Salários, Reajustes E Pagamento: Piso Salarial
Salários, Reajustes E Pagamento: Piso Salarial
SIND EMP COMP VENDA LOC ADM IMOV RESID COMERC SAO PAULO, CNPJ n. 60.746.898/0001-73,
neste ato representado(a) por seu Vice-Presidente, Sr(a). CAIO CARMONA CESAR PORTUGAL;
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de maio de 2022
a 30 de abril de 2024 e a data-base da categoria em 01º de maio.
Para as empresas não aderentes ao REPIS – Regime Especial de Pisos Salariais – a partir de 01 de maio de
2022, ficam estabelecidos, para a categoria profissional, os seguintes pisos salariais para admissão de empregados
em jornadas de 44 (quarenta e quatro) horas semanais:
a) R$ 1.313,64 (um mil trezentos e treze reais e sessenta e quatro centavos) para os empregados exercentes das
funções de mensageiro e recepcionista, correspondendo ao valor horário de R$ 5,97 (cinco reais e noventa e sete
centavos).
b) R$ 1.598,52 (um mil quinhentos e noventa e oito reais e cinquenta e dois centavos) para os demais empregados,
correspondendo ao valor horário de R$ 7,26 (sete reais e vinte e seis centavos).
Parágrafo Único: Os pisos salariais aqui estabelecidos serão reajustados na forma da legislação vigente.
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Com o objetivo de conferir tratamento diferenciado às Microempresas (ME’s) e Empresas de Pequeno Porte
(EPP’s) conforme preconiza o inciso IX, do Artigo 170 da Constituição Federal e a Lei Complementar 123/2006, e
também conferir tratamento adequado às Médias Empresas, com fundamento no princípio da autonomia coletiva
dos particulares, na Lei 13.874/2019 e na lei 13.467/2017, com vistas a geração de emprego, renda e produtividade
nas categorias econômica e profissional, fica instituído o Regime Especial de Piso Salarial – REPIS, que será
regido pelas normas a seguir estabelecidas.
Parágrafo Primeiro: Para efeito do REPIS considera-se: Microempresa (ME) a pessoa jurídica com faixa de
faturamento anual de até R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); Empresa de Pequeno Porte (EPP) a
pessoa jurídica com faixa de faturamento anual até R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais) e Média
Empresa a pessoa jurídica com faixa de faturamento anual superior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos
mil reais) até R$ 10.000,000,00 (dez milhões de reais), independente do regime tributário e do tipo societário.
Parágrafo Segundo: Para adesão ao REPIS as empresas enquadradas na forma do caput e parágrafo primeiro
desta cláusula deverão requerer ao SECOVI-SP a expedição de CERTIFICADO DE ADESÃO AO REPIS, através
de encaminhamento de formulário próprio, que deverá estar assinado por representante legal da empresa, contendo
as seguintes informações e documentos:
I – Razão Social; CNPJ; Número de Inscrição no Registro de Empresas (NIRE); Capital Social registrado na
JUCESP; Número de Empregados; Código Nacional de Atividades Econômicas (CNAE); Endereço Completo;
Identificação do Sócio da Empresa e do Contabilista Responsável;
II – Declaração, sob as penas da lei, de que a receita auferida no ano-calendário vigente ou proporcional ao mês da
declaração permite enquadrar a empresa como Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EPP) ou Média
Empresa no Regime Especial de Piso Salarial –REPIS;
III – Declaração, sob as penas da lei, de adesão voluntária ao REPIS e ao cumprimento do presente Termo aditivo e
da respectiva Convenção Coletiva de Trabalho, incluindo as cláusulas de contribuições laboral e patronal
relacionadas nos instrumentos.
IV - Comprovante de recolhimento das contribuições patronais e laborais vencidas até a data de adesão, de caráter
retributivo das negociações da Convenção Coletiva 2022/2024, devidamente previstas em normas legais e
estatutárias, bem como aprovadas em regulares assembleias.
Parágrafo Terceiro: A entrega dos documentos para comprovação da condição estabelecida para se enquadrar na
condição de usar o REPIS será feita por meio do site do SECOVI-SP ou e-mail [email protected]
Parágrafo Quarto: Atendidos os requisitos acima, o SECOVI-SP emitirá no prazo de até 15 (quinze) dias úteis o
Certificado de Enquadramento no Regime Especial de Piso Salarial – CERTIFICADO DE ADESÃO AO REPIS –
com validade coincidente com o do presente termo aditivo, que facultará a empresa praticar os pisos salariais com
os valores diferenciados para os empregados contratados na validade do certificado, de acordo com a sua
classificação, a saber:
I) R$ 1.212,00 (um mil duzentos e doze reais) para os empregados exercentes das funções de mensageiro e
recepcionista, correspondendo ao valor horário de R$ 5,50 (cinco reais e cinquenta centavos).
II) R$ 1.427,01 (um mil quatrocentos e vinte e sete reais e um centavos) para os demais empregados,
correspondendo ao valor horário de R$ 6,48 (seis reais e quarenta e oito centavos).
I) R$ 1.232,16 (um mil duzentos e trinta e dois reais e dezesseis centavos) para os empregados exercentes das
funções de mensageiro e recepcionista, correspondendo ao valor horário de R$ 5,60 (cinco reais e sessenta
centavos);
II) R$ 1.499,16 (um mil quatrocentos e noventa e nove reais e dezesseis centavos) para os demais empregados,
correspondendo ao valor horário de R$ 6,81 (seis reais e oitenta e um centavos).
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Parágrafo Sexto: A falsidade das declarações ou descumprimento do compromisso do inciso III do parágrafo 2º,
uma vez constatados, ocasionará o imediato desenquadramento da empresa do REPIS, o cancelamento do
certificado, sendo imputado à empresa requerente o pagamento de eventuais diferenças salariais e o cumprimento
das cláusulas normativas não respeitadas, sem prejuízo do pagamento da multa por descumprimento de cláusulas
normativas.
Parágrafo Sétimo: Visando proporcionar segurança jurídica para as partes envolvidas, as rescisões dos contratos
de trabalho com vigência igual ou superior a 1 (um) ano dos empregados contratados com piso salarial diferenciado
pelo REPIS serão assistidas pelo Sindicato de trabalhadores, que poderá cobrar da empresa taxa de serviço pela
assistência não superior a 10% (dez por cento) do maior piso salarial do REPIS.
Parágrafo Oitavo: Eventuais diferenças no pagamento das verbas rescisórias serão consignadas como ressalvas
no Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho.
Parágrafo Nono: Nos atos de assistência de rescisão de contrato de trabalho e para comprovação perante a
Justiça do Trabalho ao direito do pagamento dos salários de menor valor, a prova do empregador se fará através da
apresentação do CERTIFICADO DE ADESÃO AO REPIS válido no período da contratação.
