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O descobrimento do Brasil foi construído pela historiografia como o momento fundador da nacionalidade. Contudo,
atribuímos ao passado um juízo de valor do século XIX, período em que havia uma grande preocupação em forjar uma
identidade nacional que diminuísse as diferenças e desavenças entre as regiões brasileiras. Por outro lado, ocorre um
"esquecimento" da pré-história e da cultura indígena o que atrela o início da nossa história aos europeus.
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Revolução dos Padres, foi um movimento emancipacionista que eclodiu em 6 de março de 1817 Tristão e Filgueiras
se uniram contra o governo imperial na Confederação do Equador. República do Ceará em 26 de agosto de 1824, a
Grande Seca(1877/78/79), interfere na agricultura do algodão, Fortaleza foi invadido pelas vítimas da estiagem, uma
grande parte da população cearense emigra para a Amazônia e assim contribui no boom do primeiro Ciclo da Borracha.
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Economia colonial
Resulta na formação de Revoltas
Base do Sistema de Plantation
Produtos: açúcar, tabaco e algodão
Fundamentado pelo monopólio comercial
Base
Consequências:
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4 conflitos Nativistas
Revolta dos Beckman, 1684-85, Maranhão
Causas: falta de mão-de-obra e alto custo da Companhia de Comércio, proibição da escravidão indígena
Líderes: Manuel e Tomás, latifundiários
Ações: prenderam os jesuítas e o capitão-mor do MA
Guerra dos Mascates, 1710-11, Recife e Olinda
Causas: crise açucareira no Nordeste e perda de poder dos Senhores de Engenho
Líderes: Senhores de Engenho X Mercadores Locais (mascates – burgueses)
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Antecedentes
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Olinda possuía uma Câmara com atuação dos homens-bons da região. Até então Recife (mais próspera
economicamente) era subordinada a ela politicamente.
1. Crescimento e desenvolvimento de Recife (antiga cidade Maurícia)
3. Consequências:
Nomeação do governador Félix de Mendonça
Elevação de Recife a Capital
Principais líderes, Maior provocador das “alterações” de 1710, seria adiante chamado de “o primeiro pernambucano
livre”
Leonardo Cavalcanti de Albuquerque Bezerra era o pernambucano que mais odiava os portugueses.
Já de idade madura, entre suas façanhas ao longo da vida, uma se destacava: fora preso por três governadores lusos.
Câmara Coutinho o detivera, em 1690, por ter se negado a emprestar escravos para as obras do Forte do Brum.
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RANCOR DE NOBRE
Esse grande agitador era membro de duas antigas famílias da capitania, descendentes da aristocracia lusa: os Bezerra
e os Cavalcanti de Albuquerque.
Ele e seus familiares plantavam cana, criavam gado e negociavam com arrecadação de impostos, para ganhar a vida.
E a raiz da sua ira contra os portugueses estava justamente ali: para quem se ufanava tanto da sua nobreza, era
vergonhoso ter de barganhar e, pior, ser miseravelmente explorado por gente “de categoria inferior”.
Fatores do conflito:
O problema em Pernambuco, na opinião de Leonardo e de outros nobres, era que, desde a expulsão dos
holandeses, passara a chegar aqui uma legião de portugueses miseráveis. Esses sujeitos, quando não eram
bêbados contumazes, recebiam fazendas (objetos diversos) dos seus patrícios comerciantes, para mascatear
de porta em porta. E logo enricavam, abriam lojas no Recife e traziam seus parentes para trabalhar como
caixeiros.
Ao final de cada safra, os senhores de engenho estavam sempre lhes devendo somas consideráveis, cobradas em
dobro, no ano seguinte. Ou, então, entregavam seu açúcar a 400 réis por arroba, remetida para Lisboa por 1.400. E,
não satisfeitos, esses estrangeiros passaram a subornar os governadores para ocupar os cargos públicos mais
lucrativos – um privilégio exclusivo dos filhos da terra, segundo a lei vigente.
E Recife? E os Mascates?
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Os mascates, por sua vez, se diziam odiados pelo povo da terra porque enriqueciam trabalhando muito e
economizando ainda mais, enquanto os brasileiros eram preguiçosos e esbanjadores.
Então, em 1710, caíra a gota que faltava para fazer o ódio transbordar: chegara o esperado decreto elevando
o Recife, onde viviam os portugueses, à categoria de vila. A partir daí, com a sua própria câmara de vereadores
e não mais submetidos à Câmara de Olinda, dominada pelos nobres, os mascates teriam maior poder político
e controle sobre o dinheiro dos impostos.
Revoltadíssimos, Leonardo, seu irmão Manoel e seu filho Cosme foram os que mais protestaram. “Ou aquele
ato era revogado”, ameaçaram eles, “ou havia de acabar-se o mundo”. E por isso foram presos; sofrendo, inclusive, a
humilhação de serem postos a ferros, como escravos.
