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Salários, Reajustes E Pagamento: Piso Salarial

A Convenção Coletiva de Trabalho 2022/2024 estabelece condições de trabalho para empregados em empresas de compra, venda, locação e administração de imóveis em várias cidades de São Paulo, com vigência de 01/05/2022 a 30/04/2024. Define pisos salariais e reajustes, incluindo um regime especial para micro e pequenas empresas, além de regras para adiantamento e pagamento de salários. O documento também aborda a adesão ao regime especial e as consequências do descumprimento das cláusulas.
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Salários, Reajustes E Pagamento: Piso Salarial

A Convenção Coletiva de Trabalho 2022/2024 estabelece condições de trabalho para empregados em empresas de compra, venda, locação e administração de imóveis em várias cidades de São Paulo, com vigência de 01/05/2022 a 30/04/2024. Define pisos salariais e reajustes, incluindo um regime especial para micro e pequenas empresas, além de regras para adiantamento e pagamento de salários. O documento também aborda a adesão ao regime especial e as consequências do descumprimento das cláusulas.
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15/04/25, 14:32 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2022/2024

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: SP004196/2022


DATA DE REGISTRO NO MTE: 20/05/2022
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR022259/2022
NÚMERO DO PROCESSO: 10260.109879/2022-61
DATA DO PROTOCOLO: 17/05/2022

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

TERMOS ADITIVO(S) VINCULADO(S)


Processo n°: 10260117625202305e Registro n°: SP007841/2023

SIND EMP COMP VENDA LOC ADM IMOV RESID COMERC SAO PAULO, CNPJ n. 60.746.898/0001-73,
neste ato representado(a) por seu Vice-Presidente, Sr(a). CAIO CARMONA CESAR PORTUGAL;

SINDICATO DOS EMPREGADOS E TRABALHADORES EM TURISMO E HOSPITALIDADE DE JUNDIAI E


REGIAO , CNPJ n. 68.002.476/0001-03, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). CAMILA DE
PAULA ROCHA;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de maio de 2022
a 30 de abril de 2024 e a data-base da categoria em 01º de maio.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) EMPREGADOS EM EMPRESAS


DE COMPRA, VENDA, LOCAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS,
com abrangência territorial em Cabreúva/SP, Campo Limpo Paulista/SP, Indaiatuba/SP, Itatiba/SP,
Itu/SP, Itupeva/SP, Jarinu/SP, Jundiaí/SP, Louveira/SP, Valinhos/SP, Várzea Paulista/SP e Vinhedo/SP.

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO


PISO SALARIAL

CLÁUSULA TERCEIRA - PISOS SALARIAIS – REGIME GERAL

VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2022 a 30/04/2023

Para as empresas não aderentes ao REPIS – Regime Especial de Pisos Salariais – a partir de 01 de maio de
2022, ficam estabelecidos, para a categoria profissional, os seguintes pisos salariais para admissão de empregados
em jornadas de 44 (quarenta e quatro) horas semanais:

a) R$ 1.313,64 (um mil trezentos e treze reais e sessenta e quatro centavos) para os empregados exercentes das
funções de mensageiro e recepcionista, correspondendo ao valor horário de R$ 5,97 (cinco reais e noventa e sete
centavos).

b) R$ 1.598,52 (um mil quinhentos e noventa e oito reais e cinquenta e dois centavos) para os demais empregados,
correspondendo ao valor horário de R$ 7,26 (sete reais e vinte e seis centavos).

Parágrafo Único: Os pisos salariais aqui estabelecidos serão reajustados na forma da legislação vigente.

https://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR022259/2022 1/23
15/04/25, 14:32 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

CLÁUSULA QUARTA - REGIME ESPECIAL DE PISOS SALARIAIS - REPIS

VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2022 a 30/04/2023

REGIME ESPECIAL DE PISOS SALARIAIS - REPIS

Com o objetivo de conferir tratamento diferenciado às Microempresas (ME’s) e Empresas de Pequeno Porte
(EPP’s) conforme preconiza o inciso IX, do Artigo 170 da Constituição Federal e a Lei Complementar 123/2006, e
também conferir tratamento adequado às Médias Empresas, com fundamento no princípio da autonomia coletiva
dos particulares, na Lei 13.874/2019 e na lei 13.467/2017, com vistas a geração de emprego, renda e produtividade
nas categorias econômica e profissional, fica instituído o Regime Especial de Piso Salarial – REPIS, que será
regido pelas normas a seguir estabelecidas.

Parágrafo Primeiro: Para efeito do REPIS considera-se: Microempresa (ME) a pessoa jurídica com faixa de
faturamento anual de até R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); Empresa de Pequeno Porte (EPP) a
pessoa jurídica com faixa de faturamento anual até R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais) e Média
Empresa a pessoa jurídica com faixa de faturamento anual superior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos
mil reais) até R$ 10.000,000,00 (dez milhões de reais), independente do regime tributário e do tipo societário.

Parágrafo Segundo: Para adesão ao REPIS as empresas enquadradas na forma do caput e parágrafo primeiro
desta cláusula deverão requerer ao SECOVI-SP a expedição de CERTIFICADO DE ADESÃO AO REPIS, através
de encaminhamento de formulário próprio, que deverá estar assinado por representante legal da empresa, contendo
as seguintes informações e documentos:

I – Razão Social; CNPJ; Número de Inscrição no Registro de Empresas (NIRE); Capital Social registrado na
JUCESP; Número de Empregados; Código Nacional de Atividades Econômicas (CNAE); Endereço Completo;
Identificação do Sócio da Empresa e do Contabilista Responsável;

II – Declaração, sob as penas da lei, de que a receita auferida no ano-calendário vigente ou proporcional ao mês da
declaração permite enquadrar a empresa como Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EPP) ou Média
Empresa no Regime Especial de Piso Salarial –REPIS;

III – Declaração, sob as penas da lei, de adesão voluntária ao REPIS e ao cumprimento do presente Termo aditivo e
da respectiva Convenção Coletiva de Trabalho, incluindo as cláusulas de contribuições laboral e patronal
relacionadas nos instrumentos.

IV - Comprovante de recolhimento das contribuições patronais e laborais vencidas até a data de adesão, de caráter
retributivo das negociações da Convenção Coletiva 2022/2024, devidamente previstas em normas legais e
estatutárias, bem como aprovadas em regulares assembleias.

Parágrafo Terceiro: A entrega dos documentos para comprovação da condição estabelecida para se enquadrar na
condição de usar o REPIS será feita por meio do site do SECOVI-SP ou e-mail [email protected]

Parágrafo Quarto: Atendidos os requisitos acima, o SECOVI-SP emitirá no prazo de até 15 (quinze) dias úteis o
Certificado de Enquadramento no Regime Especial de Piso Salarial – CERTIFICADO DE ADESÃO AO REPIS –
com validade coincidente com o do presente termo aditivo, que facultará a empresa praticar os pisos salariais com
os valores diferenciados para os empregados contratados na validade do certificado, de acordo com a sua
classificação, a saber:

REPIS FAIXA 1 (ME-EPP):

I) R$ 1.212,00 (um mil duzentos e doze reais) para os empregados exercentes das funções de mensageiro e
recepcionista, correspondendo ao valor horário de R$ 5,50 (cinco reais e cinquenta centavos).

II) R$ 1.427,01 (um mil quatrocentos e vinte e sete reais e um centavos) para os demais empregados,
correspondendo ao valor horário de R$ 6,48 (seis reais e quarenta e oito centavos).

REPIS FAIXA 2 (Médias Empresas):

I) R$ 1.232,16 (um mil duzentos e trinta e dois reais e dezesseis centavos) para os empregados exercentes das
funções de mensageiro e recepcionista, correspondendo ao valor horário de R$ 5,60 (cinco reais e sessenta
centavos);

II) R$ 1.499,16 (um mil quatrocentos e noventa e nove reais e dezesseis centavos) para os demais empregados,
correspondendo ao valor horário de R$ 6,81 (seis reais e oitenta e um centavos).

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Parágrafo Quinto: Em se constatando qualquer irregularidade no requerimento e/ou documentação apresentada, a


empresa deverá ser comunicada para que regularize sua situação no prazo de até 10 (dez) dias úteis.

Parágrafo Sexto: A falsidade das declarações ou descumprimento do compromisso do inciso III do parágrafo 2º,
uma vez constatados, ocasionará o imediato desenquadramento da empresa do REPIS, o cancelamento do
certificado, sendo imputado à empresa requerente o pagamento de eventuais diferenças salariais e o cumprimento
das cláusulas normativas não respeitadas, sem prejuízo do pagamento da multa por descumprimento de cláusulas
normativas.

Parágrafo Sétimo: Visando proporcionar segurança jurídica para as partes envolvidas, as rescisões dos contratos
de trabalho com vigência igual ou superior a 1 (um) ano dos empregados contratados com piso salarial diferenciado
pelo REPIS serão assistidas pelo Sindicato de trabalhadores, que poderá cobrar da empresa taxa de serviço pela
assistência não superior a 10% (dez por cento) do maior piso salarial do REPIS.

