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W Dmii Ter1

O relatório analisa a implementação do programa 'muito mais geometria' nas aulas de matemática da 7ª e 8ª classes da Escola Secundária Geral de Muchenga, em Moçambique, com foco em metodologias pedagógicas e seu impacto na aprendizagem. O documento apresenta objetivos gerais e específicos, detalhes sobre a escola, e sugestões metodológicas para o ensino da geometria, enfatizando a importância da prática e da relação com o cotidiano dos alunos. Além disso, inclui um programa de ensino detalhado que abrange conteúdos de geometria e suas aplicações.
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O relatório analisa a implementação do programa 'muito mais geometria' nas aulas de matemática da 7ª e 8ª classes da Escola Secundária Geral de Muchenga, em Moçambique, com foco em metodologias pedagógicas e seu impacto na aprendizagem. O documento apresenta objetivos gerais e específicos, detalhes sobre a escola, e sugestões metodológicas para o ensino da geometria, enfatizando a importância da prática e da relação com o cotidiano dos alunos. Além disso, inclui um programa de ensino detalhado que abrange conteúdos de geometria e suas aplicações.
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III GRUPO

Alberto Zeca
Janelsa Mustafa
Jejue Marcelino Sobra
Sanudia Mario

Relatório de Didáctica de Matemática II: Escola Secundaria Geral de Muchenga


Licenciatura em Ensino de Matemática com Habilidade em Estatística

Universidade Rovuma
Extensão de Lichinga(ISDRB)
2025
Alberto Zeca

Janelsa Mustafa

Jejue Marcelino Sobra

Sanudia Mario

Relatório de Didáctica de Matemática II: Escola Secundaria Geral de Muchenga

Licenciatura em Ensino de Matemática com Habilidade em Estatística

Trabalho de pesquisa de caracter avaliativo da disciplina


de Didáctica de Matemática II, a ser entregue e
apresentado ao departamento de ciências Naturais,
Tecnologia, Engenharia e Matemática, para fins
avaliativos, leccionada pelo docente:

Ms. Ezequiel Alfino

Universidade Rovuma

Extensão de Lichinga(ISDRB)

2025
Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 4

1.1 Objectivos ............................................................................................................................. 4

2. Detalhes sobre a escola ........................................................................................................... 5

3.Programa de ensino de matemática da 7ª classe ...................................................................... 6

3.1 Unidade temática (II): Geometria (1) ................................................................................... 6

3.6 Sugestões metodológicas ...................................................................................................... 7

4. Unidade temática IV: Geometria (2) ..................................................................................... 9

4.4 Sugestões metodológicas .................................................................................................... 10

5. Programa de ensino de matemática da 8ª classe ................................................................... 12

5. Unidade Temática V: Geometria (1) .................................................................................... 12

5.5 Sugestões metodológicas .................................................................................................... 13

6. Unidade temática VII: Geometria (2) ................................................................................... 14

6.5 Sugestões metodológicas .................................................................................................... 15

7. Unidade Temática VII: Geometria (2).................................................................................. 16

7.6 Sugestões metodológicas .................................................................................................... 17

8. Unidade Temática IX: Geometria (3) ................................................................................... 18

8.12 Sugestões metodológicas .................................................................................................. 18

9. Sugestões do grupo ............................................................................................................... 20

10. Conclusão ........................................................................................................................... 21

11. Referencia Bibliográfica ..................................................................................................... 22


4

1. Introdução
A matemática desempenha um grande papel fundamental no desenvolvimento do pensamento
logico e critico dos estudantes, sendo a geometria uma das suas áreas essenciais. Em
Moçambique, o ensino da matemática tem sido constantemente aprimorado para melhorar o
desempenho dos alunos e garantir uma aprendizagem significativa. Nesse contexto, o
programa “muito mais geometria” , destinado a 7 e 8 classe , surge como uma abordagem
inovadora para fortalecer o ensino da geometria no currículo escolar.

