FÍSICA B - Pos
FÍSICA B - Pos
01 1B
Introdução ao estudo
dos vetores e regra do
polígono
Grandeza física necessário um intervalo de tempo
de 5 minutos, isso está perfeita-
em cima, cuja função é simbolizar a
correspondente grandeza vetorial:
No estudo da Física, encontra-se mente caracterizado. v
frequentemente a expressão grande-
za física, que pode ser definida como Grandeza vetorial é aquela
tudo o que se possa medir direta ou que para ficar perfeitamente v ⇒ vetor velocidade, por exemplo
1
Direção Determinar o vetor soma desses
deslocamentos consiste em deter-
minar um vetor que liga o ponto de
partida A ao de chegada B:
A direção de um vetor é carac- É importante saber
terizada pela sua reta suporte.
A maneira correta de se re- d1
presentar uma grandeza ve- A
(reta suporte) torial é:
d2
v ⇒ refere-se ao vetor, portan- d
to deve-se caracterizar
Vetores de direção a intensidade, direção e B
d3
horizontal sentido;
|v| ou v ⇒ refere-se apenas ao Representação matemática da
módulo, portanto soma vetorial:
caracteriza apenas
Vetores de direção a intensidade.
vertical d = d1 + d 2 + d 3
É errado escrever: v = 4 m/s
Intensidade do vetor soma:
Aplicando Pitágoras, temos:
Vetores de direções
oblíquas
Sistema de 10 m
vetores A
6m 6m
1) Vetores iguais: d
a
Sentido a = b (mesmo módulo,
mesma direção e mesmo 8m B 2m
sentido)
b
d2 = 62 + 82 = 100
O sentido de um vetor fica
2) Vetores opostos:
caracterizado pela seta.
c d = 10 m
c = – d (mesmo módulo,
mesma direção e sentidos
Dados os vetores abaixo, contrários)
d
nota-se que eles possuem a mesma Utilizando a regra do polígono
direção, porém suas setas são opos- O sinal (menos) na frente do d num quadriculado, pode-se facil-
tas; assim, esses vetores possuem não significa que ele é negativo, mente determinar o vetor soma,
sentidos opostos. mas, sim, que seu sentido é contrá- bem como o seu módulo.
rio ao de c.
Dados vários vetores num
quadriculado, o vetor soma é
Sentido para direita. Soma vetorial obtido ligando-se a extremidade
Sentido para esquerda. de um vetor à origem do outro, em
Regra do polígono qualquer ordem (a no b ou b no a).
Para ligá-los, deve-se transportar o
Caracterizando uma Considere um corpo que inicia vetor, sem alterar o módulo, direção
seu movimento em A e faz os des- e sentido. O vetor soma, portanto,
grandeza vetorial locamentos sucessivos d 1, d 2, d 3, ligará o ponto de partida ao de
v = 4 m/s chegando a B: chegada.
d1
intensidade: |v| = 4 m/s ou v = 4 m/s A
v direção: horizontal
sentido: para a direita (ou da esquerda d2 No caso de o ponto de parti-
para a direita) d1 = 10 m da coincidir com o de chegada,
o módulo do vetor soma será
d2 = 6 m B
d3 nulo.
d3 = 2 m
2 Extensivo Terceirão
Aula 01
Testes
01.04. (UNEB – BA) – Um jogador de golfe necessita de
Assimilação quatro tacadas para colocar a bola no buraco. Os quatro
deslocamentos estão representados na figura a seguir. Sendo
01.01. (F. BELAS ARTES – SP) – São grandezas escalares:
d1 = 15 m; d2 = 6,0 m; d3 = 3,0 m; d4 = 1,0 m, a distância
a) tempo, deslocamento e força.
inicial da bola ao buraco era, em metros, igual a:
b) força, velocidade e aceleração.
