Houve um tempo em que o mundo estava mergulhado na sombra,
um período de trevas que ecoou com a risada sinistra do necromante.
Seu nome era Arvandus, e ele não era apenas um feiticeiro das artes
ocultas, mas um mestre das artes sombrias da necromancia. Seus
poderes eram tão vastos quanto seu desejo de conquista, e as terras
outrora vibrantes agora se curvavam à sua vontade e desespero
reinava.
A ascensão de Arvandus não foi rápida, mas sim gradual como uma
epidemia mortal. Ele começou com a ressurreição de criaturas
sombrias que se espalharam pela terra de Dreamland como uma
praga. Cadáveres erguiam-se de suas tumbas, suas almas
aprisionadas em corpos sem vida, e as florestas ecoavam com os
gemidos das criaturas enfeitiçadas. As cidades outrora florescentes
tornaram-se ruínas silenciosas, à medida que as trevas avançavam
implacavelmente.
Os vivos aprenderam a temer o nome de Arvandus. Com sua capa
negra e olhos cintilantes com magia negra como houvesse pedras
preciosas como se brilhasse uma luz escura, ele caminhava pelas
ruas como um espectro, enchendo corações com medo e desespero.
As lendas se espalhavam de sua torre sombria no coração da terra
devastada, onde ele controlava sua legião de mortos-vivos. Era um
reinado de terror, onde a esperança parecia desaparecer tão
rapidamente quanto o sol mergulhava no horizonte.
No entanto, mesmo nas sombras mais densas, um fio de esperança
sempre nasce. Uma pequena resistência começou a se formar,
liderada por um grupo de heróis improváveis que se recusaram a se
curvar diante do necromante. Eles eram a centelha de luz que havia
sobrevivido ao vendaval de trevas. Entre eles estava Lira, uma jovem
corajosa que tinha uma conexão misteriosa com os espíritos da
natureza e seus olhos brilhavam com a determinação de restaurar a
ordem e a vida no mundo dilacerado, Lastan um jovem que por onde
passava alegrava os corações dos viventes de uma maneira a encher
de vigor seus espíritos, um pequeno homem chamado Aream cujo
dava amor e carinho aos que o conhecia, mas em guerra fazia até os
espíritos tremerem, por fim um quarto integrantes que foi dado o
título de O Traidor, as histórias sobre ele são diversas, uns dizem que
ele se voltou contra os companheiros, outros dizem que ele vendeu
sua alma em troca de poder....
A batalha que se seguiu foi épica, uma luta entre a escuridão
avassaladora e a luz teimosa da resistência. Magias colidiram,
espadas se cruzaram e corações foram testados. Lira e seus
companheiros enfrentaram horrores indescritíveis, mas a força de sua
união e o poder da esperança finalmente prevaleceram.
No auge da batalha final, Lira confrontou Arvandus. Seus olhos se
encontraram em um desafio silencioso, uma batalha de vontades que
transcendia o mundo físico. A coragem de Lira e sua ligação com a
natureza eram sua arma secreta contra as trevas, e ela desencadeou
uma magia pura e poderosa que reverberou pelo mundo.
Os céus clarearam, as árvores voltaram a brotar e o mundo voltou à
vida. Arvandus foi derrotado, suas sombras dissipadas pela força da
determinação e da união. O mundo se ergueu das cinzas, mais forte e
mais resiliente do que nunca, lembrando a todos que, mesmo na mais
profunda escuridão, a luz da esperança nunca se apaga
completamente.
E assim, a história de um mundo dominado por um bruxo necromante
transformou-se em um conto de superação, coragem e redenção. O
passado sombrio tornou-se uma lembrança do poder da humanidade
de enfrentar a adversidade e emergir triunfante, pronta para escrever
novos capítulos de luz e esperança.
Hoje em dia ninguém se atreve a entrar nas florestas da terra
devastada onde seu castelo era edificado, dizem que mesmo depois
da derrota de Arvandus o seu poder maligno ainda a habita, mortos-
vivos ainda andam sobre a terra esperando seu retorno.
Mas o que podemos dizer sobre isso? São somente as coisas que
nossos heróis nos contaram e deixaram de Herança antes de
sumirem......