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Apostila MCIE - 1ºA Automação

A apostila de comandos elétricos da ETEC Martin Luther King, ministrada pelo professor Rodrigo D’Angelo, abrange conceitos fundamentais de elétrica e eletrônica, incluindo tensão, corrente, resistência e potência elétrica. O material também apresenta simbologia, diagramas de instalação e dispositivos elétricos, além de exercícios práticos para aplicação dos conceitos. O curso é voltado para alunos do módulo 1ºA do curso de Automação Industrial.

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Apostila MCIE - 1ºA Automação

A apostila de comandos elétricos da ETEC Martin Luther King, ministrada pelo professor Rodrigo D’Angelo, abrange conceitos fundamentais de elétrica e eletrônica, incluindo tensão, corrente, resistência e potência elétrica. O material também apresenta simbologia, diagramas de instalação e dispositivos elétricos, além de exercícios práticos para aplicação dos conceitos. O curso é voltado para alunos do módulo 1ºA do curso de Automação Industrial.

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ETEC MARTIN LUTHER KING

APOSTILA DE COMANDOS ELÉTRICOS

Prof. Rodrigo D’Angelo

Disciplina:
Máquinas, Comandos e Instalações Elétricas

Curso:
Automação Industrial

Módulo:
1ºA – Noturno
ETEC MARTIN LUTHER KING

Apostila de M.C.I.E. - 1ªA Automação Industrial

ISBN: 978-1-983-19086-5

Rodrigo D’Angelo

Professor: Rodrigo D’Angelo - Máquinas, Comandos e Instalações Elétricas - 1ºA 2


ETEC MARTIN LUTHER KING
Professor: Rodrigo D’Angelo Disciplina: M.C.I.E. Data: 1º S. / 2024 Turma: 1ºA

MÁQUINAS, COMANDOS E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Sumário
1. Conceitos iniciais de elétrica e eletrônica................................................................................................... 6
1.1 Diferença de potencial (d.d.p.) ............................................................................................................ 6
1.2 Gerador elétrico ................................................................................................................................... 7
1.3 Frequência Elétrica .............................................................................................................................. 7
1.4 Corrente elétrica .................................................................................................................................. 7
1.5 Resistência elétrica .............................................................................................................................. 9
1.6 Lei de Ohm .......................................................................................................................................... 9
1.7 Potência elétrica ................................................................................................................................ 11
2. Simbologia para instalações elétricas ....................................................................................................... 13
2.1 Condutores: cores padronizadas ........................................................................................................ 18
3. Diagramas esquemáticos de instalação elétrica ........................................................................................ 19
4. Circuito elétrico com interruptor e lâmpada ............................................................................................. 19
4.1 Interruptor simples (10 A / 250 V) .................................................................................................... 19
4.2 Interruptor paralelo (10 A / 250 V) ................................................................................................... 21
4.3 Interruptor intermediário (10 A / 250 V) .......................................................................................... 23
4.4 Interruptor bipolar simples (10 A / 250 V) ....................................................................................... 26
4.5 Reator convencional .......................................................................................................................... 28
4.6 Dimmer.............................................................................................................................................. 29
4.7 Sensor de presença ............................................................................................................................ 29
4.8 Tomadas ............................................................................................................................................ 30
4.9 Tomada-padrão no Brasil .................................................................................................................. 31
5. Potência elétrica ........................................................................................................................................ 32
5.1 Potência Ativa ................................................................................................................................... 32
5.2 Potência Reativa ................................................................................................................................ 33
5.3 Fator de potência ............................................................................................................................... 33
6. Capacidade de condução de corrente........................................................................................................ 34
7. Levantamento da carga de iluminação ..................................................................................................... 36
8. Levantamento da quantidade de tomadas ................................................................................................. 36
9. Levantamento da carga de tomadas .......................................................................................................... 38
9.1 Pontos de tomadas de uso geral (PTUG) .......................................................................................... 38
9.2 Pontos de tomadas de uso específico (PTUE) ................................................................................... 38

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10. Quadro de distribuição .......................................................................................................................... 40
11. Simbologia para instalações elétricas (NBR 5444:1989 da ABNT) ..................................................... 43
12. Transformadores ................................................................................................................................... 52
12.1 Características de um transformador ideal .................................................................................... 52
12.2 Razão ou relação de tensão............................................................................................................ 52
12.3 Razão ou relação de corrente ......................................................................................................... 55
12.4 Eficiência / Rendimento ................................................................................................................ 56
12.5 Transformador de Potencial (T.P.) ................................................................................................ 57
12.6 Transformador de Corrente (T.C.) ................................................................................................. 58
13. Dispositivos elétricos ............................................................................................................................ 59
13.1 Classificação .................................................................................................................................. 59
13.2 Funções lógicas.............................................................................................................................. 59
14. Dispositivos de comandos elétricos ...................................................................................................... 61
14.1 Botões ............................................................................................................................................ 61
14.2 Botoeiras ........................................................................................................................................ 61
14.3 Chaves auxiliares tipo fim de curso ............................................................................................... 62
15. Dispositivos de acionamento ................................................................................................................ 62
14.4 Montagem Prática: Acionamento com contator (Simples e Selo) ................................................. 64
16. Dispositivos de proteção ....................................................................................................................... 65
16.1 Fusíveis Diazed e NH .................................................................................................................... 65
16.2 Disjuntor Motor ............................................................................................................................. 66
16.3 Relés de Falta de Fase ................................................................................................................... 66
16.4 Relés de sobrecarga ....................................................................................................................... 66
17. Diagramação de circuitos ...................................................................................................................... 67
17.1 Formas de atuação dos contatos .................................................................................................... 67
18. Montagem Prática: Intertravamento ..................................................................................................... 70
19. Montagem Prática: Intertravamento com Selo ..................................................................................... 71
20. Montagem Prática: Partida direta de motor trifásico ............................................................................ 72
21. Montagem Prática: Reversão de motor trifásico ................................................................................... 73
22. Corrente Alternada Trifásica................................................................................................................. 74
22.1 Configuração estrela (Y) ............................................................................................................... 74
22.2 Configuração delta (∆)................................................................................................................... 75
23. Potências trifásicas ................................................................................................................................ 76
23.1 Potência aparente (S) ou potência total ......................................................................................... 76
23.2 Potência ativa (P) ou potência útil ................................................................................................. 76
23.3 Potência reativa (Q) ou que “não” realiza trabalho ....................................................................... 76

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23.4 Fator de potência (cos 𝝋) .............................................................................................................. 76
24. Motores de Corrente Contínua .............................................................................................................. 78
25. Motores Assíncronos ............................................................................................................................ 79
25.1 Motores Monofásicos .................................................................................................................... 79
25.2 Tipos de Motores Monofásicos ..................................................................................................... 80
26. Motores Trifásicos ................................................................................................................................ 81
26.1 Motor Assíncrono de CA ............................................................................................................... 82
27. Formulário............................................................................................................................................. 84

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Aula 1

1. Conceitos iniciais de elétrica e eletrônica


A seguir, temos um resumo inicial dos principais termos na área de elétrica e eletrônica:

- Tensão elétrica: é a força que atua sobre as cargas elétricas.

A unidade de medida é: Volt (V)

- Corrente elétrica: é a movimentação ordenada de cargas elétricas.

A unidade de medida é: Ampère (A)

- Resistência elétrica: é a oposição à movimentação de cargas que o material, ou dispositivo, oferece.

A unidade de medida é: Ohm (Ω)

- Potência elétrica: é a energia necessária e consumida para o funcionamento dos equipamentos elétricos. É
a relação da tensão elétrica com a corrente elétrica.

A unidade de medida é: Watt (W)

1.1 Diferença de potencial (d.d.p.)

Sempre que existe entre dois ou mais pontos um desequilíbrio de cargas, dizemos que existe entre eles
uma diferença de potencial (d.d.p.).

A diferença de potencial também é chamada de tensão elétrica, e pelo sistema internacional de unidades
será expressa em V (Volts).

