0% acharam este documento útil (0 voto)
23 visualizações9 páginas

Amostra Civil 1

A Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro (LINDB) é uma norma de sobredireito que se aplica a todo o ordenamento jurídico, não se restringindo apenas ao Direito Civil. A LINDB estabelece regras sobre a vigência, obrigatoriedade, interpretação e aplicação das normas jurídicas, além de definir fontes do direito, incluindo normas primárias e secundárias. A lei enfatiza a obrigatoriedade do cumprimento das normas e a integração do direito por meio de analogia, costumes e princípios gerais.

Enviado por

Sérgio Saygon
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
23 visualizações9 páginas

Amostra Civil 1

A Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro (LINDB) é uma norma de sobredireito que se aplica a todo o ordenamento jurídico, não se restringindo apenas ao Direito Civil. A LINDB estabelece regras sobre a vigência, obrigatoriedade, interpretação e aplicação das normas jurídicas, além de definir fontes do direito, incluindo normas primárias e secundárias. A lei enfatiza a obrigatoriedade do cumprimento das normas e a integração do direito por meio de analogia, costumes e princípios gerais.

Enviado por

Sérgio Saygon
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 9

LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DE DIREITO BRASILEIRO

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Trata-se de uma norma de sobredireito, ou seja, uma norma sobre normas (lex legum), é
dirigida a “atores específicos” (legislador e aplicador do direito), razão pela qual se diferencia das
demais leis que são dirigidas a todos (generalidade).

Antes de 2010, a Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro (LINDB) era chamada
de “Lei de Introdução ao Código Civil”. A Lei 12.376/2010 alterou sua nomenclatura com o intuito
de esclarecer que o Decreto-lei 4.657/1942 se aplica a todo o ordenamento jurídico, e não apenas
ao Direito Civil.

Vale destacar que a Lei de Introdução nunca fez parte do Código Civil de 1916 e tampouco
do Código Civil de 2002. Trata-se de um diploma legal multidisciplinar que se aplica universalmente
a qualquer ramo do direito. É um código geral sobre a elaboração e a aplicação das normas
jurídicas. O objetivo é a elaboração, a vigência e a aplicação de leis.

2. CONTEÚDO DA LINDB

Formas de integração da
norma jurídica

Regras de aplicação da
norma jurídica no tempo e
no espaço

LINDB Fontes do Direito

Regras de Direito
Internacional Público e
Privado

Regras de Direito Público

A LINDB possui a seguinte estrutura:

CS – CIVIL I 2025.1 10
Vigência da norma Arts. 1º e 2º

Obrigatoriedade
Art. 3º
da norma

Integração da
Art. 4º
norma

Interpretação da
LINDB Art. 5º
norma

Aplicação da lei no
Art. 6º
tempo

Aplicação da lei no
Arts. 7º a 19
espaço

Eficácia na criação
e na aplicação do Arts. 20 a 30
direito público

3. FONTES DO DIREITO

A expressão “fonte”, de acordo com a doutrina civilista, possui dois sentidos:

a) Origem: “vem de onde” (Maria Helena Diniz e Pablo Stolze)

CS – CIVIL I 2025.1 11
b) Manifestações jurídicas: “formas de expressão do direito” (Rubens Limongi França).

Primária LEI - civil law

Formais Súmula
(constam na Vinculante** Analogia
LINDB)

Secundária
Costumes
(na falta da lei)
FONTES DO
DIREITO
Princípios
Doutrina Gerais do
Direito

Informais (não
constam na Jurisprudência
LINDB)

Equidade

3.1. FONTE FORMAL PRIMÁRIA: LEI

A lei é uma norma jurídica (norma agendi).

Trata-se, conforme os ensinamentos de Goffredo Telles Jr. e Maria Helena Diniz, de um


imperativo autorizante.

IMPERATIVO AUTORIZANTE

Emana de autoridade competente, sendo


dirigida a todos (generalidade, vigência Autoriza ou não autoriza condutas
sincrônica);

Além de ser imperativa e autorizante, a norma jurídica é dotada de obrigatoriedade, (art. 3º


da LINDB), significa que ninguém poderá deixar de cumprir a lei alegando não a conhecer.

