P R O F .
M O N A L I S A C A R V A L H O E
P R O F . C A R L O S E D U A R D O M A R T I N S
C I C LO M E N S T R UA L
GINECOLOGIA Prof. Monalisa Carvalho e Prof. Carlos Eduardo Martins | Ciclo Menstrual 2
APRESENTAÇÃO
PROF. MONALISA
CARVALHO E PROF.
CARLOS EDUARDO
MARTINS
Estrategista, o assunto “Ciclo menstrual” não é tão cobrado
de forma isolada nas provas, mas é um tema conceitual que serve
como base para o entendimento da Endocrinologia Ginecológica.
Quais são os temas mais cobrados nesse assunto?
• Fases do ciclo menstrual;
• Mecanismos de feedback;
• Recrutamento e desenvolvimento folicular;
• Teoria de duas células, duas gonadotrofinas; e
• Hormônios predominantes em cada fase do ciclo.
Antes de iniciarmos o estudo do ciclo menstrual, vamos
entender alguns conceitos?
Estratégia MED
@estrategiamed @estrategiamed
Estratégia
MED
t.me/estrategiamed /estrategiamed
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SUMÁRIO
1.0 CONCEITOS 4
2.0 FASES DO CICLO MENSTRUAL 4
3.0 ENDOCRINOLOGIA REPRODUTIVA 5
3 .1 . HIPOTÁLAMO 6
3 .2 . HIPÓFISE 7
3 .3 . OVÁRIOS 7
3.3.1. ESTEROIDOGÊNESE 7
3.3.1.1. ESTROGÊNIO 8
3.3.1.2. PROGESTERONA 8
3.3.1.3. ANDROGÊNIOS 8
3.3.2. FORMAÇÃO DOS FOLÍCULOS OVARIANOS 9
3 .4 . MECANISMOS DE FEEDBACK E REGULADORES 10
4.0 FISIOLOGIA DO CICLO MENSTRUAL 11
4 .1 . CICLO OVARIANO 11
4.1.1. FASE FOLICULAR 11
4.1.2. FASE LÚTEA 14
4 .2 . CICLO ENDOMETRIAL 16
4.2.1. FASE PROLIFERATIVA 16
4.2.2. FASE SECRETORA 17
5.0 OUTROS ÓRGÃOS 17
6.0 LISTA DE QUESTÕES 18
7.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19
8.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 19
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CAPÍTULO
1.0 CONCEITOS
1. Ciclo menstrual: alterações hormonais cíclicas que têm por objetivo a liberação de um óvulo maduro e o preparo do endométrio
para a implantação embrionária. Por definição, o primeiro dia do ciclo menstrual corresponde ao primeiro dia da menstruação e o
último dia do ciclo, aquele logo antes da menstruação seguinte;
2. Menstruação: eliminação cíclica do endométrio que ocorre quando não há fecundação;
3. Menarca: primeira menstruação;
4. Menopausa: última menstruação feminina; e
5. Menacme: período reprodutivo da mulher. Compreende a fase entre a primeira menstruação (menarca) e a última (menopausa).
CAPÍTULO
2.0 FASES DO CICLO MENSTRUAL
Didaticamente, o ciclo menstrual pode ser dividido segundo uma visão ovariana ou segundo uma visão endometrial. O ciclo ovariano
é dividido em fase folicular e lútea e o ciclo endometrial é dividido em fase proliferativa e secretora.
CICLO PRIMEIRA FASE SEGUNDA FASE
CICLO OVARIANO Folicular Lútea
CICLO ENDOMETRIAL Proliferativa Secretora
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CAPÍTULO
3.0 ENDOCRINOLOGIA REPRODUTIVA
Para que o ciclo menstrual ocorra normalmente, todo o sistema hipotálamo-hipófise-ovariano deve estar íntegro e funcionante. Nesse
tópico, as bancas costumam cobrar os hormônios produzidos em cada compartimento do eixo hipotálamo-hipófise-ovariano (EHHO) e os
mecanismos de feedback.