Existem dois tipos básicos de diferença de potencial: o primeiro tipo é aquele em que o desequilíbrio de
cargas não muda com o passar do tempo; e o segundo tipo é aquele em que a diferença de potencial varia e
muda no decorrer do tempo.

A esses dois tipos, damos o nome de tensão contínua e tensão alternada, respectivamente.

- Tensão contínua: ______________, ______________

- Tensão alternada: ______________, ______________

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1.2 Gerador elétrico

Chamamos de gerador elétrico os dispositivos físicos que são capazes de produzir uma tensão contínua
ou uma tensão alternada.

Existem diversos tipos de geradores elétricos, e os mais utilizados são:

- Geradores eletroquímicos: ______________, ______________

- Geradores eletromecânicos: ________________________________________________________

As simbologias desses geradores são:

Gerador de tensão contínua: Gerador de tensão alternada:

1.3 Frequência Elétrica

A frequência elétrica é a indicação das oscilações da tensão elétrica alternada senoidal na rede elétrica
(tomadas). A unidade de medida é o Hertz (Hz). No Brasil, a frequência é de 60 Hz, no Paraguai de 50 Hz, e
no Japão de 40 Hz, por exemplo.

1.4 Corrente elétrica

Um corpo qualquer pode ganhar ou perder elétrons de acordo com algum tipo de ação física a ele
imposta. Assim sendo, em um meio qualquer o que se pode movimentar são seus elétrons.

Se conseguirmos produzir uma movimentação dos elétrons em um sentido ordenado, produziremos uma
corrente elétrica.

A corrente só será produzida se existir uma diferença de potencial, assim sendo, dizemos que a tensão
elétrica é a causa produtora dos fenômenos elétricos, e a corrente elétrica é um dos efeitos físicos produzidos.

A corrente elétrica surgirá sempre que colocarmos dois pontos físicos distintos com cargas diferenciadas
em contato direto ou através de um outro elemento.

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Estabelecendo este contato, os corpos irão procurar estabelecer um equilíbrio de cargas entre eles, o que
faz com que um corpo passe a enviar elétrons ao núcleo tentando produzir o equilíbrio das cargas.

No sistema internacional de unidades, adotou-se como padrão de medida para corrente elétrica o A
(Ampères).

Por exemplo, 0,3 A , 2 A , 5 A , 100 A , 400 A .

Anotações Gerais
_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

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Aula 2

1.5 Resistência elétrica

Sempre que utilizamos um elemento qualquer para se colocar em contato dois pontos que possuam uma
diferença de potencial, estamos fazendo com que apareça uma corrente elétrica.

Essa corrente elétrica irá depender diretamente das características do elemento que está estabelecendo
o contato.

Esse elemento poderá apresentar uma maior ou menor dificuldade em liberar os seus elétrons, de modo
a permitir que os elétrons dos corpos em desequilíbrio tentem a entrar em equilíbrio.

A essa dificuldade que o corpo oferece para que os elétrons circulem através dele, chamamos de
resistência elétrica.

A resistência elétrica é algo que simplesmente existe. Cada corpo possui a sua de acordo com suas
características.

Existem corpos onde os elétrons fluem com facilidade e outros onde fluem com muita dificuldade, mas
sempre terão condições de passar através do corpo.

No sistema internacional de unidades, a resistência elétrica será expressa em Ω (ohms).

Por exemplo, 0,5 Ω , 1 Ω , 3 Ω , 72 Ω , 1000 Ω .

1.6 Lei de Ohm

A primeira lei de ohm relaciona a influência da tensão elétrica e da corrente elétrica sobre uma
resistência elétrica.

A lei de ohm nos diz que: A resistência elétrica de um condutor é diretamente proporcional à tensão
elétrica aplicada sobre seus terminais e inversamente proporcional à corrente elétrica que passa através dele.

O equacionamento será por:

𝑉
𝑅=
𝐼

Onde: R é a resistência elétrica (Ω)


V é tensão elétrica sobre a resistência (V)
I é a corrente elétrica que circula pela resistência (A)

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Exercício 1.: Sabendo-se que a tensão elétrica de alimentação de um circuito é de 3 V, e a resistência elétrica
interna desse vale 220 Ω, qual será a corrente elétrica que irá circular pelo circuito?

Solução:

Exercício 2.: Uma televisão funciona na tensão elétrica de 127 V e consome 2,4 A de corrente elétrica. Qual
a resistência elétrica interna dessa televisão?

Solução:

Exercício 3.: Um chuveiro elétrico com uma resistência elétrica de 6,72 Ω, consome da rede elétrica 32,73 A
de corrente elétrica. Qual a tensão elétrica de funcionamento desse chuveiro?

Solução:

Exercício 4.: Uma torneira elétrica possui uma resistência elétrica de 9,95 Ω, e é ligada na tensão elétrica de
220V. Qual a corrente elétrica que ela irá consumir?

Solução:

Exercício 5.: Um celular funciona com uma bateria de 3,7V, e consome 27mA de corrente elétrica. Qual a
resistência elétrica desse aparelho?

Solução:

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Aula 3

1.7 Potência elétrica

Quando temos um movimento de um corpo qualquer em um meio qualquer, este movimento gera atrito,
e o atrito desprende calor, que é uma forma de energia que passa a se propagar para o meio.

Quando aplicamos uma diferença de potencial sobre um corpo qualquer, fazemos com que através deste
corpo passe a circular uma corrente elétrica. Esse movimento de elétrons forçado gera atrito, que desprende
energia.

Essa energia dissipada pelo meio, através do qual passam elétrons, recebe o nome de potência elétrica.

A potência elétrica depende diretamente da diferença de potencial aplicada ao corpo e da corrente


elétrica que circula através dele.

A unidade de medida de potência elétrica é o Watt (W).

O equacionamento será:

𝑃 = 𝑉 .𝐼

Onde: P é a potência elétrica (W)


V é tensão elétrica (V)
I é a corrente elétrica (A)

E pela equação principal podemos ter:

𝑃 𝑃
𝑉= 𝐼=
𝐼 𝑉

Exercício 1.: Um chuveiro elétrico de 5.400 W de potência elétrica funciona na tensão elétrica de 220 V. Qual
será a corrente elétrica que esse chuveiro irá consumir?

Solução:

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Exercício 2.: Considerando o chuveiro elétrico do exemplo anterior, de 5.400 W de potência elétrica, porém
agora a tensão elétrica de alimentação será de 127 V. Qual será a nova corrente elétrica que irá circular por
esse chuveiro?

Solução:

Com isso, chegamos a conclusão e explicação do motivo de que a grande maioria dos chuveiros elétricos
utilizados pela população funciona em 220 V, ao invés de 127 V, pois como a potência elétrica é a mesma em
ambos exemplos, fica nítido que o crítico é justamente o valor da corrente, que no segundo exemplo é quase
o dobro da corrente elétrica do primeiro exemplo, ou seja, a espessura do fio do primeiro exemplo poderá ser
menor, e obviamente esse chuveiro sobrecarregará menos a instalação elétrica quando comparado ao chuveiro
do segundo exemplo.

Exercício 3: Considerando os chuveiros elétricos dos dois exemplos anteriores, qual deles terá o maior
consumo para efeito de cobrança na conta de energia elétrica (conta de luz)?

Solução:

Exercício 4: Uma torneira elétrica funciona na tensão de 220 V e consome 30,91 A de corrente. Qual a
potência dessa torneira?

Solução:

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Aula 4

2. Simbologia para instalações elétricas


Para documentar um projeto de instalação elétrica, é preciso usar a simbologia estabelecida pela norma
NBR 5444:1989 da ABNT. Além de facilitar a execução do projeto, os símbolos gráficos permitem identificar
todos os componentes utilizados, assim como seu dimensionamento e sua localização física.
Sabendo as quantidades de pontos de luz, pontos de tomadas e o tipo de fornecimento, o projetista pode
dar início ao desenho do projeto elétrico na planta residencial, utilizando-se de uma simbologia gráfica.
A seguir, temos a simbologia usualmente empregada pelos projetistas. Como não existe um acordo
comum a respeito delas, o projetista pode adotar uma simbologia própria identificando-a no projeto, através
de uma legenda.