Parágrafo Oitavo: Eventuais diferenças no pagamento das verbas rescisórias serão consignadas como ressalvas
no Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho.

Parágrafo Nono: Nos atos de assistência de rescisão de contrato de trabalho e para comprovação perante a
Justiça do Trabalho ao direito do pagamento dos salários de menor valor, a prova do empregador se fará através da
apresentação do CERTIFICADO DE ADESÃO AO REPIS válido no período da contratação.

Parágrafo Décimo: O SECOVI-SP encaminhará ao Sindicato Profissional, no mesmo prazo do parágrafo quarto,
para fins estatísticos e de verificação em procedimentos de assistência de rescisão dos contratos de trabalho,
cópias dos CERTIFICADOS DO REPIS expedidos em favor de cada empresa aderente ao Regime.

Parágrafo Décimo Primeiro: As empresas que não aderirem ao Regime Especial de Piso Salarial – REPIS ou
que tiverem o pedido de adesão indeferido ou, ainda, o Certificado cancelado, deverão praticar os valores dos pisos
salariais estabelecidos na Cláusula “PISOS SALARIAIS – REGIME GERAL”.

Parágrafo Décimo Segundo: As empresas que contratarem empregados com os pisos salariais previstos no
Parágrafo Quarto sem o CERTIFICADO DE ADESÃO AO REPIS ou com o certificado vencido ou cancelado, ficam
sujeitas ao pagamento das diferenças salariais apuradas entre o valor praticado e o valor estabelecido na cláusula
“PISOS SALARIAIS – REGIME GERAL”, sem prejuízo da multa prevista para descumprimento de Convenção
Coletiva de Trabalho.

Parágrafo Décimo Terceiro: Não será admitida a adoção do REPIS de que cuida a presente cláusula para o fim de
redução salarial dos empregados com contratos já vigentes.

REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS

CLÁUSULA QUINTA - REAJUSTE SALARIAL

VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2022 a 30/04/2023

Os salários dos empregados abrangidos pela presente Convenção Coletiva de Trabalho, com data-base em 01
(primeiro) de maio, terão reajuste calculado sobre os salários de 01 de maio de 2021, com vigência a partir de 01
de maio de 2022, observando o quanto segue:

a) Salários acima do piso até R$ 5.700,00 – reajuste de 11%

b) Salários acima de R$ 5.700,01 – valor fixo de R$ 627,00 (seiscentos e vinte e sete reais)

Parágrafo Primeiro: Não serão compensados os aumentos decorrentes de promoção, transferência, equiparação
salarial e término de aprendizagem.

Parágrafo Segundo: Os salários dos empregados admitidos após 01 de maio de 2021 serão reajustados
proporcionalmente ao número de meses trabalhados, de acordo com os seguintes critérios:

Multiplicador direto Somar para


Data de Admissão acima do piso até salários acima
R$ 5.700,00 de R$ 5.700,00
Até 15/05/21 1,110000 R$ 627,00
De 16/05/21 a 15/06/21 1,100389 R$ 572,21
De 16/06/21 a 15/07/21 1,090860 R$ 517,90
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De 16/07/21 a 15/08/21 1,081415 R$ 464,06


De 16/08/21 a 15/09/21 1,072051 R$ 410,69
De 16/09/21 a 15/10/21 1,062768 R$ 357,78
De 16/10/21 a 15/11/21 1,053565 R$ 305,32
De 16/11/21 a 15/12/21 1,044443 R$ 253,32
De 16/12/21 a 15/01/22 1,035399 R$ 201,77
De 16/01/22 a 15/02/22 1,026433 R$ 150,67
De 16/02/22 a 15/03/22 1,017545 R$ 100,01
De 16/03/22 a 15/04/22 1,008735 R$ 49,79
Após 16/04/22 1,000000 R$ 0,00

PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS

CLÁUSULA SEXTA - ADIANTAMENTO SALARIAL

Fica assegurado aos empregados o direito de obterem no 15º (décimo quinto) dia subsequente à data de
pagamento da remuneração, adiantamento salarial equivalente a 40% (quarenta por cento) do seu salário.

CLÁUSULA SÉTIMA - PAGAMENTO DE SALÁRIO E 13º SALÁRIO

Os empregadores efetuarão o pagamento dos salários e do 13º salário de seus empregados, nos prazos
estabelecidos em lei.

CLÁUSULA OITAVA - MORA SALARIAL

O empregador fica obrigado a pagar aos empregados a remuneração mensal até o 5º (quinto) dia útil do mês
subsequente ao vencido.

Parágrafo Único: A inobservância do prazo previsto na presente cláusula acarretará ao empregador multa, a favor
do empregado, correspondente a 1/30 (um trinta avos) da remuneração devida, por dia de atraso, salvo motivo de
força maior.

CLÁUSULA NONA - ADIANTAMENTO DE PARCELA DO 13º SALÁRIO

Os empregadores pagarão, antecipadamente, 50% (cinquenta por cento) do 13º salário quando do início do gozo
das férias do empregado, desde que solicitado pelo mesmo e por escrito, no mês de janeiro.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALÁRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E


CRITÉRIOS PARA CÁLCULO

CLÁUSULA DÉCIMA - RECIBO DE PAGAMENTO

Os empregadores fornecerão, obrigatoriamente, aos empregados os comprovantes de pagamento com a


identificação do empregador, discriminação detalhada das importâncias pagas e descontos efetuados, bem como
valores relativos aos recolhimentos fundiários.

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Parágrafo Único: Os empregadores que se utilizarem, para pagamento dos salários, do sistema "cheque salário",
deverão possibilitar aos empregados o seu recebimento dentro do horário bancário e sem prejuízo dos intervalos
destinados à refeição e repouso.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS


ADICIONAL DE HORA-EXTRA

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - HORAS EXTRAS

As horas extraordinárias serão pagas com adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre a hora normal trabalhada.

ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO

Os empregadores se obrigam ao pagamento de um adicional por tempo de serviço prestado pelo empregado ao
mesmo empregador, igual a 5% (cinco por cento), por biênio trabalhado, limitado ao máximo de 03 (três) biênios,
adicional esse que será calculado sobre o salário nominal do empregado e incidirá no cálculo das horas extras
mensais, 13º salário, indenização integral ou parcial e depósitos fundiários.

Parágrafo Único: A partir da Convenção Coletiva de Trabalho 2018/2020 (1º/05/2018) o valor constante do último
recibo de pagamento do empregado, correspondente ao adicional por tempo de serviço (biênio) foi congelado, não
havendo a partir de então a acumulação de novos biênios, mantendo-se o pagamento mensal dos biênios já
acumulados e congelados.

ADICIONAL NOTURNO

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - ADICIONAL NOTURNO

A remuneração do trabalho noturno terá acréscimo de 20% (vinte por cento) sobre a hora normal, considerando-se
trabalho noturno aquele executado entre as 22:00h de um dia e as 5:00h do dia seguinte, sendo que a hora de
trabalho nesse período é de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.

OUTROS ADICIONAIS

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - ADICIONAL POR ACÚMULO DE CARGO

Desde que devidamente autorizado pelo empregador, o empregado que vier a exercer cumulativa e habitualmente
outra função fará jus ao percentual de adicional correspondente a 20% (vinte por cento), no mínimo, do respectivo
salário contratual.

Parágrafo Primeiro: O pagamento do adicional aqui previsto cessará no momento em que o empregado deixar de
exercer a função que estiver acumulando.

Parágrafo Segundo: O pagamento do referido adicional poderá ser feito de forma proporcional, levando-se em
consideração a quantidade de horas mensais durante as quais o empregado ocupou-se nos acúmulos das outras
funções.

Parágrafo Terceiro: Para o pagamento do adicional na forma proporcional, referida no parágrafo segundo, fica o
empregador obrigado a fornecer ao empregado, por escrito, os períodos em que este se ocupará da função
acumulada.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - TRABALHO EM DOMINGOS E FERIADOS (FOLGAS TRABALHADAS)

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É devida a remuneração em dobro do trabalho em domingos (quando este se tratar do dia de folga semanal do
empregado) e feriados não compensados, sem prejuízo do pagamento do repouso remunerado, desde que, para
este, não seja estabelecido outro dia pelo empregador.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - ABONO MENSAL DE PERMANÊNCIA

A partir da vigência da Convenção Coletiva de Trabalho de 2018, os empregadores se obrigam a pagar aos seus
empregados, abono mensal de permanência, após 12 (doze) meses de efetivo serviço prestado pelo empregado
para a mesma empresa equivalente a 1% (um por cento) do salário base para cada ano trabalhado, limitado ao
máximo de 10% (dez por cento), ou seja:

Tempo de serviço Cálculo


1 ano trabalhado 1% do salário base
2 anos trabalhados 2% do salário base
Até o limite de 10% do salário base para 10 anos trabalhados

Parágrafo Único: O abono mensal de permanência de que trata esta cláusula, na forma da legislação em vigor, não
tem natureza salarial, não integra a remuneração do empregado, não se incorpora ao contrato de trabalho e não
constitui base de incidência de qualquer encargo trabalhista, fundiário e previdenciário, bem como não se acumula
com o valor congelado do adicional por tempo de serviço (biênio).

