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Sequência Didática

O documento apresenta o plano de ensino da disciplina 'Prática de Textos', ministrada pelo professor Rodrigo Albuquerque, com foco na análise e produção de textos acadêmicos e artísticos. O cronograma inclui aulas sobre variação linguística, coerência textual, gêneros textuais, e práticas simuladas de congresso, além de critérios de avaliação e referências bibliográficas. A metodologia envolve leitura de textos teóricos, produção textual e fóruns de discussão na plataforma Moodle.

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O documento apresenta o plano de ensino da disciplina 'Prática de Textos', ministrada pelo professor Rodrigo Albuquerque, com foco na análise e produção de textos acadêmicos e artísticos. O cronograma inclui aulas sobre variação linguística, coerência textual, gêneros textuais, e práticas simuladas de congresso, além de critérios de avaliação e referências bibliográficas. A metodologia envolve leitura de textos teóricos, produção textual e fóruns de discussão na plataforma Moodle.

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Instituto de Letras – IL

Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas – LIP


Curso: Letras

PRÁTICA DE TEXTOS

PROFESSOR: RODRIGO ALBUQUERQUE

Disciplina na plataforma Moodle:


Prática de Textos (professor Rodrigo Albuquerque)
Código para inscrição:
letras20

1º/2019
SUMÁRIO
Plano de Ensino da Disciplina
Cronograma de atividades

Aula 1: Apresentação da disciplina e da metodologia de trabalho.


Aula 2: Variação Linguística e preconceito linguístico. Noções de Textualidade.
Aula 3: Coerência textual.
Aula 4: Textualidade e coerência textual e A importância do ato de ler (concepção de leitura).
Aula 5: Memorial: minhas primeiras leituras de mundo (1ª versão).
Aula 6: Gênero e tipologia textual.
Aula 7: Meu gênero favorito: minhas memórias de escrita (1ª versão).
Aula 8: Gênero e tipologia textual: o artigo científico.
Aulas 9 a 11: Coesão textual (referenciação e sequenciação).
Aula 12 a 16: Textos Multimodais.
Aula 17: Estilo e argumentação. Prática simulada de congresso (primeira explanação).
Aulas 17 a 19: Esquema.
Aulas 20 a 22: Resumo e paráfrase.
Aulas 23 a 27: Resenha.
Aula 28: Exposição Oral. Organização da prática simulada de congresso.
Aulas 29 e 30: Prática simulada de congresso. Divulgação e revisão dos resultados finais.
Aula 31: Divulgação e revisão dos resultados finais.

Sequência de leituras

Texto 1: Variação linguística e preconceito linguístico


Texto 2: Coerência textual: um princípio de interpretabilidade
Texto 3: A importância do ato de ler
Texto 4: Por uma concepção de leitura como interação e por uma educação engajada
Texto 5: Escrita e práticas comunicativas
Texto 6: O artigo científico
Texto 7: Referenciação e progressão referencial
Texto 8: Sequenciação textual
Texto 9: Notas sobre estilo
Texto 10: Como elaborar esquemas
Texto 11: Abstract/Resumo Acadêmico
Texto 12: Resenha
Texto 13: Resenha do livro “Discurso e Contexto”
Texto 14: A Exposição Oral
2
Instituto de Letras – IL
Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas – LIP
Curso: Letras
Professor: Rodrigo Albuquerque
Ano/Semestre: 2/2018
PLANO DE ENSINO
PRÁTICA DE TEXTOS (Código: 147397)

EMENTA
Análise de textos de diversas naturezas. Produção de textos para diversos interlocutores, em
diferentes situações e com diversos objetivos. Desenvolvimento de estratégias individuais de
planejamento; processamento; seleção; hierarquização e organização de ideias; produção de
rascunhos; avaliação, reestruturação e revisão de textos de diversas naturezas; com ênfase nos
gêneros textuais acadêmicos.

COMPETÊNCIA E HABILIDADES
COMPETÊNCIA
Tornar o estudante capaz de se apropriar de ferramentas necessárias às atividades sociais de leitura
e de escrita no contexto universitário.

HABILIDADES
H1- Aplicar conhecimentos linguístico-textuais necessários à construção das tipologias textuais.
H2- Produzir resenha acadêmica, a partir do continuum esquema-resumo-resenha e das ferramentas
linguístico-discursivas necessárias à descrição, à exposição e à argumentação, observando o
emprego da norma padrão.
H3- Vivenciar uma prática simulada de congresso, a partir das tarefas de esquema, resumo e
resenha, desenvolvidas nas práticas escritas.
PROGRAMA
Cada habilidade, anteriormente apresentada, refere-se a uma unidade (por exemplo, após o término
da Unidade 1, espera-se que o estudante alcance H1).

Unidade 1: Conhecimentos Linguístico-Textuais (8 aulas)


 Variação Linguística e ensino
 Noções de texto e textualidade
 Concepção de leitura
 Ferramentas linguístico-discursivas, gênero, tipologia e texto
 Artigo Científico como gênero textual acadêmico
 Coesão textual (referenciação)
 Coesão textual (sequenciação)

Unidade 2: Prática de textos artísticos escritos (8 aulas)


 Memorial: minhas primeiras leituras de mundo
 Meu gênero favorito: minhas memórias de escrita
 Textos Multimodais

Unidade 3: Prática de textos acadêmicos escritos/orais (14 aulas)


 A escrita e o estilo
3
 Prática simulada de congresso (esquema, resumo e resenha)

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
 Leitura de textos teóricos, previamente selecionados pelo professor e combinados com a
turma (leitura).
 Resolução de práticas textuais (análise linguístico-textual).
 Fórum de debates na plataforma Moodle.
 Produção de textos orais e escritos com atendimentos aos grupos e com mediação individual
(produção textual escrita).
RECURSOS DIDÁTICOS
 Projeção multimídia, textos diversos, quadro, plataforma Moodle, atendimento a grupos.
AVALIAÇÃO
A avaliação apresenta caráter sistêmico, processual e formativo e será realizada por meio de
atividades diversas, em etapas, no decorrer do semestre. Em relação aos critérios, serão levados em
consideração os objetivos propostos pela disciplina. Dessa forma, emprego da norma padrão,
organização e clareza de ideias, capacidade de compreensão e de análise textual constituem
elementos a serem observados nas menções atribuídas. Atenção às datas de entrega!