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2.1 Condutores: cores padronizadas

Os condutores utilizados em instalação elétrica são: fase, neutro, retorno e de proteção (terra). Além da
simbologia estabelecida pela norma NBR 5444:1989, eles têm cores padronizadas, previstas pela norma
NBR 5410:2004 e pelo código internacional de cores: azul-claro para o neutro, e verde ou verde-amarelo para
o terra.

A figura a seguir mostra a simbologia e a representação física, em corte, de um eletroduto embutido em


alvenaria, pelo qual passam os condutores elétricos.

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Aula 5

3. Diagramas esquemáticos de instalação elétrica


Os diagramas esquemáticos podem ser desenhados ou representados de diversas maneiras em uma
instalação elétrica predial. Os três mais importantes são:

- Esquema unifilar: É a simplificação da representação do circuito elétrico da instalação. Com uma única
linha, indica-se o número de condutores e sua trajetória na instalação elétrica. É o esquema mais utilizado em
projetos de instalações elétricas prediais;

- Esquema multifilar: Apresenta detalhes da instalação do circuito elétrico completo. Cada linha representa
um fio utilizado nas ligações dos componentes elétricos;

- Esquema funcional: Representa graficamente todos os detalhes de montagem do sistema elétrico, além das
funções de cada componente elétrico.

4. Circuito elétrico com interruptor e lâmpada

4.1 Interruptor simples (10 A / 250 V)

É utilizado para ligar e desligar lâmpada(s) em um único ponto de comando. Veja as figuras a seguir:

As figuras / esquemas a seguir apresentam, respectivamente, os esquemas funcional, multifilar e unifilar


para o circuito com interruptor simples e lâmpada.

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- Esquemas funcionais do interruptor simples:

- Esquema multifilar do interruptor simples:

- Esquema unifilar do interruptor simples:

Aula prática: Realizar a montagem prática em laboratório.

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4.2 Interruptor paralelo (10 A / 250 V)

É recomendado quando se deseja ligar e desligar a(s) lâmpada(s) em dois pontos de comando distantes.
Veja as figuras a seguir:

As figuras / esquemas a seguir apresentam, respectivamente, os esquemas funcional, multifilar e unifilar


para o circuito com interruptor paralelo e lâmpada.

- Esquemas funcionais do interruptor paralelo:

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- Esquema multifilar do interruptor paralelo:

- Esquema unifilar do interruptor paralelo:

Aula prática: Realizar a montagem prática em laboratório.

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Aula 6

4.3 Interruptor intermediário (10 A / 250 V)

É utilizado para ligar e desligar sequencialmente lâmpadas em corredores e escadarias, quando há mais
de dois pontos de comando. Instala-se sempre entre dois interruptores paralelos. Veja as figuras a seguir:

O interruptor intermediário possui dois tipos de conexão elétrica interna: de A com D e de B com C
(figura a) ou de A com C e de B com D (figura b). As conexões entre os pontos A, B, C e D podem variar de
acordo com o fabricante.

As figuras / esquemas a seguir apresentam, respectivamente, os esquemas funcional, multifilar e unifilar


para o circuito com interruptor intermediário e lâmpada.

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- Esquemas funcionais do interruptor intermediário:

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- Esquema multifilar do interruptor intermediário:

- Esquema unifilar do interruptor intermediário:

Aula prática: Realizar a montagem prática em laboratório.

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4.4 Interruptor bipolar simples (10 A / 250 V)

É usado em sistemas bifásicos (duas fases), podendo ser instalado para ligar e desligar lâmpada(s) em
um único ponto de comando. Veja a figura a seguir:

As figuras / esquemas a seguir apresentam, respectivamente, os esquemas funcional, multifilar e unifilar


para o circuito com interruptor bipolar simples e lâmpada.

- Esquemas funcionais do interruptor bipolar simples:

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- Esquema multifilar do interruptor bipolar simples:

- Esquema unifilar do interruptor bipolar simples:

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4.5 Reator convencional

As figuras / esquemas a seguir apresentam, respectivamente, o esquema multifilar e o esquema unifilar


para o circuito com reator convencional (com starter) para lâmpada fluorescente tubular.

- Esquema multifilar do reator convencional (com starter):

- Esquema unifilar do reator convencional (com starter):

Aula prática: Realizar a montagem prática em laboratório.

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Aula 7

4.6 Dimmer

É um dispositivo eletrônico de controle de intensidade luminosa de lâmpadas incandescentes e/ou


ventiladores, por exemplo, acionado por potenciômetro. Veja as figuras a seguir:

Aula prática: Realizar a montagem prática em laboratório.

4.7 Sensor de presença

Consiste em um dispositivo elétrico que detecta a presença de pessoas no ambiente e acionam as


lâmpadas automaticamente. É muito utilizado em corredores e escadas de condomínios residenciais.

Aula prática: Realizar a montagem prática em laboratório.

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4.8 Tomadas

Existem diferentes tipos de tomadas disponíveis no mercado. As figuras a seguir apresentam,


respectivamente, os esquemas funcional, multifilar e unifilar para alguns modelos simples.

- Esquemas funcionais das tomadas:

- Esquemas multifilares do ponto de tomada:

- Esquemas unifilares do ponto de tomada: (a) tomada baixa, (b) tomada a meia altura e (c) tomada alta:

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As tomadas podem ser instaladas em três alturas, de acordo com a finalidade. Portanto, ao elaborar o
esquema unifilar, o projetista deve indicar essa informação no desenho. Nas figuras anteriores, as marcações
2,5, 4,0 e 6,0 indicam as seções nominais dos condutores (bitolas) desses circuitos, ou seja, 2,5 mm2, 4,0 mm2
e 6,0 mm2, respectivamente, e os números 2, 3 e 5, a que circuito terminal pertencem os pontos de tomadas e
os condutores.

4.9 Tomada-padrão no Brasil

O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) estabeleceu, por


meio da Portaria n° 85, de 3 de abril de 2006, a certificação compulsória do plugue e tomada-padrão em
conformidade com a norma NBR 14136 da ABNT. Atualmente existe apenas um modelo de tomada fixa no
Brasil (2P+T para 10 A e 20 A), além de plugues e tomadas móveis do tipo 2P e 2P+T, todos munidos de
pinos e contatos redondos. Veja a figura a seguir:

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Aula 8

5. Potência elétrica
A potência elétrica, comumente chamada de Potência Aparente, é composta por duas parcelas: a
Potência Ativa e a Potência Reativa.

5.1 Potência Ativa

A unidade de medida da Potência Ativa é o Watt (W). A Potência Ativa é a parcela efetivamente
transformada em:

Liquidificador, batedeira, furadeira etc;

Chuveiro elétrico, torneira elétrica, sanduicheira etc;

Lâmpadas etc.

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5.2 Potência Reativa

A unidade de medida da Potência Reativa é o Volt-Ampére Reativo (VAr). A Potência Reativa é a


parcela transformada em campo magnético, necessário ao funcionamento de:

5.3 Fator de potência

Em projetos de instalação elétrica residencial os cálculos efetuados são baseados na potência aparente e
na potência ativa. Portanto, é importante conhecer a relação entre elas para que se entenda o que é fator de
potência.
Sendo a potência ativa uma parcela da potência aparente, pode-se dizer que ela representa uma
porcentagem da potência aparente que é transformada em potência mecânica, térmica ou luminosa. A esta
porcentagem damos o nome de fator de potência.

