AO JUÍZO DA VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE SÃO MATEUS/ES.
ZYON FERRETI LEAL, representado por seu genitor WILSON SOBREIRA LEAL,
brasileiro, casado, desempregado, inscrito no CPF sob nº 082.518.107-01,
RG nº 1589745 SSP/ES, residente e domiciliado à Rua Codorba, n. 602,
caixa 1, bairro Vila Nova, CEP: 29941-300, São Mateus/ES, vem à presença
de Vossa Excelência, por meio de seus Advogados (procuração anexa),
ajuizar
AÇÃO DE ALIMENTOS C/C GUARDA, FIXAÇÃO DE RESIDÊNCIA E
REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS, COM PEDIDO DE TUTELA DE
URGÊNCIA
em favor LEILA FERRETI LEAL, brasileira, casada, vendedora, atualmente
trabalhando à Av. Jones dos Santos Neves, nº 404, loja B, Centro, São
Mateus/ES, Bairro Vila Nova, CEP: 29930-010, na cidade de São Mateus/ES,
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pelos fatos e motivos que passa a expor.
I. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Inicialmente, requer a V. Exª. que seja deferido o benefício da Gratuidade
de Justiça, com fulcro no artigo 98, caput, do Código de Processo Civil,
por não ter condições de arcar com às custas processuais e honorários
advocatícios sem prejuízos do próprio sustento, visto que o Requerente
está desempregado e impossibilitado de trabalhar devido a problemas
de saúde desencadeado por um AVC, conforme documentos anexos.
Ademais, o Requerente não possui vínculo empregatício com nenhuma
empresa, conforme se faz prova mediante apresentação de sua carteira
de trabalho e extratos bancários, a qual atualmente não encontra-se
assinada por nenhum empregador.
II. DOS FATOS
O Autor é pai do menor Zyon Ferreti Leal, fruto do casamento com a Sra.
Leila Ferreti Leal. Apesar de os genitores ainda estarem formalmente
casados, encontram-se separados de fato há aproximadamente 30
dias. Diante dessa situação, há a intenção de ingressar com uma ação
de divórcio em momento oportuno. Contudo, considerando os direitos
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indisponíveis do menor, faz-se necessária a propositura da presente
ação.
Antes de expor os fatos que fundamentam a presente ação, é
importante esclarecer que o Requerente sofreu um Acidente Vascular
Cerebral (AVC), durante o qual sofreu a fratura de 40% do corpo
vertebral. Atualmente, encontra-se em tratamento médico e
aguardando o início de sessões de fisioterapia, estando, portanto,
impossibilitado de exercer suas atividades laborais.
O Requerente deu entrada no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
com pedido de benefício por Acidente de Trabalho, contudo, até o
momento, não obteve qualquer resposta acerca do pleito.
Retornando aos fatos pertinentes à presente ação, com o término do
relacionamento, o Autor assumiu a responsabilidade de auxiliar não
apenas nas despesas diárias relacionadas ao menor, mas também nos
cuidados cotidianos, permitindo que a genitora possa exercer suas
atividades laborais.
A genitora é vendedora, apensar de ocupar cargo de gerência nesta
cidade na Loja Sangali Lingerie, com o CNPJ 31.494.128/0002-63 e tem
sua sede localizada na Avenida Jones dos Santos Neves, 404 - Centro,
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Sao Mateus - ES, 29.930-010, e possui carga horária comercial.
Dada a condição de saúde do genitor, que o impede de exercer sua
profissão, este assumiu os cuidados diários do menor durante o período
em que a genitora está trabalhando.
O arranjo funciona da seguinte forma: às 7h, o genitor busca a criança
na residência da genitora e a leva para sua casa, onde permanece sob
seus cuidados. Durante a manhã, a criança é cuidada e alimentada pelo
genitor, que a acompanha até o horário escolar, levando-a à escola às
13h.
No período vespertino, o genitor busca o menor na escola, oferece o café
da tarde e, em diversas ocasiões, também o jantar. Apenas por volta das
19h30 ou 20h, ele leva a criança de volta à residência da genitora,
garantindo assistência integral durante grande parte do dia. Em síntese,
o menor permanece sob os cuidados do genitor por aproximadamente
metade do dia, retornando à casa da mãe apenas para dormir.
