MATERIAL DO CURSO
ATENDIMENTO PSICOLÓGICO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
APOSTILA
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR (APH)
HISTÓRIA DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR (APH)
BARÃO DOMINIQUE JEAN LARREY (1766 -1842):
• Pai do APH
• Rápido acesso ao paciente
• Tratamento e estabilização no campo
• Cuidados durante o transporte
JEAN HENRI DUNANT (1828 - 1910):
• Criador da Cruz Vermelha
• Convenção de Genebra
• Un Souvenir de Solferino
MUNDO
• 1869 – Criação do serviço de ambulância
• 1870 – Primeiro registro de transporte aero médico
• 1899 – Primeira ambulância motorizada
• 1965 – Ministério de Saúde Francês cria o SAMU
BRASIL
• 1983 - Lei que pretendia estabelecer o socorro médico em via
publica
• 1990 - Início do APH por bombeiro o 1989 - introdução do SAMU
• O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) instituiu a
Resolução n. 225 de 28 de fevereiro de 2000, dispuseram sobre o
cumprimento de prescrição medicamentosa/terapêutica à
distância.
• Portaria nº2.048 de 2002 prevê a estruturação dos Sistemas
Estaduais de Urgências e Emergências.
DEFINIÇÃO
É o atendimento que procura chegar precocemente à vítima, após ter
ocorrido agravo à saúde, assistir ao paciente e transportar
adequadamente a um serviço de saúde
A ESTRELA DA VIDA
• URGÊNCIA
Ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco
potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica
imediata.
• EMERGÊNCIA
A constatação médica de condições de agravo à saúde que
impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso,
exigindo, portanto, tratamento médico imediato
PICOS DE MORTALIDADE
• 1º Pico: Morte nos primeiros minutos (graves lesões)
• 2º Pico: Golden Hour
• 3º Pico: Morte após vários dias ou semanas por infecções ou
falência de múltiplos órgãos
AVALIAÇÃO INICIAL
•3 “S”
•3 “C”
•3 “T”
3 ”S”
Cena (Scene)
• Durante o transporte
• Na chegada ao local
Situação
Segurança
3 “C”
• Comando
• Controle
• Comunicação
3 “T”
TRIAGEM
• Recursos insuficientes
• START
• Respiração
• Circulação
• Nível de consciência
• Vítimas organizadas por prioridades
• Trabalho dividido por zonas
AVALIAÇÃO INICIAL
Tratamento
• Abordagem primária
A – Controle cervical e desobstrução de vias aéreas
B – Respiração
C – Circulação
D – Estado Neurológico
E - Exposição da vítima e controle do frio
• Abordagem Secundária
• Identificar e tratar lesões
Transporte
VEÍCULOS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
•Define-se ambulância como um veículo que se destine exclusivamente ao transporte de
enfermos.
Tipo A
• Remoção simples e de caráter eletivo
• Motorista, técnico ou auxiliar de enfermagem
Tipo B
• Suporte Básico
• Transporte inter-hospitalar com risco de vida conhecido
• Transporte sem necessidade de intervenção no local e/ou durante o transporte
• Motorista, técnico ou auxiliar de enfermagem
Tipo C
• Resgate
• Pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso
• Equipamentos de salvamento
• 3 profissionais militares
Tipo D
• Suporte Avançado
• Pacientes de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte inter-
hospitalar que necessitam de cuidados médicos intensivos
• Motorista, enfermeiro e médico
Tipo E
• Aeronave de asa fixa ou rotativa
• Transporte inter-hospitalar de pacientes e resgate
• Equipamentos homologados pelo DAC
• Considerado como Suporte avançado
• Piloto, médico e enfermeiro
Tipo F
• Transporte Médico destinado ao transporte por via marítima ou fluvial
• Condutor de embarcação
• Suporte básico: auxiliar/técnico de enfermagem
• Suporte avançado: Médico e Enfermeiro
OUTROS VEÍCULOS
• Veículos habituais adaptados para transporte de pacientes de baixo
risco, sentados
VEÍCULOS DE INTERVENÇÃO RÁPIDA
• Transporte de médicos e equipamentos que oferecem suporte para
as ambulâncias Tipo A, B, C e F.
MEDICAMENTOS
Medicamentos obrigatórios que deverão constar nos veículos de suporte
avançado:
• Lidocaína sem vasoconstritor: epinefrina, atropina; dopamina; aminofilina;
dobutamina; hidrocortisona; glicose 50%;
• Glicosado 5%; fisiológico 0,9%; ringer lactato;
• Hidantoína; meperidina; diazepan; midazolan
• Fentanil, ketalar, quelicin
• Água destilada; metoclopramida; dipirona; hioscina; dinitrato de isossorbitol;
furosemide; amiodarona; lanatosídeo C
PROFISSIONAIS ATUANTES NO APH
• Coordenador de Serviço: Experiência em APH e gerenciamento de
recursos e sistemas
• Médico regulador: Gerenciamento, operacionalização dos meios
para responder a solicitações, utilizando-se de protocolos técnicos e
da faculdade para definir os equipamentos necessários para o
atendimento do paciente
• Médicos intervencionistas e enfermeiros assistenciais : atendimento
médico e de enfermagem para reanimação e estabilização do
paciente
• Responsável Técnico e Responsável de enfermagem e Auxiliares de
enfermagem
CENTRAL REGULADORA
• A central deve ser de fácil acesso ao público, por via telefônica, em
sistema gratuito
• O médico regulador define a resposta mais adequada
• O número de acesso da saúde para socorros de urgência deve ser
amplamente divulgado junto à comunidade
• Qualquer pedido de socorro deve ser imediatamente retransmitidos
à Central de Regulação por intermédio do sistema de comunicação
BIOSSEGURANÇA
• As Normas Reguladoras (NR) são relativas a segurança e medicina
do trabalho
• NR - 6 define Equipamentos de proteção individual (EPI) como:
“TODO DISPOSITIVO DE USO INDIVIDUAL DESTINADO A
PROTEGER A SAÚDE E A INTEGRIDADE FÍSICA DO
TRABALHADOR”
• NR – 32 Segurança do trabalhador da área da saúde
PRINCIPAIS EPI’S:
• Calçados de segurança
• Luvas de segurança
• Capacetes
• Protetor respiratório
• Óculos de Proteção
ROUPAS
• O profissional do APH x exposição a riscos
• Semanalmente ou de acordo com a necessidade as ambulâncias
devem receber limpeza geral
• Diariamente deve ser realizada a limpeza parcial
• Após cada regresso, deve ser feita a desinfecção da maca e dos
demais materiais utilizados
PRINCIPAIS INTERCORRÊNCIAS E DIAGNÓSTICOS
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