G
c) tempo, temperatura e volume. d2 G
d) temperatura, velocidade e volume. d3
eletricidade
1 cm
Física 1B 3
01.06. (INATEL – MG) – João caminha 3 m para Oeste e No final dos três deslocamentos, podemos afirmar que o
depois 6 m para o Sul. Em seguida, ele caminha 11 m para deslocamento resultante da formiga tem módulo igual a:
Leste. Em relação ao ponto de partida, podemos afirmar que a) 110 cm
João está aproximadamente: b) 50 cm
a) a 10 m para Sudeste c) 160 cm
b) a 10 m para Sudoeste d) 10 cm
c) a 14 m para Sudeste e) 30 cm
d) a 14 m para Sudoeste
e) a 20 m para Sudoeste
4 Extensivo Terceirão
Aula 01
GGG G
01.13. (UCSAL– BA) – Dados os vetores a, b, c e d, represen-
Aprofundamento tados no esquema ao lado, vale a seguinte relação:
G G G G G
01.11. (UFC – CE) – A figura mostra o mapa de uma cidade a) a b c d b
G G G G G
em que as ruas retilíneas se cruzam perpendicularmente e b) a b c d 0
cada quarteirão mede 100 m. Você caminha pelas ruas a G G G G G
c) a b c d a
partir da sua casa, na esquina A, até a casa da sua avó, na G G G G
d) a b d c
esquina B. Dali segue até sua escola, situada na esquina C. G G G G G
A menor distância que você caminha e a distância em linha e) a c b d c
reta entre sua casa e a escola são, respectivamente:
G
C d
100 m
B 01.14. (MACK – SP) – Com seis vetores de módulos iguais a
8 u, construiu-se o hexágono regular ao lado. O módulo do
vetor resultante desses seis vetores é:
a) zero.
A D b) 16 u.
c) 24 u.
a) 1800 m e 1400 m. b) 1600 m e 1200 m. d) 32 u.
c) 1400 m e 1000 m. d) 1200 m e 800 m. e) 40 u.
e) 1000 m e 600 m.
01.15. (FCC
G G – GBA) G– No esquema estão representados os
01.12. (VUNESP – SP) – Um caminhoneiro efetuou duas en- vetores v1 , v2 , v3 e v 4 . A relação vetorial correta entre esses
tregas de mercadorias e, para isso, seguiu o itinerário indicado vetores é:
G G G G G G
pelos vetores deslocamentos d1 e d2 ilustrados na figura. a) v1 v 4 v2 v3
G G G G G
d1 = 10 km b) v1 v2 v3 v 4 0 G
G G G G v1
c) v1 v3 v 4 v2 G
v4
G G G G
d) v1 v 4 v2 v 3
G G G
e) v1 v3 v 4
d2 = 6 km G
v2
30°
Física 1B 5
01.17. (UFC – CE) – Na figura a seguir, em que o reticulado
forma quadrados de lado L = 0,50 cm, estão desenhados dez Desafio
vetores, contidos no plano xy. O módulo da soma de todos
esses vetores é, em centímetros: 01.19. (MACK – SP) – A figura mostra 5 forças representadas
por vetores de origem comum, dirigindo-se aos vérticesG de
a) 0,0. y
um hexágono regular. Sendo 10 N o módulo da força Fc , a
b) 0,50.
intensidade da resultante dessas 5 forças é:
c) 1,0. G G
a) 50 N. FA FB
d) 1,5. b) 45 N.
e) 2,0. c) 40 N.
x
d) 35 N. G
FC
e) 30 N.
G G
FE FD
01.20.
