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INTRODUÇÃO Altorisco

O documento aborda a segurança do paciente em relação ao uso de medicamentos potencialmente perigosos (MPP), destacando a importância da identificação e monitoramento de erros de medicação. Apresenta a metodologia de estudo sobre o comportamento de farmacêuticos na venda de MPP sem prescrição médica, enfatizando a necessidade de ética e orientações adequadas. O objetivo é contribuir para a redução de práticas inadequadas e melhorar a segurança no uso de medicamentos em ambientes de saúde.
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INTRODUÇÃO Altorisco

O documento aborda a segurança do paciente em relação ao uso de medicamentos potencialmente perigosos (MPP), destacando a importância da identificação e monitoramento de erros de medicação. Apresenta a metodologia de estudo sobre o comportamento de farmacêuticos na venda de MPP sem prescrição médica, enfatizando a necessidade de ética e orientações adequadas. O objetivo é contribuir para a redução de práticas inadequadas e melhorar a segurança no uso de medicamentos em ambientes de saúde.
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VIII

SUMÁRIO
DEDICATÓRIA………………………………………………………………………………5
AGRADECIMENTOS………………………………………………………,,………………6
Resumo…………………………………...……………………………………………………7
1- INTRODUÇÃO...............................................................................................................10
1.1- Problema de estudo............................................................................................................12
1.2- Justificativa........................................................................................................................12
1.3- OBJECTIVOS.................................................................................................................13
1.3.1-Geral................................................................................................................................13
1.3.2-Específicos.......................................................................................................................13
2-Fundamentação Teórica......................................................................................................14
2.1- Medicamentos potencialmente perigosos..........................................................................14
2.1.1- Medicamentos potencialmente perigosos utilizados em hospitais................................14
 Classes terapêuticas...........................................................................................................14
 Medicamentos específicos.................................................................................................15
2.1.2- Medicamentos potencialmente perigosos de uso ambulatorial.....................................15
 Classes terapêuticas...........................................................................................................15
 Medicamentos específicos.................................................................................................16
2.2- Ética no atendimento aos utentes.......................................................................................16
2.2.1- Alguns pontos importantes quanto á ética....................................................................16
2.2.2- Princípios do atendimento no PDV (Ponto de Venda).................................................17
2.2.3- Boa apresentação pessoal..............................................................................................18
2.2.4- Espera-se do profissional farmacêutico........................................................................18
2.2.5- Respeito do direito dos clientes.....................................................................................18
2.3- Recomendações para prevenção de erros de medicação envolvendo MPP.......................18
2.4- Implantar barreiras que reduzam, dificultem ou eliminem a possibilidade da ocorrência de
erros ………………………………………………………………………………………...19
2.5- Adotar protocolos, elaborando documentos claros e detalhados para utilização de
medicamentos potencialmente perigosos..................................................................................19
2.6- Revisar continuamente a padronização de medicamentos potencialmente perigosos.......19
2.6.1- Reduzir o número de alternativas terapêuticas..............................................................20
2.7- Estabelecer protocolos com o objetivo de minimizar as consequências dos erros............21
2.8- Monitorar o desempenho das estratégias de prevenção de erros.......................................21
3- METODOLOGIA............................................................................................................22
3.1- Tipo de Estudo...................................................................................................................22
IX

3.2- Local de estudo..................................................................................................................22


3.3- População de Estudo..........................................................................................................22
3.4- Amostra..............................................................................................................................22
3.5- Critérios de Inclusão..........................................................................................................22
3.6- Critérios de Exclusão.........................................................................................................22
3.7- Instrumento de Coleta de dados.........................................................................................22
3.8- Procedimentos Éticos.........................................................................................................22
3.9- Variáveis de Estudo...........................................................................................................22
3.10- Recolha, Análise e Processamento de dados.................................................................22
4. Apresentação e interpretação dos resultados…………………………………………………………………………….23

5. Conclusão…………,……………………………………………………………………………………………………………………….34

6. Considerações finais ………,…………………………………………………………………………………………………….35


7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................36
APÊNDICES
ANEXOS
10

1- INTRODUÇÃO
Os medicamentos integram um tópico primordial na temática da segurança do paciente,
haja vista elevados riscos e frequência de ocorrências dos efeitos adversos a medicamentos
(EAM) decorrentes de seus usos indevidos. Destaca-se que os erros de medicação estão entre
os EAM mais recorrentes nos serviços de saúde e constituem um problema reconhecido
internacionalmente. A relevância de sua identificação precoce e monitoramento tem a
finalidade de atenuar o número de ocorrências que ocasionam prolongamento das internações
com concomitante aumento das despesas para a instituição (CAUMO, 2014).
Tendo em vista a repercussão dos casos envolvendo erros de medicação, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) divulgou metas internacionais para a segurança do paciente, com
destaque para aquela que propõe a melhoria da segurança no uso dos medicamentos
considerados de alta vigilância. Tais medicamentos, também denominados medicamentos
potencialmente perigosos (MPP) ou medicamentos de alto risco, possuem maior
probabilidade de provocar danos significativos aos pacientes em decorrência de falha no
processo de utilização (MACHADO, 2017).
Nesse cenário, diversas organizações renomadas internacionalmente e dedicadas à
promoção de ações de melhoria dos cuidados de saúde e àsegurança do paciente, como o
Institute for Healthcare Improvement (IHI) e o Institute for Safe Medication Practices
(ISMP), recomendam que os profissionais de saúde conheçam os riscos dos MPP e adotem
medidas para minimizar a ocorrência de erros envolvendo este grupo de medicamentos
(MIASSO, 2011).
Salienta-se que os MPP são componentes essenciais da terapia medicamentosa, sendo
imperativo o estabelecimento de processos educacionais para profissionais de saúde e a
implantação de sistemas de vigilância e barreiras para prevenção de erros e danos graves
decorrentes de irregularidades no uso (NÉRI, 2015).
No que diz respeito à implementação de medidas específicas direcionadas ao uso seguro
dos MPP em ambiente hospitalar, o gerenciamento de riscos constitui uma importante
estratégia que visa o aprimoramento dos processos de cuidado em saúde, inclusive no âmbito
da terapia medicamentosa. Nessa conjuntura, os profissionais que compõem a equipe de
enfermagem assumem um papel crucial nas instituições hospitalares, uma vez que são
responsáveis por diversas etapas do processo de administração de medicamentos, tornando-se
componentes fundamentais no que tange à detecção e à prevenção de falhas envolvendo os
MPP (PERINI, 2012).
11