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História do Brasil
A crise do Sistema Colonial, 1790 - 1822
Sintomas da Crise
Influências da Independência dos EUA e da Revolução Francesa
Antecedentes:
O Governo de D. José I, 1750 – 1777
Período das Reformas Pombalinas
- Tornar mais eficaz a colonização
- Fortalecer o Mercantilismo
Cria Companhias de Comércio, 1755 – 59, PA, MA, PB e PE
Aumenta cobrança e fiscalização de impostos
Favorece as elites
Contexto de crise do açúcar e do Ouro
Produção de Manufaturas em Portugal e no Brasil.
Expulsa a Ordem dos Jesuítas
Tentativa de centralização Política
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Defenderam:
Instaurar uma República
Manter a escravidão
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A Independência do Brasil
A Revolução Pernambucana, 1817
É resultado de um forte sentimento anti-lusitano e contrário aos privilégios políticos;
Envolvidos: AL, PB, RN
(CE, BA, EUA, ARG, INGL sem sucesso –
apoio de mercenários)
Causas: Ambiguidade política de
D. João VI entre Conservadores e Liberais
Aumento de Impostos
Monopólio de Produtos
Seca, 1816
Um dos mais importantes movimentos de Independência foi deflagrado pela Revolução em 1817, na cidade de
Recife.
A Revolução em Pernambuco
A história desse estado se dá com a construção da identidade de brasileiro, de nordestino, e a bravura que
isso carrega começou há muitos anos atrás em nomes como Leão do Norte, Barros Lima e Cruz Cabugá,
muito mais do que nomes de ruas, unidades de saúde ou música.
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Pernambuco decretou dia 6 de março como Data Magna, tornando a data um feriado estadual em
homenagem ao dia em que a revolução eclodiu. Para esta data, fica o desafio de não apenas se orgulhar
desses dias de construção de uma sociedade baseada na democracia, na cidadania, na liberdade, mas de nos
alimentar da força e do fogo que esses lutadores tinham e nos deixaram como marcas de um povo, ao longo
da história.
As lideranças rebeldes buscando justificar a revolução e exigindo do soberano um tratamento condizente,
fez a Revolução de 1817 autoproclamar-se a ”segunda restauração de Pernambuco”.
No texto, dom Pedro I estava acima do povo e de qualquer instituição. E era ele, claro, quem deveria escolher os
presidentes das províncias.
Para Pernambuco, o imperador nomeou José Carlos Mayrink.
Consequência:
Dom Pedro I mandou uma esquadra bloquear o porto de Recife enquanto o poder não fosse passado a
Mayrink.
Manuel de Carvalho propôs que as províncias do norte se unissem para formar um país independente. Em 2
de julho de 1824, nascia a Confederação do Equador.
Rumos da Confederação...
O líder Manuel de Carvalho não chegou a abolir a escravidão, mas suspendeu o tráfico negreiro em Pernambuco.
Esse ponto, porém, causou um fracionamento no movimento, pois atingia em cheio os poderosos interesses
locais, como já ocorrera em 1817. Por outro lado, a participação de camadas populares – homens livres,
pretos, mulatos e militares de baixa patente – colocou em pauta outros enfoques, que alarmaram a
população branca que compunha a elite local.
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Assim como em 1817, não era apenas o governo imperial que se sentia ameaçado, mas os interesses locais dos
proprietários de escravos e de terras, dos comerciantes portugueses, dos burocratas...
Conflitos?
Desequilíbrios na Balança Comercial
A Revolução Pernambucana, 1817 - Padres
Sentimento anti-lusitano e conflito contra o Poder autoritário do Rei
Envolvidos: AL, PB, RN (CE, BA, EUA, ARG, INGL sem sucesso – apoio de mercenários)
Causas: Ambiguidade política de D. João VI (Conservadores X Liberais)
Aumento de Impostos
Monopólio de Produtos
Seca, 1816
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Medidas Regenciais
“Batalhão sagrado”: Ministério da Justiça – Duque de Caxias
Guarda Nacional: arma da aristocracia rural para conter levantes populares (Coronel) = 6 mil homens
Juízes de Paz (polícia local): reforma do código Criminal, 1832
Eleitor de Paróquia: demitir funcionários públicos
Além do Ato adicional de 1834
Cria Assembleias Legislativas Provinciais, que permite às províncias maior autonomia e reduzir o poder
Moderador
Defender os interesses políticos de uma pequena elite dominante através de uma máquina BUROCRÁTICA
Eleição de uma Regência UNA por um período de 4 anos.
Marcado por 2 regentes:
Pe. Diogo Feijó e a Regência UNA, 1835-37
Por pressões do Congresso e dos conservadores vem a renunciar
Araújo Lima, Marquês de Olinda, 1837 – 1840
Marca a retomada da corrente dos restauradores.