Art. 3º Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

Acerca da obrigatoriedade da lei, a doutrina aponta três teorias:

a) Teoria da Ficção: defende que a lei trouxe uma ficção de que todos possuem
conhecimento sobre a existência das leis.

b) Teoria da Presunção: sustenta que há uma presunção de que todos conhecem as leis.

c) Teoria da Necessidade Social (majoritária): assevera que há uma necessidade social de


que todos conheçam as leis.

CS – CIVIL I 2025.1 12
De acordo com Zeno Veloso, o legislador não seria estúpido de pensar que todos conheçam
as leis. Num país em que há excesso legislativo, uma superprodução de leis que a todos atormenta,
assombra e confunde, sem contar o número enormíssimo de medidas provisórias.

É importante consignar que a regra da obrigatoriedade (art. 3º da LINDB) não é absoluta, a


exemplo do art. 139, II do CC, que permite a anulação de negócio jurídico por erro de direito.

OBS.: Não confundir subsunção (aplicação direta da lei) com


integração (método em que o julgador supre as lacunas da lei e aplica
as ferramentas do art. 4º da LINDB: analogia, costumes e princípios
gerais do direito).

Por fim, no que tange à classificação das leis, a mais relevante delas é a que considera sua
força obrigatória.

a) Normas cogentes (ou de ordem pública): São aquelas que atendem mais diretamente
ao interesse geral, merecendo aplicação obrigatória, eis que são dotadas de imperatividade
absoluta. As partes não podem, mediante convenção, ilidir a incidência de uma norma cogente. Ex.:
As normas relacionadas com os direitos da personalidade (arts. 11 a 21 do CC), com os direitos
pessoais de família, com a nulidade absoluta dos negócios jurídicos e com a função social da
propriedade e dos contratos (art. 2.035, parágrafo único, CC);

b) Normas dispositivas (também chamadas de supletivas, interpretativas ou de ordem


privada): São aquelas que interessam somente aos particulares, de modo que podem ser afastadas
por disposição de vontade. Tais normas funcionam no silêncio dos contratantes, suprindo-o.

3.2. FONTES FORMAIS SECUNDÁRIAS

As fontes formais secundárias são aplicadas na falta de lei, ou seja, quando ela for omissa
(lacuna normativa). A analogia, os costumes e os princípios gerais do direito são fontes formais
secundárias.

Preceitua o art. 4º da LINDB:

Art. 4o. Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a
analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

Segundo Maria Helena Diniz, são ferramentas de correção do sistema jurídico. Tem ligação
com a vedação do não julgamento (non liquet). Em outras palavras, o juiz não pode deixar de julgar
a ação sob a alegação de lacuna (CPC, art. 140).

Art. 140. O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou


obscuridade do ordenamento jurídico.
Parágrafo único. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.

Indaga-se: a ordem do art. 4º da LINDB (analogia, costumes e princípios gerais do direito)


deve ser rigorosamente obedecida? Não há consenso.

CS – CIVIL I 2025.1 13
a) 1ª corrente (Beviláqua, WB Monteiro e Maria Helena Diniz): A ordem deve ser obedecida.
Assim, diante da omissão da lei, primeiro se utiliza a analogia, depois os costumes e, por fim, os
princípios gerais do direito;

b) 2ª corrente (Zeno Veloso, Tepedino, Daniel Sarmento): A visão contemporânea entende


que não é necessária a obediência à ordem do art. 4º da LINDB, pois os princípios constitucionais
possuem prioridade de aplicação.

Por fim, a opção por uma das duas correntes depende da composição da banca avaliadora
do concurso. Entretanto, verifica-se uma inclinação das bancas para a segunda visão, pautada na
ideia de que os princípios constitucionais têm prioridade na atividade de concretização e aplicação
do Direito. Logo, a ordem das ferramentas de integração pode e deve ser flexibilizada. Esse
argumento é corroborado pelo art. 5º, § 1º, da CF, que trata da aplicabilidade imediata das normas
de direitos fundamentais, e pelo art. 8º do CPC, que coloca o princípio da dignidade da pessoa
humana como ponto de partida para qualquer decisão judicial.

Art. 5º da CF. (...).


§ 1º. As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm
aplicação imediata. (...)