 Fóruns na plataforma Moodle (5 pontos cada):


1. A import. do ato de ler e concepção de leitura (textos 3 e 4): de 25 a 29/3 (até as 23h59)
2. Noção de estilo (texto 7): de 13 a 17/5 (até as 23h59)

 Redação artística (10 pontos cada): VIA MOODLE


1. Memorial (1ª versão): minha primeiras leituras de mundo: de 1 a 5/4 (até as 23h59)
2. Meu gênero favorito (1ª versão): minhas memórias de escrita: de 8 a 12/4 (até as 23h59)
3. Textos multimodais (1ª e 2ª versão): 29/4 e 13/5 [vide horário do grupo]

 Atendimentos (grupos) e Mediações (10 pontos cada):


1. Esquema: 22/5
2. Resumo (abstract): 3/6
3. Resenha: 10 a 19/6 [vide horário do grupo]

 Portfólio (10 pontos): 26/6


 Memorial: minhas primeiras leituras de mundo (1ª e 2ª versão)
 Meu gênero favorito: minhas memórias de escrita (1ª e 2ª versão)
 Texto multimodal com legenda (adaptação) (1ª e 2ª versão)
 Esquemas (1ª e 2ª versão)
 Resumos-abstract (1ª e 2ª versão)
 Resenhas (1ª e 2ª versão)
 Avaliação final do curso

 Prática simulada de congresso (20 pontos): 26/6 e 1/7


 Escrita do resumo-abstract e do esquema em power point [vide horário do grupo]
 Apresentação oral

Observações importantes:
4
1) As atividades “Fóruns”, “Memorial” e “Gênero favorito” serão realizadas APENAS pela
plataforma Moodle. Em hipótese alguma, serão aceitas atividades postadas fora do prazo,
tampouco enviadas por e-mail ou entregues ao professor pessoalmente. Tais atividades
deverão ser publicadas sempre até as 23h59 do dia da entrega, geralmente às sextas-
feiras.
2) A pontuação dos atendimentos (“Textos Multimodais” e “Resenha”) refere-se à presença
dos estudantes, à participação ativa na construção dos textos e à aplicação dos textos
teóricos na produção.
3) A presença na mediação de “Esquema” e “Resumo” é obrigatória. Não haverá substituição
dessa avaliação, tampouco recebimento por e-mail ou por meio de um/a colega em hipótese
alguma.
4) A participação será avaliada em todas as aulas, seja no formato de perguntas ou
contribuições à discussão proposta APENAS para efeitos de atribuição de MENÇÃO
FINAL.
5) O portfólio reunirá todas as produções realizadas no semestre, devendo ele ser encadernado
em espiral (e não colocado em pasta com plástico). Não haverá outra data para a entrega
do portfólio.

REFERÊNCIAS
AURELIANO, R. Como elaborar esquemas. FACIPE, 2010. Disponível em:
www.aureliano.com.br/downloads/esquemas.doc [texto 10]
DIAS, J. de F.; COROA, M. L. M. S. Por uma concepção de leitura como interação e por uma
educação engajada. In: DIAS, J. de F. Ler e (re)escrever textos na universidade: da prática teórica e do
processo de aprendizagem-ensino. São Paulo: Pontes, 2018. [texto 4]
DOLZ, J. et al. A exposição oral. In: SCHNEUWLY, B. & DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola.
Campinas: Mercado das Letras, 2004. [texto 14]
FREIRE, P. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. 51. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
[texto 3]
HARTMANN, S. H. de G. e SANTAROSA, S. D. Práticas de escrita para o letramento no ensino superior.
Curitiba: Ibpex, 2011. [texto 6]
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. E. Coerência textual: um princípio de interpretabilidade. In: KOCH, I.
V.; ELIAS, V. M. E. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2008. [texto
2]
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. E. Escrita e práticas comunicativas. In: KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. E.
Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2012. [texto 5]
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. E. Referenciação e progressão referencial. In: KOCH, I. V.; ELIAS, V.
M. E. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2008. [texto 7]
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. E. Sequenciação textual. In: KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. E. Ler e
compreender: os sentidos do texto. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2008. [texto 8]
MOTTA-ROTH, D.; HENGES, G. R. Resenha. In: MOTTA-ROTH, D.; HENGES, G. R. Produção
Textual na Universidade. São Paulo: Parábola, 2010. [texto 12]
MOTTA-ROTH, D.; HENGES, G. R. Abstract/ Resumo Acadêmico. In: MOTTA-ROTH, D.;
HENGES, G. R. Produção Textual na Universidade. São Paulo: Parábola, 2010. [texto 11]
NIEDERAUER, M. Notas sobre estilo. In: DIAS, J. de F. Ler e (re)escrever textos na universidade: da
prática teórica e do processo de aprendizagem-ensino. São Paulo: Pontes, 2018. [texto 9]
RODRIGUES, U. R. de S. Variação Linguística e preconceito linguístico. In: DIAS, J. de F. Ler e
(re)escrever textos na universidade: da prática teórica e do processo de aprendizagem-ensino. São Paulo:
Pontes, 2018. [texto 1]
5
VAN DIJK, T. A. Discurso e Contexto: uma abordagem sociocognitiva. Tradução de Rodolfo Ilari.
São Paulo: Contexto, 2012. Resenhado por ALBUQUERQUE, R. Cadernos de Linguagem e Sociedade,
v. 13, n. 1, 2012. [texto 13]

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
MARÇO
18  Apresentação do plano de ensino, sistema e critérios de avaliação. Contrato didático.
20  Variação linguística e preconceito linguístico (Texto 1) [Prática Textual 1]
 Noções de texto e textualidade [Prática Textual 2]
25  Coerência textual (Texto 2) [Prática Textual 3] Fórum 1 (até as 23h59 do dia 29/3)
27  Coerência textual (Texto 2) [Prática Textual 3]
 A importância do ato de ler e concepção de leitura (Textos 3 e 4) [Práticas Textuais 4 e 5]
ABRIL
1  Memorial (1ª versão): minhas primeiras leituras de mundo [Prática Textual 6]* (até as
23h59 do dia 5/4)
3  Gênero e tipologia textual (Texto 5) [Prática Textual 7]
8  Meu gênero favorito (1ª versão): minhas memo. de escrita [Prática Textual 8]* (até as
23h59 do dia 12/4)
10  Gênero e tipologia textual: o artigo científico (Texto 6) [Prática Textual 9]
15  Coesão textual (referenciação) (Texto 7) [Prática Textual 10]
17  Coesão textual (referenciação) (mediação) [Prática Textual 10]
 Coesão textual (sequenciação) (Texto 8) [Prática Textual 11]
22  Coesão textual (sequenciação) (mediação) [Prática Textual 11]
 Texto Multimodal: orientações [Prática Textual 11]
24  Texto Multimodal: produção [Prática Textual 12]*
29  Texto Multimodal: atendimentos
MAIO
1 Feriado – Dia do trabalho
6  Texto Multimodal: produção da segunda versão [Prática Textual 12]*
8  Texto Multimodal: produção da segunda versão [Prática Textual 12]*
13  Texto Multimodal: apresentações [Prática Textual 13]
 Fórum 2 (até as 23h59 do dia 17/5)
15  Estilo e argumentação (Texto 9) [Práticas Textuais 14 e 15]
 Esquema: discussão (Texto 10) [Prática Textual 16]
20  Esquema: produção [Prática Textual 16]*
22  Esquema: mediação em sala [Prática Textual 16]
27  Resumo e paráfrase: discussão (Texto 11) [Práticas Textuais 17 e 18]
29  Resumo acadêmico: produção [Prática Textual 19]*
JUNHO
3  Resumo acadêmico: mediação em sala [Prática Textual 19]
 Resenha Acadêmica: discussão (Textos 12 e 13) [Práticas Textuais 20 e 21]
5  Resenha Acadêmica: produção [Prática Textual 22]*
 Reescrita (memorial, gênero favorito, esquema e resumo) (2ª versão)
10  Resenha: atendimento às duplas (grupo 1) [Prática Textual 22]
 Reescrita (memorial, gênero favorito, esquema e resumo) (2ª versão)
 Prazo-limite para envio do resumo-abstract para a prática simulada de congresso
6
12  Resenha: atendimento às duplas (grupo 2) [Prática Textual 22]
 Reescrita (memorial, gênero favorito, esquema e resumo) (2ª versão)
17  Resenha: atendimento às duplas (grupo 3) [Prática Textual 22]
 Reescrita (memorial, gênero favorito, esquema e resumo) (2ª versão)
19  Resenha: atendimento às duplas (grupo 4) [Prática Textual 22]
 Reescrita (memorial, gênero favorito, esquema e resumo) (2ª versão)
24  Exposição Oral (Texto 14)
 Prática simulada de congresso: explicação de procedimentos [Prática Textual 23]
26  Prática simulada de congresso: apresentação dos trabalhos [Prática Textual 24]
 Entrega dos portfólios
JULHO
1  Prática simulada de congresso: apresentação dos trabalhos [Prática Textual 24]
3  Divulgação e revisão dos resultados finais