1.1 Objectivos
1.1. Objectivo Geral
 Analisar a implementação do programa no ensino da geometria investigando sua
estrutura, metodologias pedagógicas e impacto na aprendizagem dos estudantes
1.1.2 Objectivos Especifico
 Identificar as unidades temáticas de geometria;
 Especificar os conteúdos e sugestões metodológicas

1.3 Metodologias

Na elaboração do trabalho, baseamo-nos em alguns manuais (programa de ensino de


matemática da 7ª a 8ª classe), na Escola Secundaria Geral de Muchenga, tendo feito uma
entrevista direccionada a direcção da escola do mesmo nome, assim como o anexo abaixo
mostra as imagens da escola citada no trabalho.
5

2. Detalhes sobre a escola


1. Nome da escola
 Escola Secundaria Geral de Muchenga
2. Classes
 7 classe
 8 classe
3. Numero de turmas por classe
 A Escola Secundaria Geral de Muchenga tem (1) turma da 7 classe
 A Escola Secundaria Geral de Muchenga tem (2) turmas da 8 classe
4. Nome do professor de matemática
 Pedro Calandre Gabriel Cassimo
5. Período e horário
 7 classe: período de tarde
 8 classe: período de tarde

Horário

7ª Classe 8ª Classe turma A 8ª Classe turma B


2ª feira 3ª feira 2ª f 3ª f 5ª f 2ª f 3ª f 5ª f
Segundo tempo Segundo tempo 2º T 1º T 2º T 2º T 1º T 2º T
6

3.Programa de ensino de matemática da 7ª classe


Primeiro (1º ) Trimestre
3.1 Unidade temática (II): Geometria (1)

Conteúdo Objectivos Competências CH


3. Introdução à geometria •Identificar ângulos •Resolve problemas e
plana e espacial complementares, suplementares equações relacionados
3.1 Ângulos: e ângulos determinados por uma com ângulos
3.1.1 Ângulos secante a duas rectas paralelas; complementares,
complementares, •Resolver equações onde são suplementares e
suplementares e opostos conhecidos ângulos para ângulos determinados
pelo vértice; determinar o complementar, o por uma
3.1.2 Ângulos determinados suplementar, o oposto; ângulos secante a duas rectas
por uma secante a duas alternos internos ou externos e paralelas
rectas paralelas (opostos correspondentes; vinculados à vida e as
pelo vértice, alternos • Classificar polígonos quanto outras
internos ao número de lados; disciplinas.
ou externos e •Classificar triângulos quanto •Distingue polígonos
correspondentes). à amplitude dos ângulos; regulares dos
3.2 Polígonos: • Construir altura, mediana, polígonos
3.2.1 Classificação de mediatrizes e a bissectriz de irregulares.
polígonos quanto aos lados um triângulo; •Aplica as
com 3, • Determinar os pontos notáveis propriedades sobre a 12
4, 5, 6, 7, 8 e 9; de um triângulo (pontos de soma das medidas dos
3.2.2 Ângulos internos e encontro das alturas, ângulos
externos de um polígono; medianas, mediatrizes e das internos de um
3.2.3 Noção de apótema. bissectrizes). triângulo na resolução
3.3 Triângulos: •Aplicar a propriedade sobre os de equações e
3.3.1 Triângulos ângulos internos de um triângulo problemas.
acutângulos, obtusângulos e na resolução de equações; •Resolve problemas
rectângulos •Diferenciar circunferência geométricos
3.3.2 Construção de do círculo; relacionados com a
triângulos; •Identificar centro de uma circunferência e o
3.3.3 Construção da altura, circunferência, o raio, corda e círculo,
7

mediana, mediatrizes e da o diâmetro; vinculados à vida e às


bissectriz de um triângulo; •Descrever as propriedades outras
3.3.4 Determinação de dos sólidos geométricos. disciplinas.
pontos notáveis de um
triângulo:
baricentro, incentro,
ortocentro e circuncentro-
Ângulos
de um triângulo: Teorema
sobre a soma das medidas
de ângulos internos de um
triângulo;’
3.3.5 Ângulo externo de um
triângulo.
3.4 Circunferência e
círculo:
3.4.1 Conceito de
circunferência e círculo;
3.4.2 O centro, o raio, o
diâmetro, a corda e o arco;
3.4.3 Construção da
circunferência;
3.4.4 Semi-circunferência e
semi-círculo.
3.5 Sólidos geométricos:
3.5.1 Sólidos geométricos e
sua classificação.

