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O documento explora a história e a evolução cultural de pratos e talheres, destacando como esses utensílios refletem transformações sociais e avanços técnicos ao longo do tempo. A pesquisa, baseada em fontes bibliográficas e documentais, analisa a origem, o desenvolvimento e a relevância desses objetos na sociedade, desde suas formas rudimentares até as versões modernas. Além disso, o texto aborda as diferenças nas práticas de uso e disposição dos talheres entre as culturas francesa e inglesa.

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O documento explora a história e a evolução cultural de pratos e talheres, destacando como esses utensílios refletem transformações sociais e avanços técnicos ao longo do tempo. A pesquisa, baseada em fontes bibliográficas e documentais, analisa a origem, o desenvolvimento e a relevância desses objetos na sociedade, desde suas formas rudimentares até as versões modernas. Além disso, o texto aborda as diferenças nas práticas de uso e disposição dos talheres entre as culturas francesa e inglesa.

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1.

Introdução

Muito além de meros recipientes para servir alimentos, os pratos e talheres contam histórias.
Cada curva, cada detalhe esculpido ou pintado sobre sua superfície carrega vestígios de tempos
passados, de tradições e de transformações sociais. Esses objectos, aparentemente banais, são
testemunhas silenciosas da evolução humana, reflectindo não apenas avanços técnicos, mas
também gostos estéticos, normas culturais e até disputas de status.

Desde as primeiras formas rudimentares esculpidas em pedra e madeira até a sofisticação da


porcelana chinesa ou a elegância minimalista do design contemporâneo, os pratos narram a
jornada da criatividade e da funcionalidade. Os talheres, por sua vez, surgiram como extensões
das mãos, moldando a experiência de comer e introduzindo códigos de etiqueta que se perpetuam
e se reinventam ao longo dos séculos.

Este estudo propõe uma imersão na história e no significado cultural dos pratos e talheres,
explorando suas origens, transformações e relevância.
1.1. Objectivos

Geral:

Específicos:

2. Metodologia do trabalho

Segundo Marconi e Lakatos (2002:44-46), metodologia é apresentada como o estudo do


conjunto de procedimentos racionais e sistemáticos cujo objectivo é proporcionar respostas aos
problemas que são propostos. Esses procedimentos, segundo as autoras, envolvem desde a
escolha dos instrumentos de pesquisa até a análise e interpretação dos dados, incluindo a
elaboração do referencial teórico e a estruturação da pesquisa. O presente estudo se deu com base
em uma pesquisa bibliográfica e documental, utilizando fontes secundárias de informação. A
pesquisa bibliográfica visa revisar a literatura existente sobre pratos e talheres. Além disso, a
pesquisa também incluirá a análise de artigos académicos, livros e fontes da internet, com o
intuito de fornecer uma visão abrangente e actualizada sobre o tema.
3. Breve contextualização histórica: Pratos e Talheres

A história dos talheres e dos pratos reflete as mudanças sociais e culturais ao longo do tempo. No
século XVII, o uso de talheres começou a ser mais regulamentado, e sua utilização tornou-se um
indicativo de status social. A transição para o uso de garfos e facas, bem como a utilização de
pratos individuais, marcou o surgimento de uma nova etiqueta social nas cortes europeias.

O uso de talheres à mesa evoluiu de maneira distinta nas várias regiões da Europa. Com a
Revolução Industrial, no século XIX, houve uma grande transformação na produção de utensílios
de mesa. A fabricação em larga escala de talheres e pratos possibilitou-se, e as classes médias
passaram a ter acesso a materiais que antes eram exclusivos das elites. No século XX e XXI, os
utensílios de mesa passaram a ser produzidos com materiais mais modernos, como o inox (aço
inoxidável), o plástico, e o vidro. A produção em massa tornou os pratos e talheres acessíveis a
praticamente todas as camadas sociais, e as opções para o consumidor se multiplicaram,
incluindo o uso de materiais descartáveis para eventos rápidos ou informais.

3.1. As Origens dos Talheres

Talheres como conhecemos hoje nem sempre existiram. Os primeiros utensílios para comer eram
bem rudimentares.

Os talheres carregam consigo uma rica história que vai além de sua função prática. Eles refletem
mudanças culturais, avanços tecnológicos e transformações sociais ao longo do tempo. Desde os
primeiros cortes com pedras afiadas até os talheres modernos que usamos hoje, esses utensílios
contam uma jornada fascinante sobre a evolução da humanidade. Os talheres também se
tornaram um símbolo de status social. No passado, possuir talheres de prata ou ouro indicava
riqueza e posição na sociedade.