PRÊMIOS

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - PRÊMIOS

Os prêmios de qualquer natureza, desde que pagos habitualmente, contratados ou instituídos na vigência do
contrato de trabalho, deverão ser anotados na Carteira de Trabalho e Previdência Social ou constar do respectivo
comprovante de pagamento de salário.

PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS

A participação dos empregados nos lucros ou resultados da empresa fica sujeita às normas da Lei 10101/2000.

SALÁRIO FAMÍLIA

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - SALÁRIO FAMÍLIA

Os empregadores pagarão aos seus empregados salário família em conformidade com a legislação vigente.

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA - CESTA BÁSICA

VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2022 a 30/04/2023

Os empregadores concederão a seus empregados, mensalmente, até o 5º (quinto) dia útil, uma cesta básica no
valor de R$ 272,91 (duzentos e setenta e dois reais e noventa e um centavos).

Parágrafo Primeiro: É facultado ao empregador cumprir a obrigação estabelecida na presente cláusula mediante
uma das seguintes alternativas, em conformidade com a legislação vigente:

a) vale-cesta ou
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b) ticket refeição no mesmo valor da cesta ou

c) aquisição da cesta básica para entrega direta ao empregado.

Parágrafo Segundo: Ficam respeitadas as condições mais benéficas ao empregado.

Parágrafo Terceiro: O benefício previsto nesta cláusula deverá ser concedido aos empregados (as) por ocasião
das férias, da licença maternidade, do auxílio doença e do acidente de trabalho, sendo que nos últimos dois casos,
por período de até 06 (seis) meses.

AUXÍLIO TRANSPORTE

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - VALE TRANSPORTE / VALE COMBUSTÍVEL

O empregador antecipará o vale transporte ao empregado, para utilização efetiva em despesas de deslocamento
residência-trabalho e vice-versa, aplicando-se os preceitos da legislação vigente.

Parágrafo Primeiro: A obrigação prevista no caput desta cláusula poderá, a critério do empregador, ser substituída
pelo adiantamento em pecúnia do valor estritamente necessário para o deslocamento residência-trabalho e vice-
versa com a utilização de transporte público coletivo urbano ou intermunicipal, excluídos os serviços seletivos,
especiais ou por aplicativo.

Parágrafo Segundo: A obrigação prevista no caput desta cláusula poderá, alternativamente, a critério do
empregador, ser cumprida mediante a concessão de “vale combustível”, aplicando-se as regras contidas no
parágrafo primeiro e de modo não cumulativo.

Parágrafo Terceiro: Nas hipóteses previstas nos parágrafos primeiro e segundo, o empregador suportará apenas a
parcela que exceder a 6% (seis por cento) do salário básico do empregado.

Parágrafo Quarto: O empregado poderá, na hipótese de a despesa com o seu deslocamento ser inferior a 6% (seis
por cento) do salário básico, optar pelo recebimento vale-transporte ou do vale combustível, arcando integralmente
com o custo desse benefício.

Parágrafo Quinto: O empregado, para exercer o direito de receber o vale-transporte, informará ao empregador, por
escrito ou por meio eletrônico:

I – o endereço residencial; e

II – os serviços e os meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento residência-trabalho e vice-versa.

A informação de que trata este parágrafo deverá ser atualizada sempre que ocorrer alteração, sob pena de
suspensão do benefício até o cumprimento dessa exigência.

A declaração falsa e o uso indevido do vale-transporte constituem falta grave.

Parágrafo Sexto: De acordo com o Artigo 611-A da CLT, as disposições contidas nos parágrafos primeiro, segundo
e terceiro da presente cláusula prevalecem sobre a lei nº 7.418/1985 e alterações posteriores e sobre o Decreto nº
10.854/2021 e alterações posteriores.

Parágrafo Sétimo: O vale transporte ou o vale combustível concedido nos termos da presente cláusula NÃO tem
natureza salarial, NÃO se incorpora à remuneração para quaisquer efeitos, NÃO constitui base de incidência de
contribuição previdenciária ou de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e NÃO se configura como rendimento
tributável do trabalhador, conforme dispõem as Soluções de Consulta nº 143, de 27/09/2016 e nº 4.001, de
21/01/2020 e na Súmula nº 60 da AGU – Advocacia Geral da União.

AUXÍLIO DOENÇA/INVALIDEZ

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - COMPLEMENTAÇÃO DO AUXÍLIO DOENÇA

Empregado com 02 (dois) anos ou mais de serviço prestado ao mesmo empregador, se em gozo de auxílio doença
e desde que não tenha sido punido com suspensão nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores, terá o valor do
seu salário benefício complementado pelo empregador enquanto durar a suspensão do contrato de trabalho,
inclusive quanto ao 13º salário, de maneira a garantir a efetiva percepção da importância correspondente à média
das últimas 12 (doze) remunerações imediatamente anteriores ao início do seu afastamento do trabalho.

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Parágrafo Único: O benefício previsto nesta cláusula só será devido até o máximo de 06 (seis) meses em cada
triênio.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - AUXÍLIO INVALIDEZ

Os empregados que passarem a receber aposentadoria por invalidez terão direito a uma indenização
correspondente a 01 (um) salário nominal, pago uma única vez, no momento em que o INSS declarar definitiva essa
aposentadoria.

AUXÍLIO MORTE/FUNERAL

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - AUXÍLIO FUNERAL

Será concedido auxílio-funeral por parte dos empregadores, no valor de 02 (dois) pisos salariais da categoria, pago
aos dependentes designados perante a Previdência Social, no caso de falecimento do empregado com mais de 12
(doze) meses no emprego.

Parágrafo Único: O pagamento de que trata a presente cláusula deverá ser efetuado no prazo máximo de 05
(cinco) dias úteis, contados da apresentação da certidão de óbito ao empregador.

AUXÍLIO CRECHE

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - CRECHES

Os empregadores se obrigam a fornecer creches às suas empregadas, consoante o disposto do parágrafo 1º do


Artigo 389 da Consolidação das Leis do Trabalho ou na forma estabelecida pela Portaria Ministerial nº 3.296/86.

OUTROS AUXÍLIOS

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - INDENIZAÇÃO POR MORTE E INVALIDEZ PERMANENTE

No caso de morte do empregado, natural ou acidental, e no caso de sua invalidez permanente causada por
acidente, fica o empregador obrigado ao pagamento de uma indenização correspondente ao valor de 12 (doze)
salários nominais, tomado este a data do óbito.

Parágrafo Primeiro: A indenização de que trata a presente cláusula poderá ser garantida através de seguro de vida
e acidentes pessoais.

Parágrafo Segundo: O pagamento da indenização, quando não garantida através de seguro de vida e acidentes
pessoais, deverá ser efetuado no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data em que for apresentado o
documento hábil para o pagamento (certidão de dependentes da previdência social ou, na falta destes, alvará
judicial aos herdeiros e/ou sucessores autorizados) ou da data em que for atestada a invalidez permanente pelo
Órgão Oficial.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - INDENIZAÇÃO POR APOSENTADORIA

Ao empregado que se aposentar e contar com 36 (trinta e seis) meses de serviço contínuo ao mesmo empregador,
quando de seu desligamento da empresa, será paga uma indenização adicional, equivalente ao valor de sua última
remuneração.

https://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR022259/2022 8/23
15/04/25, 14:32 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Parágrafo Único: O recebimento da indenização prevista nesta cláusula não se acumula com a indenização de que
cuida a cláusula de “auxílio invalidez”.

CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES


NORMAS PARA ADMISSÃO/CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - SALÁRIO ADMISSÃO

Admitido o empregado para a função de outro, será garantido ao mesmo, salário igual ao do empregado de menor
salário na função, sem serem consideradas as vantagens pessoais, nos termos do Artigo 461, da Consolidação das
Leis do Trabalho.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - CONTRATO DE EXPERIÊNCIA NA READMISSÃO

Todo empregado que for readmitido até 06 (seis) meses após sua demissão, estará desobrigado de firmar contrato
de experiência.

DESLIGAMENTO/DEMISSÃO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - RESCISÃO INDIRETA

Ocorrendo o descumprimento comprovado de quaisquer das cláusulas estabelecidas na presente Convenção


Coletiva de Trabalho, fica facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho nos termos do Artigo 483 da
Consolidação das Leis do Trabalho.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - DISPENSA POR FALTA GRAVE

O empregado dispensado sob alegação de falta grave deverá ser avisado do fato por escrito e contra recibo, sendo-
lhe esclarecidos os motivos da dispensa, sob pena de presumir-se imotivada.