(MACK
– SP) – O vetor resultante da soma de
AB, BE e CA é: C
01.18. A figura mostra um conjunto de vetores dispostos a) AE
em um hexágono regular de lado 5 u. O módulo do vetor
b) AD B D
resultante (soma vetorial) do sistema vale:
G c) CD
a) zero e
b) 5 u G G d) CE
a d
c) 10 u e) BC A E
d) 15 u
e) 30 u G G
b c
Gabarito
01.01. c 01.10. b
01.02. a) grandezas escalares e grandezas vetoriais. 01.11. c
b) Mecânica: 1a. categoria: massa; 2a. categoria: força. Eletricidade: 01.12. c
1a. categoria: carga elétrica; 2a. categoria: campo elétrico. 01.13. a
01.03. 5 cm 01.14. d
01.04. c 01.15. a
01.05. c 01.16. a
01.06. a 01.17. e
01.07. d 01.18. e
01.08. b 01.19. e
01.09. c 01.20. d
6 Extensivo Terceirão
Física
Aula 02 1B 1B
Regra do paralelogramo, subtração
vetorial e produto de uma grandeza
escalar por uma grandeza vetorial
Física 1B 7
b) Para α = 180°
a s Quando os dois vetores a serem somados possuí-
rem a mesma direção, porém sentidos contrários, eles
b formarão entre si um ângulo de 180°. Observe a figura:
Assim, podemos escrever: b a
s=a+b s
8 Extensivo Terceirão
Aula 02
120o a
a b –b
s =a+b
Agora, utilizando uma das regras vetoriais (polígo-
no ou paralelogramo), soma-se a com o oposto de b
s=a=b ou seja, –b. O resultado obtido é a diferença desejada.
Na ilustração a seguir, foi utilizada a regra do paralelo-
gramo. Quanto ao vetor b (tracejado), ele tem apenas
s≠ a+b caráter ilustrativo e não há necessidade de desenhá-lo
ao proceder às operações descritas anteriormente.
–b a
É importante saber b
Se α = 120° e a = b então s = a = b.
Física 1B 9
Testes
02.04. (UEL – PR) – Duas forças, uma de módulo 30 N e outra
Assimilação de módulo 50 N, são aplicadas simultaneamente num corpo. A
força resultante R vetorial certamente tem módulo R tal que:
02.01. (PUC – SP) – Numa competição de arco-e-flecha, o
a) R > 30 N. b) R > 50 N.
que faz a flecha
G atingir altas velocidades é a ação da força
resultante R , obtida por meio da soma vetorial entre as for- c) R = 80 N. d) 20 N ≤ R ≤ 80 N.
G G
ças F1 e F2 exercidas peloG fio impulsor. A figura que melhor e) 30 N ≤ R ≤ 50 N.
representa a resultante R é:
a) G
R
b) G
R
c) G
R Aperfeiçoamento
d) G 02.05. (UFRN)G –G Qual
G Gé o módulo da resultante das forças
R coplanares M, N, P e Q aplicadas ao ponto O, como se
e) mostra na figura a seguir?
G
R
G
M
02.02. (PUCPR) – Em uma partícula atuam duas forças de
50 N e 120 N, perpendiculares entre si. Determine o valor 1N
da força resultante. G G
Q O N
a) 130 N 1N G
b) 170 N P
c) 70 N
d) 6000 N
e) 140 N
a) 110
b) 70
c) 60
d) 50
e) 30
10 Extensivo Terceirão
Aula 02
02.07. (UEM – PR) – Duas forças de 2 N e 3 N formam um 02.10. (GUARAPUAVA – PR) – Duas forças F 1 e F 2 são
sistema. O ângulo entre elas vale 60o. A resultante será: aplicadas a um ponto material. Sabendo que a sua resultante
a) 17 N é mínima, o ângulo entre essas duas forças é:
a) 0o
b) 19 N
b) 60o
c) nula
c) 180o
d) 19 N
d) 90o
e) 17 N
e) 120o
Aprofundamento
02.11. (FCC – SP) – Duas forças, de intensidade 30 N e 40 N,
atuam simultaneamente num corpo. A resultante delas tem
módulo compreendido entre:
a) 10 N e 70 N
b) 10 N e 80 N
c) 5 N e 70 N
d) 0 e 40 N
02.08. (UFPR) – Duas forças de 9 N e 12 N formam um e) 0 e 30 N
sistema. O ângulo entre elas vale 120o. Determine o valor G G
02.12. (FUVEST – SP) – Duas forças F1 e F2 agem sobre um
aproximado da resultante. Obs.: cos 120° = – 1. corpo A, como mostra a figura a seguir.