- Buscaram a centralização e o reforço da autoridade
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“As revoltas do período regencial não se enquadram numa moldura única. Elas tinha a com as dificuldades da
vida cotidiana e as incertezas da organização política, mas cada uma delas resultou de realidades específicas,
provinciais ou locais. Muitas rebeliões, sobretudo até meados da década iniciada em 1830, ocorreram nas
capitais mais importantes, tendo como protagonistas as tropas e o povo.
Entre 1832 e 1835, as matas situadas ao sul de Pernambuco e ao norte de Alagoas abrigaram o movimento de
Restauração que recebeu o nome de cabanada
Líderes: rebelião popular; 90 mil escravos; Manuel Francisco dos Anjos Ferreira – BALAIO
Revolta dos Malês, BAHIA, 1835
Rebelião de escravos muçulmanos; 2 dias.
Farroupilha,1835-1845, RS-SC
Mais longo movimento rebelde
Líderes: ‘farrapos’ estancieiros; Bento Gonçalves; David Canabarro (1839)
Objetivos: manter autonomia política
Proclamar a República Piratini e Juliana (SC)
Nomeação de Barão de Caxias para o RS
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A Guerra dos Marimbondos foi um levante de homens livres e pobres, camponeses, inconformados e
alarmado pelas decisões política do Imperador.
O Decreto ficou conhecido como "Lei do Cativeiro” ou “Lei da Escravidão"
ESTOPIM:
Supostamente homens, mulheres e meninos armados invadiram a igreja Matriz Pau D`Alho, sob a liderança
de João dos Remédios, e arrancaram das paredes os avisos sobre os decretos. Desse modo, o acontecimento
em Pernambuco contribuiu para outros movimentos em diferentes províncias, como Paraíba, Ceará, Alagoas
e Minas Gerais, onde a parcela pobre dessas regiões contestavam essas medidas criadas pelo imperador.
Consequências
Um grande número de pessoas reagindo aos boatos se armaram com foices, enxadas e espingardas, atacaram
prédios e autoridades públicas, em meio a gritos de “Abaixo a Lei, morra o Governo” como palavras de ordem.
Em meio à violência destas ações, o governo foi obrigado a reagir, mobilizando mais de mil soldados da polícia,
além da convocação da Guarda Nacional e do auxilio da igreja que tinha como função esclarecer a população
para o respeito da ordem pública.
O governo edita o decreto 970, de 29 de janeiro de 1852, que suspende os decretos 797 e 798, adiando a realização
do primeiro censo no Brasil para vinte anos depois.
Fundação Joaquim Nabuco possui, em seu acervo, diversos rótulos de cigarros que têm a revolta como tema.
Estopim
As contestações referiam-se à utilização do novo sistema de pesos e medidas tornado válido em 26 de junho
de 1862, quando o então Ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, o Visconde de Sinimbu (José Lins
Vieira de Cansanção Sinimbu), oficializou a adoção do Sistema Métrico Decimal francês, por meio da Lei 1.157.
O nome “quebra-quilos” originou-se no Rio de Janeiro, capital imperial, quando, em 1871, grupos de
indivíduos invadiram casas comerciais que utilizavam o sistema de medição francês gritando: “Quebra os
quilos! Quebra os quilos!” A partir daí, a expressão passou a indicar, habitualmente, os envolvidos nos
movimentos.
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Líderes:
‘farrapos’ estancieiros; Bento Gonçalves; José Garibaldi, David Canabarro (1839)
Objetivos: manter autonomia política
Proclamar a República Piratini e Juliana (SC);
Nomeação de Barão de Caxias para o RS;
Em setembro de 1837, Bento Gonçalves conseguiu fugir da prisão – ao que parece, com a ajuda dos maçons –
, embarcando para Buenos Aires, de onde voltou para o Rio Grande do Sul, reassumindo o comando rebelde.
Em 1838 foi proclamada a República de Piratini, ou Rio-Grandense. As razões do movimento atacavam
diretamente "a corte viciosa e corrompida".
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Cronologia
Em 1835 os revoltosos tomaram Porto Alegre. Com a ajuda das "companhias de guerrilhas", organizadas pelos
estancieiros, o movimento estendeu-se por toda a província.
No entanto, em 1836, as forças imperiais conseguiram retomar Porto Alegre. No mesmo ano, Bento Gonçalves
foi preso e enviado para a Bahia (Forte do Mar). O comando dos farrapos passou para José Gomes de
Vasconcelos Jardim.
Em 1839, a revolta atingiu a província de Santa Catarina, onde os rebeldes tomaram Laguna e proclamaram a
República Juliana.