Figura 1. Eixo hipotálamo-hipófise-ovariano.
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O BÁSICO:
O hipotálamo produz o GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas) que, secretado de forma pulsátil, chega à
adenohipófise por meio da circulação porta-hipofisária e estimula a produção das gonadotrofinas LH (hormônio luteinizante) e
FSH (hormônio folículo estimulante).
O FSH, como o próprio nome diz, estimula o recrutamento e crescimento dos folículos ovarianos. Já o LH provoca a
luteinização dos folículos e promove a ovulação.
O ovário, em resposta aos estímulos do SNC, produz os esteroides sexuais estrogênio e progesterona, que atuarão no
endométrio produzindo alterações do tipo proliferativa e secretora, respectivamente, a fim de prepará-lo para a implantação
do embrião, se tiver ocorrido concepção. Caso contrário, ocorre a desintegração do endométrio, provocando a menstruação.
O controle desse sistema se dá por mecanismos de retroalimentação (feedback) positivos ou negativos endógenos e também
do ambiente externo.
3.1 . HIPOTÁLAMO
Como vimos acima, o hipotálamo produz o GnRH. Na menina pré-púbere, o eixo HHO está bloqueado e, por motivos pouco definidos,
quando a puberdade chega, o GnRH passa a ser liberado de forma pulsátil.
As bancas também cobram as diferenças de frequência e amplitude dos pulsos de GnRH ao longo do ciclo (Figura 2), pois são essas
diferenças que causam as variações dos níveis de gonadotrofinas em cada fase:
Fase Folicular Fase Lútea
Hipotálamo FAST Hipotálamo LOW
Alta Frequência Baixa (”low”) frequência
e baixa amplitude e alta amplitude
Hipófise Hipófise
Folicular Lútea
Ovulação
FSH LH
Figura 2. Pulsos de GnRH ao longo do ciclo menstrual.
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3.2 . HIPÓFISE
Essa glândula possui 2 porções: a adenohipófise (anterior) e a neurohipófise (posterior).
Figura 3. Hipófise e produção hormonal.
As gonadotrofinas, FSH e LH, são produzidas na adenohipófise após o estímulo do GnRH.
3.3 . OVÁRIOS
O ovário é a gônada feminina. Dentro dele, o FSH e LH ligam-se aos seus receptores e estimulam a foliculogênese e a produção ovariana
de hormônios esteroides.
3.3.1. ESTEROIDOGÊNESE
Os hormônios esteroides sexuais são produzidos nas gônadas, nas suprarrenais, no fígado, no tecido adiposo e na placenta e o
colesterol é a matéria-prima para a produção.
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3.3.1.1. ESTROGÊNIO
Para a prova, você deve saber:
PRINCIPAL LOCAL DE Ovário
PRODUÇÃO
- Estriol (E3) → predomina na infância
PRINCIPAIS TIPOS - Estradiol (E2) → mais potente e mais comum no menacme
- Estrona (E1) → predominante na pós-menopausa
- Maturação do epitélio vaginal
AÇÕES NO SISTEMA - Aumento de produção e filância de muco cervical
REPRODUTOR FEMININO - Proliferação endometrial
- Desenvolvimento mamário
3.3.1.2. PROGESTERONA
- Transforma o endométrio em secretor
AÇÕES NO SISTEMA - Desenvolvimento do sistema lobular mamário
REPRODUTOR FEMININO - Inibe peristaltismo tubário
- Torna o muco cervical espesso
3.3.1.3. ANDROGÊNIOS
As provas costumam cobrar apenas onde ocorre a produção a forma sulfatada de DHEA (SDHEA).
de cada tipo de androgênio na mulher. Vinte e cinco por cento da testosterona circulante é
Os ovários produzem, principalmente, androstenediona e secretada pelos ovários, 25% pelas suprarrenais e os restantes 50%
desidroepiandrosterona (DHEA), além de pequena quantidade de são produzidos por conversão periférica de androstenediona em
testosterona. O córtex suprarrenal contribui com 50% da produção testosterona (Figura 4).
diária de androstenediona, 90% da DHEA e com praticamente toda
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Figura 4. Produção de androgênios na mulher.