2
a) 21 N G
F2
b) 2 N
c) 11 N G
d) 8 N F1
A
e) 3 N
c) G d) G
F1 F1
02.09. (UCP – RS) – Duas forças concorrentes de 8 N e 6 N G
F2
formam um sistema. Sendo R a resultante, a única afirmação
G G
impossível será: R G
R F2
a) a resultante pode ser menor que 14 N;
b) a resultante pode ser igual a 14 N;
c) a resultante pode ser maior que 2 N;
e)
d) a resultante pode ser nula; G G
F2 R
e) a resultante pode ser igual a 10 N.
G
F1
Física 1B 11
G G
02.13. (UFC – CE) – M e N são vetores de módulos iguais 02.14. (UFOP – MG) – Os módulos de duas forças F1 e F2 são
G G
(|M| = |N| = M). O vetor M é fixo e o vetor N pode girar em F1 3 e F2 5, expressos em newtons. Então, é sempre
torno do ponto O (veja a figura) no plano formado por M e N. verdade que:
Sendo R = M + N, indique, entre os gráficos a seguir, aquele G G
que pode representar a variação de |R| como função do I. F1 F2 2
ângulo θ entre M e N. G G
II. 2 d F1 F2 d 8
G G
N III. F1 F2 8
G G
IV. 2 d F1 F2 d 8
θ
Indique a alternativa correta:
O M a) Apenas I e III são verdadeiras
b) Apenas II e IV são verdadeiras
a) 2M
c) Apenas II e III são verdadeiras
d) Apenas I e IV são verdadeiras
e) Nenhuma é sempre verdadeira
0
π 2π
b) 2M
0
π 2π
c) 2M
0
π 2π G G G
02.15. (PUC G– MG)
G –
G Dados dois vetores a e b de soma S
–2M e diferença D a b, esboce, num só diagrama, as quatro
grandezas vetoriais citadas.
d) 2M
0
π 2π
–2M
e) 2M
0
π 2π
12 Extensivo Terceirão
Aula 02
G G
02.16. Dados os vetores a e b representados na figura, 02.18. (F. SÃO MARCOS – SP) – Assinale a alternativa errada.
determine o módulo de: G
Dado o número real k e o vetor v, então:
G G G
a) o vetor u k v tem o mesmo sentido de v, se k > 0.
G G G
b) o vetor w k v tem sentido contrário de v, se k < 0.
G G G
c) a direção de g k v é sempre igual à direção de v,
G
a qualquer que seja k ≠ 0.
G G G
d) se a direção de g k v é diferente da direção de v, k < 0.
1,0 u
G
1,0 u b
Desafio
G G G GG G
a) s a b; 02.19. (UNIFOR – CE) – As forças F1 , F2 e F3 , cujas intensida-
G G G
b) d a b. des são, respectivamente, 2,0 N, 6,0 N e 3,0 N, têm direções
Justifique as suas respostas. coincidentes com as arestas de um bloco de faces retangu-
lares, conforme esquema abaixo.
G
F3
G
F2
G
F1
GG G
02.17. (UNIFESP) – Na figura, são dados os vetores a, b e c.
Sendo u a unidade de medida G doG módulo
G G desses vetores,
pode-se afirmar que o vetor d a b c tem módulo: A intensidade da resultante dessas três forças vale, em
newtons,
a) 3,7
G G G b) 5,5
u a b c
c) 7,0
d) 9,3
e) 11
Física 1B 13
GG G G G 1G G 1 G
02.20. (UNIRIO – RJ) – Considere os vetores a, g e Z, representados na figura. O vetor v tal que v a g Z é:
2 4
y
G
4 a
G
g
3
–3 –1 2 x
G
Z –4
Gabarito
02.01. b 02.15.
G G G G G
02.02. a G D S S ab
a
02.03. c G G G
02.04. d D ab
G
02.05. 5 N b
02.06. d
02.07. b 02.16. a) 10 u;
02.08. c b) 6 u.