Considera-se, ainda, oportuno enfatizar a participação do farmacêutico no contexto da


segurança no uso dos MPP, visto que está apto a identificar e prevenir riscos relacionados à
concentração, compatibilidade físico-química, interações medicamentosas, dose, forma
farmacêutica, via e horários de administração dos medicamentos (ROSA, 2013)
12

1.1- Problema de estudo


Ao decorrer da nossa visita de observação nas farmácias de Cacucaco bairro da
Conduta, constatávamos que muitos farmacêuticos vendiam alguns medicamentos de alto
risco como Heparina, Metformina, Misoprostol entre outros sem prescrição médica e a sua
maioria não orientavam os pacientes como usar. Vendo este fenómeno, levou-nos a um
pensamento profundo:

Que comportamentos têm os profissionais de farmácia do bairro da conduta em


relação a venda dos medicamentos de alto risco, no período de Janeiro à Maio de 2023?

1.2- Justificativa
A escolha deste tema é de âmbito consensual, para obtenção de mais conhecimentos
técnicos e científicos a fim de contribuirmos na redução desta prática. No contexto científico,
esperamos que este trabalho venha contribuir no inrrequecimento das fontes de pesquisa das
nossas bibliotecas e que serva tambem como insentivo da continuidade da abordagem do tema
nas futuras gerações.
13

1.3- OBJECTIVOS
1.3.1- Geral
 Descrever os comportamentos dos profissionais de farmácia do bairro da conduta em
relação a venda dos medicamentos de alto risco, no período de Janeiro à Maio de 2023.

1.3.2- Específicos
 Caracterizar a amostra de acordo os dados sócio demográficos (Idade, Categoria
Profissional e Tempo de serviço).
 Detalhar os comportamentos dos profissionais quanto a: orientação sobre como usar os
medicamentos de alto risco, avaliação da posologia antes da dispensação, comunicação
entre profissionais em caso de dúvida, diálogo entre profissional e utente sobre a
evolução da doença, dispensação dos medicamentos de alto risco sem prescrição médica
e alteração de medicamento de alto de risco baseando na mesma família.
14

2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1- Medicamentos potencialmente perigosos


São aqueles que apresentam risco aumentado de provocar danos significativos aos
pacientes em decorrência de falha no processo de utilização. São também denominados
medicamentos de alto risco ou medicamentos de alta vigilância. Os erros que ocorrem com
esses medicamentos não são os mais frequentes, porém suas consequências tendem a ser mais
graves, podendo ocasionar lesões permanentes ou a morte (SILVA, 2017)

2.1.1-Medicamentos potencialmente perigosos utilizados em hospitais


 Classes terapêuticas
 Agonistas adrenérgicos endovenosos (ex. epinefrina, fenilefrina, norepinefrina);
 Analgésicos opioides endovenosos, transdérmicos e de uso oral (incluindo líquidos
concentrados e formulações de liberação imediata ou prolongada);
 Anestésicos gerais, inalatórios e endovenosos (ex. propofol, cetamina);
 Antagonistas adrenérgicos endovenosos (ex. propranolol, metroprolol);
 Antiarrítmicos endovenosos (ex. lidocaína, amiodarona);
 Antitrombóticos:
 Anticoagulantes: Varfarina, Heparina não fraccionadas e de baixo peso molecular (ex.
Enoxaparina, Dalteparina, Nadroparina);
 Inibidor do factor Xa (ex. Fondaparinux, Rivaroxabana, Apixabana);
 Inibidores directos da trombina (ex. Dabigatrana, Lepirudina);
 Trombolíticos (ex. Alteplase, Tenecteplase);
 Inibidores da glicoproteína llb/llla (ex. Eptifibatide, tirofibana)
 Bloqueadores neuromusculares (ex. suxametônio, rocurônio, pancurônio, vecurônio);
 Contrastes radiológicos endovenosos;
 Hipoglicemiantes orais;
 Inotrópicos endovenosos (ex. milrinona);
 Insulina subcutânea e endovenosa (em todas as formas de apresentação e
administração);
 Medicamentos administrados por via epidural ou intratecal;
 Medicamentos na forma lipossomal (ex. anfotericina B lipossomal, doxorrubicina
lipossomal) e seus correspondentes medicamentos na forma convencional (ex.: anfotericina B
desoxicolato, cloridrato de doxorrubicina);
 Quimioterápicos de uso parenteral e oral;
15