* Encontros dedicados à produção do texto (portanto, não serão realizados presencialmente).


CRONOGRAMA DAS AVALIAÇÕES
DATA ATIVIDADE
25 a 29/3 (até as 23h59) Fórum 1 (textos 3 e 4) VIA MOODLE
1 a 5/4 (até as 23h59) Memorial (1ª versão) VIA MOODLE
8 a 12/4 (até as 23h59) Meu gênero favorito VIA MOODLE
29/4 Atendimento (Multimodal): vide horário do grupo
13/5 Apresentação dos multimodais
13 a 17/5 (até as 23h59) Fórum 2 (texto 7) VIA MOODLE
22/5 Mediação em sala (Esquema)
3/6 Mediação em sala (Resumo)
10/6 Envio do e-mail com resumo-abstract (prática simulada de congresso)
10 a 19/6 Atendimento (Resenha): vide data e horário do grupo
26/6 Entrega do portfólio
26/6 e 1/7 Apresentação dos grupos (Prática simulada de congresso)

TABELAS DE MEDIAÇÃO DE TEXTOS


 Tabela de mediação 1: utilizada para as reflexões linguístico-discursivas do MEMORIAL e
do GÊNERO FAVORITO.
 Tabela de mediação 2: utilizada para as reflexões linguístico-discursivas dos gêneros
acadêmicos: ESQUEMA, RESUMO E RESENHA.

As tabelas estão disponíveis nas páginas 8 e 9

7
Instituto de Letras – IL
Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas – LIP
Curso: Letras
Disciplina: Prática de Textos Professor: Rodrigo Albuquerque

TABELA DE REFLEXÃO LINGUÍSTICO-TEXTUAL [MEMORIAL e GÊNERO FAVORITO]

CÓDIGO CONSTATAÇÃO ORIENTAÇÃO


incoerência para o leitor Releia o segmento e reveja se ha alguma ideia aparentemente
incoerente
ausência de referente textual Insira “sujeito” no verbo ou “substantivo” no adjetivo.
Exemplo: Fez um belo trabalho – quem fez um belo
trabalho?)
orientador argumentativo ausente ou inadequado Insira/reveja o orientador argumentativo (ex.: por outro lado;
tempo/aspecto verbal inadequado assim; então...), ajuste tempo/aspecto verbal; elimine palavras
excesso de palavras repetidas repetidas
período incompleto (falta alguma informação no período) Complete a ideia, “respondendo” perguntas do tipo: “como”,
“por quê”, “onde”, “de que modo”, “quem”.
item lexical/expressão inadequado/a; informal para o gênero Substitua o termo por outro mais formal.
inadequação relativa à norma padrão: concordância, regência, Solicite a revisão de ortografia e gramática do Word e cheque,
colocação pronominal, acentuação, ortografia, pontuação... especialmente, o uso de vírgulas (principal inadequação).

8
Instituto de Letras – IL
Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas – LIP
Curso: Letras
Disciplina: Prática de textos. Professor: Rodrigo Albuquerque

TABELA DE REFLEXÃO LINGUÍSTICO-TEXTUAL [ESQUEMA/RESUMO/RESENHA]

MACROESTRUTURA MICROESTRUTURA
I. COERÊNCIA TEXTUAL II. TIPOLOGIAS TEXTUAIS III. ASPECTOS TEXTUAIS IV. ASPECTOS GRAMATICAIS

1. Coerência Sintática
(estrutura, ambiguidade, sel. lexical) 12. Paragrafação
2. Coerência Semântica 7. Narrativa 12a. Organização 14. Grafia e emprego das letras
(sentidos, redundância, contradição) 8. Descritiva 12b. Período longo 15. Acentos e outros sinais gráficos
3. Coerência Pragmática 9. Expositiva 12c. Período incompleto 16. Translineação
(função social, interlocutores)
10. Argumentativa 12d. Níveis hierárquicos 17. Concordância
4. Coerência Genérica 18. Regência
(expectativa do gênero)
11. Injuntiva
5. Coerência Temática 13. Coesão 19. Colocação pronominal
(fuga e outros desvios temáticos) 13a. Sequencial 20. Pontuação
6. Coerência Estilística Ausente, insuficiente ou inadequada 13b. Referencial
(linguagem: formal/informal) 13c. Paralelismo

9
Aula 1: Apresentação da disciplina
1. Apresentação do professor e dos/as estudantes.

2. Apresentação do plano de ensino.

3. Apresentação do contrato didático.


 Materiais didáticos diários: textos teóricos; práticas textuais; registros de
caderno; pesquisa em sites.
 Registro de frequência: chamada oral no final da aula. Limite máximo =
7 faltas.
 A avaliação será composta de: fóruns na plataforma Moodle (10 pontos);
Redação Artística (30 pontos); atendimentos individuais e coletivos aos
gêneros acadêmicos (30 pontos); portfólio (10 pontos); prática simulada
de congresso (20 pontos); e participação (resultado final).
 Inscrição na plataforma Moodle:
Disciplina: Prática de Textos (professor Rodrigo Albuquerque)
Chave de inscrição: letras20

 Estudos Dirigidos: Análise Linguístico-Textual


Prática de Escrita
Debate em sala e/ou na plataforma Moodle

4. Apresentação da metodologia de trabalho: a sequência didática.

 Conceito: uma sequência didática é um conjunto de atividades escolares


organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral
ou escrito (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004).