3.3.2. FORMAÇÃO DOS FOLÍCULOS OVARIANOS
FIQUE ATENTO!
As provas de Residência Médica adoram cobrar a relação entre fase da vida feminina e quantidade de
folículos ovarianos remanescentes!
Você precisa saber que a produção máxima de folículos ocorre nascimento, entretanto a divisão celular fica estacionada na fase
entre 16 e 20 semanas de gestação, quando cada ovário atinge um diplóteno da prófase I da meiose e assim permanecem até a
total de 6 a 8 milhões de folículos e não há mais produção de óvulos ovulação.
na mulher, apenas perda deles. A partir daí, essas células entram Do nascimento à puberdade, a velocidade de atresia
em degeneração, de forma que, ao nascimento, o feto feminino folicular diminui para 300 a 500 folículos por dia, de forma que,
nasce com 1 a 2 milhões de óvulos. Nessa fase, os óvulos possuem quando a puberdade chega, a mulher tem apenas 400 mil folículos
uma camada de células que os circundam, chamada de células primordiais, que serão destinados a todo o período de vida fértil
da granulosa, por isso são chamados de folículos primordiais. dela. (Figura 5).
A formação dos folículos primordiais ocorre até o 6º mês após o
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Figura 5. População de células germinativas femininas.
3.4 . MECANISMOS DE FEEDBACK E REGULADORES
Os mecanismos de feedback são essenciais para o ciclo menstrual. Mais importante ainda é saber que o mesmo hormônio pode ter
efeito bimodal, ou seja, realizar feedback positivo e negativo.
No feedback negativo, o aumento do hormônio inibe a liberação de outro hormônio. Ex.: o aumento de
estradiol no início da fase folicular inibe o FSH.
No feedback positivo, o aumento do hormônio estimula a liberação de outro hormônio. Ex.: o aumento
do estradiol ao final da fase folicular estimula o pico de LH.
Fique atento: o estradiol, como visto acima, pode inibir e estimular a liberação de gonadotrofinas!
Além disso, vários hormônios atuam como reguladores do ciclo, pois são capazes de estimular ou inibir os pulsos de GnRH. Dopamina e
endorfinas, por exemplo, têm papel inibitório nos pulsos de GnRH (Figura 6). Os ovários, além de produzirem os folículos e esteroides sexuais,
também produzem as inibinas, importantes na regulação do ciclo menstrual, pois inibem o FSH. A inibina B é produzida pelas células da
granulosa de folículos maduros. Já a inibina A é produzida pelo corpo lúteo.
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Figura 6. Eixo hipotálamo-hipófise-ovariano e seus reguladores.
CAPÍTULO
4.0 FISIOLOGIA DO CICLO MENSTRUAL
4.1 . CICLO OVARIANO
4.1.1. FASE FOLICULAR
A fase folicular vai do primeiro dia da menstruação até o dia do pico de LH. Como o próprio nome diz, o que acontece nessa fase é o
recrutamento e o desenvolvimento dos folículos, com o objetivo de liberar um único folículo dominante (ovulação). A imagem abaixo ilustra
o processo de desenvolvimento folicular:
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Figura 7: desenvolvimento folicular ovariano
Nessa fase, foque especialmente na teoria das duas células e duas gonadotrofinas e nos mecanismos de feedback que
antecedem a ovulação.