Parágrafo Único: Na recusa do empregado em receber a comunicação, obriga-se o empregador a fazer com que a
mesma seja firmada por duas testemunhas.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - RESCISÃO CONTRATUAL

O pagamento das verbas relativas às rescisões de contratos de trabalho, baixa na CTPS e a entrega ao empregado
dos documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes deverá ocorrer em
até 10 (dez) dias após o último dia efetivamente trabalhado.

Parágrafo Primeiro: O saldo de salário referente ao período anterior ao aviso prévio deverá ser pago, pelo
empregador, por ocasião do pagamento geral dos demais funcionários, exceto se o pagamento da rescisão ocorrer
antes.

Parágrafo Segundo: Buscando a segurança jurídica necessária nas relações de trabalho e implementando a
prevalência do negociado sobre o legislado, fica estabelecido que independentemente do motivo da rescisão e do
tempo de serviço, será facultativa a assistência do Sindicato Profissional a essa rescisão, no prazo máximo de 15
(quinze) dias.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - UNIDADE MÓVEL DE HOMOLOGAÇÃO

https://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR022259/2022 9/23
15/04/25, 14:32 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Fica facultado às empresas que prestam serviços fora do município de Jundiaí/SP, a solicitarem ao Sindicato
Profissional os serviços de Unidade Móvel de Homologação, nos termos do Regulamento disponível no site da
Entidade Sindical (www.seectthjr.com.br).

Trata-se de um Serviço disponibilizado pelo Sindicato Profissional, oferecido gratuitamente, a favor


das empresas/empregadores que necessitam efetuar homologação de seus trabalhadores fora do município de
Jundiaí, minimizando gastos com a locomoção dos mesmos até a sede social da entidade sindical profissional, uma
vez que a Unidade Móvel de Homologação, quando solicitado o serviço, dirigir-se á até a sede da empresa ou local
por ela definido, maximizando, assim, a efetividade do cumprimento das disposições constantes neste documento.

AVISO PRÉVIO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - AVISO PRÉVIO

Mediante acerto entre empregado e empregador, a redução da jornada de trabalho de que trata o Artigo 488 da
Consolidação das Leis do Trabalho, poderá ser fixada no início ou no fim da jornada diária de trabalho.

Parágrafo Primeiro: O empregado ficará dispensado do cumprimento do aviso prévio concedido pelo empregador,
na hipótese de obtenção de novo emprego, antes do seu término, sem quaisquer ônus para o empregado.

Parágrafo Segundo: Aos empregados que contem com mais de 36 (trinta e seis) meses de serviços contínuos
prestados ao mesmo empregador, e que tenham, concomitantemente, mais de 45 (quarenta e cinco) anos de idade,
fica assegurado um aviso prévio de 45 (quarenta e cinco) dias.

Parágrafo Terceiro: A garantia objeto do parágrafo anterior não se cumula com as disposições relativas ao aviso
prévio proporcional constante da Lei 12.506/11, devendo prevalecer a condição mais benéfica para o trabalhador.

Parágrafo Quarto: O período de aviso prévio concedido pelo empregador excedente aos 30 (trinta) dias quer seja
com base na Lei 12.506/11 ou com base no parágrafo segundo da presente cláusula será sempre indenizado.

SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA – SUSPENSÃO TEMPORÁRIA


DO CONTRATO DE TRABALHO

Com fulcro no inciso XXVI, do Art. 7º e no inciso III, do Art. 8º, ambos da Constituição Federal, c/c com o inciso
II, do Art. 611-A da CLT, exclusivamente na hipótese de enfrentamento das consequências sociais e econômicas do
estado de calamidade pública em âmbito nacional ou em âmbito estadual, distrital ou municipal reconhecido
formalmente pelo Poder Executivo Federal, em caráter extraordinário, as empresas poderão praticar as regras
estabelecidas na presente cláusula.

A suspensão temporária do contrato de trabalho, respectivo curso ou o programa de qualificação profissional,


estabelecido no Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda constante da MP 1.109 de
25/03/2022 ou legislação superveniente, para enfrentamento do período de “estado de calamidade pública”, bem
como sua operacionalização, garantia de emprego e indenização por rescisão antecipada, serão realizadas na
forma estabelecida em legislação específica.

Parágrafo Único: O valor da ajuda compensatória mensal a ser pago pelas empresas com receita bruta superior ao
limite máximo previsto no inciso II do caput do Art. 3º da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 será
de 30% (trinta por cento) do valor do salário do empregado, mantida sua natureza indenizatória.

PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

https://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR022259/2022 10/23
15/04/25, 14:32 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Os empregadores se comprometem a possibilitar a admissão de empregados portadores de necessidades


especiais.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A ADMISSÃO, DEMISSÃO E MODALIDADES DE


CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - CONTRATO DE TRABALHO INTERMITENTE

VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2022 a 30/04/2023

Ao empregado contratado no regime de trabalho intermitente, considerando a não continuidade e a alternância entre
períodos de prestação de serviços e de inatividade, serão garantidas as seguintes condições previstas nesta
Convenção Coletiva de Trabalho:

I. Piso salarial hora;

II. Reajuste salarial;

III. 13º salário (exceto adiantamento);

IV. Recibo de Pagamento;

V. Horas Extras;

VI. Adicional noturno;

VII. Trabalho em domingos e feriados;

VIII. Salário família;

IX. Indenização por morte e invalidez permanente;

X. Salário admissão (pelo valor hora);

XI. Dispensa por falta grave;

XII. Rescisão contratual;

XIII. Salário do substituto (em relação ao valor horário);

XIV. Carteira de trabalho e anotação de ocupação;

XV. Quadro de avisos

XVI. Anotação de frequência;

XVII. Férias individuais e coletivas

XVIII. Uniforme;

XIX. Exames médicos;

XX. Atestados médicos e odontológicos;

XXI. Contribuição dos empregados;

XXII. Oposição dos empregados;

XXIII. Solução de divergências;

XXIV. Ação de cumprimento;

XXV. Penalidade.

Parágrafo Primeiro: As demais condições constantes da presente Convenção Coletiva de Trabalho, inclusive o vale
transporte e a cesta básica, serão convertidas em “ajuda de custo” no valor de R$ 29,61 (vinte e nove reais e
https://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR022259/2022 11/23
15/04/25, 14:32 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

sessenta e um centavos) por dia efetivamente trabalhado, cujo pagamento deverá ser efetuado no prazo avençado
para pagamento da remuneração pelo trabalho.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA/EMERGÊNCIA SANITÁRIA–


TELETRABALHO–HOME OFFICE

VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2022 a 30/04/2023

Com fulcro no inciso XXVI, do Art. 7º e no inciso III, do Art. 8º, ambos da Constituição Federal, c/c com o inciso II, do
Art. 611-A da CLT, exclusivamente na hipótese de ser reconhecido formalmente pelo poder público federal, estadual
ou municipal o estado de calamidade pública ou de emergência sanitária, em caráter extraordinário, as empresas
poderão praticar as regras estabelecidas na presente cláusula.

Os trabalhadores cujas atividades sejam compatíveis com o teletrabalho poderão ser colocados em “home office”,
para atendimento da situação emergencial, mediante formalização dessa alteração temporária da execução do
contrato, por meio de comunicado da implantação desse regime que deverá observar antecedência de 48 (quarenta
e oito) horas, podendo valer-se o empregador de meio telemático, que terá efeito de aditivo ao contrato de trabalho
para efeitos de cumprimento da exigência do Art. 75-C, § 1º da CLT.

Parágrafo Primeiro: O trabalhador, dentro do possível, continuará desempenhando as mesmas atividades que
realizava presencialmente.

Parágrafo Segundo: As empresas representadas acordarão com os trabalhadores ajuda de custo mensal no valor
de, no mínimo, R$ 122,10 (cento e vinte e dois reais e dez centavos) com a finalidade de cobrir as despesas de
internet.

Parágrafo Terceiro: Não será devido ao trabalhador o vale transporte pelo período em que durar o regime de
teletrabalho, autorizada quando do retorno ao regime de trabalho presencial a compensação dos benefícios
porventura já adiantados e não utilizados.

Parágrafo Quarto: O retorno ao regime de trabalho presencial deverá garantir um prazo de transição mínimo de 05
(cinco) dias úteis.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - TELETRABALHO – “HOME OFFICE”

As empresas poderão pactuar com os trabalhadores a adoção do regime de teletrabalho ou home office,
especificando em contrato individual as atividades que serão realizadas pelo empregado, podendo ainda alterar o
trabalho presencial para remoto e vice-versa, registrando tais alterações por aditivo contratual.