PRÓXIMA AULA: Leitura do texto 1 (Variação linguística e preconceito linguístico).

10
Aula 2: Variação Linguística e preconceito
linguístico. Noções de textualidade

Prática Textual 1
Como aula introdutória, é de suma importância que façamos, antes, uma
discussão sobre linguagem. Com base no texto lido em casa (texto 1), vamos
realizar um debate acerca do artigo, bem como das implicações sociais da
concepção de língua/linguagem.

Prática Textual 2
Estabeleça, a seguir, o que é texto e o que não é. Em caso positivo, procure
esclarecer de que gênero se trata e qual a sua função na sociedade.

1. CIRCUITO FECHADO

Chinelo, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de
barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme
para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoadura, calça, meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira,
níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato,
bule, talheres, guardanapo. Quadros. Pasta, carro. Mesa e poltrona, cadeira, papéis, telefone,
agenda, copo com lápis, canetas, bloco de notas, espátula, pastas, caixas de entrada, de saída,
vaso com plantas, quadros, papéis, telefone. Bandeja, xícara pequena. Papéis, telefone, relatórios,
cartas, notas, vale, cheques, memorando, bilhetes, telefone, papéis. Relógio, mesa, cavalete,
cadeiras, esboços de anúncios, fotos, bloco de papel, caneta, projetor de filmes, xícara, cartaz,
lápis, cigarro, fósforo, quadro-negro, giz, papel. Mictório, pia, água. Táxi. Mesa, toalha, cadeira,
copo, pratos, talheres, garrafa, guardanapo, xícara. Escova de dente, pasta, água. Mesa e poltrona,
papéis, telefone, revista, copo de papel, telefone interno, externo, papéis, prova de anúncio,
caneta e papel, telefone, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro,
fósforo, papel e caneta. Carro. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesas, cadeiras,
prato, talheres, copos, guardanapos. Xícaras. Poltrona, livro. Televisor, poltrona. Abotoaduras,
camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, chinelos. Vaso, descarga, pia, água, escova, creme
dental, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro.

11
2. 3.

www.rotadosconcursos.com.br www.usodoblognoalmirante.blogspot.com

4.

Há na história da arte inúmeros registros de


artistas que foram afetados pela loucura.
Insanos também foram retratados por alguns
pintores. A perturbação mental influenciou
sobremaneira a vida de Edvard Munch.

Em 1890, Munch esteve internado durante


dois meses em Le Havre, França, para
“tratamento nervoso”. Tratou-se também na
Suíça, em 1900, e em BadElgersburg,
www.blogs.estadao.com.br Turíngia, cinco anos depois, onde foi
diagnosticado como portador de grave
neurastenia. Ao pintar pela primeira vez O
Grito (1883), ele expressou o seu cotidiano
inferno interior e o mal-estar que a loucura lhe
causava.

(Bezerra, A. J. C. As belas artes da medicina. Brasília:


CRM-DF, 2006).

12
5.

PRÓXIMA AULA: Leitura do texto 2 (Coerência textual: um princípio de interpretabilidade).

Aulas 3 e 4: Conceito de texto (coerência textual)

Prática Textual 3

Vamos aplicar a leitura do texto 2 no artigo “Variação linguística e preconceito


linguístico” (texto 1), debatido na aula passada.

CAPÍTULO 6

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E
PRECONCEITO LINGUÍSTICO

13
Número da página do artigo

1. (página: 176) Se trocássemos a locução “pode-se considerar” por


“podemos considerar” (primeira linha do primeiro parágrafo),
incorreríamos, com o uso da primeira pessoa, em uma incoerência
genérica na escolha dessa pessoa do discurso? Discorra sobre essa
substituição.

2. (página: 178-179) No último período, a conjunção “embora” (linha 5)


estabeleceu coerência ou incoerência semântica no parágrafo em
questão? Comente.

3. (página: 181) Comente se há, no terceiro período do primeiro parágrafo,


coerência pragmática no que é citado por Labov (1972). Antes de
responder, observe a referência na página 202.

4. (página: 192) Como a autora marca as citações de terceiros (veja a de


Scherre (2012) e de Possenti (2011))? Essas citações são diretas ou
indiretas? Distinga-as estrutural e discursivamente.

5. (página: 193) O uso da expressão “o terreno fértil para o plantio da


noção...”, no último parágrafo (linhas 6 e 7), revela-se incoerente do
ponto de vista genérico (artigo científico) e estilístico (formal)? Comente
sobre o uso dessa expressão.

6. (página: 193) Por que há um trecho de texto, logo no final da página, que
recebeu uma formatação diferente?

PRÓXIMA AULA: Leitura dos textos 3 (A importância do ato de ler) e 4 (Por


uma concepção de leitura como interação e por uma educação engajada)

14
Aulas 4 e 5: A importância do ato de ler
Prática Textual 4
Participe do seu primeiro fórum no Moodle. Para tanto, observe atentamente as
orientações a seguir.

FÓRUM 1 [VIA MOODLE]

Leia o texto “A importância do ato de ler” e “Por uma concepção de


leitura como interação e por uma educação engajada”. Após isso,
destaque os principais aspectos que lhe chamaram a atenção. Entre os
dias 25 e 29 de março, acesse a plataforma Moodle e poste, ao menos,
um comentário sobre o texto em campo específico na plataforma.
Saliento que, para ter um bom comentário, você deve:
- mencionar a teoria do texto por meio de paráfrase (comentários
que contêm apenas as experiências próprias não serão bem avaliados).
- exemplificar com a experiência prática, sempre que for possível.
- postar o comentário no formato de fórum (comentários isolados
e repetidos tendem a não ser bem avaliados também).

Um ótimo debate!!! ;)

Prática Textual 5
Após a leitura do texto de Paulo Freire (texto 3) e de Dias e Coroa (texto 4),
fica o convite para que façamos uma reflexão quanto à concepção de leitura
apresentada em tais escritos e uma retrospectiva em relação às nossas memórias
de infância. Assim, selecione os aspectos que mais lhe chamaram a atenção nas
leituras para debatermos em sala e pesquise o conceito de letramento.

Prática Textual 6
A proposta, agora, é que possamos construir um memorial com a nossa
identidade cuja temática seja: minhas primeiras leituras de mundo, em
15
referência, sobretudo, às memórias da infância. Na sequência, seguem algumas
sugestões de tópicos que possam ser inseridos em seu memorial, mas fique à
vontade para escrever sobre aquilo que lhe for mais importante.