Art. 8º do CPC. Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins


sociais e às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a
dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade, a
razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência.

3.3. FONTES NÃO FORMAIS

3.3.1. Doutrina

Consiste na interpretação do Direito feita por estudiosos. Ex.: As dissertações de mestrados,


as teses de doutorado, os manuais, os cursos, os tratados e os enunciados do CJF aprovados nas
Jornadas de Direito Civil (JDC).

Como o tema foi cobrado em concurso?


(MPE/SC – CESPE - 2021): Com o seu avanço, a doutrina jurídica tornou-se
fonte material de direito no caso de falta da lei e passou a ser assim prevista
na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. Errado!

3.3.2. Jurisprudência

É o conjunto de decisões dos tribunais, ou uma série de decisões similares sobre uma
mesma matéria. Pode ser considerada o próprio “direito ao vivo”, cabendo-lhe o papel de preencher
lacunas do ordenamento nos casos concretos.

O CPC/2015 valorizou sobremaneira a jurisprudência, que passou a ter força vinculativa. Há


um caminhar para common law

Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz,


independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o
pedido que contrariar: (...)

CS – CIVIL I 2025.1 14
§ 1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se
verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição. (...)

Art. 489. São elementos essenciais da sentença: (...)


§ 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela
interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem
explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo
concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de,
em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar
seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento
se ajusta àqueles fundamentos;
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente
invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em
julgamento ou a superação do entendimento. (...)

Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la


estável, íntegra e coerente.
§ 1º Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no regimento
interno, os tribunais editarão enunciados de súmula correspondentes a sua
jurisprudência dominante.
§ 2º Ao editar enunciados de súmula, os tribunais devem ater-se às
circunstâncias fáticas dos precedentes que motivaram sua criação.

Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão:


I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de
constitucionalidade;
II - os enunciados de súmula vinculante;
III - os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução
de demandas repetitivas e em julgamento de recursos extraordinário e
especial repetitivos;
IV - os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria
constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria
infraconstitucional;
V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem
vinculados. (...)

3.3.3. Equidade1

A equidade é a justiça do caso concreto, conforme conceituado por Aristóteles. É o uso


do bom senso, adaptação do razoável para aplicação da lei ao caso concreto.

1 FIGUEIREDO, Luciano. Direito Civil. Coleção Sinopse para Concursos. São Paulo: Editora Juspodivm,
2022, p. 40-41.

CS – CIVIL I 2025.1 15
Observa-se que a equidade não está capitulada no rol da LINDB dos métodos típicos de
integração. Todavia, excepcionalmente, a equidade pode ser usada, desde que a lei expressamente
a mencione, conforme o art. 140 do CPC.

Art. 140. O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou


obscuridade do ordenamento jurídico.
Parágrafo único. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.

Há no ordenamento jurídico exemplos de uso da equidade por permissivo legislativo


expresso:

a) Na redução da cláusula penal abusiva, ou quando a obrigação tiver sido parcialmente


cumprida (art. 413 do CC);

b) Quando houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, de


modo que o juiz pode reduzir, equitativamente, o valor da indenização (art. 944, parágrafo único, do
CC);

c) Nas demandas trabalhistas, de forma geral, para buscar uma justiça contratual ou
equivalência material das prestações (art. 8º da CLT).

Conforme Agostinho Alvim, a equidade pode ser classificada como:

a) Equidade legal: É aquela que o uso está expressamente autorizado pela lei;

b) Equidade judicial: É aquela conferida ao juiz na verificação do caso concreto, sobretudo


quando ele estiver diante de conceitos indeterminados. Segundo o STJ, a equidade judicial pode
ser usada pelo juiz, quando não houver outro parâmetro de direito objetivo para o caso concreto. O
juiz não pode funcionar como um legislador positivo (RSTJ 83/168).

Na visão clássica do Direito Civil (WB Monteiro e Maria Helena Diniz), a equidade era tratada
não como um meio de suprir a lacuna da lei, e sim como um mero meio de auxiliar nessa missão.
Portanto, não seria fonte não formal.

