0% acharam este documento útil (0 voto)
21 visualizações4 páginas

20 Metas PNE

O documento apresenta as 20 metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que visam garantir acesso e qualidade na educação em diferentes níveis, desde a educação infantil até a educação superior. As metas incluem a universalização da matrícula, a valorização dos professores, a formação continuada e o aumento do investimento em educação. Além disso, aborda as diretrizes da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBE) e as tendências pedagógicas que influenciam a prática educacional.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
21 visualizações4 páginas

20 Metas PNE

O documento apresenta as 20 metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que visam garantir acesso e qualidade na educação em diferentes níveis, desde a educação infantil até a educação superior. As metas incluem a universalização da matrícula, a valorização dos professores, a formação continuada e o aumento do investimento em educação. Além disso, aborda as diretrizes da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBE) e as tendências pedagógicas que influenciam a prática educacional.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 4

20 metas do PNE:

1 - Quanto à Educação Infantil


Até o ano de 2016, todas as crianças de 4 a 5 anos de idade devem estar
matriculadas na pré-escola. A Educação Infantil também deverá ser oferecida em
creches, atendendo no mínimo 50% das crianças de até 3 anos até o final da
vigência deste PNE.
2 - Quanto ao Ensino Fundamental
Todas as crianças de 6 a 14 anos devem ser matriculadas no Ensino Fundamental,
agora de 9 anos. É necessário, até o último ano de vigência do PNE, que pelo
menos 95% delas concluam essa etapa na idade recomendada.
3 - Quanto ao Ensino Médio
O atendimento escolar, até 2016, deve ser universalizado para toda a população
de 15 a 17 anos. Até o final da vigência do PNE, a taxa líquida de matrículas no
Ensino Médio deverá ser de 85%.
4 - Quanto à Educação Especial/Inclusiva
Crianças de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento
e altas habilidades ou super dotados devem ter direito ao acesso à educação
básica e ao atendimento educacional especializado, de preferência na rede regular
de ensino. Deverá ser garantido a elas um sistema educacional inclusivo, de salas
de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos
ou conveniados.
5 - Quanto à Alfabetização
A nova lei prevê alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º ano do
Ensino Fundamental, com grande porcentagem de êxito em todas as disciplinas e
modalidades.
6 - Quanto à Educação Integral
De forma a atender, pelo menos, 25% dos(as) alunos(as) da Educação Básica, os
municípios deverão oferecer Educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das
escolas públicas.
7 - Quanto ao Aprendizado Adequado na Idade Certa
Para atingir as médias do Ideb, 6,0 para os anos iniciais do Ensino Fundamental;
5,5 para os anos finais do Ensino Fundamental; e 5,2 para o Ensino Médio, o PNE
visa estimular a qualidade da educação básica em todas etapas e modalidades,
com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem.
8 - Quanto à Escolaridade Média
O PNE estipula elevar, até 2013, a escolaridade média da população de 18 a 29
anos. A meta é alcançar, no mínimo, 12 anos de estudos para as populações do
campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% mais pobres, e igualar
a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
9 - Quanto à Alfabetização e Alfabetismo de Jovens e Adultos
O PNE estipula aos municípios elevar a taxa de alfabetização da população com 15
anos ou mais para 93,5% até 2015 e, até o final de sua vigência, erradicar o
analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.
10 - Quanto à EJA integrada à Educação Profissional
Nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional, o
município terá de oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das
matrículas de educação de jovens e adultos.
11 - Quanto à Educação Profissional
O PNE dita que os municípios tripliquem as matrículas da Educação Profissional
Técnica de nível médio, assegurando aos alunos a qualidade da oferta e pelo
menos 50% da expansão no segmento público.
12 - Quanto à Educação Superior
O PNE visa elevar a taxa bruta de matrícula na Educação Superior para 50% e a
taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos. Deve ser, também,
assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% das novas
matrículas, no segmento público.
13 - Quanto à Titulação de Professores da Educação Superior
A décima terceira meta do PNE manda elevar a qualidade da Educação Superior
pela ampliação da proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo
exercício no conjunto do sistema de Educação Superior para 75%, sendo, do total,
no mínimo, 35% doutores.
14 - Quanto à Pós-graduação
Quanto à pós-graduação, o PNE visa elevar gradualmente o número de matrículas
no segmento stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres
e 25 mil doutores.
15 - Quanto à Formação de Professores
Com a colaboração da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no
prazo de 1 ano de vigência, o PNE visa integrar uma política nacional de formação
dos profissionais da educação, assegurando que todos eles, homens e mulheres da
educação básica, possuam formação específica de nível superior, obtida em curso
de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.
16 - Quanto à Formação Continuada e Pós-graduação de Professores
É meta do PNE formar, em nível de pós-graduação, 50% dos professores da
Educação Básica, até o último ano de sua vigência. Também é seu objetivo
garantir a todos os(as) profissionais da Educação Básica formação continuada em
sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e
contextualizações dos sistemas de ensino.
17 - Quanto à Valorização do Professor
É meta da nova lei, até o final do 6º ano da vigência do PNE, valorizar os(as)
profissionais do magistério das redes públicas da Educação Básica, a fim de
equiparar o rendimento médio dos(as) demais profissionais com escolaridade
equivalente.
18 - Quanto ao Plano de Carreira Docente
O Plano Nacional de Educação visa assegurar, no prazo de dois anos, a existência
de planos de carreira para os(as) profissionais da Educação Básica e Superior
pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos(as)
profissionais da Educação Básica pública, tomar como referência o piso salarial
nacional profissional, definido na Constituição Federal.
19 - Quanto à Gestão Democrática
O PNE, no prazo de dois anos, prevendo recursos e apoio técnico da União, vai
assegurar condições para a efetivação da gestão democrática da Educação,
associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à
comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas.
20 - Quanto ao Financiamento da Educação
A nova lei vai ampliar o investimento público em Educação pública de forma a
atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do País no
quinto ano de vigência da lei do PNE e, no mínimo, o equivalente a 10% do PIB ao
final do decênio