3.6 Sugestões metodológicas


Um dos objectivos do ensino da Geometria é dotar os alunos de ideias e habilidades espaciais
que lhes facilitem gerir o quotidiano. Para o efeito, isto significa que os conceitos referentes à
geometria poderão permitir-lhes entender o meio ambiente onde vivem e descobrir o caminho
8

para onde se guiar. Outrossim, tais conceitos permitir-lhes-ão desenhar e construir uma
variedade de objectos reais. A partir de sólidos geométricos construídos pelos alunos com o
auxílio do professor, eles devem distinguir os sólidos regulares dos irregulares.
O professor deverá interagir com os alunos de modo a relacionar os objectos reais da vida
com os sólidos geométricos. Nesta perspectiva, deverá trabalhar com os alunos de modo a
decompor e compor sólidos geométricos e, com eles, classificar as figuras que se formam
através da decomposição dos sólidos. Nesta unidade, os alunos desenvolvem habilidades de
pintura, colagem e planificação dos sólidos geométricos e agrupá-los de acordo com a sua
forma e características. Além disso, eles podem resolver problemas relacionados com os
ângulos, polígonos, triângulos, circunferência e círculo. Para o aluno fixar a parte sobre os
ângulos correspondentes, verticalmente opostos e alternos internos, sugere-se que o professor,
ilustre cada um dos casos e use medidas concretas em alguns casos e, quando necessário, para
justificar e explicar as noções discutidas. É importante que o professor leve o aluno, através
da ilustração, a entender o que são ângulos complementares e suplementares, com a descrição
da equação correspondente a cada situação. O aluno deverá calcular o complemento ou o
suplemento de um ângulo dado, numa equação que representa cada caso. Importa salientar
que, antes de determinar o valor de x, que é a medida do ângulo desejado, o professor deverá
orientar o aluno para descrever a equação correspondente a cada situação. A classificação de
triângulos é uma matéria que o aluno já conhece. Nesta classe, o aluno deve fazer a
sistematização, explicando como se classificam os triângulos, de acordo coma medida dos
seus lados e dos seus ângulos. Quanto aos teoremas sobre os ângulos internos de um triângulo
e ângulo externo, é imprescindível a aplicação em exercícios concretos. Portanto, o aluno
deverá resolver equações, onde e quando se conhece, por exemplo, o ângulo externo e um dos
ângulos do triângulo, encontrar as medidas dos outros ângulos do triângulo, tendo em conta
que o ângulo externo é suplementar ao ângulo interno adjacente a ele. Para a distinção da
circunferência do círculo, inicialmente, o professor deverá explorar, com os alunos, situações
reais que se assemelhem com circunferência ou círculo. Depois desta recolha de informações,
o professor poderá orientar os alunos a identificar os elementos de uma circunferência (o raio,
o diâmetro, a corda e o centro), como já foi visto nas classes anteriores. Por fim, identificar o
arco, semi-circunferência e semi-círculo. Através da experimentação, a aprendizagem torna-se
mais motivante porque o aluno constrói a sua própria aprendizagem. Neste contexto, o
professor deverá planificar actividades que despertam e reforçam a aprendizagem, levando o
aluno a relacionar o aprendido com o seu dia-a-dia.
9

Para a introdução do conceito de sólidos geométricos, é importante que o aluno encontre, por
via trabalho de buscas, o significado de sólido

geométrico, dando exemplos concretos a partir de um rectângulo obtido da planificação de um


cilindro.,. Ao introduzir os conceitos de cilindro e cone o professor poderá seguir uma via
similar à usada na introdução do prisma e da pirâmide(analisando os objectos existentes na
realidade).

Segundo (2º ) trimestre

4. Unidade temática IV: Geometria (2)


Conteúdo Objectivo o aluno deve ser competências CH
capaz de:
4. Grandezas e medidas •Determinar o perímetro de •Resolve problemas
4.1 Perímetro: figuras compostas; concretos da vida que
4.1.2 Perímetro de figuras •Determinar o perímetro de envolvem perímetro,
compostas por rectângulos, polígonos regulares e áreas
quadrados, irregulares; e volume das figuras
triângulos ou •Determinar a área de planas
circunferência; trapézio e e sólidos geométricos.
4.1.3 Perímetro de do losango;
polígonos regulares e •Determinar a área do círculo;
irregulares; •Determinar a área de figuras
4.2 Áreas de figuras planas: compostas;
4.2.1 Área do trapézio; •Determinar a área de 24
4.2.2 Área do losango; polígonos
4.2.3 Área do círculo; regulares: pentágono e
4.2.4 Área da parte hexágono;
tracejada de uma figura •Determinar a área total de
composta; sólidos geométricos;
4.2.5 Área de figuras •Determinar volume dos
compostas por rectângulo, sólidos geométricos: Prisma
quadrado, recto, cilindro, pirâmide
10

paralelogramo ou triângulo. rectangular, cone e esfera.


