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2.4 Características Do Treinamento de Flexibilidade: Característica Da Infância Até 10 Anos

O documento aborda características do treinamento de flexibilidade e a treinabilidade de crianças, enfatizando a importância do desenvolvimento físico adequado na infância e adolescência. Também discute recomendações de frequência, intensidade, tempo e tipo de exercícios físicos para crianças e adolescentes, além de destacar os benefícios da atividade física na prevenção da obesidade e doenças cardiovasculares. Por fim, menciona os efeitos positivos do exercício durante a gravidez e sua importância para a saúde da mulher.
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2.4 Características Do Treinamento de Flexibilidade: Característica Da Infância Até 10 Anos

O documento aborda características do treinamento de flexibilidade e a treinabilidade de crianças, enfatizando a importância do desenvolvimento físico adequado na infância e adolescência. Também discute recomendações de frequência, intensidade, tempo e tipo de exercícios físicos para crianças e adolescentes, além de destacar os benefícios da atividade física na prevenção da obesidade e doenças cardiovasculares. Por fim, menciona os efeitos positivos do exercício durante a gravidez e sua importância para a saúde da mulher.
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2.4 Características do Treinamento de Flexibilidade

CARACTERÍSTICA DA INFÂNCIA ATÉ 10 ANOS


 Treinamento e manutenção da flexibilidade atingida na infância
 Até 10 anos o treinamento deve ser geral
 Não deve ser ilimitadamente desenvolvida na infância ou na juventude, pois
traz consequências negativas para a movimentação e postura
 Não se desenvolve igualmente em todas as articulações, tendo que ser
considerado para organização do treinamento
 Deve ser compatível com a faixa etária; utilizando exercícios de alongamentos
ativos, e na adolescência alongamentos passivos e estáticos
 Flexibilidade exagerada solicita um trabalho de fortalecimento muscular

2.5 Treinabilidade das Crianças

 Treinabilidade é um grau que um tecido ou um sistema corporal responde a um


estímulo de treinamento com mudanças morfológicas e funcionais
 O grau que as crianças e adolescentes podem melhorar as medidas fisiológicas
depende das taxas de crescimento e maturação e dos estímulos dos exercícios
durante o programa de treinamento (Robergs & Roberts, 1997)

COMISSÃO MÉDICA DO COI (1990) quanto aos aspectos do


desenvolvimento físico e motor:
a) Os adultos que conduzem os programas de esportes para crianças devem
reconhecer que as capacidades de trabalho físico das mesmas estão mudando.
Essas mudanças estão mais relacionadas com os níveis de crescimento e
maturidade do que a idade
b) A potência aeróbia máxima absoluta (VO2max) aumenta nos meninos até a
pós-puberdade. Nas meninas, os aumentos no VO2max são muito menos
acentuados depois da puberdade. Crianças pré-púberes não podem gerar
energia para exercícios de alta intensidade numa mesma taxa que os adultos.
c) As crianças podem realizar exercícios de endurance que são reduzidos
proporcionalmente para nivelar com o seu estado maturacional (COI, 1990)

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d) Crianças pré-púberes mostram uma limitada capacidade de melhorar a


endurance e força, talvez, como resultado de seu alto nível habitual de gasto
energético. Os treinadores deveriam não antecipar os mesmos ganhos na
capacidade aeróbia e endurance muscular do que as crianças mais velhas
alcançam (COI, 1990)
e) As crianças pré-púberes terão benefícios mais da aprendizagem de uma
variedade de habilidades motoras fundamentais do que restringindo suas
atividades para as habilidades de um esporte específico (COI, 1990)

2.6 Origem

Princípio FITT
 F - Frequency (no. De vezes por semana)
 I - Intensity (o quanto é árduo o exercício)
 T - Time (duração do exercício)
 T - Type (tipo de exercício)
ACSM & US DHHS (1991) ACSM & US DHHS (1991)

2.7 Frequência

Recomendações
 3 a 5 vezes por semana
 3 vezes por semana é bom
 4 vezes por semana é melhor
 5 vezes por semana deve-se tomar cuidado
ACSM & US DHHS (1991) ACSM & US DHHS (1991)

2.8 Intensidade

Recomendações
 40 a 85% do VO2max
 40% bom p/ Colesterol, PA e Composição Corporal
 60% bom p/ aumento da aptidão aeróbia
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 70 a 80% quase não faz diferença