Parágrafo Décimo: O SECOVI-SP encaminhará ao Sindicato Profissional, no mesmo prazo do parágrafo quarto,
para fins estatísticos e de verificação em procedimentos de assistência de rescisão dos contratos de trabalho,
cópias dos CERTIFICADOS DO REPIS expedidos em favor de cada empresa aderente ao Regime.
Parágrafo Décimo Primeiro: As empresas que não aderirem ao Regime Especial de Piso Salarial – REPIS ou
que tiverem o pedido de adesão indeferido ou, ainda, o Certificado cancelado, deverão praticar os valores dos pisos
salariais estabelecidos na Cláusula “PISOS SALARIAIS – REGIME GERAL”.
Parágrafo Décimo Segundo: As empresas que contratarem empregados com os pisos salariais previstos no
Parágrafo Quarto sem o CERTIFICADO DE ADESÃO AO REPIS ou com o certificado vencido ou cancelado, ficam
sujeitas ao pagamento das diferenças salariais apuradas entre o valor praticado e o valor estabelecido na cláusula
“PISOS SALARIAIS – REGIME GERAL”, sem prejuízo da multa prevista para descumprimento de Convenção
Coletiva de Trabalho.
Parágrafo Décimo Terceiro: Não será admitida a adoção do REPIS de que cuida a presente cláusula para o fim de
redução salarial dos empregados com contratos já vigentes.
REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS
Os salários dos empregados abrangidos pela presente Convenção Coletiva de Trabalho, com data-base em 01
(primeiro) de maio, terão reajuste calculado sobre os salários de 01 de maio de 2021, com vigência a partir de 01
de maio de 2022, observando o quanto segue:
b) Salários acima de R$ 5.700,01 – valor fixo de R$ 627,00 (seiscentos e vinte e sete reais)
Parágrafo Primeiro: Não serão compensados os aumentos decorrentes de promoção, transferência, equiparação
salarial e término de aprendizagem.
Parágrafo Segundo: Os salários dos empregados admitidos após 01 de maio de 2021 serão reajustados
proporcionalmente ao número de meses trabalhados, de acordo com os seguintes critérios:
Fica assegurado aos empregados o direito de obterem no 15º (décimo quinto) dia subsequente à data de
pagamento da remuneração, adiantamento salarial equivalente a 40% (quarenta por cento) do seu salário.
Os empregadores efetuarão o pagamento dos salários e do 13º salário de seus empregados, nos prazos
estabelecidos em lei.
O empregador fica obrigado a pagar aos empregados a remuneração mensal até o 5º (quinto) dia útil do mês
subsequente ao vencido.
Parágrafo Único: A inobservância do prazo previsto na presente cláusula acarretará ao empregador multa, a favor
do empregado, correspondente a 1/30 (um trinta avos) da remuneração devida, por dia de atraso, salvo motivo de
força maior.
Os empregadores pagarão, antecipadamente, 50% (cinquenta por cento) do 13º salário quando do início do gozo
das férias do empregado, desde que solicitado pelo mesmo e por escrito, no mês de janeiro.
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Parágrafo Único: Os empregadores que se utilizarem, para pagamento dos salários, do sistema "cheque salário",
deverão possibilitar aos empregados o seu recebimento dentro do horário bancário e sem prejuízo dos intervalos
destinados à refeição e repouso.
As horas extraordinárias serão pagas com adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre a hora normal trabalhada.
Os empregadores se obrigam ao pagamento de um adicional por tempo de serviço prestado pelo empregado ao
mesmo empregador, igual a 5% (cinco por cento), por biênio trabalhado, limitado ao máximo de 03 (três) biênios,
adicional esse que será calculado sobre o salário nominal do empregado e incidirá no cálculo das horas extras
mensais, 13º salário, indenização integral ou parcial e depósitos fundiários.
Parágrafo Único: A partir da Convenção Coletiva de Trabalho 2018/2020 (1º/05/2018) o valor constante do último
recibo de pagamento do empregado, correspondente ao adicional por tempo de serviço (biênio) foi congelado, não
havendo a partir de então a acumulação de novos biênios, mantendo-se o pagamento mensal dos biênios já
acumulados e congelados.
ADICIONAL NOTURNO
A remuneração do trabalho noturno terá acréscimo de 20% (vinte por cento) sobre a hora normal, considerando-se
trabalho noturno aquele executado entre as 22:00h de um dia e as 5:00h do dia seguinte, sendo que a hora de
trabalho nesse período é de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.
OUTROS ADICIONAIS
Desde que devidamente autorizado pelo empregador, o empregado que vier a exercer cumulativa e habitualmente
outra função fará jus ao percentual de adicional correspondente a 20% (vinte por cento), no mínimo, do respectivo
salário contratual.
Parágrafo Primeiro: O pagamento do adicional aqui previsto cessará no momento em que o empregado deixar de
exercer a função que estiver acumulando.
Parágrafo Segundo: O pagamento do referido adicional poderá ser feito de forma proporcional, levando-se em
consideração a quantidade de horas mensais durante as quais o empregado ocupou-se nos acúmulos das outras
funções.
Parágrafo Terceiro: Para o pagamento do adicional na forma proporcional, referida no parágrafo segundo, fica o
empregador obrigado a fornecer ao empregado, por escrito, os períodos em que este se ocupará da função
acumulada.
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É devida a remuneração em dobro do trabalho em domingos (quando este se tratar do dia de folga semanal do
empregado) e feriados não compensados, sem prejuízo do pagamento do repouso remunerado, desde que, para
este, não seja estabelecido outro dia pelo empregador.
A partir da vigência da Convenção Coletiva de Trabalho de 2018, os empregadores se obrigam a pagar aos seus
empregados, abono mensal de permanência, após 12 (doze) meses de efetivo serviço prestado pelo empregado
para a mesma empresa equivalente a 1% (um por cento) do salário base para cada ano trabalhado, limitado ao
máximo de 10% (dez por cento), ou seja:
Parágrafo Único: O abono mensal de permanência de que trata esta cláusula, na forma da legislação em vigor, não
tem natureza salarial, não integra a remuneração do empregado, não se incorpora ao contrato de trabalho e não
constitui base de incidência de qualquer encargo trabalhista, fundiário e previdenciário, bem como não se acumula
com o valor congelado do adicional por tempo de serviço (biênio).
PRÊMIOS
Os prêmios de qualquer natureza, desde que pagos habitualmente, contratados ou instituídos na vigência do
contrato de trabalho, deverão ser anotados na Carteira de Trabalho e Previdência Social ou constar do respectivo
comprovante de pagamento de salário.
A participação dos empregados nos lucros ou resultados da empresa fica sujeita às normas da Lei 10101/2000.
