Universidade Mussa Bim Bique
Faculdade De Ciências Agrárias
Licenciatura Em Ciências Agrárias
Doenças Endémicas E O Desenvolvimento Rural Nos Países Do 1o E 3o Mundo
Curso de Licenciatura Em Ciências
Agrarias
Disciplina: Extensão E Desenvolvimento
Rural
4o Ano, Turma: A
Nampula, Junho de 2023
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Ali Pedro Cipriano
Cleofacy Manuel Inácio
Delfim Mutacate
Ima Omar
Maria Helena
Inocência nacopela
Doenças endémicas e o desenvolvimento rural nos países do 1o e 3o mundo
Trabalho de carácter avaliativo referente a cadeira
deextensao Rural, a ser entregue na faculdade
mussa bim bique, curso deciencias agrarias, 4 o
ano, Leccionado por:
Eng. Monteiro Arlindo Monteiro
Universidade Mussa Bim Bique
Nampula
2023
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Índice
Introdução....................................................................................................................................1
Objectivo geral.............................................................................................................................2
Objectivos específicos..................................................................................................................2
Metodologia.................................................................................................................................2
1. Doenças endémicas.............................................................................................................2
1.1. Conceitos básicos.............................................................................................................2
1.2. Doenças endémicas nos países do terceiro mundo.......................................................3
1.3. Doenças endémicas nos países do primeiro mundo.....................................................4
2. Desenvolvimento rural.......................................................................................................4
2.1. Conceitos..........................................................................................................................4
2.2. Desenvolvimento rural nos países de primeiro mundo................................................6
2.3. Desenvolvimento rural nos países do terceiro mundo.................................................6
Conclusão.....................................................................................................................................7
Referencias bibliográficas............................................................................................................8
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Introdução
Desenvolvimento Rural é tema central dos debates de política e estratégia de desenvolvimento
em África em partícula em Moçambique. Este, ao longo das últimas três décadas e meia este
tema tem sido centro das intenções de política e de contestação sobre a natureza das políticas
públicas. Da estratégia de socialização do campo à recuperação das estruturas e dinâmicas
produtivas do colonialismo; do foco em projectos de grande dimensão geradores de imaginárias
ligações de desenvolvimento à multiplicação de micro projectos de racionalidade e
sustentabilidade duvidosas; do foco na sustentabilidade económica do progresso social ao foco
na melhoria das condições de vida com base em ajuda externa; da percepção de uma economia
dualista à compreensão do desenvolvimento das relações capitalistas no campo, as abordagens de
desenvolvimento rural e os conceitos em que se baseiam variaram radicalmente ao longo deste
período.
Objectivo geral
Saber dar conceito do desenvolvimento rural e dar uma definição clara do que significa
doenças endémicas e como é tratado nos países do primeiro e terceiro mundo.
Objectivos específicos
Conhecer diferentes tipos de doenças endémicas;
Saber os métodos de prevenção dessas doenças;
Saber oque é preciso para que aja um desenvolvimento rural.
Metodologia
Para a elaboração deste, precisou-se fazer uma breve consulta das obras encontradas na internet.
Assim sendo, o trabalho dispõe da seguinte organização, elementos pré-textuais, patente
introdução, desenvolvimento dos conteúdos, conclusão e bibliografia final, que fazemos menção
das obras consultadas.
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1. Doenças endémicas
1.1. Conceitos básicos
Doenças endémicas ou endemias são termos utilizados para definir "qualquer doença localizada
ou com uma grande incidência em um espaço limitado denominado de “faixa endémica”, seja
esse um estado ou um país. Entretanto, endemia pode ser conceituada como a ocorrência de um
agravo dentro de um número esperado de casos para aquela região, naquele período de tempo,
baseado na sua ocorrência em anos anteriores não epidémicos" (SANTOS, JAYRO G. 2001).
Todavia, podemos enfatizar que a endemia é uma doença que se manifesta apenas numa
determinada região, de causa local, ou seja, endemia é qualquer doença que ocorre apenas em um
determinado local ou região, não atingindo nem se espalhando para outras comunidades.
ALVES L. O (2014). Realça que, endemia, do grego en = sobre + demos = povo e primariamente
era utilizada para designar a resistência temporária, em um local, de uma pessoa que não era do
mesmo. Contrariamente endemia se referia à resistência permanente de uma pessoa nascida no
mesmo local (p.30).
1.2. Doenças endémicas nos países do terceiro mundo
As doenças endémicas como o HIV, malária, tuberculose e cólera continuam sendo um peso para
a saúde pública no país do terceiro mundo como o Moçambique, apresentando alta incidência e
prevalência, disseminando-se rapidamente causando surtos, epidémicos. Assim sendo, de modo a
minimizar o peso destas doenças foi criado o PDEGIS que tem como função integrar as
actividades de pesquisa, de laboratório, de vigilância, de formação e de comunicação realizadas
pelo INS na sua vertente temática. Portanto, o principal objectivo deste é Investigar, monitorar
e avaliar doenças endémicas com grande impacto para a saúde pública (CHISSUMBA R. M
2023).