 85% pode ser perigoso
ACSM & US DHHS (1991) ACSM & US DHHS (1991)

2.9 Tempo

Recomendações
 É aconselhável de 15 a 60min de atividades aeróbias contínuas ou
descontínuas
 30 a 40min por sessão é bom para a saúde e promove + 300Kcal de dispêndio
energético
ACSM & US DHHS (1991) ACSM & US DHHS (1991)

2.10 Tipo

Recomendações
 O tipo de exercício físico deve envolver grandes grupos musculares e mantidos
em atividade por um período prolongado de tempo
 Os exercícios devem ser aqueles que a pessoa tenha maior afinidade como
andar, correr, pedalar, nadar, remar etc.
ACSM & US DHHS (1991) ACSM & US DHHS (1991)

3 NOVAS TENDÊNCIAS NA PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO FÍSICO PARA


CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Fonte:slideplayer.com.br
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Os benefícios da atividade física já estão bem documentados e disseminados


na literatura. Os meios de comunicação estão lotados de conteúdo e informação
acerca da importância da adoção de um estilo de vida mais ativo e da mudança
comportamental no que tange ao movimento corporal e a alimentação em especial.
No entanto, os benefícios da atividade física na juventude são menos
documentados e acabem gerando até certo receio nas crianças e nos pais sobre qual
atividade seus filhos podem e devem praticar na infância e adolescência.
No campo científico, os pesquisadores já relataram efeitos positivos na aptidão
aeróbia (melhora da capacidade cardiorrespiratória), lipídios sanguíneos, pressão
arterial, composição corporal, metabolismo da glicose, saúde óssea e saúde
psicológica de crianças com a prática de atividade física programada.
As recomendações incluem atividades que promovem o ganho de força
muscular, flexibilidade, saúde óssea (aquelas com impacto) e que evitem períodos
extensos de inatividades.
O aumento da prevalência mundial da obesidade infanto-juvenil é preocupante,
tendo em vista a sua relação com diversas comorbidades, dentre elas as doenças
cardiovasculares (WHO, 2000). Além da sua associação com diabetes melito tipo 2,
hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, infarto agudo do miocárdio e acidente
vascular cerebral (WHO, 2000), a obesidade infantil parece também estar envolvida
em consequências psicológicas e sociais, pois pode comprometer a autoestima do
jovem obeso, podendo acarretar consequências psicológicas em logo prazo
(ABRANTES, LAMOUNIER e COLSIMO, 2002). Ademais, estudos têm mostrado
associação entre baixa qualidade de vida e obesidade na infância e na adolescência
(RAVENS-SIEBERER, REDEGELD e BULLINGER, 2001).
Hábitos alimentares inadequados, estilo de vida sedentário e possível
predisposição genética são alguns dos fatores relacionados ao desenvolvimento da
obesidade na população jovem. Neste sentido, a prática regular de atividade física
pode evitar o surgimento desta condição. Além dos benefícios na prevenção e
tratamento do diabetes, da obesidade, da síndrome metabólica (SAITO et al., 2007) e
do perfil lipídico (CHEN et al., 2006; LEITE et al., 2009) a prática de exercícios físicos
pode também beneficiar a qualidade de vida relacionada à saúde de crianças e
adolescentes obesos (FULLERTON et al., 2007).

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Com o acúmulo de evidências apontando para a origem das doenças