O primeiro a sugerir que cada homem deveria ter um talher para ser usado exclusivamente à
mesa foi o cardeal francês Richelieu (1585-1642), um fervoroso defensor das boas maneiras, por
volta de 1630. Durante os banquetes da aristocracia europeia, era comum que os convidados
trouxessem seus próprios talheres, guardados em estojos luxuosos. O uso dos talheres como
símbolo de status perdurou por muitos anos. Na era vitoriana, por exemplo, a etiqueta à mesa
tornou-se uma verdadeira arte, com regras rígidas sobre o uso correto de cada utensílio. Os
talheres não eram apenas ferramentas para comer, mas também um reflexo da educação e
refinamento das pessoas.

A Revolução Industrial trouxe uma grande mudança na produção de talheres. Antes desse
período, artesãos fabricavam os talheres manualmente, o que os tornava caros e acessíveis
apenas para os mais ricos. Com a chegada das máquinas, a produção em massa tornou os talheres
mais acessíveis para a população em geral. Isso permitiu que famílias de todas as classes sociais
tivessem seus próprios conjuntos de talheres em casa. Além disso, a variedade de materiais,
como aço inoxidável, tornou os talheres mais duráveis e práticos, mudando para sempre a forma
como comemos. Talheres modernos vêm ganhando novas formas e funcionalidades. Existem
garfos e colheres dobráveis para acampamentos, talheres descartáveis para refeições rápidas e até
mesmo utensílios multifuncionais que combinam várias funções em um só objecto. Além disso,
os talheres também estão acompanhando as tendências sustentáveis, com versões feitas de
bambu, madeira reciclada e outros materiais ecológicos, mostrando que a inovação continua
presente nesse item tão antigo.
3.1.1. Faca

As facas acompanham o homem a muito tempo. Ela era mais uma ferramenta de sobrevivência
do que um utensílio de mesa. Foi o Homo erectus, que surgiu na Terra há 1,5 milhão de anos,
quem criou o primeiro objecto cortante, feito de pedra, para caça e defesa. Desde então, o
homem sempre carregou uma faca. Na Idade Média, por exemplo, a faca era um item essencial
que todo homem carregava consigo. Usavam-na tanto para comer quanto para se proteger. Não
havia pratos individuais e cada um cortava seus alimentos como podia. A faca surgiu na idade do
bronze e do ferro, etapa de transição entre a pré-história e a história. Foi nesse período que ela
começou a se diversificar. Assim, surgiram a faca de cozinha e a utilizada para comer, a
apropriada para a caça e a específica para rituais.Os diferentes tipos de facas se diferem pelos
seus tamanhos e principalmente pelos modelos das serras. Alguns modelos são ideais para cortar
carnes e outros, um pouco menores, podem ser usados para o consumo de sobremesas, por
exemplo.

a) Faca de mesa- a faca de mesa é aquele tipo clássico utilizado em praticamente todas as
refeições do dia-a-dia. Elas possuem serras mais sutis, que ajudam a cortar o alimento e
colocá-lo no garfo.
b) Faca de peixe- a faca de peixe possui um formato um pouco menor que a de mesa, com
a ponta afiada, mas sem serras. Isso facilita a retirada das espinhas do peixe, sem que ele
se desmanche.
c) Faca de manteiga, patês e geleias- essa faca não tem a finalidade de cortar, desta forma
não possui serras. Assim, é uma faca sem serras e com a ponta arredondada, indicada
para passar pastas, como patês, geleias e manteiga.
d) Faca para sobremesa- assim como a faca de manteiga, a de sobremesa não possui
serras, e tem um tamanho menor que as demais. Ela serve como base para o garfo
utilizado para saborear a sobremesa.
e) Faca para carnes- as facas para carne podem ter diversos tamanhos e formatos, sua
escolha dependerá do tipo de carne que será consumida. Porém, todas elas possuem algo
em comum: serras mais afiadas e maiores, que permitem um corte mais preciso.
3.1.2. Colher