Nos finais de semana, em vez de compartilhar momentos e conviver
com o menor, a genitora frequentemente opta por deixá-lo aos
cuidados do pai para realizar outras atividades, como sair ou viajar.
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Diante da situação acima descrita, o genitor tem plena consciência de
seus direitos e obrigações em relação ao menor. Apesar de já contribuir
para o sustento do filho e de assumir integralmente o transporte diário
para a escola, como mencionado, o genitor sempre garantiu que nada
faltasse ao menor, assegurando-lhe todo o cuidado necessário.
Ora, Excelência, o genitor jamais teve, nem terá, a intenção de deixar seu
filho desamparado. Pelo contrário, dentro de suas possibilidades,
dedica-se a cuidar e zelar pelo bem-estar do menor, desejando que
este permaneça sob seus cuidados.
Apesar de ter sofrido um AVC e enfrentar as consequências em sua
saúde decorrentes de um acidente de trabalho, o autor encontra-se
plenamente apto para cuidar do filho. Além disso, conta com o apoio
dos avós paternos, que contribuem para garantir os cuidados
necessários ao menor.
Mesmo com tudo descrito acima, o Autor não tem outra alternativa em
acionar a Justiça para que sejam fixados judicialmente os Alimentos,
bem como, a Guarda Compartilhada, a Fixação da Residência do Menor
e a Visitação para o infante.
III – DO DIREITO A ALIMENTOS
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III.I Aspectos gerais.
O direito a alimentos, consagrado constitucionalmente pelos arts. 227 e 229
do Texto Magno de 1988, vem especificado pelos arts. 1694 e 1695 do Código
Civil de 2002.c
E consoante a valiosa lição de Flávio Tartuce (Manual de Direito Civil, Vol.
Único, Ed. Método, São Paulo, 4ª edição, 2014, p. 1299) da análise do direito
positivo surgem os pressupostos para o dever alimentar, a saber:
1. – existência de vínculo de parentesco;
2. – necessidade do alimentando;
3. – possibilidade do alimentante;
4. – proporcionalidade (ou razoabilidade) da quantia pleiteada.
O primeiro pressuposto, o vínculo de parentesco, encontra-se provado
pela certidão de nascimento do Autor, juntada aos autos.
Os demais três pressupostos acima apresentados compõem o trinômio
jurídico “necessidade/possibilidade/proporcionalidade”, exposto a seguir de
forma detalhada.
III.II – Da necessidade de alimentos. Das despesas mensais do Autor.
A necessidade do alimentando surge como segundo pressuposto da
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obrigação alimentar, afinal, o Autor é uma criança, com apenas 6 anos de
idade.
Assim, discorrer vastas linhas sobre a sua necessidade de receber o devido
auxílio material para seu sustento é desnecessário, sendo que sua própria
condição é notória e suficiente para o preenchimento deste requisito
(CC/02, art. 1695).
Em termos práticos, veja-se que o Autor apensar de dormir na residência
com sua mãe, o PAI certo que é responsável por grande parte das
despesas mensais do filho.
Ele, recentemente encontra-se desempregado e ainda não recebe auxilio
acidente pelo INSS.
As despesas relacionadas ao menor são custeadas por seu genitor e
estimadas com base na realidade social vivenciada por ele, considerando
elementos indispensáveis à presente análise. Entre esses elementos estão
sua condição social, o custo de vida na cidade de São Mateus/ES, a faixa
etária do menor e a situação financeira de ambos os pais.
Destaca-se, ainda, a condição do genitor, cuja estabilidade financeira foi
impactada em razão de suas limitações de saúde. Ademais, são levados em
conta os padrões alimentares e demais necessidades típicas de pessoas
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em situação jurídica semelhante.
Assim, considerando apenas as despesas mensais do menor, vê-se que os
gastos suportados pelo pai da criança tem alçado o montante aproximado
de R$600,00 (seiscentos reais).