4.2.6 Áreas de polígonos
regulares: Pentágono e
hexágono;
4.2.7 Área total do cubo,
prisma recto, cilindro e
pirâmide rectangular.
4.3 Volume de sólidos
geométricos:
4.3.1 Prisma recto,
4.3.2 Cilindro,
4.3.3 Pirâmide rectangular,
4.3.4 Cone e esfera.

4.4 Sugestões metodológicas


Para se obter o perímetro de figuras compostas por rectângulos, quadrados, triângulos ou
circunferência, é sugestivo partir de uma aula prática com recurso aos meios de fácil acesso
com o formato de figuras planas em estudo.
Para o caso da circunferência, o aluno deverá partir da medição com o fio do comprimento de
objectos, com formato da circunferência e, depois, poderá entender que a medida do
comprimento da circunferência é um pouco mais que o triplo da medida do seu diâmetro. Será
conveniente trabalhar com objectos de diferentes tamanhos. O professor poderá proceder do
mesmo modo, para o cálculo da área do círculo, experimentalmente, para provar que a
superfície do círculo é algo maior do que o triplo do quadrado do seu raio. A outra sugestão é
que o aluno parta do conhecimento que possui sobre a área do rectângulo e do triângulo, ou da
decomposição de figuras em quadrículas, para deduzir as áreas do paralelogramo, trapézio e
Losango. Importa realçar que o professor deverá mostrar ao aluno que a área do
paralelogramo é igual à área do rectângulo, com as mesmas dimensões; e a área do triângulo é
a metade da área de um paralelogramo.

Para a determinação das áreas do pentágono e hexágono, o professor deverá tomar, como base
da dedução, a área de um polígono regular com lados, que se sobrepõe à área do círculo,
tendo o apótema igual ao raio desse círculo, ou usando do polígono em triângulos de base
igual ao lado do polígono. Sugere-se, igualmente, que o professor fale da área do semicírculo,
11

a partir da área do círculo, assim como a área do quadrante, (quarta parte do círculo)
associando-o às percentagens e à área da coroa circular.

Na introdução das fórmulas do cálculo das áreas do cilindro e do cone, o professor orienta os
alunos a obterem as fórmulas de cálculo das áreas laterais (AL), da base (AB) e a área total
dos sólidos geométricos em estudo, desfazendo estes no plano, isto é, partido da planificação
de cada sólido.
Convém assinalar que no cálculo de áreas e volumes do prisma, devem ser considerados
apenas prismas rectos de base triangular e rectangular. Para o tratamento da fórmula para
calcular a área da pirâmide, o professor poderá seguir uma via similar à usada com o prisma e,
para o cálculo do seu volume, o professor poderá usar um prisma e uma pirâmide que tenham
a mesma base e a mesma altura, e daí, deduzir de forma prática, a fórmula correspondente.
Quanto ao volume de sólidos geométricos, é importante recordar que a medição de volumes
está acompanhada de construção de cubinhos em que, para além de saber medir volumes, se
exige, também, a habilidade de visualizar o espaço, isto é, os alunos devem imaginar a
quantidade de cubinhos usados na construção de cada figura, tendo em conta que nem todos
os cubinhos são visíveis. Os alunos poderão resolver problemas de volume de prisma recto,
cilindro, pirâmide rectangular, cone e de esfera.
12