Com o Golpe da Maioridade, que deu início ao governo pessoal de D. Pedro II, em 1840, o governo concedeu
anistia aos presos políticos do Período Regencial. Os rebeldes gaúchos não a aceitaram e continuaram a luta.
Eles não queriam a separação da província do resto do Império, o que causaria a perda do mercado interno
do charque, formado pelas outras províncias.
Defendendo ideias federalistas, procuravam na verdade preservar sua autonomia política e administrativa e
seus interesses econômicos.
Estopim
Formação de 2 grupos distintos:
Criadores de Gado;
Charqueadores;
Os criadores de gado estavam localizados na região da Campanha, situada na fronteira com o Uruguai.
Os charqueadores tinham indústrias instaladas no litoral, nas áreas das lagoas, centradas em cidades como
Rio Grande e Pelotas.
Nesse sentido, as queixas do Rio Grande do Sul contra o governo central vinham de tempos. Achavam, inclusive,
que eram explorados por um pesados sistema de impostos. E a Província mandava, constantemente, fundos
de impostos para cobrir despesas de outras regiões.
Em 1842, Luís Alves de Lima e Silva, o Barão de Caxias, foi nomeado presidente e chefe militar da província do
Rio Grande do Sul.
Iniciando a chamada política de pacificação, Caxias, com o apoio de Bento Ribeiro, antigo líder dos farrapos,
aproveitou-se das divisões entre os rebeldes para fazer acordos em separado com seu chefes.
Em 1845, Caxias firmou com Davi Canabarro a Paz do Ponche Verde.
O acordo de paz foi muito vantajoso para os farroupilhas: anistia aos revoltosos; integração dos oficiais
rebeldes ao Exército Imperial com suas patentes; liberdade para os escravos que haviam participado da guerra;
taxação sobre o charque platino importado; pagamento, pelo Império, das dívidas da guerra; e indicação, pelos
farrapos, do presidente de sua província.
Consequências
Houveram temores de que a Argentina pudesse influenciar as duas margens do Rio do Prata. Esses temores
creseceram na medida em que Juan Manuel Rosas assumiu a Província de Buenos Aires.
Formou-se uma coalização anti-rosista entre o Brasil, a facção dos “colorados” províncias argentinas de
Corrientes e Entre Ríos, rebeladas contra Rosas. A esse conflito recebeu o nome de Guerra do Prata, em 1851
– 1852.
Garantido o controle do Uruguai pelos “colorados”, as tropas rosistas foram derrotadas em território
argentino (Monte Caseros, fevereiro de 1852).
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Mudanças constitucionais
O Parlamentarismo, 1847 – as AVESSAS
Determinar a formação da Câmara
Permitir um rodízio de dois partidos opostos no poder.
Acalmar divergências entre partidos opostos
36 gabinetes em 50 anos.
É um sistema flexível e sem recurso de ARMAS
Métodos para se chegar ao Poder =
CLIENTELISMO
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Entre 1832 e 1835, as matas situadas ao sul de Pernambuco e ao norte de Alagoas abrigaram o movimento de
Restauração que recebeu o nome de cabanada
A Província de Pernambuco
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A política pernambucana era dominada pelas famílias ligadas à economia açucareira, a que Tobias Barreto
chamou de "açucocratas"; os senhores de engenho mais ricos recebiam títulos de nobreza – barões, viscondes,
condes e até marqueses.
Desenhava-se uma nova luta e o Diário Novo, jornal de propriedade de Luís Roma, e que atuava na rua da
Praia, foi o porta voz da oposição, daí passar o partido liberal a ser chamado de "praieiro".
Judiciário, em ordem de assegurar as garantias e os direitos individuais dos cidadãos; i) a extinção da lei do
juro convencional; j) a extinção do atual sistema de recrutamento".
Nos meses de novembro, dezembro e janeiro ocorreram fatos importantes, como o lançamento do manifesto dos
deputados liberais apoiando o movimento revolucionário (25 de novembro de 1848)
A Revolução Praieira, 1848 - 1850
Consequências:
É oportuno lembrar que nenhuma das duas facções teve a iniciativa de tocar no problema da escravidão ou
da abolição do tráfico, no momento em que havia forte pressão inglesa pela abolição do tráfico negreiro.
O governo imperial, então, através dos presidentes Vieira Tosta e Carneiro Leão, iniciou um processo que iria
condenar um grande número de pernambucanos, com o fim de eliminar o espírito liberal, tradicional na
província, e consolidar o sistema unitário imperial. Nabuco de Araújo, então juiz no Recife e atuante militante
do partido conservador,seria um juiz implacável dos seus opositores.
Porto do Recife pouco mais de uma década após o fim da Revolução Praieira
Não CHEGOU a tomar o PODER
A Guerra do Paraguai
1864 - 1870
Nos anos 60 do século XIX uma nova crise na região do Prata se transformaria no em longo e sangrento conflito
conhecido como a Guerra do Paraguai.