02.09. d 02.17. b
02.10. c 02.18. d
02.11. a 02.19. c
02.12. c 02.20. c
02.13. b
02.14. b
14 Extensivo Terceirão
Física
Aula 03 1B 1B
Decomposição de vetores
Decomposição de vetores
Em algumas situações será necessário dividir um vetor em duas componentes ortogonais (componentes perpen-
diculares) para se tornar mais fácil o seu estudo.
θ vy
x
θ
x θ
x
vx
Decompor um vetor em componentes ortogonais consiste em determinar duas componentes que somadas
vetorialmente resultam no próprio vetor. A decomposição é uma operação contrária à soma vetorial de dois ve-
tores perpendiculares entre si.
cos θ = vx sen θ = vy
v v
Observações:
Para um conjunto de vetores, num sistema cartesiano, pode-se determinar o vetor soma pela:
• decomposição de todos os vetores, obtendo-se assim as suas componentes ortogonais;
• determinação do módulo do vetor soma no eixo x (s x) e no eixo y (s y), ou seja, somam-se as componentes
dos vetores por eixo;
• aplicação de Pitágoras com as somas s x e s y, obtendo-se o módulo do vetor soma s .
Física 1B 15
Testes
03.04. G(UELG –G PR) – Considere a figura a seguir. Dadas as
Assimilação forças F1 , F2 e F3 o módulo de sua resultante, em N é:
G G
03.01. (FAAP – SP) – A intensidade da resultante de duas F1 F2
forças concorrentes perpendiculares entre si é de 75 N.
Sendo a intensidade de uma das forças igual a 60 N, calcule G
a intensidade da outra. F3
10 N
10 N
a) 30 b) 40 c) 50
d) 70 e) 80
03.02. (UFSCAR – SP)G – Os módulos dos componentes
ortogonais do peso P de um corpoG valem 120 N e 160 N.
Pode-se afirmar que o módulo de P é:
a) 140 N b) 200 N c) 280 N
d) 40 N e) 340 N
Aperfeiçoamento
03.05. (UNIFOR – CE) – A soma de dois vetores de módulos
12 N e 18 N tem certamente o módulo compreendido entre:
a) 6 N e 18 N b) 6 N e 30 N
c) 12 N e 18 N d) 12 N e 30 N
03.03. (ACAFE – SC) – Os módulos das forças representadas
e) 29 N e 31 N
na figura são F1 = 30 N, F2 = 20 N e F3 = 10 N. Determine o
módulo da força resultante:
y
F2
F1
03.06. (CEFET
G G– MG) – Considere os
60° vetores A e B desenhados a seguir. G G
x G G B
A
A operação vetorial A B está melhor
representada pelo segmento orientado
F3
de reta em
a)
c)
d)
16 Extensivo Terceirão
Aula 03
03.07. (UNITAU – SP) – Os vetores da figura têm o mesmo 03.10. (VUNESP – SP) – Um bloco de peso 6 N está suspenso
módulo. Podemos concluir que: por um fio, que se junta a dois outros num ponto P, como
mostra a primeira figura.
Y
G 90°
G G G
A B C 45°
D
90° 90° X
P
G G 6N
a) AG GB G
b) AB 0 Dois estudantes, tentando representar as forças que atuam
G G G
c) A B C em P e que o mantêm em equilíbrio, fizeram os seguintes dia-
G G G
d) CA D gramas vetoriais, usando a escala indicada na segunda figura.
G G G
e) AB C Y
ESCALA
R ESTUDANTE 1 ESTUDANTE 2
x w
v
u
G G G
a) yz s
G G G G
b) xw yz
G G G G
c) y w z x
A força total que o escorre- G G G G
d) s x uv
gador exerce sobre a criança G G G G G
e) uv s x 0 G
é MELHOR representada por G G G G G
G F2 f) u x y z v 0
a) F1
G F1
b) F2
G F3
c) F3
G F4
d) F4
Física 1B 17
03.12. (UFC – CE) – Analisando a disposição dos vetores BA, 03.15. (FATEC – SP) – Sob chuva que cai verticalmente, uma
EA, CB, CD e DE, conforme a figura, assinale a alternativa que pessoa caminha horizontalmente com velocidade 1,0 m/s,
contém a relação vetorial correta. inclinando o guarda-chuva de 30o (em relação à vertical) para
B resguardar-se o melhor possível. A velocidade da chuva em
relação ao solo (tg 60o = 1,7):
a) é 1,7 m/s.
b) é 2,0 m/s.