 Sedativos de uso oral de ação moderada, para crianças (ex. hidrato de cloral);
 Sedativos endovenosos de ação moderada (ex. dexmedetomidina, midazolam);
 Soluções cardioplégicas;
 Solução para diálise peritoneal e hemodiálise;
 Soluções de nutrição parenteral (SOUZA, 2012)
 Medicamentos específicos
 Água estéril para inalação e irrigação em embalagens de 100 mL ou volume superior;
 Cloreto de potássio concentrado injetável;
 Cloreto de sódio hipertônico injetável (concentração maior que 0,9%);
 Epinefrina subcutânea;
 Fosfato de potássio injetável;
 Glicose hipertônica (concentração maior ou igual a 20%);
 Metotrexato de uso oral (uso não oncológico);
 Nitroprussiato de sódio injetável;
 Oxitocina endovenosa;
 Prometazina endovenosa;
 Sulfato de magnésio injetável;
 Tintura de ópio;
 Vasopressina injetável (AGUIAR, 2016)

2.1.2- Medicamentos potencialmente perigosos de uso ambulatorial


 Classes terapêuticas
 Antiretrovirais (ex. efavirenz, lamivudina, raltegravir, ritonavir e antiretrovirais
associados);
 Hipoglicemiantes orais;
 Imunossupressores (ex. azatioprina, ciclosporina, tacrolimus);
 Insulinas, em todas as formulações e tipos de dispositivos de administração;
 Medicamentos classificados na categoria X de risco na gravidez (ex. Bosentana,
Isotretinoina);
 Medicamentos líquidos pediátricos que necessitam de medição;
 Opioides em todas as formulações e vias de administração;
 Quimioterápicos de uso oral excluindo os agentes hormonais (ex. ciclofosfamida,
mercaptopurina, temozolomida) (FREDERICO, 2014)
16

 Medicamentos específicos
 Carbamazepina;
 Heparinas, incluindo heparina não fracionada e de baixo peso molecular (ex.
enoxaparina, dalteparina, nadroparina);
 Hidrato de cloral líquido para sedação de crianças;
 Metformina;
 Metotrexato de uso oral (uso não oncológico);
 Midazolam líquido para sedação de crianças;
 Propiltiouracil;
 Varfarina (MARIN, 2014)

2.2- Ética no atendimento aos utentes


Quando o cliente entra na farmácia ou drogaria, está querendo solucionar um problema,
um desejo ou uma necessidade. Quanto mais o atendente se empenhar em encontrar uma
solução para esses anseios do cliente, mais ético ele será (MICHAELIS, 2010)

2.2.1-Alguns pontos importantes quanto á ética


 O vendedor que prospera com ética não se interessa somente em vender (quanto
maismelhor);
 O bom vendedor presta ajuda gratuita para que o cliente encontre os produtos e
serviços certos para atender suas necessidades;
 O vendedor ético promove um clima de confiança, honestidade e de relacionamento
com o cliente, sendo a venda uma consequência do processo;
 A orientação ética é informar ao paciente através da real função dos medicamentos,
sem fazer propagandas enganosas ou abusivas da boa-fé do usuário;
 A farmácia deve estar atenta e comercializar produtos que têm credibilidade no
mercado e registro na ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária);
 No caso de dúvidas quanto à prescrição médica, é importante entrar em contato com
o profissional prescritor quando necessário, para garantir a segurança e a eficácia do uso do
medicamento;
 Manter o sigilo profissional. Por meio da receita podemos descobrir o diagnóstico da
doença do paciente. Como muitas doenças ainda são vistas com discriminação pela sociedade,
o paciente pode se sentir constrangido;
17

 Agir com naturalidade e ser em inúmeras outras situações, como a venda de


contraceptivos, absorventes, preservativos e outros medicamentos que expõe a vida pessoal e
moral do consumidor (NOBRE, 2012)

2.2.2-Princípios do atendimento no PDV (Ponto de Venda)