Queda de Aumento de FSH >
1 Fim do ciclo anterior 2 progesterona, 3 FASE FSH
estradiol e inibina A DEPENDENTE
Cresimento e Folículo pré-antral
4 desenvolvimento 5 começa a produzir
folicular esteroides
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Lembre-se de que o ciclo menstrual é, como o próprio nome diz, um ciclo. Logo, são as alterações do final do ciclo anterior (queda de
estradiol, progesterona e inibina A) que estimulam o novo ciclo (1 e 2), já que, por mecanismo de feedback, estimulam o aumento do FSH (3).
Antes dessa fase, o desenvolvimento folicular era independente das gonadotrofinas. A partir do folículo pré-antral ou secundário, a elevação
de FSH estimula o desenvolvimento dos folículos, que passam a produzir estradiol e inibina B (5).
O folículo, agora já na fase pré-antral, possui dois tipos celulares: células da teca e células da granulosa. A produção
hormonal nessa fase começa a ser compartimentalizada, que é a famosa teoria das duas células, duas gonadotrofinas: as
células da teca, por serem mais externas e vascularizadas, captam o colesterol e, sob o estímulo do LH, produzem androgênios.
Estes, por sua vez, entram nas células da granulosa por difusão e, por estímulo do FSH, convertem-se em estrogênios pela
atividade da enzima aromatase (Figura 8).
Figura 8. Teoria das duas células, duas gonadotrofinas.
Produção de estradiol
e inibina B >
6 Folículo pré-antral 7 Folículo antral 8 feedback negativo
FSH
Seleção do folículo Demais folículos
9 dominante
10 sofrem atresia
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O folículo pré-antral transforma-se em folículo antral (7). Nesse momento, o aumento da produção de estradiol e de inibina B inibe
o FSH (8). Por algum motivo, um folículo destaca-se e, mesmo com a queda de FSH, continua seu desenvolvimento, o chamado folículo
dominante (9).
O folículo dominante tem maior quantidade de receptores de FSH, maior responsividade ao FSH e maior atividade da enzima
aromatase. Logo, consegue produzir mais estradiol e é capaz de crescer mesmo com os níveis decrescentes de FSH, diferentemente
dos demais folículos, que sofrem atresia.
A seleção do folículo dominante ocorre do 5º ao 7º dia do ciclo.
Folículo pré-
ovulatório, produção FASE LH
11 Final da fase folicular 12 13 DEPENDENTE
de estradiol máxima e
queda de FSH
Efeito biomodal do
14 estrogênio
15 Pico do LH
Ao final da fase folicular, o folículo dominante torna-se o folículo pré-ovulatório ou folículo de Graaf. Ocorre produção máxima de
estradiol e, nesse momento, acontece o que falamos acima, sobre o efeito bimodal do estradiol (14): níveis acima de 200 ng/mL por um
período superior a 50 horas causam feedback positivo nas gonadotrofinas, gerando o pico de LH (15). É o pico de LH o grande responsável
pela ovulação.
A ovulação ocorre cerca de 10 a 12 horas após o pico de LH e 24 a 36 horas após o início de sua elevação. A duração média
do pico de LH é de 48 horas.
4.1.2. FASE LÚTEA
A fase lútea tem duração mais ou menos constante de 14 dias. Após a ovulação, forma-se o corpo lúteo, que produz principalmente
estrogênio, progesterona e inibina A (16). Todos esses hormônios inibem as gonadotrofinas, impedindo novo recrutamento folicular no
período (18).
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Impedimento de
Estrogênio,
Inibição de FSH e LH novo recrutamento
16 progesterona e 17 18 folicular e luteólise
inibina A
em 12 a 16 dias
Queda de estrogênio, Menstruação e
19 Corpo albicans 20 progesterona e 21 novo ciclo
inibina A
Como o corpo lúteo depende de LH e esse hormônio está sendo inibido, caso não ocorra gravidez, o corpo lúteo degenera em 12 a 16
dias (18), gerando o corpo albicans. Por conseguinte, os hormônios produzidos por ele também caem (20), o que acarreta a descamação do
endométrio e o início de novo ciclo (21).
