado
Coordenadas da fonte de emissões
Coordenadas UTM norte e leste
atmosféricas
Telefone da empresa, para contato com o
Telefone
responsável pelo automonitoramento
Fax Faz da indústria/atividade
E-mail do responsável pela gestão
E-mail
atmosférica da indústria/atividade
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Homepage Da indústria/atividade
Pessoa juridicamente responsável pela
Representante da empresa
unidade industrial/atividade
Deve ser uma pessoa da empresa que opera
Responsável pelo
a fonte e não da empresa contratada para
automonitoramento
fazer a medição
Relacionar os produtos e respectivas
Produção anual
quantidades anuais
Relacionar as matérias primas utilizadas e
Matérias primas
suas quantidades anuais
Relacionar os tipos e respectivas quantidades
Combustíveis utilizados
anuais
Porte do empreendimento conforme
Porte do empreendimento
licenciamento ambiental.
Frequência de apresentação de De acordo com o programa de
relatórios de automonitoramento automonitoramento
Campo destinado para observações julgadas
Observações importantes, tais como se a produção é
sazonal
2. INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSAMENTO INDUSTRIAL
2.1. Descrição da atividade
Breve descrição do processo produtivo da indústria, destacando os processos
geradores de emissões atmosféricas;
Fluxograma do processo produtivo, identificando os pontos de emissão atmosférica e
respectivos poluentes
3. IDENTIFICAÇÃO DOS PROCESSOS COM EMISSÕES ATMOSFÉRICA
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Cada fonte de emissão atmosférica, deve ser identificada conforme descrição abaixo:
Razão social Nome da Indústria/atividade
CNPJ Número do CNPJ da unidade avaliada
Nome, código e/ou marca, que identifica
o processo e o distingue de outros
Identificação do processo
(deverá ser sempre o mesmo). Ex.:
caldeira fogotubular Al.
Tipo de fonte Fugitiva ou pontual
Comentário sobre o processo Resumo do processo.
Conforme critérios estabelecidos nesta
Enquadramento do processo resolução.
Relacionar os padrões de emissão ou
de condicionamento a serem atendidos
Padrões de emissão ou de ou limites, mais restritivos,
condicionamento estabelecidos na licença. Incluir
concentração referencial de oxigênio
quando couber.
Condição de operação da fonte
Produção típica ou condição típica de
geradora de emissão que prevalece na
operação
maioria das horas operadas.
Conforme estabelecido nesta resolução.
Frequência de amostragem
Altura da chaminé Altura em metros, a partir do solo
Diâmetro da chaminé Diâmetro em metros
Tipo e quantidade anual de combustível,
Consumo de combustível
quando couber
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Conforme manual técnico do
Potência térmica nominal equipamento.
Horas trabalhadas na semana,
Horas de operação semanais referentes ao processo
monitorado/avaliado.
Horas trabalhadas durante o ano,
Horas de operação anuais referentes ao processo
monitorado/avaliado.
Equipamento de remoção ( ) câmara de sedimentação
( ) ciclone
( ) multiciclone Nº de ciclones
( ) filtro manga Nº de mangas
( ) precipitador eletrostático
( ) lavador Tipo de lavador
( ) outros
Observações Campo destinado para observações
julgadas importantes, que não se
encaixem nos campos anteriores. Ex.:
condições do entorno, distâncias
utilizadas para enquadramento de
fontes.
4. RESULTADOS DOS MONITORAMENTOS:
4.1.1. Informações sobre o monitoramento descontinuo
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Razão social Nome da Indústria/atividade
CNPJ Número do CNPJ da unidade avaliada
Nome, código e/ou marca, que identifica o
Nome do processo processo e o distingue de outros (deverá ser
sempre o mesmo). Ex.: caldeira fogotubular Al.