A
E
c) é 0,87 m/s.
d) depende do vento.
C e) depende da altura da nuvem.
a) CB + CD + DE = BA + EA
b) BA + EA + CB = DE + CD
c) EA – DE + CB = BA + CD
d) EA – CB + DE = BA – CD
e) BA – DE – CB = EA + CD
18 Extensivo Terceirão
Aula 03
G G
03.17. Os vetores A e B, na figura a seguir, representam, 03.18. (MACK – SP) – O resultante das três forças, de mó-
respectivamente, a velocidade do vento em relação ao solo e dulos F1 = F, F2 = 2F e F3 F 3 , indicadas na figura, é zero.
a velocidade de um avião em pleno voo, em relação ao vento. Os ângulos α, β e γ valem respectivamente:
Sabendo-se que o movimento resultante do avião acontece F1 F3
em uma direção perpendicular à direção da velocidade do α
vento, tem-seG queGo cosseno do ângulo θ entre os vetores
velocidades A e B vale γ
A β
0
F2
Desafio
G G
03.19. (AFA – SP) – Considere que os vetores A e B fazem
entre si um ângulo do 60o, quando têm suas origens sobre
um ponto comum.
G Além disso, considereGtambém, que o
módulo de B é duas vezes G que o de A, ou seja
G G maior G B=G 2A.
G
Sendo o vetor soma S A B e o vetor diferença D A B,
a razão entre os módulos S vale
D
a) 7
b) 1
21
c)
3
d) 3
Física 1B 19
G G G G G
G – GSP) G– Sejam três vetores A, B e C. Os módulos
03.20. (AFA G G dosG vetores A e B são, respectivamente,
G G G 6 u e 8 u. O módulo
do vetor
G G G S A B vale 10 u, já o módulo do vetor D A C é nulo. Sendo o vetor R B C , tem-se que o módulo de
F S R é igual a
a) 10 u
b) 16 u
c) 8 u
d) 6 u
Gabarito
03.01. 45 N
03.02. b
03.03. d
03.04. c
03.05. b
03.06. d
03.07. b
03.08. b
03.09. b
03.10. a) Não.
b) Como o corpo está em equilíbrio, a resultante das forças deve ser nula.
03.11. a) F; b) V; c) V; d) F; e) F; f ) V
03.12. d
03.13. c
03.14. e
03.15. a
03.16. 4,0
03.17. b
03.18. d
03.19. c
03.20. b
20 Extensivo Terceirão
Física
Aula 04 1B 1B
IIntrodução ao estudo da Dinâmica:
vetor velocidade e vetor força
|'s|
v3 |Vm | =
't
` Observe o vetor velocidade em cada ponto da figura.
Ele é sempre tangente à curva, no sentido do movimento.
Física 1B 21
Inicialmente vamos admitir um caso genérico, repre- uma das três situações possíveis é determinada pela
sentado pela figura a seguir. existência de força tangencial. Se a força tangencial
contribuir com o vetor velocidade, ou seja, se atuar
v na mesma direção e sentido, o módulo da velocidade
aumentará e o movimento será denominado acelerado.