Segundo historiadores, na década de 1960, a razão da guerra seria relacionada aos interesses ingleses, que viam com
desagrado a crescente autonomia paraguaia. ssim, havia uma emergente necessidade, por parte do Governo inglês,
de desarticular o Paraguai, mantendo o controle econômico sobre a América Latina.
Guerra do Paraguai,
Auge e declínio do Império – 1864 – 1870
Motivos internos – domínio da Bacia do Prata – acesso ao MT
Motivos externos – Interesses ingleses
Estopim,
URU: blancos (pecuaristas – PY);
colorados (comerciantes – BR);
PY: grande nação de caudilhos – Paternalista, comunitária e colonial – longe dos interesses Espanhóis
O Paraguai
A independência do país vizinho fora reconhecida pelo Brasil em 1844.
O Paraguai se transformou num sistema ditatorial, controlado por uma elite nacionalista, que perseguiu
aliados dos espanhóis e argentinos de Buenos Aires, incluindo a Igreja.
Assumia o poder o Ditador José Francia.
O poder ainda seria assumido por Carlos Antonio Lopez e Francisco Solano Lopez em 1862.
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Em 1864 as tropas brasileiras invadiram o Uruguai para depor o governo blanco; no final do mesmo ano,
Solano Lopez invadiria o Brasil
Como resultado, em 1865 os governos do Brasil, Argentina e Uruguai (do Partido Colorado) assinaram um
acordo para combater o expansionismo de Solano López.
Estava formada a Tríplice Aliança, comandada pelo presidente argentino Bartolomeu Mitre.
Em junho de 1865 ocorreu a Batalha do Riachuelo, onde a frota paraguaia foi destruída e o abastecimento de
armas para o Paraguai bloqueado.
Nos próximos 5 anos o conflito se arrastaria tendo agora como liderança Caxias, que tomaria a capital
Assunção e receberia o título de Duque.
O Abolicionismo
Tratados com a Ingl., 1826 – 1830
Bill Aberdeen, 1845
Lei Eusébio de Queiróz, 1850, proibição do tráfico de Escravos
Campanha Abolicionista,
Lei do Ventre Livre, 1871, libertava escravos nascidos a partir da Lei.
Lei do Sexagenário, 1885, libertação de escravos a partir de 65 anos.
Fatores:
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Brasil República
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- República Oligárquica
ou do Café-com-Leite, 1894 – 1930
- Presença de oligarquias rurais na política
- Proteção e incentivo a produção de Café
- Revezamento de Presidentes entre MG e SP
ELEITOS INDIRETAMENTE
Crises e Conflitos
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Governo Autoritário
Fecha o Congresso
Renuncia ao Vice
Crises e Conflitos
Governo Provisório, 1889 - 1891
Contexto: Gov. de Floriano Peixoto, novembro de 1891
Revolta Federalista, RS, 1893 – 1895
O conflito coincide com a 2ª Revolta da Armada organizada pela Marinha no RJ
Liderado por Gaspar Silveira Martins, figura do Partido Liberal, que entraram no Rio Grande do Sul à frente
de um exército contra o governo do Estado.
Defendiam a autonomia política baseada em Federações;
Eram identificados pelo lenço vermelho;
Governo Autoritário
Fecha o Congresso
Renuncia ao Vice
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Governo do Estado do RS
Apelidados de chimangos ou Pica-Paus, identificados pelo lenço de cor branca;
Foi um conflito contra o Poder autoritário e centralizador de Júlio de Castilhos, membro e representante do PRR
Crises e Conflitos
Governo Provisório:
Crises e Conflitos
Governo Provisório: Deodoro da Fonseca
Revolta da Armada, RJ, 1891 – 1894’
Crise na Marinha contra a República
Revolta Federalista, RS, 1893 – 1895
Conflito contra o Poder autoritário e
centralizador de Júlio de Castilhos
Pica-Paus X Maragatos
Crise Econômica
O “Encilhamento”
Emissão de papel moeda
Estímulos a Indústria/Agricultura
Especulação Financeira
Consequência
Inflação
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Governo Autoritário
Fecha o Congresso
Renuncia ao Vice
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É um acordo firmado através da figura do Coronel que busca a “compra” de votos para o governo Federal em troca
de favores políticos
Mecanismos do Coronelismo:
Objetivos:
Redução de disputas políticas
Acordo entre União e Estados
Domesticação de deputados
Movimentos Sociais
Se dá por conta expansão da classe média e da base da sociedade, com o surgimento do “colonato e da classe
operária.
