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Resumo de Cana - de Açúcar 1

O documento aborda a história e a importância econômica da cana-de-açúcar no Brasil, destacando seu cultivo desde 1532 e o papel do Programa Proálcool. O Brasil é o maior produtor mundial, com São Paulo liderando a produção, e a cana é utilizada para biocombustíveis, alimentos e bioenergia. Além disso, o texto descreve as características da planta, seu processamento e os produtos derivados, como açúcar e etanol.

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Resumo de Cana - de Açúcar 1

O documento aborda a história e a importância econômica da cana-de-açúcar no Brasil, destacando seu cultivo desde 1532 e o papel do Programa Proálcool. O Brasil é o maior produtor mundial, com São Paulo liderando a produção, e a cana é utilizada para biocombustíveis, alimentos e bioenergia. Além disso, o texto descreve as características da planta, seu processamento e os produtos derivados, como açúcar e etanol.

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RESUMO DE CANA - DE AÇÚCAR

Prof : João Sebastião

Histórico da Cultura
+Origem: regiões temperadas quentes e tropicais do sul da Ásia;
+Trazida ao Brasil na época das capitanias hereditárias por Martim Affonso de Souza.
+1532 – Desembarcou no Nordeste com a primeira muda de cana.
+Início do cultivo nas capitanias de Pernambuco e Bahia

Aumento do interesse pela cultura


+Programa Proálcool (1975) + Lançamentos de veículos flex
+Incentivo à exportação de açúcar + Produção acelerada

Importância Econômica da Cultura


+Brasil lidera a produção mundial, seguido por Índia e China (grande importância para o
agronegócio brasileiro) (FAO, 2016)
+ Região que mais produz : SUDESTE
1º SUDESTE ; 2º CENTRO - OESTE; 3º NORDESTE ; 4º SUL E 5ºNORTE
Maior estado produtor : São Paulo - 60% da produção nacional

Balança comercial
Superávit em açúcar e etanol

Importância Econômica da cultura


Para a produção de açúcar e álcool . O uso de etanol como combustível diminui em 80% a
emissão de CO2 na atmosfera em relação a gasolina pura.
USOS DA CANA- DE- AÇÚCAR
Biocombustível - etanol
Alimentos e bebidas - glucose e frutose
Bioplástico -
Bioenergia -A bioenergia tem grande importância no Brasil por ser uma fonte de energia
renovável obtida a partir da conversão de biomassa, que inclui materiais orgânicos como
resíduos agrícolas, florestais e urbanos. Além disso, essa energia pode ser utilizada para
diversos fins, como geração de eletricidade, produção de calor, combustíveis e até mesmo
biocombustíveis para o transporte.

Definição: Bioenergia é a energia obtida da conversão de matéria orgânica, como resíduos


agrícolas, florestais e urbanos, em formas utilizáveis como eletricidade, calor, combustíveis
e biocombustíveis.

PRODUTOS A PARTIR DO PROCESSAMENTO DA CANA

Açúcares totais recuperados → rico em glicose, frutose e sacarose

Produção de açúcar → a partir da cristalização de sacarose

Produção de melaço → glicose e frutose

Uso do Bagaço:

1 tonelada de cana moída → 280 kg de bagaço (SILVA, 2007).

Bagaço (obtido após moagem) → pode ser usado como combustível das caldeiras em
usinas e alimentação animal.

Reduz a dependência de combustíveis fósseis.

Composição do bagaço: 46% de fibra e 50% de água

Bagaço na alimentação animal:

Passa por processo de secagem e moagem → subproduto com alto teor de fibra.

94,70% matéria seca

1,83% de proteína bruta

78,74% de fibra (detergente neutro)

49,20% de fibra (detergente ácido)

38,94% de celulose

29,53% de hemicelulose

12,80% de lignina
Alimentação de suínos

Inclusão de ingredientes fibrosos → normalmente restrita em dietas para suínos


(propriedades antinutricionais).

Podem reduzir o consumo de ração e a digestibilidade de nutrientes .

Quando incluídos como diluentes energéticos → atuam beneficamente sobre a qualidade


das carcaças (reduz o teor de gordura e aumentando a quantidade de carne) → aumenta a
relação carne/gordura.

Estatuto lavoura canavieira

Decreto-lei n° 3.855 de 21 de novembro de 1941

Usina: 40% cana própria e 60% cana de fornecedores (Art. 48, §1º)

Com objetivo de incentivar pequenos produtores a cultivar cana.