ESCREVENDO O MEMORIAL (1ª VERSÃO) [VIA MOODLE]

Produza um memorial de, no máximo, duas laudas sobre sua leitura de


mundo. Lembre-se de que o conceito de leitura, assim como vimos no
texto de Paulo Freire, é bem mais amplo do que a leitura na perspectiva
da alfabetização. Nossa vida, então, seria um grande livro!

Você poderá contemplar tópicos, como: saudades, experiências


positivas, traumas/perdas, desafios, mudanças bruscas etc.

Entregue-se. Solte a imaginação... e deixe as palavras fluírem.

Boa produção!!! 

PRÓXIMA AULA: Leitura dos textos 5 (Escrita e Práticas Comunicativas) e 6 (O


artigo científico).

Aulas 6 a 8: Gênero e tipologias textuais


Prática Textual 7
Nesta aula, vamos tratar dos conceitos de ferramentas linguístico-discursivas,
tipologia textual, gênero textual e texto. Para tanto, vamos aplicar os
conhecimentos discutidos por Koch e Elias no texto “Escrita e Práticas
Comunicativas”, lido em casa, nas atividades práticas que se seguem.

1.

www.g1.globo.com

16
2.

PLANEJAMENTO SEMANAL

1. Objetivos:
 Estimular o gosto pela leitura.
 Desenvolver a competência leitora.
 Desenvolver a sensibilidade estética, a imaginação, a criatividade e o senso
crítico.
 Estabelecer relações entre o lido, o vivido ou o conhecido (conhecimento
de mundo).
 Explorar a diferença entre o ponto de vista de um narrador em 3ª pessoa e
o ponto de vista das personagens da trama narrativa.
 Perceber a importância da forma literária.

2. Conteúdos:
 Sentido literal e sentido figurado;
 Paráfrase, hipótese, análise e interpretação;
 Ponto de vista (ou foco) narrativo;
 Forma literária.
3. Tempo estimado: Cinco aulas

4. Ano: 8º ano

5. Material necessário:
Livro: Laços de família. Clarice Lispector. Rio de Janeiro, Francisco Alves,
1990.

6. Sequência Didática:

1ª aula: sondagem oral

Será perguntado aos alunos se eles já ouviram falar da escritora Clarice Lispector
e se conhecem alguma obra por ela publicada. Para isso, será lida e discutida a
biografia da escritora.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u592.jhtm

17
2ª aula: leitura compartilhada do conto "Uma galinha"

Será lido com a turma o conto "Uma galinha" e em seguida discutidas as


impressões gerais. Os alunos formularão hipóteses: Por que, afinal, a família
desistiu de comer a galinha? E por que, tempos depois, eles decidem comê-la?
Em discussão coletiva, serão escolhidas com a turma as duas hipóteses que lhes
parecerem mais pertinentes.

3ª e 4ª aulas: análise literária

Em aula expositiva dialogada, será analisado o conto "Uma galinha", seguindo


os procedimentos descritos abaixo.

1) Paráfrase
2) Questão norteadora / Hipótese interpretativa
3) Análise
4) Interpretação

5ª aula: releituras

Sugestão: animação de Rafael Aflalo.


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=OFguEGJ5bww

7. Avaliação

Depois de lidos os outros contos do livro, será pedido, como lição de casa, que
cada aluno escolha o conto de sua preferência e formule, para ele, uma questão
norteadora e uma hipótese interpretativa.

18
Número da página do texto teórico

1. (página: 54) Como professor de língua, você percebe o plano de aula


como gênero textual e é capaz de construi-lo com adequação. A partir da
leitura de Koch e Elias, explique por que o plano de aula é um gênero
textual e como se dá essa construção, a partir do conceito de
competência metagenérica.

2. (página: 55) Explique por que razão o plano de aula pode ser considerado
uma forma-padrão relativamente estável, sendo, consequentemente,
denominado gênero textual, e por que ele pode ser considerado plástico.

3. (página: 55) Com base na leitura do texto teórico, esclareça, a partir da


citação de Bakhtin, se o texto constitui um gênero primário ou
secundário e justifique sua resposta.

4. (página: 57) Estabeleça uma hipótese: Por que um professor de língua


consegue produzir um texto como esse (plano de aula) sem nunca ter
estudado teoria de gêneros à luz dos conhecimentos da linguística?

5. (página: 60) Discuta por que nesse texto não há tanto espaço para que as
marcas estilísticas estejam em evidência?

6. (páginas: 63-74) Que tipologias compõem o plano de aula? Fundamente


sua resposta com base nas ferramentas linguístico-discursivas
empregadas.

Prática Textual 8

Agora, a proposta consiste em sair um pouco da esfera acadêmica, para nos


apropriamos ainda mais da noção de gênero, só que numa perspectiva, um
tanto, artística. Na sequência, seguem algumas sugestões de gêneros que podem
ser escolhidos. Todavia, esse é um momento altamente pessoal! A única
restrição que teremos é para cópias, por razões que dispensam comentários,
certo?!

19
ESCREVENDO O GÊNERO FAVORITO (1ª VERSÃO)

[VIA MOODLE]
Produza um gênero textual de seu gosto. Para tanto, tente não
ultrapassar duas laudas. Volte ao seu período escolar e lembre qual
gênero era mais interessante para você. De repente, o seu
encantamento por esse gênero pode ter se estabelecido fora da escola.
Segue uma lista de gênero apenas para lembra de algumas
possibilidades: poema, cordel, paródia, biografia, charge, crônica, conto
fantástico, receita fantástica, peça teatral, notícia fantástica, relato de
viagem [fantástica], relato de experiência, anúncio publicitário, carta de
leitor, história em quadrinhos, narrativa [de humor, suspense, terror,
aventura...], manual de instruções fantástico,...

Boa produção!!! 

Prática Textual 9

Vamos, agora, fazer uma análise do artigo científico “Variação linguística e


preconceito linguístico” (texto 1). O plano composicional, o conteúdo temático
e o estilo são condizentes com o gênero em questão? Como se dá a construção
da competência metagenérica neste gênero? Ele se inscreve nos gêneros
primários ou secundários? Qual a importância de um mediador nesse gênero?

PRÓXIMA AULA: Leitura do texto 7 (Referenciação e coesão referencial).

20
Aulas 9 e 10: Coesão textual (referenciação)
Prática Textual 10
Nesta aula, estudaremos, a partir da leitura do texto 7, a referenciação como
ferramenta linguística na manutenção da coesão dos textos. Continuaremos
utilizando, para tanto, o artigo científico (texto 1).

Número da página do artigo


(texto 1)

1. (página: 178) Verifique se é possível substituir o pronome relativo “em que”


por “as quais” na linha 2 do último parágrafo. E por “onde”, estaria em
consonância com a gramática normativa? Se as substituições não forem
possíveis, ofereça uma alternativa plausível.