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Movimentos Militares
Eleições, 1922
Artur Bernardes (SP-MG) X Nilo Peçanha, do RR (RS, BA, PE,RJ)
Objetivos do RR: oposição as oligarquias
defesa da República Liberal
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Governo Provisório
Governo Constitucional
Estado Novo
Causas:
Quebra da bolsa em 29
A crise do café
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1930-34
Depõe governadores
3 Caminhos políticos:
Alinhamento Nazi-fascista
Pacto Oligárquico
Economia
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Consequência:
corporativismo sindical,
Intervencionismo
Ideologias Radicais:
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O golpe de Estado
DITADOR civil
Censura a Imprensa
Controle de preços;
Fixação de salários;
Cotas de exportação;
Retomada do crescimento
Conjuntura desfavorável =
Consequências Positivas
Fatores da Industrialização
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Causas Externas:
Causas Internas:
Consequências:
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E Vargas?
Controvérsia:
Consequência direta:
Repressão a Esquerda
O Líder se coloca como intermediário das classes sociais e de programas assistencialistas ao mesmo tempo que
privilegia o capital Nacional através do aumento da Intervenção do Estado na Economia. É um fenômeno típico de
manipulação das massas.
- Capitalismo Nacional
Nacionalistas:
Economia:
OS ANOS DOURADOS:
SLOGAN: 50 anos em 5.
Nacionalismo ou nacional-desenvolvimentismo?
Governo Jan-Jan,
Renúncia?
Forças Terríveis?
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“Qual é o rumo?”. Jânio Quadros em abril de 1961, 4 meses antes da renúncia à Presidência da República.
SUCESSÃO?
Visto com desconfiança pela elite: possibilidade comunista, bases populistas e herdeiro de G.V.
GOLPE?
“Rede da Legalidade”: Brizola, organização militar e mobilização popular para garantir a posse de Jango ao poder.
Medidas do Governo
Reformas de Base
Ampliação do voto
Nacionalização de Empresas
Comícios, 1964
GOLPE MILITAR
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SUCESSÃO?
Jango no momento da renúncia estava na CHINA.
Visto com desconfiança pela elite: possibilidade comunista, bases populistas e herdeiro de G.V.
VETO ao retorno de Jango ao BR.
GOLPE?
- Presidente da Câmara dos Deputados: Ranieri M Mazzilli
“Rede da Legalidade”: Brizola, organização militar e mobilização popular para garantir a posse de Jango ao poder.
Justificativa da intervenção:
Livrar o país da corrupção e do comunismo
Restaurar a democracia
Formação da Junta Militar = Comando Supremo da Revolução
Características:
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Greves operárias – SP e MG
Morte de um estudante – Edson Luís
A Luta Armada
Somente a luta acabaria com o regime
Período dos Anos de Chumbo, 1968 – 79
Influências da Rev. Cubana
Formação de guerrilhas –
Movimentos: VPR; ALN; VPR
Táticas:
Atentados; sequestros; roubos,
Discurso de Márcio Moreira Alves
Consequência: ?
Decreto do AI-5
Fim do Habeas Corpus
Censura aos meios de comunicação
Criação do DOI-CODI e do DOPS:
Destacamento de Operações e
Informações e Centro de Operações e
Defesa Interna
AI-6:
Crimes Julgados pela Justiça Militar
AI-7:
Suspende todas as eleições até 1970
AI-13-14: banimento de pessoas do território nacional e autorização de pena de morte
AI-12, 1969: Cria-se uma Junta Militar pelo afastamento do Presidente.
Pedro Aleixo, o vice, era civil.
“O Milagre Econômico”
Investimentos de Multinacionais
Empréstimos para o Brasil, 375 bilhões em 1980
Setores estratégicos: siderurgia, transportes, mineração
Aumento de produção e exportações = 32%/ano
Obras Públicas = Transamazônica, Ponte Rio-Niterói.
Aumento do PIB = 11,2%/ano
Problemas =
Falta de estrutura social = educação
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saúde
Má distribuição de Renda = 22% recebiam salário mínimo.
Medidas
Aprovada Lei Falcão, 1976
Pacotes de Abril = senadores biônicos
estabelece 1/3 do Senado por voto indireto
Aumenta o Mandato para 6 anos
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Conjuntura desfavorável =
Consequências Positivas
Acordos, 1935 – 41: ALE X EUA
Mantém relação com AMBOS
Discurso de VARGAS, 1940:
“o Estado tem obrigação de assumir forças produtoras”.
Fatores da Industrialização
1° II Guerra 2° Aumento da produção
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As Constituições do Brasil
Constituição de 1824
Uma comissão nomeada pelo Imperador trabalhou durante quarenta dias até concluir o texto final do ante-projeto
constitucional. Esse documento foi enviado à apreciação das diversas Câmaras Municipais e, de modo geral, foi
aceito. D. Pedro I decidiu então outorgar a Cons-tituição à nação, pelo decreto imperial de 25 de março de 1824.