Vê-se que o valor acima citado tem sido suportado pelo genitor com
auxílio dos avós paternos.
Assim, não restam dúvidas acerca da mais flagrante necessidade
alimentar do menor, não podendo mais permanecer a situação de
incerteza financeira e jurídica acerca da pensão devida e não paga pelo
genitora, sob pena de lesão aos preceitos que regem o direito à pensão.
Desta feita se faz necessário a realização no auxílio do custeio de vida do
infante na porcentagem de 30% (trinta por centos) do salário mínimo à
título de alimentos provisórios, ou seja, R$423,60 (quatrocentos e vinte e
três reais e sessenta centavos).
III.III – Da possibilidade da Genitora. Da sua condição financeira favorável
em prestar alimentos ao menor.
O pressuposto alimentar da possibilidade do alimentante também
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comparece aos autos.
O genitora possui boas condições de vida, trabalhando de forma registrada
na loja Sangali Lingerie, exercendo a função de vendedora, apesar de
realmente ter função de gerente, recebendo mensalmente uma média
salarial de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais).
Logo, considerando a obrigação alimentar a qual ela deve ser submetida,
bem como o entendimento jurisprudencial, traz-se aos autos elementos
que, oportunamente esclarecidos e comprovados, demonstrarão o largo
preenchimento do pressuposto alimentar da possibilidade da genitora.
Assim tornar-se-á possível, ao menos em tese, estimar um valor alimentar
que, aliado à necessidade do menor, preencha também o pressuposto da
possibilidade do alimentante.
III.IV – Da proporcionalidade.
Além dos dois pressupostos da obrigação alimentar acima aclarados, é
necessário apontar que a proporcionalidade também deve permear a
estipulação da pensão em favor do menor.
Da mesma maneira que o genitor não pretende receber qualquer valor
abusivo ou excessivo, que lhe traga enriquecimento ilícito às custas de seu
genitor, também é necessário evitar que o valor da pensão seja estipulado
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em caráter irrisório, que não corresponda ao verdadeiro sustento e custeio
de suas necessidades.
Esta a razão busca-se aqui um valor razoável, que atenda à necessidade do
menor e que também respeite a possibilidade do mãe.
Nesta análise, também devem ser consideradas a realidade social dos
atores do presente processo, bem como da cidade em que residem, suas
particularidades econômicas, como custo de vida etc.
IV – DA GUADA, FIXAÇÃO DE RESIDÊNCIA E REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS.
Atualmente a Guarda está sendo exercida na forma Compartilhada, com a
fixação da residência junto ao genitor do menor, apesar da criança dormir
diariamente com a genitora. Destarte que e o pai não vê obstáculo em
permanecer na forma COMPARTILHADA.
Ante até aqui narrado, a fixação da residência do menor junto ao genitor é
imprescindível, considerando que este vem assumindo, de forma integral, os
cuidados diários da criança, atendendo plenamente às suas necessidades
físicas, emocionais e educacionais. O genitor demonstra total aptidão e
dedicação em cuidar do menor, inclusive contando com o suporte dos avós
paternos para assegurar um ambiente estável e acolhedor. Assim, a fixação
da residência com o pai revela-se a medida mais adequada ao melhor
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interesse do menor, princípio norteador das decisões que envolvem
crianças e adolescentes.
Atualmente, o REGIME DE VISITAÇÃO encontra-se desamparado de qualquer
regramento, porém, se fazendo necessário que nos finais de semana haja
tal regramento, visto que a genitora por vezes deixa o menor com o pai, não
exercendo a sua convivência com o infante.
Em termos práticos, devido a idade da criança, o Autor propõe que a
regulamentação ocorra da seguinte forma:
a) Em finais de semana a criança ficará com os pais, alternadamente.