2. (página: 181) Comente sobre a manutenção da coesão referencial por meio


da expressão nominal indefinida “isso” (linha 1 do primeiro parágrafo).

3. (página: 180) Caso a partícula “se” que antecede o verbo “encontar” fosse
suprimida (primeira linha do último parágrafo), que consequências haveria
para a coesão referencial do trecho?

4. (página: 187) Esclareça por que não podemos retirar a vírgula que antecede
o pronome “que” (linha 6 do último parágrafo).

5. (página: 196) Perceba que, no primeiro parágrafo (linha 11), a autora resolveu
utilizar a expressão “tal sentimento”. Ela empregou um recurso de anáfora
direta. Justifique a afirmativa e, após isso, reescreva o segmento, lançando
mão do recurso da anáfora indireta.

6. (página: 193) Avalie, no último parágrafo, os quatro períodos propostos pela


autora no que tange à clareza dos segmentos. Para tanto, examine, fazendo
referência ao texto da autora, (a) se as retomadas realizadas foram precisas e
(b) se as desfocalizações foram excessivas.

PRÓXIMA AULA: Leitura do texto 8 (Sequenciação textual).

21
Aulas 10 e 11: Coesão textual (sequenciação)
Prática Textual 11
Nesta aula, vamos comentar sobre os aspectos estruturais, linguísticos e
discursivos que estão em torno do artigo científico (texto 1). Após a leitura,
vamos à prática textual 10, com base nas contribuições teóricas do texto 8.

Número da página do artigo


(texto 1)

1. (página: 175) Justifique, mesmo que intuitivamente, a razão para o


emprego das duas vírgulas situadas na segunda linha do segundo
parágrafo.
2. (página: 176) Caso a expressão “a variação linguística” (linha 1 do
primeiro parágrafo) fosse substituída por “as variações da língua”, como
ficaria a redação do período no qual ela se insere?
3. (página: 180) Por que o verbo “encontrar”, à linha 1 do último parágrafo,
está no plural?
4. Com relação ao paralelismo sintático,
a) (página: 176) a omissão da estrutura “às”, antes do referente
“possibilidades” (linha 3, do conceito de “norma linguística”) trouxe
comprometimento semântico e/ou estético? Justifique.
b) (página: 181) a infração do paralelismo entre as linhas 4 e 7 do último
parágrafo trouxe comprometimento semântico e/ou estético? Por
quê?
c) (página: 192-193) o paralelismo foi, esteticamente, infringido na lista
de enunciados do senso comum. Faça um pequeno ajuste, de modo
a preservar o paralelismo entre as sentenças.
d) (página: 194) a omissão da estrutura “no”, antes do referente
“espaço” (linha 1 do último parágrafo) trouxe comprometimento
semântico e/ou estético? Justifique.
e) (página: 195) a omissão do artigo definido (“os”), que antecede o
referente “conceitos” promoveria certa alteração de sentido.
Explique como o paralelismo se reconfiguraria, caso houvesse tal
omissão.

22
Aulas 12 a 16: Texto Multimodal
Prática Textual 12
É chegado um novo momento de investirmos na redação artística e
explorarmos a criatividade. Assim, nosso trabalho consiste na construção
criativa de um texto inédito acerca de um tema específico (a ser escolhido a
partir da lista disposta após as instruções para a produção).

ESCREVENDO O TEXTO MULTIMODAL

Produzam um texto multimodal não verbal em uma cartolina e escrevam uma


legenda (texto verbal) em papel A4. Sigam os passos a seguir:

(1) Selecionem um tema (vide lista de temas).


(2) Pesquisem sobre o tema escolhido de modo a refletir criticamente sobre ele
(não se ancorem a argumentos de senso comum).
(3) Escrevam em um papel de rascunho algumas ideias (opiniões, tese,
argumentações acerca do tema).
(4) Procurem uma maneira de expressar para um interlocutor qualquer as ideias
desenvolvidas por meio de um texto não verbal.
(5) Busquem usar somente recursos não verbais (evitem, ao máximo, usar recursos
verbais).
(6) Reflitam sobre cada semiose não verbal escolhida (elas não devem estar
dispostas ao “acaso” – só por questões estéticas).
(7) Produzam um texto explicativo que esclareça o conteúdo do texto não verbal
produzido (pode ser no formato que o grupo optar, tais como: poema, narrativa,
exposição de ideias etc). Não se esqueçam de colocar o título da obra e os/as
autores/as.

Sugestões para a confecção do texto multimodal: desenhos, pinturas,


montagem de desenhos com escrita, recortes e colagens, fotografias tiradas por
algum(ns) integrante(s) do grupo.

23
Sugestões de temas (não são títulos):

 A televisão é um passatempo mortificante.


 A visão da mulher e do feminino em revistas masculinas.
 Apenas o desejo não é suficiente para a realização de nossos propósitos.
 As organizações estudantis constituem verdadeira escola de aprendizado
democrático.
 A decadência das organizações estudantis: invasões de alunos em busca de
espaço para seus Centros Acadêmicos.
 No Brasil, o futebol é o ópio do povo.
 Solidão na multidão: uma reflexão sobre a (não) inserção nas novas realidades
do mundo globalizado.
 Livre arbítrio e determinação: o homem é senhor do seu destino?
 A liberdade não é um conceito absoluto.
 Governar é abrir estradas ou construir escolas?
 Os três “d”: desenvolvimento, descolonização e desarmamento.
 Mitologia e feminino: psique, Afrodite, Deméter, Ártemis. A centelha
mitológica presente em toda mulher.
 Mitologia e masculino: Eros, Jasão, Orestes. O poder do mito nas
personalidades dos homens.
 O poder de compra traz outras formas de poder.
 O feminismo deu à mulher o “poder de vítima”, convencendo o mundo de que
vivemos num planeta machista.
 Diálogos entre pais e filhos.
 O lugar (ou o não lugar) dos idosos na sociedade pós-moderna.
 A técnica e o homem pós-moderno.
 Influências do clima e da geografia no comportamento e realização de um povo.
 Respeito sociocultural em terras estrangeiras.
 Aspectos da paisagem ou de eventos que despertam evocações da infância.
 Nada tem sido mais funesto para a humanidade do que a ambição pelo poder.
 Salvem o planeta: a boa educação está em extinção.
 Violência: o signo dos nossos tempos.
 Maiorias e minorias no século XXI.
 Urbanização e convivência na sociedade contemporânea.
 O triunfo da tecnologia ameaça as relações humanas?

24
Prática Textual 13

Após termos finalizado o trabalho com os textos multimodais, chegou o


momento de apresentarmos brevemente aos/às colegas de sala. Em um
primeiro momento, iremos deixar os/as colegas estabelecerem hipóteses acerca
da relação de sentido construída no texto, rememorando as discussões que
tivemos sobre coerência (texto 2): ela é estabelecida entre texto, leitor e autor.
Após o lançamento de hipóteses, iremos confirmá-las ou negá-las, percebendo,
com essa prática, o alcance que um texto não verbal pode ter.