Essa Constituição estabeleceu, entre outras coisas:
Poder Legislativo: composto pelos senadores e deputados. Tinha a função de elaborar as leis do império. O
cargo de senador era vitalício e o de deputado era por três anos.
Poder Executivo: exercido pelo imperador através de seus ministros de Estado, ficava encarregado da
Administração Pública e de garantir o cumprimento das leis.
Poder Moderador: exclusivo do imperador, era defi-nido como a "chave mestra" de toda a organização
políti-ca. Estava acima de todos os demais Poderes. Através desse Poder, o imperador podia nomear
senadores, dis-solver a Câmara, vetar atos do Poder Legislativo, nomear e suspender juízes, utilizar as forças
militares em nome da ordem e segurança do império, etc. Enfim, pelo Poder Moderador, D. Pedro tinha o
direito de intervir em todos os demais Poderes, sob o pretexto de que só assim pode-ria garantir a harmonia
do Estado. Nessas intervenções, deveria consultar o Conselho de Estado, órgão de aconselhamento político
direto do imperador.
Sistema Eleitoral
eleitores de primeiro grau (eleitores de paróquia): deveriam ter como pré-requisito a idade mínima de 25
anos e 100 mil réis de renda anual. Sua função era eleger os eleitores de segundo grau;
eleitores de segundo grau (eleitores de província): além de satisfazer as exigências para os eleitores de
pri-meiro grau, deveriam possuir mais 200 mil réis de renda anual. Sua função era eleger os deputados e
senadores.
Estando longe de alcançar esse nível de renda, os escravos e o povo em geral não tinham direito ao voto, sendo-Ihes
proibido participar das decisões nacionais.
Para serem eleitos, os candidatos a deputados pre-cisavam ganhar a cifra mínima de 400 mil réis anuais, e os
candidatos a senador, a soma de 800 mil réis por ano.
As Constituições Republicanas
Desde que de fato estabelecido o processo democrático no Brasil, nos reconhecemos e somos
reconhecidos a partir da Carta Magna do País, aquele instrumento necessário para que o Brasil possa ter o seu
caráter legal, normativo, baseado no conjunto da coletividade. É ele quem estabelece os direitos do indivíduo
enquanto membro da sociedade e, sobretudo, de seus deveres enquanto cidadão na Nação.
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Toda constituição, portanto, tem a função de estabelecer o reconhecimento do Estado perante organismos
internacionais e garantir a existência de um país. Porém, no caso brasileiro, nem sempre as nossas constituições
foram as mesmas e dependeram única e exclusivamente de uma finalidade apenas. Pelo contrário, serviu muitas
vezes para que legitimasse interesse de terceiros, de grupos interessados na manutenção do poder, da perpetuação
de mecanismos que pudessem favorecer o voto, sua manipulação, como no caso da República das Oligarquias, nossa
primeira constituição da República.
Dentre todos os textos constitucionais que passamos, percebemos que a grande questão do nossos país
sempre tendeu a modelos e formas de governo já inspiradas em sistemas prontos, como o modelo Federativo Norte-
americano. Acima de tudo, houve sempre uma divergência essencial entre esses modelos de organização política:
ora definidos pela tentativa de centralização de poder no Executivo; ora pela legitimidade de autonomia perante os
Estados, que inclusive passaram apenas a ser considerados estados quando da constituição de 1891 com a
proclamação da República. Antes disso, no Império houve a existência de Presidentes de Província, que dependiam
do poder central e das decisões do Imperador.
Nos modelos Federativos sempre existe a prerrogativa de uma maior autonomia, desde que ela não possa
ferir a constituição maior. Por esse motivo, os estados são alocados de maneira que suas hierarquias possam
constituir e elaborar Leis, desde que não ultrapassam o domínio do governo federal. Essa primeira grande discussão,
impulsionada pelos interesses dos cafeicultores, foi o carro-chefe para nossos modelos que foram decididos por uma
Assembleia de senadores ou deputados. Nesse sentido, todas as constituições que são decididas, votadas, mesmo
que para interesse de uma pequena classe, chamaremos de constituições promulgadas. Já as constituições
outorgadas sempre resultarão de um período de exceção, resultante de um golpe de Estado, de uma vontade do
líder, do ditador ou do próprio Imperador. Na história das Constituições brasileiras (num total de 7: 1(uma) Imperial
e 6 (seis) Republicanas), apenas as de 1824, 1937 e a de 67 no Regime Militar tiveram características de outorgadas.
As restantes, salvo seus causos, foram decorrentes da existência de Assembleias devidamente constituídas e erigidas
pela soberania do voto.
