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Trabalho de Física

O trabalho aborda as três leis de Newton e o conceito de força, destacando a importância de Isaac Newton na física. Ele define força como uma grandeza vetorial que altera o movimento de um corpo e classifica as forças em contato e a distância, além de discutir forças fictícias. O documento também explora a relação entre força, massa e aceleração, apresentando a fórmula da Segunda Lei de Newton.

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Trabalho de Física

O trabalho aborda as três leis de Newton e o conceito de força, destacando a importância de Isaac Newton na física. Ele define força como uma grandeza vetorial que altera o movimento de um corpo e classifica as forças em contato e a distância, além de discutir forças fictícias. O documento também explora a relação entre força, massa e aceleração, apresentando a fórmula da Segunda Lei de Newton.

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Trabalho

de

Física

Profº. Silvio

Karoline de Almeida Souza N° 29 LOG 1B


Sumário

INTRODUÇÃO………………………………………...

O QUE É FORÇA?……………………………………..

COMO CLASSIFICAMOS A FORÇA?.........................

QUAIS SÃO OS TIPOS DE FORÇA?............................

O QUE É MASSA?..........................................................

O QUE É PESO?..............................................................

AS 3 LEIS DE NEWTON………………………………

1° PRIMEIRA LEI DE NEWTON………………..........

2° SEGUNDA LEI DE NEWTON……………………..

3° TERCEIRA LEI DE NEWTON……………………..

CONCLUSÃO………………………………………….

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………….
Introdução
O presente trabalho tem como objetivo explicar as 3 Leis de Newton e o
que é a força criada por Isaac Newton (1643-1727). Ele foi um físico,
astrônomo e matemático inglês. Seus trabalhos sobre a formulação das três leis
do movimento levou à lei da gravitação universal, a composição da luz branca
conduziram à moderna física óptica, na matemática ele lançou os fundamentos
do cálculo infinitesimal. Isaac nasceu em Woolsthorpe, uma pequena aldeia da
Inglaterra, no dia 4 de janeiro de 1643. Nasceu prematuro e logo ficou órfão de
pai. Com dois anos, quando sua mãe voltou a casar, Isaac foi morar com sua
avó.

Desde cedo manifestava interesse por atividades manuais. Ainda criança,


fez um moinho de vento, que funcionava, e um quadrante solar de pedra, que se
acha hoje na Sociedade Real de Londres. Com 14 anos, foi levado de volta para
a casa de sua mãe, cujo marido acabara de falecer, para ajudar no trabalho da
lavoura. Em vez de se dedicar aos seus afazeres, passava o tempo imerso na
leitura. Com 18 anos foi aceito no Trinity College, da Universidade de
Cambridge. Passou quatro anos em Cambridge e recebeu seu grau de Bacharel
em Artes, em 1665.

Tornou-se amigo do Professor Isaac Barrow, que o estimulou a


desenvolver suas aptidões matemáticas, tornando-o seu assistente. Entre 1665 e
1667, durante o tempo em que a universidade ficou fechada, em consequência
de uma epidemia de peste bubônica, que assolou a Inglaterra e matou um
décimo da população, ele teve que voltar para a casa. Nesse período, Newton
fez as descobertas mais importantes para a ciência: descobriu a lei fundamental
da gravitação, imaginou as leis básicas da Mecânica e aplicou-as aos corpos
celestes, inventou os métodos de cálculo diferencial e integral, além de
estabelecer os alicerces de suas grandes descobertas ópticas. Em 1666, Newton
foi o único a perceber a lei que seria básica para a compreensão de vários
fenômenos – antes inexplicáveis – que ocorriam no universo. Ao cair da árvore,
a mais célebre maçã da história da ciência, motivou em Newton a ideia de
gravitação universal. “Por que caiu a maçã?”, partindo dessa pergunta, chegou à
descoberta de uma das mais importantes leis científicas. Isaac Newton elaborou
então uma das mais fundamentais de todas as leis, a “lei da gravitação
universal”. Nela sustentou e provou que cada partícula de matéria atrai toda
partícula outra, de matéria. Não é só a Terra que puxa para seu centro a maçã da
árvore, mas também a maçã puxa a Terra, essa lei aplica-se a todos os planetas.
O Sol atrai a Terra, está atraindo a Lua e a Lua atrai a Terra. Newton mostrou
que a força entre os corpos depende de sua massa, como da proximidade deles.
E ensinou como calcular essas forças. Isaac Newton estabeleceu três “leis do
movimento”, ou “Leis de Newton”:

● A primeira lei diz que “um corpo em repouso permanece em repouso se


não forçado a mudar, um corpo que se move continuará a mover-se com a
mesma velocidade e no mesmo sentido, se não for forçado a mudar”.
● A segunda lei “mostra que a quantidade de força pode ser medida por
uma proporção de mudança observada no movimento”. Essa proporção é
o que se chama de aceleração e refere-se à rapidez do aumento ou da
diminuição da velocidade.
● A terceira lei diz que “toda ação causa uma reação, e que a ação e a
reação são iguais e opostas”.

Em 1667, quando a universidade reabriu, Newton voltou para sua


atividade secundária de ensino, mas logo progrediu e com 26 anos, tornou-se
professor de Matemática, sucedendo seu próprio mestre e protetor Isaac Barrow.
Em 1672 foi eleito para a Royal Society. Representou a universidade de
Cambridge no Parlamento, por duas vezes, de 1689 e 1690 e em 1701.

Foi diretor da Casa da Moeda, época em que fortaleceu a moeda e


reergueu o crédito nacional. Em 1705, a rainha Ana outorgou a Newton o título
de “Sir”. Foi o primeiro cientista a receber tal honraria. Ele passou o resto de
sua vida científica ampliando suas descobertas. Dedicou-se à pesquisa dos raios
luminosos. Chegou à conclusão que a luz é o resultado do veloz movimento de
uma infinidade de minúsculas partículas emitidas por um corpo luminoso. Ao
mesmo tempo descobriu que a luz branca resulta da mistura das sete cores
básicas. Inventou um novo sistema matemático de cálculo infinitesimal,
aperfeiçoou a fabricação de espelhos e lentes, fabricou o primeiro telescópio
refletor. Descobriu as leis que regem os fenômenos das marés, numa época em
que as atividades econômicas dependiam da navegação marítima. Isaac Newton
fez previsões para o fim do mundo baseadas nas escrituras bíblicas,
especialmente, no livro de Daniel, e que o acontecimento seria em 2060, do
calendário gregoriano. Newton faleceu em Londres, no dia 20 de março de
1727. Seu funeral foi grandioso. Seis nobres membros do Parlamento inglês
carregaram seu ataúde, até a Abadia de Westminster, onde repousa até hoje seus
restos mortais. Em sua homenagem foi erguida em Cambridge, uma estátua com
os dizeres: "Ultrapassou os humanos pelo poder de seu pensamento".

Algumas das obras de Isaac Newton

● Métodos das Fluxões, 1671


● Princípios Matemáticos da Filosofia Natural, 1687
● Óptica, 1704
● Aritmética Universal, 1707
O Que É Força?

Não há uma definição única e precisa para força, mas podemos


caracterizá-la como uma grandeza vetorial capaz de gerar alterações no
movimento de um corpo e que está associada a ações como puxar, empurrar,
deslocar etc. Força é um conceito da física newtoniana, utilizada desde a
antiguidade clássica, que explica a pressão exercida sobre tal objeto ou ainda, as
alterações da quantidade de movimento de um determinado corpo.

A força (F) é um vetor (indicado por uma seta acima da letra), ou seja,
possui módulo (intensidade da força exercida), direção (reta ao longo da qual
ela atua) e sentido (o lado da reta no qual a força foi exercida).Portanto, quando
várias forças atuam sobre determinado corpo, elas se somam vetorialmente, para
assim, dar lugar a uma força resultante. O estudo da força é apresentado pela
Segunda Lei de Newton denominada “Princípio Fundamental da Dinâmica” ou
“Força”.

É importante destacar que no Sistema Internacional de Unidades (SI) a

unidade de medida de força é o Newton (N), da massa é o quilograma (kg) e da

aceleração é o metro por segundo ao quadrado (m/s²). A intensidade de força é

medida por instrumentos chamados “dinamômetros” formado pelas palavras

“dínamo” que representa força e “metro”, que significa medida. Em um

movimento com velocidade constante, chamado de movimento retilíneo

uniforme, a força resultante sobre o corpo que se movimenta é zero. Assim

sendo, se pode entender que a força não está relacionada com a velocidade em
si, mas, sim, com a sua variação. Se existe variação de velocidade (aceleração),

existe atuação de força. Esse é o raciocínio em que se fundamenta a Primeira lei

de Newton (inércia).

Quando há contato direto entre dois corpos, as forças envolvidas são

chamadas de forças de contato. Se a interação entre os corpos ocorre a distância,

as forças envolvidas são chamadas de forças de campo. O termo “encostando”

foi colocado entre aspas porque na realidade, nada encosta em nada! Mesmo

quando tocamos em algo, não há contato real entre nossa mão e o objeto.

Quando observamos o toque do ponto de vista microscópico, os átomos que

compõem cada corpo se repelem. Nos casos em que os átomos se tocam, há

uma liberação de energia muito grande, como uma explosão, e é o que

chamamos de energia nuclear. Por isso, quando falamos em forças de campo e

de contato, estamos dizendo do ponto de vista macroscópico, ou seja, do que

vemos à olho nú. A força de atrito é um exemplo disso, mas será abordado que

significa adiante.

Exemplo

Empurrar um carro → Força de contato

Atração gravitacional entre o Sol e a Terra → Força de campo

Como a força é quem altera o estado de um corpo, os seus possíveis


efeitos são causar uma deformação ou variar a velocidade gerando aceleração.
Porém, existem outras variações dentro de cada uma das duas possibilidades:
● Variar a velocidade: causa uma aceleração

Se o corpo estava em repouso, a força é capaz de colocá-lo em


movimento. Mas se ele já estiver em movimento, a força pode alterar sua
velocidade para maior ou menor, até parar. O módulo da velocidade irá variar
quando a força for aplicada na mesma direção do vetor velocidade, ou seja, irá
aumentar ou diminuir o valor do movimento que já existia. A direção da
velocidade irá variar quando a força aplicada tiver uma direção diferente.
Assim, aquilo que estava se movendo para a direita pode ir para esquerda ou até
mesmo parar.