PRÓXIMA AULA: Leitura do texto 9 (Notas sobre estilo).

Aula 17: Estilo e argumentação


Prática Textual 14
Participe do seu próximo fórum no Moodle. Para tanto, observe atentamente as
orientações a seguir.

FÓRUM 2 [VIA MOODLE]

Leia o texto “Notas sobre estilo” e destaque os principais aspectos que


lhe chamaram a atenção. Entre os dias 13 e 17 de maio, acesse a
plataforma Moodle e poste, ao menos, um comentário sobre o texto em
campo específico na plataforma. Mais uma vez, reforço que, para ter
um bom comentário, você deve mencionar a teoria, ilustrar com
experiência prática e não postar o comentário isoladamente.

Um ótimo debate!!! ;)

25
Prática Textual 15

Com base na leitura do texto 9, socialize com os/as colegas os aspectos mais
relevantes de sua leitura. Após o debate, reflita: que contribuições o texto traz
para o cenário acadêmico? Em seguida, relacione as reflexões realizadas com o
vídeo “O perigo de uma história única”. Quais são os pontos em comum entre
o texto escrito e o texto multimodal (vídeo)?

PRÓXIMA AULA: Leitura do texto 10 (Como elaborar esquemas).

Aulas 17 a 19: Esquema


Nesta aula, iremos realizar uma prática de produção de texto individualmente,
a partir da leitura prévia do texto 10 (Como elaborar esquemas). Aqui seguem
algumas reflexões sobre o ato de esquematizar.

 Cada sujeito tem um modo particular de esquematizar.


 Um esquema nunca irá representar o texto na totalidade.
 Um bom esquema deve nos fazer lembrar do texto esquematizado.
 As palavras-chave são sempre bem-vindas.
 As expressões nominais podem ser bem funcionais.
 Os pensamentos longos devem ser evitados.
 O paralelismo deve ser respeitado para organizar o esquema.
 A análise dos níveis hierárquicos deve ocorrer sempre.
26
 Perceba que esse esquema que acabamos de ler (esses tópicos acima)
estão em paralelismo (todos começam com determinante e substantivo),
com vistas a organizar a leitura!
 Veja que nesse esquema não há níveis hierárquicos, dado que as ideias
estão todas no mesmo plano (nas reflexões sobre o ato de esquematizar).

 Os mapas mentais podem ser uma alternativa interessante.

 Observe que ele possui uma ideia núcleo, que se especializa em ideias
secundárias, rememorando conexões cerebrais. Dê uma olhada no
Google Imagens, digite “Mapas Mentais” e tenha acesso a diversos
modelos.
 Saiba mais sobre mapas mentais no seguinte endereço:

http://www.maisaprendizagem.com.br/como-fazer-mapas-mentais/

Prática Textual 16
A partir da nossa aula, das técnicas propostas no texto 10 (Como elaborar
esquemas) e das reflexões aqui lançadas, elabore o esquema do texto de seu
grupo, como se fosse utilizá-lo para um estudo posterior do texto. Lembre-se
de que o artigo já tem um esquema próprio (o autor já elencou os subtópicos),
porém cabe a você analisar a pertinência dessa estrutura. Não se esqueça de
que o limite é de uma lauda.

PRÓXIMA AULA: Leitura do texto 11 (Abstract/Resumo Acadêmico).

27
Aulas 20 a 22: Resumo; Paráfrase e
Resumo Acadêmico
Nesta aula, vamos conversar sobre técnicas de resumo e exercitá-lo, bem como
sobre a produção de paráfrase. Para tanto, vamos partir dos seguintes
pressupostos teóricos.

 Platão & Fiorin (1995) percebem a importância de resumir atentando-se


aos seguintes aspectos: (a) as partes essenciais do texto; (b) a progressão
em que essas partes aparecem no texto; (c) a correlação entre cada uma
dessas partes.
 Para Van Dijk & Kintsch (apud Fontana, 1995, p. 89), há três
macrorregras importantes no momento de resumir o texto:

Com base nessas informações, vamos a uma primeira prática textual,


empregando algumas técnicas propostas por Machado et al. (2004).

Prática Textual 17
(A) Apagamento de conteúdos facilmente inferíveis, a partir do nosso
conhecimento de mundo:
 Maria era uma pessoa muito boa. Gostava de ajudar as pessoas.

(B) Apagamento de sequências de expressões que indicam sinonímia ou


explicação:
 Discutiremos a construção de textos argumentativos, isto é, aqueles
textos nos quais o autor defende determinado ponto de vista por meio
do uso de argumentos, procurando convencer o leitor da sua posição.

(C) Apagamento de exemplos:


 No resumo de uma narração, podem-se suprimir as descrições de lugar,
de tempo, de pessoas ou de objetos, se elas não são condições necessárias
28
para a realização da ação. Por exemplo, descrever um homem como
ciumento pode ser relevante e, portanto, essa descrição não poderá ser
suprimida, se essa qualidade é que determinará que o homem assassine
sua esposa. Já a sua descrição como alto e magro poderá nesse caso ser
suprimida.

(D) Apagamento de justificativas de uma afirmação:


 Não corra tanto com seu carro, pois, quando se corre muito, não é
possível ver a paisagem e, além disso, o número de acidentes fatais
aumenta com a velocidade.

(E) Apagamento de argumentos contra a posição do autor:


 A pena de morte tem muitos argumentos a seu favor, mas nada justifica
tirar a vida do nosso semelhante.

(F) Reformulação das informações, usando termos mais genéricos:


 De manhã, lavou louça, varreu a casa, tirou o pó e passou roupa. À tarde,
foi ao banco pagar contas, retirar o talão de cheques e extrato e, à noite,
preparou aula, corrigiu os trabalhos e elaborou a prova.

(G) Conservação de todas as informações


 O Iluminismo ataca as injustiças, a intolerância religiosa e os privilégios
do Antigo Regime.

Observação importante: essas técnicas não podem ser seguidas “cegamente”,


pois, a depender do objetivo do autor do resumo, podemos necessitar conservar
determinadas informações e excluir outras. Cabe sempre a reflexão diante da
tarefa de sumarizar.

Prática Textual 18
A paráfrase consiste em expressar as ideias de alguém com uma construção e
um vocabulário próprio; as informações devem ser fiéis ao texto original. Em
outras palavras, escrevemos a ideia do/a autor/a do texto, porém com nossas
próprias palavras. Busque, no texto 1 (o artigo “Variação linguística e
preconceito linguístico”), realizar uma paráfrase dos segmentos a seguir,
mantendo, evidentemente, a linguagem formal prevista no gênero em estudo:

 “Pode-se considerar...” (primeiro parágrafo da página 176).