5. Programa de ensino de matemática da 8ª classe


Segundo (2º) trimestre

5. Unidade Temática V: Geometria (1)


Conteúdo Objectivo Competências CH
5. Circunferências e •Diferenciar circunferência do •Interpreta e resolve
Círculos círculo; problemas
5.1 Noção de •Identificar corda, diâmetro, geométricos
circunferência e arco e semicircunferência; relacionados com a
círculo: •Relacionar a recta e a circunferência e o
5.1.2 Noção de centro e circunferência, de acordo com a círculo,
raio; sua posição; vinculados à vida e
5.1.3 Noção de corda, •Definir ângulo inscrito e ângulo às
diâmetro, arco e central; outras disciplinas.
semicircunferência; •Caracterizar os ângulos •Resolve, com
5.1.4 Posições da recta inscritos sobre o diâmetro; flexibilidade, rigor,
em relação a •Transformar a amplitude de um perseverança,
circunferência; ângulo de sistema sexagesimal autonomia e
5.1.4.1 Secante, recta para o sistema interesse, os
tangente e recta centesimal e vice-versa; problemas
exterior; •Relacionar os ângulos inscritos relacionados com 16
5.2 Ângulos na e central; ângulos
circunferência: •Relacionar as amplitudes dos inscritos numa
5.2.1 Ângulo central e ângulos ao centro e ângulos circunferência.
ângulo inscrito; inscritos com as amplitudes dos
5.2.2 Ângulo inscrito arcos correspondentes;
sobre o diâmetro; •Estimar o perímetro da
5.2.3 Amplitudes de circunferência;
ângulos e de arcos •Determinar o perímetro da
(sistema circunferência;
sexagesimal e •Calcular a área do círculo;
centesimal); • Determinar a área do sector
5.3 Relação entre o circular e da
arco e o ângulo: coroa circular;
5.3.1 Relações entre •Resolver problemas de cálculo
ângulo inscrito e de perímetro e áreas.
ângulo
central;
5.3.2 Ângulo inscrito
cujo lado passa pelo
centro;
5.3.3 Ângulo inscrito
que contém o centro;
6.3.4 Ângulo inscrito
que não contém o
centro;
5.3.5 Ângulo ex-
inscrito;
5.3.6 Ângulo exterior;
13

5.4 Cálculos na
circunferência e
círculo:
5.4.1 Perímetro da
circunferência;
5.4.2 Cumprimento de
um arco;
5.4.3 Área do círculo;
5.4.4 Área do sector
circular;
5.4.5 Área de uma
coroa circular.

5.5 Sugestões metodológicas


A circunferência possui características não comuns às de outras figuras planas, como facto de
ser a única figura plana que pode ser rodada em torno de um ponto, sem modificar a sua
posição aparente. É, também, a única figura que é simétrica em relação a um número infinito
de eixos de simetria. A circunferência e o círculo são importantes em todas as áreas do
conhecimento, como as de Engenharia, Física, Química, Biologia, Arquitectura, Astronomia e
Artes, sendo, também, conceitos muito utilizados na indústria e em vários objectos caseiros.
A essência desta unidade temática consiste no trabalho com as figuras geométricas circulares
e com as suas propriedades, assim como com a resolução de problemas geométricos
vinculados à vida em que estejam envolvidas as propriedades da circunferência e do círculo, e
os conceitos de área e perímetro. O ponto de partida na abordagem desta unidade devem ser
os conteúdos que o aluno adquiriu no Ensino Primário, onde ele estabelece relações entre o
círculo e a circunferência com os objectos circulares do seu meio. O professor deve levar nas
suas primeiras aulas, modelos de objectos e figuras circulares para conseguir que o aluno
reconheça, fixe os conceitos, as propriedades e as características essenciais da circunferência
e do círculo. Para introduzir “a relação de posição da recta em relação à circunferência”, o
professor pode começar por dar aos alunos exercícios similares aos que se seguem:

Desenhe uma circunferência de raio 𝑟 = 2𝑐𝑚 e centro O; traça as rectas 𝑟1 , 𝑟2 , 𝑟3 de maneira


que:

a) Recta 𝑟1 , tenha um ponto comum com a circunferência.

b) A recta 𝑟2 , tenha dois pontos comuns com a circunferência.

c) A recta 𝑟3 não tenha pontos comuns com a circunferência.

Depois de vários alunos apresentarem as suas respostas no quadro, o professor poderá


perguntar-lhes se seria possível desenhar outra recta que tenha uma relação diferente, das
dadas anteriormente, com a circunferência. A partir das respostas dos alunos, o professor
poderá dar as três posições existentes da recta em relação à circunferência.
14