Com tudo, esta acção refere-se à investigação das principais infecções transmissíveis para a
maior parte do território nacional. Em alinhamento a estratégia científica da instituição o PDGIS
fornece suporte e orientação científica através de:
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Realização de inquéritos de prevalência de doenças com grande impacto sanitário;
Implementação e monitoria de sistemas de vigilância de base sentinela e laboratorial para
as principais síndromes com potencial epidémico;
Implementação de novas plataformas robustas de diagnóstico, pesquisa e vigilância para
as principais doenças endémicas;
Realização de pesquisas clínico-epidemiológicas das principais condições de saúde
pública que permitam identificar pontos-chave de transmissão e propagação das doenças
endémicas;
Avaliação de novas tecnologias de saúde, incluindo vacinas, em Infecções de
Transmissão Sexual (ITS), infecções urinárias, respiratórias e gastrointestinais;
Condução de estudos biológicos fundamentais no âmbito das doenças endémicas que
permitam entender as interacções entre os agentes causadores das doenças e os
hospedeiros e/ou vectores e o ambiente.
1.3. Doenças endémicas nos países do primeiro mundo
No final do século XIX e início do século XX, a saúde pública, visando encontrar soluções para
o controle dessas endemias, utilizou o conceito dessas doenças infecciosas o que resultou em
uma nova disciplina científica, a microbiologia, que descobriu uma significativa quantidade de
vectores que causavam as doenças endémicas ALVES L. O (2014). Entretanto, nessa época a
saúde pública brasileira costumava tomar medidas quanto ao meio ambiente em que as pessoas
viviam, preocupavam-se muito com a localização dos cemitérios e hospitais, com a drenagem de
terrenos e até com pessoas que apresentassem distúrbios mentais ou leprosos.
Dentre as principais endemias que desafiam a saúde pública brasileira hoje são: Sarampo, a
malária; Leishmaniose; Esquistossomose; Febre Amarela; dengue, Tracoma; Doença de
Chagas; Hanseníase, Tuberculose; Cólera e Gripe A e Paracoccidioidomicose
Ai que, ALVES L. O (2014). Disse que dentro da área da saúde, esse termo não leva em
consideração a quantidade de pessoas que possuem certa doença, mas sim a frequência com que
ela ocorre naquele local específico. A doença não precisa estar presente ao longo de todo o ano,
podendo aparecer de tempos em tempos em determinada região, sendo considerada sazonal.
Na região norte do Brasil, por exemplo, a febre amarela, doença considerada endémica, tem um
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aumento esperado de casos durante o verão. A dengue também é considerada endémica no Brasil
(p.41).
2. Desenvolvimento rural
2.1. Conceitos
De acordo com VARGAS. P. (2013). Realça que o desenvolvimento rural não é entendido como
modernização agrícola, nem como industrialização ou urbanização do campo.
O desenvolvimento está associado à ideia de criação de capacidades - humanas,
políticas, culturais, técnicas etc.- Que permitam às populações rurais agir para
transformar e melhorar suas condições de vida, por meio de mudanças em suas
relações com as esferas do Estado, do mercado e da sociedade civil. Para tanto, é
indispensável que essas populações ampliem seu acesso a recursos materiais e
simbólicos - terra, crédito, conhecimento e informações, organização etc, a bens
e serviços - públicos e privados - e a oportunidades - de emprego, geração de
renda, saúde, educação etc. Originadas principalmente nas políticas públicas,
mas também em mercados.
Ademais, esse processo de ampliação de capacidades e de acessos que caracteriza o
desenvolvimento deve também criar condições para que as populações possam precaver-se
contra o aumento dos riscos - sociais, ambientais, económicos, entre outros -normalmente
associados a processos complexos de mudança social implícitos na consideração do
desenvolvimento (p.13).
VARGAS P. (2013), também concentra o rural como um espaço social complexo, portador de
três atributos interligados, complementares e indissociáveis:
1. é espaço de produção e de actividades económicas diversificadas e intersectoriais;
2. é espaço de vida, de organização social e de produção cultural para as pessoas;
3. é espaço de relação com a natureza, o que, ao mesmo tempo, estrutura as características
assumidas pelos dois atributos anteriores e determina as condições e as possibilidades de
sustentabilidade ambiental e de preservação dos recursos naturais existentes.
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Para a EDR em Moçambique (2007), "o desenvolvimento rural significa transformação da
composição e da estrutura social, económica, política, cultural e ambiental das áreas rurais".