Enquanto o garfo enfrentava resistência, a colher tinha uma história diferente. Ela é considerada
um dos utensílios mais antigos da humanidade. Povos antigos, como egípcios e romanos, já
utilizavam colheres feitas de madeira, pedra e até ossos. A colher estava presente em rituais
religiosos e era usada para beber líquidos e consumir alimentos pastosos. No entanto, as colheres
que conhecemos hoje, feitas de metal e com diversos formatos, só surgiram muito tempo depois.
A evolução da colher é um reflexo directo da evolução da cozinha e da culinária ao longo dos
séculos. As colheres podem apresentar características diferentes consoante o seu uso, possuindo,
por exemplo, formatos mais arredondados ou alongados. São os tipos de talheres ideais para o
consumo de refeições mais líquidas e cremosas e para misturas de alguns tipos de bebidas:

a) Colher de café- a colher de café é um dos menores modelos entre os tipos de colheres.
Ela fica normalmente disposta juntamente com o pires e a xícara, em mesas postas de
café da manhã e café da tarde, por exemplo.
b) Colher de chá- a colher de chá é levemente menor que a colher de sobremesa e um
pouco maior do que a de café. Ela é utilizada para o consumo de alimentos em recipientes
menores, como mousses, ou para mexer bebidas como chás e lattes.
c) Colher de sobremesa- a colher de sobremesa por sua vez possui um tamanho mediano,
sendo intermediária entre a colher de sopa e a de chá. É perfeita para a degustação de
sobremesas mais líquidas e cremosas, como pudins e sorvetes.
d) Colher de sopa- a colher de sopa é a que possui o maior formato entre todas. Ela tem
formato mais arredondado, largo e fundo do que as demais, sendo perfeita para o
consumo de sopas, caldos e cremes, por exemplo.
3.1.3. Garfo

O garfo surgiu na antiga Grécia, mas era visto como um objecto exótico. Durante séculos, as
pessoas achavam que usar garfos para comer era desnecessário e até mesmo estranho.
Acreditavam que os dedos eram mais que suficientes para levar os alimentos à boca. O primeiro
garfo foi considerado uma heresia: o alimento, fornecido por Deus, era sagrado e tinha de ser
comido com as mãos. Foi só na Itália do século XI que ele começou a ser utilizado entre a
nobreza, mas ainda assim com certo preconceito, diziam que seu uso era “anti-social”, e foi
apenas no renascimento que o garfo ganhou destaque e se tornou comum em outros países
europeus, como França e Inglaterra.

Os garfos normalmente ficam do lado esquerdo do prato em uma mesa posta, e posicionados
conforme a ordem das refeições, de fora para dentro. Todos os tipos são semelhantes, mas
apresentam algumas diferenças entre si:

a) Garfo de mesa- assim como há uma faca clássica, existe o garfo de mesa, que é aquele
garfo básico, utilizado no nosso dia-a-dia. Ele possui um tamanho maior, com 4 dentes
iguais, levemente curvados e com o mesmo espaçamento. Muito funcionais para diversos
tipos de alimentos, como arroz, carnes e refogados, por exemplo.

b) Garfo de peixe- o garfo de peixe é um garfo com tamanho menor que o de mesa. Possui
uma base mais larga, com um dente central maior que os demais e com formato mais
pontudo que outros tipos de talheres. Isso permite que as espinhas de peixe possam ser
retiradas com maior facilidade.

c) Garfo de salada- o que difere o garfo de salada dos demais é o fato de apresentarem
dentes mais largos, que facilitam pegar folhas, verduras e legumes. Isso permite que os
alimentos não escorreguem do talher, facilitando o seu consumo.

d) Garfo de sobremesa- o garfo de sobremesa tem um formato um pouco menor que os


demais modelos, com três dentes que ajudam na hora de comer bolos ou outras
sobremesas com maior consistência. As suas pontas também são afiadas para permitir
que os pedaços sejam cortados sem o auxílio de uma faca.

3.1.4. Hashi

O hashi (em japonês) ou k’uai-tzu (em chinês), chamado de “palitinho”, ele é utilizado por povos
do Oriente desde a antiguidade, por volta do século IV. Nesta época, o instrumento era dobrado
como se fosse uma pinça, representando o bico de um pássaro. Na tradição shintoísta, hashi
significa “ponte”, que liga o homem e o alimento. A maioria dos hashi é feita de madeira,
contudo, ossos, dentes de elefante, marfim, bambu e até metais são utilizados em sua confecção,
que inclui ainda pinturas e decorações, o comprimento varia de 21 a 36 centímetros. Em muitos
casos, eles acabam se tornando objectos pessoais, cada um tem seu hashi. Assim como
os talheres ocidentais, o hashi tem diferenciações funcionais. Existem os específicos para comer,
cozinhar e apanhar comida. Mas há também diferenças estéticas, inclusive de um país para outro.
O k’uai-tzu é quadrangular de uma ponta à outra. Já o hashi diminui em uma das extremidades, e
o formato facilita a retirada dos ossos dos peixes.