Terceiro (3º ) trimestre

6. Unidade temática VII: Geometria (2)


Conteúdo Objectivo Competências CH
6. Congruência de triângulos e •Identificar ângulos •Resolve problemas
teorema de Pitágoras verticalmente matemáticos
6.1 Revisão opostos; vinculados à
6.1.1 Ângulos verticalmente •Identificar ângulos vida, aplicando a
opostos; formados por duas congruência de
6.1.2 Ângulos formados por rectas paralelas triângulos e
rectas paralelas, intersectadas por uma Teorema de
intersectadas por uma secante; secante; Pitágoras.
6.1.3 Triângulos: •Comparar ângulos •Esboça figuras, a
6.1.4 Elementos de um formados por duas partir de
triângulo; rectas paralelas, objectos reais, para
6.1.5 Ângulos internos e intersectadas por uma empregá-las na
externos de um secante; resolução de
triângulo; •Definir o conceito de problemas práticos.
6.1.6 Classificação de congruência de
triângulos. figuras geométricas;
6.2 Congruência de figuras •Definir o conceito de
geométricas: congruência de
6.2.1 Noção de congruência de triângulos;
segmentos, ângulos e •Identificar triângulos
polígonos; congruentes, a
6.2.2 Noção de congruência de partir dos critérios de
triângulos. congruência; 16
9.3 Critérios de congruência de •Demonstrar a
triângulos: congruência de
6.3.1 Critério lado-ângulo- triângulos, utilizando os
lado; critérios de
9.3.2 Critério lado-lado-lado; congruência;
6.3.3 Critério ângulo-lado- •Aplicar os critérios de
ângulo. congruência de
6.4 Isometrias: triângulos na resolução
6.4.1 Paralelismo e de problemas
proporcionalidade. geométricos e
Teorema de Thales; quotidianos;
6.4.2 Figuras congruentes. •Enunciar o Teorema de
Figuras semelhantes; Pitágoras;
6.4.3 Polígonos semelhantes; •Determinar o
6.4.4 Aplicação da comprimento do lado
congruência de triângulos de um triângulo
na resolução de problemas; rectângulo,
6.4.5 Introdução do Teorema aplicando o Teorema de
de Pitágoras, a Pitágoras;
partir de situações da vida; •Resolve problemas,
6.4.6 Demonstração do aplicando a
Teorema de Pitágoras pela semelhança de triângulos
gravura; e os Teorema de
15

6.4.7 Aplicação do Teorema Pitágoras e de Thales.


de Pitágoras;
6.4.8 Resolução de problemas
utilizando
semelhança de triângulos e os
teoremas de
Pitágoras de Thales.

6.5 Sugestões metodológicas


Esta unidade dá continuidade ao estudo da geometria iniciado no Ensino Primário e noutras
unidades desta classe, onde foram tratados conceitos relacionados com os quadriláteros, a
circunferência e os triângulos. São muitas as profissões e disciplinas que utilizam a Geometria
Plana como principal instrumento para construir figuras de diferentes dimensões. Os teoremas
de congruência de triângulos jogarão um papel fundamental nos conteúdos seguintes da
geometria.
Numa fase inicial, o professor poderá procurar saber dos alunos o nível de conhecimentos que
eles têm sobre triângulos e sua classificação. Poderá, ainda, seleccionar exemplos da vida
prática, similares aos que se seguem e discutir com eles as possibilidades existentes:
Imaginem que se pretende saber a distância entre dois pontos A e B. Sabe-se que entre eles
existe um obstáculo que impossibilita a medição. Qual poderá ser a via para medir esta
distância?
É importante que o professor mostre os procedimentos necessários para a determinação desta
distância.
Deve-se marcar um ponto E, fora da recta AB, de modo que se obtenham dois segmentos
AE e BE, possíveis de medir, prolongando esses segmentos de modo a obter os segmentos
CE= EB e AE=ED.
A distância do ponto D ao ponto C é igual à distância do ponto A ao ponto B, o que nos pode
confirmar que CD = AB
Depois da apresentação do problema, o professor poderá falar dos critérios de congruência de
triângulos e que, através deles, se pode encontrar
a solução do problema colocado. Nesta altura, deve-se, a partir de exercícios, desenvolver
competências aos alunos em: Reconhecer triângulos iguais, através dos critérios de
congruência; demonstrar a congruência de triângulos; demonstrar a congruência de lados ou
de ângulos de triângulos e resolver problemas da vida, aplicando congruência de triângulos.
Nesta unidade, é tratado um dos teoremas mais famosos da História das Matemáticas, com
variadas aplicações práticas, na própria Matemática e em outras disciplinas, como Física, o
16

Teorema de Pitágoras. Este teorema, numa primeira fase, é elaborado e associado aos
triângulos rectângulos, tendo a sua generalização em classes posteriores e poderá
ser introduzido por via da problematização, o qual deverá ser ilustrado através de um
triângulo rectângulo, onde são conhecidos alguns elementos e se pretende encontrar outros.