Agora que você já sabe todos os detalhes do ciclo menstrual, vamos relembrar como estão os níveis hormonais em cada fase do ciclo:
Figura 9. Variações hormonais no ciclo menstrual.
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PRIMEIRA FASE OVULAÇÃO SEGUNDA FASE
Menstruação: níveis baixos
FSH Pico no meio do ciclo Queda progressiva
Aumento durante toda a fase
Menstruação: níveis baixos
Pico no meio do ciclo (após o
LH (menores que o FSH) Queda progressiva
pico do FSH)
Aumento lento e progressivo
Primeira metade: estável
ESTROGÊNIO Primeira metade: níveis baixos Pico pré-ovulatório Meio: pico
(ESTRADIOL) Segunda metade: aumento Queda logo após a ovulação Segunda fase: declínio
progressivo
Primeira metade: aumento
Eleva-se pouco antes da Meio: pico
PROGESTERONA Níveis baixos
ovulação Segunda metade: declínio
progressivo
Primeira metade: baixos Primeira metade: declínio
ANDROGÊNIOS Pico periovulatório
Segunda metade: aumento Aumentam no meio
4.2 . CICLO ENDOMETRIAL
4.2.1. FASE PROLIFERATIVA
1. Fase proliferativa precoce
Como vimos, na primeira fase do ciclo, o hormônio
predominante é o estrogênio. Ele é responsável por proliferar e
aumentar a espessura do endométrio, aumentando o número de
glândulas do estroma endometrial.
2. Fase proliferativa tardia
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4.2.2. FASE SECRETORA
3. Fase secretora
Na segunda fase do ciclo o hormônio predominante é a
progesterona. Ela prepara o endométrio para receber o embrião,
aumentando a secreção de glicogênio e glicoproteínas.
CAPÍTULO
5.0 OUTROS ÓRGÃOS
Você deve saber o que ocorre em outros órgãos em resposta à produção hormonal do ciclo menstrual:
ESTROGÊNIO PROGESTERONA
- Colo entreaberto
- Muco cervical filante e em grande - Orifício externo fechado
Colo uterino quantidade - Muco cervical espesso e em
- Teste de cristalização positivo (folha pequena quantidade
de samambaia) - Teste de cristalização negativo
Vagina - Aumento da espessura do
epitélio vaginal - Descamação celular
Mamas - Desenvolvimento mamário - Diferenciação lobular
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Preparei uma lista exclusiva de questões com os temas dessa aula!
Acesse nosso banco de questões e resolva uma lista elaborada por mim, pensada para a sua aprovação.
Lembrando que você pode estudar online ou imprimir as listas sempre que quiser.
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CAPÍTULO
7.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BEREK, Jonathan S. Tratado de Ginecologia. 15. ed. [s.l.]: Grupo Gen - Guanabara Koogan, 2014.
2. FRITZ, Marc A.; ASPEROFF, Leon. Clinical gynecologic endocrinology and infertility. 9. ed. Philadelphia, Pa.: Wolters Kluwer Health/Lippincott
Williams & Wilkins, 2020.
3. HOFFMAN et al. Ginecologia de Williams. 2. ed. [s.l.]: Artmed, 2014.
4. LIMA, Geraldo Rodrigues de. Ginecologia endócrina. São Paulo: Atheneu, 1995.
5. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA (Febrasgo). Tratado de Ginecologia Febrasgo. 1. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2020.
CAPÍTULO
8.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Já está sabendo tudo sobre o ciclo menstrual? Espero que sim! Sabendo esse assunto, todos os outros que envolvem Endocrinologia
Ginecológica serão bem mais fáceis!
Vejo você na próxima aula!
Abraços,
Profª. Monalisa Carvalho e Prof. Carlos Eduardo Martins
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