Todavia, Tartuce entende que, no sistema contemporâneo privado, a equidade deve ser
considerada fonte informal ou indireta do direito. Isso porque o Código Civil de 2002 adota um
sistema de cláusulas gerais, no qual o aplicador do Direito, por diversas vezes, é convocado a
preencher “janelas abertas” deixadas pelo legislador, de acordo com a equidade, o bom senso.

Art. 5o. da LINDB. Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que
ela se dirige e às exigências do bem comum.

Art. 8º do CPC. Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins


sociais e às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a
dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade, a
razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência.

CS – CIVIL I 2025.1 16
Como esse assunto foi cobrado em concurso?
(PGE/PE – CEBRASPE – 2018) Ao autorizar o juiz a regular de maneira
diferente dos critérios legais a situação dos filhos em relação aos pais, em
caso de haver motivos graves, o Código Civil permite o uso da equidade.
Resposta: Correto.

(PC/PI – NUCEPE – 2018) Com base na Lei de Introdução às Normas do


Direito Brasileiro, a equidade é sempre uma forma de integração quando
houver omissão da lei.
Resposta: Errado.

3.3.4. Súmula vinculante

De acordo com o Prof. Flávio Tartuce, a súmula vinculante é uma fonte formal, pois está
prevista na Constituição Federal. Contudo, é uma fonte sui generis, visto que está em uma posição
intermediária entre a fonte primária e as fontes secundárias.

4. FORMAS DE INTEGRAÇÃO DA NORMA JURÍDICA

Estão previstas no art. 4º da LINDB.

Art. 4o. Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a
analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

Integrar significa colmatar, preencher lacunas. A integração da norma é a atividade pela qual
o juiz complementa a norma, sua necessidade surge porque o legislador não tem como prever todas
as situações possíveis no mundo fático.

Havendo lacuna, o juiz está obrigado a promover a integração da norma; colmatará o vazio.
Além disso, como se presume que o juiz conhece todas as leis, basta que a parte narre o fato (narra-
se o fato que eu te darei o direito – iura novit curiae).

Exceções: o juiz pode determinar à parte interessada que faça prova da existência e
vigência da lei alegada em 4 hipóteses: direito municipal, direito estadual, direito estrangeiro e
direito consuetudinário.

Alexandre Câmara alerta que o juiz só pode mandar a parte fazer prova de direito municipal
e estadual que não seja de sua jurisdição. Caso contrário, ou seja, se o direito municipal ou estadual
for do local de sua jurisdição, o juiz não poderá determinar que a parte faça prova porque se
presume que ele conheça a lei.

CS – CIVIL I 2025.1 17
Espécies de lacunas (Maria Helena Diniz)

Lacuna normativa Ausência total de norma para um caso concreto

Presença de norma para o caso concreto, mas que não tenha


Lacuna ontológica
eficácia social

Presença de norma para o caso concreto, mas cuja aplicação


Lacuna axiológica
seja insatisfatória ou injusta

Lacuna de conflito ou Choque de duas ou mais normas válidas, pendente de solução


antinomia no caso concreto

Como esse assunto foi cobrado em concurso?


(MPDFT - MPDFT - 2021) Sobre as técnicas de aplicação do direito por
interpretação e por integração da lei, reguladas na Lei de Introdução às
Normas do Direito Brasileiro (LINDB), quando a lei civil e a lei penal forem
omissas, o juiz resolverá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os
princípios gerais do direito.
Resposta: Errado.

(MPE/GO – MPE/GO – 2019): O entendimento de que, quando a lei for


omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os
princípios gerais de direito, não constitui norma formal no Direito Brasileiro,
mas um princípio norteador da atuação do magistrado.
Resposta: Errado. Trata-se de norma formal expressa no ordenamento
jurídico brasileiro, prevista no art. 4º da LINDB.

4.1. ANALOGIA

Trata-se da aplicação de uma norma jurídica próxima (analogia legal ou legis) ou de um


conjunto de normas próximas (analogia jurídica ou iuris) na ausência de lei para certo caso concreto.

Cita-se, como exemplo, a aplicação das regras do casamento para a união estável.

a) Aplicação de um único artigo configura analogia legal;

b) Aplicação de mais de um artigo configura analogia iuris.

CS – CIVIL I 2025.1 18

Você também pode gostar