No entanto, ao abordar este conteúdo, o professor deverá ter em mente que os alunos ainda
não têm as ferramentas necessárias para resolver o problema. Os alunos deverão encontrar,
por medição, as medidas dos catetos e da hipotenusa, calculando os seus quadrados e
somando os quadrados dos catetos; deverá, também, comparar a soma dos quadrados dos
catetos com o quadrado da hipotenusa, para concluir que são iguais ou aproximados. O
professor deverá levar os alunos a generalizarem os seus resultados, de modo que eles
consigam enunciar o teorema. Depois desta actividade, o professor enuncia correctamente o
teorema. A demonstração deve ser feita por via da gravura (ilustração). Os alunos devem
compreender que o Teorema de Pitágoras tem a sua importância na interpretação e resolução
de problemas concretos do dia-a-dia. O professor deverá apresentar propostas de problemas
de aplicação do Teorema de Pitágoras.

7. Unidade Temática VII: Geometria (2)


Conteúdo Objectivo Competências CH
7. Quadriláteros • Identificar quadriláteros; •Aplica regularidades
7.1Noção de quadrilátero; •Classificar quadriláteros; e modelos
7.2 Classificação de • Demonstrar o teorema sobre matemáticos sobre
quadriláteros; ângulos internos de um quadriláteros na
7.3 Teorema sobre quadrilátero; resolução de
ângulos internos •Aplicar o teorema sobre problemas da vida
de um quadrilátero e sua ângulos real; 4
aplicação; internos de um quadrilátero na •Usa padrões,
7.4 Conceito e resolução de problemas da vida regularidades e
propriedades de real; teoremas, formulando
trapézio, paralelogramo, •Construir trapézio, generalizações no
rectângulo, losango e paralelogramo, contexto dos
quadrado; Rectângulo, losango e Quadriláteros.
7.5 Resolução de quadrado, a partir das suas
17

problemas envolvendo os propriedades.


quadriláteros.

7.6 Sugestões metodológicas


Para a construção do conceito de quadrilátero, os alunos devem analisar as características de
figuras com quatro lados. É importante que diferenciem os quadriláteros convexos dos
côncavos, através de figuras concretas.
Durante o processo de ensino-aprendizagem, o professor solicitará aos alunos exemplos
práticos ligados ao seu dia-a-dia. Como actividade prática, o professor poderá pedir que os
alunos (em grupo ou individualmente) levem para a sala de aula algum material para a
construção de um papagaio e outros brinquedos que tenham forma de um quadrilátero. Como
actividade prática, os alunos deverão medir os ângulos internos de um quadrilátero e, em
seguida, somar as medidas obtidas. Pela actividade, os alunos deverão deduzir a fórmula para
a soma dos ângulos internos de um quadrilátero.
O professor formaliza o teorema sobre os ângulos internos de um quadrilátero, enunciando
que “a soma das medidas dos ângulos internos de um quadrilátero é igual a 360º” e
demonstra. Os alunos aplicam a fórmula na resolução de exercícios ou equações.
Seguidamente, introduzirá os conceitos e as propriedades de Trapézio, Paralelogramo,
Rectângulo, Losango e Quadrado. É importante que seja salientado o facto de o quadrado ser
o caso particular do losango e investigar as propriedades relativas aos lados, ângulos e às
diagonais de um paralelogramo. Os alunos poderão usar a sobreposição para demonstrar a
relação que existe entre os lados opostos e as diagonais (Paralelogramo, rectângulo, quadrado
e losango), ângulos opostos (paralelogramo) e ângulos da mesma base (trapézio isósceles). Os
exercícios de consolidação deverão evidenciar situações concretas da vivência dos alunos.
Na sistematização dos quadriláteros, é mais fácil e compreensível usar um esquema.
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8. Unidade Temática IX: Geometria (3)