Condição de operação da fonte geradora de
Produção típica ou condição
emissão que prevalece na maioria das horas
típica de operação
operadas
MEDIÇÃO
Indicar se é monitoramento contínuo ou
Tipo de monitoramento
descontínuo
Data da realização da medição ou data final no
Data da medição
caso de monitoramento contínuo
Responsável pela medição Nome do técnico responsável pela medição
Descrição do ponto de amostragem, destacando o
Local da medição
atendimento à norma pertinente
De acordo com os artigos específicos desta
Oxigênio referencial
resolução, quando couber
Vazão base seca (Nm3/h)
O2
Parâmetros monitorados MP total SOX CO NOX Outros
(%)
Média das amostragens
Início da medição
Final da medição
Resultado corrigido para O2 de
rerferência
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Padrão da emissão (mg/Nm3)
Atendimento ao padrão (sim ou
não)
Emissão média por hora (kg/h)
Emissão anual (ton/ano)
Observações Condições de operação durante a amostragem e
outras informações pertinentes
4.1.2. Informações sobre o monitoramento continuo
Razão social Nome da Indústria/atividade
CNPJ Número do CNPJ da unidade avaliada
Nome do processo Ex.: incinerador de resíduos
Código e/ou marca, que identifica o processo e o
Detalhe
distingue de outros. Ex.: caldeira fogotubular Al.
Condição de operação da fonte geradora de
Produção típica ou condição
emissão que prevalece na maioria das horas
típica de operação
operadas
Período de realização do monitoramento (ex: de
Período
01/06/06 a 01/06/07)
Número de dias operados
Nº médias Nº médias Nº médias Disponibilida
diárias até diárias de diárias de do
Padrão
100% 100% até acima de analisador
(mg/Nm3)
padrão 130% 130% (%)
padrão padrão
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MPtotal
SOX
CO
NOX
Responsável pelo preenchimento
deste formulário
Componentes adicionais e justificativa
para períodos acima do padrão
4.1.3. Informações sobre o monitoramento do entorno
Razão social Nome da Indústria/atividade
CNPJ Número do CNPJ da unidade avaliada
Cidade
Deve ser uma pessoa da empresa que opera as
Responsável pelo
fontes e não da empresa contratada para fazer a
automonitoramento
medição
Responsável pelo
monitoramento no Pessoa da empresa contratada para a medição
entorno
Responsável pelo
preenchimento desta
ficha
Local da medição UTM norte e leste
Local da medição em
Se o local está a norte, leste, ....., da indústria
relação à indústria
Distância para fontes
Distância em metros do local da medição
internas
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Distância para fontes Distância em metros do local da medição
externas
Distâncias para Distância em metros do local da medição
residências
Poluente monitorado PTS ou PI ou SOX ou outro
MEDIÇÃO
Chuva
Direção do Velocidade do
Data início µg/Nm3 (sim ou
vento vento
não)
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
5º dia
6º dia
7º dia
Média xxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxx xxxxxxxxx
aritmética xx xx x
Observações: Condições de operação durante o período de amostragem e
outras informações pertinentes
4.2. INFORMAÇÕES MÍNIMAS
Os relatórios de medições de emissões atmosféricas devem apresentar as seguintes
informações:
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- Metodologia de amostragem e análise, indicando as normas e metodologias
empregadas para a determinação de cada poluente, de acordo com as constantes do
anexo da desta Resolução;
- Condições de amostragem fora do previsto pela norma devem ser comentadas e
justificadas;
- Descrição detalhada do ponto de amostragem, inclusive da estrutura necessária para
a realização da amostragem e/ou determinação direta de poluentes com coordenadas
geográficas e registro fotográfico;
- No caso de monitoramento no entorno apresentar também desenho com detalhamento
das distâncias entre o equipamento de monitoramento e fontes dos processos
avaliados, de outras fontes interferentes, indicação da direção do vento predominante
e nos dias de amostragem;
- Interpretação dos resultados do monitoramento no entorno, em relação às condições
operacionais, localização do equipamento de amostragem, condições climáticas e
fontes interferentes;
5. PLANILHA DE CÁLCULO
Apresentação da planilha, conforme modelo disponibilizado no sistema DEA (acesso em
www.sgadea.pr.gov.br) contendo os cálculos utilizados para a determinação dos resultados
dos monitoramentos constantes no relatório.
6. CÓPIA DOS EXTRATOS DAS MEDIÇÕES EM CAMPO
Apresentação da cópia dos extratos das medições realizadas em campo com indicação dos
pontos de amostragem em conformidade com os dados de identificação da fonte monirorada.
7. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART
Apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, Certificado de Atividade
Técnica, ou documento similar, contendo a descrição precisa da atividade e do tipo de serviço
prestado, com validade de no máximo um1 ano;
8. CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
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Cópia dos certificados de calibração dos equipamentos.