 “No tratamento...” (último parágrafo da página 198).
29
Prática Textual 19

Dando continuidade à atividade de produção anterior (elaboração de esquema),


retome o texto de seu grupo para a produção do seu resumo do tipo abstract,
como se fosse inseri-lo no próprio texto (se o texto já apresentar resumo, reveja-
o). A seguir, alguns passos importantes:

(1) Você fará um resumo-abstract do artigo entre 100 e 300 palavras. O


próprio Word faz essa contagem:

(2) Ao realizar o resumo, atente-se para contemplar todas as seções do


artigo, ou seja, insira, pelo menos, uma ideia de cada seção. Lembre-se
de que seções menores tendem a ter um só período, já seções maiores
podem ter dois ou três.
(3) Não transfira as ideias das seções, mas realize PARÁFRASE (escreva
com suas próprias palavras (não copie trechos do artigo), conservando
as ideias do autor).
(4) O resumo-abstract é contínuo (não há recuo de parágrafo, é feito em
um parágrafo único) e o espaçamento é simples, conforme ilustração
a seguir:

(5) Atente-se para a coesão referencial: todo verbo precisa ter um sujeito
explícito ou subentendido único (não devemos ter referentes vagos ou
ambíguos).
(6) Atente-se para a coesão sequencial: utilize os orientadores
argumentativos – para finalizar usem “por fim”; para apresentar uma
outra discussão "um outro aspecto investigado...”; etc.
(7) Busque não apenas citar, em seu resumo, os aspectos contemplados no
artigo, tampouco realizá-lo muito próximo a uma introdução (prática
muito comum entre autores inexperientes).

PRÓXIMA AULA: Leitura do textos 12 (Resenha) e 13 (Resenha do livro


“Discurso e contexto”).

30
Aulas 23 a 27: Resenha Acadêmica

Iniciamos, por fim, o estudo mais apurado da resenha, embora já tenhamos


estudado elementos que, de certa forma, estão presentes nesse gênero, a saber:
o esquema, o resumo e a paráfrase. Façamos, então, um estudo sistematizado
votado para as ações previstas na resenha acadêmica.

Prática Textual 20
Consultando o arquivo de slides referente às normas da ABNT, leia os dados
das obras a seguir e organize-os em conformidade com as prescrições da
ABNT.

OBRA 1 – livro
Título do livro: Gêneros: teorias, métodos, debates
Organizadores do livro: José Luiz Meurer, Adair Bonini e Désirée Motta-Roth
Título do capítulo: A perspectiva sociodiscursiva de Bronckart
Autora: Anna Rachel Machado
Ano da publicação: 2005
Local da publicação: São Paulo
Editora: Parábola

OBRA 2 – livro
Título do livro: Língua, texto e ensino: outra escola possível
Organizadora do livro: Irandé Antunes
Título do capítulo: Os vazios naturais do texto e sua coerência
Autora: Irandé Antunes
Ano da publicação: 2009
Local da publicação: São Paulo
Editora: Parábola

31
OBRA 3 – artigo
Título do artigo: Formação da competência leitora no ensino superior:
uma prática de leitura analítico-reflexiva da coerência
textual em artigo científico
Autor: Rodrigo Albuquerque
Ano da publicação: 2016
Periódico: Desenredo
Número: 2
Volume: 12
Páginas: 496-516
Local da publicação: Rio Grande do Sul

OBRA 4 – monografia, dissertação e tese


Título do trabalho: Um estudo de polidez no contexto de L2: estratégias
de modalização de atos impositivos por falantes de
espanhol
Autor/a: Rodrigo Albuquerque
Tipo de trabalho: Tese
Instituição (programa): Programa de Pós-Graduação em Linguística
Grau: Doutor em Linguística
Ano da publicação: 2015
Universidade Universidade de Brasília
Local: Brasília
Páginas: 372

Prática Textual 21
A partir da leitura da resenha (texto 13), faça o que se pede.

1. Faça um mapeamento dos itens contemplados nos parágrafos da resenha


(o que cada um apresenta/qual a função de cada um).
2. Houve equilíbrio na exposição/crítica às seções da obra? Comente.
3. Há pistas de crítica ao longo do texto? Comente.
4. Faltou, no texto, alguma informação que você julga relevante?

32
Prática Textual 22
Após a leitura do artigo texto de seu grupo e a elaboração do resumo, produza,
com sua dupla, uma resenha, seguindo as seguintes orientações:

(1) Vocês farão uma resenha cuja extensão não deve ultrapassar uma lauda
(uma página), utilizando fonte 12 e espaçamento simples. Para efeitos de
produção, considerem que a intenção é publicar no periódico Cadernos
de Linguagem e Sociedade.

(2) Ao realizar a resenha, atentem-se para contemplar todas as seções do


artigo no item “Resumo das partes”, ou seja, insiram, pelo menos,
uma ideia de cada seção. Lembrem-se de que seções menores tendem a
ter um parágrafo mais reduzido, já seções maiores podem ter uma mais
amplo ou até dois.

(3) Não transfiram as ideias das seções, mas realizem PARÁFRASE


(escrevam com suas próprias palavras (não copiem trechos do artigo),
conservando as ideias da autora).

(4) Procurem não privilegiar apenas a tipologia expositiva, usem bastante a


tipologia argumentativa. Entretanto, não se baseiem em argumentos do
senso comum, pesquisem no Google Acadêmico e ancorem o
posicionamento de vocês a autores já consagrados para a discussão de
Variação Linguística. Essa pesquisa é ESSENCIAL!!!

(5) A resenha é construída por parágrafos (com recuo), e não realizada de


modo contínuo, como no resumo-abstract.

(6) Atentem-se para a coesão referencial: todo verbo precisa ter um sujeito
explícito ou subentendido único (não devemos ter referentes vagos ou
ambíguos).

33
(7) Atentem-se para a coesão sequencial: utilizem os orientadores
argumentativos – para finalizar usem “por fim”; para apresentar uma
outra discussão "um outro aspecto investigado...”; etc.

PRÓXIMA AULA: Leitura do texto 14 (A Exposição Oral).

Aula 28: Exposição Oral

Prática Textual 23
Agora vamos conversar um pouco mais sobre habilidades orais, a fim de
preparmos a nossa “Prática Simulada de Congresso”. Assim, retomemos o texto
14 e tratemos das condições de produção para a participação no evento “IV
Enaling”.

Aulas 29 e 30: Prática simulada de congresso

Prática Textual 24
Apresente em, no máximo, 20 minutos, o trabalho de vocês no “IV Congresso
Regional de Linguagens”. Não se esqueça de levar o seu computador e de cuidar
do traje para esse dia. É imprescindível que todos/as apresentem e, para tanto,
dividam os turnos de fala de modo homogêneo.

Aula 31: Divulgação de resultados


34

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