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Ética No Mercado Imobiliario

O Código de Ética do corretor de imóveis estabelece diretrizes para a atuação profissional, enfatizando a importância da transparência e responsabilidade nas transações imobiliárias. Os artigos abordam a conduta esperada do corretor em relação a clientes e colegas, além das proibições e responsabilidades legais. A fiscalização e aplicação do código são de competência do CRECI, que deve garantir a ética no exercício da profissão.
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Ética No Mercado Imobiliario

O Código de Ética do corretor de imóveis estabelece diretrizes para a atuação profissional, enfatizando a importância da transparência e responsabilidade nas transações imobiliárias. Os artigos abordam a conduta esperada do corretor em relação a clientes e colegas, além das proibições e responsabilidades legais. A fiscalização e aplicação do código são de competência do CRECI, que deve garantir a ética no exercício da profissão.
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Código de ética do corretor de imóveis:

Saiba como funciona.

Assim como em outros nichos do mercado de trabalho, o setor de imóveis também apresenta
seu próprio Código de Ética para corretor de imóveis. O objetivo primário deste documento,
é estabelecer critérios de atuação para o dia a dia do profissional da área, assinalando
como agir em diversas situações. Alguns exemplos tratam da postura que o corretor deve
adotar em seus atos, seja com outros colegas do mercado, com a sua classe profissional
ou com os clientes, levando sempre em conta os valores éticos e morais. Por isso, se você
ainda não utiliza o Código de Ética em sua atuação, confira os dez artigos para realizar um
trabalho correto e responsável.

Artigo 1 – Qual o objetivo do Código de Ética?

O primeiro artigo do Código de Ética do corretor de imóveis fala a postura do


profissional do mercado imobiliário. O recado é claro: seu comportamento diz muito a
respeito da conduta profissional de todos os corretores. Por isso, é preciso pensar
bem na maneira como você está representando a sua classe. Algumas dicas para
transmitir confiança é:
• Não omitir informações de valores durante uma transação imobiliária (compra,
venda, aluguel, entre outros), como o valor do condomínio, do IPTU ou outro custo;
• Não esconder possíveis problemas com a estrutura do imóvel (canos quebrados,
paredes rachadas ou qualquer dano que o futuro morador venha enfrentar);
• Não deixar de falar sobre questões importantes da documentação, mesmo que
pareça óbvio.
Conduta de um bom corretor de imóveis

Artigo 2 – Além da defesa do interesse do que lhe é confiado, cabe aos deveres do
corretor de imóveis zelar pelo prestígio da sua classe social, além de buscar constante
conhecimento sobre as transações imobiliárias.

Artigo 3 – Neste tópico, é reforçado os deveres do corretor de imóveis em relação ao


exercício da profissão, aos colegas e à classe:
• Não cometer nenhum ato que possa comprometer sua dignidade como
profissional, considerando a profissão como um título de honra;
• Prestigiar as entidades de classe, auxiliando sempre que solicitado, pensando sempre
no sucesso das suas iniciativas em prol da profissão e do “todo”;
• Sempre manter contato com o seu respectivo Conselho regional;
• Zelar pela existência, fins e prestígios dos Conselhos Federal e regionais,
aceitando mandatos e encargos sugeridos;
• Ser leal à profissão, exercendo seu cargo com dignidade;
• Defender os direitos e os privilégios da profissão;
• Cumprir bom caráter mesmo fora do exercício da profissão;
• Não omitir infrações de quem deve ter ciência, auxiliando a fiscalização do
exercício profissional do Código de Ética;
• Não desrespeitar os colegas, nem mesmo quando estiver longe da presença deles;
• Relacionar-se com os colegas de maneira respeitosa e solidária.