● Causar deformação

Alguns corpos têm propriedades diferentes uns dos outros, sendo mais
maciços e duros. Assim, a força aplicada pode não ser capaz de deslocar o
corpo, mas causa uma deformação nele. Basta lembrar da cena de um filme de
herói: imagine um vilão partindo para cima do mocinho, tentando atirar algo
nele para empurrá-lo. Logo o mocinho tira o escudo e se protege, assim não
consegue ser empurrado. Mas adivinhem, o escudo é amassado por causa da
força! A Segunda lei de Newton mostra que a força resultante que atua sobre
um corpo é resultado da multiplicação da massa do corpo pela aceleração por
ele adquirida, isto é:

FR = m.a
Como a massa é utilizada em kg e a aceleração em m/s2, a unidade de
força deveria ser Kg.m/s². Todavia, a unidade para essa grandeza no Sistema
Internacional de Unidades é o Newton (N).

1N = 1 kg.m/s2

Para calcular a força resultante de um corpo é possível descobrir qual o


valor único que representa a junção de todas as forças que existem ali. Para
fazer isso, analisamos todos os vetores (forças) que atuam e fazemos a soma
vetorial. Quando a força resultante for igual a zero (nula), dizemos que aquele
corpo está em equilíbrio, ou parado ou em Movimento Retilíneo Uniforme.
Como Classificamos a Força?

De acordo com o Sistema Internacional de Unidades, independentemente


de qual seja a sua natureza, a grandeza força é medida na unidade de kg.m/s²,
entretanto, costumamos utilizar a grandeza Newton (N) para designar tal
unidade, como uma forma de homenagem a um dos maiores físicos de todos os
tempos: Isaac Newton. Em alguns livros didáticos, é comum que se definem
dois tipos de força: forças a distância, também conhecidas como forças de
campo, e forças de contato. No grupo das forças a distância, costuma-se incluir
a força peso, a força magnética, a força de atração entre cargas e outras. No
grupo de forças de contato, utilizam-se exemplos como empurrar ou puxar algo,
aplicar tração, forças de atrito, entre outros. Apesar da definição proposta, é
necessário esclarecer que não existem forças de contato. Todas as forças da
natureza surgem mediante a interação de diferentes campos.

Forças fictícias

Forças fictícias estão presentes em referenciais não inerciais. As leis de Newton


são definidas exclusivamente para referenciais inerciais, isto é, posições que se
encontram em repouso ou em movimento retilíneo, com velocidade constante.
Situações que envolvem rotações, por exemplo, induzem o surgimento de forças
fictícias, que, na verdade, não são forças. Quando entramos em alta velocidade
em uma curva bastante fechada, podemos sentir nosso corpo espremendo-se
contra as paredes de um carro. Outro exemplo é quando estamos sentados em
um avião a decolar, podemos sentir uma “força” nos apertando contra o banco.
Essa força, na verdade, é a inércia dos corpos. Uma vez que um corpo está
sujeito a uma aceleração, sua inércia tende a resistir a essa força, desse modo,
sentimos uma força fictícia na direção oposta, que, na verdade, trata-se da nossa
tendência de permanecer no estado de movimento em que nos encontramos.

Um bom exemplo de força fictícia é a força centrípeta. Quando em


movimento circular, os corpos tendem a escapar pela direção tangente à curva,
como quando giramos uma pedra em um barbante e a soltamos. Essa força
aparente, que faz com que a pedra mantenha o barbante esticado, é, na verdade,
a inércia da própria pedra manifestando-se contra a aplicação de uma força real,
chamada de força centrípeta. A força centrípeta, nesse caso, é produzida pela
tração que o barbante faz sobre a pedra e trata-se, portanto, de uma força real,
que aponta sempre para o centro da trajetória em que a pedra se move. A força
centrífuga não é, de fato, uma força, mas a expressão da inércia do corpo que se
encontra acelerado.

Exemplo
Se você observar bem, verá que a roupa molhada está dentro de um
cilindro cheio de furos em sua lateral. Quando colocada para centrifugar, o
cilindro gira em alta velocidade, fazendo com que a água saia pelos furos
laterais. Nesse momento (da centrifugação), a roupa encosta na lateral do
cilindro e uma força de contato, que funciona como força centrípeta, mantém a
roupa em movimento circular. O mesmo não acontece com a água, pois através
dos furos ela não encontra resistência e sai pela tangente do cilindro em linha
reta. Diversos equipamentos, conhecidos como centrífugas, usam esse princípio
para separar misturas. Essa denominação deriva do nome da força centrífuga.

Força de Contato

Em física, força de contato é a força gerada no ponto de contato entre


dois corpos, sendo assim, quando o contato é encerrado, a força deixa de agir
sobre o corpo. Assim como todas as outras forças, esta é regida pela Segunda
Lei de Newton, porém ocorre apenas quando estes objetos encontram-se em
contato direto. É uma força comum no dia-a-dia, e existem vários exemplos dela
em diferentes situações, como uma pessoa empurrando um móvel. A força que a
pessoa aplica no móvel assim como a força que o chão aplica em ambos para
mantê-los acima dele são forças de contato. Algumas dessas forças são
especialmente notórias, assim recebendo nomes diferenciados, como o atrito, a
força normal e a tração. Como atuam as forças de contato quando as superfícies
são lisas (perfeitamente polidas)? As forças de contato são normais nas
superfícies. Como atuam as forças de contato exercidas por corpos flexíveis,
como por exemplo fios e cordas? As forças estarão sempre na direção do fio ou
da corda no sentido de puxar (tracionar) os corpos. Estas forças são
denominadas de forças de tração. Como atuam as forças de contato entre
superfícies ásperas? As forças podem ser inclinadas em relação às superfícies.

Força de Campo

Forças de campo atuam independentemente do contato, e em geral dependem da


distância entre os corpos. Por exemplo, força peso (depende do campo
gravitacional da Terra), força elétrica, força magnética.Além de garantir
alimentos de qualidade na mesa da família brasileira e mundial, vem
contribuindo para que o Brasil e a Bahia possam crescer cada vez mais.
Quais são os Tipos de Força

Existem diferentes tipos de força na natureza, tais como a força


gravitacional, força elétrica, força magnética, força nuclear forte e fraca, força
de atrito, força de empuxo etc. As forças são grandezas vetoriais que, portanto,
precisam ser definidas de acordo com seu módulo, direção e sentido.

Força Gravitacional

Força Gravitacional ou interação gravitacional é a força que surge a partir

da interação mútua entre dois corpos. Atrativa e nunca repulsiva, é ela que torna

possível ficarmos de pé. Isso porque a Terra exerce força gravitacional sobre os

corpos. Acontece entre a Terra e a Lua, bem como entre a Terra e o Sol, fazendo

com que o movimento de translação da Terra aconteça. Da mesma forma ocorre

com todos os outros planetas. É a força gravitacional que os torna capazes de

ficarem em suas órbitas girando ao redor do Sol. A Lei da Gravitação Universal

foi proposta por Isaac Newton em 1666, na sequência do episódio clássico em

que o cientista observa uma maçã cair da árvore. Newton concluiu que a Terra e

a maçã eram corpos que interagiam de forma recíproca. Se não houvesse essa

força, a Lua, por exemplo, cairia. Em virtude da gravidade, a Lua é atraída para

o centro da Terra e sofre uma aceleração, a qual produz a sua órbita. Além do

movimento dos planetas, a Lei da Gravitação Universal também explica a altura

das marés e o ciclo de vida das estrelas. Importa lembrar que é a gravidade que

mantém as estrelas vivas.


Onde, F: É o módulo da força gravitacional entre dois corpos. G:

Constante de gravitação universal. M e m: massa dos corpos (medida em

quilogramas)d: distância entre os centros dos corpos (medida em metros)

Isso quer dizer que a força é diretamente proporcional às massas e inversamente

proporcional ao quadrado da distância entre os corpos.A constante de gravitação

universal é: G = 6,67 x 10-8 dinas centímetro 2 /grama 2 ou G = 6,67 x 10-11

newtons metro 2/ quilograma 2. De acordo com a Física, esse valor é o

mesmo em qualquer local do universo. Sendo uma força atrativa entre dois

corpos, o módulo (valor numérico), com que uma partícula 1 é atraída por uma

partícula 2, é o mesmo com que a partícula 2 é atraída pela partícula 1. Isso se

deve ao fato de que a força gravitacional concorda com a terceira lei de Newton,

sendo um par ação-reação. A força gravitacional é uma grandeza vetorial, ela

atua na direção de um eixo imaginário que liga os dois corpos e, o sentido com

que o corpo 1 atrai o corpo 2, é oposto ao que o corpo 2 atrai o corpo 1.


Conclui-se que a Lei da Gravitação Universal obedece o princípio da
proporcionalidade e que a sua interação é de longo alcance. O peso de um corpo
de massa é uma força, sendo resultado da ação do campo de gravidade da Terra
sobre ele. Desprezando a rotação da Terra e a ação da gravidade exercida pelo
Sol, Lua e outros astros, a força de atração da gravidade será igual ao peso. Pela
Segunda Lei de Newton,

P é o módulo da força peso, medido em Newtons (N). m: a massa, em


quilogramas (Kg). g: É a aceleração da gravidade, em metros/segundo² (m/s²) O
valor da aceleração da gravidade g, é de, aproximadamente, 9,83m/s² nas
proximidades da superfície da Terra. Substituindo a equação do peso na equação
da gravitação universal, temos: Lei da Gravitação

Fazendo P igual à própria força F:

Substituindo nesta equação, o valor da massa M da Terra e, no lugar de d,

utilizar o raio R da Terra, obtemos o valor da aceleração da gravidade.