É importante que o profissional farmacêutico encare sua profissão com seriedade e
profissionalismo. Responsabilidade ao vender medicamentos: Estes podem prejudicar a saúde
caso não forem comercializadas corretamente (PIRES, 2016)
O consumidor de produtos farmacêuticos, na maioria das vezes é obrigado a comprar;
não compra por vaidade, prazer ou ambição, compra com a expectativa de ser curado de
algum mal que o aflige. O Profissional não sabe a história que há por trás de um cliente que
chega ao nosso PDV: tratar a todos com muito respeito, pois este cliente pode estar mais
sensível e se sentindo frágil, merecendo uma atenção especial (ibidem)
 É fundamental que você tenha conhecimento sobre os produtos e saiba dar
explicações sobre seu uso, benefícios e características para que se estabeleça uma relação de
confiança e credibilidade;
 É importante atualizar e aprimorar os conhecimentos: conhecer produtos novos,
distinguir a diferença entre tarjas, acompanhar as mudanças da legislação farmacêutica;
 É fundamental proporcionar o que foi prometido com segurança e precisão. Por isso
devemos falar dos efeitos reais que conhecemos do produto (SAMPAIO, 2015)
O bom atendimento ao cliente é fundamental para toda empresa que queira prosperar,
uma vez que são os clientes que mantém as empresas. O sucesso no varejo está em conquistar
e manter os clientes todos os dias (ibidem)
O cliente é o foco: quando é bem tratado se sente bem atendido e volta outras vezes,
além de indicar o serviço de que gostou, atraindo mais clientes. Quando se oferece
exclusividade aos clientes, demonstrando atenção e cuidado individual, ele tende a querer
retribuir comprando o que você oferece. Estar sempre disponível quando solicitado para
orientá-lo e informá-lo no que for possível, conquistando assim sua simpatia (SILVEIRA,
2012)
O autor acima citado afirma que na farmácia e drogaria o bom relacionamento com os
clientes, além de trazer retorno para a empresa, pode trazer para o profissional farmacêutico,
desenvolvimento profissional e social, por meio do aprimoramento técnico e das relações
interpessoais (ibidem)
2.2.3-Boa apresentação pessoal
18

Usar uniforme limpo e de cor clara; atentar para o aspecto das mãos e unhas, não só pela
estética, mas principalmente pela higiene que se deve ter ao manusear medicamentos.

2.2.4-Espera-se do profissional farmacêutico


 Cortesia;
 Exclusividade;
 Comprometimento;
 Competência;
 Solução rápida e integridade;
 Ser cortês é fazer com que o cliente se sinta bem-vindo e respeitado;
 Atitudes como sorrir, agradecer, pedir educadamente (“por favor”).

2.2.5-Respeito do direito dos clientes


 Priorizar o atendimento de idosos, gestantes e deficientes;
 Referir-se ao cliente como senhor/senhora;
 Acompanhar o cliente até o sector desejado;
 Eliminar frases negativas, como “pois não”; despedir do cliente, fazem com que o
cliente se sinta bem e goste do atendimento, ficando mais aberto para o que você e a
empresa tem para dizer e oferecer;
 Não fale mal de sua empresa ou colegas de trabalho, principalmente na frente de
clientes;
 Seja leal às pessoas; dê explicações honestas e abertamente; se errar assuma, não
fique arrumando justificativas (ROSA, 2013)

2.3- Recomendações para prevenção de erros de medicação envolvendo MPP


Segundo Vieira (2014), as recomendações para prevenção de erros de medicação
envolvendo medicamentos potencialmente perigosos são baseadas em três princípios:
 Reduzir a possibilidade de ocorrência de erros;
 Tornar os erros visíveis;
 Minimizar as consequências dos erros.
Tais princípios orientam o desenvolvimento de estratégias para redução de erros
envolvendo esses medicamentos, que devem estar fundamentadas na simplificação e
padronização de procedimentos. Abaixo apresentamos 10 estratégias importantes para a
redução de erros com esse grupo de medicamentos:
19

2.4- Implantar barreiras que reduzam, dificultem ou eliminem a possibilidade da


ocorrência de erros
 Utilizar seringas adequadas para administração de soluções orais. As conexões não
podem ser adaptáveis aos sistemas de administração endovenosa;
 Assegurar a identificação correta de seringas, utilizando etiquetas contendo nome do
paciente, nome da solução, concentração e via de administração;
 Recolher as ampolas de cloreto de potássio concentrado dos estoques existentes nas
unidades assistenciais. As ampolas devem ser identificadas com etiquetas de alerta,
ressaltando que o medicamento pode ser fatal se administrado sem diluir;
 Bolsas de infusão com preparações de vincristina devem ser identificadas com
etiquetas de alerta.

2.5- Adotar protocolos, elaborando documentos claros e detalhados para utilização de


medicamentos potencialmente perigosos
 Criar protocolos que apresentem múltiplas barreiras para erros ao longo do sistema
de utilização de medicamentos;
 Padronizar medicamentos e doses que devem ser utilizados, reduzindo a dependência
da memorização e permitindo a execução segura de procedimentos, principalmente para os
funcionários inexperientes ou recém-admitidos no serviço e ainda não familiarizados com os
processos de trabalho;
 Implantar protocolos de tratamentos quimioterápicos, uso de medicamentos para
procedimentos cirúrgicos, procedimentos complexos (como, por exemplo, o uso de
medicamentos potencialmente perigosos em unidades de terapia intensiva), situações clínicas
que exigem anticoagulação, dentre outros.

2.6- Revisar continuamente a padronização de medicamentos potencialmente


perigosos
 Revisar continuamente as especialidades de medicamentos potencialmente perigosos
incluídas na padronização para evitar erros decorrentes da semelhança de nomes (grafia e
som), rótulos e embalagens;
 Aplicar medidas corretivas ao identificar situações de risco, tais como retirar o
medicamento da padronização, substituí-lo por outra especialidade, armazená-lo em local
diferente do habitual ou usar etiquetas que ressaltem a diferença na sua grafia e som
utilizando letra maiúscula e negrito.
20

2.6.1- Reduzir o número de alternativas terapêuticas


Reduzir ao mínimo necessário o número de apresentações de um mesmo medicamento
disponíveis na instituição (concentrações e volumes) e nos estoques disponíveis nas unidades.