9. CERTIFICADO DE CADASTRAMENTO DE LABORATÓRIOS – CCL
Apresentação de cópia do Certificado de Cadastramento de Laboratórios – CCL de todos os
empreendimentos e laboratórios envolvidos na cadeia de custódia das análises em
conformidade com a Resolução CEMA nº 100, de 30 de junho de 2017.
ORIENTAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO E CADASTRAMENTO DAS MEDIÇÕES NO DEA
DETERMINAÇÃO DE GASES ON-LINE
- Para a medição de gases on-line, utilizar o formulário disponibilizado pelo IAT no
Sistema de Declaração de Emissões Atmosféricas – DEA.
- A duração da amostragem não deve ser inferior a 10 minutos, contendo no mínimo 10
medições com intervalo constante entre as medições;
- Para cada minuto medido, deve ser anexada uma cópia do extrato da impressora do
analisador de gases;
- Declarar os valores de oxigênio obtidos durante a medição, conforme os extratos do
analisador de gases, para que o sistema do DEA realize a conversão correta para o
oxigênio referencial.
- Identificação do ponto de amostragem
- Parâmetro medido
- Data e hora da medição
- Unidade da medição constante no extrato do analisador de gases
- Temperatura Ambiente (ºC)
- Velocidade (m/s)
OUTROS POLUENTES POR DETERMINAÇÃO DESCONTÍNUA
- As amostragens devem ser representativas, considerando as variações típicas do
processo;
- Devem ser feitas três amostragens por medição, informando os resultados individuais
de cada uma e a sua média aritmética. É admitido que seja indicado no sistema o
descarte de um dos resultados, se discrepante;
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- A condição de operação durante a amostragem deve ser aquela que predomina na
maioria do tempo operado (condição típica) e devidamente documentada;
- A medição de O2 para a correção para condições referenciais deve ser feita no mesmo
local e ao mesmo tempo da amostragem para outros poluentes.
PARA A DETERMINAÇÃO DE MATERIAL PARTICULADO ADICIONALMENTE
- Deverá ser usado a planilha do DEA;
- Devem ser apresentadas as leituras (temperatura, pressão, velocidade, volume,
vazamento, duração) para cada posição da sonda na formatação prevista pela norma
que o equipamento atende;
- Caso o enquadramento necessite da correção de oxigênio referencial, informar o
oxigênio obtido durante a medição, para que o sistema realize a correção dos valores
para o oxigênio referencial.
- Deve ser apresentada uma folha de pesagem para cada filtro utilizado.
PARA CADA MEDIÇÃO DEVE SER ELABORADO UMA FOLHA DE RESULTADOS
CONTENDO:
- Temperatura média na chaminé;
- Temperatura média do gasômetro (se aplicável);
- Volume do gás medido;
- Umidade do gás;
- Velocidade média dos gases;
- Média do valor deltaH do orifício do gasômetro (caso aplicável);
- Vazão pela chaminé (cond. normais, base seca);
- Concentração de material particulado em mg/Nm3, base seca (deve ser citada a
norma usada para o cálculo da concentração ou informada a fórmula);
- Vazamento conforme norma
- Avaliação da condição isocinética;
MONITORAMENTO CONTÍNUO
- Apresentar dados do monitoramento continuo, conforme planilha disponibilizada no
DEA.
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ANEXO XII
SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS
1) Classe I:
- AsH3 (CAS 7784-42-1);
- CNCl (CAS 506-77-4);
- COCl2 (CAS 75-44-5);
- Fosfina (CAS 7803-51-2).
2) Classe II:
- Bromo e seus compostos voláteis, expresso como HBr;
- Cloro;
- HCN (CAS 74-90-8);
- Flúor e seus compostos voláteis, expresso como HF;
- H2S (CAS 7783-06-4);
- H2SO4 (CAS 7664-93-9).
3) Classe III:
- Amônia (CAS 7664-41-7);
- Substâncias inorgânicas voláteis contendo cloro e não mencionados nas Classes I e
II, calculadas como HCl.
4) Classe IV:
- Óxidos de Enxofre (SO2 e SO3), expresso como SO2;
- Óxidos de Nitrogênio (NO e NO2), expresso como NO2.
5) Classe V:
- Monóxido de Carbono (CO).