SALÁRIO FAMÍLIA
Os empregadores pagarão aos seus empregados salário família em conformidade com a legislação vigente.
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
Os empregadores concederão a seus empregados, mensalmente, até o 5º (quinto) dia útil, uma cesta básica no
valor de R$ 272,91 (duzentos e setenta e dois reais e noventa e um centavos).
Parágrafo Primeiro: É facultado ao empregador cumprir a obrigação estabelecida na presente cláusula mediante
uma das seguintes alternativas, em conformidade com a legislação vigente:
a) vale-cesta ou
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Parágrafo Terceiro: O benefício previsto nesta cláusula deverá ser concedido aos empregados (as) por ocasião
das férias, da licença maternidade, do auxílio doença e do acidente de trabalho, sendo que nos últimos dois casos,
por período de até 06 (seis) meses.
AUXÍLIO TRANSPORTE
O empregador antecipará o vale transporte ao empregado, para utilização efetiva em despesas de deslocamento
residência-trabalho e vice-versa, aplicando-se os preceitos da legislação vigente.
Parágrafo Primeiro: A obrigação prevista no caput desta cláusula poderá, a critério do empregador, ser substituída
pelo adiantamento em pecúnia do valor estritamente necessário para o deslocamento residência-trabalho e vice-
versa com a utilização de transporte público coletivo urbano ou intermunicipal, excluídos os serviços seletivos,
especiais ou por aplicativo.
Parágrafo Segundo: A obrigação prevista no caput desta cláusula poderá, alternativamente, a critério do
empregador, ser cumprida mediante a concessão de “vale combustível”, aplicando-se as regras contidas no
parágrafo primeiro e de modo não cumulativo.
Parágrafo Terceiro: Nas hipóteses previstas nos parágrafos primeiro e segundo, o empregador suportará apenas a
parcela que exceder a 6% (seis por cento) do salário básico do empregado.
Parágrafo Quarto: O empregado poderá, na hipótese de a despesa com o seu deslocamento ser inferior a 6% (seis
por cento) do salário básico, optar pelo recebimento vale-transporte ou do vale combustível, arcando integralmente
com o custo desse benefício.
Parágrafo Quinto: O empregado, para exercer o direito de receber o vale-transporte, informará ao empregador, por
escrito ou por meio eletrônico:
I – o endereço residencial; e
A informação de que trata este parágrafo deverá ser atualizada sempre que ocorrer alteração, sob pena de
suspensão do benefício até o cumprimento dessa exigência.
Parágrafo Sexto: De acordo com o Artigo 611-A da CLT, as disposições contidas nos parágrafos primeiro, segundo
e terceiro da presente cláusula prevalecem sobre a lei nº 7.418/1985 e alterações posteriores e sobre o Decreto nº
10.854/2021 e alterações posteriores.
Parágrafo Sétimo: O vale transporte ou o vale combustível concedido nos termos da presente cláusula NÃO tem
natureza salarial, NÃO se incorpora à remuneração para quaisquer efeitos, NÃO constitui base de incidência de
contribuição previdenciária ou de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e NÃO se configura como rendimento
tributável do trabalhador, conforme dispõem as Soluções de Consulta nº 143, de 27/09/2016 e nº 4.001, de
21/01/2020 e na Súmula nº 60 da AGU – Advocacia Geral da União.
AUXÍLIO DOENÇA/INVALIDEZ
Empregado com 02 (dois) anos ou mais de serviço prestado ao mesmo empregador, se em gozo de auxílio doença
e desde que não tenha sido punido com suspensão nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores, terá o valor do
seu salário benefício complementado pelo empregador enquanto durar a suspensão do contrato de trabalho,
inclusive quanto ao 13º salário, de maneira a garantir a efetiva percepção da importância correspondente à média
das últimas 12 (doze) remunerações imediatamente anteriores ao início do seu afastamento do trabalho.
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Parágrafo Único: O benefício previsto nesta cláusula só será devido até o máximo de 06 (seis) meses em cada
triênio.
Os empregados que passarem a receber aposentadoria por invalidez terão direito a uma indenização
correspondente a 01 (um) salário nominal, pago uma única vez, no momento em que o INSS declarar definitiva essa
aposentadoria.
AUXÍLIO MORTE/FUNERAL
Será concedido auxílio-funeral por parte dos empregadores, no valor de 02 (dois) pisos salariais da categoria, pago
aos dependentes designados perante a Previdência Social, no caso de falecimento do empregado com mais de 12
(doze) meses no emprego.
Parágrafo Único: O pagamento de que trata a presente cláusula deverá ser efetuado no prazo máximo de 05
(cinco) dias úteis, contados da apresentação da certidão de óbito ao empregador.
AUXÍLIO CRECHE
OUTROS AUXÍLIOS
No caso de morte do empregado, natural ou acidental, e no caso de sua invalidez permanente causada por
acidente, fica o empregador obrigado ao pagamento de uma indenização correspondente ao valor de 12 (doze)
salários nominais, tomado este a data do óbito.
Parágrafo Primeiro: A indenização de que trata a presente cláusula poderá ser garantida através de seguro de vida
e acidentes pessoais.
Parágrafo Segundo: O pagamento da indenização, quando não garantida através de seguro de vida e acidentes
pessoais, deverá ser efetuado no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data em que for apresentado o
documento hábil para o pagamento (certidão de dependentes da previdência social ou, na falta destes, alvará
judicial aos herdeiros e/ou sucessores autorizados) ou da data em que for atestada a invalidez permanente pelo
Órgão Oficial.
Ao empregado que se aposentar e contar com 36 (trinta e seis) meses de serviço contínuo ao mesmo empregador,
quando de seu desligamento da empresa, será paga uma indenização adicional, equivalente ao valor de sua última
remuneração.
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Parágrafo Único: O recebimento da indenização prevista nesta cláusula não se acumula com a indenização de que
cuida a cláusula de “auxílio invalidez”.
Admitido o empregado para a função de outro, será garantido ao mesmo, salário igual ao do empregado de menor
salário na função, sem serem consideradas as vantagens pessoais, nos termos do Artigo 461, da Consolidação das
Leis do Trabalho.
Todo empregado que for readmitido até 06 (seis) meses após sua demissão, estará desobrigado de firmar contrato
de experiência.
DESLIGAMENTO/DEMISSÃO
O empregado dispensado sob alegação de falta grave deverá ser avisado do fato por escrito e contra recibo, sendo-
lhe esclarecidos os motivos da dispensa, sob pena de presumir-se imotivada.
Parágrafo Único: Na recusa do empregado em receber a comunicação, obriga-se o empregador a fazer com que a
mesma seja firmada por duas testemunhas.
O pagamento das verbas relativas às rescisões de contratos de trabalho, baixa na CTPS e a entrega ao empregado
dos documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes deverá ocorrer em
até 10 (dez) dias após o último dia efetivamente trabalhado.