Parágrafo Primeiro: a adoção ou alteração do regime de teletrabalho para o presencial ou vice-versa observará o
prazo mínimo de 15 dias para início ou encerramento do regime.

Parágrafo Segundo: O comparecimento às dependências do empregador para a realização de atividades


específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho
ou home office.

Parágrafo Terceiro: As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos
equipamentos tecnológicos e da infraestrutura, bem como fornecimento de plano de banda larga adequados à
prestação do trabalho remoto, serão previstas em contrato individual escrito, cujo eventual fornecimento pelo
empregador não integram a remuneração do empregado, que ainda responsabilizar-se-á pelo uso adequado e
conservação dos equipamentos fornecidos pelo empregador, com base no §2º do Art. 457 da CLT.

Parágrafo Quarto: O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às
precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho.

Parágrafo Quinto: Visando a proteção de dados a que tenha acesso em função de seu contrato de trabalho, o
empregado deverá assinar termo de responsabilidade e termo de confidencialidade e sigilo desses dados,
comprometendo-se a seguir as instruções fornecidas pelo empregador.

Parágrafo Sexto: Não será devido ao trabalhador em home office o vale transporte, salvo nas situações previstas
no parágrafo segundo.

https://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR022259/2022 12/23
15/04/25, 14:32 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Parágrafo Sétimo: O trabalhador em regime de teletrabalho ou home office não está sujeito a controle de jornada,
permanecendo à disposição do empregador no horário contratualmente pactuado.

RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE


PESSOAL E ESTABILIDADES
ATRIBUIÇÕES DA FUNÇÃO/DESVIO DE FUNÇÃO

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - SALÁRIO DO SUBSTITUTO

O empregador fica obrigado, enquanto perdurar a substituição, a pagar ao empregado substituto o mesmo salário
pago ao substituído.

ESTABILIDADE MÃE

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - ESTABILIDADE DA GESTANTE

A garantia assegurada à gestante pela Constituição Federal no Artigo 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias será prorrogada por 30 (trinta) dias, exceto nos casos de contrato por prazo
determinado.

ESTABILIDADE SERVIÇO MILITAR

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - ESTABILIDADE DO EMPREGADO EM IDADE MILITAR

Ao menor, em idade de prestação de serviço militar, é garantida a estabilidade provisória no emprego desde a
incorporação até 30 (trinta) dias após a baixa da unidade em que serviu.

ESTABILIDADE ACIDENTADOS/PORTADORES DOENÇA PROFISSIONAL

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - ESTABILIDADE DO EMPREGADO ACIDENTADO

Ao empregado que venha a sofrer acidente do trabalho é garantida, na forma da legislação em vigor, pelo prazo
mínimo de 12 (doze) meses, a manutenção da relação de emprego após seu retorno ao trabalho,
independentemente de percepção de auxílio-acidente.

ESTABILIDADE APOSENTADORIA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - ESTABILIDADE PRÉ-APOSENTADORIA

https://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR022259/2022 13/23
15/04/25, 14:32 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Os empregados que, comprovadamente, estiverem no máximo a 15 (quinze) meses da aquisição do direito à


aposentadoria e que contarem com mais de 03 (três) anos de serviço ao mesmo empregador, terão garantia de
emprego durante esses 15 (quinze) meses.

Parágrafo Primeiro: Ficam ressalvadas as hipóteses de dispensa por justa causa e de pedido de demissão.

Parágrafo Segundo: Adquirido o direito à aposentadoria, extingue-se a garantia objeto da presente cláusula.

Parágrafo Terceiro: A garantia de emprego de que trata a presente cláusula será observada a partir do
recebimento, pela empresa, de comunicação do empregado, por escrito, sem efeito retroativo, comprovando reunir
ele as condições previstas na Lei Previdenciária.

OUTRAS NORMAS DE PESSOAL

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - CARTEIRA DE TRABALHO E ANOTAÇÃO DE OCUPAÇÃO

Os empregadores fornecerão recibo da retenção da Carteira de Trabalho do empregado para as devidas anotações,
particularmente a função exercida pelo empregado.

OUTRAS ESTABILIDADES

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - ESTABILIDADE DO EMPREGADO EM AUXÍLIO-DOENÇA

O empregado com mais de 01 (um) ano de serviço terá garantida sua permanência no emprego por 30 (trinta) dias
após a alta médica previdenciária. Referido benefício será concedido somente 01 (uma) vez em cada 06 (seis)
meses.

JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS


PRORROGAÇÃO/REDUÇÃO DE JORNADA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA - REDUÇÃO JORNADA


TRABALHO / REDUÇÃO SALÁRIO

Com fulcro no inciso XXVI, do Art. 7º e no inciso III, do Art. 8º, ambos da Constituição Federal, c/c com o inciso
II, do Art. 611-A da CLT, exclusivamente na hipótese de enfrentamento das consequências sociais e econômicas do
estado de calamidade pública em âmbito nacional ou em âmbito estadual, distrital ou municipal reconhecido
formalmente pelo Poder Executivo Federal, em caráter extraordinário, as empresas poderão praticar as regras
estabelecidas na presente cláusula.

Por motivo de força maior em decorrência de estado de calamidade pública em âmbito nacional ou em âmbito
estadual, distrital ou municipal reconhecido pelo Poder Executivo Federal, com base nos Arts. 501 e 611-A da CLT,
bem como na MP nº 1.109 de 25/03/2022 ou legislação superveniente, a jornada de trabalho presencial ou em
teletrabalho, independente de faixa salarial, poderá ser reduzida em 25% (vinte e cinco por cento), 50% (cinquenta
por cento) ou 70% (setenta por cento) com a correspondente redução salarial em mesmo percentual de redução da
jornada, pelo prazo a ser estabelecido em lei, adotando-se todas as formalidades e prazos relativos à documentação
e comunicação entre as partes do contrato de trabalho e, também de comunicação e envio dos documentos pela
empresa ao Poder Público previstas na legislação supra, visando regular identificação dos trabalhadores abrangidos
pela medida e alcançados pelo Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda.

Parágrafo Primeiro: A redução salarial poderá ser aplicada na totalidade do quadro de empregados ou restringir-se
a determinados setores ou patamares salariais de maior custo ao empregador, sendo expressamente vedadas
distinções por motivo de gênero, etnia, orientação religiosa ou política e observadas as normas relativas à
equiparação salarial contida no Art. 461 da CLT.

Parágrafo Segundo: As empresas poderão estabelecer turmas e plantões alternando a presença dos empregados,
de modo a reduzir o número de pessoas em locomoção expostas à contaminação.

https://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR022259/2022 14/23
15/04/25, 14:32 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Parágrafo Terceiro: Nos casos de redução de jornada de modo a suprimir o trabalho em alguns dias da semana,
fica garantido a correspondente redução do vale transporte e vale refeição e/ou vale alimentação, observada a
jornada e os dias trabalhados.

Parágrafo Quarto: A garantia de emprego contra dispensa imotivada em caso de redução salarial, mediante o
pagamento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, observará as disposições
estabelecidas na MP nº 1.109 de 25/03/2022 ou legislação superveniente.

Parágrafo Quinto: Nos casos de redução salarial inferior a 25% (vinte e cinco por cento), a garantia de emprego
contra dispensa imotivada prevista no § 3º do Art. 611-A da CLT poderá ser convertida em indenização
correspondente ao período faltante para completar o prazo estabelecido para referida redução salarial.

COMPENSAÇÃO DE JORNADA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - BANCO DE HORAS

Fica facultado às empresas e seus empregados, com fulcro no Artigo 59 da Consolidação das Leis do Trabalho e no
inciso II, do Artigo 611-A, da Consolidação das Leis do Trabalho, a celebração de Acordo Individual de
compensação, na forma do chamado “banco de horas”, com vigência de 12 (doze) meses, mediante a adesão às
seguintes condições:

a) contabilização no “banco de horas” de até 02 (duas) horas diárias em acréscimo à jornada normal de trabalho,
sendo pagas como extraordinárias as não compensadas nesse período, adotando-se o mesmo critério na hipótese
de rescisão do contrato de trabalho.

b) a compensação das horas de crédito do empregado será definida na escala do mês, sendo determinada,
preferencialmente, antes ou após as folgas, podendo o empregado, na ocorrência de fato excepcional, solicitar data
para a compensação, com cinco dias de antecedência;

c) o débito do empregado no banco de horas não poderá ser compensado em férias ou folgas.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA / EMERGÊNCIA


SANITÁRIA – COMPENSAÇÃO DE HORAS

Com fulcro no inciso XXVI, do Art. 7º e no inciso III, do Art. 8º, ambos da Constituição Federal, c/c com o inciso
II, do Art. 611-A da CLT, exclusivamente na hipótese de ser reconhecido formalmente pelo poder público federal,
estadual ou municipal o estado de calamidade pública ou de emergência sanitária, em caráter extraordinário, as
empresas poderão praticar as regras estabelecidas na presente cláusula.