Nos dias destinados à visitação da mãe, ela buscará a criança em seu
lar paterno às 14:00 horas do sábado e irá devolvê-la no mesmo local
até às 17:00 horas do domingo;
b) Nos feriados a criança ficará, alternadamente, um em companhia da
mãe e no outro com o pai, devendo esta buscá-la em seu lar paterno
às 08:00 horas e irá devolvê-la no mesmo local às 17:00 horas do
mesmo dia;
c) Caso o feriado recaia em fim de semana em que a criança esteja
com o outro genitor, o direito à visitação permanecerá válido apenas
para o dia específico do feriado, salvo estipulação prévia em contrário
das partes;
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d) A criança passará a primeira metade das férias escolares de meio do
ano com o pai e a segunda metade com a mãe, invertendo-se essa
ordem utilizando do bom senso;
e) Mantendo a conformidade com a cláusula anterior, a criança passará
o Natal e Ano Novo (ambas as datas e os intervalo temporal entre
elas) nos anos ímpares com o pai e nos anos pares com a mãe;
f) A criança passará o dia das mães com a mãe e o dia dos pais com o
pai;
g) Em caso de viagem com a criança, ainda que dentro do seu período
de visitas, a mãe deverá comunicar previamente ao pai sua intenção,
informando destino e período da viagem, da mesma a forma o pai;
h) As cláusulas aqui avençadas não impedem que a mãe e o pai
transijam, ocasionalmente, em situações específicas, sobre alguma
alteração que venha a ser necessária no esquema de visitas
estabelecido.
Desta forma, a regulamentação é questão que se impõe, de modo que se
preserve o melhor interesse do menor, em respeito ao direito vigente no
particular, a saber, arts. 1º, III, 226 a 228 da CF/88, arts. 1589 e 1634 do CC/02 e
arts. 15, 17 e 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8069/90.
5. DAS PROVAS QUE PRETENDE PRODUZIR
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Para demonstrar o direito arguido no presente pedido, o autor pretende
instruir seus argumentos com as seguintes provas:
a) Depoimento pessoal da Genitora a Sra. LEILA FERRETI LEAL, para
esclarecimentos acerca dos valores pagos, nos termos do Art. 385 do
CPC;
b) Oitiva de testemunhas, uma vez que as tais são necessárias para
comprovar alguns fatos narrados, cujo rol segue abaixo:
1. FERNANDA MACHADO MARRANE DOS SANTOS, CPF:
118.383847-66, residente de domiciliada à Rua Codorba, nº 604,
Vila Nova, CEP: 29941-300, São Mateus/ES.
2. WESLLEY DA SILVA DOS SANTOS, CPF: 080.960.377-22,
residente domiciliada à Rua Codorba, s/nº, Vila Nova, CEP: 29941-
300, São Mateus/ES..
6. DOS PEDIDOS
Ex positis, como últimos requerimentos desta ação, os Autores requerem
respeitosamente a Vossa Excelência, que se digne a tomar as seguintes
providências e requerimentos:
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a) Que seja a presente ação processada como de estilo, para que,
inicialmente, seja concedida a benesse da assistência judiciária
gratuita aos autores, em todos os atos deste processo, visto não
possuírem condições financeiras para arcas com as custas
processuais e honorários advocatícios para a persecução de seus
direitos, nos termos dos artigos 98 e 99 do Código de Processo
Civil c/c Lei 5.478/1968, art. 1º§§ 2ºe 3º;
b) Que seja deferido os benefícios da Tramitação Prioritária no temos
do artigo 1048, inciso II e § 2º do CPC c/c artigo 4º, parágrafo único,
alínea b, do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8069/90);
c) Requer liminarmente, que seja deferida a Tutela Antecipada de
Urgência na forma “inaldita altera pars”, conforme
fundamentação apresentada em tópico específico da presente
petição inicial e nos termos do artigo 300 e seguintes do Código de
Processo Civil, para:
c.1. requer que seja definido a GUARDA COMPARTILHADA COM LAR
REFERENCIAL PATERNO;
c.2. Obedecidos o trinômio necessidade/possibilidade/
proporcionalidade ( CC, art. 1.694, § 1º), requer que sejam fixados
alimentos provisórios no montante de 30% (trinta por cento) do
salário mínimo vigente, que atualmente perfaz o valor de R$
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R$423,60 (quatrocentos e vinte e três reais e sessenta centavos),
com supedâneo o artigo 4ºº da Lei 5.478 8/1968 ( lei de alimentos),
dos quais deverão ser efetuados mediante transferência
bancária/PIX ou depósito em conta corrente em nome da parte
Autora e genitor do Alimentado, nos dados bancários abaixo
dispostos, e pagos até o 5º (Quinto) dia útil do mês subsequente
ao vencido, ficando o comprovante de transferência ou depósito
como recibo de pagamento.