Parágrafo Primeiro: O saldo de salário referente ao período anterior ao aviso prévio deverá ser pago, pelo
empregador, por ocasião do pagamento geral dos demais funcionários, exceto se o pagamento da rescisão ocorrer
antes.
Parágrafo Segundo: Buscando a segurança jurídica necessária nas relações de trabalho e implementando a
prevalência do negociado sobre o legislado, fica estabelecido que independentemente do motivo da rescisão e do
tempo de serviço, será facultativa a assistência do Sindicato Profissional a essa rescisão, no prazo máximo de 15
(quinze) dias.
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Fica facultado às empresas que prestam serviços fora do município de Jundiaí/SP, a solicitarem ao Sindicato
Profissional os serviços de Unidade Móvel de Homologação, nos termos do Regulamento disponível no site da
Entidade Sindical (www.seectthjr.com.br).
AVISO PRÉVIO
Mediante acerto entre empregado e empregador, a redução da jornada de trabalho de que trata o Artigo 488 da
Consolidação das Leis do Trabalho, poderá ser fixada no início ou no fim da jornada diária de trabalho.
Parágrafo Primeiro: O empregado ficará dispensado do cumprimento do aviso prévio concedido pelo empregador,
na hipótese de obtenção de novo emprego, antes do seu término, sem quaisquer ônus para o empregado.
Parágrafo Segundo: Aos empregados que contem com mais de 36 (trinta e seis) meses de serviços contínuos
prestados ao mesmo empregador, e que tenham, concomitantemente, mais de 45 (quarenta e cinco) anos de idade,
fica assegurado um aviso prévio de 45 (quarenta e cinco) dias.
Parágrafo Terceiro: A garantia objeto do parágrafo anterior não se cumula com as disposições relativas ao aviso
prévio proporcional constante da Lei 12.506/11, devendo prevalecer a condição mais benéfica para o trabalhador.
Parágrafo Quarto: O período de aviso prévio concedido pelo empregador excedente aos 30 (trinta) dias quer seja
com base na Lei 12.506/11 ou com base no parágrafo segundo da presente cláusula será sempre indenizado.
Com fulcro no inciso XXVI, do Art. 7º e no inciso III, do Art. 8º, ambos da Constituição Federal, c/c com o inciso
II, do Art. 611-A da CLT, exclusivamente na hipótese de enfrentamento das consequências sociais e econômicas do
estado de calamidade pública em âmbito nacional ou em âmbito estadual, distrital ou municipal reconhecido
formalmente pelo Poder Executivo Federal, em caráter extraordinário, as empresas poderão praticar as regras
estabelecidas na presente cláusula.
Parágrafo Único: O valor da ajuda compensatória mensal a ser pago pelas empresas com receita bruta superior ao
limite máximo previsto no inciso II do caput do Art. 3º da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 será
de 30% (trinta por cento) do valor do salário do empregado, mantida sua natureza indenizatória.
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Ao empregado contratado no regime de trabalho intermitente, considerando a não continuidade e a alternância entre
períodos de prestação de serviços e de inatividade, serão garantidas as seguintes condições previstas nesta
Convenção Coletiva de Trabalho:
V. Horas Extras;
XVIII. Uniforme;
XXV. Penalidade.
Parágrafo Primeiro: As demais condições constantes da presente Convenção Coletiva de Trabalho, inclusive o vale
transporte e a cesta básica, serão convertidas em “ajuda de custo” no valor de R$ 29,61 (vinte e nove reais e
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sessenta e um centavos) por dia efetivamente trabalhado, cujo pagamento deverá ser efetuado no prazo avençado
para pagamento da remuneração pelo trabalho.
Com fulcro no inciso XXVI, do Art. 7º e no inciso III, do Art. 8º, ambos da Constituição Federal, c/c com o inciso II, do
Art. 611-A da CLT, exclusivamente na hipótese de ser reconhecido formalmente pelo poder público federal, estadual
ou municipal o estado de calamidade pública ou de emergência sanitária, em caráter extraordinário, as empresas
poderão praticar as regras estabelecidas na presente cláusula.
Os trabalhadores cujas atividades sejam compatíveis com o teletrabalho poderão ser colocados em “home office”,
para atendimento da situação emergencial, mediante formalização dessa alteração temporária da execução do
contrato, por meio de comunicado da implantação desse regime que deverá observar antecedência de 48 (quarenta
e oito) horas, podendo valer-se o empregador de meio telemático, que terá efeito de aditivo ao contrato de trabalho
para efeitos de cumprimento da exigência do Art. 75-C, § 1º da CLT.
Parágrafo Primeiro: O trabalhador, dentro do possível, continuará desempenhando as mesmas atividades que
realizava presencialmente.
Parágrafo Segundo: As empresas representadas acordarão com os trabalhadores ajuda de custo mensal no valor
de, no mínimo, R$ 122,10 (cento e vinte e dois reais e dez centavos) com a finalidade de cobrir as despesas de
internet.
Parágrafo Terceiro: Não será devido ao trabalhador o vale transporte pelo período em que durar o regime de
teletrabalho, autorizada quando do retorno ao regime de trabalho presencial a compensação dos benefícios
porventura já adiantados e não utilizados.
Parágrafo Quarto: O retorno ao regime de trabalho presencial deverá garantir um prazo de transição mínimo de 05
(cinco) dias úteis.
As empresas poderão pactuar com os trabalhadores a adoção do regime de teletrabalho ou home office,
especificando em contrato individual as atividades que serão realizadas pelo empregado, podendo ainda alterar o
trabalho presencial para remoto e vice-versa, registrando tais alterações por aditivo contratual.
Parágrafo Primeiro: a adoção ou alteração do regime de teletrabalho para o presencial ou vice-versa observará o
prazo mínimo de 15 dias para início ou encerramento do regime.
Parágrafo Terceiro: As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos
equipamentos tecnológicos e da infraestrutura, bem como fornecimento de plano de banda larga adequados à
prestação do trabalho remoto, serão previstas em contrato individual escrito, cujo eventual fornecimento pelo
empregador não integram a remuneração do empregado, que ainda responsabilizar-se-á pelo uso adequado e
conservação dos equipamentos fornecidos pelo empregador, com base no §2º do Art. 457 da CLT.
Parágrafo Quarto: O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às
precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho.
Parágrafo Quinto: Visando a proteção de dados a que tenha acesso em função de seu contrato de trabalho, o
empregado deverá assinar termo de responsabilidade e termo de confidencialidade e sigilo desses dados,
comprometendo-se a seguir as instruções fornecidas pelo empregador.
Parágrafo Sexto: Não será devido ao trabalhador em home office o vale transporte, salvo nas situações previstas
no parágrafo segundo.