BANCO DE HORAS NEGATIVO

Diante da necessidade de adequação da retomada das atividades por motivo de força maior em razão das medidas
tomadas em decorrência do “estado de calamidade pública” ou “emergência sanitária”, faculta-se ao empregador a
compensação das horas não trabalhadas pelo empregado, mediante prorrogação da jornada regular, até o limite de
02 (duas) horas por dia, no prazo de doze meses após o retorno das atividades normais.

BANCO DE HORAS POSITIVO

No caso de existência do sistema de Banco de Horas em curso, no qual o trabalhador mantenha saldo positivo,
faculta-se ao empregador a suspensão do prazo restante para compensação que voltará a correr após o retorno das
atividades normais; podendo, ainda, as horas credoras ser utilizadas para abatimento do “banco de horas negativo”.

INTERVALOS PARA DESCANSO

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - INTERVALO PARA REFEIÇÃO

Com fundamento no inciso III, do Artigo 611-A da Consolidação das Leis do Trabalho, empregados e empregadores
de comum acordo, poderão reduzir até a metade o período do intervalo para refeição de que trata o caput do Artigo
71 da Consolidação das Leis do Trabalho.

https://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR022259/2022 15/23
15/04/25, 14:32 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Parágrafo Primeiro: A redução do período do intervalo não desobriga o empregador de conceder na integralidade o
benefício de que trata a cláusula de cesta básica.

Parágrafo Segundo: A redução do intervalo para refeição poderá ocorrer em caráter definitivo ou por prazo
determinado, podendo ser revogado pelo empregador com aviso prévio de 30 dias.

Parágrafo Terceiro: A redução do intervalo poderá ser ajustada com todos os empregados ou com apenas alguns
deles, a critério do empregador.

Parágrafo Quarto: Nas jornadas de trabalho superiores a 06 horas diárias, deverá ser assegurado aos empregados
o período mínimo de 30 (trinta) minutos ininterruptos de intervalo.

Parágrafo Quinto: Os empregados que tiveram o intervalo reduzido, terão a sua jornada de trabalho diária reduzida
proporcionalmente em até 30 minutos, sem prejuízo do salário.

CONTROLE DA JORNADA

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - ANOTAÇÕES DE FREQUÊNCIAS

A frequência dos empregados deverá ser anotada em livro ponto, ou em cartão de ponto, que ao final do mês será
conferido e assinado pelo empregado e pelo responsável.

FALTAS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - FALTAS JUSTIFICADAS

Além das hipóteses previstas em lei, o empregado poderá deixar ainda de comparecer ao trabalho, sem prejuízo do
salário, nas seguintes condições:

a) Por 02 (dois) dias úteis consecutivos nos casos de falecimento de cônjuge ou companheira reconhecida, filhos,
pai, mãe, sogro (a), genro e nora.

b) Por 03 (três) dias úteis consecutivos em virtude de casamento.

c) Serão abonadas as faltas ou horas não trabalhadas do (a) empregado (a) que necessitar assistir seus filhos
menores de 14 anos em médicos, desde que o fato resulte devidamente comprovado, posteriormente, através de
atestado médico e no máximo 03 (três) vezes em cada 12 (doze) meses.

JORNADAS ESPECIAIS (MULHERES, MENORES, ESTUDANTES)

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - EMPREGADO ESTUDANTE

Os empregados estudantes, matriculados regularmente no ensino fundamental, médio, universitário e cursos


técnicos serão, obrigatoriamente, liberados nos dias de exames escolares, sem descontos nos salários, pelo menos
duas horas antes do horário previsto para o início dos referidos exames, desde que a data e o horário destes sejam
previamente comunicados à empresa e posteriormente confirmados mediante atestados fornecidos pelos
estabelecimentos de ensino.

FÉRIAS E LICENÇAS
DURAÇÃO E CONCESSÃO DE FÉRIAS

https://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR022259/2022 16/23
15/04/25, 14:32 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - FÉRIAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS

O período de férias coletivas ou individuais não poderá iniciar no período de dois dias que antecede feriado ou
folgas.

Parágrafo Primeiro: Na hipótese do gozo de férias de forma fracionada, o pagamento correspondente a cada
período de gozo deverá ser efetuado até 02 (dois) dias antes do início de cada respectivo período.

Parágrafo Segundo: Fica assegurado aos empregados com menos de 01 (um) ano de serviço ao mesmo
empregador e que solicitarem a rescisão do contrato de trabalho, o direito às férias proporcionais quando do
pagamento das verbas rescisórias.

Parágrafo Terceiro: No cálculo das férias serão computados a média mensal de horas extras, adicional noturno e
as parcelas salariais de que trata o Artigo 457 da Consolidação das Leis do Trabalho que tenham sido pagas ao
empregado com habitualidade durante o período aquisitivo, exceto o abono de permanência de que trata a presente
Convenção Coletiva de Trabalho e as parcelas de natureza indenizatória previstas na legislação.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA / EMERGÊNCIA


SANITÁRIA – FÉRIAS

Com fulcro no inciso XXVI, do Art. 7º e no inciso III, do Art. 8º, ambos da Constituição Federal, c/c com o inciso II, do
Art. 611-A da CLT, exclusivamente na hipótese de ser reconhecido formalmente pelo poder público federal, estadual
ou municipal o estado de calamidade pública ou de emergência sanitária, em caráter extraordinário, as empresas
poderão praticar as regras estabelecidas na presente cláusula.

Em virtude da situação extraordinária de que trata a presente Cláusula, as férias antecipadas ou coletivas poderão
ser concedidas por ato do empregador, ainda que o período aquisitivo a que se referem não tenha transcorrido.

Parágrafo Primeiro: As férias serão comunicadas por meio físico ou eletrônico, observada antecedência de 48
(quarenta e oito) horas.

Parágrafo Segundo: Poderá ser fracionado o período de gozo como estabelecido no Art. 134, § 1º da CLT e,
também seu início em qualquer dia da semana.

Parágrafo Terceiro: O valor das férias concedidas poderá ser pago em 02 (duas) vezes, sendo a primeira parcela
em até 05 (cinco) dias úteis do início do gozo, e a segunda parcela em 30 (trinta) dias.

Parágrafo Quarto: O adicional constitucional de 1/3 (um terço) poderá ser pago juntamente com o valor das férias
em 02 (duas) parcelas conforme estabelecido no parágrafo terceiro ou, no caso de terem sido concedidas com
período aquisitivo incompleto o pagamento de 1/3 (um terço) será feito em parcela única quando da
complementação do período aquisitivo de férias.

Parágrafo Quinto: Em caso de dispensa imotivada, as férias pagas antecipadamente poderão ser descontadas no
limite do crédito a mesmo título que o empregado tiver a receber.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE FÉRIAS E LICENÇAS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA - LICENÇA PATERNIDADE

Os empregadores concederão aos seus empregados licença paternidade de 05 (cinco) dias úteis, sem prejuízo da
remuneração, conforme garantido pela Constituição Federal.

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR


UNIFORME
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15/04/25, 14:32 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA - UNIFORME

Observado o quanto estabelecido no Artigo 456-A da Consolidação das Leis do Trabalho, os empregadores
fornecerão aos empregados, gratuitamente, os uniformes considerados de uso obrigatória, cuja restituição deverá
ocorrer, no estado de uso em que se encontrem, ao ensejo da extinção do contrato de trabalho.

Parágrafo Único: Na hipótese da não devolução dos uniformes, o empregado sujeita-se a indenizar o empregador
pelo valor correspondente e comprovado por nota fiscal de aquisição, mediante desconto da respectiva verba
rescisória.

EXAMES MÉDICOS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA OITAVA - EXAMES MÉDICOS

Os empregadores custearão os exames médicos admissionais, periódicos e demissionais de seus empregados, nos
termos da legislação vigente.

ACEITAÇÃO DE ATESTADOS MÉDICOS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - ATESTADOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS

Os atestados médicos e odontológicos emitidos por profissionais vinculados às Entidades Sindicais, serão
obrigatoriamente reconhecidos pelos empregadores.

RELAÇÕES SINDICAIS
GARANTIAS A DIRETORES SINDICAIS

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA - GARANTIA SINDICAL

Obrigam-se os empregadores a reconhecer todas as garantias e prerrogativas do dirigente sindical ao empregado


eleito para a função de delegado sindical, desde que tal condição seja motivada em eleição, por assembléia geral da
categoria profissional.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA PRIMEIRA - LICENÇA DO DIRIGENTE SINDICAL

Os empregadores concederão licença remunerada aos empregados dirigentes sindicais eleitos, quando no exercício
de seus mandatos, para que participem de reuniões, conferências, congressos, simpósios e outros eventos de
interesse da Entidade Sindical, quando comunicados com a antecedência mínima de 03 (três) dias das datas de
realização dos mesmos, sendo que tal licença não poderá ser superior a 05 (cinco) dias por ano.