Este valor, até em uma altitude considerável como a do Monte Everest, 8,8km,

ainda é próximo, 9,80m/s². Além disso, é um valor aproximado, pois, fizemos

algumas simplificações, como considerar a Terra uma esfera perfeita, ter sua

massa igualmente distribuída pelo seu volume e não estar girando.A força da

gravidade é capaz de acelerar os corpos em direção uns aos outros. Essa

aceleração é chamada de gravidade. Ao nível do mar, a gravidade terrestre é de

aproximadamente 9,8 m/s² (metros por segundo ao quadrado), ou seja, qualquer

corpo solto a essa altura é atraído em direção ao centro da Terra com uma

velocidade que aumenta em 9,8 m/s a cada segundo de queda, ou seja, quanto

maior for o tempo que um corpo levar para cair, maior será a sua velocidade no

momento em que ele chegar ao solo. Assim, se não levarmos em conta o atrito

com o ar, todos os corpos que caem ao nível do mar possuem a sua velocidade

aumentada em aproximadamente 9,8 metros por segundo a cada segundo.

Força Elétrica

Força elétrica é a interação de atração ou repulsão gerada entre duas cargas

devido à existência de um campo elétrico ao redor delas.

A capacidade de uma carga criar forças elétricas foi descoberta e estudada pelo

físico francês Charles Augustin de Coulomb (1736-1806) no final do século

XVIII.
Por volta de 1780, Coulomb criou a balança de torção e com esse instrumento

demonstrou experimentalmente que a intensidade da força elétrica é diretamente

proporcional ao valor das cargas elétricas que interagem e inversamente

proporcional ao quadrado da distância que as separa.

A fórmula matemática, também chamada Lei de Coulomb, que expressa a

intensidade da força elétrica é:

Onde, no Sistema Internacional de unidades (SI), a intensidade da força elétrica

(F) é expressa em Newton (N). Os termos q1 e q2 da fórmula correspondem aos

valores absolutos das cargas elétricas, cuja unidade no SI é coulomb (C), e a

distância que separa as duas cargas (r) é representada em metros (m). A

constante de proporcionalidade (K) depende do meio que as cargas estão

inseridas, por exemplo, no vácuo esse termo recebe o nome de constante

eletrostática (K0) e seu valor é 9.109 N.m2/C2. A fórmula criada por Coulomb

é utilizada para descrever a intensidade da interação mútua entre duas cargas

puntiformes. Essas cargas são corpos eletrizados cujas dimensões são

desprezíveis se comparadas com a distância entre elas. A atração elétrica ocorre

entre cargas que possuem sinais opostos, porque a força existente é de atração.

A repulsão elétrica ocorre quando cargas de mesmo sinal são aproximadas, já

que a força repulsiva atua sobre elas.


Para calcular a força elétrica os sinais das cargas elétricas não são levados em

consideração, apenas seus valores.

Força Magnética

A força magnética é o resultado da interação entre dois corpos dotados de


propriedades magnéticas, como ímãs ou cargas elétricas em movimento. Ela
pode ser tanto atrativa quanto repulsiva e surge em corpos eletricamente
carregados e que se encontram em movimento em relação a algum campo
magnético exterior.

Essa força é sempre perpendicular aos vetores de velocidade do corpo e


de campo magnético.Para corpos de dimensões desprezíveis, utilizamos a
seguinte equação para calcular a força magnética: Para que essa força seja
medida em Newtons (N), o módulo da carga líquida (q) do corpo, ou seja, a
carga em excesso ou falta, deve ser dado em Coulombs; a velocidade da
partícula (v) em relação ao campo magnético deve ser dada em m/s; o ângulo
(θ) formado entre a velocidade (v) e o campo magnético (B), em Tesla (T), deve
ser dado em graus (º). Observe a figura para entender melhor essa relação: Na
figura acima, temos duas partículas carregadas (em vermelho) deslocando-se
com velocidade v em uma região onde o campo magnético é constante e vertical
para cima.

O sentido da força magnética depende da regra da mão direita. Além


disso, se ela estiver “saindo” do plano do papel, usamos um círculo com um
ponto no centro; se ela estiver “entrando” no plano do papel, usamos um círculo
com um “X” no centro.

A figura a seguir ensina a usar a regra da mão direita para determinar o


sentido da força magnética:

Aponte o dedo indicador no sentido do campo magnético. O dedo médio


deve apontar na direção da velocidade da partícula, e o dedão deve apontar a
direção e o sentido da força magnética. É importante perceber que essas três
grandezas sempre serão perpendiculares, portanto, se o ângulo formado entre o
vetor velocidade (v) e o vetor campo magnético (B) for igual a 0º, ou seja, caso
eles sejam paralelos entre si, não haverá surgimento de força magnética; da
mesma forma, a maior intensidade de força magnética surge quando o ângulo
entre v e B é de 90º, pois, para esse ângulo, o sen(θ) tem o seu valor máximo,
valendo 1. Se a carga da partícula for negativa, basta inverter o sentido do
dedão. Utilize a regra da mesma forma e, no final, inverta: se o dedão aponta
para cima, a força magnética aponta para baixo e vice-versa.

Se um fio condutor retilíneo, assim como um fio, estiver sendo percorrido por
uma corrente elétrica em uma região onde há campo magnético externo, ele
sofrerá a ação de uma força magnética. Podemos calcular a intensidade dessa
força magnética utilizando a equação a seguir:

● B é o valor da intensidade do campo magnético em Tesla (T);


● i é o valor da corrente elétrica em Amperes (A);
● L é o comprimento do fio em metros (m).

O ângulo, nesse caso, é formado entre o campo magnético e o comprimento do


fio, por isso, ele deve ser retilíneo; caso contrário, teríamos de calcular a força
magnética sobre cada trecho do fio que apresentasse um ângulo diferente. Na
figura a seguir, temos um fio percorrido por uma corrente elétrica (i) em uma
região de campo magnético (apontando para fora do plano do papel). Observe o
sentido da força magnética em cada parte do fio:

● A força magnética é sempre perpendicular (90º) à velocidade da partícula


carregada e ao campo magnético, simultaneamente;
● Como a força magnética faz um ângulo de 90º com a velocidade da
partícula, a velocidade não se altera, somente o seu sentido e direção,
logo, a força magnética não realiza trabalho;
● Se o ângulo entre a velocidade (θ) e o campo magnético for de 0º, não
haverá força magnética.
Força Nuclear

O núcleo de um átomo é composto por prótons e nêutrons. Sabemos que


os prótons são portadores de cargas elétricas positivas, já os nêutrons não
possuem cargas, ou seja, são partículas neutras. Vimos também que partículas
de mesma carga elétrica exercem entre si uma força de repulsão, já as cargas de
sinais contrários exercem uma força de atração entre si.

De acordo com essa “regrinha”, cargas de mesmo sinal se repelem. Então qual é
a força que faz com que os prótons fiquem juntos no interior do núcleo de um
átomo? Em resposta a esse questionamento, podemos dizer que à medida que
dois prótons vão se aproximando, as forças de repulsão ficam cada vez mais
intensas.. Como é possível que eles fiquem unidos no núcleo? Em uma análise
mais profunda, em nível atômico, podemos dizer que a razão para tal
acontecimento é que entre os prótons há a existência de outro tipo de força, uma
força diferente das que conhecemos (gravitacional e elétrica), com as seguintes
características: É uma força de atração que só existe quando a distância (d) que
separa os prótons é tal que d ≤ 10-15 m. Assim, podemos dizer que para uma
distância d ≤ 10-15 m, ela é uma força mais intensa do que a força de repulsão
elétrica. Hoje conhecemos essa força nuclear.

Vamos fazer o seguinte experimento apenas de pensamento, onde tentamos


aproximar dois prótons, começando de uma situação em que a distância d se
torna igual a 10-15 m, repentinamente começa a atuar a força nuclear, atraindo e
juntando os prótons. A força nuclear atua também entre dois nêutrons, assim
como entre um próton e um nêutron. É ela então que garante a estabilidade do
núcleo. Esse é o motivo de ser tão difícil arrancar prótons e nêutrons do núcleo
de um átomo. É mais fácil arrancar elétrons, que não sofrem a ação da força
nuclear.

A força nuclear forte é uma das forças fundamentais da Natureza – sendo estas,
forças não redutíveis a qualquer outra e que regulam o modo como a matéria
interage entre si, representada pelo contato entre os quarks e glúons. Sendo que,
inicialmente era considerada originária pelas interações entre os prótons e os
nêutrons por acreditar que esses eram indivisíveis. Crença derrubada pela teoria
das partículas quânticas.

Seu raio de alcance é de 10- 13 centímetros. Apesar de muito pequeno, é bem


expressivo no mundo quântico. Numa rápida comparação, é um milhão de vezes
mais forte que a força eletromagnética (das reações químicas) e 10 duodecilhões
(1040) de vezes mais forte que a gravidade!

Entretanto, para o entendimento mais profundo de força nuclear forte, alguns


conceitos devem ser apresentados:

Os quarks são uma das partículas fundamentais do Universo (a outra partícula


fundamental são os léptons – constituintes dos elétrons) e se caracterizam por
estarem no núcleo atômico. Mais precisamente nos prótons e nos nêutrons: uma
vez que os prótons e os nêutrons são nada mais que uniões de quarks de
determinadas cargas e massas.

Basicamente, são classificados 6 tipos de quarks (nomeados em flavors –


sabores, em inglês). Mas apenas dois realmente nos interessam: dada a sua
importância na formação das partículas subatômicas. São eles: quarks Up e
Down. Os quarks Up possuem carga positiva, e os Down negativa. Para a
formação de um próton necessita-se de dois quarks Up e um Down; para um
nêutron, 2 quarks Down e um Up.
Tipo de Quark (Flavor) Carga Massa "Nú"

Quarks Leves u +2/3 4,2

d -1/3 7,5

Observe que os quarks Up possuem carga positiva e os Down carga negativa,


por isso que os nêutrons não apresentam carga: já que os sinais dos quarks se
anulam.