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Nos projetos elétricos residenciais, desejando-se saber o quanto da potência aparente foi transformada
em potência ativa, aplica-se os seguintes valores de fator de potência:

- Para iluminação: 1,0

- Para tomadas de uso geral: 0,8

Quando o fator de potência é igual à 1, significa que toda potência aparente é transformada em potência
ativa. Isto acontece nos equipamentos que só possuem resistência elétrica, tais como: chuveiro elétrico,
torneira elétrica, lâmpadas incandescentes, fogão elétrico etc.
Para equipamentos conhecidos, com a etiqueta de especificação técnica, basta olhar na mesma o fator
de potência (F.P.) especificado nesta, à ser utilizado nos cálculos e dimensionamento da fiação e tomadas.

6. Capacidade de condução de corrente


A seguir é apresentada uma tabela que especifica a capacidade de condução de corrente nas fiações, de
acordo com a quantidade de circuitos por eletroduto (ou conduítes), ou seja, quando houver circuitos mistos
de iluminação, tomadas de uso geral, tomadas de uso específico, dentro de uma mesma tubulação.

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A norma NBR 5410 do ano de 2004 (NBR 5410:2004) estabelece as seguintes seções mínimas de
condutores de acordo com o tipo de circuito:

7. Levantamento da carga de iluminação


A norma NBR 5410:2004 recomenda e estabelece as condições para o levantamento da carga de
iluminação bem como da quantidade mínima de pontos de luz, como a seguir:

- Prever pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor de parede;

- Arandelas e lustres no banheiro devem estar distantes, no mínimo, 60 centímetros do limite do boxe.

A norma NBR 5410:2004 também estabelece as condições para se estabelecer a potência mínima de
iluminação, sendo que a carga de iluminação é feita em função da área do cômodo da residência:

- Para área igual ou inferior a 6m2: atribuir um mínimo de potência de 100VA;

- Para área superior a 6m2: atribuir um mínimo de potência de 100VA para os primeiros 6m2, acrescendo
outra potência de 60VA para cada aumento de 4m2 no tamanho do cômodo.

Entretanto, a norma NBR 5410:2004 não estabelece critérios para iluminação de áreas externas em
residências, ficando a decisão por conta do técnico que irá projetar a instalação elétrica.

8. Levantamento da quantidade de tomadas


A norma NBR 5410:2004 recomenda e estabelece as condições para o levantamento da quantidade de
tomadas.
Ponto de tomada é o ponto onde ocorre a conexão do equipamento elétrico na rede da instalação elétrica,
através e utilizando-se de tomada de corrente. E, um ponto de tomada pode ter uma ou mais tomadas de
corrente.
As condições para se estabelecer a quantidade mínima de pontos de tomadas de uso geral (PTUG) são:

- Cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6m2: no mínimo um ponto de tomada;

- Salas e dormitórios independentes da área e cômodos ou dependências com mais de 6m2: no mínimo
um ponto de tomada para cada 5 metros ou fração de perímetro de comprimento de parede, espaçadas tão
uniformemente quanto possível;

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- Cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e locais semelhantes: um ponto de tomada para 3,5
metros ou fração de perímetro de comprimento de parede, independente da área. E acima da bancada da pia
da cozinha, devem ser previstas, no mínimo, duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos
separados;

- Banheiros: no mínimo um ponto de tomada junto ao lavatório com uma distância mínima de 60
centímetros do limite do boxe;

- Varandas: pelo menos um ponto de tomada.

E em diversas aplicações, é recomendável prever uma quantidade de pontos de tomadas maior do que o
mínimo calculado, evitando-se, assim, o emprego de extensões e benjamins (tês) que, além de desperdiçarem
energia, podem comprometer a segurança da instalação.

As condições para se estabelecer a quantidade de pontos de tomadas de uso específico (PTUE) são: a
quantidade de PTUE é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de utilização que sabidamente vão
estar fixos em uma dada posição no ambiente conforme projeto técnico.

Anotações Gerais
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Aula 9

9. Levantamento da carga de tomadas


A norma NBR 5410:2004 recomenda e estabelece as condições para o levantamento da carga de
tomadas. Sendo que, as condições para se estabelecer a carga mínima de pontos de tomadas são para as
tomadas de uso geral e as tomadas de uso específico.

9.1 Pontos de tomadas de uso geral (PTUG)

Não se destinam à ligação de equipamentos específicos e nelas são sempre ligados e conectados
aparelhos móveis ou aparelhos portáteis.

As condições para se estabelecer a potência mínima de pontos de tomada de uso geral (PTUG) são:

- Banheiros, cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e locais semelhantes: atribuir no mínimo, a
potência de 600VA por ponto de tomada, com até 3 tomadas, e atribuir a potência de 100VA por pontos de
tomadas excedentes;

- Demais cômodos ou dependências: atribuir, no mínimo, a potência de 100VA por ponto de tomada.

9.2 Pontos de tomadas de uso específico (PTUE)

São destinadas à ligação de equipamentos fixos e estacionários, específicos, como o caso de chuveiro
elétrico, torneira elétrica, secadora de roupa, ar condicionado, forno micro-ondas, grill elétrico entre outros.

Normalmente, a ligação desses equipamentos aos pontos de tomadas é realizada utilizando-se tomadas
de 20 ampères, que possuem os pinos de diâmetro de 4,8mm. Ou, inclusive realizar a conexão de forma direta,
sem uso de tomadas de corrente propriamente dito, porém através da emenda dos fios diretamente ou do uso
de conectores apropriados (emendas de porcelana, por exemplo).

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Exemplo de tipo de conector de porcelana para conexão e emenda dos fios dos equipamentos de potência
elevada:

Sendo que as condições para se estabelecer a potência de pontos de tomadas de uso específico (PTUE)
são a de atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado, de acordo com a especificação na
etiqueta do próprio equipamento.

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10. Quadro de distribuição
A parte central da instalação elétrica é o quadro de distribuição, de onde partem todos os circuitos
internos da residência. Um quadro típico contém um disjuntor geral termomagnético (DTM) e/ou também um
disjuntor geral diferencial residual (DR) e diversos disjuntores termomagnéticos (DTM) relativos aos circuitos
de iluminação, tomadas e equipamentos específicos (chuveiro, ar condicionado, micro-ondas entre outros).

O quadro de distribuição deve estar sempre desobstruído, não deve conter partes combustíveis, como
madeira, deve possuir uma tampa interna para evitar riscos de choques e nunca deve ser lavado ou molhado.

A partir do quadro de distribuição, saem os cabos que vão fazer as ligações elétricas das lâmpadas e
interruptores, tomadas e equipamentos elétricos em geral.

Recebemos em nossos lares e casas a energia da concessionária através dos cabos chamados de fase,
que possuem energia, normalmente com dois fios de fase no sistema bifásico e com três fios de fase no sistema
trifásico, além do fio de neutro (obrigatoriamente de cor azul claro), que não possui energia.

Entre os fios de fase, há uma tensão de 220 volts, e entre cada fase e o fio de neutro, há 127 volts.

E, além desses fios, para se reduzir a possibilidade de choques nas instalações elétricas, deve ser
instalado um sistema de aterramento, cujo principal componente é o cabo de aterramento. Para tanto, é cravada
no solo uma haste de cobre de aterramento, próxima ao medidor de energia elétrica (vulgo relógio de luz).

Dessa haste, sairá um condutor de aterramento, obrigatoriamente de cor verde claro, ou verde e amarelo,
até o quadro de distribuição. E, a partir desse quadro, saem os cabos terra para o interior da instalação.

Estrutura interna típica de um quadro de distribuição:

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11. Simbologia para instalações elétricas (NBR 5444:1989 da ABNT)
- Dutos e distribuição:

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- Quadros de distribuição:

- Interruptores (símbolos para plantas):

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- Interruptores (símbolos para diagramas):

- Luminárias, refletores e lâmpadas:

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- Tomadas:

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- Motores e transformadores:

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Aula 10

12. Transformadores

12.1 Características de um transformador ideal

O transformador (trafo) básico é formado por duas bobinas isoladas eletricamente e enroladas em torno
de um núcleo comum, tal como está apresentado na figura a seguir.