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Parágrafo Sétimo: O trabalhador em regime de teletrabalho ou home office não está sujeito a controle de jornada,
permanecendo à disposição do empregador no horário contratualmente pactuado.
O empregador fica obrigado, enquanto perdurar a substituição, a pagar ao empregado substituto o mesmo salário
pago ao substituído.
ESTABILIDADE MÃE
A garantia assegurada à gestante pela Constituição Federal no Artigo 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias será prorrogada por 30 (trinta) dias, exceto nos casos de contrato por prazo
determinado.
Ao menor, em idade de prestação de serviço militar, é garantida a estabilidade provisória no emprego desde a
incorporação até 30 (trinta) dias após a baixa da unidade em que serviu.
Ao empregado que venha a sofrer acidente do trabalho é garantida, na forma da legislação em vigor, pelo prazo
mínimo de 12 (doze) meses, a manutenção da relação de emprego após seu retorno ao trabalho,
independentemente de percepção de auxílio-acidente.
ESTABILIDADE APOSENTADORIA
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Parágrafo Primeiro: Ficam ressalvadas as hipóteses de dispensa por justa causa e de pedido de demissão.
Parágrafo Segundo: Adquirido o direito à aposentadoria, extingue-se a garantia objeto da presente cláusula.
Parágrafo Terceiro: A garantia de emprego de que trata a presente cláusula será observada a partir do
recebimento, pela empresa, de comunicação do empregado, por escrito, sem efeito retroativo, comprovando reunir
ele as condições previstas na Lei Previdenciária.
Os empregadores fornecerão recibo da retenção da Carteira de Trabalho do empregado para as devidas anotações,
particularmente a função exercida pelo empregado.
OUTRAS ESTABILIDADES
O empregado com mais de 01 (um) ano de serviço terá garantida sua permanência no emprego por 30 (trinta) dias
após a alta médica previdenciária. Referido benefício será concedido somente 01 (uma) vez em cada 06 (seis)
meses.
Com fulcro no inciso XXVI, do Art. 7º e no inciso III, do Art. 8º, ambos da Constituição Federal, c/c com o inciso
II, do Art. 611-A da CLT, exclusivamente na hipótese de enfrentamento das consequências sociais e econômicas do
estado de calamidade pública em âmbito nacional ou em âmbito estadual, distrital ou municipal reconhecido
formalmente pelo Poder Executivo Federal, em caráter extraordinário, as empresas poderão praticar as regras
estabelecidas na presente cláusula.
Por motivo de força maior em decorrência de estado de calamidade pública em âmbito nacional ou em âmbito
estadual, distrital ou municipal reconhecido pelo Poder Executivo Federal, com base nos Arts. 501 e 611-A da CLT,
bem como na MP nº 1.109 de 25/03/2022 ou legislação superveniente, a jornada de trabalho presencial ou em
teletrabalho, independente de faixa salarial, poderá ser reduzida em 25% (vinte e cinco por cento), 50% (cinquenta
por cento) ou 70% (setenta por cento) com a correspondente redução salarial em mesmo percentual de redução da
jornada, pelo prazo a ser estabelecido em lei, adotando-se todas as formalidades e prazos relativos à documentação
e comunicação entre as partes do contrato de trabalho e, também de comunicação e envio dos documentos pela
empresa ao Poder Público previstas na legislação supra, visando regular identificação dos trabalhadores abrangidos
pela medida e alcançados pelo Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda.
Parágrafo Primeiro: A redução salarial poderá ser aplicada na totalidade do quadro de empregados ou restringir-se
a determinados setores ou patamares salariais de maior custo ao empregador, sendo expressamente vedadas
distinções por motivo de gênero, etnia, orientação religiosa ou política e observadas as normas relativas à
equiparação salarial contida no Art. 461 da CLT.
Parágrafo Segundo: As empresas poderão estabelecer turmas e plantões alternando a presença dos empregados,
de modo a reduzir o número de pessoas em locomoção expostas à contaminação.
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Parágrafo Terceiro: Nos casos de redução de jornada de modo a suprimir o trabalho em alguns dias da semana,
fica garantido a correspondente redução do vale transporte e vale refeição e/ou vale alimentação, observada a
jornada e os dias trabalhados.
Parágrafo Quarto: A garantia de emprego contra dispensa imotivada em caso de redução salarial, mediante o
pagamento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, observará as disposições
estabelecidas na MP nº 1.109 de 25/03/2022 ou legislação superveniente.
Parágrafo Quinto: Nos casos de redução salarial inferior a 25% (vinte e cinco por cento), a garantia de emprego
contra dispensa imotivada prevista no § 3º do Art. 611-A da CLT poderá ser convertida em indenização
correspondente ao período faltante para completar o prazo estabelecido para referida redução salarial.
COMPENSAÇÃO DE JORNADA
Fica facultado às empresas e seus empregados, com fulcro no Artigo 59 da Consolidação das Leis do Trabalho e no
inciso II, do Artigo 611-A, da Consolidação das Leis do Trabalho, a celebração de Acordo Individual de
compensação, na forma do chamado “banco de horas”, com vigência de 12 (doze) meses, mediante a adesão às
seguintes condições:
a) contabilização no “banco de horas” de até 02 (duas) horas diárias em acréscimo à jornada normal de trabalho,
sendo pagas como extraordinárias as não compensadas nesse período, adotando-se o mesmo critério na hipótese
de rescisão do contrato de trabalho.
b) a compensação das horas de crédito do empregado será definida na escala do mês, sendo determinada,
preferencialmente, antes ou após as folgas, podendo o empregado, na ocorrência de fato excepcional, solicitar data
para a compensação, com cinco dias de antecedência;
c) o débito do empregado no banco de horas não poderá ser compensado em férias ou folgas.
Com fulcro no inciso XXVI, do Art. 7º e no inciso III, do Art. 8º, ambos da Constituição Federal, c/c com o inciso
II, do Art. 611-A da CLT, exclusivamente na hipótese de ser reconhecido formalmente pelo poder público federal,
estadual ou municipal o estado de calamidade pública ou de emergência sanitária, em caráter extraordinário, as
empresas poderão praticar as regras estabelecidas na presente cláusula.
Diante da necessidade de adequação da retomada das atividades por motivo de força maior em razão das medidas
tomadas em decorrência do “estado de calamidade pública” ou “emergência sanitária”, faculta-se ao empregador a
compensação das horas não trabalhadas pelo empregado, mediante prorrogação da jornada regular, até o limite de
02 (duas) horas por dia, no prazo de doze meses após o retorno das atividades normais.
No caso de existência do sistema de Banco de Horas em curso, no qual o trabalhador mantenha saldo positivo,
faculta-se ao empregador a suspensão do prazo restante para compensação que voltará a correr após o retorno das
atividades normais; podendo, ainda, as horas credoras ser utilizadas para abatimento do “banco de horas negativo”.