2.6.2- Centralizar os processos com elevado potencial de indução de erros


Centralizar o preparo de misturas endovenosas contendo medicamentos potencialmente
perigosos na farmácia hospitalar. O preparo desses medicamentos pela enfermagem nas
unidades assistenciais se dá com maior número de interrupções, erros de cálculo de doses e
falta de padronização nas técnicas de preparo. A farmácia hospitalar deverá possuir as
condições adequadas para preparar os medicamentos em dose unitária.
2.6.3- Usar procedimentos de dupla checagem dos medicamentos
 Identificar processos de maior risco e empregar a dupla checagem (duplo
check) independente, na qual um profissional checa paralelamente o trabalho realizado por
outro. Mesmo considerando que todos são susceptíveis a cometer erros, a probabilidade de
que duas pessoas cometam o mesmo erro com o mesmo medicamento e o mesmo paciente é
menor. A dupla checagem independente deve se limitar aos pontos mais vulneráveis do
sistema e a grupos de pacientes de risco, pois a presença de um elevado número de pontos de
controle pode diminuir a eficiência dessa medida. Exemplos: checagem de cálculos de dose
para pacientes pediátricos e idosos, programação de bombas de infusão, preparo e
administração de quimioterápicos;
 Empregar tecnologias que facilitem a operacionalização e permitam a checagem
automática.
2.6.4- Incorporar alertas automáticos nos sistemas informatizados
 Implantar sistema de prescrição eletrônica com suporte clínico como medida de
prevenção de erros;
 Disponibilizar bases de informações integradas aos sistemas de prescrição e
dispensação para alertar sobre situações de risco no momento da prescrição e dispensação
(por exemplo, limites de dose, necessidade de diluição e histórico de alergia do paciente).
2.6.5- Fornecer e melhorar o acesso à informação por profissionais de saúde e
pacientes
 Ampliar o treinamento dos profissionais de saúde envolvidos no sistema de
utilização de medicamentos;
 Divulgar a lista de medicamentos potencialmente perigosos disponíveis na
instituição;
21

 Fornecer informações técnicas sobre os medicamentos, tais como as doses máximas


permitidas dos medicamentos potencialmente perigosos;
 Adotar rotina de orientação aos pacientes;
 Informar ao paciente, à família ou ao cuidador, de forma impressa e verbal,
utilizando linguagem clara e acessível, o esquema terapêutico e procedimentos prescritos para
que ele fique alerta e ajude a evitar possíveis erros;
 Capacitar um familiar ou cuidador para auxiliar no monitoramento nos casos em que
o paciente não for capaz de monitorar seu tratamento (por exemplo, idosos com dificuldades
cognitivas).

2.7- Estabelecer protocolos com o objetivo de minimizar as consequências dos erros


 Elaborar e implantar diretrizes e protocolos de atuação para reduzir as consequências
e danos aos pacientes atingidos por erros, especialmente aqueles envolvendo quimioterápicos,
anticoagulantes, opioides e insulina;
 Implantar protocolos de comunicação da ocorrência de um evento adverso aos
pacientes e familiares. Devem ser fornecidas informações sobre os fatos ocorridos, impacto
para o paciente e medidas adotadas para minimizar ou reverter o dano, além das informações
complementares e posteriores à análise do evento, como exposição das causas e lições
aprendidas (disclosure inicial e final).

2.8- Monitorar o desempenho das estratégias de prevenção de erros


 Analisar o resultado das estratégias de prevenção por meio de dados objetivos, com
uso de indicadores medidos ao longo do sistema de utilização de medicamentos. Sugere-se a
adoção, minimamente, dos indicadores preconizados pelo Programa Nacional de Segurança
do Paciente para monitoramento dos erros de medicação. É encorajada, no entanto, a
implementação de indicadores complementares de acordo com as particularidades de cada
instituição de saúde;
 Identificar pontos críticos do sistema de utilização de medicamentos e direcionar
para eles os programas de prevenção e os indicadores a serem utilizados;
 Sempre que possível, realizar medições utilizando os mesmos indicadores antes e
depois da implantação de mudanças para avaliar a efetividade das intervenções.
22

3- METODOLOGIA
3.1- Tipo de Estudo
Tratou -se de um estudo observacional, descritivo e transversal de abordagem quanti-
qualitativa.
3.2- Local de estudo
Foi realizado na Província de Luanda, Município de cacuaco, bairro de Conduta.
3.3- População em Estudo
Foi constituída por todos os profissionais que trabalham nas farmácias do referido
Bairro.
3.4- Amostra
Tratamos de uma amostra não probabilística de 25 profissionais retiradas de forma
intencional.
3.5- Critérios de Inclusão
Foram incluídos todos os profissionais que se disponibilizarem em participar no nosso
estudo.
3.6- Critérios de Exclusão
Foram excluídos todos profissionais que não se apresentaram disponíveis em participar
no nosso estudo.
3.7- Procedimentos Éticos
Antes da realização da pesquisa de campo a Direcção do Instituto São José do Pombo
elaborou uma carta que foi endereçada a Comissão dos moradores do bairro da conduta no
sentido de autorizar a recolha de dados. Tratando-se de um estudo que envolve o componente
humano, estave garantido o termo de consentimento livre e esclarecido onde o indivíduo
aceita fazer parte da pesquisa, preservando a sua identidade
3.8- Instrumento de Coleta de dados
Os dados foram coletados por meio de uma entrevista aproximadamente de 5 minutos
através de um questionário elaborado com perguntas abertas e fechadas.
3.9- Recolha, Análise e Processamento de dados
Os dados foram analisados e processados no programa Microsoft Word para a
elaboração do texto, Microsoft Excel para a elaboração das tabelas e o Microsoft Power Point
na apresentação dos resultados em tabelas.
3.10- Variáveis em Estudo
3.10.1. Variáveis sócio demográfico
 Sexo, Idade, Categoria Profissional e Tempo de serviço);
23