As massas dos quarks são extremamente pequenas, e, no quadro comparativo,


apresentam valores 4,2 e 7,5 MeV (para os Up e Down). Sendo essa unidade
MeV de energia (muito comum para medida de massas quânticas, uma vez que
está subentendido a divisão por c²), basta transformá-la para alguma unidade do
SI (como o Joule) e dividi-la por c² (da fórmula E = mc²). O resultado será a
massa em Kg dos quarks.

Efetuando-se o cálculo, chega-se à conclusão que um quark Up possui massa


igual a 7,14.10-33Kg, e um Down 1,33.10-32Kg. Ou seja, sendo a massa de um
elétron igual a 9,1.10-31Kg, o quark Up é cerca de 128 vezes mais leve.

Os glúons, mais uma espécie de partículas fundamentais – mas desprovidos de


massa ou carga elétrica-, são os mediadores das interações entre os quarks,
funcionando como uma “cola” (glue – em inglês) que os mantêm unidos.
Portanto, são os glúons que “seguram” os quarks Up e Down de modo a
constituir os prótons e os nêutrons. Dessa interação glúon-quark é originada a
força nuclear forte – que tem como papel fundamental manter os quarks juntos
uns aos outros, bem como os nêutrons e prótons no núcleo atômico. O tempo de
vida dos glúons, (assim como dos prótons, nêutrons e quarks) é infinito. A
força nuclear fraca é uma das forças fundamentais da Natureza – sendo estas,
forças não redutíveis a qualquer outra e que regulam o modo como a matéria
interage entre si-, representada pelo decaimento radioativo. Ao contrário da
força nuclear forte, também afeta os léptons (partículas quânticas que formam
os elétrons, múons, taus e neutrinos).

Apesar de serem primariamente mais fortes que a força eletromagnética, os seus


mediadores (Bósons W e Z) são muito pesados e lentos, o que não lhes
conferem a qualidade de bons transmissores de energia: o bóson Z chega a ser
mais de 22 mil vezes mais massivo que um quark Up. Por isso, a força nuclear
fraca é a menos considerável (em relação à força) das quatro forças
fundamentais. Seu raio de alcance é 1000 vezes menor que o raio de alcance da
força nuclear forte.

Entretanto, para o entendimento mais profundo de força nuclear fraca, alguns


conceitos devem ser apresentados:

Os bósons são estruturas quânticas que possuem spin magnético (basicamente,


orientação de uma partícula quando exposta a campo magnético) inteiro,
diferente dos elétrons, por exemplo, que possuem spin fracionário (-1/2 ou
+1/2).

Os bósons de calibre são os mediadores de interações fundamentais da


Natureza: fótons (para interações eletromagnéticas), glúons (para força nuclear
forte), e os bósons W e Z (para força nuclear fraca).

Os Bósons W e Z são os bósons mediadores da força nuclear fraca, e se diferem


apenas pela carga de atuação: os bósons W atuam como mediadores em
interações fracas de partículas carregadas, sendo W+ para as partículas
carregadas negativamente ou W- para as partículas carregadas positivamente.
Constituindo, assim, as chamadas correntes carregadas; os bósons Z são neutros
e, portanto, atuam em interações fracas de partículas de carga nula. Constituem
correntes neutras.
Como já foi dito anteriormente, esses mediadores possuem massas elevadas em
comparação a outras partículas quânticas e são lentos. Por isso não transportam
as “informações de interação” com eficiência, o que ocasiona uma perda
significativa da interação com a força nuclear fraca

Força de Atrito

Quando empurramos ou puxamos um determinado objeto tentando


movê-lo, percebemos que existe certa dificuldade para colocá-lo em
movimento. Essa dificuldade deve-se à força de atrito, que é uma força que se
opõe ao movimento de objetos que estão sob a ação de uma força. Ela age
paralelamente à superfície de contato e em sentido contrário à força aplicada
sobre um corpo. A força de atrito age em sentido contrário ao da força que
causa o movimento do bloco. A força de atrito deve-se à existência de
rugosidades na superfície de contato do objeto com o solo. Essas rugosidades
não são observadas macroscópicamente, mas são elas que dificultam o
movimento.. A força de atrito deve-se às rugosidades da superfície e do objeto.
A força de atrito depende de dois fatores: do tipo dos materiais que estão em
contato: cada material tem suas características próprias. Quanto mais “lisos” ou
“polidos” estiverem os objetos em contato, menor será a força de atrito. Essa
propriedade é definida numericamente pelo coeficiente de atrito, que pode ser
dinâmico ou estático, possuindo um valor diferente para cada material. Força
normal: trata-se da reação normal à superfície sobre a qual o corpo está apoiado
e depende do peso do objeto. Quanto maior for a força normal, maior será a
força de atrito. Existem dois tipos de força de atrito: Força de atrito estático e
Força de atrito dinâmico.
Quando o movimento iniciar-se, o objeto ficará sujeito à força de atrito
dinâmico ou cinético, que somente atua se o corpo estiver movendo-se e no
sentido contrário ao movimento do objeto. Os coeficientes de atrito estático e
dinâmico são grandezas adimensionais, ou seja, não possuem unidade de
medida e são representadas apenas pelo seu valor numérico. Também é
importante observar que o atrito dinâmico sempre será menor do que o atrito
estático máximo. Isso se deve ao fato de que o coeficiente de atrito estático é
maior que o coeficiente de atrito dinâmico.

Para colocar um objeto em movimento, é preciso fazer mais força do que


para mantê-lo em movimento. O atrito, muitas vezes, é visto como algo
negativo. Que tal ver alguns exemplos? O atrito provoca desgaste em peças de
máquinas, em solas de sapato; para vencer, o atrito os automóveis gastam mais
combustível, entre outros. Porém, sem o atrito, seria impossível realizar
algumas atividades essenciais, como andar ou colocar um automóvel em
movimento. Entenda a razão: Uma pessoa, ao caminhar, empurra o chão para
trás com os seus pés. Isso faz com que surja uma força atrito em sentido
contrário, ou seja, o chão passa a exercer uma força sobre a pessoa,
empurrando-a para frente. Se não houvesse o atrito, ocorreria algo de forma
semelhante a quando se tenta andar sobre um chão muito bem encerado ou com
sabão. As pessoas escorregarem e jamais conseguiriam andar. Quanto às rodas
de um automóvel começam a girar, passa a existir um atrito entre elas e o chão
que as impulsiona para frente. Se não houvesse o atrito, as rodas girariam, mas o
carro não se movia.
Força de Empuxo

O empuxo é uma força que surge quando algum corpo ocupa espaço
dentro de um fluido. Tal força depende exclusivamente do volume do fluido que
foi deslocado, bem como a densidade do fluido e a gravidade local. Com base
nessas informações a fórmula usada para calcular o módulo da força de empuxo
é

E – empuxo (N); d – densidade do fluido (kg/m³); V – volume imerso do corpo


ou volume de fluido deslocado (m³)

Antes de prosseguirmos com alguns exemplos sobre empuxo,


explicaremos com mais detalhes cada uma das grandezas envolvidas no cálculo
do empuxo. O empuxo é vetorial, por isso, para fazermos cálculos com essa
grandeza, é necessário que apliquemos as regras da adição vetorial. Além disso,
por tratar-se de uma força, a resolução de exercícios mais complexos exige que,
eventualmente, apliquemos a segunda lei de Newton, que alega que a força
resultante sobre um corpo é igual ao produto de sua massa pela aceleração.

Se o peso do corpo for maior que o empuxo exercido pelo fluido, o objeto
afundará.Se o peso do corpo for igual ao empuxo exercido pelo fluido, o objeto
permanecerá em equilíbrio. Se o peso do corpo for menor que o empuxo
exercido, o objeto flutuará até a superfície do fluido. A densidade, ou massa
específica do fluido, diz respeito à quantidade de matéria por unidade de volume
do fluido. A densidade é uma grandeza escalar, medida na unidade de
quilogramas por metro cúbico (kg/m³), segundo o Sistema Internacional de
Medidas (SI). Originalmente, a densidade de todos os corpos era medida em
função da densidade da água pura, por isso, a densidade da água em condições
normais de pressão e temperatura (1 atm e 25 ºC) é definida em 1.000 kg/m³.
Apesar de utilizarmos as unidades do SI para fazermos cálculos, é comum que a
densidade dos fluidos seja expressa em outras unidades. Na figura observada,
apresentamos as unidades mais comuns para a densidade dos fluidos, no
entanto, pode ser que você se depare com outras unidades, nesse caso, é
necessário que você saiba utilizar os prefixos do sistema internacional de
unidades, bem como, realizar conversões de volume.

A gravidade é a aceleração que a massa da Terra exerce sobre todos os


corpos que estão ao seu redor. No nível do mar, a gravidade da Terra tem
intensidade de 9,81 m/s², no entanto, grande parte dos exercícios utiliza essa
medida arredondada para 10 m/s², lembre-se de fazer uso da gravidade na forma
como for pedido pelo enunciado do exercício. A grandeza de volume que está
contida na fórmula de empuxo diz respeito a quanto do volume do corpo está
inserido no fluido, ou, ao volume do fluido deslocado. O volume do corpo em
questão, deve ser medido em metros cúbicos (m³). Segundo especulações, o
princípio de Arquimedes foi desenvolvido quando, certo dia, o matemático
grego percebeu que, quando entrava em sua banheira cheia de água, uma grande
quantidade de líquido caia para fora da banheira – o mesmo volume que era
ocupado por seu corpo. Depois dessa observação, Arquimedes concluiu que a
massa e, consequentemente, o peso da água que caíra da banheira não eram
iguais ao seu peso e massa e que essa diferença explicaria o motivo pelo qual os
corpos flutuam.Enuncia-se, então, que: “Quando algum corpo é inserido em um
fluido, uma força de empuxo vertical e para cima surge sobre o corpo. Essa
força é igual ao peso de fluido deslocado.É possível comparar as densidades do
fluido e do corpo imerso de modo a prever se esse corpo afundará, flutuará ou
ficará em equilíbrio.
→ Corpo afundando: caso o objeto mergulhado sobre o fluido afunde, pode-se
concluir que a sua densidade é maior que a densidade do fluido, analogamente,
dizemos que o seu peso é maior que o empuxo exercido pelo fluido.