Para se transferir a energia elétrica de uma bobina para a outra usa-se o acoplamento magnético. A
bobina que recebe a energia de uma fonte CA é chamada de primário. A bobina que fornece energia para
uma carga CA é chamada de secundário. Ao assumirmos que um transformador (trafo) funcione sob
condições ideais ou perfeitas, a transferência de energia de uma tensão para outra se faz sem nenhuma perda.

12.2 Razão ou relação de tensão

A tensão nas bobinas de um transformador é diretamente proporcional ao número de espiras das bobinas.
Esta relação é expressa através da fórmula:
𝑽 𝑷 𝑵𝑷
=
𝑽 𝑺 𝑵𝑺

Onde: VP é a tensão na bobina do primário em Volts;


VS é a tensão na bobina do secundário em Volts;
NP é o número de espiras da bobina do primário;
NS é o número de espiras da bobina do secundário.

A razão VP / VS é chamada de razão ou relação de tensão (RT). A razão NP / NS é chamada de razão


ou relação de espiras (N). Substituindo estes termos anteriores, obtemos uma fórmula equivalente:
RT = N

Uma razão de tensão de 1 : 6 significa que para cada Volt no primário do transformador há 6 Volts no
secundário. Quando a tensão do secundário é maior do que a tensão do primário, o trafo é chamado de

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transformador elevador. Uma razão de tensão de 9 : 1 significa que para 9 Volts no primário há somente 1
Volt no secundário. Quando a tensão no secundário for menor do que a tensão no primário, o trafo é chamado
de transformador abaixador.

Exercício 1.: Um transformador de filamento apresentado na figura a seguir, reduz os 120 V no primário para
8 V no secundário. Havendo 150 espiras no primário e 10 espiras no secundário, calcule a razão de tensão e a
razão de espiras.

Solução:

Exercício 2.: Um transformador com núcleo de ferro funcionando numa linha de 120 V possui 500 espiras no
primário e 100 espiras no secundário. Calcule a tensão no secundário.

Solução:

Exercício 3.: Um transformador de potência tem uma razão de espiras de 1 : 5. Se a bobina do secundário
tiver 1.000 espiras e a tensão no secundário for de 30 V, qual será a razão de tensão, a tensão no primário e o
número de espiras do primário?

Solução:

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Exercício 4.: Um Trafo conectado em duas pilhas de 1,5V em série, é utilizado em um taser de choque.
Sabendo-se que a tensão é elevada para 20kV, e no primário há apenas 6 espiras, quantas espiras o secundário
deverá ter?

Solução:

Anotações Gerais
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Aula 11

12.3 Razão ou relação de corrente

A corrente que passa pelas bobinas de um transformador é inversamente proporcional à tensão nas
bobinas. Esta relação é expressa através da fórmula:
𝑽𝑷 𝑰 𝑺
=
𝑽𝑺 𝑰 𝑷
Onde: IP é a corrente na bobina do primário em Ampère;
IS é a corrente na bobina do secundário em Ampère.

Podemos substituir VP / VS por NP / NS, de modo que temos:

𝑽 𝑷 𝑵𝑷 𝑰 𝑺
= =
𝑽 𝑺 𝑵𝑺 𝑰 𝑷

Exercício 1.: Quando o enrolamento do primário de um transformador de núcleo de ferro funciona com 120 V,
a corrente no enrolamento é de 2 A. Calcule a corrente no enrolamento do secundário se a tensão for aumentada
para 600 V.

Solução

Exercício 2.: Um transformador para campainha com 240 espiras no primário e 30 espiras no secundário retira
0,3 A de uma linha de 127 V. Calcule a corrente no secundário.

Solução:

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12.4 Eficiência / Rendimento

A eficiência de um transformador é igual à razão entre a potência de saída do enrolamento do secundário


e a potência de entrada no enrolamento do primário. Um transformador ideal tem 100 % de eficiência porque
ele libera toda a energia que recebe. Devido às perdas no núcleo e no cobre, a eficiência do melhor
transformador, na prática, é menor do que 100 %. Exprimindo na forma de equação, teremos:

𝑷𝒐𝒕ê𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒅𝒆 𝑺𝒂í𝒅𝒂 𝑷𝑺
𝜼= =
𝑷𝒐𝒕ê𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒅𝒆 𝑬𝒏𝒕𝒓𝒂𝒅𝒂 𝑷𝑷

Onde:  é a eficiência;
PS é a potência de saída no secundário em Watts;
PP é a potência de entrada no primário em Watts.

Exercício 1.: Qual é a eficiência de um transformador se ele consome 900 W e fornece 600 W?

Solução:

Exercício 2.: Um transformador tem uma eficiência de 90 %. Se ele fornece 198 W e funciona em uma linha
de 110 V, qual será a potência de entrada e a corrente no primário?

Solução: sendo: 𝜂 = 90 % = 0,9

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Exercício 3.: Um transformador consome 160 W de uma linha de 127 V e libera 24 V em 5 A. Calcule a sua
eficiência.

Solução: temos:

12.5 Transformador de Potencial (T.P.)


As aplicações para transformadores são muitas, mas em alguns casos esses equipamentos têm papel tão
importante em uma aplicação que recebem um sobrenome. O transformador de potencial (T.P.), por exemplo,
é utilizado em sistemas de proteção para sistemas de potência.
Suponhamos um sistema de potência em 13,8 kV que necessite de sinalização de nível de tensão na
porta do seu painel de comando. É óbvio que não podemos instalar um voltímetro de painel que meça
diretamente os 13,8 kV. O transformador de potencial, neste caso, participa do sistema de medição, abaixando
o nível de tensão para ser aplicado ao voltímetro. O voltímetro possui escala de 0 a 13,8 kV proporcional à
baixa tensão aplicada.
O transformador de potencial também pode ser usado para acionar as bobinas de gatilho de disjuntores
de alta tensão, pois seria inviável comandá-las em alta tensão, sendo aplicados em sistemas de proteção.

Anotações Gerais
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Aula 12

12.6 Transformador de Corrente (T.C.)


O trafo de corrente (T.C.) também é um equipamento de extrema importância em sistemas de potência.
Assim como o trafo de potencial (T.P.), podemos encontrar transformadores de corrente para medição e para
proteção. Sua aplicação pode ser deduzida da necessidade de indicação da corrente de linha em um sistema
cuja corrente instantânea é 2.000 A. Para ter a indicação de corrente em um painel de comando, necessitamos
de um transformador de corrente. Com relação de 2.000 A para 5 A, por exemplo, temos uma corrente
reduzida em sua saída, mas equivalente a corrente real medida.
Há uma diferença entre os transformadores de corrente para medição e os transformadores de corrente
para proteção, principalmente no aspecto construtivo. Primeiramente veremos a máxima corrente de
secundário em regime permanente, que deve ser igual à nominal descrita no manual do transformador, por
exemplo, 5 A. Em regime transitório, isto é, em situações em que a corrente ultrapassa a nominal por algum
tempo, deve-se consultar o fabricante a respeito do tempo que o transformador pode suportar uma determinada
sobrecorrente.
Em transformadores para proteção, a tensão de isolação do T.C. é
maior e a corrente transitória suportada mais ampla. Os manuais de
fabricante geralmente vêm com todas as especificações necessárias ao
projeto.
Um T.C. é um dispositivo que reproduz no seu circuito secundário,
uma amostra da corrente que circula no enrolamento primário. Esta
corrente tem proporções definidas e conhecidas, sem alterar sua posição
vetorial.
As relações mais utilizadas no mercado são de xx / 5 A e xx / 1 A, ou
seja, a corrente do primário é amostrada e tem como saída no secundário
5 A ou 1 A. Por exemplo, um T.C. de 1.000 A / 5 A para uma corrente no
primário de 0 A a 1.000 A é amostrada e no secundário teremos de 0 A a
5 A. Esta aplicação é largamente utilizada em circuitos de medição, onde
seria economicamente inviável medir utilizando equipamentos para altas
correntes.