Artigo 4 – Relação entre corretor e cliente


De acordo com o artigo 4 do Código de Conduta do corretor de imóveis, o
profissional do mercado imobiliário deve ter total conhecimento sobre o negócio que
está intermediando. Assim como não deve esconder do cliente, em circunstância
alguma, todos os detalhes da transação. Outras ressalvas são:
• Informar ao cliente sobre os riscos que possam comprometer a negociação;
• Recusar a participação de toda e qualquer negociação que envolva processos ilegais;
• Comunicar o cliente sempre que receber um valor ou documento destinado a ele;
• Se colocar à disposição do cliente, principalmente quando realmente for solicitado;
• Devolver ao cliente os papéis que não mais necessite;
• Oferecer o recibo de todas as quantias que o cliente lhe pague ou entregue a
qualquer título;
• Receber comissão apenas de uma das partes combinadas, salvo se, houver um outro
tipo de combinado entre todas as partes envolvidas.

Artigo 5 – Responsabilidade Civil e Penal do corretor
Atos profissionais danosos aos clientes devem ser respondidos civil e penalmente pelo
corretor de imóveis, seja por causas imperícia, ou seja, falta de capacidade para
exercer a função, negligência, imprudência ou qualquer infração ética.

Artigo 6 – O que é proibido ao corretor de imóveis?


Vinte resoluções formam as proibições de condutas para o corretor de
imóveis, entretanto os sete “destaques” são:
• Assumir trabalhos que não sejam de sua expertise, ou seja, atividades para os
quais não se esteja capacitado;
• Aceitar tarefas fraudulentas;
• Lucrar de maneira desonesta “às custas” do cliente;
• Tirar um cliente de um colega de profissão;
• Concordar e associar-se com profissionais que praticam atividades ilegais durante a
negociação imobiliária;
• Concorrer de forma desleal com outros corretores de imóveis;
• Abandonar uma transação imobiliária sem aviso ou justificativa ao cliente.
As outras resoluções de proibição são:
• Manter sociedade profissional fora das normas estabelecidas em lei e em resoluções;
• Colocar anúncios muito acima do valor médio de imóveis de perfil parecido
para lucrar deslealmente;
• Receber comissões que não estejam de acordo com a Tabela aprovada;
• Não atender notificações para esclarecimento à fiscalização ou intimações
para instrução de processos;
• Cobrar um preço maior do que o devido durante as negociações;
• Receber ou até mesmo solicitar do cliente qualquer tipo de favor em troca
de concessões ilícitas;
• Deixar de cumprir, dentro do prazo, determinação emitida pelo órgão ou autoridade
dos Conselhos;
• Aceitar encargo de transação que esteja direcionado a outro Corretor de Imóveis,
sem dar-lhe prévio conhecimento por escrito;
• Aceitar encargo de transação sem contratar com o corretor de imóveis com
que tenha de colaborar/substituir;
• Realizar anúncios enganosos;
• Reter negócios quando não se tem a probabilidade de realizá-lo;
• Utilizar sua profissão ou cargo para obter vantagens pessoais;
• Receber sinal em negociações que lhe forem confiadas caso não esteja
autorizado para isso.

Aplicação e fiscalização do Código de Ética do


corretor de imóveis
Do artigo 7 ao 10, a escrita é que confere ao CRECI fiscalizar, julgar e punir ações
antiéticas que foram comprovadas.

Artigo 7 – Compete ao CRECI, em cuja jurisdição se encontrar inscrito o Corretor de


Imóveis, a apuração das faltas que cometer contra este Código, e a aplicação das
penalidades previstas na legislação em vigor.

Artigo 8 – O corretor de imóveis que desatender os preceitos do artigo 3 (descrito


acima) comete grave transgressão ética.

Artigo 9 – As regras do código de ética cabem aos profissionais inscritos nos


Conselhos Regionais

Artigo 10 – As Diretorias dos Conselhos Federal e Regionais são responsáveis por


promover a ampla divulgação deste Código de Ética.
Em um mercado tão competitivo, ser um profissional ético faz toda a diferença na
hora de conquistar a confiança dos clientes e, consequentemente, ser indicado por eles
para outras pessoas interessadas em negociar. Por isso, esteja sempre ciente dos
códigos da sua profissão e execute-os em seu dia a dia.

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