3.10.2. Variáveis de Estudo


 Orientação sobre como usar os medicamentos de alto risco;
 Avaliação da posologias antes da dispensação;
 Comunicação entre profissionais em caso de dúvida;
 Diálogo entre profissional e utente sobre a evolução da doença;
 Venda dos medicamentos de alto risco sem prescrição médica;
 Alteração de medicamento de alto de risco baseando na mesma família.
24

4- APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

Tabela nº 1: Distribuição de amostra dos profissionais de farmácia do bairro da


Conduta, quanto ao sexo. Janeiro à Maio de 2023.

Sexo Fr %

Masculino 18 72

Feminino 7 28

Total 25 100%
Fonte: Ficha de Inquérito.

Interpretação: Quanto ao sexo, dos inqueridos: 72% são do sexo masculino e 28% são
do sexo feminino.
25

Tabela nº 2: Distribuição de amostra dos profissionais de farmácia do bairro da


Conduta, quanto à Faixa-Etária. Janeiro à Maio de 2023.

Faixa Etária Fr %

18 – 22 anos 4 16

23– 27 anos 6 24

28 – 32 anos 4 16

33 – 37 anos 5 20

≥ 38 6 24

Total 25 100%
Fonte: Ficha de Inquérito

Interpretação: Em relação à Faixa-Etária, dos inqueridos: 24% são da faixa etária dos
≥ 38 anos e 16% são da faixa etária dos 18 - 22 anos de idade.
26

Tabela nº 3: Distribuição de amostra dos profissionais de farmácia do bairro da


Conduta, quanto à categoria profissional. Janeiro à Maio de 2023.

Categoria profissional Fr %

Auxiliares de Farmácia 4 16

Técnicos Médios de Farmácia 17 68

Farmacêuticos Licenciados 4 16

Total 25 100%

Fonte: Ficha de Inquérito.

Interpretação: Quanto a categoria profissional dos inquiridos: 68% são Técnicos


Médios de Farmácia e 16% são auxiliares de Farmácia.
27

Tabela nº 4: Distribuição de amostra dos profissionais de farmácia do bairro da


Conduta quanto ao tempo de serviço. Janeiro à Maio de 2023.

Tempo de serviço Fr %

1 - 3 anos 10 40

4 - 7 anos 8 32

≥ 8 anos 7 28

Total 25 100%

Fonte: Ficha de Inquérito.

Interpretação: Quanto ao tempo de serviço, dos inqueridos: 40% dos profissionais


trabalham de 1 – 3 anos e 28% trabalham de ≥ 8 anos de serviço.
28

Tabela nº 5: Distribuição de amostra dos profissionais de farmácia do bairro da


Conduta, quanto a orientação sobre o uso dos medicamentos de alto risco. Janeiro à Maio
de 2023.

Orientação sobre o uso dos medicamentos de Fr %


alto risco

Sim 18 72

Não 7 28

Total 25 100%
Fonte: Ficha de Inquérito.

Interpretação: Quanto a orientação sobre o uso dos medicamentos de alto risco, dos
inqueridos: 72% responderam que tem dado orientação e 28% não tem dado orientação.
29

Tabela nº 6: Distribuição de amostra dos profissionais de farmácia do bairro da


Conduta, quanto a avaliação da posologia dos medicamentos de alto risco antes de
dispensar. Janeiro a Maio de 2023.

Avaliação da posologia dos medicamentos Fr %


de alto risco antes de dispensar

Não 7 28

Sim 18 72

Total 25 100%
Fonte: Ficha de Inquérito.

Interpretação: Quanto a avaliação da posologia dos medicamentos de alto risco antes


de dispensar, dos inqueridos: 72%, responderam que tem avaliado e 28%, não tem avaliado.
30

Tabela nº 7: Distribuição de amostra dos profissionais de farmácia do bairro da


Conduta, quanta a comunicação com outros profissionais em caso dúvidas em algumas
receitas. Janeiro à Maio de 2023.

Comunicação com outros profissionais Fr %


em caso dúvidas em algumas receitas

Sim 7 28

Algumas vezes 18 72

Total 25 100%
Fonte: Ficha de Inquérito.

Interpretação: Quanto a comunicação com outros profissionais em caso dúvidas em


algumas receitas, dos inqueridos: 72% responderam que algumas vezes tem comunicado e
28% tem comunicado sempre.
31

Tabela nº 8: Distribuição de amostra dos profissionais de farmácia do bairro da


Conduta, quanto as conversas com o utente sobre a evolução da doença, Janeiro a Maio de
2023.

Conversas com o utente sobre a evolução Fr %


da doença

Não 7 28

Algumas vezes 18 72

Total 25 100%
Fonte: Ficha de Inquérito.