Com fundamento no inciso III, do Artigo 611-A da Consolidação das Leis do Trabalho, empregados e empregadores
de comum acordo, poderão reduzir até a metade o período do intervalo para refeição de que trata o caput do Artigo
71 da Consolidação das Leis do Trabalho.
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Parágrafo Primeiro: A redução do período do intervalo não desobriga o empregador de conceder na integralidade o
benefício de que trata a cláusula de cesta básica.
Parágrafo Segundo: A redução do intervalo para refeição poderá ocorrer em caráter definitivo ou por prazo
determinado, podendo ser revogado pelo empregador com aviso prévio de 30 dias.
Parágrafo Terceiro: A redução do intervalo poderá ser ajustada com todos os empregados ou com apenas alguns
deles, a critério do empregador.
Parágrafo Quarto: Nas jornadas de trabalho superiores a 06 horas diárias, deverá ser assegurado aos empregados
o período mínimo de 30 (trinta) minutos ininterruptos de intervalo.
Parágrafo Quinto: Os empregados que tiveram o intervalo reduzido, terão a sua jornada de trabalho diária reduzida
proporcionalmente em até 30 minutos, sem prejuízo do salário.
CONTROLE DA JORNADA
A frequência dos empregados deverá ser anotada em livro ponto, ou em cartão de ponto, que ao final do mês será
conferido e assinado pelo empregado e pelo responsável.
FALTAS
Além das hipóteses previstas em lei, o empregado poderá deixar ainda de comparecer ao trabalho, sem prejuízo do
salário, nas seguintes condições:
a) Por 02 (dois) dias úteis consecutivos nos casos de falecimento de cônjuge ou companheira reconhecida, filhos,
pai, mãe, sogro (a), genro e nora.
c) Serão abonadas as faltas ou horas não trabalhadas do (a) empregado (a) que necessitar assistir seus filhos
menores de 14 anos em médicos, desde que o fato resulte devidamente comprovado, posteriormente, através de
atestado médico e no máximo 03 (três) vezes em cada 12 (doze) meses.
FÉRIAS E LICENÇAS
DURAÇÃO E CONCESSÃO DE FÉRIAS
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O período de férias coletivas ou individuais não poderá iniciar no período de dois dias que antecede feriado ou
folgas.
Parágrafo Primeiro: Na hipótese do gozo de férias de forma fracionada, o pagamento correspondente a cada
período de gozo deverá ser efetuado até 02 (dois) dias antes do início de cada respectivo período.
Parágrafo Segundo: Fica assegurado aos empregados com menos de 01 (um) ano de serviço ao mesmo
empregador e que solicitarem a rescisão do contrato de trabalho, o direito às férias proporcionais quando do
pagamento das verbas rescisórias.
Parágrafo Terceiro: No cálculo das férias serão computados a média mensal de horas extras, adicional noturno e
as parcelas salariais de que trata o Artigo 457 da Consolidação das Leis do Trabalho que tenham sido pagas ao
empregado com habitualidade durante o período aquisitivo, exceto o abono de permanência de que trata a presente
Convenção Coletiva de Trabalho e as parcelas de natureza indenizatória previstas na legislação.
Com fulcro no inciso XXVI, do Art. 7º e no inciso III, do Art. 8º, ambos da Constituição Federal, c/c com o inciso II, do
Art. 611-A da CLT, exclusivamente na hipótese de ser reconhecido formalmente pelo poder público federal, estadual
ou municipal o estado de calamidade pública ou de emergência sanitária, em caráter extraordinário, as empresas
poderão praticar as regras estabelecidas na presente cláusula.
Em virtude da situação extraordinária de que trata a presente Cláusula, as férias antecipadas ou coletivas poderão
ser concedidas por ato do empregador, ainda que o período aquisitivo a que se referem não tenha transcorrido.
Parágrafo Primeiro: As férias serão comunicadas por meio físico ou eletrônico, observada antecedência de 48
(quarenta e oito) horas.
Parágrafo Segundo: Poderá ser fracionado o período de gozo como estabelecido no Art. 134, § 1º da CLT e,
também seu início em qualquer dia da semana.
Parágrafo Terceiro: O valor das férias concedidas poderá ser pago em 02 (duas) vezes, sendo a primeira parcela
em até 05 (cinco) dias úteis do início do gozo, e a segunda parcela em 30 (trinta) dias.
Parágrafo Quarto: O adicional constitucional de 1/3 (um terço) poderá ser pago juntamente com o valor das férias
em 02 (duas) parcelas conforme estabelecido no parágrafo terceiro ou, no caso de terem sido concedidas com
período aquisitivo incompleto o pagamento de 1/3 (um terço) será feito em parcela única quando da
complementação do período aquisitivo de férias.
Parágrafo Quinto: Em caso de dispensa imotivada, as férias pagas antecipadamente poderão ser descontadas no
limite do crédito a mesmo título que o empregado tiver a receber.
Os empregadores concederão aos seus empregados licença paternidade de 05 (cinco) dias úteis, sem prejuízo da
remuneração, conforme garantido pela Constituição Federal.
Observado o quanto estabelecido no Artigo 456-A da Consolidação das Leis do Trabalho, os empregadores
fornecerão aos empregados, gratuitamente, os uniformes considerados de uso obrigatória, cuja restituição deverá
ocorrer, no estado de uso em que se encontrem, ao ensejo da extinção do contrato de trabalho.
Parágrafo Único: Na hipótese da não devolução dos uniformes, o empregado sujeita-se a indenizar o empregador
pelo valor correspondente e comprovado por nota fiscal de aquisição, mediante desconto da respectiva verba
rescisória.
EXAMES MÉDICOS
Os empregadores custearão os exames médicos admissionais, periódicos e demissionais de seus empregados, nos
termos da legislação vigente.
Os atestados médicos e odontológicos emitidos por profissionais vinculados às Entidades Sindicais, serão
obrigatoriamente reconhecidos pelos empregadores.
RELAÇÕES SINDICAIS
GARANTIAS A DIRETORES SINDICAIS
Os empregadores concederão licença remunerada aos empregados dirigentes sindicais eleitos, quando no exercício
de seus mandatos, para que participem de reuniões, conferências, congressos, simpósios e outros eventos de
interesse da Entidade Sindical, quando comunicados com a antecedência mínima de 03 (três) dias das datas de
realização dos mesmos, sendo que tal licença não poderá ser superior a 05 (cinco) dias por ano.
Parágrafo Único: Excedendo a licença a 05 (cinco) dias por ano, o excesso será considerado como licença não
remunerada, na forma do Artigo 543, parágrafo segundo, da Consolidação das Leis do Trabalho.