F v
Ft
Para facilitar o estudo, vamos desmembrar o vetor
força em dois componentes: um tangente à velocidade, Se a força tangencial “atrapalhar” o vetor velocidade,
ou seja, na mesma direção do vetor velocidade, e outro ou seja, se atuar na mesma direção porém no sentido
perpendicular a ela. A componente tangencial será contrário, o módulo da velocidade diminuirá e o movi-
chamada de força tangencial (Ft) e a perpendicular de mento será denominado retardado.
força centrípeta (Fc), pois aponta para o centro da curva
que o objeto descreve. Assim: Ft
v
V
Ft Porém, caso não haja força tangencial, ou seja,
não havendo força nem para contribuir nem para
“atrapalhar”, o módulo da velocidade não aumentará
nem diminuirá e, consequentemente, permanecerá
Fc F
constante. Em tal situação o movimento será classifica-
É quase intuitivo perceber que a componente do como uniforme.
tangencial provocará variações no módulo do vetor ve-
v
locidade, enquanto a componente centrípeta provocará
variações na direção e sentido.
Os movimentos dos corpos poderão ser classificados Há casos em que a componente tangencial e a cen-
de duas formas: quanto à trajetória e quanto à variação trípeta atuam. Observe os exemplos a seguir:
do valor (módulo) da velocidade. curvilíneo acelerado
Fc
F
Fc
22 Extensivo Terceirão
Aula 04
Testes
04.03. (FEI – SP) – Um corredor fundista está participando
Assimilação de uma prova de 5 km. Nos primeiros 3 km ele mantém
velocidade constante de 1,5 m/s. No restante da prova, sua
04.01. (UEL – PR) – Numa estrada, um automóvel passa velocidade é de 2,0 m/s. Qual será sua velocidade média
pelo marco quilométrico 218 às dez horas e quinze minutos durante a prova?
e pelo marco 236 às 10 horas e meia. A velocidade média do a) 1,667 m/s
automóvel entre estes pontos é, em km/h, de:
b) 1,750 m/s
a) 100.
c) 1,750 km/s
b) 72.
d) 1,850 m/s
c) 64.
e) 1,600 m/s
d) 36.
e) 18.
Física 1B 23
04.07. (VUNESP – SP) – Numa corrida de automóveis, a
Aperfeiçoamento vantagem do primeiro para o segundo colocado é de 10
segundos. Se nessa corrida a velocidade média dos auto-
04.05. (UNITAU – SP) – O “tira-teima” da Rede Globo de móveis é de cerca de 270 km/h, pode-se avaliar a distância
Televisão calculou a velocidade da bola que bateu na trave entre esses automóveis em:
do gol como sendo de 1,1⋅102 km/h. Se o tempo necessário
a) 250 m.
para a bola atingir a trave, desde quando foi chutada, é de
b) 380 m.
0,5 s, e sendo a velocidade constante neste tempo, pode-se
afirmar que a distância que a bola estava do gol, imediata- c) 550 m.
mente antes do chute, era da ordem de: d) 750 m.
a) 25 m. e) 1250 m.
b) 15 m.
04.08. (FUVEST – SP) – Tem-se uma fonte sonora no vértice
c) 55 m. A de uma pista triangular equilátera e horizontal de 340 m
d) 40 m. de lado. A fonte emite um sinal que após ser refletido em B
e) 30 m. e C retorna ao ponto A. No mesmo instante em que a fonte
é acionada um corredor parte do ponto X, situado entre C e
A, em direção a A, com velocidade constante de 10 m/s. Se
o corredor e o sinal refletido atingem A no mesmo instante,
a distância AX é de:
B C
24 Extensivo Terceirão
Aula 04
04.09. (VUNESP – SP) – A escada rolante que liga a plata- 04.12. (FEI – SP) – Uma partícula descreve uma circunferên-
forma de uma estação subterrânea de metrô ao nível da rua cia com movimento uniforme. Pode-se concluir que:
move-se com velocidade constante de 0,80 m/s. a) sua velocidade vetorial é constante.
b) sua aceleração tangencial é não-nula.
ÂNGULO θ SEN θ COS θ
c) sua aceleração centrípeta tem módulo constante.
30° 0,500 0,867
d) sua aceleração vetorial resultante é nula.