→ Corpo em equilíbrio: se um corpo colocado sobre um fluido permanecer em


equilíbrio, isto é, parado, podemos dizer que as densidades do corpo e do fluido
são iguais, bem como seu peso e empuxo.

→ Corpo boiando: quando algum corpo boia, se solto no interior de um fluido,


o empuxo exercido sobre ele é maior que o seu peso, logo, podemos afirmar que
a densidade desse corpo é menor que a densidade do fluido em que ele
encontra-se. Já foi percebido que alguns corpos parecem mais leves do que
realmente são colocados dentro da água. Isso acontece porque, quando imersos,
além do peso, temos o empuxo atuando. A diferença entre essas duas forças é
conhecida como peso aparente. Observe que, caso o peso e o empuxo tenham a
mesma magnitude, o peso aparente do corpo será nulo, ou seja, nessa condição,
é como se o objeto não tivesse peso algum e por isso, ficará parado sobre o
fluido.

Força Elástica

A força elástica é a reação de uma mola (corpo flexível) a outra força aplicada
sobre ela para deformá-la (esticá-la ou imprimi-la). Consequentemente, após a
força parar de ser aplicada, ela retorna ao seu comprimento original. A força
elástica está relacionada com a lei de Hooke, que é a razão entre a força elástica
aplicada sobre um corpo e a deformação sofrida devido a essa aplicação. Essa
lei recebeu esse nome devido ao seu idealizador, o físico inglês Robert Hooke
(1635-1703).A fórmula da força elástica (Fel) equivale ao produto entre a
constante elástica (k) e a deformação sofrida pelo corpo (x) em metros (m).
Como a elástica é uma força de resistência, possui sinal negativo, já que é
contrária ao movimento, e é medida em newtons (N). A fórmula vetorial da
força elástica é esta:

Fel→=−k.x→

O módulo da força pode ser escrito sem o sinal negativo e as notações vetoriais.
Uma observação importante é que o valor de x é apenas a deformação e não o
comprimento total da mola.

Força Resultante

Quando há mais de uma força atuando sobre o corpo, o resultado da soma de todas
as forças que atuam sobre o mesmo ponto é a força resultante. A força resultante é
o somatório de todas as forças que atuam sobre um corpo. Além disso, a Segunda
Lei de Newton afirma que a força resultante que atua sobre um corpo deve ser
igual ao produto da sua massa pela sua aceleração.Para calcular a força resultante,
deve-se somar todas as forças que atuam sobre um corpo. Dessa maneira, como a
força é uma grandeza vetorial, seu cálculo deve ser feito usando as regras de soma
vetorial. Além disso, a força resultante também pode ser calculada por:

Onde:

● FR: força resultante (N)


● m: massa (kg)
● a: aceleração (m/s²)

Força em um Cabo: Caso o sistema animal-massa esteja em movimento, a


força resultante será igual à força de tração. Assim, note que as demais forças,
ao serem somadas, se anulam.

Força de Sentidos Opostos: Caso as forças possuam sentidos opostos, a força


resultante será a subtração das duas forças que atuam sobre o corpo.

Forças no Mesmo Sentido:Caso as forças possuam os mesmos sentidos, a força


resultante será a soma das duas forças que atuam sobre o corpo.

Cada caso de cálculo de força resultante dependerá da situação específica.


Dessa forma, é necessário analisar vetorialmente cada caso e fazer as operações
vetoriais de maneira correta.

Força Peso

A força peso de um corpo é a força gravitacional, exclusivamente atrativa,


produzida por um segundo corpo de grande massa, como a Terra, a Lua ou o
Sol, por exemplo. De acordo com a lei da gravitação universal, dois corpos que
contenham massa atraem-se com uma força inversamente proporcional ao
quadrado da distância que os separa. Força peso, força gravitacional ou
simplesmente peso são fundamentalmente a mesma coisa, no entanto, é bastante
comum que confundamos os conceitos de peso e massa, que são diferentes.
Enquanto o peso é uma força medida em newtons (N), a massa de um corpo é a
quantidade de matéria nele contida, medida em quilogramas (kg).Peso é uma
força que surge da atração gravitacional entre dois corpos constituídos de massa,
sabendo disso, podemos calculá-la pela multiplicação entre a massa de um
desses corpos, medida em quilogramas, e a aceleração da gravidade local, em
m/s². Enquanto a nossa massa permanece invariável quando nos deslocamos
entre dois pontos com diferentes gravidades, nosso peso muda. Por exemplo:
um objeto de 10 kg na Terra, onde a gravidade é de aproximadamente 9,8 m/s²,
terá um peso de 98 N, enquanto na Lua, onde a gravidade é de 1,6 m/s², o peso
desse corpo seria de apenas 16 N.Na Lua, um astronauta sente-se mais leve, já
que lá o seu peso é menor. A fórmula usada para calcular a força peso é esta,
P = mg;P - peso (N);m massa (kg); g - gravidade local (m/s²)

O peso, por tratar-se de uma força, é vetorial. Essa força sempre aponta
em direção ao centro da Terra e é responsável por manter-nos presos em sua
superfície. De modo similar, o Sol atrai a Terra em direção ao seu centro, ou
seja, essa estrela exerce uma força peso sobre o nosso planeta. A razão pela qual
a Terra não cai em direção ao Sol é a grande velocidade na qual o nosso planeta
orbita em torno da estrela. Além disso, por ser uma força que aponta sempre
para o centro da trajetória da Terra em torno do Sol, a força gravitacional que
este faz sobre aquela não é capaz de afetar o módulo da velocidade de
translação, somente o seu sentido. De acordo com a terceira lei de Newton,
quando exercemos uma força contra um corpo, recebemos dele de volta a
mesma força, na mesma intensidade e direção, porém com sentido oposto.
Aplicada no contexto do peso, essa lei indica que a força que a Terra faz sobre
nós para baixo é feita sobre a Terra para cima, e isso está correto. Se a Terra é
capaz de puxar-nos em direção ao seu centro, nós também fazemos sobre ela
uma força de mesma intensidade, mas em sentido contrário. O motivo de nós
cairmos em direção à Terra, e não o contrário, é a inércia: a massa da Terra é
muito maior do que as nossas massas, por isso, a sua tendência de permanecer
em repouso é muito maior, de modo que a aceleração adquirida por ela, graças à
força peso que exercemos, é ínfima, quase nula. Força normal e força peso são
frequentemente confundidas como um par de ação e reação. No entanto, essas
forças atuam sobre o mesmo corpo e, por isso, violam a condição estabelecida
pela terceira lei de Newton. De fato, a força normal é uma força de reação à
compressão que é feita sobre alguma superfície, e não à força peso. A
gravitação universal é uma das leis de Newton, essa lei afirma que todos os
corpos dotados de massa atraem-se em pares, com a mesma força. Além disso,
essa lei indica que a força de atração entre os corpos é proporcional ao produto
de suas massas e inversamente proporcional à distância que os separa elevada
ao quadrado. Confira a fórmula da gravitação universal

FG - força gravitacional (N);G - constante de gravitação universal (6,674.10-11


N.m²/kg²); M e m - massas dos corpos (kg); r - distância entre os corpos (m)

A primeira fórmula mostrada, à esquerda, é o que chamamos de lei da


gravitação universal, nela, é possível perceber que, além da massa m, existe o
termo GM/r², esse termo é usado para calcular a aceleração da gravidade
produzida por um corpo de massa M, em um ponto que se encontra a uma
distância r de seu centro de massa. Além disso, a letra G é uma constante de
proporcionalidade que se aplica a todos os corpos. Por meio da fórmula à
direita, mostrada na figura anterior, é possível calcular a gravidade da Terra em
sua superfície. Para tanto, faremos uso da massa da Terra (M = 5,972.1024 kg),
o raio equatorial da Terra (r = 6,371.106 m) e a constante de gravitação (G =
6,674.10-11 N.m²/kg²), e assim poderemos estimar qual deve ser a gravidade da
Terra em sua superfície. O resultado mostra que a teoria da gravitação universal
de Isaac Newton é capaz de prever o módulo da gravidade da Terra, e os seus
resultados são compatíveis àqueles medidos pelos instrumentos mais precisos.
O Que É Massa?

Massa é uma propriedade física dos corpos e partículas, por isso, seu
conceito está sujeito à forma como é medida. Uma de suas definições é a
inércia, que mede sua resistência à aceleração, que surge a partir da aplicação de
uma força. A massa dos corpos também determina quão intensa é a atração
gravitacional existente entre eles. Também podemos entender a massa de um
corpo como uma expressão da quantidade de matéria nele contida: prótons,
nêutrons, elétrons e outras partículas menores. Apesar de existirem ainda outras
diversas interpretações para essa grandeza física, todas elas têm-se mostrado
equivalentes, mesmo nas mais precisas medidas realizadas em laboratório.

Abaixo mostra algumas interpretações fenomenológicas da massa:

● Massa inercial: A massa inercial é definida pela primeira lei de Newton.