cardiovasculares e metabólicas na infância, pesquisadores estão buscando a resposta
sobre qual a melhor intervenção terapêutica para prevenir essas doenças. Os atuais
modelos de intervenção na obesidade de crianças por meio do exercício físico incluem
programas de exercício aeróbio (EA) como caminhada, corrida, skate, ciclismo e
dança, de 3 a 5 vezes por semana em uma intensidade de moderada a submáxima
considerando uma sessão de 60 minutos (DANIELS et. al., 2012; KELLY e KELLY,
2008). Sob outra perspectiva, o Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (TIAA)
induz a adaptações fisiológicas similares ao treinamento contínuo de longa duração e
moderada intensidade (TCMI) a despeito de uma redução total do volume e
comprometimento de tempo da sessão (GIBALA et al., 2012).
Em um estudo recente, Lau et al., (2015) examinaram os efeitos de 6 semanas
de treinamento físico de diferentes intensidades (alta e moderada) em crianças
obesas e observaram maiores reduções percentuais nas dobras cutâneas e maior
redução do número de passos durante uma tarefa de performance motora no grupo
que treinou em alta intensidade. Na mesma tendência, Buchan et al., (2013)
investigaram os efeitos de 7 semanas com 3 sessões semanais de treinamento
intervalado de alta intensidade (TIAA) em 89 adolescentes escolares e verificaram
aumentos significativos em testes motores (salto vertical, velocidade d e Sprint de 10
m) e diminuição da pressão arterial sistólica (PAS).
Além do TIAA, realizado em alta intensidade e adotando exercícios tradicionais
como ciclismo e corrida, evidências apontam que o treinamento de força ou
treinamento resistido (TF), a tradicional musculação, é uma diretriz para a redução de
riscos relacionados ao sobrepeso e obesidade. Em uma revisão sistemática, Dietz et
al., (2012) analisaram estudos que investigaram os efeitos isolados do treinamento de
força na composição corporal e nos riscos cardiovasculares de crianças obesas e com
sobrepeso. Os autores demonstraram que, dos 6 estudos averiguados, todos
utilizaram intensidades moderadas submáximas e que 4 estudos demonstraram
alterações significativas na composição corporal, com aumento na massa livre de
gordura (MLG), índice de massa corporal (IMC) e declínio da massa gorda (MG). Dos
3 estudos que analisaram os efeitos do TF sobre o risco cardiovascular apenas um
detectou diminuição significativa na pressão arterial sistólica. Outrossim, diversos
estudos recomendaram o TF para a redução do sobrepeso, obesidade, resistência à

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insulina e no auxílio do controle glicêmico de crianças (SHAIB et al., 2006) e adultos


(KEY e FIATORE, 2006).
Benson et al., (2008) revisaram estudos de intervenções combinadas do TF e
modificações dietéticas (MD), treinamento de força e aeróbio e treinamento de força
isolado para entender seus efeitos sobre a aptidão metabólica de crianças com
sobrepeso e obesidade. Assim como o ganho de força muscular, benefícios
relacionados à saúde e composição corporal, aptidão cardiorrespiratória, lipídios
sanguíneos, densidade mineral óssea e sensibilidade à insulina foram reportados. No
entanto, os autores não conseguiram diferenciar qual tipo de intervenção é a mais
efetiva e prática para esta população. Todavia, na população adulta, foi já
demonstrado que o TF isolado apresenta resultados positivos na redução de riscos
cardiovasculares (CORNELISSEN e FAGARD, 2005).

Fonte:fernandobizelli.com.br

Nesta tendência, Marta et al., (2013) compararam os efeitos de 8 semanas de


treinamento de força isolado e treinamento concorrente (força + aeróbio) em 125
crianças saudáveis e demonstraram que o treinamento concorrente foi tão efetivo
quanto o de força no aumento de força explosiva e foi mais efetivo que este no
aumento do consumo máximo de oxigênio (VO2máx) em meninos e meninas pré-
pubescentes.

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Portanto, entender quais os tipos de treinamento que podem melhorar as


respostas metabólicas e cardiovasculares em crianças é de suma importância, visto
que já foi evidenciado que a mortalidade em adultos obesos e sobrepeso é aumentada
e que a obesidade na juventude é altamente relacionada à prevalência de doenças
cardiovasculares na fase adulta (BAKER, OLSEN e SØRENSEN, 2007).

4 ALTERAÇÕES NO APARELHO LOCOMOTOR PROVOCADAS PELA


GRAVIDEZ

Fonte:fsmulher.wordpress.com

Praticamente todas as mulheres grávidas experimentam algum desconforto


musculoesquelético durante a gravidez. Estima-se que cerca de 25% delas
apresentem ao menos sintomas temporários. As mulheres grávidas apresentam um
risco aumentado de queixas musculoesqueléticas, principalmente lombalgia.
A mudança do centro de gravidade, a rotação anterior da pelve, o aumento da
lordose lombar e o aumento da elasticidade ligamentar são os principais responsáveis
pelos sintomas. Já foi demonstrado que um programa de exercícios executado três
vezes por semana durante a segunda metade da gravidez parece colaborar na

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redução da intensidade das dores lombares, aumentando também a flexibilidade da


coluna.