A Constituinte de 67 a 88
Uma alteração nos rumos tomados pela política brasileira ainda despertarão a intervenção militar e a
constante vigilância da CIA no governo brasileiro. Não foi coincidência a instabilidade política vivida até o golpe de
64. Presidentes com posse contestada, renúncias, tentativas de golpe em 1961 que impediram Jango de retornar da
China, formam apenas alguns exemplos que os EUA estavam mais interessados em cuidar do seu quintal na América
e favorecer regimes Militares.
No caso do Brasil, o período de intervenção irá durar 21 anos, até 1985. Para tanto, se fez necessário
alterações constitucionais que mascarassem esses interesses. Chamados de Atos Institucionais os decretos
emanados do Executivo, os militares concentraram poderes necessários para afastar o medo do comunismo e viver
uma espécie de pseudodemocracia com picos de perseguições e censura. Para tanto, foram extintos os Partidos
políticos pelo AI-2; eleições viraram indiretas para executivo; e o legislativo se mantinha através de voto direto. Até
pena de morte e condenação por banimento a constituição foi capaz de estabelecer em nome da perseguição aos
subversivos.
Apenas em fins do regime e pressionados pela mobilização popular é que o modelo político passará por
uma abertura gradual, lenta e segura como afirmou o General-Presidente Geisel. Para isso, o congresso elegeu 1/3
de maneira indireta ainda em finais de 76; aumentou o mandato de 5 para 6 anos de presidente; instituiu a Lei
Falcão que proibia propagandas eleitorais. Teríamos ainda um longo caminho até que o processo de
redemocratização pudesse se consolidar a partir da atual constituição, a de 1988, a chamada Carta Cidadã.
Focus!
Bons Estudos!
Fonte:
Constituição de 1824. Disponível em: http://principo.org/o-brasil-republicano.html?page=6. Acesso em Janeiro de
2018.
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Brasil República
Contexto:
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Flávio de Barros, cronista anônimo do conflito sertanejo, seus registros exprimem, simbolicamente, as
contradições vividas pela sociedade brasileira na época da passagem do Império para a República.
Por meio delas, é possível enxergar, tempos depois, os contrastes dos “dois Brasis”
“Aquela campanha (de Canudos) lembra um refluxo para o passado. E foi, na significação integral da palavra, um
crime. Denunciemo-lo”.
Euclides da Cunha
Movimentos Sociais
Um momento de crises:
Os latifundiários nordestinos estavam insatisfeitos com a atração que o arraial de Belo Monte exercia sobre
a mão de obra local.
Pra piorar a situação, Antônio Conselheiro era considerado monarquista, não reconhecendo a República
recém-implantada.
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Estopim
A situação tornou-se crítica quando, em novembro de 1896, Antônio Conselheiro foi buscar em Juazeiro,
com a ajuda de seus seguidores, material de construção para terminar a igreja de Belo Monte.
O sertão até então era marcado por uma região semiárida, com baixo índice pluviométrico, vegetação de
caatinga (caracterizada por arbustos retorcidos com poucas folhas) e altas temperaturas na maior parte do
ano. Nesse mesmo cenário, que impunha à população uma série de dificuldades para sobreviver passou a
surgir uma força paralela ao poder político pré-estabelecido.
Arlindo Leone, juiz de Direito, telegrafou ao governador da Bahia, Luiz Viana, pedindo providências para
defender Juazeiro, alegando que a cidade estava sendo ameaçada de invasão pelos jagunços de Conselheiro.
Cem praças, sob o comando do tenente Manuel da Silva Pires Ferreira, foram derrotados por clavinotes
(carabina pequena), facões de folha-larga, foices, chuchos de vaqueiro (objeto artesanal pontiagudo e
metálico) e outros instrumentos rudes que portavam.
Uma 2ª expedição contra Canudos, maior e mais bem armada: 543 soldados, 14 oficiais, duas metralhadoras
Nordenfeldt e dois canhões Krupp 7,5, liderada pelo major Febrônio de Brito também fora derrotada.
Os combatentes de Antônio Conselheiro conseguiam resistir porque se moviam com velocidade na caatinga,
surpreendendo e emboscando as tropas do Exército, que eram formadas por soldados e líderes de outros
estados brasileiros, não acostumados à aridez do sertão.
Uma 4ª expediação, no entanto, mobilizou para a empreitada um terço de seu efetivo – cerca de dez mil
homens, munidos com 18 canhões.
Foi um movimento, que de Monarquista, passou a incomodar os coronéis da região e a própria Igreja,
resultando em 25 mil vítimas, muitos crianças e adolescentes.
Uma 3ª expediação a mando do Vice-Presidente Manuel Vitorino Pereira e liderada pelo Cel. Moreira Cesar [
o corta cabeças] também foi derrotada.
Para Euclides, a modernização custa aos pobres: atormenta-os de tal maneira que seu mundo – a Nova
Jerusalém – tinha tudo para ser o paraíso mas foi o seu contrário: um inferno na Terra.
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