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Sd. Do Impacto Subacromial - SIGAA

O documento aborda a síndrome do impacto do manguito rotador, destacando sua etiologia, mecanismos de lesão e classificação. Discute também aspectos anatômicos, tratamento conservador e cirúrgico, além de um plano de reabilitação dividido em fases. O sucesso na reabilitação depende de estratégias iniciais adequadas e da educação do paciente.

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Jasmine Vieira
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Sd. Do Impacto Subacromial - SIGAA

O documento aborda a síndrome do impacto do manguito rotador, destacando sua etiologia, mecanismos de lesão e classificação. Discute também aspectos anatômicos, tratamento conservador e cirúrgico, além de um plano de reabilitação dividido em fases. O sucesso na reabilitação depende de estratégias iniciais adequadas e da educação do paciente.

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22/03/2017

Síndrome do Impacto e Lesão Síndrome do Impacto


do Manguito Rotador Degeneração progressiva do tendão do supra-espinal
devido à diminuição do túnel do supra-espinal e
conseqüente compressão do tendão contra o acrômio
ântero-inferior e arco coracoacromial.

Desfiladeiro do SE Impacto Subacromial

Formados pelo espaço sob o arco


coracoacromial, juntamente com a superfície
ântero-inferior da articulação
acromioclavicular.

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Aspectos Anatômicos e Funcionais Aspectos Anatôm icos e Funcionais -


Irrigação do MR
M. Rotador + Cabeça
Longa do Bíceps
• Adução: Vasos do SE, parte superior do tendão
• Depressores da Cabeça do IE e da CLB estão livres e cheios de sangue.
umeral
• Estabilizadores da cabeça • Abdução: Área de Hipovascularidade (área
umeral evitando a sua crítica centrada no SE). Vulnerável para o
excursão exagerada em impacto.
relação à glenóide

Aspectos Anatômicos e Funcionais Aspectos Anatômicos e Funcionais

MR e CLB podem ser excessivamente


solicitados não só nas AVDs, mas principalmente
nos esportes (tênis, arremesso, natação, vôlei e
outros).

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Mecanismos de Lesão

• Movimentos repetitivos

• Movimentos traumáticos

• Sobrecarga muscular

Classificação

Acrômo tipo III, espessamento


Compressão 1ª lig. Coracoacromial (jovens),
osteófitos (idosos)

Resultado primário da
Compressão 2ª
IGU

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Classificação Classificação

Sobrecarga tênsil 1ª
Falência
Sobrecarga excessiva Macrotraumática

Resultado direto de um
Sobrecarga tênsil 2ª evento traumático
Intensificação da específico
sobrecarga excessiva

Etiopatogenia Morfologia do Desfiladeiro do SE


Aspectos Considerados: • O Contorno e o diâmetro vertical do
• Morfologia do desfiladeiro do SE. desfiladeiro do SE dependem do formato e
• Excesso de uso do membro superior. da inclinação do acrômio e do formato da
• Envelhecimento biológico. superfície ântero-inferior da articulação
acromioclavicular.
• Evolução das lesões do MR e CLB.

• Presença de osteófitos: Estreitam o


desfiladeiro do SE

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Formato e Inclinação do Acrômio


Formato e Inclinação do Acrômio

Excesso de Uso do Membro Superior Excesso de Uso do Membro Superior

Estiramento excessivo do MR, dos ligamentos e


• Lesões inflamatórias da cápsula articular aos esforços exagerados e
• Alterações por hipóxia prolongados.
• Sobrecarga muscular
• Falência dos Deformações plásticas irreversíveis e lesões
estabilizadores estruturais microtraumáticas (microrroturas).
dinâmicos do ombro.
• Desgaste dos
estabilizadores
estáticos

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Envelhecimento Biológico Evolução das lesões do MR

Evoluem silenciosamente, muitas vezes sem dor, • Originam-se dos


desgastando os tendões que ficam friáveis, sendo impactos repetidos

rompidos espontaneamente ou nos • Caráter progressivo


microtraumatismos do impacto. • 3 fases características

Estágio I Estágio II

• Edema e hemorragia do tendão do SE, comuns em • Tendinite e fibrose do tendão, indivíduos entre 30
jovens. e 40 anos.

• Alteração de sensibilidade à palpação, limitação


da ADM e perturbação da força muscular pela dor. • Quadro clínico semelhantes ao estágio I, porém
mais pronunciadas.
• Sinais clínicos específicos: Neer, Hawkins, Yokum
e Jobe. • Pior resposta ao tratamento conservador com
evolução mais arrastada.
• Pode ser reversível: afastar a causa + tratamento
conservador.

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Estágio III História Clínica


• Fadiga muscular
• Evolui para ruptura parcial ou total do tendão, em
indivíduos com mais de 40 anos. • Rigidez articular

• Fraqueza e sintomas de instabilidade


• A rotura se inicia no tendão do SE, a partir da
“área crítica”. • Dor tipicamente localizada na parte superior do
braço, na região da tuberosidade e ântero-
• Lesão progressiva, transformando-se em uma
lesão maciça. lateral ao acrômio.