Exercício: Um T.C. com relação 2.000 A / 5 A apresenta no galvanômetro as seguintes marcações (valores),
assim, qual a corrente real na saída do T.C. ?

a. 2.000 A

b. 500 A

c. 320 A

d. 150 A

e. 1.200 A

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Solução:

13. Dispositivos elétricos


Os dispositivos e acionamentos elétricos são utilizados em manobra, no acionamento e na proteção de
equipamentos industriais quando o controle de acionar e desligar a carga não é suficiente. Eles podem ser
instalados para proteger os equipamentos em relação ao circuito de alimentação, e criar uma “lógica de
contato” ou de intertravamento, bloqueando manobras que não poderiam ser executadas simultaneamente.

13.1 Classificação

Os dispositivos elétricos podem criar um campo eletromagnético no momento da energização de sua


bobina, por isso são conhecidos como chaves eletromagnéticas. Eles são utilizados para abrir ou fechar
contatos.
Existem diferentes tipos de dispositivos elétricos que servem para comandar, regular e proteger os
motores elétricos e constituem os elementos de potência das instalações elétricas industriais. Alguns são
manuais (chave de potência) e outros automáticos (contatores e relés). Normalmente, os dispositivos utilizados
em baixa tensão podem ser classificados como de seccionamento ou de proteção.

13.2 Funções lógicas

Para montar um painel de comando, é fundamental conhecer as funções lógicas básicas dos principais
dispositivos de acionamento.

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Função normal – O circuito utiliza contato para estabelecer uma relação lógica muito simples. Caso o contato
N.A. (Normalmente Aberto) da botoeira seja acionado, a carga será ligada, e caso o contato não seja acionado,
a carga ficará desligada.

Função inversora – Do ponto de vista lógico, o circuito realiza uma “inversão” do estado lógico de sua
entrada, portanto, o estado lógico da saída é invertido em relação à entrada.

Função “E” – Essa função envolve no mínimo duas entradas, relacionando-as logicamente de maneira que
uma “E” outra sejam acionadas simultaneamente para que a saída seja ligada. Em um circuito, ela é
representada por dois contatos em série.

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Função “OU” – Colocando os contatos em paralelo, implementa-se a função lógica “OU”. Para isso, basta
que um contato “OU” outro seja acionado.

14. Dispositivos de comandos elétricos

14.1 Botões

Instalados nos circuitos com a função de ligar e desligar, ou seja, possibilitam o acionamento ou a
interrupção da corrente de comando, por exemplo: botão de emergência etc.

14.2 Botoeiras

Elementos de controle manual para o comando de máquinas em geral. Atuam no circuito de comando
ligando e desligando o equipamento com comando via contatores.

A botoeira é o elemento mais simples de comando. Uma vez acionada mecanicamente, seu contato NA
(normalmente aberto) fecha-se, e seu contato NF (normalmente fechado) abre-se. Assim como no contator,
uma mola interna é responsável por deslocar os contatos de volta à posição original, assim que o acionamento
mecânico for retirado.
As botoeiras são construídas com proteção contra ligação acidental; sem proteção ou com chave tipo
fechadura. As botoeiras podem ainda conjugar a função de sinaleiro, ou seja, possuem em seu interior uma
lâmpada que indica que a botoeira foi acionada.
As botoeiras do tipo pendente destinam-se ao comando de pontes rolantes e máquinas operatrizes nas
quais o operador tem que acionar a botoeira enquanto em movimento ou em pontos diferentes.

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Aula 13

14.3 Chaves auxiliares tipo fim de curso

Quando há necessidade de controlar o movimento de avanço ou retrocesso de um dispositivo motorizado


de uma máquina, empregam-se contatores comandados por botoeiras e por chaves fim de curso. Essas chaves
são dispositivos auxiliares de comando usadas para comandar contatores, válvulas solenoides e circuitos de
sinalização.
São constituídas por uma alavanca ou haste, com ou sem roldanas na extremidade, cuja função é
transmitir movimento aos contatos a fim de abri-los ou fechá-los. Essas chaves podem ser: mecânica; de
precisão ou eletromagnética.
A chave fim de curso mecânica depende de uma ação mecânica para acionar seus contatos. Seu
movimento pode ser retilíneo ou angular.

15. Dispositivos de acionamento


O contator é um dispositivo capaz de realizar um acionamento mecânico por meio de um sinal elétrico.
Ao energizar sua bobina mediante uma tensão elétrica, seus contatos são acionados. Há dois tipos de
contatores:
• Contator de potência – Liga e desliga o motor e outras cargas elétricas;
• Contator auxiliar – Liga e desliga circuitos de comando, sinalização, controle, interface com processadores
eletrônicos etc.
No contator de potência, os contatos principais são identificados com números unitários de 1 a 6. Esses
contatos suportam correntes elevadas, que dependem da potência que o motor acionará, e são sempre do tipo
NA (normalmente aberto). Há também os contatos auxiliares, que são utilizados no acionamento de eletroímãs
(bobinas), chaves magnéticas, lâmpadas de sinalização ou alarmes sonoros. Esses contatos podem ser do tipo
NA ou NF (normalmente fechado). Os contatores apresentam a identificação de seus terminais e relés
associados, informando sua posição e a função de cada terminal. As bobinas são identificadas de forma
alfanumérica (A1 e A2).

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O relé ou contator é um dispositivo comutador eletromecânico acionado por um eletroímã, utilizado no


acionamento de cargas de alta tensão ou alta corrente por meio de um circuito de baixa tensão. É formado por
um eletroímã acoplado a uma armadura móvel que tem por finalidade abrir ou fechar contatos. Pode ser
acionado com controles que fornecem baixas correntes. Desse modo, com apenas um circuito bem simples,
podem-se controlar máquinas robustas, como as encontradas em instalações industriais. Estrutura interna de
um contator:

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14.4 Montagem Prática: Acionamento com contator (Simples e Selo)

Aula prática em laboratório – Montagem 1a: Acionar uma lâmpada através de um contator.

Desenhe o esquema elétrico do circuito:

Aula prática em laboratório – Montagem 1b: Acionar uma lâmpada através de um contator com contato de
selo.

Diagrama de Comando:

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Aula 14

16. Dispositivos de proteção

16.1 Fusíveis Diazed e NH

Durante a partida, os motores elétricos apresentam intensidade de corrente superior à corrente de


funcionamento normal com carga. Por mais que tenham sido projetados para suportá-la, poderia ocorrer
sobrecarga no circuito de alimentação do motor. Para proteger o circuito do motor em sobrecarga ou curto-
circuito, são utilizados dispositivos de seccionamento e proteção.
Os fusíveis usados na proteção de circuitos de motores são da classe funcional, e a característica de
interrupção destes fusíveis é de efeito retardado, pois os motores (cargas indutivas) no instante de partida,
solicitam uma corrente diversas vezes superior à nominal e que deve ser “tolerada”.
Caso fossem utilizados fusíveis com características de interrupção “ultra-rápida” estes fundiriam
(queimariam), em função da corrente de partida do motor, o que não estaria de acordo com a função do fusível,
pois a corrente de partida não representa nenhuma condição anormal.
Classificam-se basicamente em fusíveis do tipo “D” e do tipo “NH”. Os fusíveis do tipo “D” são
construídos para correntes normalizadas de 2A a 63A. Os fusíveis do tipo “NH” são fabricados para correntes
normalizadas de 4A a 630A.

- Fusível NH - Fusível Diazed

Fusíveis Diazed
Intensidade de Intensidade de
Cor Cor
corrente (A) corrente (A)
Rosa 2 Azul 20
Marrom 4 Amarelo 25
Verde 6 Preto 35
Vermelho 10 Branco 50
Cinza 16 Laranja 63

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16.2 Disjuntor Motor

Os disjuntores motores são simultaneamente dispositivos de proteção e manobra. As características


básicas do disjuntor motor são que:
- Ao contrário dos fusíveis, apresentam atuação multipolar, evitando a operação desequilibrada nos
equipamentos trifásicos, como no caso do fusível, de ocorrer a queima de um único elemento;
- Possibilitam operação repetitiva, ou seja, podem ser religados após terem atuado, sem necessidade de
substituição.