3.2. Diferenças entre os modos francês e inglês de dispor e usar os talheres

Modo francês

Os garfos são colocados sobre a toalha com os dentes voltados para baixo e as colheres
emborcadas, com sua concavidade também para baixo. Essa posição mantém-se quando estão em
descanso sobre o prato e ao final da refeição. Para comer, o garfo permanece sempre na mão
esquerda e a faca na mão direita, não apenas para cortar, mas também para auxiliar na moldagem
do alimento nas costas do garfo, que é então levado à boca. Além disso, no modo francês, não
são colocados louça e talheres nas cabeceiras da mesa. A principal vantagem desse método é a
rapidez, permitindo que a refeição seja concluída a tempo de participar de discursos e brindes
sem interrupção.
Modo inglês

Os garfos e colheres são colocados sobre a toalha com a concavidade voltada para cima. Durante
a refeição, o garfo é utilizado na mão esquerda para segurar o alimento enquanto a faca, na mão
direita, realiza o corte. Depois disso, o garfo é transferido para a mão direita para levar o
alimento à boca. Quando não está a ser usada, a faca é deixada obliquamente na borda superior
direita do prato, com a ponta voltada para longe e o cabo apoiado na borda direita. Caso ambos
os talheres sejam descansados simultaneamente, o garfo é posicionado de forma a formar um
triângulo com a faca. Diferentemente do modo francês, há disposição de louça e talheres nas
cabeceiras da mesa. Esse método é mais lento e considerado elegante, reflectindo a fleuma
característica dos ingleses.

3.3. As Origens dos Pratos

Se há um objecto que testemunhou a evolução da humanidade à mesa, é o prato. Ele esteve


presente nos banquetes dos reis, nas refeições modestas das aldeias e nas inovações do design
moderno.

No início, os pratos não existiam como os conhecemos hoje, as primeiras civilizações utilizavam
folhas, conchas e pedras achatadas como suporte para os alimentos. Povos antigos, como os
egípcios e sumérios, moldavam tigelas rudimentares a partir de barro, criando os primeiros
vestígios do que futuramente se tornaria o prato. Na Idade Média, o conceito de prato individual
era praticamente inexistente. A refeição era um evento comunitário, e as pessoas comiam sobre
grandes travessas de madeira ou sobre fatias de pão-duro que serviam de base para os alimentos.
Era um mundo onde compartilhar não era uma escolha, mas a única opção disponível.

A partir do século XVI, o prato se tornou um objecto distinto, especialmente entre a nobreza
europeia. Feitos de estanho, prata ou porcelana, esses novos utensílios eram símbolos de
refinamento. Na França, o Cardeal Mazarino introduziu os "mazarines", pratos individuais que se
popularizaram entre a aristocracia. Comer deixou de ser apenas um ato de sobrevivência e
tornou-se uma expressão de etiqueta e status. Com a Revolução Industrial no século XIX, os
pratos passaram a ser fabricados em massa, tornando-se acessíveis para todas as classes sociais.
O uso da porcelana e da faiança inglesa transformou os serviços de mesa, dando origem a
padrões decorativos que encantam até hoje coleccionadores. Hoje, os pratos são fabricados em
uma variedade de materiais, incluindo cerâmica, vidro, plástico e metais diversos.

Os principais tipos de pratos, são:

a) Prato Fundo- é usado para servir alimentos que acompanham um molho, creme ou
caldo, como as sopas, massas e risotos. Normalmente o tamanho da sua borda é de 23 a
24,5cm de diâmetro. Essa borda mais funda foi pensada para preservar a temperatura do
alimento por mais tempo, e para facilitar na hora de se servir quando a refeição possuir
um volume maior de líquidos, sem precisar se preocupar em derramar o alimento.
Quando posto a uma mesa formal, nunca deve ser posto sozinho. Deve vir por último,
depois do prato principal (raso e grande). Também pode ser usado como entrada, com
uma salada e até mesmo com algumas sobremesas.
b) Prato Raso- são pratos sem profundidade, utilizados para servir alimentos mais
consistentes e encorpados. Normalmente são “nivelados”, mas existem alguns modelos
que possuem uma borda, evitando que alimentos escorreguem para fora do prato. É nele
em que o prato principal vem servido, seja em ocasiões mais formais ou informais. Na
primeira ocasião, ele serve de apoio para o prato que vem com a entrada ou aperitivo,
como o pratofundo ou o de sobremesa, se não tiver entradas ou aperitivos, apenas o prato
principal, ele pode ser posto sozinho sobre o jogo americano, ou acompanhado de um
sousplat. O prato raso possui o tamanho ideal para as refeições, alguns têm a borda mais
alta que outros, então a média do seu tamanho pode variar de 25 a 28cm de diâmetro. Em
conjuntos mais completos existe uma pequena variação de tamanho dos pratos para
almoço e jantar, normalmente os pratos destinados para o jantar são um pouco menores,
com cerca de 23 a 24cm de diâmetro.
c) Prato de pão- é utilizado para colocar os pães e torradas quando o menu é composto por
sopas e outras receitas que contenham molho. É um hábito bastante comum entre os
europeus, principalmente em refeições mais refinadas, sendo colocado 15cm à esquerda
do prato principal, o prato raso.O prato de pão é o menor prato do conjunto, medindo em
média 15,5 e 16,5cm de diâmetro, sendo um pouco menor que o prato de sobremesa e um
pouco maior que o pires de chá.
d) Prato para sobremesa- seu tamanho é um pouco menor que o prato raso, medindo cerca
de 18,5 à 21,5cm de diâmetro. Este prato não precisa ser destinado apenas para a
sobremesa, também pode ser útil durante um café da manhã ou em um lanche da tarde,
servindo sanduíches, tapiocas, queijos, frutas, bolos e outros aperitivos. Durante um
almoço, ou um jantar formal, ele pode ser usado para servir uma salada, ou então a
entrada antes da refeição principal. Caso ele não seja destinado para a entrada, apenas
para sobremesa, não é necessário deixar em cima do prato principal. Dessa forma só é
posto na mesa no momento em que é servida a sobremesa.
e) Prato de salada – Similar ao de sobremesa, mas específico para servir saladas antes do
prato principal.

Existem modelos diferentes de pratos para mesa:

a) Prato redondo- Esse é um dos tipos de prato que apresenta uma versatilidade marcante e
sua ampla variedade de modelos permite que ele se harmonize facilmente com os demais
elementos da mesa posta.
b) Prato quadrado- o prato quadrado surgiu como uma inovação no mercado, rompendo
com a tradição dos pratos redondos que eram originalmente moldados dessa maneira
devido às limitações das máquinas de produção. Com o avanço da tecnologia na
fabricação de porcelana e vidro, os pratos quadrados ganharam destaque, introduzindo
modernidade e simplicidade à mesa.
c) Prato rectangular- são tipos de pratos que se destacam como excelentes escolhas para
dispor aperitivos no centro da mesa. Entretanto, devido ao seu tamanho menor em
comparação com outros pratos, é aconselhável reservar essas peças para ocasiões como
mesa posta no café da ou para aperitivos e lanches informais.
d) Prato oval – Ideal para servir peixes e carnes longas.
4. A linguagem dos pratos

A linguagem dos pratos é um conjunto de sinais feitos com talheres que informam aos garçons
ou organizadores de eventos sobre o estado da refeição de um comensal. Essa prática, conhecida
como linguagem silenciosa, permite que os funcionários do serviço compreendam as intenções
do cliente sem a necessidade de comunicação verbal.
Conclusão:
Referencias bibliográficas:

 Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2002). Técnicas de pesquisa: planeamento,


execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e
interpretação de dados (5. ed.). São Paulo: Atlas.
 Franccini. (2021). Conheça os tipos de talheres e suas funções à mesa. Franccini
Massas Frescas.https://franccini.com.br/blog-consumidor-final/tipos-de-talheres-e-suas-
funcoes/. Consultado às 18h00 do dia 16 de Março de 2025.
 https://maturidade.org/talheres-historia-por-tras/. Consultado às 09:17 do dia 16 de Março
de 2025.
 Franccini. (2021). Tipos de prato: conheça quais são e como usar. Franccini Massas
Frescas. https://franccini.com.br/blog-consumidor-final/tipos-de-prato/. Consultado às
21:56 do dia 16 de Março de 2025.

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