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ANEXO XIII
FATORES DE PERICULOSIDADE DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS
Poluente Fator de Periculosidade
Material Particulado Total 5
HCl, expresso como Cl 10
Cloro 6,7
NH3 10
HF e outras substâncias gasosas inorgânicas contendo Flúor, 333
expresso como F
CO 0,07
SOx 5
H2S 200
NOx 5
Material Particulado Inorgânico, Classe I 50
Material Particulado Inorgânico, Classe II 10
Material Particulado Inorgânico, Classe III 5
Chumbo 200
Cádmio 2.000
Mercúrio 2.000
Tálio 200
Substâncias gasosas orgânicas, Classe I 20
Substâncias gasosas orgânicas, Classe II 5
Substâncias gasosas orgânicas, Carbono total 5
Substâncias cancerígenas, Classe I 10.000
Substâncias cancerígenas, Classe II 1.000
Substâncias cancerígenas, Classe III 100
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ANEXO XIV
MÉTODO DE BALANÇO DE MASSA PARA A EMISSÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS
VOLÁTEIS (VOC)
∑𝑖(𝑉𝐶𝑖𝑥𝑉𝑂𝐶𝑖) + ∑𝑗 𝑆𝑂𝐿𝑉𝑗 − ∑𝑘 𝑅𝑆𝑘
𝑉𝐸 = 1000
𝐵𝑥𝑆
∑𝑖(𝑉𝐶𝑖𝑥𝑉𝑂𝐶𝑖𝑥𝑇𝐶𝑂𝑖) + ∑𝑗(𝑆𝑂𝐿𝑉𝑗𝑥𝑇𝐶𝑂𝑗) − ∑𝑘(𝑅𝑆𝑘𝑥𝑇𝐶𝑂𝑘)
𝑉𝐶 =
ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑎𝑑𝑎𝑠𝑝𝑜𝑟𝑚ê𝑠
VE = emissão média mensal de VOC em g/m2
VC = emissão em kg/h expresso como carbono total
Variável i: corresponde ao produto i utilizado para o revestimento, contendo VOC
VCi = volume de produto de revestimento i usada por mês em litros
Exemplo: fundo (primer), produto de conservação etc.
VOCi = teor de VOC do produto de revestimento i em kg VOC/l determinado pela FISPQ, pelo
método 24 da "US Environmental Protection Agency, Code of Federal Regulations (CFR) Title
40, Appendix A", ou pelo método de teste ASTM-D3960 ou equivalente
TCOi = teor de carbono orgânico do produto de revestimento i em kg C/kg de VOC
Variável j: corresponde ao solvente orgânico j utilizado na instalação industrial
SOLVj = massa de solvente j usado por mês em kg
Exemplo: solvente para fins de limpeza, diluente etc.
TCOj = teor de carbono orgânico do SOLVj em kg C/kg de solvente
Variável k: corresponde a um processo k de remoção de VOC
RSk = massa de VOC removida pelo processo k por mês em kg
Exemplo: VOC removido por conversores, por resíduos sólidos removidos, por devolução de
solventes etc.
TCOk = teor de carbono orgânico de VOC removidos pelo processo k em kg de carbono
orgânico/kg de VOC
B = número de veículos pintados em um mês
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S = área superficial total em m2 por veículo, sendo calculada como a superfície revestida por
eletroforese e na superfície de quaisquer componentes adicionados nas diversas fases do
processo e revestidos com o mesmo material que o produto em causa na instalação.
Exemplo:
VC VOC SOLV RS TCO*
Produto
[litros/mês] [kg/litro] [kg/mês] [kg/mês] [kg C/kg]
tinta 500 0,2 - - 0,906
variável i
massa 200 0,05 - - 0,522
solvente 1 - - 220 - 0,906
variável j
solvente 2 - - 80 - 0,600
Remoção por - - - 35 0,906
devolução
variável k
Remoção por - - - 8 0,750
abatimento
Soma VOC 500 . 0,2+200 . 0,05 = 110 300 43 -
Soma 500 . 0,2 . 0,906+200 . 0,05 . 0,522+220 . 0,906+80 . 0,6
Carbono -35 . 0,906-8 . 0,75 = 305,43
Produção: B=60 veículos/mês
Área superficial total por veículo: S=50m2
(110 + 300 − 43)𝑔 𝑔VOC
VE = 1000 = 122
60 × 50𝑚2 𝑚2
Horas trabalhadas por mês: 192
(95,82 + 247,32 − 37,71)𝑘𝑔 kg𝐶
VC = = 1,59
192horas ℎ
* Determinado em função da principal substância orgânica do produto
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