LDBE - Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996


Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com
as seguintes regras comuns:
V - A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais
provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para
os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em
seus regimentos;

Segundo Libâneo as tendências pedagógicas se dividem em: liberais e progressistas e se


subdividem em:

 Liberais: objetivam a manutenção do status quo (não querem mudança social).

1. Tradicional: preparação intelectual e moral dos alunos para assumir seu papel na
sociedade; conteúdos dogmáticos (verdades absolutas e inquestionáveis); professor
detentor do saber e aluno passivo (mero receptor); aprendizagem mecânica.
Pensadores: Comenius e Herbart.
2. Renovada progressiva (Escola Nova): adequar as necessidades individuais ao meio
social; conteúdos partem das experiências vividas frente às situações problemas;
professor auxiliador. Pensadores: Montessori, Decroly, Dewey, Piaget.
3. Renovada não diretiva: formação de atitudes; busca do conhecimento pelos próprios
alunos; métodos de facilitação da aprendizagem; educação centrada no aluno.
Pensador: Carl Rogers.
4. Tecnicista: modelagem por meio de técnicas específicas; informações ordenadas em
sequência lógica e psicológica; métodos de procedimentos e técnicas para a
transmissão e recepção de informações; professor transmite e aluno fixa. Pensadores:
Skinner, Watson e Pavlov

 Progressitas: objetivam mudança social, transformação.

1. Libertadora: objetiva levar professores e alunos a um nível de consciência da realidade


em busca da transformação; conteúdos por temas geradores; métodos por meio de
grupos de discussão; relação horizontal entre professor e aluno (de igual para igual);
aprendizagens pela resolução da situação problema. Pensador: Paulo Freire
2. Libertária: transformação em um sentido libertário e autogestionário; as matérias são
colocadas, mas não exigidas; métodos de vivência grupal na forma de autogestão;
professor orientador e alunos livres; aprendizagens informais via grupo. Pensadores:
Freinet, Arroyo
3. Crítico-social dos conteúdos: difusão dos conteúdos; conteúdos culturais, universais que
são incorporados pela humanidade frente à realidade social; métodos partem de uma
relação direta da experiência do aluno confrontada com o saber sistematizado; papel do
aluno como participador e professor mediador. Pensadores: Makarenko, Manacorda,
Snyders, Saviani.

Você também pode gostar