Quanto maior for a massa inercial de um corpo, menor será a aceleração
por ele adquirida quando estiver sofrendo a ação de uma força. Em outras
palavras, a massa inercial mede a resistência que um corpo apresenta ao
sofrer a aplicação de uma força
● Massa gravitacional: De acordo com a lei da gravitação universal, todos
os corpos que têm massa atraem-se mutuamente graças à força
gravitacional. Caso um corpo ou uma partícula não tenha massa, não será
atraído na direção de um campo gravitacional. Quanto maiores forem as
massas interagentes, maior será a força de atração entre elas.
● Energia de repouso: De acordo com a teoria da relatividade espacial, de
Albert Einstein, a relação entre massa e energia é dada pela expressão E =
mc² (c = 3,0.108 m/s). Essa energia, chamada de energia de repouso (E),
mede a equivalência energética de uma porção de massa m.
● Comprimento de onda Compton: É uma propriedade quântica utilizada
para determinar o comprimento de onda de partículas, como elétrons,
prótons e nêutrons. De acordo com a dualidade da matéria, que ora pode
apresentar-se como partícula, ora como onda, cada partícula apresenta um
comprimento de onda, que pode ser calculado por meio da expressão: λ =
h/mc, sendo h a constante de Planck (6,62607004 × 10-34 m² kg/s) e m a
massa da partícula.

A massa é uma das grandezas fundamentais da Física, assim como o


tempo e a distância. A medida oficial de massa, de acordo com o Sistema
Internacional de Unidades, é o quilograma, cujo símbolo é kg. Antigamente, o
quilograma era definido a partir de um litro de água pura. No entanto, a
imprecisão nas medidas de volume de água, a presença de impurezas e a grande
volatilidade dessa substância forçaram a comunidade científica a utilizar uma
alternativa mais estável para o quilograma. A referência usada atualmente para a
definição de quilograma é um pequeno cilindro feito de uma liga metálica de
platina e irídio, chamado IPK (International Prototipe Kilogram). Esse objeto
foi forjado em 1889 e cuidadosamente armazenado desde então na cidade de
Paris, na França.

Assim como a original, existem outras diversas réplicas do IPK


distribuídas pelo mundo a fim de que se estabeleça um padrão para as medidas
de massa. No entanto, nos últimos anos, medidas recentes da massa desses
objetos vêm apresentando flutuações preocupantes. Em virtude disso, o
quilograma deixará, em breve, de ser baseado em um objeto, passando a ser
medido em termos de uma constante fundamental da Física: a constante de
Planck.

Massa e peso são grandezas distintas: enquanto a massa é uma grandeza


escalar, o peso é a força de atração que a Terra exerce sobre os corpos que se
encontram acima de sua superfície. É comum haver confusões conceituais entre
esses termos, uma vez que, para medirmos a massa dos corpos na Terra,
utilizamos balanças. Esses instrumentos medem o peso, ou seja, a força com que
a Terra atrai os objetos (algumas balanças medem a força normal exercida pelo
corpo). É a partir dessa medida que conseguimos inferir as massas dos corpos.
Além disso, após o desenvolvimento da teoria da relatividade geral, sabemos
que grandes massas, como as dos planetas e do Sol, são capazes de deformar o
relevo do espaço-tempo, fazendo com que surjam os fenômenos gravitacionais.

Massa e volume são grandezas distintas que se relacionam pela densidade


dos corpos. O volume de um corpo é o espaço que ele ocupa. Nesse espaço,
pode haver mais ou menos massa, de acordo com sua densidade. Por exemplo, o
gelo tem densidade de 0,917 grama por centímetro (g/cm³), ou seja, um cubo de
gelo com um centímetro de altura, largura e profundidade tem massa de 0,917
gramas. O volume de um corpo, por sua vez, depende da sua agitação térmica,
que determina as distâncias médias entre suas moléculas. Essas distâncias
podem também variar de acordo com a pressão exercida sobre o corpo. Massa
relativística é um conceito errôneo, geralmente atribuído a uma má interpretação
das equações da relatividade especial, desenvolvidas por Albert Einstein. De
acordo com essa interpretação, a massa de um corpo aumentaria à medida que
sua velocidade ficasse próxima da velocidade da luz. No entanto, sabe-se que,
na verdade, quem sofre tal aumento é o momento linear do corpo, ou seja, sua
quantidade de movimento. Portanto, independente se um corpo estiver em
repouso ou com velocidade próxima à velocidade da luz, sua massa continuará a
mesma.

Após as contribuições de Einstein, o conceito de massa ganhou novas


interpretações. Hoje, sabemos que toda massa carrega uma enorme quantidade
de energia, chamada de energia de repouso. Essa energia está expressa na
matéria por meio das ligações entre as partículas que compõem as partículas
subatômicas, como os prótons e nêutrons. Esses últimos, por exemplo, são
formados por trios de quarks, partículas fundamentais de alta energia. Por volta
de 1950, Higgs sugeriu que a massa de uma partícula era atribuída pelo bóson
(partícula sem massa) ligado a ela. Essa teoria foi comprovada em 2013 por
meio da criação do LHC (Large Hadrons Collider), o maior acelerador de
partículas do mundo.

Após as contribuições da Física de Partículas, hoje sabemos que existem


duas classes de partículas: os bósons e os férmions. Os bósons, como os fótons e
glúons, são partículas responsáveis pela interação entre partículas. São
conhecidos também como partículas virtuais, já que não possuem massa e, por
isso, movem-se constantemente na velocidade da luz. Os férmions, por sua vez,
são partículas que possuem massa e, por isso, jamais conseguiriam atingir
tamanha velocidade, pois apresentam inércia.
O Que É Peso?

Na Física, entende-se peso como a força de atração gravitacional exercida


entre as massas. O peso, também chamado de força peso ou força gravitacional,
é uma das forças fundamentais da natureza, juntamente às forças
eletromagnéticas, força nuclear forte e força nuclear fraca. Além disso, a força

peso é a mais frac a de todas as


interações: são necessárias massas gigantescas para que a força peso possa ser
percebida. Entretanto, em longas distâncias, como no caso das distâncias
interplanetárias, a força peso mostra-se a mais significativa, definindo o curso
de astros, planetas, sistemas solares e até mesmo de galáxias.

A unidade atribuída ao peso no Sistema Internacional de Unidades é o


Newton (N), uma abreviação da unidade kg.m/s² (quilograma ao metro por
segundo quadrado). Trata-se de uma grandeza física vetorial por apresentar
módulo, direção e sentido. O peso de um corpo qualquer, por exemplo, é
simplesmente a força com a qual a Terra o atrai na direção do seu próprio raio,
cujo sentido aponta para o centro da Terra. Além disso, o peso depende da
gravidade local e da massa dos corpos a ela submetidos. O peso de um corpo
qualquer na superfície terrestre, por exemplo, depende apenas de sua massa, em
quilogramas (kg), e da gravidade terrestre, em m/s². Dessa forma, se um corpo
com massa for deixado em um local de gravidade nula, seu peso deverá ser
igualmente nulo. É comum confundirmos os conceitos de peso e massa.
Enquanto o peso é uma força, massa é a quantidade de matéria contida em um
corpo. Além disso, massa é uma grandeza escalar, pois apresenta somente
módulo. No Sistema Internacional de Unidades, a massa de um corpo é dada em
quilogramas (kg).

Para sabermos qual é o peso de um corpo, basta multiplicar a sua massa e


o módulo da gravidade do local onde o corpo se encontra. É importante dizer
que, quando subimos em uma balança, não estamos medindo peso nem massa,
mas o módulo da força de compressão é feita sobre a balança, também chamada
de força normal. É possível evidenciar isso por meio de um teste simples: basta
subir em uma balança e pedir para que alguém lhe empurre para baixo. Você
verá que a indicação de massa na balança aumenta à medida que a força
aplicada sobre você também aumenta. De forma similar, se você estivesse sendo
puxado para cima, o seu peso e a sua massa não estariam sofrendo quaisquer
alterações, mas a leitura exibida pela balança seria afetada. É fácil calcular o
peso de um corpo. Bastar usar a fórmula apresentada a seguir:

Legenda:

P – Peso (N – Newton);

m – massa do corpo (kg – quilograma);


g – gravidade local (m/s² – metros por segundo ao quadrado).

Com as Leis da Gravitação Universal, podemos calcular o módulo da


gravidade produzida por um corpo pontual ou de simetria esférica (como no
caso dos planetas) por meio da seguinte equação:

g – gravidade local (m/s² – metros por segundo ao quadrado);

G – constante de gravitação universal (6,67408.10-11 N.m²/kg²);

M – massa geradora da gravidade (kg – quilograma);

r – raio da massa geradora da gravidade (m – metro).

Ao nível do mar, a gravidade terrestre vale aproximadamente 9,8 m/s²


(esse valor pode variar um pouco de acordo com a sua distância ao centro da
Terra). Se considerarmos um ser humano com massa de 70,0 kg, o seu peso
seria calculado da seguinte forma:

Se esse mesmo ser humano estivesse na superfície da Lua, sua massa


continuaria igual, no entanto, o seu peso teria um módulo completamente
diferente, considerando-se que a gravidade da Lua vale cerca de 1,62 m/s²:
As 3 Leis de Newton

Um dos principais legados deixados por Isaac Newton foi a precisa


explicação matemática para o movimento dos corpos. A Mecânica Newtoniana
mostrou-se capaz de predizer a trajetória de asteroides e o surgimento das
marés, tornando-se um dos marcos da Física por trazer equações matemáticas
para a explicação de fenômenos naturais. Juntas, as três leis de Newton são
usadas para descrever a dinâmica dos corpos, isto é, as causas que podem alterar
seu estado de movimento. Em termos simples, as leis de Newton tratam de
situações em que os corpos permanecem ou não em equilíbrio. Quando um
corpo está sujeito a inúmeras forças que se cancelam, dizemos que ele
encontra-se em equilíbrio estático ou dinâmico, ou seja, perfeitamente parado
ou se movendo com velocidade constante e em linha reta.
1° Primeira Lei de Newton

A primeira lei de Newton, também conhecida como lei da inércia,


estabelece que, se a força resultante sobre um corpo for nula (igual a zero), esse
corpo estará em repouso ou em movimento retilíneo uniforme.

“Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme


em uma linha reta a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças
aplicadas sobre ele.”