Isto implica actuar sobre os estrangulamentos da economia e das instituições da sociedade rural,
nomeadamente sobre as variáveis simultaneamente importantes e onde a zona rural é mais débil
ou fraca. É a transformação do importante, do fraco em forte, do improdutivo em produtivo, com
vista a gerar progresso, crescimento e expansão da economia rural (p.3).
Assim sendo, pode-se dizer que o desenvolvimento rural é um processo social multifacetado e
multidimensional de melhoria das condições de trabalho e devidas populações rurais, de
eliminação das desigualdades económicas e sociais no campo e de preservação do património
ambiental existente para as novas gerações de brasileiros. Ou seja, nesta óptica, a ocorrência
concomitante de justiça económica e social e de justiça ambiental é indicador, ao mesmo tempo
substantivo e avaliatório, da existência ou não de processos de desenvolvimento rural,
influenciando, consequentemente, as características que vão ser assumidas pelo desenvolvimento
nacional.
2.2. Desenvolvimento rural nos países de primeiro mundo
A teoria econômica afirma que o crescimento, acompanhado de melhoria na qualidade de vida,
deve incluir as alterações da composição do produto e a alocação de recursos pelos diferentes
setores da economia, de forma a melhorar os indicadores de bemestar econômico e social
(pobreza, desemprego, desigualdade, condições de saúde, alimentação, educação e moradia)
como condição do desenvolvimento.
Neste caso, nos paises do primeiro assim ncomo paises do terceiro mundo, criakm maneiras para
sencibilisar a populacao nas zonas rurais a praticaer os ensinamentos que eles trazem para
melhor fazer o uso das tecnologias que lhes vao ajudar a desenvolver esta zona.
2.3. Desenvolvimento rural nos países do terceiro mundo
EDR em Moçambique (2007). Por volta de 2025, o desenvolvimento humano nas áreas rurais de
Moçambique será três vezes superior ao registado no ano 2005, entrando assim na faixa do
desenvolvimento humano médio, derivado da transformação do padrão de acumulação na
economia nacional, através duma economia rural mais competitiva e sustentável, ambientalmente
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equilibrada e socialmente estável e atractiva. Assim sendo, O Governo está convicto que o
desenvolvimento rural sustentável a longo prazo só poderá ser concretizado e viabilizado, através
de mudanças substanciais no padrão de acumulação na economia nacional, a favor dum
envolvimento eficaz e eficiente da economia rural. Aqui reside a essência e, de facto, a excelente
oportunidade para uma estratégia de desenvolvimento rural (p.50).
Deste modo, a partir da Visão da EDR identifica-se o tipo e a natureza das mudanças
ambicionadas para o meio rural, nas próximas duas décadas. Logo, a Visão é concretizada em
cinco objectivos estratégicos definidores do tipo de mudança pro-rural do padrão de acumulação
nacional, nomeadamente:
Aumento da competitividade, produtividade e acumulação de riqueza rural;
Gestão produtiva e sustentável dos recursos naturais e do ambiente;
Expansão do capital humano, inovação e tecnologia;
Diversificação e eficiência do capital social, de infra-estruturas e institucional;
Boa governação e planeamento para o mercado.
No entanto, a Direcção Nacional De Promoção Do Desenvolvimento Rural (2010). Afirma que a
exploração rentável e sustentável dos RN em Moçambique é um domínio que tem ainda muito
espaço para o envolvimento de novos actores e iniciativas inovadoras, que transformem em
riqueza o potencial dormente nas zonas rurais, e assegurem que os Distritos sejam os efectivos
pólos de desenvolvimento económico e social do País (p.5).
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Conclusão
A partir de uma breve abordagem sobre algumas das múltiplas definições de desenvolvimento
rural existentes e sobre a evolução desse conceito ao longo do tempo, fez-se uma análise da
actuação do Estado Moçambicano, centrada na esfera nacional, com relação à questão
agrícola/rural. Assim, conclui-se que o desenvolvimento rural esta preocupado em trazer novas
inovações como a tecnologia nas zonas rurais para facilitar o desenvolvimento do mesmo e do
pais, sendo este do primeiro ou do terceiro mundo. Portanto, com este desenvolvimento, conclui-
se que as doenças endémicas possam reduzir porque já terão as medidas de prevenção e unidades
sanitárias facilitaram as vacinas para a prevenção desta.
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Referencias bibliográficas
SANTOS, JAYRO G. (2001). Biossegurança E Controle De Infecção Cruzada, Em Consultórios
Odontológicos. Brasil
CHISSUMBA R. M (2023). Instituto Nacional de Saude.Programa de Doenças endémico de
grande impacto sanitário. Mocambique-Maputo
ALVES L. O (2014). Ciências Biológicas. UNIFESO. Brasil
VARGAS. P. (2013). 2a Conferencia Nacional Do Desenvolvimento Rural Sustentável E
Solidário. Brasilia-DF
EDR em Moçambique (2007). Concelho de Ministros. Estratégias De Desenvolvimento Rura.
Moz- Maputo
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