16.3 Relés de Falta de Fase

Supervisiona redes trifásicas em que há uma defasagem entre as fases de 120°. Detecta a falta de uma
ou mais fases e desliga um contato quando a falta ocorre.

16.4 Relés de sobrecarga

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Além dos contatos de força, os relés possuem contatos auxiliares para interrupção da corrente no circuito
de comando, conforme figura a seguir.

17. Diagramação de circuitos


Do ponto de vista de diagramação, os circuitos destinados a acionamentos elétricos classificam-se em:

- Circuito de força ou de potência: É responsável por estabelecer a alimentação, ou seja, a conexão dos
terminais da carga à rede elétrica. Fazem parte desse circuito os dispositivos de manobra e de proteção e a
carga elétrica do circuito;

- Circuito de comando ou auxiliar: É responsável por comandar o circuito de força, determinando quando a
carga será ligada ou desligada. Mostra as bobinas dos contatores e seus contatos interligados seguindo a lógica
de contato. Trata-se de um circuito de baixa potência, destinado a implementar a lógica do acionamento.

17.1 Formas de atuação dos contatos

É necessário conhecer os componentes básicos dos comandos e sua finalidade para ler e compreender a
representação gráfica de um circuito elétrico. Alguns desses elementos são:

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- Contato de selo: Mantém a corrente circulando pelo contator, mesmo depois de o operador ter retirado o
dedo da botoeira. O contato de selo é sempre ligado em paralelo com o contato de fechamento da botoeira.

- Intertravamento: É usado quando em algumas manobras o funcionamento simultâneo de dois ou mais


contatores é indesejável. Nesse caso, os contatos N.F. devem ficar antes da alimentação das bobinas dos
contatores.

- Ligação condicionada: Condiciona-se o funcionamento do contator K1 ao contator K2, colocando um


contato NA do contator K2 antes do contator K1, o que significa que K1 pode ser operado apenas quando K2
estiver fechado.

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- Proteção do sistema: Os relés de proteção contra sobrecarga devem estar sempre em série com as botoeiras
de desligamento.

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Aula 15

18. Montagem Prática: Intertravamento


Aula prática em laboratório – Montagem 2: Acionar duas lâmpadas através de dois contatores com
intertravamento de contatores.

Diagrama de Comando:

Desenhe o Diagrama de Potência:

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Aula 16

19. Montagem Prática: Intertravamento com Selo


Aula prática em laboratório – Montagem 3: Acionar duas lâmpadas através de dois contatores com
intertravamento de contatores e selo em cada um.

Diagrama de Comando:

Desenhe o Diagrama de Potência:

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Aula 17

20. Montagem Prática: Partida direta de motor trifásico


Aula prática em laboratório – Montagem 4: Acionar um motor trifásico com partida direta, usando contator
com contato de selo.

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Aula 18

21. Montagem Prática: Reversão de motor trifásico


Aula prática em laboratório – Montagem 5: Acionar um motor trifásico com reversão, usando dois
contatores e com contato de selo em cada um.

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Aula 19

22. Corrente Alternada Trifásica


A seguir, um exemplo de processo de redução de tensão no sistema elétrico utilizando transformador
abaixador trifásico.

22.1 Configuração estrela (Y)

A seguir, a configuração dos enrolamentos do secundário dos transformadores de distribuição com suas
respectivas relações de tensão e corrente.

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𝑉 = √3. 𝑉

𝐼 =𝐼

22.2 Configuração delta (∆)

A seguir, a configuração dos enrolamentos do secundário dos transformadores de distribuição com suas
respectivas relações de tensão e corrente.

𝑉 =𝑉

𝐼 = √3. 𝐼

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23. Potências trifásicas
Resultado do produto da ação da tensão elétrica aplicada ao circuito pela intensidade da corrente elétrica
que por ele circula. A potência é um parâmetro que determina a “rapidez” com que a energia é consumida.

Para uma ligação trifásica, teremos:

𝑃 =𝑃 +𝑃 +𝑃

E se as cargas forem equilibradas, o equacionamento será:

𝑃 = 3. 𝑉 . 𝐼 . cos 𝜑

23.1 Potência aparente (S) ou potência total

Unidade: volt-ampere (VA). Corresponde a soma vetorial da potência ativa (P) com a potência reativa (Q).

𝑆 = √3. 𝑉 . 𝐼

Onde: VL é a tensão de linha; e


IL é a corrente de linha.

23.2 Potência ativa (P) ou potência útil

Unidade: watt (W)

𝑃 = √3. 𝑉 . 𝐼 . cos 𝜑

23.3 Potência reativa (Q) ou que “não” realiza trabalho

Unidade: volt-ampere reativo (VAr)

Q = √3. 𝑉 . 𝐼 . sen 𝜑

23.4 Fator de potência (cos 𝝋)

Fator de potência é o parâmetro que sinaliza como está o aproveitamento da energia elétrica pelo
consumidor, podendo variar de zero a um. Quanto mais próximo de 1, melhor o aproveitamento e depende do
tipo de carga que predomina na rede elétrica: cargas resistivas, indutivas ou capacitivas.

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Por Exemplo: Uma carga resistiva apresenta: Ângulo 𝜑 igual a 0° pois não possui potência reativa

E como: cos0° = 1

Assim, dessa forma a equação da potência ativa passa a ser:

𝑃 = √3. 𝑉 . 𝐼 = 𝑆

Ou seja, não há perdas para esse tipo de carga. Outros exemplos análogos podem ser facilmente
explicados e entendidos por:

Onde a Potência Ativa, medida em Watts (W), representa a porção líquida do copo, ou seja, a parte que
realmente será utilizada para matar a sede. E como na vida nem tudo é perfeito, junto vem uma parte de
espuma, representada pela Potência Reativa, medida em Volt-Ampére Reativo (VAr). Essa espuma está
ocupando espaço no copo, porém não é utilizada para matar a sede.
E, o conteúdo total do copo é representado pela Potência Aparente, medida em Volt-Ampére (VA), ou
seja, o que realmente foi pago na compra.
Assim, quanto menos espuma tiver no copo, mais cerveja terá, e quanto menos Potência Reativa for
consumida, maior será o Fator de Potência, tendendo a 1.

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Aula 20

24. Motores de Corrente Contínua


O motor de corrente contínua funciona segundo o princípio da força magnética: quando dois campos
magnéticos interagem, manifesta-se uma força de natureza magnética.
Como se pode notar na figura, ao fornecer corrente elétrica à espira (que representa o rotor), seu campo
magnético interage com o campo magnético do ímã permanente (que representa o estator), estabelecendo um
binário de forças que põe a espira em movimento.
Graças ao comutador, a corrente inverte de sentido na espira, fazendo com que ela continue girando. A
velocidade do giro é determinada pelo número de rotações do eixo em relação ao tempo (rpm). O torque
produzido é proporcional à intensidade do campo magnético e ao valor da corrente elétrica no rotor, também
conhecido como armadura.

A figura a seguir mostra detalhes internos de um motor de corrente contínua (CC). E para entender as
partes que formam o motor, consideramos que ele é formado por estator e rotor.

No estator, encontram-se os seguintes componentes:

• Carcaça: Serve como suporte dos demais componentes e fecha o circuito magnético, pois fornece o retorno
do fluxo magnético;
• Enrolamento de campo: Gera a força magnetomotriz (f.m.m.) necessária à produção do fluxo magnético para
gerar o movimento;
• Polos: São as ranhuras soldadas na carcaça, que recebem os enrolamentos de campo;
• Escovas: Consistem em dois pedaços de grafite que ficam em contato com o comutador, fornecendo a
corrente elétrica ao circuito da armadura.