30° 0,867 0,500 e) suas acelerações tangencial e resultante são iguais, em
módulo.
a) Sabendo-se que a escada tem uma inclinação de 30o em
relação à horizontal, determine, com o auxílio da tabela 04.13. (FATEC – SP) – Na figura, representa-se um bloco em
adiante, a componente vertical de sua velocidade. movimento Gsobre uma trajetória curva,
G bem como o vetor
b) Sabendo-se que o tempo necessário para um passageiro velocidade v , o vetor aceleração a e seus componentes
G
ser transportado pela escada, do nível da plataforma ao intrínsecos,
G aceleração tangencial at e aceleração normal
nível da rua, é de 30 segundos, determine a que profun- an. Analisando-se a figura, conclui-se que:
didade se encontra o nível da plataforma em relação ao o
v
nível da rua.
o o
at an
o
a
Física 1B 25
04.15. (UEL – PR) – Uma pista D 04.17. (UFBA) – Um pássaro parte em voo retilíneo e hori-
é constituída por três trechos: zontal do seu ninho para uma árvore distante 75 m e volta,
dois retilíneos, AB e CD, e um sem interromper o voo, sobre a mesma trajetória. Sabendo-se
circular, BC, conforme o esque- que sopra um vento de 5 m/s na direção e sentido da árvore
ma. Se um automóvel percorre C
para o ninho e que o pássaro mantém, em relação à massa
toda a pista com velocidade de ar, uma velocidade constante de 10 m/s, determine, em
escalar constante, o módulo da segundos, o tempo gasto na trajetória de ida e volta.
sua aceleração será: A B
a) nulo, em todos os trechos.
b) constante, não nulo, em todos os trechos.
c) constante, não nulo, nos trechos AB e CD.
d) constante, não nulo, apenas no trecho BC.
e) variável apenas no trecho BC.
c) d)
Desafio
04.19. (AFA – SP) – O atletismo, na modalidade salto em
altura, apresenta um jogo de forças atuantes imediatamente
antes de o atleta perder o contato com o solo, no início do
salto. Forças essas que são o peso do atleta, de módulo P, a
força exercida pelos pés do atleta sobre o solo, de módulo
F1, e a força exercida pelo solo sobre seus pés, de módulo F2.
Imediatamente antes do salto, pode-se afirmar que
a) F1 = F2 = P
b) P = F1 < F2
c) F1 = F2 > P
d) P = F1 > F2
26 Extensivo Terceirão
Aula 04
04.20. (UNICAMP – SP) – Os pombos-correio foram usados como mensageiros pelo homem no passado remoto e até mes-
mo mais recentemente, durante a Segunda Guerra Mundial. Experimentos mostraram que seu mecanismo de orientação
envolve vários fatores, entre eles a orientação pelo campo magnético da Terra.
a) Num experimento, um ímã fixo na cabeça de um pombo foi usado 1,0 m
para criar um campo magnético adicional ao da Terra. A figura
mostra a direção dos vetores dos campos magnéticos do ímã BI e
da Terra BT. O diagrama quadriculado representa o espaço em duas
dimensões em que se dá o deslocamento do pombo. Partindo do
ponto O, o pombo voa em linha reta na direção e no sentido do
campo magnético total e atinge um dos pontos da figura marca-
dos por círculos cheios. Desenhe o vetor deslocamento total do
pombo na figura e calcule o seu módulo.
b) Quando em voo, o pombo sofre a ação da força de resistên-
cia do ar. O módulo da força de resistência do ar depende da
velocidade v do pombo segundo a expressão Fres = bv2, onde
b = 5,0 × 10-3 kg/m. Sabendo que o pombo voa horizon-
talmente com velocidade constante quando o módulo da
componente horizontal da força exercida por suas asas é BI
Fasas = 0,72 N, calcule a velocidade do pombo.
O
BT
Gabarito
04.01. b 04.09. a) 0,40 m/s. 04.16. a) 3 min
04.02. b b) 12 m. b) 10,0 km/h
04.03. a 04.10. e 04.17. 20 s
04.04. e 04.11. c 04.18. d
04.05. b 04.12. c 04.19. c
04.06. c 04.13. b 04.20. a) 10 m
04.07. d 04.14. d b) 12 m/s
04.08. c 04.15. d
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Anotações
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