Conteúdo Objectivo Competências CH
8. Movimentos no plano •Explicar a utilidade dos vectores •Distingue o
8.1 Reflexão: Rotação e nas translações; movimento de
suas propriedades; •Identificar figuras transladadas; translação do
8.2 Segmentos orientados; •Realizar movimentos dentro de movimento
8.3 Noção de vector; determinadas condições; de rotação.
8.4 Translação: elementos e •Identificar figuras simétricas; •Aponta situações
propriedades; •Indicar eixos de simetria em de
8.5 Translação de figures e polígonos regulares até 6 lados; simetria na vida.
de segmentos; •Traçar o eixo de simetria em •Desenha
8.6 Simetria: propriedade; figuras geométricas planas; composições
8.7 Figuras com eixo de •Identificar a simetria em corpos geométricas, na
simetria; e figuras geométricas; base de
8.8 Construção de ponto •Identificar os elementos conceitos de 8
simétrico, segmentos principais que determinam a simetria,
simétricos e figuras rotação; translação e
simétricas; •Analisar diferentes elementos da rotação.
8.9 Eixos de simetria em vida, identificando simetrias, •Aplica os
polígonos regulares; translações e movimentos de
8.10 Rotação: elementos e rotações; rotação, translação
propriedade; • Aplicar movimentos para e
8.11 Construções construções simetria em
geométricas simples geométricas. actividades
aplicando translações, concretas.
simetrias e rotações.

8.12 Sugestões metodológicas


É importante que o aluno seja levado a entender os vários tipos de movimento e a sua
importância no desenho. Por exemplo, ao analisarmos os mosaicos, podemos identificar as
translações, simetrias e as rotações. O aluno deverá realizar movimentos de translação em
determinadas condições, identificar figuras simétricas e desenhar figuras simétricas sobre
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quadrículas e o respectivo eixo de simetria, em figuras planas. Se sugere, também, que o


aluno use devidamente os instrumentos de medição para desenhar figuras transformadas.
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9. Sugestões do grupo
Depois dos debates feitos pelo grupo, confrontando sobre os conteúdos patentes no programa
de Ensino de Matemática relacionados a Geometria plana, foi notar que:

Se a carga horaria for insuficiente, pode haver uma sobre carga de conteúdos, oque pode levar
a uma aprendizagem superficial e a falta de compreensão profunda dos conteúdos os
conceitos. Se a geometria não receber a atenção adequada, os alunos podem não desenvolver
as habilidades especiais e de raciocino geométrico necessário.

Se a carga horaria for muito exigente muito exigente, os professores podem ter dificuldades
em implementar o programa de ensino de uma eficaz, especialmente em escolas com recursos
limitados.

O grupo foi notar que se a aprendizagem basear-se em problemas, oque isso quer dizer, os
professores deviam incentivar os alunos a resolverem problemas Matemáticos que se
relacionam com a realidade, com a intenção ou objectivo de incentivar ou aumentar a
motivação dos alunos, para levar avante aos conceitos Matemáticos.

Em relação aos conteúdos abordados no programa ligados a geometria plana, estão bem
sistematizados, mas o grupo teve uma visão ampla, querendo saber, o porque ate então não foi
implementada uma geometria Moçambicana? Acredita-se que com uma geometria
moçambicana, que iria explicar os factos relacionados aos acontecimentos reais do pais, ou
por outra dizer que, com essa geometria os alunos iram aprender e assimilar de forma fácil os
conteúdos ligados a geometria.

Notou-se que nas Escolas Moçambicanas, há falta de materiais essenciais que poderiam a
ajudar aos professores da disciplina de matemática a fazerem chegar os conteúdos de forma
fácil e rápida, para facilitar a assimilação dos conteúdos nas escolas. Sendo assim, o professor
precisara mais tempo para fazer chegar os conteúdos aos alunos com isso o professor
precisara mais carga horaria.
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10. Conclusão
O ensino da matemática, com enfase na geometria na 7ª e 8ª classe, desempenha um papel
fundamental no desenvolvimento do raciocínio logico e especial dos alunos. A abordagem
didáctica adequada , aliada ao uso de recursos visuais e tecnológicos, facilita a compreensão
dos conceitos geométricos e sua aplicação pratica. Diante dos desafios enfrentados no ensino
dessa disciplina, é essencial a adoccao de metodologias inovadoras que tornem a
aprendizagem mais dinâmica e significativa. Assim, a valorização da geometria no currículo
escolar contribui não apenas para a formação académica dos estudantes, mas também para o
desenvolvimento de habilidades essenciais para a resolução de problemas do cotidiano.
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11. Referencia Bibliográfica


 ESG DE MUCHENGA (2025). Programa de ensino de Matemática 7ª a 9ª classe.
Mocambique
 INDE/MINED (2010). Matemática, Programa da 8ª classe. –Moçambique.
 MINED (1995).Programa de Matemática 1º Ciclo. Maputo.
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Anexo!
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