A inércia é uma propriedade da matéria que mede a resistência que um


corpo oferece ao ser acelerado. Quanto maior for a inércia de um corpo, maior
será a força necessária para alterar seu estado de movimento. Além disso, a
inércia de um corpo é quantitativamente igual à sua massa. Por isso, de acordo
com Sistema Internacional de Unidades (SI), pode ser medida em quilograma
(kg). Assim como as demais leis de Newton, a lei da inércia só é válida para
referenciais inerciais. Assim, o ponto onde se encontra o observador dos
movimentos não pode ser acelerado, portanto, ele deve mover-se com
velocidade constante ou estar parado. O quadro esquemático abaixo facilita a
compreensão acerca da primeira lei de Newton:
Podemos testar o comportamento da inércia com experimentos simples.
Um deles consiste em apoiar um pequeno pedaço de cartolina em cima de um
copo. Em seguida, coloca-se uma moeda em cima da cartolina. Ao puxarmos ou
empurramos rapidamente a cartolina, a moeda cairá em linha reta, dentro do
copo. Isso ocorre graças à inércia da moeda, ou seja, à sua tendência de
permanecer em repouso.

Outro fato interessante sobre a inércia é que só é possível percebê-la se


estivermos em um referencial acelerado. Por exemplo: se você estiver dentro de
um trem de janelas fechadas, equipado com um bom sistema de amortecimento
e isolamento acústico, você não conseguirá dizer se o trem encontra-se parado
ou em movimento. No entanto, se esse trem fizer uma curva, acelerar ou
desacelerar, você conseguirá perceber a mudança em seu movimento. Uma
prova disso é que, apesar de estarmos nos movendo na mesma velocidade com
que a Terra se move em torno do Sol, não somos capazes de sentir tamanha
velocidade. Apesar de ser aceita e bem-compreendida atualmente, a noção mais
recente de inércia demorou muito a ser estabelecida. Antes dos trabalhos de
Galileu Galilei, acreditava-se que, para haver movimento, era necessária a ação
constante de uma força capaz de impelir os corpos a moverem-se. Foi Galileu
quem percebeu que, na verdade, para que um corpo inicialmente em repouso
fosse colocado em movimento, bastava a ação de uma força. Galileu não
dispunha dos recursos tecnológicos capazes de demonstrar a inércia de um
corpo, por isso, recorreu a alguns experimentos mentais. Em um desses
experimentos, o físico propôs a existência de uma superfície perfeitamente
polida, que não exercesse qualquer atrito com um corpo que fosse apoiado sobre
ela. De acordo com seu raciocínio, um corpo colocado em movimento sobre
essa superfície perfeitamente lisa jamais pararia. A conclusão de Galileu com o
experimento proposto acima foi que, se não houvesse forças contrárias ao
movimento do corpo, como a força de atrito, o corpo deveria mover-se em linha
reta indefinidamente. Posteriormente, Isaac Newton determinou a lei da inércia,
atribuindo a ela uma definição matemática precisa por meio da segunda lei de
Newton. Dessa forma, Newton foi capaz de relacionar a inércia de um corpo
com a força resultante sobre ele e com a aceleração adquirida.

Cotidianamente, podemos fazer diversas atividades com base na primeira lei de


Newton, como algumas dessas situações:

● Se uma pessoa estiver dentro de um trem ou de um ônibus que se mova


com velocidade constante e jogar uma bolinha de papel para cima, a
bolinha deverá cair de volta em sua mão. Isso indica que a pessoa, o meio
de locomoção e a bolinha movem-se com a mesma velocidade. Além
disso, a bolinha apresenta uma inércia capaz de mantê-la em movimento
com a mesma velocidade.
● Ao frearmos ou acelerarmos um carro, somos “lançados” para frente e
para trás, respectivamente. Apesar de parecer que há uma força nos
movendo, o que sentimos refere-se à tendência de permanecermos em
repouso ou em movimento uniforme.
● Em uma curva muito fechada, somos “espremidos” contra a porta do
carro. Isso ocorre porque uma força centrípeta, que aponta para o centro
do curva, faz o carro virar. Dessa forma, nossa inércia age na mesma
direção dessa força, porém em sentido contrário.
● Uma forma de fixarmos a cabeça de um martelo é batendo a base de seu
cabo contra uma superfície. Como a cabeça do martelo tem uma inércia
relativamente grande, ela ficará em repouso enquanto o cabo do martelo
subirá, fixando-a.

O Que é a Inércia?

A Inércia é a resistência oferecida por um corpo à alteração de seu estado de


repouso ou movimento. Quanto maior a massa do objeto, maior a inércia, ou
seja, maior a resistência que este corpo oferece à alteração do seu estado.
Assim, a tendência de um corpo que se encontra em repouso é continuar em
repouso, a menos que alguma força passe a atuar sobre ele. Da mesma forma,
quando a resultante das forças que atuam sobre um corpo em movimento é nula,
ele continuará a mover-se. Neste caso, o corpo terá um movimento retilíneo
uniforme (M.R.U.), ou seja, o seu movimento será em linha reta e sempre com a
mesma velocidade. Para que haja alteração no valor numérico, na direção ou no
sentido da velocidade de um corpo, é necessário que se exerça sobre este corpo
uma força.

Exemplos:

● Quando estamos dentro de um ônibus em pé e o mesmo freia

bruscamente, por inércia, somos atirados para frente.


● Quando um carro vai fazer uma curva é necessário que uma força atue,

pois de outra forma o carro irá seguir em linha reta.


● Ao puxar bruscamente a toalha que cobre uma mesa, os objetos que estão

em cima, por inércia, ficam no mesmo lugar.


● O uso do cinto de segurança baseia-se no princípio da inércia. Os

passageiros de um veículo, ao colidir com um outro veículo ou numa


freada mais brusca, têm a tendência de continuar em movimento. Desta
forma, sem o cinto, os passageiros podem ser arremessados para fora do
veículo ou bater em alguma de suas partes.

De acordo com a 2ª lei de Newton, a inércia de um corpo pode ser calculada


pela razão entre a força aplicada e a aceleração que é obtida mediante a
aplicação dessa força.

A relação nos mostra que a inércia de um corpo é proporcional à força que é


aplicada sobre ele e inversamente proporcional à sua aceleração, ou seja, quanto
maior for a inércia de um corpo, maior será a força necessária para colocá-lo ou
tirá-lo do seu atual estado de movimento.
2° Segunda Lei de Newton

A Segunda Lei de Newton é o "Princípio Fundamental da Dinâmica". Nesse


estudo, Newton constatou que a força resultante (soma vetorial de todas as
forças aplicadas) é diretamente proporcional ao produto da aceleração de um
corpo pela sua massa:

Onde: :resultante das forças que agem sobre o corpo, :massa do corpo,
: aceleração

No Sistema Internacional (SI) as unidades de medida são: F (força) é indicada


em Newton (N); m (massa) em quilograma (kg) e a (aceleração adquirida) em
metros por segundo ao quadrado (m/s²).
A seta acima das letras na fórmula representa que as grandezas força e
aceleração são vetores. A direção e o sentido da aceleração serão os mesmos da
força resultante

“A mudança de movimento é proporcional à força motora imprimida e é


produzida na direção de linha reta na qual aquela força é aplicada.”

Essa lei informa que o módulo da aceleração produzida sobre um corpo é


diretamente proporcional ao módulo da força aplicada sobre ele e inversamente
proporcional à sua massa.

Além disso, o Princípio da Superposição pode ser calculado pela soma vetorial
de todas as forças que atuam sobre o corpo. A forma como Isaac Newton
apresentou sua segunda lei foi um pouco diferente da forma atual. Newton
enunciou essa lei em função de uma outra grandeza física: o impulso. De acordo
com esse enunciado, a força resultante (FR) aplicada sobre um corpo durante
um intervalo de tempo (Δt) produz uma mudança em sua quantidade de
movimento (ΔQ), que é igual ao impulso (I) produzido sobre esse corpo. Assim,
a força resultante (FR) pode ser escrita como a mudança na quantidade de
movimento (ΔQ) durante um intervalo de tempo (Δt):

F – força aplicada sobre um corpo (N); ΔQ – variação da quantidade de


movimento (kg.m/s ou N.s);Δt – intervalo de tempo (s); m – massa do corpo
(kg). De acordo com a segunda lei de Newton, a aceleração obtida por um corpo
é diretamente proporcional à força resultante aplicada sobre o corpo e também
inversamente proporcional à massa (inércia) desse corpo. Nesse sentido,
entende-se que, para que um corpo possa sofrer mudanças de velocidade, é
necessário que as forças que atuam sobre ele não se anulem. No esquema a
seguir, é mostrado como é possível calcular a aceleração do corpo, com base nas
grandezas força e massa, além disso, pode-se observar que a aceleração é dada
pela razão entre a variação de velocidade (ΔV) e um intervalo de tempo (Δt):

O conceito de força resultante é de grande importância para a compreensão da


segunda lei de Newton. A fórmula da segunda lei de Newton é relativamente
simples, ela indica que a força resultante é igual ao produto da massa do corpo
pela aceleração. A figura a seguir exemplifica situações em que, aplicando-se a
mesma força, obtém-se diferentes acelerações, em razão da grande diferença das
massas dos corpos:

Além dessa forma, a segunda lei de Newton pode ser definida por outras
equações. Originalmente, ela foi escrita em termos de uma grandeza física
chamada quantidade de movimento ou momento linear. De acordo com esse
enunciado, a força resultante sobre um corpo é igual à variação de sua
quantidade de movimento durante um determinado intervalo de tempo:
ΔQ – variação da quantidade de movimento (kg.m/s):Δt – intervalo de tempo
(s). Na equação anterior, Q representa a quantidade de movimento, de um corpo
ou sistema, que pode ser calculada por meio da equação:

Q – quantidade de movimento (kg.m/s); v – velocidade (m/s)

Existe ainda outra forma alternativa de definir-se a segunda lei de Newton. De


acordo com essa descrição, a força resultante sobre um corpo também pode ser
definida com base no impulso aplicado no corpo. O impulso, por sua vez, é uma
grandeza física vetorial, assim como variação da quantidade de movimento
(ΔQ):