Parágrafo Único: Excedendo a licença a 05 (cinco) dias por ano, o excesso será considerado como licença não
remunerada, na forma do Artigo 543, parágrafo segundo, da Consolidação das Leis do Trabalho.

CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEGUNDA - MENSALIDADE ASSOCIATIVA

Fica instituída, autorizada em assembleia geral, a mensalidade associativa que será devida pelo trabalhador que
pretender estender aos seus dependentes legais e diretos os mesmos benefícios descritos na cláusula anterior,

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15/04/25, 14:32 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

garantido para crianças de 0 a 14 anos o Brinquedo no Dia das Crianças e para as crianças de 3 a 17 anos o Kit de
Material Escolar mediante a comprovação da matrícula escolar, a qual será descontada mensalmente em folha de
pagamento, ficando à cargo do empregador o recolhimento da mensalidade, a favor da entidade profissional, até
o 10º (décimo) dia após o efetivo desconto;

a) Para aquisição dos benefícios aos seus dependentes, o trabalhador deverá preencher a Ficha de Associação,
podendo ser solicitada pelo mesmo pessoalmente ou pela empresa na sede do Sindicato Laboral ou pelos meios de
comunicação: telefone (11) 4805-2459, whatsApp (11) 96182-8220 ou e-mail: [email protected], que
deverá ser preenchida e enviada ou entregue no Sindicato, até o dia 20 (vinte) do mês subsequente;

b) O valor da mensalidade associativa aprovada em assembleia e que deverá ser descontada da folha de
pagamento dos trabalhadores optantes será de R$ 30,00 (trinta reais) mensais, independentemente do número de
dependentes, sendo que tal valor deverá ser repassado, conforme caput da cláusula.

c) O recolhimento da mensalidade associativa, não se confunde e nem desobriga ao recolhimento da contribuição


assistencial dos empregados.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA TERCEIRA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2022 a 30/04/2023

A presente cláusula é inserida na Convenção Coletiva de Trabalho em conformidade com as deliberações


aprovadas em assembleia geral extraordinária da categoria profissional do Sindicato dos Empregados em Turismo e
Hospitalidade de Jundiaí e região realizada em 14/03/2022, com observância do quanto estabelecido nos Artigos
513 e 545 da CLT e nas Notas Técnicas nº 2 e 3 da CONALIS (Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade
Sindical do Ministério Público do Trabalho), sendo da exclusiva responsabilidade do sindicato profissional o
conteúdo da mesma.

Fica instituída a Contribuição Assistencial dos Empregados, para a manutenção do sindicato profissional,
devidamente aprovada e autorizada prévia e expressamente de forma coletiva por todos os integrantes da categoria,
associados ou não associados (CF, art. 8º, III e VI, e CLT, art. 462), na Assembleia Geral Extraordinária, fonte
legítima para a estipulação de contribuição destinada ao custeio das atividades sindicais, podendo dispor sobre o
valor, a forma do desconto, a finalidade e a destinação da contribuição (CLT, art. 513, e) nos termos a seguir:

Parágrafo Primeiro: Conforme devidamente deliberada e autorizada na Assembleia Geral da categoria, a


Contribuição Assistencial aprovada, aplica-se à todos os empregados e trabalhadores representados pela entidade
sindical profissional, identificados e contemplados na presente CCT, no importe correspondente a 2% (dois por
cento) do piso mínimo da categoria, mensalmente, a ser descontado em folha pelos empregadores e repassados a
entidade sindical profissional até o dia 10 (dez) do mês subsequente, através de boletos próprios fornecidos pela
mesma.

Parágrafo Segundo: O não recolhimento da contribuição descontada, observado o disposto no art. 545 da CLT,
acarretará ao empregador multa de 10% (dez por cento) sobre o montante total devido, além de juros de 1% (um por
cento) ao mês e atualização monetária na forma da lei.

Parágrafo Terceiro: Assegura-se aos empregados o direito de oposição ao desconto da referida contribuição,
desde que o faça por ato de livre consciência, no prazo de 30 (trinta) dias após a assinatura do presente acordo,
com ampla divulgação à categoria, mediante qualquer forma de manifestação, desde que no horário de expediente
normal, das 8:00 às 17:00 horas, na sede e subsedes, de segunda-feira a sexta-feira. Em igual prazo de 30 (trinta)
dias, os referidos empregados deverão entregar nas empresas a referida cópia do documento de oposição
devidamente protocolada no sindicato.

Parágrafo Quarto: O trabalhador fará jus aos serviços e benefícios oferecidos pelo Sindicato Profissional, sendo
estes, dentista, cabeleireiro, desconto oferecidos por estabelecimentos que possuem parcerias com o Sindicato
Profissional, tais como, óticas, faculdades, escolas profissionalizantes, pousadas, clube de férias, etc. Desde que,
mensalmente, comprovado o devido desconto e respectivo repasse da contribuição assistencial. A comprovação
poderá ser feita, mediante simples apresentação do recibo de pagamento (holerite) atual.

Parágrafo Quinta: Fica vedado à empresa empregadora, sob pena de configurar prática antissindical, a realização
de quaisquer manifestações, atos, campanhas ou condutas similares, no sentido de incentivar ou instigar os
trabalhadores não filiados ao Sindicato a apresentarem o seu direito de oposição.

Parágrafo Sexto: Fica vedado ao sindicato e seus dirigentes, sob pena de configurar prática antissindical, a
realização de quaisquer manifestações, atos ou condutas similares, no sentido de constranger os trabalhadores não
filiados ao Sindicato profissional a apresentarem o seu direito de oposição.

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Parágrafo Sétimo: Compromete-se o Sindicato Profissional beneficiário da contribuição assistencial a figurar no


polo passivo de qualquer Ação Judicial de parte de trabalhador, vindicando a restituição do valor descontado por
parte da empresa, comprometendo-se a restituir diretamente o empregado na hipótese de procedência do pedido.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA QUARTA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL/NEGOCIAL PATRONAL

VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2022 a 30/04/2023

A presente cláusula é redigida com fundamento na sentença proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho da
2ª Região nos autos do Procedimento Pré-Processual Nº 001014 PP 28/2019.

Considerando o disposto no artigo 7º, XXVI e artigo 8º, incisos II, IV e VI da Constituição Federal de 1988; a alínea
“e”, do artigo 513 da CLT; as Notas Técnicas nº 2 e 3 da CONALIS (Coordenadoria Nacional de Promoção da
Liberdade Sindical do Ministério Público do Trabalho), bem como os artigos 2º, II e VII e art. 3º, II do Estatuto
Sindical e ainda as deliberações da categoria econômica das empresas de compra, venda, locação e administração
de imóveis, especificamente convocada para a Assembleia Geral Extraordinária do dia 22 de março de 2022, que
aprovaram e autorizaram a cobrança da Contribuição Assistencial/Negocial de todas as empresas integrantes da
categoria econômica que se beneficiam da negociação coletiva entabulada pelo sindicato patronal, fica estabelecido
o seguinte:

Parágrafo Primeiro: Os empregadores recolherão ao Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e
Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo - SECOVI-SP uma Contribuição
Assistencial/Negocial em 2 (duas) parcelas equivalentes ao valor de 1/30 (um trinta avos) cada, incidente sobre o
total das folhas de pagamento corrigidas dos meses de MAIO DE 2022 e OUTUBRO DE 2022, inclusive dos
funcionários em férias durante esse mês, ou mesmo em parte do referido mês, para recolhimento em favor do
SECOVI-SP.

Parágrafo Segundo: Os boletos bancários referentes à mencionada contribuição assistencial/negocial serão


remetidos aos empregadores pelo SECOVI-SP, podendo ainda ser obtidos no site
www.secovi.com.br/contribuicoes/emissao-guia-assistencial cujo recolhimento deverá ser feito na rede bancária
oficial até o dia 27/06/2022 (1ª parcela) e 28/11/2022 (2ª parcela).

Parágrafo Terceiro: O não recolhimento da contribuição prevista pela presente cláusula acarretará multa de 10%
(dez por cento), atualização monetária e juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês.

Parágrafo Quarto: Conforme deliberação da Assembleia Geral referida no caput, fica estabelecido para a
contribuição assistencial/negocial 2022 o valor mínimo de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) e o valor máximo
de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), por parcela, aplicável a todas as empresas da categoria, tendo em vista a
abrangência geral da Norma Coletiva aos contratos de trabalho em curso ou celebrados durante a sua vigência.

DISPOSIÇÕES GERAIS
REGRAS PARA A NEGOCIAÇÃO

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA QUINTA - CLÁUSULAS PRIVATIVAS DE CONVENÇÃO COLETIVA DE


TRABALHO

Considerando a necessidade das negociações coletivas fixarem garantias mínimas de caráter geral aplicáveis às
respectivas categorias econômica e profissional representadas, de forma a estabelecer condições igualitárias de
trabalho, como de preservar as condições do desenvolvimento da atividade econômica, fomentando a livre
concorrência.