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No rotor, encontram-se os seguintes componentes:

• Eixo da armadura: Produz a rotação para o núcleo da armadura, que, por sua vez, é utilizado para reduzir as
perdas magnéticas no enrolamento da armadura;
• Enrolamento da armadura: Compõe-se de fios enrolados em formato de bobina, por onde a corrente elétrica
circula;
• Comutador: É responsável pela inversão da corrente elétrica no enrolamento da armadura.

25. Motores Assíncronos


Se o rotor for inserido no meio de um campo magnético girante, ele será induzido por causa da variação
de fluxo magnético; um campo magnético se manifestará no rotor, fazendo-o girar ao tentar acompanhar o
campo do estator. Os motores que funcionam segundo o princípio da indução são classificados como motores
assíncronos, pois o rotor gira a uma velocidade menor do que a síncrona.

25.1 Motores Monofásicos

Os motores monofásicos possuem apenas um conjunto de bobinas e sua alimentação é feita por uma
única fase de corrente alternada (CA). Dessa forma, eles absorvem energia elétrica de uma rede monofásica e
transformam-na em energia mecânica.
Os motores monofásicos são empregados para cargas que necessitam de motores de pequena potência
como, por exemplo, motores de ventiladores, geladeiras, furadeiras portáteis etc.

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25.2 Tipos de Motores Monofásicos

De acordo com o funcionamento, os motores monofásicos podem ser classificados em dois tipos:
universal e de indução.

- Motor Universal

Os motores do tipo universal podem funcionar tanto em CC como em CA. O motor universal é o único
motor monofásico cujas bobinas do estator são ligadas eletricamente ao rotor por meio de dois contatos
deslizantes, do tipo escovas (vulgos “carvõeszinhos”). Esses dois contatos, por sua vez, ligam em série o
estator e o rotor.

- Motor de indução

Os motores monofásicos de indução possuem um único enrolamento no estator. Esse enrolamento, gera
um campo magnético que se alterna juntamente com as alternâncias da corrente.

Quando o rotor estiver parado, o campo magnético do estator, ao se expandir e se contrair, induz
correntes no rotor. O campo gerado no rotor é de polaridade oposta à do estator, assim, a oposição dos campos
exerce um conjugado nas partes superior e inferior do rotor, o que tenderia a girá-lo 180º de sua posição
original. Como o conjugado é igual em ambas as direções, pois as forças são exercidas pelo centro do rotor e
em sentidos contrários, o rotor continua parado.

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Se o rotor estiver girando, ele continuará o giro na direção inicial, já que o conjugado será ajudado pela
inércia do rotor e pela indução de seu campo magnético. Como o rotor está girando, a defasagem entre os
campos magnéticos do rotor e do estator não será mais de 180º.
Para dar o giro inicial do rotor, são usados comumente dois tipos de partida: a de campo destorcido e a
de fase auxiliar com capacitor. Assim, conforme o tipo de partida, o motor monofásico de indução pode ser
de dois tipos: de campo destorcido (ou motor de anéis em curto) e de fase auxiliar.
O motor de campo destorcido constitui-se por um rotor do tipo gaiola de esquilo e por um estator
semelhante ao do rotor universal. Contudo, no motor de campo destorcido, existe na sapata polar uma ranhura
onde fica alojado um anel de cobre ou espira em curto-circuito. Por isso, este motor é conhecido também como
motor de anel ou de espira em curto-circuito.
Uma vez que no motor de campo destorcido o rotor é do tipo gaiola de esquilo, todas as ligações
encontram-se no estator.
O motor monofásico de fase auxiliar é o de mais larga aplicação, e sua construção mecânica é igual à
dos motores trifásicos de indução. Assim, no estator há dois enrolamentos: um de fio mais grosso e com grande
número de espiras (enrolamento principal ou de trabalho) e outro de fio mais fino e com poucas espiras
(enrolamento auxiliar ou de partida).
O enrolamento principal fica ligado durante todo o tempo de funcionamento do motor, mas o
enrolamento auxiliar só atua durante a partida. Esse enrolamento é desligado ao ser acionado um dispositivo
automático localizado tanto na tampa do motor como no rotor.
E geralmente um capacitor é ligado em série com o enrolamento auxiliar, melhorando desse modo o
conjugado de partida do motor.

26. Motores Trifásicos


Com a descoberta do campo magnético girante, foi possível desenvolver máquinas elétricas cujo sistema
de alimentação era composto por três fases de mesma intensidade e defasadas de 120°, mais conhecido como
sistema trifásico.

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26.1 Motor Assíncrono de CA

O motor assíncrono de corrente alternada é o mais empregado por ser de construção simples, forte e de
baixo custo. O rotor desse tipo de motor possui uma parte autossuficiente que não necessita de conexões
externas.
Esse motor também é conhecido como motor de indução, porque as correntes provenientes da tensão
alternada são induzidas no circuito do rotor pelo campo magnético rotativo do estator.
No estator do motor assíncrono de CA estão alojados três enrolamentos referentes às três fases. Estes
três enrolamentos estão montados com uma defasagem de 120º. E o rotor é constituído por um cilindro de
chapas em cuja periferia existem ranhuras onde o enrolamento rotórico é alojado.
Quando a corrente trifásica é aplicada aos enrolamentos do estator do motor assíncrono de CA, produz-
se um campo magnético rotativo (campo girante). O esquema elétrico a seguir mostra a ligação interna de um
estator trifásico em que as bobinas (fases) estão defasadas em 120º e ligadas em triângulo.
O campo magnético gerado por uma bobina depende da corrente que no momento circula por ela. Se a
corrente for nula, não haverá formação de campo magnético, se ela for máxima, o campo magnético também
será máximo.
Como as correntes nos três enrolamentos estão com uma defasagem de 120º, os três campos magnéticos
apresentam também a mesma defasagem. Os três campos magnéticos individuais combinam-se e disso resulta
um campo único cuja posição varia com o tempo. Esse campo único, giratório, é que irá agir sobre o rotor e
provocar seu movimento.

O esquema a seguir mostra como agem as três correntes para produzir o campo magnético rotativo num
motor trifásico.

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No esquema vemos que no instante 1, o valor da corrente A é nulo e, portanto, não há formação de
campo magnético. Isto é representado pelo 0 (zero) colocado no polo do estator. As correntes B e C possuem
valores iguais, porém sentidos opostos. Como resultante, forma-se no estator, no instante 1, um campo único
direcionado no sentido N – S.
No instante 2, os valores das correntes se alteram. O valor de C é nulo, e A e B têm valores iguais, mas
A é positivo e B é negativo. O campo resultante se desloca em 60º em relação à sua posição anterior.

Anotações Gerais
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Aula 21

27. Formulário

𝑉 = 𝑅. 𝐼 𝑃 = 𝑅. 𝐼 𝑉 = √𝑃. 𝑅
𝑉 𝑃 𝐿
𝐼= 𝑅= 𝑅 = 𝜌.
𝑅 𝐼 𝑆
𝑉 𝑅. 𝑆
𝑅= 𝑃 𝐿=
𝐼 𝐼= 𝜌
𝑅
𝑃 = 𝑉. 𝐼 𝜌. 𝐿
𝑉 𝑆=
𝑃 𝑃= 𝑅
𝑉= 𝑅
𝐼
𝑉
𝑃 𝑅=
𝐼= 𝑃
𝑉

Onde: R : Resistência elétrica (Ω)


V : Tensão elétrica (V)
I : Corrente elétrica (A)
P : Potência elétrica (W)
𝜌 : Resistividade (Ω.m)
L : Comprimento (m)
S : Secção transversal (área = m2)

10-3 = m (mili) 103 = k (Kilo)


10-6 = μ (micro) 106 = M (Mega)
10-9 = n (nano) 109 = G (Giga)
10-12 = p (pico) 1012 = T (Tera)

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