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Resumos de Intervenção em Crise e Emergência

O documento aborda a intervenção em crises e emergências, destacando a importância do apoio imediato e estratégias de coping para lidar com situações estressantes. Ele explora as reações emocionais e físicas a traumas, as fases da crise, e os fatores de risco e proteção que influenciam a recuperação. Além disso, apresenta modelos de intervenção e primeiros socorros psicológicos, enfatizando a necessidade de uma abordagem clara e focada para promover a saúde mental após eventos traumáticos.

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Resumos de Intervenção em Crise e Emergência

O documento aborda a intervenção em crises e emergências, destacando a importância do apoio imediato e estratégias de coping para lidar com situações estressantes. Ele explora as reações emocionais e físicas a traumas, as fases da crise, e os fatores de risco e proteção que influenciam a recuperação. Além disso, apresenta modelos de intervenção e primeiros socorros psicológicos, enfatizando a necessidade de uma abordagem clara e focada para promover a saúde mental após eventos traumáticos.

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Intervenção em A crise é um acontecimento exigente, onde os mecanismos de adaptação e resolução de

problemas não funcionam. Isto leva a um desiquilíbrio psicológico e diminuição do


Crise e
funcionamento adaptativo.
Emergência
Intervenção rápida, clara e limitada Profissões Vulneráveis
Intervenção intensiva, curta e focada
Crise = Aprendizagem de novas formas
Justiça;
de coping
Perda do equilíbrio emocional, podendo levar Segurança;
à cura ou agravamento Stress Saúde;
Resposta face a uma ameaça. Educação;
Recuperação do equilíbrio. Comunicação
Avanço na compreensão de crises emocionais. Processo de adaptação
Importância de apoio no luto > Apoio Profissões de Desgaste
imediato é fundamental
Respostas diversificadas e de duração Bombeiros; Pescadores;
Cérebro é o responsável,
variável. Pilotos; Bailarinos; etc
classificando os estímulos, guarda as
Sintomas de culpa e físicos, e reações
memórias e regula as reações.
hostis
Urgência vs. Emergência
Fases da Crise Evolução do cérebro
Funções cognitivas Urgência: a vítima não se encontra em perigo de vida, mas
+ tensão emocional O cérebro evoluiu num ambiente requer intervenção, apesar da situação não ser tão grave
perturbação no quotidiano onde não vive agora Emergência: a vítima está em perigo de vida, e é necessário
falha em resolver a situação
intervenção no local como também no transporte
possível colapso mental OU
reorganização de novas estratégias Síndrome de stress
Neurose de Guerra
Fadiga de combate
Trauma Resultado de um impacto de uma situação, com origem no contexto militar Stress de Guerra

Pode ocorrer devido: Acontecimento Potencialmente Traumático - APT


Exposição direta
Experiência extremamente stressante que ameaça a segurança física e psicológica. A percepção de
Testemunhar o acontecimento
trauma é subjetiva, variando de pessoa para pessoa
Tomar conhecimento do evento
Ex: Acidentes graves; Explosões; violência sexual; rapto; suicídio; incêndio; terramotos; etc.
Exposição repetida ou extrema
Situação exigente que leva à falha dos mecanismos,
Relembrar a Crise levando a um desiquilíbrio psicológico.

Reação Aguda de Stress (RAS)


Reação Aguda de Stress (RAS)
Não dura mais que 1 mês
Emocional Cognitiva Física Compor. Sintomas persistentes pode indicar Perturbação Aguda de
Choque Distração Taquicardias Luta Stress
Depressão Confusão Hipertensão Fuga
Ansiedade Negação Insônia Imobilização
Perturbação Aguda de Stress (PAS)
Culpa Memória Sede Agitação
Raiva alterada Náuseas Desconfiança Exposição a ameaça de morte
Luto Dificuldade Queixas Duração de 3 dias até 1 mês
de decisão somáticas Sintomas persistentes pode indicar Perturbação de Stress Pós
Traumático
Fatores de Risco e Proteção - Impacto
Sexo feminino; História psiquiátrica; Personalidade evitante; Perturbação de Stress Pós Traumático
Pré - APT Fraco suporte social; traumas anteriores; minoria étnica;
Coping desadaptativo, etc. Exposição ao trauma, podendo vir a experenciar de
Duração e intensidade; Ameaça real ou percebida; forma direta ou indireta.
Peri - APT Ferimentos físicos; Perdas pessoais; Deslocamento forçado, Duração de mais de 1 mês
etc Tem um impacto significativo na vida social e profissional

Stressores contínuos; Baixo apoio socioeconômico;


Pós - APT Exigências sociais elevadas; Coping inadequado; falta de Impacto nos Profissionais de Saúde
informação sobre o trauma; ausência de apoio no follow-up
Stress traumático secundário (exposição
O objetivo é diminuir o impacto psicológico e promover uma
indireta)
recuperação saudável após um evento traumático
Trauma Vicariante
Retomar atividades normais - rotina ajuda o cérebro a reencontrar previsibilidade e Fadiga de Compaixão
controlo. Maiores chances de superação Burnout
Apoio social disponível - sentir-se ouvido e acolhido tem impacto direto na recuperação. Satisfação e compaixão (Impacto positivo)
Informação clara sobre o sucesso futuro - saber o que aconteceu, o porquê e o que esperar
ajuda a mente a organizar a experiência.
Coping Estratégia cognitiva e comportamental que a
pessoa usa para lidar com situações stressantes
Crescimento Pós-Traumático
Mudanças positivas que ocorrem após um APT, alterando a
Tem a função de reduzir, tolerar ou reinterpretar
forma como o sujeito vê-se a si mesmo, os outros e o mundo.
emoções negativas. Esforços cognitivos e ação prática
Melhores relações pessoais
Valorização da vida