Resolvem os Sindicatos convenentes fixar como privativas de negociação intersindical por meio de Convenção
Coletiva de Trabalho as cláusulas que disciplinarem sobre:

I. Pisos salariais;

II. Reajuste salarial;

III. Adicional por tempo de serviço;

IV. Adicional noturno;


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V. Adicional por acúmulo de cargo;

VI. Abono mensal de permanência;

VII. Cesta básica;

VIII. Vale transporte;

IX. Complementação do auxílio doença;

X. Auxílio invalidez;

XI. Auxílio funeral;

XII. Indenização por morte e invalidez permanente;

XIII. Indenização por aposentadoria;

XIV. Estabilidade da gestante;

XV. Estabilidade do empregado em idade militar;

XVI. Estabilidade do empregado acidentado;

XVII. Estabilidade pré-aposentadoria;

XVIII. Estabilidade do empregado em auxílio-doença.

Parágrafo Único: Nos termos do disposto no Artigo 617 da Consolidação das Leis do Trabalho, as situações
excepcionais que comprovadamente justifiquem a negociação mediante Acordo Coletivo de Trabalho de temas
privativos de Convenção Coletiva de Trabalho, deverão contar com a assistência obrigatória dos Sindicatos
Profissional e Patronal, sob pena de ineficácia do instrumento coletivo, devendo o empregador interessado dar
ciência por escrito aos Sindicatos para que os mesmos participem dos entendimentos.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEXTA - ACORDOS COLETIVOS DE TRABALHO

Buscando a segurança jurídica necessária nas relações de trabalho e em atenção ao disposto no Artigo 8º, III e VI
da Constituição Federal fica facultada às empresas a assistência do Sindicato Patronal nas negociações com o
Sindicato Profissional com vistas a formalização de Acordos Coletivos de Trabalho contemplando outros assuntos
não previstos no rol de temas privativos de Negociação intersindical pela via Convenção Coletiva de Trabalho nos
termos desta cláusula, devendo as empresas interessadas demandar por escrito ao Sindicato Patronal, solicitando a
assistência deste nos termos do Artigo 617 da Consolidação das Leis do Trabalho.

MECANISMOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SÉTIMA - SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIAS

Quaisquer divergências originadas da presente Convenção Coletiva de Trabalho, inclusive quanto ao cumprimento
de suas cláusulas, serão solucionadas perante a Justiça competente.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA OITAVA - AÇÃO DE CUMPRIMENTO

No caso de ajuizamento de ação de cumprimento das disposições contidas na presente, a parte perdedora arcará
com as penalidades previstas nesta Convenção Coletiva de Trabalho e na legislação aplicável à espécie.

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CLÁUSULA SEXAGÉSIMA NONA - TERMO DE QUITAÇÃO ANUAL

As empresas poderão solicitar ao Sindicato profissional, a emissão do Termo de Quitação Anual, das obrigações
trabalhistas, oriundos do contrato de trabalho individual de cada empregado, a cada ano completo do referido
contrato, nos termos do Art. 507-B da CLT (Lei 13.467 de 13/07/2017).

a) para requerer a certidão, o empregador deverá apresentar os seguintes documentos, do período anual que se
pretende o termo de quitação:
- Relatório e comprovação dos recolhimentos do FGTS (Extrato Analítico) e da Previdência Social (CNIS);
- Quando houver: relatório e comprovação de pagamento das horas extras, adicional noturno, adicional de
insalubridade, adicional de periculosidade, adicional por tempo de serviço, assim como outros adicionais instituídos
em Convenção Coletiva de Trabalho da categoria);
- Quando houver: relatório das faltas injustificadas e justificadas (acompanhadas do respectivos atestados);
- Quando houver: comprovação de pagamento dos últimos 12 meses do Benefício Social Familiar (seguro de vida),
ou documento de quitação do mesmo período fornecido pela seguradora;
- Comprovação do pagamento do PLR instituídos em Convenção Coletiva de Trabalho;
- Comprovação do pagamento ou fornecimento dos benefícios instituídos em Convenção Coletiva de Trabalho,
como cesta básica, vale alimentação, vale refeição, vale desjejum, etc.
- Contribuição instituída em Convenção Coletiva de Trabalho.
- Contribuição sindical do último exercício.
b) a Certidão deverá ser requerido a cada 12 meses completos do contrato individual de cada empregado.
c) após análise e conferência dos documentos, que deverão ser apresentados em cópias autenticadas, ou original e
cópia simples para conferência, o Sindicato profissional convocará o empregado, em até 10 dias, para dar ciência à
quitação das obrigações trabalhistas.
d) somente após a anuência do empregado, o Termo de Quitação Anual será emitido para o empregador, no prazo
máximo de 15 dias.
Parágrafo Único - O termo discriminará as obrigações de dar e fazer cumpridas mensalmente e dele constará a
quitação anual dada pelo empregado, com eficácia liberatória das parcelas nele especificadas.

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA - ARBITRAGEM

A fim de dar cumprimento à disposição contida no artigo 507-A da CLT, de comum acordo, as partes poderão aditar
a qualquer momento o contrato de trabalho para instituir cláusula compromissória de arbitragem.

Parágrafo Primeiro - As partes poderão, de comum acordo, instituir compromisso arbitral após a rescisão do
contrato de trabalho.

Parágrafo Segundo - A arbitragem a que será submetido o eventual litígio entre empregado e empregador deverá
ser de direito.

Parágrafo Terceiro - Os custos relativos à arbitragem serão suportados pelo empregador e pelo empregado em
partes iguais, salvo estipulação em contrário pelas partes.

DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA PRIMEIRA - PENALIDADE

O não cumprimento de qualquer das cláusulas desta Convenção Coletiva de Trabalho, sujeitará a empresa a pagar
ao empregado multa de 01 piso normativo, se a situação não for regularizada em até 30 (trinta) dias após o
empregador ser comunicado formalmente pelo Sindicato Profissional.

RENOVAÇÃO/RESCISÃO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA SEGUNDA - PRORROGAÇÃO, REVISÃO, DENÚNCIA OU REVOGAÇÃO

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15/04/25, 14:32 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial do estabelecido na presente Convenção
Coletiva de Trabalho, fundar-se-á nas normas estabelecidas no Artigo 615 da Consolidação das Leis do Trabalho.

OUTRAS DISPOSIÇÕES

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA TERCEIRA - POSTO DE ATENDIMENTO DO INSS

As empresas ficam obrigadas a dar ciência a todos os trabalhadores da categoria profissional, sobre o serviço
oferecido pela entidade sindical profissional, referente ao Posto de Atendimento do INSS, cujo posto de atendimento
está localizado na Rua Rangel Pestana nº 880, Centro, Jundiaí/SP, sendo que tais atendimentos deverão ser
agendados previamente pelo telefone (11) 2709-3328, ou por e-mail: [email protected]. Ao
Sindicato Profissional caberá a disponibilização de referido material de divulgação do serviço prestado.

O Posto de Atendimento do INSS trata-se de um acordo de cooperação técnica firmado entre o Sindicato
Profissional e a Previdência Social, com intuito de promover a celeridade, eficiência, economicidade, acessibilidade
e qualidade no atendimento aos trabalhadores que necessitem dos serviços prestados pelo INSS, na modalidade
atendimento à distância, tais como: aposentadoria por idade; aposentadoria por tempo de contribuição; pensão por
morte previdenciária; auxílio reclusão; amparo assistencial ao idoso; salário maternidade; certidão de tempo de
contribuição; cópia de processos; revisão de benefício; recurso à JRPS, disponibilizando, assim, atendimento
diferenciado, uma vez que, todo e qualquer benefício
requerido através deste sistema terá prioridade de tramitação perante ao INSS.

As empresas que estejam em dia com suas obrigações sindicais, poderão solicitar os serviços do Posto de
Atendimento do INSS para os seus trabalhadores, com atendimento no próprio local de trabalho, quando a demanda
for igual ou superior à 10 (dez) trabalhadores, desde que promova o agendamento antecipado pelo telefone (11)
2709-3328 ou por e-mail [email protected], de acordo com a disponibilidade da agenda do
Sindicato Profissional, sendo que para tal, a empresa solicitante deverá disponibilizar local apropriado para a
realização dos atendimentos, bem como a dispensa do trabalho sem ônus para o trabalhador assistido.

CAIO CARMONA CESAR PORTUGAL


VICE-PRESIDENTE
SIND EMP COMP VENDA LOC ADM IMOV RESID COMERC SAO PAULO

CAMILA DE PAULA ROCHA


PRESIDENTE
SINDICATO DOS EMPREGADOS E TRABALHADORES EM TURISMO E HOSPITALIDADE DE JUNDIAI E REGIAO

ANEXOS
ANEXO I - ATA AGE SEECTTHJR

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministerio do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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