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Ordem: Graminea

Família: Poaceae

Gênero: Saccharum

Nome científico: Saccharum officinarum

Planta alógama (são aquelas que realizam preferencialmente polinização cruzada, Neste
caso, a fertilização ocorre quando o pólen de uma planta fertiliza o estigma da flor de outra
planta.)

Planta C4 (Em condições de alta temperatura e luminosidade, a fotossíntese C4 tem uma


taxa mais alta e é mais eficiente do que a C3.Esse desempenho é possível pela presença
da bainha vascular. Essa característica reduz a atividade de fotorrespiração, aumentando a
eficiência fotossintética,especialmente em condições de baixa concentração de CO2.As
plantas C4 apresentam outra característica que lhes confere vantagens, que é a maior
eficiência no uso da água.

CANA CULTIVADA NO BRASIL

Derivada de hibridação entre as espécies Saccharum officinarum, S. barberi, S. robustum,


S. spontaneum, S. sinensis e S. edule.

S. officinarum → empregada no melhoramento genético (acumula elevados índices de


sacarose no colmo, mas possui baixa resistência a doenças).

S. spontaneum → usada como repositório de genes de perfilhamento, resistência, vigor e


capacidade de rebrota para as novas variedades
CARACTERÍSTICAS DA PLANTA

Touceiras :
- Subterrânea (rizomas e raízes)

- Aérea (colmos, folhas, inflorescência)

Sistema radicular
Raízes fasciculadas: cabeleira → ajuda na sustentação.

Distribuição das raízes: 70% a 35 cm de profundidade e 90% a 35 cm para as laterais a


partir do centro das touceiras.

Pode haver raízes cordão → à profundidade de 2 m → absorção de água em grandes


profundidades.

Desenvolvimento e distribuição no solo: determinado pelo fator genético e ambiental

Raízes provisórias → saem do colmo plantado → função de fixar a planta e absorver água
para garantir a brotação da gema.

Não absorvem muitos nutrientes, pois a demanda é suprida pela reserva do colmo

Raízes definitivas → saem dos nós basais → função de absorver nutrientes (surgem com
40-45 dias após o plantio).

Para evitar perdas, é realizado uma adubação de cobertura

Parte aérea
Colmos: presença de :

Nós (cicatriz foliar – protege a gema, mas pode dificultar a germinação, vestígio de bainha
no colmo)(gema – distribuição alternada) (zona radicular)

Entrenós – zona meristemática, sulco da gema – não é comum a todas as variedades;


zona cerosa

Zona cerosa → acúmulo de cera no ápice do entrenó ou em todo entrenó. Esta cera é
matéria prima para fabricação de papel carbono.

A cera tem a função de reduzir perdas de água,ataque de microrganismos e proteger o


colmo

Estresse ( hídrico ) durante desenvolvimento → Zona meristemática (entrenós) com


tamanho reduzido → nível de reservas reduzido

Taxa de crescimento esperado : 1 entrenó/10 dias (3 entrenós/mês)


Folhas
Folhas lanceoladas (com bordos serrilhados);

Bainha: envolve completamente o nó e parte do entrenó, cobre as gemas (devem ser


removidas para que não impeça a brotação das gemas). Joçal: pelos rígidos na bainha.

O Joçal é uma cana com muita pilosidade nas folhas além de dificultar a colheita manual
(dá coçeira),

limbo foliar : Limbo - é a parte mais conhecida da folha, que é considerada a folha
propriamente dita.

Inflorescência:
panícula piramidal (espiguetas) composta de ráquis central (prolongamento do último
entrenó).

• Hermafrodita

Fruto
• Fecundação → cariopse (fruto/semente em forma de grão)

Condições ambientais que favorecem florescimento: duração do dia (fotoperíodo).


Temperatura noturna > 18ºC e diurna < 31ºC somado a mais dias chuvosos e nublados.

Cana é uma planta de dias curtos. Por isso na Região Amazônica (12 horas de luz e
precipitação elevada) a cana floresce ainda pequena.

OBS:
Na floração a planta consome glicose e como impedir a floração?

Estresse hídrico : irrigação do canavial

Aplicação de maturadores

Adubação nitrogenada (favorece desenvolvimento )

Floração da cana: PREJUÍZO

Canavial com 30% de floração: perdas de 20% açúcar e etanol

Floração cessa o crescimento (diminui a dominância apical onde ocorre a maior síntese de
auxina, favorece brotações laterais (garfagem) e pode ocorrer processo de isoporização
(perda de açúcar).

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