Interpretação: De acordo as conversas com o utente sobre a evolução da doença, dos


inqueridos: 72%, responderam que tem conversado com os utentes e 28%, não tem
conversado.
32

Tabela nº 9: Distribuição de amostra dos profissionais de farmácia do bairro da


Conduta, quanto aos medicamentos de alto risco dispensados sem a prescrição médica.
Janeiro à Maio de 2023.

Medicamentos de alto risco Fr %


dispensados sem a prescrição médica
Lidocaína, amiodarona 4 16
Anti trombóticos

Epinefrina, fenilefrina, norepinefrina 17 68

Outrem 4 16

Total 25 100%
Fonte: Ficha de Inquérito.

Interpretação: Quanto aos medicamentos de alto risco dispensados sem a prescrição


médica, dos inqueridos: 68% afirmaram que tem dispensado a Epinefrina, fenilefrina,
norepinefrina e 16% responderam que tem dispensado Lidocaína, amiodarona, Anti
trombóticos.
33

Tabela nº 10: Distribuição de amostra dos profissionais de farmácia do bairro da


Conduta, Quanto a mudança de medicamentos de alto risco baseado da mesma família.
Janeiro a Maio de 2023.

Mudança de medicamento de alto risco Fr %


baseado da mesma família

Sim 12 48

Não 13 52

Total 25 100%
Fonte: Ficha de Inquérito.

Interpretação: Quanto Mudança de medicamentos de alto riscos baseado da mesma


família, dos inqueridos: 52% responderam que não fazem a mudança dos medicamentos de
alto risco baseado na mesma familia e 48% tem feito a mudança.
34

5- CONCLUSÃO
Após os estudos feitos aos profissionais de Farmácia do bairro da Conduta
chegamos a conclusão que:
 Quanto ao sexo, dos inqueridos: 72% são do sexo masculino;
 Em relação à Faixa-Etária, dos inqueridos: 24% são da faixa etária dos ≥ 38 anos;
 Quanto a categoria profissional dos inquiridos: 68% são Técnicos Médios de
Farmácia;
 Quanto ao tempo de serviço, dos inqueridos: 40% dos profissionais trabalham de 1 –
3 anos ;
 Quanto a orientação sobre o uso dos medicamentos de alto risco, dos inqueridos: 72%
responderam que tem dado orientação;
 Quanto a avaliação da posologia dos medicamentos de alto risco antes de dispensar,
dos inqueridos: 72%, responderam que tem avaliado;
 Quanto a comunicação com outros profissionais em caso dúvidas em algumas receitas,
dos inqueridos: 72% responderam que algumas vezes tem comunicado;
 De acordo as conversas com o utente sobre a evolução da doença, dos inqueridos:
72%, responderam que tem conversado com os utentes ;
 Quanto aos medicamentos de alto risco dispensados sem a prescrição médica, dos
inqueridos: 68% afirmaram que tem dispensado a Epinefrina, fenilefrina,
norepinefrina;
 Quanto Mudança de medicamentos de alto riscos baseado da mesma família, dos
inqueridos: 52% responderam que não fazem a mudança dos medicamentos de alto
risco baseado na mesma familia ;
35

6- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base o estudo feito sobre os medicamentos de alto risco identificamos várias
anomalias dos profissionais sobre a forma como eles lidam com esses farmacos por este
motivos:
Sugerimos as profissionais de farmácia para não dispensarem os medicamentos de alto
risco sem a prescrição médica, afim de minimizar os riscos de intoxicação dos utentes e da
sociedade em geral.
36

7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGUIAR, G, E. Medicamentos específicos potencialmente perigoso. 2ª edição, editora


Mark. Lisboa, 2016
CAUMO, V, S. Frequência de ocorrência dos esfeitos adversos a medicamentos. 3ª
edição, editora Heston. Brasília, 2014.
FREDERICO, F, M. Classe terapêuticas dos medicamentos potenciamente perigosos de
uso ambulatório. 6ª edição, editora Trix. São Paulo, 2014
MACHADO, S. Repercução dos casos envolvendo erros de medicação. 5ª edição, editora
Cleo. Rio de Janeiro, 2017
MARIN, N, V. Medicamentos potenciamente perigosos de uso ambulatório específicos. 2ª
edição, editora, Rocha. São Paulo, 2014
MIASSO, A, I. Melhoria dos cuidados de saúde e àsegurança do paciente. 7ªedição,
editora Ltd, Brasilia, 2011
MICHAELIS, N, D. Dispõe sobre a Assistência Farmacêutica em farmácias e drogarias.
Revista da Escola de Farmácia da USP, 2010.
NÉRI, E, D, R. Componentes essenciais da terapia medicamentosa. 2ª edição. Nova work,
2015
NOBRE, F, N. Actividade de dispensação. 3ª edição, editora Rolf. Boa Vista, 2012
PERINI, E. Implementação de medidas específicas direcionadas ao uso seguro dos MPP
em ambiente hospitalar. 1ª editor, editora Minha vida. Brasil, São Paulo, 2012
PIRES, G, B. A interação entre prescritores, dispensadores e pacientes: Princípio de
atendimento. 1ª edição, seduc editora. Brasil, Rio de Janeiro, 2016
ROSA, M, B. Participação do farmacêutico no contexto da segurança no uso dos MPP. 1ª
edição, editor MKs. Brasil, Baixada Fluminense, 2013
SAMPAIO, J, A. Assistência farmacêutico em Angola. 2ª edição, editora Ltd. Angola,
aluanda, 2015.
SILVA, T, O. Medicamentos Potencialmente Perigoso. 1ª edição, editora Monalisa. Brasil,
Guanabara, 2017
SILVEIRA, L, H. Controlo de medicamento ante de ser dispensado. 3ª edição, editora
Nobre. Brasil, 2012
SOUZA, J, M. Classe terapêutica dos medicamentos Potencialmente Perigoso. 6ª edição,
editora Mark. Lisboa, 2012
37

VIEIRA, F, S. Recomendações para prevenção de erros de medicação envolvendo MPP.