Em complementação à fórmula exposta, existe o teorema do impulso. Esse


teorema afirma que o impulso é igual à aplicação de uma força resultante
durante um intervalo de tempo e produz uma variação na quantidade de
movimento de um corpo ou sistema de corpos:

Esses são alguns exemplos de situações cotidianas que ajudam a ilustrar a


segunda lei de Newton:

● Primeiro imagine-se empurrando um carrinho de compras vazio. Agora,


caso esse carrinho estivesse cheio de mercadorias e você aplicasse sobre
ele a mesma força usada enquanto estava vazio, teríamos o mesmo
movimento? Não, uma vez que, com o carrinho cheio, sua inércia será
maior, por isso será necessário que se aplique uma força maior, a fim de
obter-se a mesma aceleração.
● Em um cabo de guerra, dois grupos de crianças disputam, no entanto,
ambos aplicam a mesma força no cabo. Nesse caso, a aceleração do
sistema será nula, uma vez que as forças que atuam sobre ele anulam-se.
● Ao chutar-se uma bola, percebe-se que a força aplicada pelo chute define
qual será a velocidade em que a bola será lançada: quanto maior é a força,
maior será a aceleração adquirida pela bola, o mesmo aplica-se a bolas de
diferentes massas, uma vez que: quanto mais leve é a bola, mais
aceleração ela adquire.
3º Terceira Lei de Newton

A Terceira Lei de Newton é chamada de "Lei da Ação e Reação" ou "Princípio


da Ação e Reação" no qual toda força de ação é correspondida por uma força de
reação. Dessa maneira, as forças de ação e reação, que atuam em pares, não se
equilibram, uma vez que estão aplicadas em corpos diferentes.Lembrando que
essas forças apresentam a mesma intensidade, mesma direção e sentidos
opostos. Para exemplificar, pense em dois patinadores parados um de frente
para o outro. Se um deles der um empurrão no outro, ambos irão se mover em
sentidos opostos. Essa lei diz que todas as forças surgem aos pares: ao
aplicarmos uma força sobre um corpo (ação), recebemos desse corpo a mesma
força (reação), com mesmo módulo e na mesma direção, porém com sentido
oposto. O enunciado original da Terceira Lei de Newton está traduzido abaixo:

“A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: as ações


mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em
sentidos opostos.”

Essa lei permite entender que, para que surja uma força, é necessário que dois
corpos interajam, produzindo forças de ação e reação. Além disso, é impossível
que um par de ação e reação se forme no mesmo corpo. Outra informação
mostrada no enunciado da Terceira Lei de Newton indica que os pares de ação e
reação têm a mesma intensidade, mesma direção, porém sentidos opostos.
Assim, se produzirmos uma força direcionada para baixo sobre um corpo,
receberemos dele uma força de reação direcionada para cima.
Nessa imagem, é representado o choque entre duas bolinhas de tamanhos
diferentes. Quando se chocam, elas exercem forças uma sobre a outra e, após o
choque, cada uma segue um caminho. Lembrando que essas forças são
grandezas vetoriais e, por isso, possuem módulo, direção e sentido. Dessa
forma, tanto a força FBA quanto a força FAB possuem o mesmo módulo,
mesma direção, porém apresentam sentidos contrários, como se pode perceber
pela forma como as setas apresentam-se com uma para a esquerda e outra para a
direita. As forças de ação e reação não se equilibram e não se anulam, pois são
aplicadas em corpos diferentes. Os pares de ação e reação podem ser formados
tanto por forças de contato, como é o caso desse exemplo acima, como também
pelas forças de campo. No caso dessas últimas, podem ser formadas a partir da
interação de forças como a elétrica, e magnética e a gravitacional, que se
caracterizam como forças desse tipo.

Apesar de as forças de ação e reação serem iguais, a aceleração adquirida por


cada um dos patinadores é diferente, pois depende de suas massas (inércias). A
ideia de que as forças de ação e reação têm a mesma intensidade pode ser pouco
intuitiva. Para tentar entender isso melhor, basta imaginar uma situação em que
um caminhão em movimento atinge uma pequena pluma. A força que o
caminhão faz sobre a pluma é igual à força que a pluma faz sobre o caminhão,
contudo, a aceleração produzida sobre o caminhão é muito pequena, em razão
de sua grande inércia. É por isso que o efeito das forças de reação é muito mais
expressivo em corpos de menor massa. De modo similar, a Terra nos puxa para
baixo e nós puxamos a Terra para cima com a mesma intensidade, todavia, a
aceleração que é produzida sobre nós é muito maior do que aquela que é
produzida sobre a Terra.Outro exemplo é uma pessoa que é deixada no interior
de um veículo estacionado, livre para se mover, em uma rua plana. A pessoa
pode aplicar forças contra qualquer uma das partes internas do veículo que ele
não se moverá. Isso acontece porque a força feita pela pessoa sobre o veículo é
igual à força que o veículo faz sobre a pessoa. Essa análise pode ser aplicada a
toda matéria que se encontra em estado sólido, por exemplo. Em uma barra
metálica, as forças de atração entre os átomos cancelam-se aos pares, de modo
que o seu formato permanece sempre o mesmo. Não há motivo para que, em
algum momento, essas forças deixem de se cancelar mutuamente, por isso,
somente forças externas são capazes de realizar alguma mudança no estado de
movimento dessa barra metálica ou deformá-la, por exemplo.

Para expressarmos matematicamente a terceira lei de Newton, dizemos que a


força que um corpo A faz sobre um corpo B (FA,B) é igual em intensidade à
força que o corpo B faz sobre o corpo A (FB,A), no entanto, como as duas
forças atuam na mesma direção, mas em sentidos opostos, os seus sinais são
diferentes:

FA,B – força que o corpo A faz em B; FB,A – força que o corpo B faz em A.

Exemplos

● Ao disparar um tiro, o atirador é impulsionado em sentido contrário da

bala por uma força de reação ao disparo.


● Na colisão entre um carro e um caminhão, ambos recebem a ação de

forças de mesma intensidade e sentido contrário. Contudo, verificamos


que a ação dessas forças na deformação dos veículos é diferente.
Normalmente o carro fica muito mais "amassado" que o caminhão. Este
fato ocorre pela diferença de estrutura dos veículos e não pela diferença
na intensidade dessas forças.
● A Terra exerce uma força de atração sobre todos os corpos próximos a

sua superfície. Pela 3ª Lei de Newton, os corpos também exercem uma


força de atração sobre a Terra. Entretanto, pela diferença de massa,
verificamos que o deslocamento sofrido pelos corpos é bem mais
considerável do que o sofrido pela Terra.
● As naves espaciais utilizam o princípio da ação e reação para se

movimentarem. Ao ejetar gases em combustão, são impulsionadas em


sentido contrário à saída desses gases.

Muitas situações no estudo da Dinâmica, apresentam interações entre dois ou


mais corpos. Para descrever essas situações aplicamos a Lei da Ação e Reação.
Por atuar em corpos diferentes, as forças envolvidas nessas interações não se
anulam mutuamente. Como a força é uma grandeza vetorial, devemos primeiro
analisar vetorialmente todas as forças que atuam em cada corpo que constitui o
sistema, assinalando os pares ação e reação. Após esta análise, estabelecemos as
equações para cada corpo envolvido, aplicando a 2ª Lei de Newton.

Exemplo

Dois blocos A e B, de massas respectivamente iguais a 10 kg e 5 kg, estão


apoiados em uma superfície horizontal perfeitamente lisa, conforme apresentado
na figura abaixo. Uma força constante e horizontal de intensidade 30 N passa a
atuar sobre o bloco A. Determine: a) A aceleração adquirida pelo sistema.b) A
intensidade da força que o bloco A exerce no bloco B.

Primeiro, vamos identificar as forças que atuam em cada bloco. Para isso,
isolamos os blocos e identificamos as forças, conforme as figuras abaixo:

Sendo: FAB: força que o bloco A exerce sobre o bloco B; FBA: força que o
bloco B exerce sobre o bloco A; N: força normal, isto é, a força de contato entre
o bloco e a superfície; P: força peso.

Os blocos não apresentam movimento na vertical, assim, a força resultante nesta


direção é igual a zero. Portanto, o peso e a força normal se anulam. P e N não
constituem um par ação-reação, pois se aplicam no mesmo corpo. Já na
horizontal, os blocos apresentam movimento. Vamos então aplicar a 2ª Lei de
Newton (FR = m . a) e escrever as equações para cada bloco:
Bloco A: F - fBA= mA . a Bloco B: fAB =
mB . a

A 2ª Lei de Newton (FR = m . a), diz que a força resultante é o somatório de


todas as forças que atuam no sistema. Juntando essas duas
equações,encontramos a equação do sistema F - FBA+ FAB= (mA . a) + (mB .
a). Como a intensidade de FABé igual a intensidade de FBA, pois uma é a
reação a outra, podemos simplificar a equação: F = (mA + mB) . a. Substituindo
os valores dados:

30 = (10 + 5) . a

Agora, podemos encontrar o valor da força que o bloco A exerce sobre o bloco
B. Usando a equação do bloco B, temos: FAB= mB . a FAB = 5 . 2 = 10 N
Conclusão

Com todas as informações apresentadas neste presente trabalho posso


concluir que a força é uma grandeza vetorial, ou seja, possui módulo, sentido e
direção. Além de possuir inúmeros tipos de força como a magnética, a elétrica,
a nuclear forte e fraca, a gravitacional, a de atrito, a de empuxo, etc que podem
ser classificadas como forças de contato e forças de campo. Também
aprendemos sobre as forças fictícias que não são nada mais do que o efeito da
inércia no corpo ao resistir sair do movimento em que se encontra.

Posso concluir que nas 3 leis de Newton é possível perceber que o corpo
pode estar em movimento retilíneo uniforme ou em repouso, que a força
resultante é diretamente proporcional ao produto da aceleração de um corpo
pela sua massa e que toda ação é correspondida por uma reação.
Referências Bibliográficas

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