WILSON SOBREIRA LEAL, Banco PicPay Serviços S.A., CC 15640667-
5, código do banco: 380, Ag.: 0001, PIX: 08251810701;
d) Seja oficiada a empresa Loja Sangali Lingerie, com o CNPJ
31.494.128/0002-63 e tem sua sede localizada na Avenida Jones
dos Santos Neves, 404 - Centro, Sao Mateus - ES, 29.930-010,
contato: (27) 98896-9282, para desconto direto em contracheque
da Sra. LEILA FERRETI LEAL a serem depositados em conta bancária
de titularidade de WILSON SOBREIRA LEAL, Banco PicPay Serviços
S.A., CC 15640667-5, código do banco: 380, Ag.: 0001, PIX:
08251810701.
e) A citação da requerida para responder a presente ação,
querendo;
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f) Requer a designação da audiência prévia de
conciliação/mediação, com a devida citação da Requerida para
comparecimento, e caso for inexitosa a autocomposição,
querendo, ofereça sua defesa no prazo legal, sob pena de incorrer
nos efeitos da revelia e confissão quanto a matéria de fato, com
fundamento legal no artigo 319, inciso VII do Código de Processo
Civil;
g) Requer a Intimação do Ilustre Representante do Ministério Público
Estadual, para que se manifeste e acompanhe o feito até o seu
final, sob pena de nulidade, nos termos dos artigos 178, II e 698,
do Código de Processo Civil, tendo em vista o interesse de incapaz;
h) NO MÉRITO, requer que sejam julgados Totalmente
Procedentes os pedidos formulados na inicial, para assim
determinar:
h.1) A GUARDA COMPARTILHADA com a FIXAÇÃO DA RESIDÊNCIA
JUNTO AO GENITOR, conforme pleiteado liminarmente em forma de
tutela antecipada de urgência e aqui ratificado;
h.2) A REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS conforme requerido em
tópico especifico desta inicial;
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h.3) Que seja fixado pensão alimentícia a ser paga pela
Alimentante ao Alimentado na proporção sugerida de 30% (trinta por
cento) do salário mínimo, ou, em caso de desemprego ou que seja o ré
autônoma, em valor nunca inferior a de 30% (trinta por cento) do salário
mínimo vigente, ou seja, a quantia atual de R$423,60 (quatrocentos e
vinte e três reais e sessenta centavos), dos quais deverão ser pagos
mediante transferência bancária/PIX ou depósito em conta poupança
em nome do genitor, nos dados bancários acima citados, a serem
efetuados até o 5º (quinto) dia útil de cada mês subsequente ao
vencido, ficando o comprovante da transferência ou depósito como
recibo de pagamento, conforme requerido em sede de antecipação de
tutela;
i. Requer a condenação da Requerida ao pagamento de eventuais
custas processuais e honorários advocatícios no importe de 20% (vinte
por cento) sob o valor da causa, ou subsidiariamente, a serem
estipuladas conforme livre convencimento de Vossa Excelência e nos
termos do artigo 85 do Código de Processo Civil;
Por fim, protesta provar o alegado por todos os meios de provas
admitidas em direito (CF, art. 5º, inciso LV), notadamente pelo
depoimento pessoal da Alimentante, pena de tornar-se confissão ficta,
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oitiva de testemunhas, juntada posterior de documentos como
contraprova, tudo de logo requerido.
Dá-se à causa o valor de R$5.083,20 (cinco mil e oitenta e três reais e
vinte centavos).
São Mateus/ES, 26 de Novembro de 2024.
MARESSA PEDRA MACIEL LINS
ADVOGADA - OAB/ES 27.022
FLÁVIO SOARES MATOS
ADVOGADO - OAB/ES 29.099
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