2ª edição, editora Rocha. São Paulo, 2014
38

APÊNDICE
39

APÊNDICE 1- Cronograma
ACTIVIDADES
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

Revisão
Bibliográfica

Montagem do Pré
Projecto
Análise do Material

Elaboração do
relatório final

Coleta de dados
Análise e
processamento de
dados colectado
Defesa

APÊNDICE 2- Orçamento
40

VALOR VALOR TOTAL


RECURSOS QUANTIDADE UNITÁRIO EM EM KWANZAS
KWANZAS
1. R. HUMANOS
Técnico de
informática 54 páginas 100 3500
Revisor de português
54 páginas 50 1750
SUBTOTAL 5.250,00
2. R. MATERIAIS
Resma de papel A4 02 unidade 3500 7000
Esferográficas 02 unidades 100 200
Borracha 01 unidade 10 10
Pen-drive 02 unidade 4000 2000
Bloco de anotações 01 unidade 150 1500
SUBTOTAL 10.710,00
3. R. FINANCEIROS
Encadernação 3 exemplares 3000 9000
Alimentação 10000
Transporte 5000
SUBTOTAL 24.000,00
TOTAL 39.960,00

Apêndice 3 – Termo de Consentimento


41

REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
GABINETE PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO E SAÚDE
INSTITUTO DE FORMAÇÃO DE TÉCNICOS DE SAÚDE DE LUANDA
INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE SÃO JOSÉ DO POMBO

TERMO DE CONSENTIMENTO

O grupo de estudantes finalista do curso Médio Técnico de Farmácia, do Instituto Técnico


Privado de Saúde São José do Pombo (ITPSJP), está a realizar um trabalho de fim do curso,
que tem como título: Comportamentos dos profissionais de farmácia do bairro da
conduta em relação a venda dos medicamentos de alto risco, no período de Janeiro à
Maio de 2023.

O presente trabalho científico destina – se para obtenção de título de Técnicos Médio


de Farmácia.

Depois de esclarecido sobre o estudo, aceita responder o instrumento oferecido?

Sim ( ) Não ( )
O participante Assinatura do Autor
_____________________ _____________________
__

LUANDA, 2023

Apêndice 4 – Ficha de Inquérito


42

REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
GABINETE PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO E SAÚDE
INSTITUTO DE FORMAÇÃO DE TÉCNICOS DE SAÚDE DE LUANDA
INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE SÃO JOSÉ DO POMBO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO MÉDIO TÉCNICO DE FARMÁCIA

PROTOCOLO DE PESQUISA DE FARMÁCIA

FICHA DE INQUÉRITO
Comportamentos dos profissionais de farmácia do bairro da conduta em relação a
venda dos medicamentos de alto risco, no período de Janeiro à Maio de 2023.

FICHA INQUÉRITO
O presente inquérito é anónimo e confidencial, visa recolher informações sobre o
Comportamentos dos profissionais de farmácia do bairro da conduta em relação a
venda dos medicamentos de alto risco, no período de Janeiro à Maio de 2023..
Agradecemos que responda as questões com sinceridade e marque com um (x) dentro dos
quadrados a sua resposta
I-DADOS SÓCIO DEMOGRÁFICOS

1. Idade____
2. Categoria Profissional:
a) Auxiliar de Farmácia
b) Técnico Médio de Farmácia
c) Licenciado em farmácia
d) Licenciado em Ciências Farmacêuticos
3. Tempo de Serviço:
a) 1 á 3 anos
b) 4 á 6 anos
c) 7 á 10 anos
II- VARIÁVEIS EM ESTUDO.
43

1. Tem orientado os pacientes sobre como usar os medicamentos de alto risco?


a) Sim
b) Não
2. Tens avaliado a posologia dos medicamentos de alto risco antes de dispensar?
a) Sim
b) Não
3. Costumas comunicar com outros profissionais de saúde quando tiver dúvidas em
algumas receitas ?
a) Sim
b) Não
c) Algumas vezes
4. Conversas com o utente sobre a evolução da doença?
a) Sim
b) Não
5. Os medicamentos de alto risco que tens dispensado sem a prescrição médica são:
a) Lidocaína, amiodarona e Anti trombóticos
b) Epinefrina, fenilefrina, norepinefrina
6. Caso o medicamento de alto risco prescrito pelo médico não tiver, costumas fazer a
mudança de remédios baseando da mesma família?
a) Sim
b) Não

Luanda aos _________ de ____________________ de 2023.


O Inquiridor O participante
44

ANEXO

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