Exame Físico Exames Complementares

• Exame extensivo do ombro


• ADM, FM, Flexibilidade Muscular, sensorial
• Art. AC e esternoclavicular
• RX

• Avaliação da coluna cervical • Artroressonância sem contraste


• Testes irritativos • Artroressonância com contraste
• Neer, Hawkins, Jobe, Yocum

• Testes de instabilidade
• Apreensão, Recolocação

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Tratamento REABILITAÇÃO
Tratamento conservador
o Disfunções do manguito
• Tendinites, rupturas parciais

Tratamento Cirúrgico
o Falha no tratamento conservador
• Laceração completa de um paciente ativo < 50 anos

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Objetivo Problema Racionalização


Educação do Paciente Desinformação do
paciente
Prevenção de lesão ou
recidivas
Bases da Reabilitação
Atenuar a inflamação Existência do quadro ↓ Edema, hemorragia
↓ da dor inflamatório • Identificação das causas da lesão
Facilitar a cicatrização Lesão do colágeno Leve stress auxilia a
dos tecidos moles orientação e o • Identificação das estruturas comprometidas
fortalecimento do colágeno
FM Fraqueza/disfunção ↑ Estabilização e o controle • Identificação do grau de comprometimento
muscular neuromuscular
Melhorar ADM Rigidez, sinovite, ↓ Tensão complexo
• Remoção das atividades que provocam dor
contratura capsuloligamentar e
unidade musculotendínea
Atenuação do processo inflamatório
Otimizar a Déficit no input Otimizar input ↑↓
propriocepção mecanorreceptor mecanorreceptores
Condições de se executar os exercícios
Resistência Fadiga ↓Efeitos da fadiga e
vulnerabilidade p/ lesão

Reabilitação Fase I – 1ª Semana


Objetivos
Diminuir o quadro sintomatológico
• FASE I 1ª semana
o
o Manter ou ganhar amplitude de movimento
o Evitar perdas de trofismo muscular
Manter condicionamento físico e força muscular geral
• FASE II 2ª e 3ª semana o

Conduta
• FASE III 4ª e 5ª semana • Aplicação de eletroanalgesia
• Exercícios pendulares em decúbito ventral (com ou sem carga
distal)
• FASE IV 6ª a 8ª semana • Treino passivo do ritmo escapuloumeral (mobilização passiva)
• Exercícios passivos e ativos-livres para manter ADM (com
toalha ou bastão)
• Exercícios isométricos para manguito rotador, bíceps e
estabilizadores de escápula.

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Fase I Fase II – 2ª e 3ª Semana


Objetivos
o Diminuir os sinais inflamatórios (caso necessário)
o Fortalecer os músculos estabilizadores GU e da escápula
o Iniciar treino sensóriomotor
o Manter condicionamento físico e força muscular geral
Conduta
• Aplicação de termoterapia (US e OC)
• Início dos exercícios resistidos para manguito rotador,
bíceps e Estabilizadores de escápula (com elásticos e
halteres)
• Início dos exercícios proprioceptivos (estáticos)
• Exercícios FM gerais para MM não acometidos.

Fase II Fase III – 4ª e 5ª Semana


Objetivos
o Evoluir FM GU e escápula
o Evoluir o treino sensóriomotor
o Fortalecer os músculos do ombro em padrões diagonais
o Iniciar treino pliométrico
Conduta
• Evolução dos exercícios resistidos para manguito rotador,
bíceps e estabilizadores de escápula (com elásticos e halteres)
• Exercícios resistidos para os movimentos em padrão de
diagonais (com elásticos)
• Evolução dos exercícios proprioceptivos (dinâmicos)
• Exercícios para treino do gesto esportivo (específico ao esporte)
• Início dos exercícios pliométricos

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Fase III Fase III

Fase IV – 6ª a 8ª Semana Considerações Finais


Objetivos
o continuar o fortalecimento muscular
o Evoluir o treino sensóriomotor • O sucesso na reabilitação depende
o Evoluir o treino específico do esporte (gesto esportivo)
o Evolução dos exercícios em diagonais primariamente das estratégias inicias da
o Evolução do treino pliométrico
o Manter condicionamento físico e força muscular geral reabilitação.
o Retorno ao esporte
Conduta • Os meios físicos devem facilitar e não retardar o
• Enfatizar exercícios resistidos para MR, bíceps e estabilizadores
de escápula (com elásticos e halteres) processo de cicatrização!
• Enfatizar exercícios proprioceptivos
• Evolução do treino específico do esporte • Educação do paciente.
• Evolução dos movimentos em diagonais com resistência elástica
• Enfatizar o treino pliométrico
• Retorno ao esporte competitivo (a partir da 8ª semana)

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Exercícios vs Patologia
Erros Primários

• Não integrar músculos escapulares com os


exercícios que envolvem a articulação glenoumeral.
• Posições provocativas

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