4.1 Benefícios do Exercício na Gravidez

As mulheres sedentárias apresentam um considerável declínio do


condicionamento físico durante a gravidez. Além disto, a falta de atividade física
regular é um dos fatores associados a uma susceptibilidade maior a doenças durante
e após a gestação. Há um consenso geral na literatura científica de que a manutenção
de exercícios de intensidade moderada durante uma gravidez não complicada
proporciona inúmeros benefícios para a saúde da mulher.
Apesar de ainda existirem poucos estudos nesta área, exercícios resistidos de
intensidade leve a moderada podem promover melhora na resistência e flexibilidade
muscular, sem aumento no risco de lesões, complicações na gestação ou relativas ao
peso do feto ao nascer. Consequentemente, a mulher passa a suportar melhor o
aumento de peso e atenua as alterações posturais decorrentes desse período.
A atividade física aeróbia auxilia de forma significativa no controle do peso e na
manutenção do condicionamento, além de reduzir riscos de diabetes gestacional,
condição que afeta 5% das gestantes.
A ativação dos grandes grupos musculares propicia uma melhor utilização da
glicose e aumenta simultaneamente a sensibilidade à insulina. Os estudos também
mostram que a manutenção da prática regular de exercícios físicos ou esportes
apresenta fatores protetores sobre a saúde mental e emocional da mulher durante e
depois da gravidez. Além disso, existem dados sugestivos de que a prática de
exercício físico durante a gravidez exerce proteção contra a depressão puerperal.
Na literatura há alguns estudos envolvendo exercícios para a musculatura
pélvica durante a gravidez. Eles são unânimes em afirmar os benefícios deste tipo
específico de exercício como forma de prevenção à incontinência urinária associada
à gravidez.

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4.2 Riscos para o Feto

A prática de exercícios acarreta riscos potenciais para o feto em situações em


que a intensidade do exercício seja muito alta, criando um estado de hipóxia para o
feto, em situações em que haja risco de trauma abdominal e em situações de
hipertermia da gestante. Esses fatores podem gerar estresse fetal, restrição de
crescimento intrauterino e prematuridade.
Há algumas evidências de que a participação em exercícios de intensidade
moderada ao longo da gravidez possa aumentar o peso do bebê ao nascer, enquanto
que exercícios mais intensos e com grande frequência, mantidos por longos períodos
da gravidez, possam resultar em crianças com baixo peso.
Alguns estudos experimentais com animais demonstraram que temperaturas
corporais acima de 39°C podem resultar em defeitos de fechamento do tubo neural,
que deve ocorrer normalmente por volta do 25º dia após a concepção. Embora esse
risco não tenha sido confirmado em humanos, sugere-se evitar sempre situações que
resultem em hipertermia materna durante o primeiro trimestre de gravidez.
Durante o período de amamentação, desde que a ingesta calórica e hídrica da
mãe se mantenha normalmente, os exercícios leves a moderados não afetam a
quantidade ou a composição do leite, e por isso não exercem qualquer impacto sobre
o crescimento do lactente.

4.3 Contraindicações de Exercícios na Gravidez

O exercício regular é contraindicado em mulheres com as seguintes


complicações:

4.4 Contraindicações Absolutas

 Doença miocárdica descompensada


 Insuficiência cardíaca congestiva
 Tromboflebite
 Embolia pulmonar recente
 Doença infecciosa aguda

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 Risco de parto prematuro


 Sangramento uterino
 Isoimunização grave
 Doença hipertensiva descompensada
 Suspeita de estresse fetal
 Paciente sem acompanhamento
 Pré-natal

4.5 Contraindicações Relativas

 Hipertensão essencial
 Anemia
 Doenças tireoidianas
 Diabetes mellitus descompensado
 Obesidade mórbida
 Histórico de sedentarismo extremo
 Prescrição dos exercícios

Todas as mulheres que não apresentam contraindicações devem ser


incentivadas a realizar atividades aeróbias, de resistência muscular e alongamento.
As mulheres devem escolher atividades que apresentem pouco risco de perda de
equilíbrio e de traumas.
O trauma direto ao feto é raro, mas é prudente evitar esportes de contato ou
com alto risco de colisão. Deve-se tomar o cuidado de não se exercitar vigorosamente
em climas muito quentes e de prover a hidratação adequada, de modo a não
prejudicar a termorregulação da mãe.
Com base em pesquisas na área de exercício e gravidez, o Sports Medicine
Austrália elaborou as seguintes recomendações:
 Em grávidas já ativas, manter os exercícios aeróbios em intensidade moderada
durante a gravidez;
 Evitar treinos em frequência cardíaca acima de 140 bpm.
 Exercitar-se três a quatro vezes por semana por 20 a 30 minutos.

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