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
Fica instituída, autorizada em assembleia geral, a mensalidade associativa que será devida pelo trabalhador que
pretender estender aos seus dependentes legais e diretos os mesmos benefícios descritos na cláusula anterior,
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garantido para crianças de 0 a 14 anos o Brinquedo no Dia das Crianças e para as crianças de 3 a 17 anos o Kit de
Material Escolar mediante a comprovação da matrícula escolar, a qual será descontada mensalmente em folha de
pagamento, ficando à cargo do empregador o recolhimento da mensalidade, a favor da entidade profissional, até
o 10º (décimo) dia após o efetivo desconto;
a) Para aquisição dos benefícios aos seus dependentes, o trabalhador deverá preencher a Ficha de Associação,
podendo ser solicitada pelo mesmo pessoalmente ou pela empresa na sede do Sindicato Laboral ou pelos meios de
comunicação: telefone (11) 4805-2459, whatsApp (11) 96182-8220 ou e-mail: [email protected], que
deverá ser preenchida e enviada ou entregue no Sindicato, até o dia 20 (vinte) do mês subsequente;
b) O valor da mensalidade associativa aprovada em assembleia e que deverá ser descontada da folha de
pagamento dos trabalhadores optantes será de R$ 30,00 (trinta reais) mensais, independentemente do número de
dependentes, sendo que tal valor deverá ser repassado, conforme caput da cláusula.
Fica instituída a Contribuição Assistencial dos Empregados, para a manutenção do sindicato profissional,
devidamente aprovada e autorizada prévia e expressamente de forma coletiva por todos os integrantes da categoria,
associados ou não associados (CF, art. 8º, III e VI, e CLT, art. 462), na Assembleia Geral Extraordinária, fonte
legítima para a estipulação de contribuição destinada ao custeio das atividades sindicais, podendo dispor sobre o
valor, a forma do desconto, a finalidade e a destinação da contribuição (CLT, art. 513, e) nos termos a seguir:
Parágrafo Segundo: O não recolhimento da contribuição descontada, observado o disposto no art. 545 da CLT,
acarretará ao empregador multa de 10% (dez por cento) sobre o montante total devido, além de juros de 1% (um por
cento) ao mês e atualização monetária na forma da lei.
Parágrafo Terceiro: Assegura-se aos empregados o direito de oposição ao desconto da referida contribuição,
desde que o faça por ato de livre consciência, no prazo de 30 (trinta) dias após a assinatura do presente acordo,
com ampla divulgação à categoria, mediante qualquer forma de manifestação, desde que no horário de expediente
normal, das 8:00 às 17:00 horas, na sede e subsedes, de segunda-feira a sexta-feira. Em igual prazo de 30 (trinta)
dias, os referidos empregados deverão entregar nas empresas a referida cópia do documento de oposição
devidamente protocolada no sindicato.
Parágrafo Quarto: O trabalhador fará jus aos serviços e benefícios oferecidos pelo Sindicato Profissional, sendo
estes, dentista, cabeleireiro, desconto oferecidos por estabelecimentos que possuem parcerias com o Sindicato
Profissional, tais como, óticas, faculdades, escolas profissionalizantes, pousadas, clube de férias, etc. Desde que,
mensalmente, comprovado o devido desconto e respectivo repasse da contribuição assistencial. A comprovação
poderá ser feita, mediante simples apresentação do recibo de pagamento (holerite) atual.
Parágrafo Quinta: Fica vedado à empresa empregadora, sob pena de configurar prática antissindical, a realização
de quaisquer manifestações, atos, campanhas ou condutas similares, no sentido de incentivar ou instigar os
trabalhadores não filiados ao Sindicato a apresentarem o seu direito de oposição.
Parágrafo Sexto: Fica vedado ao sindicato e seus dirigentes, sob pena de configurar prática antissindical, a
realização de quaisquer manifestações, atos ou condutas similares, no sentido de constranger os trabalhadores não
filiados ao Sindicato profissional a apresentarem o seu direito de oposição.
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A presente cláusula é redigida com fundamento na sentença proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho da
2ª Região nos autos do Procedimento Pré-Processual Nº 001014 PP 28/2019.
Considerando o disposto no artigo 7º, XXVI e artigo 8º, incisos II, IV e VI da Constituição Federal de 1988; a alínea
“e”, do artigo 513 da CLT; as Notas Técnicas nº 2 e 3 da CONALIS (Coordenadoria Nacional de Promoção da
Liberdade Sindical do Ministério Público do Trabalho), bem como os artigos 2º, II e VII e art. 3º, II do Estatuto
Sindical e ainda as deliberações da categoria econômica das empresas de compra, venda, locação e administração
de imóveis, especificamente convocada para a Assembleia Geral Extraordinária do dia 22 de março de 2022, que
aprovaram e autorizaram a cobrança da Contribuição Assistencial/Negocial de todas as empresas integrantes da
categoria econômica que se beneficiam da negociação coletiva entabulada pelo sindicato patronal, fica estabelecido
o seguinte:
Parágrafo Primeiro: Os empregadores recolherão ao Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e
Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo - SECOVI-SP uma Contribuição
Assistencial/Negocial em 2 (duas) parcelas equivalentes ao valor de 1/30 (um trinta avos) cada, incidente sobre o
total das folhas de pagamento corrigidas dos meses de MAIO DE 2022 e OUTUBRO DE 2022, inclusive dos
funcionários em férias durante esse mês, ou mesmo em parte do referido mês, para recolhimento em favor do
SECOVI-SP.
Parágrafo Terceiro: O não recolhimento da contribuição prevista pela presente cláusula acarretará multa de 10%
(dez por cento), atualização monetária e juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês.
Parágrafo Quarto: Conforme deliberação da Assembleia Geral referida no caput, fica estabelecido para a
contribuição assistencial/negocial 2022 o valor mínimo de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) e o valor máximo
de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), por parcela, aplicável a todas as empresas da categoria, tendo em vista a
abrangência geral da Norma Coletiva aos contratos de trabalho em curso ou celebrados durante a sua vigência.
DISPOSIÇÕES GERAIS
REGRAS PARA A NEGOCIAÇÃO
Considerando a necessidade das negociações coletivas fixarem garantias mínimas de caráter geral aplicáveis às
respectivas categorias econômica e profissional representadas, de forma a estabelecer condições igualitárias de
trabalho, como de preservar as condições do desenvolvimento da atividade econômica, fomentando a livre
concorrência.
Resolvem os Sindicatos convenentes fixar como privativas de negociação intersindical por meio de Convenção
Coletiva de Trabalho as cláusulas que disciplinarem sobre:
I. Pisos salariais;
X. Auxílio invalidez;
Parágrafo Único: Nos termos do disposto no Artigo 617 da Consolidação das Leis do Trabalho, as situações
excepcionais que comprovadamente justifiquem a negociação mediante Acordo Coletivo de Trabalho de temas
privativos de Convenção Coletiva de Trabalho, deverão contar com a assistência obrigatória dos Sindicatos
Profissional e Patronal, sob pena de ineficácia do instrumento coletivo, devendo o empregador interessado dar
ciência por escrito aos Sindicatos para que os mesmos participem dos entendimentos.