Lazarus e Folkman
Modelos de Stress + Autoconfiança
Mudança de espiritualidade
Focado no problema Modelo dos Estímulos Sujeito com resiliência
Focado na emoção Modelo das Respostas Reconstrução positiva
Evitativo Modelo Transacional de Ultrapassar problemas Coping no CTP
Lazarus e Folkman Revestimento do
significado Estratégia focada a construção de
Flexibilidade Cognitiva significado, são essenciais para o
Adaptação crescimento
Avaliação primária - ameaça ou perda Suporte de outros
Avaliação secundária - tenho recursos? Reavaliação positiva
Avaliação terciária - o que significa o atributo? Estratégias cognitivas construtivas
Coping religioso
R. Familiar
Sistemas de crenças
Modelo Ehlers e Clark Padrões organizacionais CTP vs. Coping defensivo
O trauma persiste quando há uma avaliação Comunicação e resolução
negativa do evento e das suas consequências de problemas Altos níveis de sofrimento emocional
contínuo - Mecanismos de defesa
R. Psico
Resiliência
Baixos níveis de sintomatologia e Novas
Capacidade da comunidade perspectivas reais - Verdadeiro crescimento
resistir e adaptar-se mantendo
Capacidade que o sujeito tem de se adaptar após a
as funções sociais. Fatores Favoráveis
adversidade. Manutenção do funcionamento
Sexo feminino
psicológico e físico saudável após o trauma. R. Coletiva
Coping religioso
Capacidade de grupos se Reavaliação cognitiva positiva
Tem uma trajetória estável e saudável
anteciparem e recuperar em Reflexão sobre o trauma
crises sem comprometer o futuro. Apoio social consistente
Tem como principal objetivo Desenvolver estratégias de adaptação ativa; Minimizar o
Intervenção em Crise impacto negativo do evento; Restaurar funcionamento; e Prevenir problemas se saúde
mental

Intervenção vs. Psicoterapia Modelos em Fases da Intervenção


Acolhimento

Breve Longa
Escuta ativa
Avaliação de situações e risco
Questões Éticas
Focada no presente Profunda Intervenção direta Consentimento informado
Estabilização imediata Foco nas causas Encaminhamento Privacidade
Mudanças duradouras Follow-up Confidencialidade
Relações profissionais
Avaliação e Intervenção
Principio da Intervenção Perfil do Psicólogo Ensino e Desenvolvimento
Investigação
Segurança - evitar reexposição Empatia e Humildade
Contributo Psicológico
Calma - escuta ativa Estabilidade emocional
Autoeficácia - envolvimento ativo Tolerância ao caos
Conexão - reforçar laços sociais Observação e Adaptação Competências Chave
Esperança - visão positiva e realista Trabalhar fora de horas
Gerir o próprio stress Escuta ativa; Empatia; Comportamento
Respeito por culturas e crenças apaziguador
Tipos de Crise Comunicação clara; Linguagem neutra

Acidentais / Situacionais Fator de Risco Pós Crise


Desenvolvimento Intervenção Telefónica
Existenciais Isolamento
Anonimato - maior abertura, pode terminar quando
Psicopatológicas Falta de suporte psicológico
quiser
Exposição contínua ao trauma
Acessibilidade e disponibilidade
Fator de Proteção Perdas múltiplas
Limitação
Pouca resiliência
Ausência da comunicação não-verbal
Apoio familiar / social
Coping saudável Qualidade de som Comunicação clara Conhecer os procedimentos
Saúde mental prévia positiva Local Tranquilo Tom de voz empático Recolher info para follow-up
Acesso a recursos Uso de guias / scripts Evitar ruídos Partilha de materiais de info
Espiritualidade e Educação Gestão de distrações
Primeiros Socorros Psicológicos Estabilização
Observar sinais
Modelos Respeitar tempo e espaço
Técnicas de grounding / respiração

Recolha de Informação
Look - Listen - Link Bryner et. al.
Avaliar necessidades
Observar - segurança, necessidades, Contacto e relação
Evitar detalhes traumáticos
reações Segurança
Considerar histórico de coping
Escutar - validar, acalmar, plano de Estabilização
ação Recolha de info
Conectar - rede, coping, serviços Ajuda prática Ajuda Prática
Apoio social
Definir objetivos realistas
Coping
Plano de ação
Referenciação
Etapas do Modelo Apoio imediato
Explorar resistência

Contacto e Relação Conexão com Apoio Social


Apresentação Estimulamos o contacto com a rede
Permissão Reduzimos o isolamento
Confidencialidade Exploramos resistências
Explicação dos objetivos Referenciação
Evitar Intrusão
Encaminhar Informação sobre Coping
Segurança e Conforto Fornecer info
Psicoeducar Explicar reações ao stress
Propor follow-up Sugerir estratégias familiares e pessoais
Garantir segurança física
Minimizar exposição
Fornecer informações
Proteger de estímulos traumáticos

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