Buscando a segurança jurídica necessária nas relações de trabalho e em atenção ao disposto no Artigo 8º, III e VI
da Constituição Federal fica facultada às empresas a assistência do Sindicato Patronal nas negociações com o
Sindicato Profissional com vistas a formalização de Acordos Coletivos de Trabalho contemplando outros assuntos
não previstos no rol de temas privativos de Negociação intersindical pela via Convenção Coletiva de Trabalho nos
termos desta cláusula, devendo as empresas interessadas demandar por escrito ao Sindicato Patronal, solicitando a
assistência deste nos termos do Artigo 617 da Consolidação das Leis do Trabalho.
Quaisquer divergências originadas da presente Convenção Coletiva de Trabalho, inclusive quanto ao cumprimento
de suas cláusulas, serão solucionadas perante a Justiça competente.
No caso de ajuizamento de ação de cumprimento das disposições contidas na presente, a parte perdedora arcará
com as penalidades previstas nesta Convenção Coletiva de Trabalho e na legislação aplicável à espécie.
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As empresas poderão solicitar ao Sindicato profissional, a emissão do Termo de Quitação Anual, das obrigações
trabalhistas, oriundos do contrato de trabalho individual de cada empregado, a cada ano completo do referido
contrato, nos termos do Art. 507-B da CLT (Lei 13.467 de 13/07/2017).
a) para requerer a certidão, o empregador deverá apresentar os seguintes documentos, do período anual que se
pretende o termo de quitação:
- Relatório e comprovação dos recolhimentos do FGTS (Extrato Analítico) e da Previdência Social (CNIS);
- Quando houver: relatório e comprovação de pagamento das horas extras, adicional noturno, adicional de
insalubridade, adicional de periculosidade, adicional por tempo de serviço, assim como outros adicionais instituídos
em Convenção Coletiva de Trabalho da categoria);
- Quando houver: relatório das faltas injustificadas e justificadas (acompanhadas do respectivos atestados);
- Quando houver: comprovação de pagamento dos últimos 12 meses do Benefício Social Familiar (seguro de vida),
ou documento de quitação do mesmo período fornecido pela seguradora;
- Comprovação do pagamento do PLR instituídos em Convenção Coletiva de Trabalho;
- Comprovação do pagamento ou fornecimento dos benefícios instituídos em Convenção Coletiva de Trabalho,
como cesta básica, vale alimentação, vale refeição, vale desjejum, etc.
- Contribuição instituída em Convenção Coletiva de Trabalho.
- Contribuição sindical do último exercício.
b) a Certidão deverá ser requerido a cada 12 meses completos do contrato individual de cada empregado.
c) após análise e conferência dos documentos, que deverão ser apresentados em cópias autenticadas, ou original e
cópia simples para conferência, o Sindicato profissional convocará o empregado, em até 10 dias, para dar ciência à
quitação das obrigações trabalhistas.
d) somente após a anuência do empregado, o Termo de Quitação Anual será emitido para o empregador, no prazo
máximo de 15 dias.
Parágrafo Único - O termo discriminará as obrigações de dar e fazer cumpridas mensalmente e dele constará a
quitação anual dada pelo empregado, com eficácia liberatória das parcelas nele especificadas.
A fim de dar cumprimento à disposição contida no artigo 507-A da CLT, de comum acordo, as partes poderão aditar
a qualquer momento o contrato de trabalho para instituir cláusula compromissória de arbitragem.
Parágrafo Primeiro - As partes poderão, de comum acordo, instituir compromisso arbitral após a rescisão do
contrato de trabalho.
Parágrafo Segundo - A arbitragem a que será submetido o eventual litígio entre empregado e empregador deverá
ser de direito.
Parágrafo Terceiro - Os custos relativos à arbitragem serão suportados pelo empregador e pelo empregado em
partes iguais, salvo estipulação em contrário pelas partes.
O não cumprimento de qualquer das cláusulas desta Convenção Coletiva de Trabalho, sujeitará a empresa a pagar
ao empregado multa de 01 piso normativo, se a situação não for regularizada em até 30 (trinta) dias após o
empregador ser comunicado formalmente pelo Sindicato Profissional.
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O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial do estabelecido na presente Convenção
Coletiva de Trabalho, fundar-se-á nas normas estabelecidas no Artigo 615 da Consolidação das Leis do Trabalho.
OUTRAS DISPOSIÇÕES
As empresas ficam obrigadas a dar ciência a todos os trabalhadores da categoria profissional, sobre o serviço
oferecido pela entidade sindical profissional, referente ao Posto de Atendimento do INSS, cujo posto de atendimento
está localizado na Rua Rangel Pestana nº 880, Centro, Jundiaí/SP, sendo que tais atendimentos deverão ser
agendados previamente pelo telefone (11) 2709-3328, ou por e-mail: [email protected]. Ao
Sindicato Profissional caberá a disponibilização de referido material de divulgação do serviço prestado.
O Posto de Atendimento do INSS trata-se de um acordo de cooperação técnica firmado entre o Sindicato
Profissional e a Previdência Social, com intuito de promover a celeridade, eficiência, economicidade, acessibilidade
e qualidade no atendimento aos trabalhadores que necessitem dos serviços prestados pelo INSS, na modalidade
atendimento à distância, tais como: aposentadoria por idade; aposentadoria por tempo de contribuição; pensão por
morte previdenciária; auxílio reclusão; amparo assistencial ao idoso; salário maternidade; certidão de tempo de
contribuição; cópia de processos; revisão de benefício; recurso à JRPS, disponibilizando, assim, atendimento
diferenciado, uma vez que, todo e qualquer benefício
requerido através deste sistema terá prioridade de tramitação perante ao INSS.
As empresas que estejam em dia com suas obrigações sindicais, poderão solicitar os serviços do Posto de
Atendimento do INSS para os seus trabalhadores, com atendimento no próprio local de trabalho, quando a demanda
for igual ou superior à 10 (dez) trabalhadores, desde que promova o agendamento antecipado pelo telefone (11)
2709-3328 ou por e-mail [email protected], de acordo com a disponibilidade da agenda do
Sindicato Profissional, sendo que para tal, a empresa solicitante deverá disponibilizar local apropriado para a
realização dos atendimentos, bem como a dispensa do trabalho sem ônus para o trabalhador assistido.
ANEXOS
ANEXO I - ATA AGE SEECTTHJR
Anexo (PDF)
A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministerio do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.
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